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3ª SEMANA INTEGRADORA 2º TERMO – 2º BIMESTRE – 2021/2 MADALENA LACUNAS: ➔ (SAUDE COLETIVA) ➔ (PAPP) ➔ (PPM) ➔ (FISIOLOGIA) ➔ (PSICOLOGIA MÉDICA) ➔ (MBE) ➔ (HIST/EMB) ➔ (ANATOMIA) HIPOTESE: O hipertireoidismo e o diabetes podem ser agravantes físicos e psicológicos durante a gestação. Por isso a importância de uma boa relação médico-paciente, para que ocorra o diagnostico precoce e devido tratamento. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: 1. Definir a política de vigilância em saúde de acordo com sua resolução. RESOLUÇÃO Nº 588, DE 12 DE JULHO DE 2018. A vigilância em saúde é caracterizada como um conjunto articulado de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios sob a ótica da integralidade do cuidado, o que inclui tanto a abordagem individual quanto a coletiva dos problemas de saúde. As ações específicas de vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, vigilância ambiental e vigilância em saúde do trabalhador fazem parte da vigilância em saúde, ao lado das ações de caráter individual organizadas sob a forma de consultas e procedimentos. Portanto, a vigilância em saúde busca contemplar os princípios da integralidade e da atenção, combinando diversas tecnologias para intervir sobre a realidade da saúde. A Vigilância em Saúde constitui um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública para a proteção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde. RENASES – Ações e serviços da vigilância em saúde: Ações voltadas para a saúde coletiva, com intervenções individuais ou em grupo, prestadas por serviços de vigilância sanitária, epidemiológica, saúde ambiental e do trabalhador, e por serviços da atenção primária, de urgência e emergência, da atenção psicossocial e da atenção ambulatorial especializada e hospitalar. De acordo com o artigo 2°, parágrafo 1 da resolução, entende-se por vigilância em Saúde o processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção e atuação em condicionante e determinantes de saúde, para a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças. Em outras palavras significa dizer que é um processo responsável por ações de vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis. A política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS) foi instituída por meio da resolução n. 588/2018, corresponde a um documento norteador do planejamento das ações em saúde nas esferas de gestão do SUS, caracterizado pela definição das responsabilidades, princípios, diretrizes e estratégias de tal vigilância. A efetivação de tal política depende do seu fortalecimento em outras instâncias do sistema de saúde, enquanto sua gestão é de responsabilidade exclusiva do poder público. De acordo com o artigo 2°, parágrafo 2, a PNVS abrange todos os serviços de saúde públicos e privados, além de estabelecimentos relacionados à produção e circulação de bens de consumo, e tecnologias que se relacionem com a saúde, direta ou indiretamente. Art. 3°A PNVS compreende a articulação dos saberes, processos e práticas relacionados à vigilância epidemiológica, vigilância em saúde ambiental, vigilância em saúde do trabalhador e vigilância sanitária e alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no âmbito do SUS, considerando a transversalidade das ações de vigilância em saúde sobre a determinação do processo saúde-doença. O Art. 6° apresenta como definições para o efeito da política: X – Vigilância em saúde ambiental: conjunto de ações e serviços que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção à saúde, prevenção e monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde. XI – Vigilância em saúde do trabalhador e da trabalhadora: conjunto de ações que visam promoção da saúde, prevenção da morbimortalidade e redução de riscos e vulnerabilidades na população trabalhadora, por meio da integração de ações que intervenham nas doenças e agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimento, de processos produtivos e de trabalho. XII – Vigilância epidemiológica: conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças, transmissíveis e não-transmissíveis, e agravos à saúde. XIII – Vigilância sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços do interesse da saúde. Abrange a prestação de serviços e o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo e descarte. XV – Risco: Compreende a probabilidade de ocorrência de evento adverso ou inesperado, que cause doença, danos à saúde ou morte em um ou mais membros da população, em determinado lugar, num dado período. E o Art. 16 assegura que o financiamento das ações de VS, são de forma tripartite, e que devem ser crescentes e suficientes para garantir que não faltem recursos necessários para desempenhar tal papel Fontes: Vigilância em Saúde, Secretaria da Saúde, Acesso em: 05/10 Disponível em: https://www.to.gov.br/saude/vigilancia-em- saude/z8ndx7rniwq As ações de vigilância em saúde no território, Ministério da Saúde, Planejamento no âmbito do SUS, 5 de novembro de 2014 – Acesso em: 05/10 – Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/ 2014/novembro/14/acoes.pdf 2. Definir puerpério. Puerpério é o período após o parto até que o organismo da mulher volte às condições normais (pré-gestação). Assim, ele se inicia com a saída da placenta e termina com a primeira ovulação, que será seguida de menstruação. O puerpério é popularmente conhecido como a quarentena ou resguardo, que são os 45 dias após o nascimento do bebê. Além da queda da produção hormonal, o corpo passa por diversas transformações, sendo a principal a retomada dos órgãos internos ao mesmo estágio antes da gravidez. O funcionamento do corpo humano é tão perfeito que, nas primeiras 24 horas, que a involução começa a ocorrer e neste momento a mulher não ovula, pois, seu organismo fica com todos os esforços voltados à produção de leite e da retração uterina. A amamentação torna-se grande aliada da mulher, pois além de garantir a saúde do bebê, colabora no auxílio do retorno da forma física. A sucção do bebê para obter o leite materno faz com que a ocitocina seja liberada de forma mais fácil pelo organismo, sendo que esse hormônio colabora para a retomada da forma anterior a gestação. Ou seja, a mulher emagrece durante a amamentação. O fator hormonal, composto pela queda da produção do estrogênio e da progesterona, se mostra muito presente no período do puerpério, tanto que o desenvolvimento da depressão pós- parto quanto o baby blues é comum nesse período. No primeiro caso é indicado o acompanhamento médico para que a doença não se desenvolva a um quadro mais grave de depressão, já o baby blues temduração média de duas semanas e é caracterizado por uma tristeza sem motivação quando a mãe se depara com algumas dificuldades no primeiro mês de vida do bebê. Essas são algumas situações vividas por uma puérpera. Ao longo desse conteúdo serão informadas demais fatores que fazem parte da https://www.to.gov.br/saude/vigilancia-em-saude/z8ndx7rniwq https://www.to.gov.br/saude/vigilancia-em-saude/z8ndx7rniwq https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/14/acoes.pdf https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/14/acoes.pdf vida dessa mulher nos 45 dias após o nascimento de seu bebê. No que é denominado puerpério imediato — até o 10º dia após o nascimento do bebê — o lóquio assemelha-se a menstruação, com presença de sangue bem vivo e fluxo similar ao da menstruação. No puerpério