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3 Semana Integradora - 2 termo

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3ª SEMANA INTEGRADORA 2º TERMO – 2º 
BIMESTRE – 2021/2 
 
MADALENA 
 
LACUNAS: 
➔ (SAUDE COLETIVA) 
➔ (PAPP) 
➔ (PPM) 
➔ (FISIOLOGIA) 
➔ (PSICOLOGIA MÉDICA) 
➔ (MBE) 
➔ (HIST/EMB) 
➔ (ANATOMIA) 
 
HIPOTESE: O hipertireoidismo e o diabetes podem 
ser agravantes físicos e psicológicos durante a 
gestação. Por isso a importância de uma boa relação 
médico-paciente, para que ocorra o diagnostico 
precoce e devido tratamento. 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: 
1. Definir a política de vigilância em saúde 
de acordo com sua resolução. 
RESOLUÇÃO Nº 588, DE 12 DE JULHO DE 
2018. 
A vigilância em saúde é caracterizada como um 
conjunto articulado de ações destinadas a controlar 
determinantes, riscos e danos à saúde de populações 
que vivem em determinados territórios sob a ótica da 
integralidade do cuidado, o que inclui tanto a 
abordagem individual quanto a coletiva dos 
problemas de saúde. 
As ações específicas de vigilância epidemiológica, 
vigilância sanitária, vigilância ambiental e vigilância 
em saúde do trabalhador fazem parte da vigilância em 
saúde, ao lado das ações de caráter individual 
organizadas sob a forma de consultas e 
procedimentos. Portanto, a vigilância em saúde busca 
contemplar os princípios da integralidade e da 
atenção, combinando diversas tecnologias para 
intervir sobre a realidade da saúde. 
A Vigilância em Saúde constitui um processo 
contínuo e sistemático de coleta, consolidação, 
análise e disseminação de dados sobre eventos 
relacionados à saúde, visando o planejamento e a 
implementação de medidas de saúde pública para 
a proteção da saúde da população, a prevenção e 
controle de riscos, agravos e doenças, bem como 
para a promoção da saúde. 
RENASES – Ações e serviços da vigilância em 
saúde: Ações voltadas para a saúde coletiva, com 
intervenções individuais ou em grupo, prestadas 
por serviços de vigilância sanitária, 
epidemiológica, saúde ambiental e do 
trabalhador, e por serviços da atenção primária, 
de urgência e emergência, da atenção psicossocial 
e da atenção ambulatorial especializada e 
hospitalar. 
De acordo com o artigo 2°, parágrafo 1 da 
resolução, entende-se por vigilância em Saúde o 
processo contínuo e sistemático de coleta, 
consolidação, análise de dados e disseminação de 
informações sobre eventos relacionados à saúde, 
visando o planejamento e a implementação de 
medidas de saúde pública, incluindo a regulação, 
intervenção e atuação em condicionante e 
determinantes de saúde, para a proteção e 
promoção da saúde da população, prevenção e 
controle de riscos, agravos e doenças. Em outras 
palavras significa dizer que é um processo 
responsável por ações de vigilância, prevenção e 
controle de doenças transmissíveis. 
A política Nacional de Vigilância em Saúde 
(PNVS) foi instituída por meio da resolução n. 
588/2018, corresponde a um documento 
norteador do planejamento das ações em saúde 
nas esferas de gestão do SUS, caracterizado pela 
definição das responsabilidades, princípios, 
diretrizes e estratégias de tal vigilância. A 
efetivação de tal política depende do seu 
fortalecimento em outras instâncias do sistema de 
saúde, enquanto sua gestão é de responsabilidade 
exclusiva do poder público. 
De acordo com o artigo 2°, parágrafo 2, a PNVS 
abrange todos os serviços de saúde públicos e 
privados, além de estabelecimentos relacionados 
à produção e circulação de bens de consumo, e 
tecnologias que se relacionem com a saúde, direta 
ou indiretamente. 
Art. 3°A PNVS compreende a articulação dos 
saberes, processos e práticas relacionados à 
vigilância epidemiológica, vigilância em saúde 
ambiental, vigilância em saúde do trabalhador e 
vigilância sanitária e alinha-se com o conjunto de 
políticas de saúde no âmbito do SUS, 
considerando a transversalidade das ações de 
vigilância em saúde sobre a determinação do 
processo saúde-doença. 
O Art. 6° apresenta como definições para o efeito 
da política: 
X – Vigilância em saúde ambiental: conjunto de 
ações e serviços que propiciam o conhecimento e 
a detecção de mudanças nos fatores 
determinantes e condicionantes do meio ambiente 
que interferem na saúde humana, com a 
finalidade de recomendar e adotar medidas de 
promoção à saúde, prevenção e monitoramento 
dos fatores de riscos relacionados às doenças ou 
agravos à saúde. 
XI – Vigilância em saúde do trabalhador e da 
trabalhadora: conjunto de ações que visam 
promoção da saúde, prevenção da 
morbimortalidade e redução de riscos e 
vulnerabilidades na população trabalhadora, por 
meio da integração de ações que intervenham nas 
doenças e agravos e seus determinantes 
decorrentes dos modelos de desenvolvimento, de 
processos produtivos e de trabalho. 
XII – Vigilância epidemiológica: conjunto de 
ações que proporcionam o conhecimento e a 
detecção de mudanças nos fatores determinantes 
e condicionantes da saúde individual e coletiva, 
com a finalidade de recomendar e adotar as 
medidas de prevenção e controle das doenças, 
transmissíveis e não-transmissíveis, e agravos à 
saúde. 
XIII – Vigilância sanitária: conjunto de ações 
capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos 
à saúde e de intervir nos problemas sanitários 
decorrentes do ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços do 
interesse da saúde. Abrange a prestação de 
serviços e o controle de bens de consumo que, 
direta ou indiretamente se relacionem com a 
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, 
da produção ao consumo e descarte. 
XV – Risco: Compreende a probabilidade de 
ocorrência de evento adverso ou inesperado, que 
cause doença, danos à saúde ou morte em um ou 
mais membros da população, em determinado 
lugar, num dado período. 
E o Art. 16 assegura que o financiamento das 
ações de VS, são de forma tripartite, e que devem 
ser crescentes e suficientes para garantir que não 
faltem recursos necessários para desempenhar tal 
papel 
Fontes: Vigilância em Saúde, Secretaria da 
Saúde, Acesso em: 05/10 Disponível em: 
https://www.to.gov.br/saude/vigilancia-em-
saude/z8ndx7rniwq 
As ações de vigilância em saúde no território, 
Ministério da Saúde, Planejamento no âmbito do 
SUS, 5 de novembro de 2014 – Acesso em: 05/10 
– Disponível em: 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/
2014/novembro/14/acoes.pdf 
2. Definir puerpério. 
 
Puerpério é o período após o parto até que o 
organismo da mulher volte às condições normais 
(pré-gestação). Assim, ele se inicia com a saída da 
placenta e termina com a primeira ovulação, que 
será seguida de menstruação. 
O puerpério é popularmente conhecido como a 
quarentena ou resguardo, que são os 45 dias após 
o nascimento do bebê. Além da queda da 
produção hormonal, o corpo passa por diversas 
transformações, sendo a principal a retomada dos 
órgãos internos ao mesmo estágio antes da 
gravidez. 
O funcionamento do corpo humano é tão perfeito 
que, nas primeiras 24 horas, que a involução 
começa a ocorrer e neste momento a mulher não 
ovula, pois, seu organismo fica com todos os 
esforços voltados à produção de leite e da retração 
uterina. A amamentação torna-se grande aliada 
da mulher, pois além de garantir a saúde do bebê, 
colabora no auxílio do retorno da forma física. 
A sucção do bebê para obter o leite materno faz 
com que a ocitocina seja liberada de forma mais 
fácil pelo organismo, sendo que esse hormônio 
colabora para a retomada da forma anterior a 
gestação. Ou seja, a mulher emagrece durante a 
amamentação. 
O fator hormonal, composto pela queda da 
produção do estrogênio e da progesterona, se 
mostra muito presente no período do puerpério, 
tanto que o desenvolvimento da depressão pós-
parto quanto o baby blues é comum nesse período. 
No primeiro caso é indicado o acompanhamento 
médico para que a doença não se desenvolva a um 
quadro mais grave de depressão, já o baby blues 
temduração média de duas semanas e é 
caracterizado por uma tristeza sem motivação 
quando a mãe se depara com algumas 
dificuldades no primeiro mês de vida do bebê. 
Essas são algumas situações vividas por uma 
puérpera. Ao longo desse conteúdo serão 
informadas demais fatores que fazem parte da 
https://www.to.gov.br/saude/vigilancia-em-saude/z8ndx7rniwq
https://www.to.gov.br/saude/vigilancia-em-saude/z8ndx7rniwq
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/14/acoes.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/14/acoes.pdf
vida dessa mulher nos 45 dias após o nascimento 
de seu bebê. 
No que é denominado puerpério imediato — até o 
10º dia após o nascimento do bebê — o lóquio 
assemelha-se a menstruação, com presença de 
sangue bem vivo e fluxo similar ao da 
menstruação. No puerpério tardio (do 11º até o 
25º) esse fluxo diminui de forma significativa, 
tornando essa eliminação de secreção mais 
rosada, até que ela cesse por completo. 
É importante que essa mamãe se atente a algumas 
situações durante o lóquio, sendo elas: 
• Hemorragia; 
• Odor forte; 
• Febre; 
• Dores abdominais permanentes. 
Tais situações podem indicar um processo 
infeccioso, sendo que essa mulher deve ir a todas 
as consultas médicas solicitadas pelo 
ginecologista obstetra. 
Amamentação 
A amamentação, além de ser a maior forma de 
conexão entre a mãe e o bebê, é importante fase 
do puerpério, sendo que o leite começa a nascer 
entre 24 a 72 horas após o parto. A mulher sente 
a chegada desse leite, uma vez que as mamas 
incham de forma significativa, apresentam 
aumento da temperatura e um leve dolorido. 
Emocional 
Os fatores emocionais são os que mais tornam 
o puerpério uma fase bem complexa da vida dessa 
mulher. Explosões de sentimentos são comuns: 
euforia pelo nascimento, preocupação com os 
cuidados com o bebê, a vida a dois — ou melhor 
a três — e o medo de errar fazem parte de 100% 
das mulheres, mesmo para aquelas que não são 
mais “marinheiras de primeira viagem”. 
 
