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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI CURSO GRADUAÇÃO EM MEDICINA ISABELLA MARIA CAVALCANTE SOUZA ATIVIDADE DE TIC’S IV: Semana 11 TERESINA 2021 ISABELLA MARIA CAVALCANTE SOUZA ATIVIDADE DE TIC’S IV: Semana 11 Trabalho apresentado à disciplina de Tecnologia de Informação e Comunicação, como requisito parcial para obtenção de nota para Sistema Orgânico Integrado. Orientadora: Profa. Me. Juliana Macêdo Magalhães TERESINA 2021 Em relação à composição, quais os tipos de cálculos urinários? O que podemos fazer para evitar a formação de cálculos urinários? Segundo Porth e Matfin (2010), os cálculos ou a litíase renal são as causas mais comuns de obstrução das vias urinárias. Essa afecção caracteriza-se por agregados policristalinos formados de materiais excretados pelos rins, ou seja, as escórias que deviam compor a urina líquida sedimentam e formam os cálculos. Nesse sentido, conforme os mesmos autores, existem quatro tipos básicos de litíase renal, são eles: cálculos de cálcio (oxalato ou fosfato de cálcio), cálculos de fosfato de amônio e magnésio, cálculos de ácido úrico e cálculos de cistina. O primeiro tipo é o mais comum e decorre de hipercalcemia e hipercalciúria. O segundo tipo é conhecido como cálculos de estruvita, formando-se na urina alcalina ou na presença de bactérias que produzem urease. Somado a isso, o terceiro tipo de cálculo forma-se nos pacientes com excesso de ácido úrico, na doença gota, no qual há hiperuricosúria. Esses casos não aparecem nas radiografias e correspondem à 7% das ocorrências. Os cálculos de cistina indicam a menor porcentagem, sendo mais comum na infância e representam um distúrbio genético na absorção desse aminoácido (PORTH E MATFIN, 2010). Diante do supracitado, dependendo do tipo e do tamanho do cálculo, é necessário sua remoção cirúrgica, portanto, prevenir a formação dos sedimentados é crucial. Isso inclui: ingerir muito líquido, identificar e tratar infecções do trato urinário, esvaziar a bexiga sempre que sentir vontade, reduzir a ingesta de alimentos ricos em oxalato (espinafre, acelga, cacau), tratar distúrbios endócrinos (hiperparatireoidismo) e alcalinizar a urina quando muito ácida (PORTH E MATFIN, 2010). Portanto, cuidar dos rins e de todo trato urinário mostra-se a melhor escolha para evitar distúrbios e sofrimentos futuros. Esse sistema vital apresenta, geralmente, manifestações silenciosas quando acometido, sendo a prevenção o ideal para uma vida duradoura. REFERÊNCIA PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 8ª ed. Guanabara Koogan, 2010.
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