tardio (do 11º até o 25º) esse fluxo diminui de forma significativa, tornando essa eliminação de secreção mais rosada, até que ela cesse por completo. É importante que essa mamãe se atente a algumas situações durante o lóquio, sendo elas: • Hemorragia; • Odor forte; • Febre; • Dores abdominais permanentes. Tais situações podem indicar um processo infeccioso, sendo que essa mulher deve ir a todas as consultas médicas solicitadas pelo ginecologista obstetra. Amamentação A amamentação, além de ser a maior forma de conexão entre a mãe e o bebê, é importante fase do puerpério, sendo que o leite começa a nascer entre 24 a 72 horas após o parto. A mulher sente a chegada desse leite, uma vez que as mamas incham de forma significativa, apresentam aumento da temperatura e um leve dolorido. Emocional Os fatores emocionais são os que mais tornam o puerpério uma fase bem complexa da vida dessa mulher. Explosões de sentimentos são comuns: euforia pelo nascimento, preocupação com os cuidados com o bebê, a vida a dois — ou melhor a três — e o medo de errar fazem parte de 100% das mulheres, mesmo para aquelas que não são mais “marinheiras de primeira viagem”. Fonte: Burkman RT. Puerperium and breast-feeding. Curr Opin Obstet Gynecol. 1993 Oct;5(5):683-7. PMID: 8241447 – Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8241447/ 3. Explicar a linha de cuidado médico oferecida pelo SUS as gestantes e puérperas. A atenção obstétrica e neonatal deve ter como características essenciais a qualidade e a humanização. É dever dos serviços e profissionais de saúde acolher com dignidade a mulher e o recém-nascido, enfocando-os como sujeitos de direitos. Considerar o outro como sujeito e não como objeto passivo da nossa atenção é a base que sustenta o processo de humanização. Entende-se por humanização: a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde – usuários(as), trabalhadores(as) e gestores(as); fomento da autonomia e protagonismo desses sujeitos; a co- responsabilidade entre eles; o estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão; identificação das necessidades sociais de saúde; mudança nos modelos de atenção e gestão; compromisso com a ambiência, melhoria das condições de trabalho e de atendimento. A atenção com qualidade e humanizada depende da provisão dos recursos necessários, da organização de rotinas com procedimentos comprovadamente benéficos, evitando-se intervenções desnecessárias, e do estabelecimento de relações baseadas em princípios éticos, garantindo-se privacidade e autonomia e compartilhando-se com a mulher e sua família as decisões sobre as condutas a serem adotadas. Estados e municípios necessitam dispor de uma rede de serviços organizada para a atenção obstétrica e neonatal, com mecanismos estabelecidos de referência e contrareferência, considerando os seguintes critérios: • Vinculação de unidades que prestam atenção pré-natal às maternidades/ hospitais, conforme definição do gestor local; • Garantia dos recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré- natal, assistência ao parto e ao recém-nascido e atenção puerperal, com estabelecimento de critérios mínimos para o funcionamento das maternidades e unidades de saúde; • Captação precoce de gestantes na comunidade; • Garantia de atendimento a todas as gestantes que procurem os serviços de saúde; • Garantia da realização dos exames complementares necessários; • Garantia de atendimento a todas as parturientes e recém-nascidos que procurem os serviços de saúde e garantia de internamento, sempre que necessário; • Garantia de acompanhante durante o trabalho de parto, no parto e no pós-parto; • Incentivo ao parto normal e à redução da cesárea desnecessária; • Vinculação à Central de Regulação Obstétrica e Neonatal, de modo a garantir a internação da parturiente e do recém-nascido nos casos de demanda excedente; https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8241447/ • Transferência da gestante e/ou do neonato em transporte adequado, mediante vaga assegurada em outra unidade, quando necessário (SAMU); • Garantia de atendimento das intercorrências obstétricas e neonatais; • Atenção à mulher no puerpério e ao recém- nascido. Fonte: Manual Técnico – Pré-Natal e Puerpério – Atenção qualificada e humanizada – Ministério Da Saúde – Brasília DF 2006 – Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manu al_pre_natal_puerperio_3ed.pdf Acesso em: 05/10 4. Apontar o protocolo para vasectomia pelo SUS. Se você pretende realizar a Vasectomia pelo SUS, a primeira coisa a se fazer é ira até a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de você. Lá você terá que passar por um planejamento familiar e assim agendar uma consulta para que essa cirurgia seja feita em caso de desejo do indivíduo, que pode variar de pessoa para pessoa, o que é normal. Com isso, é possível realizar a primeira avalição, entender melhor como o processo funciona diretamente com os profissionais da área. É interessante entender que a vasectomia não é complicada e dificilmente traz riscos à saúde, sendo melhor do que muito do método anticoncepcional existentes, sem necessidade de tomar nada diário, semanal ou mensal. Em seguida, você será encaminhado a um especialista para que sejam realizados os exames pré-operatórios, com as devidas instruções para a cirurgia. Porém, não é qualquer um que pode realizar o procedimento de Vasectomia pelo SUS. É preciso atender a alguns requisitos. Fique de olho no que é necessário na cirurgia, qual homem é barrado, se você é apto e tudo que você precisa saber. Esse pré exame é necessário para que as pessoas possam ter plena certeza de que não terão demais problemas após realizar a cirurgia, por isso, é preciso que seja feito tudo dentro do esperado e conforme o planejado pelos médicos. Para fazer a Vasectomia pelo SUS, é preciso que o paciente tenha, ao menos 25 anos de idade, ou 2 filhos vivos. Além disso, caso seja casado, o paciente ainda precisa de uma autorização prévia de sua esposa, haja vista que, pelas regras do Sistema Único de Saúde, não é possível solicitar o procedimento de reversão, ou seja, não são reversíveis, pelo SUS a cirurgia é definitiva. Com isso, o órgão estabelece que o paciente deve aguardar um período de 60 dias entre a solicitação do procedimento e sua realização de fato. Tudo isso para que pense bem sobre o processo e não tenha a chance de se arrepender posteriormente. Para realizar a Vasectomia pelo SUS, você deve procurar pelo médico urologista, o qual irá orientar o paciente para que todo o processo administrativo seja feito. Em seguida, na Unidade Básica de Saúde (UBS), será feito um levantamento geral de sua saúde, para saber se a cirurgia poderá ser realizada e se oferece cirurgia em específico. Além disso, será necessário o participar da palestra de PlanejamentoReprodutivo, onde serão debatidos alguns métodos contraceptivos, com foco na Vasectomia. Com isso, através de toda orientação repassada pelos médicos e atendentes, você será direcionado ao Ambulatório de Pequenas Cirurgias indicado, onde deve apresentar os seguintes documentos: • ATA preenchidas e com assinatura reconhecida em Cartório (03 vias); • Cartão do SUS; • Cartão de consulta com número da SES- DF; • Cópia da Certidão de nascimento dos filhos, caso houver; • Cópia do CPF; • Cópia do comprovante de residência (CEP). Os protocolos da Vasectomia pelo SUS Após procurar pela Unidade Básica de Saúde (UBS) , o paciente deve passar por algumas etapas – protocolo a ser seguido antes da realização da cirurgia. Sendo assim, se você deseja realizar a Vasectomia pelo SUS, é preciso entender como cada etapa funciona. Confia: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf http://pac.gov.br/infraestrutura-social-e-urbana/ubs-unidade-basica-de-saude http://pac.gov.br/infraestrutura-social-e-urbana/ubs-unidade-basica-de-saude 1°- Reflexão Em geral, nenhuma cirurgia de esterilização é realizada de imediato. O paciente deve passar por um período de reflexão – 60 dias entre a solicitação e a cirurgia. Isto é, após realizar a Vasectomia pelo SUS, não é possível solicitar o procedimento de reversão pela Rede Pública de Saúde. Logo, é necessário ter certeza a respeito da realização. 