Fonte: Burkman RT. Puerperium and breast-feeding. Curr 
Opin Obstet Gynecol. 1993 Oct;5(5):683-7. PMID: 8241447 
– Disponível em: 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8241447/ 
 
3. Explicar a linha de cuidado médico 
oferecida pelo SUS as gestantes e 
puérperas. 
 
A atenção obstétrica e neonatal deve ter como 
características essenciais a qualidade e a 
humanização. É dever dos serviços e profissionais 
de saúde acolher com dignidade a mulher e o 
recém-nascido, enfocando-os como sujeitos de 
direitos. Considerar o outro como sujeito e não 
como objeto passivo da nossa atenção é a base que 
sustenta o processo de humanização. 
Entende-se por humanização: a valorização dos 
diferentes sujeitos implicados no processo de 
produção de saúde – usuários(as), 
trabalhadores(as) e gestores(as); fomento da 
autonomia e protagonismo desses sujeitos; a co-
responsabilidade entre eles; o estabelecimento de 
vínculos solidários e de participação coletiva no 
processo de gestão; identificação das 
necessidades sociais de saúde; mudança nos 
modelos de atenção e gestão; compromisso com a 
ambiência, melhoria das condições de trabalho e 
de atendimento. 
A atenção com qualidade e humanizada depende 
da provisão dos recursos necessários, da 
organização de rotinas com procedimentos 
comprovadamente benéficos, evitando-se 
intervenções desnecessárias, e do estabelecimento 
de relações baseadas em princípios éticos, 
garantindo-se privacidade e autonomia e 
compartilhando-se com a mulher e sua família as 
decisões sobre as condutas a serem adotadas. 
Estados e municípios necessitam dispor de uma 
rede de serviços organizada para a atenção 
obstétrica e neonatal, com mecanismos 
estabelecidos de referência e contrareferência, 
considerando os seguintes critérios: 
• Vinculação de unidades que prestam atenção 
pré-natal às maternidades/ hospitais, conforme 
definição do gestor local; 
• Garantia dos recursos humanos, físicos, 
materiais e técnicos necessários à atenção pré-
natal, assistência ao parto e ao recém-nascido e 
atenção puerperal, com estabelecimento de 
critérios mínimos para o funcionamento das 
maternidades e unidades de saúde; 
• Captação precoce de gestantes na comunidade; 
• Garantia de atendimento a todas as gestantes 
que procurem os serviços de saúde; 
• Garantia da realização dos exames 
complementares necessários; 
• Garantia de atendimento a todas as parturientes 
e recém-nascidos que procurem os serviços de 
saúde e garantia de internamento, sempre que 
necessário; 
• Garantia de acompanhante durante o trabalho 
de parto, no parto e no pós-parto; 
• Incentivo ao parto normal e à redução da 
cesárea desnecessária; 
• Vinculação à Central de Regulação Obstétrica e 
Neonatal, de modo a garantir a internação da 
parturiente e do recém-nascido nos casos de 
demanda excedente; 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8241447/
• Transferência da gestante e/ou do neonato em 
transporte adequado, mediante vaga assegurada 
em outra unidade, quando necessário (SAMU); 
• Garantia de atendimento das intercorrências 
obstétricas e neonatais; 
• Atenção à mulher no puerpério e ao recém-
nascido. 
 
Fonte: Manual Técnico – Pré-Natal e Puerpério 
– Atenção qualificada e humanizada – Ministério 
Da Saúde – Brasília DF 2006 – Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manu
al_pre_natal_puerperio_3ed.pdf Acesso em: 
05/10 
 
4. Apontar o protocolo para vasectomia pelo 
SUS. 
Se você pretende realizar a Vasectomia pelo SUS, 
a primeira coisa a se fazer é ira até a Unidade 
Básica de Saúde (UBS) mais próxima de você. Lá 
você terá que passar por um planejamento 
familiar e assim agendar uma consulta para que 
essa cirurgia seja feita em caso de desejo do 
indivíduo, que pode variar de pessoa para pessoa, 
o que é normal. 
Com isso, é possível realizar a primeira avalição, 
entender melhor como o processo funciona 
diretamente com os profissionais da área. É 
interessante entender que a vasectomia não é 
complicada e dificilmente traz riscos à saúde, 
sendo melhor do que muito do método 
anticoncepcional existentes, sem necessidade de 
tomar nada diário, semanal ou mensal. 
Em seguida, você será encaminhado a um 
especialista para que sejam realizados os exames 
pré-operatórios, com as devidas instruções para a 
cirurgia. 
Porém, não é qualquer um que pode realizar o 
procedimento de Vasectomia pelo SUS. É preciso 
atender a alguns requisitos. Fique de olho no que 
é necessário na cirurgia, qual homem é barrado, 
se você é apto e tudo que você precisa saber. 
Esse pré exame é necessário para que as pessoas 
possam ter plena certeza de que não terão demais 
problemas após realizar a cirurgia, por isso, é 
preciso que seja feito tudo dentro do esperado e 
conforme o planejado pelos médicos. 
Para fazer a Vasectomia pelo SUS, é preciso que 
o paciente tenha, ao menos 25 anos de idade, ou 
2 filhos vivos. 
Além disso, caso seja casado, o paciente ainda 
precisa de uma autorização prévia de sua esposa, 
haja vista que, pelas regras do Sistema Único de 
Saúde, não é possível solicitar o procedimento de 
reversão, ou seja, não são reversíveis, pelo SUS a 
cirurgia é definitiva. 
Com isso, o órgão estabelece que o paciente deve 
aguardar um período de 60 dias entre a 
solicitação do procedimento e sua realização de 
fato. Tudo isso para que pense bem sobre o 
processo e não tenha a chance de se arrepender 
posteriormente. 
 