2°- Documentação Como apontado acima, o paciente deve reunir alguns documentos e apresentá-los junto aos responsáveis pelo acompanhamento. Além dos documentos pessoais, é preciso apresenta os exames pré-operatórios, como: • Exames de sangue, • Exame de coração e • Check-up geral. 3°- Reuniões do SUS Uma das etapas mais importantes para a realização da Vasectomia pelo SUS são as reuniões. Lá você receberá as demais orientações e vai entender melhor como funciona todo o procedimento cirúrgico. Com isso, o paciente é orientado sobre todos os cuidados que deve tomar após a cirurgia, inclusive quanto as relações sexuais, que deve ser feita com uso de preservativo por um determinado período. Fonte: Cartão SUS 2021 – Vasectomia pelo SUS em 2020 – como fazer, requisitos e como funciona – Disponível em: https://www.cartaosus2020.com/vasectomia-de- graca-pelo-sus-como-fazer/ 5. Conceituar Diabetes e definir seus tipos. Conceito: O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza- se por hiperglicemia com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas. As complicações crônicas (cardiovasculares, neurológicas, renais, oftalmológicas e o pé diabético) ocorrem principalmente nos casos não controlados e de longa duração. Classificação etiológica do Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) Resulta da destruição das células beta pancreáticas e tem tendência à cetose. Está associado com tipos específicos de HLA (DR3 e DR4). Ocorre em 5 a 10% dos diabéticos e predominantemente em crianças e jovens, mas também pode ser observado menos frequentemente em adultos (início tardio do tipo 1 em adultos). Pacientes com este tipo necessitam tratamento com insulina exógena diariamente, a partir do diagnóstico. Inclui casos decorrentes de doença autoimune (imunomediado) e aqueles nos quais a causa da destruição de célula beta não é conhecida (idiopático). Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) Representa 90-95% dos casos de DM e caracteriza-se principalmente por defeitos na ação insulínica (resistência insulínica), defeitos na secreção pancreática de insulina (deficiência insulínica relativa) e defeitos na regulação da produção hepática de glicose (resistência insulínica no fígado). Na sua história natural, apresenta-se desde resistência insulínica predominante associada a uma relativa deficiência insulínica até a um defeito secretório predominante associado a uma resistência insulínica. Ocorre em qualquer idade, mais frequentemente no adulto após os 40 anos, causada por uma interação de fatores genéticos e ambientais (sedentarismo, obesidade, envelhecimento). Atualmente, tem-se observado uma diminuição na idade de início, não sendo raros os casos de adolescentes com diabetes tipo 2, frequentemente com excesso de peso, com manifestações de resistência insulínica (Acantose nigricans e ovários policísticos, por exemplo) e história familiar de diabetes. É de início insidioso, podendo permanecer assintomático por longos períodos. Na maioria dos casos os pacientes são obesos e a história familiar positiva é frequente. Resistente a cetose, podendo necessitar de insulina para controle da hiperglicemia ao longo do tratamento. Diabetes Gestacional É a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. Abrange os casos de diabetes mellitus e tolerância à glicose diminuída detectados na gravidez. Entretanto, aquelas pacientes de alto risco para DM e que na primeira consulta de pré-natal, no 1º trimestre de gestação, preenchem os critérios diagnósticos de diabetes fora da gestação, serão classificadas como DM2 prévio a gestação ou também chamado de Diabetes Mellitus Franco diagnosticado na gestação. Outros tipos específicos • Defeitos genéticos da função da célula beta • Defeitos genéticos da ação da insulina • Doenças do https://www.cartaosus2020.com/vasectomia-de-graca-pelo-sus-como-fazer/ https://www.cartaosus2020.com/vasectomia-de-graca-pelo-sus-como-fazer/ pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, etc.) • Endocrinopatias • Induzido por medicações ou agentes químicos • Infecções • Formas incomuns de diabetes autoimune • Outras síndromes genéticas associadas com diabetes. Fonte: Diabetes mellitus: conceito, etiologia e classificação – Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde – Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/diabetes/ Acesso em: 05/10. 6. Conceituar hipertireoidismo. Citar os sintomas, achados no exame físico, exames e tratamentos. O hipertireoidismo é um problema na tireoide (glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins), que se caracteriza pela produção excessiva dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Causas: O desencadeamento do hipertireoidismo pode ocorrer devido ao excesso de iodo presente em alguns medicamentos, ao surgimento de nódulos na glândula, ao funcionamento mais acelerado da tireoide ou à ingestão dos hormônios da tireoide. A causa mais comum de hipertireoidismo é a Doença de Graves, que ocorre quando o sistema imunológico começa a produzir anticorpos que atacam a própria glândula tireoide. Diagnóstico: O diagnóstico de hipertireoidismo é feito através de exames de sangue, com a dosagem dos hormônios tireoidianos (T3 e T4, que ficam aumentados) e do hormônio que regula a tireoide, o TSH. Conhecendo os principais exames: – Dosagem do TSH: É o principal exame para o diagnóstico do hipotireoidismo e hipertireoidismo. Os valores normais de referência diferem de acordo com a faixa etária e presença ou não de gestação. Recomenda-se a dosagem em pacientes com suspeita ou risco para hipo ou hipertireoidismo além de se recomendar o rastreio a cada cinco anos a partir dos 35 anos. Não necessariamente um TSH alterado reflete a presença de doença tiroeidiana. Em algumas situações ele se eleva temporariamente, retornando para os seus valores normais em determinado período. Assim, é necessário realizar nova coleta em um intervalo de três a seis meses, acompanhado de dosagem T4 livre.– T4 livre: Assim como o TSH, o T4 livre auxilia no diagnóstico do hiper e hipotireoidismo. Caso haja discordância nos resultados de T4 livre uma investigação pelo especialista é recomendada. – Dosagem do T3 total e/ou livre: Em conjunto com a interpretação do T4 livre, é um importante exame que ajuda no diagnóstico e seguimento do tratamento do HIPERTIREOIDISMO. Não é adequado para detectar o HIPOTIREOIDISMO. – Anticorpos Antiperoxidase (Anti TPO), Anticorpos Antitireoglobulina (Anti-Tg), Anticorpos Anti-receptores de TSH (TRAb): Detectam doenças tireoidianas auto-imunes (DTA) como Doença de Graves e Tireoide de Hashimoto. Essas doenças são as causa mais comuns de hipo e hipertireoidismo. – Ultrassonografia, Punção Aspirativa por Agulha Fina e Biópsia: Auxílio na identificação da natureza do nódulo de tireoidie – benigno ou maligno. A ultrassonografia também é útil também para indicar a necessidade e orientar a punção aspirativa por agulha fina, método padrão ouro para esclarecimento da natureza dos nódulos suspeitos. – Triagem Neonatal (Teste do Pezinho): Deve ser realizada no recém-nascido entre o 3° e 6° dia de vida. O teste consiste na dosagem do TSH e/ou T4 total (T4T) em amostra de sangue seco em papel de filtro retiradas do calcanhar do bebê. É recomendado um segundo teste confirmatório, que deve ocorrer entre a primeira e segunda semana de vida. Sintomas: – um dos sintomas mais frequentes da Doença de Graves ocorre nos olhos. Podem ocorrer dor na movimentação, fotofobia (incômodo com a luz), olhos vermelhos e saltados; – nervosismo, ansiedade e irritação, assim como mãos trêmulaas e suor nas mãos; – podem ocorrer de perda de apetite, intolerância a temperaturas quentes, intestino solto, fraqueza nos músculos, queda de cabelo, perda de cálcio nos ossos; – aumento do volume da tireoide; bócio; – insônia; – perda de peso resultante da queima de músculos e proteínas. Tratamento: O tratamento deve ser introduzido assim que o problema for diagnosticado e depende da avaliação das causas da doença em cada paciente, https://bvsms.saude.gov.br/diabetes/ com acompanhamento de um endocrinologista e dosagem hormonal verificada periodicamente. Inspeção: Normalmente a tireoide não é visível, exceto em pacientes muito emagrecidos. O paciente deverá estar sentado e a glândula é mais facilmente visualizada quando se estende a cabeça do paciente para trás e com a deglutição. Como a glândula é fixa à fáscia pré-traqueal, ela se desloca para cima com a deglutição do paciente. Assim, muitos bócios difusos ou nodulares são facilmente documentados durante a deglutição. Nos aumentos difusos da glândula, as duas faces laterais e a anterior do pescoço ficam uniformemente abauladas. É importante frisar que adiposidade cervical algumas vezes é confundida com bócio, devendo-se notar, porém, que ela não se desloca à deglutição. Nos crescimentos nodulares da glândula (bócios nodulares) ocorrem abaulamentos locais, surgindo assimetrias no pescoço. Deve-se observar, também, desvios da traqueia, uma vez que o desvio lateral poderá sugerir lobo tireoidiano aumentado, bócio subesternal ou outra anormalidade torácica. Palpação: O pescoço do paciente deverá ficar com a cabeça discretamente fletida para frente, uma vez que a palpação é mais difícil quando os músculos esternocleidomastoideos ficam estendidos. A glândula tireoide é palpável na maioria dos indivíduos normais, apresentando lobos com cerca de 3 a 5 cm no sentido vertical e o istmo com diâmetro aproximado de 0,5 cm. O 1º passo na palpação é localizar a glândula. Para localizá-la deveremos verificar a posição das cartilagens tireóidea e cricóide, uma vez que o istmo da glândula tireoide se situa imediatamente abaixo da cartilagem cricóide. Para a palpação da tireoide, usam-se 3 manobras: Abordagem Posterior: • Paciente sentado e o examinador de pé atrás dele. As mãos e os dedos rodeiam o pescoço, com os polegares fixos na nuca e as pontas dos indicadores e médios quase a se tocarem na linha mediana. O lobo direito é palpado pelos dedos da mão esquerda, enquanto os dedos da outra mão afastam o esternocleidomastóideo. Para o lobo esquerdo, as coisas se invertem Abordagem anterior: • Paciente sentado ou de pé e o examinador sentado ou de pé, postado à sua frente. São os polegares que palpam a glândula, enquanto os outros dedos apoiam-se nas regiões supraclaviculares. • Paciente e examinador nas mesmas posições da abordagem anterior, fazendo-se a palpação com uma das mãos, que percorre toda a área correspondente à tireoide. A flexão do pescoço, ou a rotação discreta do pescoço para um lado ou para o outro, provoca relaxamento do músculo esternocleidomastóideo, facilitando a palpação da tireoide. Por meio da palpação, determinam-se o volume ou as dimensões da glândula, seus limites, a consistência e as características da sua superfície (temperatura da pele, presença de frêmito e sopro). Além disso, é importante dar atenção especial à hipersensibilidade, à consistência e à presença de nódulos. Em pessoas normais a tireoide pode ser palpável ou impalpável. Quando palpável, é lisa, elástica (consistência de tecido muscular), móvel, indolor, sendo a temperatura da pele normal e ausência de frêmito. Ausculta: da glândula tireoide deverá ser realizada em todos os pacientes com tireotoxicose, pois o aumento do fluxo sanguíneo poderá determinar a ocorrência de sopros sobre a glândula, algumas vezes acompanhados de frêmito. Paciente respira e prende a respiração, ausculta-se o primeiro lobo e pede-se para que volte a respirar, em seguida o paciente prende novamente e ausculta-se o segundo lobo. Nódulos Tireoidanos: Formações nodulares podem ser visíveis e/ou palpáveis na tireoide. Não se trata de uma “doença clínica”, mas uma manifestação clínica de várias afecções tireoidianas. Os nódulos podem ser únicos ou múltiplos, benignos ou malignos e ocorrem em 4 a 5% da população. Quando se utiliza o exame ultrassonográfico, a prevalência atinge 20%. Procura-se também detectar frêmito. À ausculta, investiga-se se há sopros sobre a tireoide. A tireoide normal é palpável em muitos indivíduos normais, e o lobo direito, com frequência, é um pouco maior do que o esquerdo. É importante anotar a presença de gânglios satélites. O aumento da tireoide denomina-se bócio. Bócios: Os bócios podem ser simétricos, assimétricos ou nodulares (uni ou multinodulares). Uma boa estimativa do tamanho poderá ser obtida medindo-se diretamente o tamanho dos lobos utilizando-se uma fita crepe, assinalando previamente o polo superior e o inferior do mesmo, como foi mencionado na medição dos nódulos. Em pacientes com grandes bócios, a medida de circunferência do pescoço, no ponto mais proeminente, facilita a avaliação do crescimento destes bócios. Sinal de Pemberton O bócio multinodular pode causar obstrução da traqueia e quando retroesternal também a obstrução da veia cava superior. O sinal de Pemberton (Figura 5) aparece quando se eleva o braço do paciente acima da cabeça. Esta manobra faz com que o paciente fique dispneico, com distensão das veias do pescoço, pletora facial ou com estridor. Fontes: Hipertireoidismo – Ministério da Saúde – Biblioteca Virtual em Saúde – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Janeiro de 2016 – Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/hipertireoidismo-2/ Principais Exames da Tireoide – Departamento de Tireoide da SBEM – 05/02/16 – Disponível em: https://www.tireoide.org.br/principais-exames- da-tireoide/ O exame físico da Tireoide – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP – Léa. M. Z. Maciel – Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/268326112.pdf 7. Explicar a administraçãode medicamentos subcutânea, quanto a sua técnica, indicações, contraindicações e complicações. Relacionar com a insulina (local de aplicação e armazenamento). Finalidades: Administrar medicação em região subcutânea com objetivo de promover absorção contínua e lenta de determinada medicação provocando o mínimo de traumatismo tecidual. Avaliação: - Sinais e sintomas de reação alérgica e colateral; https://bvsms.saude.gov.br/hipertireoidismo-2/ https://www.tireoide.org.br/principais-exames-da-tireoide/ https://www.tireoide.org.br/principais-exames-da-tireoide/ https://core.ac.uk/download/pdf/268326112.pdf - Integridade cutânea. Riscos / Tomada de Decisão: - Reação alérgica e efeitos colaterais: acionar médico responsável e/ou plantonista; - Hematoma: comunicar médico responsável, administrar medicação prescrita e observar evolução; - Hiperemia/edema: comunicar médico responsável e observar evolução. 