Para realizar a Vasectomia pelo SUS, você deve 
procurar pelo médico urologista, o qual irá 
orientar o paciente para que todo o processo 
administrativo seja feito. 
Em seguida, na Unidade Básica de Saúde (UBS), 
será feito um levantamento geral de sua saúde, 
para saber se a cirurgia poderá ser realizada e se 
oferece cirurgia em específico. 
Além disso, será necessário o participar da 
palestra de PlanejamentoReprodutivo, onde 
serão debatidos alguns métodos contraceptivos, 
com foco na Vasectomia. 
Com isso, através de toda orientação repassada 
pelos médicos e atendentes, você será direcionado 
ao Ambulatório de Pequenas Cirurgias indicado, 
onde deve apresentar os seguintes documentos: 
• ATA preenchidas e com assinatura 
reconhecida em Cartório (03 vias); 
• Cartão do SUS; 
• Cartão de consulta com número da SES-
DF; 
• Cópia da Certidão de nascimento dos 
filhos, caso houver; 
• Cópia do CPF; 
• Cópia do comprovante de residência 
(CEP). 
Os protocolos da Vasectomia pelo SUS 
Após procurar pela Unidade Básica de Saúde 
(UBS) , o paciente deve passar por algumas 
etapas – protocolo a ser seguido antes da 
realização da cirurgia. 
Sendo assim, se você deseja realizar a Vasectomia 
pelo SUS, é preciso entender como cada etapa 
funciona. Confia: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf
http://pac.gov.br/infraestrutura-social-e-urbana/ubs-unidade-basica-de-saude
http://pac.gov.br/infraestrutura-social-e-urbana/ubs-unidade-basica-de-saude
1°- Reflexão 
Em geral, nenhuma cirurgia de esterilização é 
realizada de imediato. O paciente deve passar por 
um período de reflexão – 60 dias entre a 
solicitação e a cirurgia. 
Isto é, após realizar a Vasectomia pelo SUS, não 
é possível solicitar o procedimento de reversão 
pela Rede Pública de Saúde. Logo, é necessário 
ter certeza a respeito da realização. 
2°- Documentação 
Como apontado acima, o paciente deve reunir 
alguns documentos e apresentá-los junto aos 
responsáveis pelo acompanhamento. Além dos 
documentos pessoais, é preciso apresenta os 
exames pré-operatórios, como: 
• Exames de sangue, 
• Exame de coração e 
• Check-up geral. 
3°- Reuniões do SUS 
Uma das etapas mais importantes para a 
realização da Vasectomia pelo SUS são as 
reuniões. Lá você receberá as demais orientações 
e vai entender melhor como funciona todo o 
procedimento cirúrgico. 
Com isso, o paciente é orientado sobre todos os 
cuidados que deve tomar após a cirurgia, 
inclusive quanto as relações sexuais, que deve ser 
feita com uso de preservativo por um determinado 
período. 
Fonte: Cartão SUS 2021 – Vasectomia pelo SUS 
em 2020 – como fazer, requisitos e como funciona 
– Disponível em: 
https://www.cartaosus2020.com/vasectomia-de-
graca-pelo-sus-como-fazer/ 
 
 
5. Conceituar Diabetes e definir seus tipos. 
 
Conceito: O diabetes mellitus (DM) é uma 
síndrome de etiologia múltipla, decorrente da 
falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina 
exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-
se por hiperglicemia com distúrbios do 
metabolismo dos carboidratos, lipídeos e 
proteínas. As complicações crônicas 
(cardiovasculares, neurológicas, renais, 
oftalmológicas e o pé diabético) ocorrem 
principalmente nos casos não controlados e de 
longa duração. Classificação etiológica do 
Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) 
Resulta da destruição das células beta 
pancreáticas e tem tendência à cetose. Está 
associado com tipos específicos de HLA (DR3 e 
DR4). Ocorre em 5 a 10% dos diabéticos e 
predominantemente em crianças e jovens, mas 
também pode ser observado menos 
frequentemente em adultos (início tardio do tipo 1 
em adultos). Pacientes com este tipo necessitam 
tratamento com insulina exógena diariamente, a 
partir do diagnóstico. Inclui casos decorrentes de 
doença autoimune (imunomediado) e aqueles nos 
quais a causa da destruição de célula beta não é 
conhecida (idiopático). Diabetes Mellitus tipo 2 
(DM2) Representa 90-95% dos casos de DM e 
caracteriza-se principalmente por defeitos na 
ação insulínica (resistência insulínica), defeitos 
na secreção pancreática de insulina (deficiência 
insulínica relativa) e defeitos na regulação da 
produção hepática de glicose (resistência 
insulínica no fígado). Na sua história natural, 
apresenta-se desde resistência insulínica 
predominante associada a uma relativa 
deficiência insulínica até a um defeito secretório 
predominante associado a uma resistência 
insulínica. Ocorre em qualquer idade, mais 
frequentemente no adulto após os 40 anos, 
causada por uma interação de fatores genéticos e 
ambientais (sedentarismo, obesidade, 
envelhecimento). Atualmente, tem-se observado 
uma diminuição na idade de início, não sendo 
raros os casos de adolescentes com diabetes tipo 
2, frequentemente com excesso de peso, com 
manifestações de resistência insulínica (Acantose 
nigricans e ovários policísticos, por exemplo) e 
história familiar de diabetes. É de início insidioso, 
podendo permanecer assintomático por longos 
períodos. Na maioria dos casos os pacientes são 
obesos e a história familiar positiva é frequente. 
Resistente a cetose, podendo necessitar de 
insulina para controle da hiperglicemia ao longo 
do tratamento. Diabetes Gestacional É a 
diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada 
pela primeira vez durante a gestação, podendo ou 
não persistir após o parto. Abrange os casos de 
diabetes mellitus e tolerância à glicose diminuída 
detectados na gravidez. Entretanto, aquelas 
pacientes de alto risco para DM e que na primeira 
consulta de pré-natal, no 1º trimestre de gestação, 
preenchem os critérios diagnósticos de diabetes 
fora da gestação, serão classificadas como DM2 
prévio a gestação ou também chamado de 
Diabetes Mellitus Franco diagnosticado na 
gestação. Outros tipos específicos • Defeitos 
genéticos da função da célula beta • Defeitos 
genéticos da ação da insulina • Doenças do 
https://www.cartaosus2020.com/vasectomia-de-graca-pelo-sus-como-fazer/
https://www.cartaosus2020.com/vasectomia-de-graca-pelo-sus-como-fazer/
pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, 
hemocromatose, etc.) • Endocrinopatias • 
Induzido por medicações ou agentes químicos • 
Infecções • Formas incomuns de diabetes 
autoimune • Outras síndromes genéticas 
associadas com diabetes. 
 
Fonte: Diabetes mellitus: conceito, etiologia e 
classificação – Biblioteca Virtual em Saúde – 
Ministério da Saúde – Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/diabetes/ Acesso em: 
05/10. 
 
6. Conceituar hipertireoidismo. Citar os 
sintomas, achados no exame físico, 
exames e tratamentos. 
O hipertireoidismo é um problema na tireoide 
(glândula que regula a função de órgãos 
importantes como o coração, o cérebro, o fígado e 
os rins), que se caracteriza pela produção 
excessiva dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 
(tiroxina). 
Causas: O desencadeamento do hipertireoidismo 
pode ocorrer devido ao excesso de iodo presente 
em alguns medicamentos, ao surgimento de 
nódulos na glândula, ao funcionamento mais 
acelerado da tireoide ou à ingestão dos hormônios 
da tireoide. A causa mais comum de 
hipertireoidismo é a Doença de Graves, que 
ocorre quando o sistema imunológico começa a 
produzir anticorpos que atacam a própria 
glândula tireoide. 
Diagnóstico: O diagnóstico de hipertireoidismo é 
feito através de exames de sangue, com a dosagem 
dos hormônios tireoidianos (T3 e T4, que ficam 
aumentados) e do hormônio que regula a tireoide, 
o TSH. 
Conhecendo os principais exames: 
 
– Dosagem do TSH: É o principal exame para o 
diagnóstico do hipotireoidismo e 
hipertireoidismo. Os valores normais de 
referência diferem de acordo com a faixa etária e 
presença ou não de gestação. Recomenda-se a 
dosagem em pacientes com suspeita ou risco para 
hipo ou hipertireoidismo além de se recomendar 
o rastreio a cada cinco anos a partir dos 35 anos. 
Não necessariamente um TSH alterado reflete a 
presença de doença tiroeidiana. Em algumas 
situações ele se eleva temporariamente, 
retornando para os seus valores normais em 
determinado período. Assim, é necessário realizar 
nova coleta em um intervalo de três a seis meses, 
acompanhado de dosagem T4 livre.– T4 livre: Assim como o TSH, o T4 livre auxilia 
no diagnóstico do hiper e hipotireoidismo. Caso 
haja discordância nos resultados de T4 livre uma 
investigação pelo especialista é recomendada. 
– Dosagem do T3 total e/ou livre: Em conjunto 
com a interpretação do T4 livre, é um importante 
exame que ajuda no diagnóstico e seguimento do 
tratamento do HIPERTIREOIDISMO. Não é 
adequado para detectar o HIPOTIREOIDISMO. 
– Anticorpos Antiperoxidase (Anti TPO), 
Anticorpos Antitireoglobulina (Anti-Tg), 
Anticorpos Anti-receptores de TSH (TRAb): 
Detectam doenças tireoidianas auto-imunes 
(DTA) como Doença de Graves e Tireoide de 
Hashimoto. Essas doenças são as causa mais 
comuns de hipo e hipertireoidismo. 
– Ultrassonografia, Punção Aspirativa por 
Agulha Fina e Biópsia: Auxílio na identificação 
da natureza do nódulo de tireoidie – benigno ou 
maligno. A ultrassonografia também é útil 
também para indicar a necessidade e orientar a 
punção aspirativa por agulha fina, método padrão 
ouro para esclarecimento da natureza dos 
nódulos suspeitos. 
– Triagem Neonatal (Teste do Pezinho): Deve ser 
realizada no recém-nascido entre o 3° e 6° dia de 
vida. O teste consiste na dosagem do TSH e/ou T4 
total (T4T) em amostra de sangue seco em papel 
de filtro retiradas do calcanhar do bebê. É 
recomendado um segundo teste confirmatório, 
que deve ocorrer entre a primeira e segunda 
semana de vida. 
 
Sintomas: – um dos sintomas mais frequentes da 
Doença de Graves ocorre nos olhos. Podem 
ocorrer dor na movimentação, fotofobia 
(incômodo com a luz), olhos vermelhos e saltados; 
– nervosismo, ansiedade e irritação, assim como 
mãos trêmulaas e suor nas mãos; 
– podem ocorrer de perda de apetite, intolerância 
a temperaturas quentes, intestino solto, fraqueza 
nos músculos, queda de cabelo, perda de cálcio 
nos ossos; 
– aumento do volume da tireoide; bócio; 
– insônia; 
– perda de peso resultante da queima de músculos 
e proteínas. 
Tratamento: 
O tratamento deve ser introduzido assim que o 
problema for diagnosticado e depende da 
avaliação das causas da doença em cada paciente, 
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com acompanhamento de um endocrinologista e 
dosagem hormonal verificada periodicamente. 
Inspeção: Normalmente a tireoide não é visível, 
exceto em pacientes muito emagrecidos. O 
paciente deverá estar sentado e a glândula é mais 
facilmente visualizada quando se estende a 
cabeça do paciente para trás e com a deglutição. 
Como a glândula é fixa à fáscia pré-traqueal, ela 
se desloca para cima com a deglutição do 
paciente. Assim, muitos bócios difusos ou 
nodulares são facilmente documentados durante 
a deglutição. Nos aumentos difusos da glândula, 
as duas faces laterais e a anterior do pescoço 
ficam uniformemente abauladas. É importante 
frisar que adiposidade cervical algumas vezes é 
confundida com bócio, devendo-se notar, porém, 
que ela não se desloca à deglutição. Nos 
crescimentos nodulares da glândula (bócios 
nodulares) ocorrem abaulamentos locais, 
surgindo assimetrias no pescoço. Deve-se 
observar, também, desvios da traqueia, uma vez 
que o desvio lateral poderá sugerir lobo 
tireoidiano aumentado, bócio subesternal ou 
outra anormalidade torácica. 
 
Palpação: O pescoço do paciente deverá ficar com 
a cabeça discretamente fletida para frente, uma 
vez que a palpação é mais difícil quando os 
músculos esternocleidomastoideos ficam 
estendidos. A glândula tireoide é palpável na 
maioria dos indivíduos normais, apresentando 
lobos com cerca de 3 a 5 cm no sentido vertical e 
o istmo com diâmetro aproximado de 0,5 cm. 
O 1º passo na palpação é localizar a glândula. 
Para localizá-la deveremos verificar a posição das 
cartilagens tireóidea e cricóide, uma vez que o 
istmo da glândula tireoide se situa imediatamente 
abaixo da cartilagem cricóide. 
Para a palpação da tireoide, usam-se 3 manobras: 
Abordagem Posterior: 
• Paciente sentado e o examinador de pé atrás 
dele. As mãos e os dedos rodeiam o pescoço, com 
os polegares fixos na nuca e as pontas dos 
indicadores e médios quase a se tocarem na linha 
mediana. O lobo direito é palpado pelos dedos da 
mão esquerda, enquanto os dedos da outra mão 
afastam o esternocleidomastóideo. Para o lobo 
esquerdo, as coisas se invertem 
Abordagem anterior: 
• Paciente sentado ou de pé e o examinador 
sentado ou de pé, postado à sua frente. São os 
polegares que palpam a glândula, enquanto os 
outros dedos apoiam-se nas regiões 
supraclaviculares. 
• Paciente e examinador nas mesmas posições da 
abordagem anterior, fazendo-se a palpação com 
uma das mãos, que percorre toda a área 
correspondente à tireoide. A flexão do pescoço, ou 
a rotação discreta do pescoço para um lado ou 
para o outro, provoca relaxamento do músculo 
esternocleidomastóideo, facilitando a palpação da 
tireoide. 
 
 
Por meio da palpação, determinam-se o volume 
ou as dimensões da glândula, seus limites, a 
consistência e as características da sua superfície 
(temperatura da pele, presença de frêmito e 
sopro). Além disso, é importante dar atenção 
especial à hipersensibilidade, à consistência e à 
presença de nódulos. 
Em pessoas normais a tireoide pode ser palpável 
ou impalpável. Quando palpável, é lisa, elástica 
(consistência de tecido muscular), móvel, indolor, 
sendo a temperatura da pele normal e ausência de 
frêmito. 
Ausculta: da glândula tireoide deverá ser 
realizada em todos os pacientes com tireotoxicose, 
pois o aumento do fluxo sanguíneo poderá 
determinar a ocorrência de sopros sobre a 
glândula, algumas vezes acompanhados de 
frêmito. Paciente respira e prende a respiração, 
ausculta-se o primeiro lobo e pede-se para que 
volte a respirar, em seguida o paciente prende 
novamente e ausculta-se o segundo lobo. 
Nódulos Tireoidanos: Formações nodulares 
podem ser visíveis e/ou palpáveis na tireoide. Não 
se trata de uma “doença clínica”, mas uma 
manifestação clínica de várias afecções 
tireoidianas. Os nódulos podem ser únicos ou 
múltiplos, benignos ou malignos e ocorrem em 4 
a 5% da população. Quando se utiliza o exame 
ultrassonográfico, a prevalência atinge 20%. 
Procura-se também detectar frêmito. À ausculta, 
investiga-se se há sopros sobre a tireoide. A 
tireoide normal é palpável em muitos indivíduos 
normais, e o lobo direito, com frequência, é um 
pouco maior do que o esquerdo. É importante 
anotar a presença de gânglios satélites. O 
aumento da tireoide denomina-se bócio. 
Bócios: Os bócios podem ser simétricos, 
assimétricos ou nodulares (uni ou 
multinodulares). Uma boa estimativa do tamanho 
poderá ser obtida medindo-se diretamente o 
tamanho dos lobos utilizando-se uma fita crepe, 
assinalando previamente o polo superior e o 
inferior do mesmo, como foi mencionado na 
medição dos nódulos. Em pacientes com grandes 
bócios, a medida de circunferência do pescoço, no 
ponto mais proeminente, facilita a avaliação do 
crescimento destes bócios. 
Sinal de Pemberton 
O bócio multinodular pode causar obstrução da 
traqueia e quando retroesternal também a 
obstrução da veia cava superior. O sinal de 
Pemberton (Figura 5) aparece quando se eleva o 
braço do paciente acima da cabeça. Esta manobra 
faz com que o paciente fique dispneico, com 
distensão das veias do pescoço, pletora facial ou 
com estridor. 
 
Fontes: Hipertireoidismo – Ministério da Saúde – 
Biblioteca Virtual em Saúde – Sociedade 
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – 
Janeiro de 2016 – Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/hipertireoidismo-2/ 
 
Principais Exames da Tireoide – Departamento 
de Tireoide da SBEM – 05/02/16 – Disponível em: 
https://www.tireoide.org.br/principais-exames-
da-tireoide/ 
 
O exame físico da Tireoide – Faculdade de 
Medicina de Ribeirão Preto – USP – Léa. M. Z. 
Maciel – Disponível em: 
https://core.ac.uk/download/pdf/268326112.pdf 
 
 
7. Explicar a administraçãode 
medicamentos subcutânea, quanto a sua 
técnica, indicações, contraindicações e 
complicações. Relacionar com a insulina 
(local de aplicação e armazenamento). 
 
Finalidades: Administrar medicação em região 
subcutânea com objetivo de promover absorção 
contínua e lenta de determinada medicação 
provocando o mínimo de traumatismo tecidual. 
Avaliação: 
- Sinais e sintomas de reação alérgica e colateral; 
https://bvsms.saude.gov.br/hipertireoidismo-2/
https://www.tireoide.org.br/principais-exames-da-tireoide/
https://www.tireoide.org.br/principais-exames-da-tireoide/
https://core.ac.uk/download/pdf/268326112.pdf
- Integridade cutânea. 
 