1. Abdômen A região em volta do umbigo é uma das maiores reservas de gordura corporal e, por isso é quase sempre utilizada como primeira opção para a administração de injeções subcutâneas. Além disso, neste local é quase impossível agarrar o músculo abdominal junto com a prega, tornando- o num local bastante seguro para a administração da injeção. O principal cuidado que se deve ter neste local é o de fazer a injeção com uma distância superior a 1cm do umbigo. 2. Braço O braço pode ser outra das regiões utilizadas para este tipo de injeção, pois também contém alguns locais de acúmulo de gordura, como a parte de trás e lateral da região que fica entre o cotovelo e o ombro. Nesta região pode ser mais difícil fazer a prega sem segurar músculo e, por isso, é preciso ter atenção para separar os dois tecidos antes de administrar a injeção. 3. Coxas Por fim, a injeção também pode ser administrada nas coxas, pois é outro dos locais com mais acúmulo de gordura, especialmente nas mulheres. Embora não seja o local mais utilizado, a coxa pode ser uma boa opção quando já se utilizou o abdômen e os braços várias vezes seguidas. Possíveis complicações A injeção subcutânea é bastante segura, no entanto, como em qualquer técnica de injeção de medicamentos, existem algumas complicações que podem surgir, e que incluem: • Dor no local da injeção; • Vermelhidão na pele; • Pequeno inchaço no local; • Saída de secreção. Estas complicações podem acontecer em qualquer caso, mas são mais frequentes quando é necessário fazer injeções subcutâneas por períodos muito longos. Fonte: Portal de Enfermagem – Protocolos – Administração de Medicamentos Via Subcutânea – 02/03/2010 – Disponível em: https://www.portaldaenfermagem.com.br/protoco los-leitura.asp?id=324 8. Explicar as funções da tireoide. Identificar os hormônios produzidos e suas funções, mecanismo de ação e processo de formação. Ela age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração; no humor; e no controle emocional. É fundamental estar em perfeito estado de funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo. É responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo. (Principalmente na regulação do gasto energético e a temperatura corporal); Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo). hipotireoidismo. Tudo começa a funcionar mais lentamente no corpo: o coração bate mais devagar, o intestino prende e o crescimento pode https://www.portaldaenfermagem.com.br/protocolos-leitura.asp?id=324 https://www.portaldaenfermagem.com.br/protocolos-leitura.asp?id=324 ficar comprometido. Ocorrem, também, diminuição da capacidade de memória; cansaço excessivo; dores musculares e articulares; sonolência; pele seca; ganho de peso; aumento nos níveis de colesterol no sangue; e até depressão. Na verdade, o organismo nesta situação tenta “parar o indivíduo”, já que não há “combustível” para ser gasto. hipertiroidismo. Nesse caso, tudo no nosso corpo começa a funcionar rápido demais: o coração dispara; o intestino solta; a pessoa fica agitada; fala demais; gesticula muito; dorme pouco, pois se sente com muita energia, mas também muito cansada. Tanto no hipo como no hipertireoidismo, pode ocorrer um aumento no volume da tireoide, que chama-se bócio, e que pode ser detectado, através do exame físico. Problemas na tireoide podem aparecer em qualquer fase da vida, do recém- nascido ao idoso, em homens e em mulheres. A glândula tireoide possui dois diferentes tipos celulares: células C (do inglês, clear), que secretam um hormônio regulador de cálcio, chamado de calcitonina, e as células foliculares, que secretam os hormônios da tireoide. Os hormônios da tireoide são aminas derivadas do ami-noácido tirosina, e eles são incomuns porque contêm o elemento iodo. A síntese dos hormônios da tireoide ocorre nos folículos tireoideanos (também chamados de ácinos), estruturas esféricas cujas paredes são compostas por uma camada única de células epiteliais. O centro oco de cada folículo é preenchido com uma mistura pegajosa de glicoproteínas, denominada coloide. O coloide mantém um suprimento de 2 a 3 meses de hormônios da tireoide. 1) As células foliculares que cercam o coloide sintetizam uma glicoproteína, chamada de tireoglobulina, e enzimas para a síntese dos hormônios da tireoide. 2) Essas proteínas são empacotadas em vesículas e secretadas no centro do folículo. As células foliculares também concentram ativamente o iodo da dieta, I-, usando o simporte sódio-iodo. 3) O transporte de I- para o coloide é mediado por um transportador de ânions, chamado de pendrina (SLC26A4). Conforme o I- entra no coloide, a enzima tireoide peroxidase remove um elétron do iodo e adiciona o iodo à tirosina na molé-cula de tireoglobulina; 4) A adição de um iodo à tirosina cria a monoiodotirosina (MIT). A adição de um segundo iodo cria a di-iodotirosina (DIT). MIT e DIT, então, sofrem uma reação de acoplamento. Uma MIT e uma DIT combinam-se para formar o hormônio da tireoide tri-iodotironina, ou T3. Duas DIT unem-se para formar a tetraiodotironina. Neste ponto, os hormônios ainda estão ligados à tireoglobulina. Quando a síntese hormonal está completa, o complexo tireoglobulina-T3/T4 é recapturado pelas células foliculares em vesículas. 5) As enzimas intracelulares liberam os hormônios T3 e T4 da proteína tireoglobulina; 6) Por muitos anos, os cientistas acreditavam que a natureza lipofílica do T3 e do T4 permitia que os hormônios de difundissem para fora das células foliculares e então para o plasma, mas evidências atuais indicam que os hormônios da tireoide se movem através das membranas por proteínas carreadoras; 7) O transportador da glândula tireoide que exporta T3 e T4 ainda não foi completamente identificado, mas parece ser uma isoforma do transportador monocarboxilato (MCT8, do inglês, monocarboxylate transporter). 8) T3 e T4 possuem solubilidade limitada no plasma por serem moléculas lipofílicas. Consequentemente, os hormônios da tireoide ligam-se a proteínas do plasma, como a globulina ligadora de tiroxina (TBG). Grande parte dos hormônios da tireoide no plasma estão na forma de T4. Fonte: SILVERTHORN, Dee. U. Fisiologia Humana.: Grupo A, [2017] - ArtMed - 9788582714041. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/b ooks/9788582714041/. Acesso em: 06 out. 2021. 