Riscos / Tomada de Decisão: 
- Reação alérgica e efeitos colaterais: acionar 
médico responsável e/ou plantonista; 
- Hematoma: comunicar médico responsável, 
administrar medicação prescrita e observar 
evolução; 
- Hiperemia/edema: comunicar médico 
responsável e observar evolução. 
 
 
1. Abdômen 
A região em volta do umbigo é uma das maiores 
reservas de gordura corporal e, por isso é quase 
sempre utilizada como primeira opção para a 
administração de injeções subcutâneas. Além 
disso, neste local é quase impossível agarrar o 
músculo abdominal junto com a prega, tornando-
o num local bastante seguro para a administração 
da injeção. 
O principal cuidado que se deve ter neste local é o 
de fazer a injeção com uma distância superior a 
1cm do umbigo. 
2. Braço 
O braço pode ser outra das regiões utilizadas para 
este tipo de injeção, pois também contém alguns 
locais de acúmulo de gordura, como a parte de 
trás e lateral da região que fica entre o cotovelo e 
o ombro. 
Nesta região pode ser mais difícil fazer a prega 
sem segurar músculo e, por isso, é preciso ter 
atenção para separar os dois tecidos antes de 
administrar a injeção. 
3. Coxas 
Por fim, a injeção também pode ser administrada 
nas coxas, pois é outro dos locais com mais 
acúmulo de gordura, especialmente nas 
mulheres. Embora não seja o local mais utilizado, 
a coxa pode ser uma boa opção quando já se 
utilizou o abdômen e os braços várias vezes 
seguidas. 
Possíveis complicações 
A injeção subcutânea é bastante segura, no 
entanto, como em qualquer técnica de injeção de 
medicamentos, existem algumas complicações 
que podem surgir, e que incluem: 
• Dor no local da injeção; 
• Vermelhidão na pele; 
• Pequeno inchaço no local; 
• Saída de secreção. 
Estas complicações podem acontecer em qualquer 
caso, mas são mais frequentes quando é 
necessário fazer injeções subcutâneas por 
períodos muito longos. 
 
Fonte: Portal de Enfermagem – Protocolos – 
Administração de Medicamentos Via Subcutânea 
– 02/03/2010 – Disponível em: 
https://www.portaldaenfermagem.com.br/protoco
los-leitura.asp?id=324 
 
 
8. Explicar as funções da tireoide. 
Identificar os hormônios produzidos e 
suas funções, mecanismo de ação e 
processo de formação. 
 
Ela age na função de órgãos importantes 
como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, 
também, no crescimento e desenvolvimento das 
crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos 
menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; 
na concentração; no humor; e no controle 
emocional. É fundamental estar em perfeito 
estado de funcionamento para garantir o 
equilíbrio e a harmonia do organismo. 
 É responsável pela produção dos hormônios T3 
(triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em 
todos os sistemas do nosso organismo. 
(Principalmente na regulação do gasto energético 
e a temperatura corporal); 
Quando a tireoide não está funcionando 
adequadamente pode liberar hormônios em 
excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade 
insuficiente (hipotireoidismo). 
hipotireoidismo. Tudo começa a funcionar mais 
lentamente no corpo: o coração bate mais 
devagar, o intestino prende e o crescimento pode 
https://www.portaldaenfermagem.com.br/protocolos-leitura.asp?id=324
https://www.portaldaenfermagem.com.br/protocolos-leitura.asp?id=324
ficar comprometido. Ocorrem, também, 
diminuição da capacidade de memória; cansaço 
excessivo; dores musculares e articulares; 
sonolência; pele seca; ganho de peso; aumento 
nos níveis de colesterol no sangue; e até 
depressão. Na verdade, o organismo nesta 
situação tenta “parar o indivíduo”, já que não há 
“combustível” para ser gasto. 
hipertiroidismo. Nesse caso, tudo no nosso corpo 
começa a funcionar rápido demais: o coração 
dispara; o intestino solta; a pessoa fica agitada; 
fala demais; gesticula muito; dorme pouco, pois 
se sente com muita energia, mas também muito 
cansada. 
Tanto no hipo como no hipertireoidismo, pode 
ocorrer um aumento no volume da tireoide, que 
chama-se bócio, e que pode ser detectado, através 
do exame físico. Problemas na tireoide podem 
aparecer em qualquer fase da vida, do recém-
nascido ao idoso, em homens e em mulheres. 
 
A glândula tireoide possui dois diferentes tipos 
celulares: células C (do inglês, clear), que 
secretam um hormônio regulador de cálcio, 
chamado de calcitonina, e as células foliculares, 
que secretam os hormônios da tireoide. 
Os hormônios da tireoide são aminas derivadas do 
ami-noácido tirosina, e eles são incomuns porque 
contêm o elemento iodo. 
 
A síntese dos hormônios da tireoide ocorre nos 
folículos tireoideanos (também chamados de 
ácinos), estruturas esféricas cujas paredes são 
compostas por uma camada única de células 
epiteliais. O centro oco de cada folículo é 
preenchido com uma mistura pegajosa de 
glicoproteínas, denominada coloide. O coloide 
mantém um suprimento de 2 a 3 meses de 
hormônios da tireoide. 
1) As células foliculares que cercam o 
coloide sintetizam uma glicoproteína, 
chamada de tireoglobulina, e enzimas 
para a síntese dos hormônios da tireoide. 
2) Essas proteínas são empacotadas em 
vesículas e secretadas no centro do 
folículo. As células foliculares também 
concentram ativamente o iodo da dieta, I-, 
usando o simporte sódio-iodo. 
3) O transporte de I- para o coloide é 
mediado por um transportador de 
ânions, chamado de pendrina 
(SLC26A4). Conforme o I- entra no 
coloide, a enzima tireoide peroxidase 
remove um elétron do iodo e adiciona o 
iodo à tirosina na molé-cula de 
tireoglobulina; 
4) A adição de um iodo à tirosina cria a 
monoiodotirosina (MIT). A adição de um 
segundo iodo cria a di-iodotirosina (DIT). 
MIT e DIT, então, sofrem uma reação de 
acoplamento. Uma MIT e uma DIT 
combinam-se para formar o hormônio da 
tireoide tri-iodotironina, ou T3. Duas DIT 
unem-se para formar a tetraiodotironina. 
Neste ponto, os hormônios ainda estão 
ligados à tireoglobulina. Quando a síntese 
hormonal está completa, o complexo 
tireoglobulina-T3/T4 é recapturado pelas 
células foliculares em vesículas. 
5) As enzimas intracelulares liberam os 
hormônios T3 e T4 da proteína 
tireoglobulina; 
6) Por muitos anos, os cientistas acreditavam 
que a natureza lipofílica do T3 e do T4 
permitia que os hormônios de difundissem 
para fora das células foliculares e então 
para o plasma, mas evidências atuais 
indicam que os hormônios da tireoide se 
movem através das membranas por 
proteínas carreadoras; 
7) O transportador da glândula tireoide que 
exporta T3 e T4 ainda não foi 
completamente identificado, mas parece 
ser uma isoforma do transportador 
monocarboxilato (MCT8, do inglês, 
monocarboxylate transporter). 
8) T3 e T4 possuem solubilidade limitada no 
plasma por serem moléculas lipofílicas. 
Consequentemente, os hormônios da 
tireoide ligam-se a proteínas do plasma, 
como a globulina ligadora de tiroxina 
(TBG). Grande parte dos hormônios da 
tireoide no plasma estão na forma de T4. 
 
Fonte: SILVERTHORN, Dee. U. Fisiologia 
Humana.: Grupo A, [2017] - ArtMed - 
9788582714041. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/b
ooks/9788582714041/. Acesso em: 06 out. 
2021. 
 
 
 
9. Explicar a regulação da produção e 
secreção dos hormôniosda tireoide. 
 
Síntese e Armazenamento de Hormônios 
 
A tireoide é a única glândula endócrina capaz de 
armazenar grande quantidade de seu produto de 
secreção no interior dos folículos, mais 
precisamente na coloide. O coloide tireoidiano é 
constituído principalmente por uma 
glicoproteína, denominada tireoglobulina, a qual 
contém os hormônios da tireoide T3 e T4. A 
tireoglobulina é sintetizada pelo retículo 
endoplasmático granuloso, armazenada e 
secretada pelo complexo de golgi no lúmen do 
folículo. Uma proteína capta o iodeto circulante e 
leva para o interior da célula ao mesmo tempo que 
transporta para fora um íon de sódio, essa 
proteína é denominada de cootransportador de 
sódio/iodo. O iodeto intracelular é oxidado pelo 
peróxido de hidrogênio, e em seguida 
transportado para a cavidade do folículo, 
transporte realizado pela pendrina. No interior do 
coloide, próximo à membrana plasmática apical 
da célula, ocorre a iodação das moléculas de 
tirosina da tireoglobulina. 
 
 
 
Desse modo, são produzidos os hormônios T3 e 
T4, que fazem parte de grandes moléculas de 
tireoglobulina. 
 
Controle Da Tireoide 
 
Os principais reguladores da estrutura e função 
da glândula tireoide são o teor de iodo no 
organismo e o hormônio tireotrópico (TSH ou 
tireotropina) secretado pela pars distalis da 
hipófise. A membrana celular da porção basal das 
células foliculares é rica em receptores para TSH. 
De modo geral, o TSH estimula a captação de 
iodeto circulante, produção e liberação de 
hormônios da tireoide, enquanto o iodo 
plasmático tem ação inibitória. Os hormônios 
tireoidianos circulantes, por sua vez, inibem a 
síntese do TSH, estabelecendo-se um equilíbrio 
que mantém o organismo com quantidades 
adequadas de tiroxina e tri-iodotironina. A 
secreção de tireotropina aumenta por exposição 
ao frio e diminui no calor e em resposta a estresse. 
 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia 
Básica: Texto e Atlas. 13° edição. Grupo GEN, 
2017. Cap. 20, PP. 414-419. Disponível em:” 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books
/9 788527732178/cfi/6/6!/4/2@0.00:0”. Acesso 
em: 05 Out 2021. 
 
 
10. Definir a ansiedade e relacionar com o 
hipertireoidismo. 
O que é ansiedade? 
O termo tem várias definições nos dicionários não 
técnicos: aflição, angústia, perturbação do 
espírito causada pela incerteza, relação com 
qualquer contexto de perigo, etc. 
Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos 
entender ansiedade como um fenômeno que ora 
nos beneficia ora nos prejudica, dependendo das 
circunstâncias ou intensidade, podendo tornar-se 
patológica, isto é, prejudicial ao nosso 
funcionamento psíquico (mental) e somático 
(corporal). 
A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em 
ação, porém, em excesso, faz exatamente o 
contrário, impedindo reações. 
Os transtornos de ansiedade são doenças 
relacionadas ao funcionamento do corpo e às 
experiências de vida. Pode-se sentir ansioso a 
maior parte do tempo sem nenhuma razão 
aparente; pode-se ter ansiedade às vezes, mas tão 
intensamente que a pessoa se sentirá imobilizada. 
A sensação de ansiedade pode ser tão 
desconfortável que, para evitá-la, as pessoas 
deixam de fazer coisas simples (como usar o 
elevador) por causa do desconforto que sentem. 
Os transtornos da ansiedade têm sintomas muito 
mais intensos do que aquela ansiedade normal do 
dia a dia. Eles aparecem como: 
– preocupações, tensões ou medos exagerados (a 
pessoa não consegue relaxar); 
– sensação contínua de que um desastre ou algo 
muito ruim vai acontecer; 
– preocupações exageradas com saúde, dinheiro, 
família ou trabalho; 
– medo extremo de algum objeto ou situação em 
particular; 
– medo exagerado de ser humilhado 
publicamente; 
– falta de controle sobre os pensamentos, imagens 
ou atitudes, que se repetem independentemente da 
vontade; 
– pavor depois de uma situação muito difícil. 
Tratamento 
Existem três tipos de tratamento para os 
transtornos de ansiedade: 
– medicamentos (sempre com acompanhamento e 
receita médica); 
– psicoterapia com psicólogo ou com médico 
psiquiatra; 
– combinação dos dois tratamentos 
(medicamentos e psicoterapia). 
A maior parte das pessoas começa a ser sentir 
melhor e retoma suas atividades depois de 
algumas semanas de tratamento, por isso é 
importante procurar ajuda especializada na 
unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico 
precoce e preciso, um tratamento eficaz e o 
acompanhamento por um prazo longo, são 
imprescindíveis para obter-se melhores resultados 
e menores prejuízos. 
o hipertireoidismo está relacionado aos sintomas 
de ansiedade, por acelerar o organismo com a 
produção descontrolada de hormônios T3 e T4. Já 
o hipotireoidismo pode ser relacionado aos 
sintomas de depressão. Os hormônios da tireoide 
atuam diretamente em áreas do cérebro ligadas ao 
humor, com a baixa produção destes hormônios 
consequentemente esta área é prejudicada. 
Outros motivos para o hipotireoidismo se 
relacionar à depressão é porque o corpo fica sem 
energia, o coração bate mais lento e você acaba 
ficando mais apático, menos ativo e até a libido 
cai. 
Fonte: Ministério da Saúde – Biblioteca Virtual 
em Saúde – Ansiedade – Secretaria da Saúde de 
Curitiba – 05/10/21 – Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/ansiedade/ 
 
11. Definir acurácia e interpretar seu 
resultado. (hipertireoidismo) 
 
Acurácia é a capacidade do método de acertar 
o diagnóstico!! 
 
 
Qual a indicação de solicitar o TSH, T4 Total, T4 
livre, T3 livre e T3 reverso? 
 
A dosagem do hormônio tireo-estimulante (TSH) 
é o teste mais confiável para diagnosticar as 
formas primárias de hipotireoidismo e 
hipertireodismo, principalmente em regime 
ambulatorial (1,2). Não há diferenças 
significativas ao utilizar ensaios de segunda ou 
terceira geração, mas deve-se evitar dosagem do 
TSH com ensaios de primeira geração, pois 
fornece menor certeza diagnóstica em relação aos 
dois outros métodos já descritos. Ensaios de 
terceira geração com sensibilidade < ou = 0,002 
mUI/L devem ser utilizados para avaliação inicial 
da função tireoidiana (3,4). A mensuração do 
TSH tem sido utilizada como triagem no 
diagnóstico de disfunção tireoidiana, 
especialmente na insuficiência tireoidiana 
mínima (hipotireoidismo subclínico). A dosagem 
de TSH está recomendada a cada cinco anos em 
indivíduos com idade igual ou superior a 35 anos. 
Em função do hipotireoidismo não detectado na 
gravidez poder afetar o desenvolvimento 
neuropsicomotor e a sobrevida do feto, além de 
ser acompanhado de hipertensão e toxemia, 
também tem sido recomendada a dosagem de 
rotina do TSH em mulheres grávidas, porém 
ainda não existe consenso sobre esta indicação 
em gestantes (1,5,6,7). A triagem também é 
apropriada para pacientes com risco aumentado 
de disfunção tireoidiana, como: história prévia de 
disfunção tireoidiana, presença de bócio, história 
prévia de cirurgia tireoidiana, história prévia de 
radioterapia cervical, presença de outras doenças 
autoimunes (por exemplo, diabetes mellitus tipo 1, 
vitiligo, anemia perniciosa, insuficiencia adrenal 
primária etc), uso de medicações: lítio, citocinas, 
amiodarona, agentes contrastados, história 
familiar de doença tireoidiana ou outra doença 
autoimune, presença de alterações laboratorias 
que sugerem hipotireoidismo: 
hipercolesterolemia, hiponatremia, anemia, 
elevações de creatinofosfoquinase e lactato 
disedrogenase, hiperprolactinemia e presença de 
comorbidades como apneia do sono, depressão e 
demência (1,4). Na faixa pediátrica, são também 
condições clínicas que podem refletir risco de 
disfunção tireoideana e merecem triagem: 
crianças e adolescentes com baixa estatura e/ou 
baixa velocidade de crescimento, crianças com 
distúrbios da evolução puberal, crianças e 
adolescentes com suspeita de Transtorno do 
Déficit de Atenção comHiperatividade (TDAH) 
ou queda no rendimento escolar sem causa 
reconhecid (8,9,10). Em todas as situações, deve-
se confirmar a elevação de TSH, repetindo sua 
dosagem, antes de iniciar a reposição com 
levotiroxina (1,11). Além disso, a concentração de 
TSH reflete adequadamente a reposição de T4 em 
pacientes com hipotireoidismo primário, sendo o 
melhor marcador para avaliação da dose de T4 e 
controle de tratamento (12). O TSH e o T4L são 
utilizados de rotina na avaliação da função 
tireoidiana e no seguimento do tratamento do 
hiper e do hipotireoidismo. O T4L não é suscetível 
às alterações nas proteínas transportadoras de 
hormônio tireoidiano e possui uma variação 
intra-individual muito pequena. O T4 total (T4T) 
deve ser avaliado quando há discordância nos 
testes anteriormente citados (13,4). O T3 tem 
baixa acurácia para o diagnóstico de 
hipotireoidismo, já que a conversão aumentada de 
T4 para T3 mantém concentração sérica de T3 
nos limites normais até o hipotireoidismo se 
tornar grave (13,4). A dosagem do T3, em 
conjunto com a interpretação do T4L, tem 
utilidade no diagnóstico e monitoramento do 
hipertireoidismo (2,14,15). Os métodos que são 
usados de rotina para medir T3 e T4 livre são 
dependentes de proteínas ligadoras de HTs. 
Portanto, estes métodos não são totalmente 
confiáveis quando utilizados em pacientes 
https://bvsms.saude.gov.br/ansiedade/
portadores de doença não tireoidiana, de 
alterações nas proteínas transportadoras 
(alterações de afinidade a globulina ligadora de 
tiroxina - TBG ou proteínas transportadoras 
anormais) e de anticorpos anti-T3 e T4 (2,16). Os 
níveis séricos de T3 reverso estão baixos nos 
pacientes com hipotireoidismo e elevados nos 
pacientes com hipertireoidismo. O T3 reverso 
pode estar elevado em pacientes eutireoidianos 
com outras doenças, é controverso se o T3 reverso 
pode ser utilizado para diferenciar o paciente com 
outra doença com ou sem hipotireoidismo (17). A 
dosagem sérica de TgAb e TPOAb auxilia na 
demonstração da natureza autoimune da 
disfunção tireoidiana e deve ser associada a 
dosagens do TSH e T4L. A prevalência de TPOAb 
é maior que TgAb, sendo o TPOAb o teste mais 
sensível para detectar DAT (Doença autoimune 
da tireoide). A dosagem de TgAb e TPOAb pode 
ser feita: a) na suspeita de DAT, b) para pacientes 
de risco para disfunção tireoidiana; c) para 
pacientes em uso de interferon, lítio, amiodarona; 
d) para pacientes com histórico de infertilidade ou 
falência em terapias de fertilização assistida. A 
mensuração de TPOAb pode ser utilizada para 
avaliar risco de tireoidite pós-parto (ATPO 
elevado). O TgAb deve ser dosado em conjunto 
com a Tg, no seguimento de pacientes com câncer 
diferenciado de tireoide, já que a presença de 
TgAb no soro do paciente, pode determinar 
resultados falsamente baixos de Tg (falso-
negativo). Não há indicação de monitorizar os 
níveis dos anticorpos antitireoidianos durante o 
curso do tratamento do hipotireoidism (18,19,4). 
A dosagem do TRAb apresenta boa especificidade 
para o diagnóstico da DG (doença de Graves), 
porém não é fundamental para o diagnóstico na 
maioria dos casos. Em alguns casos, pode auxiliar 
no diagnóstico diferencial do hipertireoidismo. A 
avaliação do TRAb inicial é útil como um 
marcador de gravidade da doença e pode, em 
combinação com outros indicadores clínicos, 
contribuir para a decisão de tratamento. Avaliar 
níveis de TRAb antes de interromper o tratamento 
com drogas antitireoidianas pode auxiliar a 
identificar quais pacientes podem iniciar a 
retirada da medicação, uma vez que níveis 
normais de TRAb é indicativo de uma maior 
chance de remissão. Recomenda-se dosar o TRAb 
em gestantes com DG ou historia pregressa de 
DG, no início e no terceiro trimestre de gestação 
(entre a 20ª e 24ª. semanas de gestação), para 
avaliar risco de hipertireoidismo fetal e 
tireotoxicose neonatal transitória (20,21,4). 
 