9. Explicar a regulação da produção e secreção dos hormôniosda tireoide. Síntese e Armazenamento de Hormônios A tireoide é a única glândula endócrina capaz de armazenar grande quantidade de seu produto de secreção no interior dos folículos, mais precisamente na coloide. O coloide tireoidiano é constituído principalmente por uma glicoproteína, denominada tireoglobulina, a qual contém os hormônios da tireoide T3 e T4. A tireoglobulina é sintetizada pelo retículo endoplasmático granuloso, armazenada e secretada pelo complexo de golgi no lúmen do folículo. Uma proteína capta o iodeto circulante e leva para o interior da célula ao mesmo tempo que transporta para fora um íon de sódio, essa proteína é denominada de cootransportador de sódio/iodo. O iodeto intracelular é oxidado pelo peróxido de hidrogênio, e em seguida transportado para a cavidade do folículo, transporte realizado pela pendrina. No interior do coloide, próximo à membrana plasmática apical da célula, ocorre a iodação das moléculas de tirosina da tireoglobulina. Desse modo, são produzidos os hormônios T3 e T4, que fazem parte de grandes moléculas de tireoglobulina. Controle Da Tireoide Os principais reguladores da estrutura e função da glândula tireoide são o teor de iodo no organismo e o hormônio tireotrópico (TSH ou tireotropina) secretado pela pars distalis da hipófise. A membrana celular da porção basal das células foliculares é rica em receptores para TSH. De modo geral, o TSH estimula a captação de iodeto circulante, produção e liberação de hormônios da tireoide, enquanto o iodo plasmático tem ação inibitória. Os hormônios tireoidianos circulantes, por sua vez, inibem a síntese do TSH, estabelecendo-se um equilíbrio que mantém o organismo com quantidades adequadas de tiroxina e tri-iodotironina. A secreção de tireotropina aumenta por exposição ao frio e diminui no calor e em resposta a estresse. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 13° edição. Grupo GEN, 2017. Cap. 20, PP. 414-419. Disponível em:” https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books /9 788527732178/cfi/6/6!/4/2@0.00:0”. Acesso em: 05 Out 2021. 10. Definir a ansiedade e relacionar com o hipertireoidismo. O que é ansiedade? O termo tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, etc. Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, podendo tornar-se patológica, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal). A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações. Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida. Pode-se sentir ansioso a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente; pode-se ter ansiedade às vezes, mas tão intensamente que a pessoa se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples (como usar o elevador) por causa do desconforto que sentem. Os transtornos da ansiedade têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia. Eles aparecem como: – preocupações, tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar); – sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer; – preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho; – medo extremo de algum objeto ou situação em particular; – medo exagerado de ser humilhado publicamente; – falta de controle sobre os pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade; – pavor depois de uma situação muito difícil. Tratamento Existem três tipos de tratamento para os transtornos de ansiedade: – medicamentos (sempre com acompanhamento e receita médica); – psicoterapia com psicólogo ou com médico psiquiatra; – combinação dos dois tratamentos (medicamentos e psicoterapia). A maior parte das pessoas começa a ser sentir melhor e retoma suas atividades depois de algumas semanas de tratamento, por isso é importante procurar ajuda especializada na unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico precoce e preciso, um tratamento eficaz e o acompanhamento por um prazo longo, são imprescindíveis para obter-se melhores resultados e menores prejuízos. o hipertireoidismo está relacionado aos sintomas de ansiedade, por acelerar o organismo com a produção descontrolada de hormônios T3 e T4. Já o hipotireoidismo pode ser relacionado aos sintomas de depressão. Os hormônios da tireoide atuam diretamente em áreas do cérebro ligadas ao humor, com a baixa produção destes hormônios consequentemente esta área é prejudicada. Outros motivos para o hipotireoidismo se relacionar à depressão é porque o corpo fica sem energia, o coração bate mais lento e você acaba ficando mais apático, menos ativo e até a libido cai. Fonte: Ministério da Saúde – Biblioteca Virtual em Saúde – Ansiedade – Secretaria da Saúde de Curitiba – 05/10/21 – Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/ansiedade/ 11. Definir acurácia e interpretar seu resultado. (hipertireoidismo) Acurácia é a capacidade do método de acertar o diagnóstico!! Qual a indicação de solicitar o TSH, T4 Total, T4 livre, T3 livre e T3 reverso? A dosagem do hormônio tireo-estimulante (TSH) é o teste mais confiável para diagnosticar as formas primárias de hipotireoidismo e hipertireodismo, principalmente em regime ambulatorial (1,2). Não há diferenças significativas ao utilizar ensaios de segunda ou terceira geração, mas deve-se evitar dosagem do TSH com ensaios de primeira geração, pois fornece menor certeza diagnóstica em relação aos dois outros métodos já descritos. Ensaios de terceira geração com sensibilidade < ou = 0,002 mUI/L devem ser utilizados para avaliação inicial da função tireoidiana (3,4). A mensuração do TSH tem sido utilizada como triagem no diagnóstico de disfunção tireoidiana, especialmente na insuficiência tireoidiana mínima (hipotireoidismo subclínico). A dosagem de TSH está recomendada a cada cinco anos em indivíduos com idade igual ou superior a 35 anos. Em função do hipotireoidismo não detectado na gravidez poder afetar o desenvolvimento neuropsicomotor e a sobrevida do feto, além de ser acompanhado de hipertensão e toxemia, também tem sido recomendada a dosagem de rotina do TSH em mulheres grávidas, porém ainda não existe consenso sobre esta indicação em gestantes (1,5,6,7). A triagem também é apropriada para pacientes com risco aumentado de disfunção tireoidiana, como: história prévia de disfunção tireoidiana, presença de bócio, história prévia de cirurgia tireoidiana, história prévia de radioterapia cervical, presença de outras doenças autoimunes (por exemplo, diabetes mellitus tipo 1, vitiligo, anemia perniciosa, insuficiencia adrenal primária etc), uso de medicações: lítio, citocinas, amiodarona, agentes contrastados, história familiar de doença tireoidiana ou outra doença autoimune, presença de alterações laboratorias que sugerem hipotireoidismo: hipercolesterolemia, hiponatremia, anemia, elevações de creatinofosfoquinase e lactato disedrogenase, hiperprolactinemia e presença de comorbidades como apneia do sono, depressão e demência (1,4). Na faixa pediátrica, são também condições clínicas que podem refletir risco de disfunção tireoideana e merecem triagem: crianças e adolescentes com baixa estatura e/ou baixa velocidade de crescimento, crianças com distúrbios da evolução puberal, crianças e adolescentes com suspeita de Transtorno do Déficit de Atenção comHiperatividade (TDAH) ou queda no rendimento escolar sem causa reconhecid (8,9,10). Em todas as situações, deve- se confirmar a elevação de TSH, repetindo sua dosagem, antes de iniciar a reposição com levotiroxina (1,11). Além disso, a concentração de TSH reflete adequadamente a reposição de T4 em pacientes com hipotireoidismo primário, sendo o melhor marcador para avaliação da dose de T4 e controle de tratamento (12). O TSH e o T4L são utilizados de rotina na avaliação da função tireoidiana e no seguimento do tratamento do hiper e do hipotireoidismo. O T4L não é suscetível às alterações nas proteínas transportadoras de hormônio tireoidiano e possui uma variação intra-individual muito pequena. O T4 total (T4T) deve ser avaliado quando há discordância nos testes anteriormente citados (13,4). O T3 tem baixa acurácia para o diagnóstico de hipotireoidismo, já que a conversão aumentada de T4 para T3 mantém concentração sérica de T3 nos limites normais até o hipotireoidismo se tornar grave (13,4). A dosagem do T3, em conjunto com a interpretação do T4L, tem utilidade no diagnóstico e monitoramento do hipertireoidismo (2,14,15). Os métodos que são usados de rotina para medir T3 e T4 livre são dependentes de proteínas ligadoras de HTs. Portanto, estes métodos não são totalmente confiáveis quando utilizados em pacientes https://bvsms.saude.gov.br/ansiedade/ portadores de doença não tireoidiana, de alterações nas proteínas transportadoras (alterações de afinidade a globulina ligadora de tiroxina - TBG ou proteínas transportadoras anormais) e de anticorpos anti-T3 e T4 (2,16). Os níveis séricos de T3 reverso estão baixos nos pacientes com hipotireoidismo e elevados nos pacientes com hipertireoidismo. O T3 reverso pode estar elevado em pacientes eutireoidianos com outras doenças, é controverso se o T3 reverso pode ser utilizado para diferenciar o paciente com outra doença com ou sem hipotireoidismo (17). A dosagem sérica de TgAb e TPOAb auxilia na demonstração da natureza autoimune da disfunção tireoidiana e deve ser associada a dosagens do TSH e T4L. A prevalência de TPOAb é maior que TgAb, sendo o TPOAb o teste mais sensível para detectar DAT (Doença autoimune da tireoide). A dosagem de TgAb e TPOAb pode ser feita: a) na suspeita de DAT, b) para pacientes de risco para disfunção tireoidiana; c) para pacientes em uso de interferon, lítio, amiodarona; d) para pacientes com histórico de infertilidade ou falência em terapias de fertilização assistida. A mensuração de TPOAb pode ser utilizada para avaliar risco de tireoidite pós-parto (ATPO elevado). O TgAb deve ser dosado em conjunto com a Tg, no seguimento de pacientes com câncer diferenciado de tireoide, já que a presença de TgAb no soro do paciente, pode determinar resultados falsamente baixos de Tg (falso- negativo). Não há indicação de monitorizar os níveis dos anticorpos antitireoidianos durante o curso do tratamento do hipotireoidism (18,19,4). A dosagem do TRAb apresenta boa especificidade para o diagnóstico da DG (doença de Graves), porém não é fundamental para o diagnóstico na maioria dos casos. Em alguns casos, pode auxiliar no diagnóstico diferencial do hipertireoidismo. A avaliação do TRAb inicial é útil como um marcador de gravidade da doença e pode, em combinação com outros indicadores clínicos, contribuir para a decisão de tratamento. Avaliar níveis de TRAb antes de interromper o tratamento com drogas antitireoidianas pode auxiliar a identificar quais pacientes podem iniciar a retirada da medicação, uma vez que níveis normais de TRAb é indicativo de uma maior chance de remissão. Recomenda-se dosar o TRAb em gestantes com DG ou historia pregressa de DG, no início e no terceiro trimestre de gestação (entre a 20ª e 24ª. semanas de gestação), para avaliar risco de hipertireoidismo fetal e tireotoxicose neonatal transitória (20,21,4). Quais exames devem ser solicitados no em pacientes assintomáticos? A mensuração do TSH tem sido utilizada como triagem no diagnóstico de disfunção tireoidiana, especialmente na insuficiência tireoidiana mínima (hipotireoidismo subclínico). A dosagem de TSH está recomendada a cada cinco anos em indivíduos com idade igual ou superior a 35 anos. Em função do hipotireoidismo não detectado na gravidez poder afetar o desenvolvimento neuropsicomotor e a sobrevida do feto (30), além de ser acompanhado de hipertensão e toxemia, também tem sido recomendada a dosagem de rotina do TSH em mulheres grávidas, porém ainda não existe consenso sobre esta indicação em gestantes (1,5, 22,4). Quais exames essenciais devem ser solicitados por um não Endocrinologista para diagnóstico de tireoidopatias? A dosagem o TSH é o melhor método para triagem de disfunções tireoidianas e para monitoramento dos pacientes em tratamento do hipotireoidismo, sendo bom indicador da dose de reposição de levotiroxina (1,2, 3 e 4). O T4L é utilizado de rotina na avaliação da função tireoidiana e no seguimento do tratamento do hiper e do hipotireoidismo (2,13,14). Não existe indicação de uso rotineiro da medida do T3 sérico no diagnóstico e seguimento do paciente com hipotireoidismo (13,4). A dosagem do T3 sérico, interpretada em conjunto com T4L, é útil na avaliação de quadros de hipertireoidismo (2,14,15) Fonte: Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) sobre utilização dos testes de Função Tireoidiana na Prática Clínica – AMB - Dr. Alexandre Hohl Presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Disponível em: https://www.endocrino.org.br/media/uploads/PD Fs/posicionamento_tireoide_atualizado.pdf Acesso em: 06/10/21 12. Descrever histologicamente a glândula tireoide. Identificar as células e estruturas que sintetizam seus hormônios. É uma glândula endócrina folicular merócrina que se desenvolve a partir do endoderma da porção cefálica do tubo digestivo primitivo. https://www.endocrino.org.br/media/uploads/PDFs/posicionamento_tireoide_atualizado.pdf https://www.endocrino.org.br/media/uploads/PDFs/posicionamento_tireoide_atualizado.pdf Sua função é sintetizar hormônios, tiroxina (T4) e trio-iodotironina (T3), responsáveis por regular a taxa de metabolismo. Ela situa-se anteriormente e inferiormente a laringe, na região cervical, e é constituída por dois lóbulos unidos anteriormente por um istmo. Composta por milhares de folículos tireoidianos (pequenas esferas de 0,2 a 0,9 mm de diâmetro), suas paredes são compostas por epitélio simples cúbico, cujas células são denominadas de tireócito/ células foliculares. A cavidade dos folículos contem uma substância gelatinosa denominada de coloide, em outras palavras, os folículos tireoidianos são preenchidos por coloide. Entre os folículos há tecido interfolicular, composto por tecido conjuntivo frouxo e capilares fenestrados. A glândula é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso, a qual envia septos para o parênquima, este torna-se cada vez mais delgados ao alcançar os folículos, que são separados por fibras reticulares. A tireoide é uma glândula intensamente vascularizada e os capilares que a envolvem possuem as células endoteliais fenestradas, essa configuração facilita a troca de substâncias entre as células e o sangue. Os folículos não são necessariamente iguais, alguns são grandes, outros menores, alguns possuem epitélio simples cúbico, outros pavimentoso, essas características vão depender da funcionalidade da célula. De maneira geral, quando a altura média do epitélio de um número grande de folículos é baixa, a glândula é considerada hipoativa. Em contrapartida, o aumento acentuado na altura do epitélio folicular acompanhado por diminuição da quantidade de coloide e dodiâmetro dos folículos costuma indicar hiperatividade da glândula. Outro tipo celular encontrado na tireoide é a célula Parafolicular, ou célula C, a qual pode fazer parte do epitélio folicular ou formar agrupamentos isolados entre os folículos, que é o mais comum, elas são responsáveis pela produção do hormônio calcitocina, também chamado de tirocalcitocina, cujo efeito principal é inibir a reabsorção de tecido ósseo, e consequentemente reduzir o nível de cálcio no plasma sanguíneo. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 13° edição. Grupo GEN, 2017. Cap. 20, PP. 414-419. Disponível em:” https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books /9 788527732178/cfi/6/6!/4/2@0.00:0”. Acesso em: 05 Out 2021. 13. Descrever histologicamente a hipófise, citar seus biotipos e relacionar com a produção hormonal. Hipófise (Glândula endócrina) Também chamada de pituitária, corresponde a um pequeno órgão pequeno, localizado na sela turca, uma cavidade do osso esfenoide. Ela se liga ao hipotálamo, situado na base do cérebro, por um pedículo que liga a hipófise ao sistema nervoso central. Possui origem embrionária dupla, nervosa e ectodérmica, e por este motivo, ela é constituída de duas glândulas a adeno-hipófise e a neuro-hipófise. É revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo denso derivada das meninges. Neuro-hipófise Diferentemente da adeno-hipófise ela não contém células secretoras, sendo é formada basicamente por axônios hipotalâmicos amielínicos e células gliais, os pituícitos. Os corpos celulares dos neurônios secretores de Oxitocina (núcleo paraventricular) e vasopressina ou ADH (núcleo supra-ótico) estão situados no hipotálamo. Estas neurosecreções são armazenadas em grânulos conhecidas como Corpos de Hering visualizados nos axônios aqui presentes. Adeno-hipófise Apresenta trêz porções distintas: parte distal, parte tuberal e parte intermediária. ❖ Parte Distal Cordões celulares interpostos em uma rica rede de capilares sangüíneos. Células Cromófobas: citoplasma não se cora por possuir granulações muito pequenas Células Cromófilas: de acordo com a afinidade tintorial do conteúdo dos grânulos secretores podem ser ditas acidófilas ou basófilas. As primeiras situadas mais periféricamente produzem somatotropina e prolactina. As basófilas são produtoras de corticotropina (ACTH), tireotropina (TSH) e gonadotropinas (FSH e LH). ❖ Parte Tuberal Organizada em cordões celulares secretores de gonadotropinas (LH e FSH), circundados por capilares. ❖ Parte Intermediária Em humanos é considerada uma região rudimentar por apresentar células contendo grânulos secretores de função não conhecida, dispostas tanto em cordões celulares quanto em folículos. Fonte: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 13° edição. Grupo GEN, 2017. Cap. 20, PP. 400-407. Disponível em:” https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books /9 788527732178/cfi/6/6!/4/2@0.00:0”. Acesso em: 05 Out 2021. 14. Descrever a sintopia da glândula tireoide. A glândula tireoide situa-se profundamente aos músculos esternotireóideo e esterno-hióideo, na parte anterior do pescoço, no nível das vértebras C V a T I. É formada principalmente pelos lobos direito e esquerdo, situados em posição anterolateral em relação à laringe e à traqueia. Um istmo relativamente fino une os lobos sobre a traqueia, em geral anteriormente ao segundo e terceiro anéis traqueais. A glândula tireoide é circundada por uma cápsula fibrosa fina, que envia septos profundos para o interior da glândula. Tecido conjuntivo denso fixa a cápsula à cartilagem cricóidea e aos anéis traqueais superiores. Externamente à cápsula há uma bainha frouxa formada pela parte visceral da lâmina pré- traqueal da fáscia cervical. Fonte: L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., AGUR,.Anne. M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2018. 9788527734608. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books /9788527734608/. Acesso em: 05 out. 2021. 15. Identificar os locais do procedimento da vasectomia. Descrever anatomicamente e histologicamente. Os gametas masculinos são denominados espermatozoides. Eles são produzidos nos testículos, mais especificamente nos túbulos seminíferos. – Após sua formação, os espermatozoides são direcionados, pelos ductos eferentes, até o epidídimo, adquirindo mobilidade. – Durante o processo de ejaculação, os ductos deferentes são as estruturas responsáveis por levar os gametas masculinos do epidídimo até a uretra. Baseado nestas questões anatômicas masculinas, a vasectomia consiste na retirada de um pedaço de cada um dos ductos deferentes, sendo amarradas, ou cauterizadas, as suas partes remanescentes, evitando sua recanalização. Assim, após tal procedimento, os espermatozoides não farão mais parte do sêmen. • órgãos sexuais internos: incluem os testículos, epidídimos, ductos deferentes, glândulas seminais, ductos ejaculatórios (incluindo a uretra), próstata e glândulas bulbouretrais. • órgãos sexuais externos: incluem o pênis, a porção distal da uretra e o escroto. E de acordo com a função desempenhada, organizam-se em: • órgão associado a gametogênese: testículos • vias condutoras: epidídimos, ductos deferentes e uretra • glândulas anexas: incluem as vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais • órgãos de suporte: escroto • órgão copulador: pênis Ducto deferente O ducto deferente é a continuação do ducto do epidídimo, a porção final por onde são liberados os espermatozoides maduros que estavam armazenados. O ducto deferente tem paredes musculares relativamente espessas e um lúmen muito pequeno, o que confere a ele firmeza semelhante à de um cordão. Ascende posteriormente ao testículo e medialmente ao epidídimo, sendo o principal componente do funículo espermático (junto com vasos e nervos). Penetra a parede abdominal anterior através do canal inguinal e cruza sobre os vasos ilíacos externos, ao adentrar a pelve. Em seu trajeto, segue ao longo da parede lateral da pelve, onde se situa externamente ao peritônio parietal e termina dilatando-se na ampola do ducto deferente, antes de se unir ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório. Histologia do Ducto Deferente ➔ É um ducto extra testicular, que transporta os espermatozoides do testículo para o meato do pênis. ➔ Originado na extremidade do ducto do epidídimo, e termina na uretra prostática, onde seu conteúdo é esvaziado. É caracterizado por um lúmen estreito e uma espessa camada de musculatura lisa. ➔ Sua mucosa forma dobras longitudinais, e na maior parte de seu trajeto é coberta por epitélio colunar/ cilíndrico pseudoestratificado com estereocílios. ➔ A lâmina própria da mucosa é uma camada de tecido conjuntivo rico em fibras elásticas. ➔ A camada muscular é composta por músculo liso sofre contrações peristálticas que participam da expulsão do sêmen durante a ejaculação. ➔ E a camada adventícia, que é composta por tecido conjuntivo Frouxo ➔ Estereocílios: microvilosidades especializadas, cujo comprimento e calibre assemelham-se a cílios móveis, mas, não realizam movimentos ritmados, característicos dos cílios, portanto, são chamados de falsos cílios. Possuem ocorrência em epitélios absortivos e secretores. O ducto deferente faz parte do cordão espermático/ funículo espermático, um conjunto de estruturas que inclui ainda a artéria testicular, o plexo pampiniforme (formado por inúmeras pequenas veias) e nervos. Antes de entrar na próstata, o ducto deferente se dilata, formando uma região chamada ampola, na qual o epitélio é mais espesso e muito pregueado.Na porção final da ampola, desembocam as vesículas seminais. Em seguida, o ducto deferente penetra a próstata e se abre na uretra prostática. O segmento que entra na próstata é chamado ducto ejaculatório, cuja mucosa é semelhante à do deferente, porém não é envolvida por músculo liso. Fontes: Moore, Keith L. Anatomia orientada para a clínica / Keith L. Moore, Arthur F. Dalley, Anne M. R. Agur ; tradução Claudia Lúcia Caetano de Araújo. – 8. ed. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2019. : il. Tradução de: Clinically oriented anatomy – ISBN 978-85-277-3459-2 JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 13° edição. Grupo GEN, 2017. Cap. 21, PP. 437-438. Disponível em:” https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books /9 788527732178/cfi/6/6!/4/2@0.00:0”. Acesso em: 05 Out 2021.
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