Quais exames devem ser solicitados no em 
pacientes assintomáticos? 
A mensuração do TSH tem sido utilizada como 
triagem no diagnóstico de disfunção tireoidiana, 
especialmente na insuficiência tireoidiana 
mínima (hipotireoidismo subclínico). A dosagem 
de TSH está recomendada a cada cinco anos em 
indivíduos com idade igual ou superior a 35 anos. 
Em função do hipotireoidismo não detectado na 
gravidez poder afetar o desenvolvimento 
neuropsicomotor e a sobrevida do feto (30), além 
de ser acompanhado de hipertensão e toxemia, 
também tem sido recomendada a dosagem de 
rotina do TSH em mulheres grávidas, porém 
ainda não existe consenso sobre esta indicação 
em gestantes (1,5, 22,4). 
 
Quais exames essenciais devem ser solicitados por 
um não Endocrinologista para diagnóstico de 
tireoidopatias? 
A dosagem o TSH é o melhor método para 
triagem de disfunções tireoidianas e para 
monitoramento dos pacientes em tratamento do 
hipotireoidismo, sendo bom indicador da dose de 
reposição de levotiroxina (1,2, 3 e 4). O T4L é 
utilizado de rotina na avaliação da função 
tireoidiana e no seguimento do tratamento do 
hiper e do hipotireoidismo (2,13,14). 
Não existe indicação de uso rotineiro da medida 
do T3 sérico no diagnóstico e seguimento do 
paciente com hipotireoidismo (13,4). A dosagem 
do T3 sérico, interpretada em conjunto com T4L, 
é útil na avaliação de quadros de hipertireoidismo 
(2,14,15) 
 
Fonte: Posicionamento Oficial da Sociedade 
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 
(SBEM) sobre utilização dos testes de Função 
Tireoidiana na Prática Clínica – AMB - Dr. 
Alexandre Hohl Presidente da Sociedade 
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – 
Disponível em: 
https://www.endocrino.org.br/media/uploads/PD
Fs/posicionamento_tireoide_atualizado.pdf 
Acesso em: 06/10/21 
 
 
12. Descrever histologicamente a glândula 
tireoide. Identificar as células e estruturas 
que sintetizam seus hormônios. 
 
É uma glândula endócrina folicular merócrina 
que se desenvolve a partir do endoderma da 
porção cefálica do tubo digestivo primitivo. 
https://www.endocrino.org.br/media/uploads/PDFs/posicionamento_tireoide_atualizado.pdf
https://www.endocrino.org.br/media/uploads/PDFs/posicionamento_tireoide_atualizado.pdf
Sua função é sintetizar hormônios, tiroxina (T4) 
e trio-iodotironina (T3), responsáveis por regular 
a taxa de metabolismo. Ela situa-se anteriormente 
e inferiormente a laringe, na região cervical, e é 
constituída por dois lóbulos unidos anteriormente 
por um istmo. 
 
Composta por milhares de folículos tireoidianos 
(pequenas esferas de 0,2 a 0,9 mm de diâmetro), 
suas paredes são compostas por epitélio simples 
cúbico, cujas células são denominadas de 
tireócito/ células foliculares. A cavidade dos 
folículos contem uma substância gelatinosa 
denominada de coloide, em outras palavras, os 
folículos tireoidianos são preenchidos por 
coloide. Entre os folículos há tecido 
interfolicular, composto por tecido conjuntivo 
frouxo e capilares fenestrados. 
 
 
 
A glândula é revestida por uma cápsula de tecido 
conjuntivo fibroso, a qual envia septos para o 
parênquima, este torna-se cada vez mais delgados 
ao alcançar os folículos, que são separados por 
fibras reticulares. 
A tireoide é uma glândula intensamente 
vascularizada e os capilares que a envolvem 
possuem as células endoteliais fenestradas, essa 
configuração facilita a troca de substâncias entre 
as células e o sangue. 
 Os folículos não são necessariamente iguais, 
alguns são grandes, outros menores, alguns 
possuem epitélio simples cúbico, outros 
pavimentoso, essas características vão depender 
da funcionalidade da célula. 
De maneira geral, quando a altura média do 
epitélio de um número grande de folículos é 
baixa, a glândula é considerada hipoativa. Em 
contrapartida, o aumento acentuado na altura do 
epitélio folicular acompanhado por diminuição 
da quantidade de coloide e dodiâmetro dos 
folículos costuma indicar hiperatividade da 
glândula. 
Outro tipo celular encontrado na tireoide é a 
célula Parafolicular, ou célula C, a qual pode 
fazer parte do epitélio folicular ou formar 
agrupamentos isolados entre os folículos, que é o 
mais comum, elas são responsáveis pela produção 
do hormônio calcitocina, também chamado de 
tirocalcitocina, cujo efeito principal é inibir a 
reabsorção de tecido ósseo, e consequentemente 
reduzir o nível de cálcio no plasma sanguíneo. 
 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia 
Básica: Texto e Atlas. 13° edição. Grupo GEN, 
2017. Cap. 20, PP. 414-419. Disponível em:” 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books
/9 788527732178/cfi/6/6!/4/2@0.00:0”. Acesso 
em: 05 Out 2021. 
 
13. Descrever histologicamente a hipófise, 
citar seus biotipos e relacionar com a 
produção hormonal. 
 
Hipófise (Glândula endócrina) Também 
chamada de pituitária, corresponde a um pequeno 
órgão pequeno, localizado na sela turca, uma 
cavidade do osso esfenoide. Ela se liga ao 
hipotálamo, situado na base do cérebro, por um 
pedículo que liga a hipófise ao sistema nervoso 
central. Possui origem embrionária dupla, 
nervosa e ectodérmica, e por este motivo, ela é 
constituída de duas glândulas a adeno-hipófise e 
a neuro-hipófise. É revestida por uma cápsula de 
tecido conjuntivo denso derivada das meninges. 
Neuro-hipófise 
Diferentemente da adeno-hipófise ela não contém 
células secretoras, sendo é formada basicamente 
por axônios hipotalâmicos amielínicos e células 
gliais, os pituícitos. Os corpos celulares dos 
neurônios secretores de Oxitocina (núcleo 
paraventricular) e vasopressina ou ADH (núcleo 
supra-ótico) estão situados no hipotálamo. Estas 
neurosecreções são armazenadas em grânulos 
conhecidas como Corpos de Hering visualizados 
nos axônios aqui presentes. 
 
Adeno-hipófise 
Apresenta trêz porções distintas: parte distal, 
parte tuberal e parte intermediária. 
 
❖ Parte Distal 
Cordões celulares interpostos em uma rica rede de 
capilares sangüíneos. 
Células Cromófobas: citoplasma não se cora por 
possuir granulações muito pequenas 
Células Cromófilas: de acordo com a afinidade 
tintorial do conteúdo dos grânulos secretores 
podem ser ditas acidófilas ou basófilas. As 
primeiras situadas mais periféricamente 
produzem somatotropina e prolactina. As 
basófilas são produtoras de corticotropina 
(ACTH), tireotropina (TSH) e gonadotropinas 
(FSH e LH). 
❖ Parte Tuberal 
Organizada em cordões celulares secretores de 
gonadotropinas (LH e FSH), circundados por 
capilares. 
❖ Parte Intermediária 
Em humanos é considerada uma região 
rudimentar por apresentar células contendo 
grânulos secretores de função não conhecida, 
dispostas tanto em cordões celulares quanto em 
folículos. 
 
 
 
Fonte: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. 
Histologia Básica: Texto e Atlas. 13° edição. 
Grupo GEN, 2017. Cap. 20, PP. 400-407. 
Disponível em:” 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books
/9 788527732178/cfi/6/6!/4/2@0.00:0”. Acesso 
em: 05 Out 2021. 
 
14. Descrever a sintopia da glândula tireoide. 
 
A glândula tireoide situa-se profundamente aos 
músculos esternotireóideo e esterno-hióideo, na 
parte anterior do pescoço, no nível das vértebras 
C V a T I. É formada principalmente 
pelos lobos direito e esquerdo, situados em 
posição anterolateral em relação à laringe e à 
traqueia. Um istmo relativamente fino une os 
lobos sobre a traqueia, em geral anteriormente ao 
segundo e terceiro anéis traqueais. 
A glândula tireoide é circundada por 
uma cápsula fibrosa fina, que envia septos 
profundos para o interior da glândula. Tecido 
conjuntivo denso fixa a cápsula à cartilagem 
cricóidea e aos anéis traqueais superiores. 
Externamente à cápsula há uma bainha frouxa 
formada pela parte visceral da lâmina pré-
traqueal da fáscia cervical. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., 
AGUR,.Anne. M. Anatomia Orientada para 
Clínica, 8ª edição. [Digite o Local da Editora]: 
Grupo GEN, 2018. 9788527734608. Disponível 
em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books
/9788527734608/. Acesso em: 05 out. 2021. 
 
15. Identificar os locais do procedimento da 
vasectomia. Descrever anatomicamente e 
histologicamente. 
 
 Os gametas masculinos são denominados 
espermatozoides. Eles são produzidos nos 
testículos, mais especificamente nos túbulos 
seminíferos. 
– Após sua formação, os espermatozoides são 
direcionados, pelos ductos eferentes, até o 
epidídimo, adquirindo mobilidade. 
– Durante o processo de ejaculação, os ductos 
deferentes são as estruturas responsáveis por 
levar os gametas masculinos do epidídimo até a 
uretra. 
Baseado nestas questões anatômicas masculinas, 
a vasectomia consiste na retirada de um pedaço 
de cada um dos ductos deferentes, sendo 
amarradas, ou cauterizadas, as suas partes 
remanescentes, evitando sua recanalização. 
Assim, após tal procedimento, os espermatozoides 
não farão mais parte do sêmen. 
 
• órgãos sexuais internos: incluem os 
testículos, epidídimos, ductos deferentes, 
glândulas seminais, ductos ejaculatórios 
(incluindo a uretra), próstata e glândulas 
bulbouretrais. 
• órgãos sexuais externos: incluem o pênis, 
a porção distal da uretra e o escroto. 
E de acordo com a função desempenhada, 
organizam-se em: 
• órgão associado a 
gametogênese: testículos 
• vias condutoras: epidídimos, ductos 
deferentes e uretra 
• glândulas anexas: incluem as vesículas 
seminais, próstata e glândulas 
bulbouretrais 
• órgãos de suporte: escroto 
• órgão copulador: pênis 
Ducto deferente 
O ducto deferente é a continuação do ducto do 
epidídimo, a porção final por onde são liberados 
os espermatozoides maduros que estavam 
armazenados. 
O ducto deferente tem paredes musculares 
relativamente espessas e um lúmen muito 
pequeno, o que confere a ele firmeza semelhante 
à de um cordão. 
Ascende posteriormente ao testículo e 
medialmente ao epidídimo, sendo o principal 
componente do funículo espermático (junto com 
vasos e nervos). Penetra a parede abdominal 
anterior através do canal inguinal e cruza sobre 
os vasos ilíacos externos, ao adentrar a pelve. 
Em seu trajeto, segue ao longo da parede lateral 
da pelve, onde se situa externamente ao peritônio 
parietal e termina dilatando-se na ampola do 
ducto deferente, antes de se unir ao ducto da 
glândula seminal para formar o ducto 
ejaculatório. 
Histologia do Ducto Deferente 
➔ É um ducto extra testicular, que 
transporta os espermatozoides do testículo 
para o meato do pênis. 
➔ Originado na extremidade do ducto do 
epidídimo, e termina na uretra prostática, 
onde seu conteúdo é esvaziado. É 
caracterizado por um lúmen estreito e uma 
espessa camada de musculatura lisa. 
➔ Sua mucosa forma dobras longitudinais, e 
na maior parte de seu trajeto é coberta por 
epitélio colunar/ cilíndrico 
pseudoestratificado com estereocílios. 
➔ A lâmina própria da mucosa é uma 
camada de tecido conjuntivo rico em 
fibras elásticas. 
➔ A camada muscular é composta por 
músculo liso sofre contrações peristálticas 
que participam da expulsão do sêmen 
durante a ejaculação. 
➔ E a camada adventícia, que é composta 
por tecido conjuntivo Frouxo 
 
 
➔ Estereocílios: microvilosidades 
especializadas, cujo comprimento e calibre 
assemelham-se a cílios móveis, mas, não 
realizam movimentos ritmados, 
característicos dos cílios, portanto, são 
chamados de falsos cílios. Possuem 
ocorrência em epitélios absortivos e 
secretores. 
 
O ducto deferente faz parte do cordão 
espermático/ funículo espermático, um conjunto 
de estruturas que inclui ainda a artéria testicular, 
o plexo pampiniforme (formado por inúmeras 
pequenas veias) e nervos. Antes de entrar na 
próstata, o ducto deferente se dilata, formando 
uma região chamada ampola, na qual o epitélio é 
mais espesso e muito pregueado.Na porção final 
da ampola, desembocam as vesículas seminais. 
 
Em seguida, o ducto deferente penetra a próstata 
e se abre na uretra prostática. O segmento que 
entra na próstata é chamado ducto ejaculatório, 
cuja mucosa é semelhante à do deferente, porém 
não é envolvida por músculo liso. 
Fontes: Moore, Keith L. Anatomia orientada para 
a clínica / Keith L. Moore, Arthur F. Dalley, Anne 
M. R. Agur ; tradução Claudia Lúcia Caetano de 
Araújo. – 8. ed. – Rio de Janeiro : Guanabara 
Koogan, 2019. : il. Tradução de: Clinically 
oriented anatomy – ISBN 978-85-277-3459-2 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia 
Básica: Texto e Atlas. 13° edição. Grupo GEN, 
2017. Cap. 21, PP. 437-438. Disponível em:” 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books
/9 788527732178/cfi/6/6!/4/2@0.00:0”. Acesso 
em: 05 Out 2021.

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