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Edema Agudo do Pulmão

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Edema Agudo do Pulmão
Importante causa de insuficiência
respiratória aguda (IRpA)
hipoxêmica e, quando não tratado, possui
elevada mortalidade;
IRpA tipo I ou pulmonar -> shunt pulmonar -
> hipoxemia arterial;
Pode apresentar valores normais ou
reduzidos de pressão parcial de
dióxido de carbono (PaCO2);
Sinais: taquipneia, taquicardia, uso da
musculatura acessória da
respiração, sudorese, batimento de asa de
nariz, cianose em extremidades e padrão
respiratório apical ou paradoxal
Aumento da pressão arterial sistólica (PAS)
e da pressão do capilar pulmonar (PCAP);
Ocasiona edema intersticial, edema
alveolar e aumento do shunt pulmonar,
desencadeando dispneia e/ou IRpA e
demanda intervenção imediata por elevada
taxa de mortalidade 
intra-hospitalar. 
Principais etiologias do EAPC são: 
 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS),
insuficiência cardíaca congestiva (ICC),
infarto agudo do miocárdio (IAM).
Por isso o paciente deve ser
monitorizado pois pode progredir.
Fisiopatologia
1. Aumento da pressão hidrostática do
capilar pulmonar;
 2. Diminuição da pressão oncótica
plasmática; 
3. Aumento da permeabilidade vascular
pulmonar com comprometimento da
drenagem linfática. 
Modificações na troca gasosa, piora da
mecânica pulmonar e modificações nas
pressões intratorácicas, reduzindo a
pressão transpulmonar. 
 Alterações determinantes do grau da
IRpA nessa condição.
Apresentação clínica do
EAPc
1. Desenvolvimento de dispneia
associada ao acúmulo de fluido no
espaço intersticial (edema intersticial)
e/ou alveolar (edema alveolar);
 2. Elevação súbita da pressão arterial
sistólica (PAS); 
3. Descompensação da insuficiência
cardíaca congestiva (ICC); 
4. Infarto agudo do miocárdio (IAM)
com pressão do capilar pulmonar
>18mmHg; 
5. Presença de transudato (edema
hidrostático) pulmonar. 
Exames de imagem: raio X de tórax,
ecocardiografia (ECO) e ultrassonografia
(USG) torácica.
A dispneia é uma situação subjetiva.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
CARDIOGÊNICO - EAPc
Fisioterapia (VNI) X EAPc
Pesquisas e diretrizes clínicas
recomendam fortemente o uso de VNI
para o EAPc com taxa de mortalidade
mais baixa quando iniciada
imediatamente; 
As alterações hemodinâmicas e
respiratórias podem ser atenuadas com a
instalação de VNI como tratamento
ventilatório de primeira eleição adjuvante
ao tratamento etiológico;
Resultados de publicações recentes:
reforçam a utilização das modalidades de
VNI por meio da pressão positiva contínua
nas vias aéreas (CPAP — continuous
positive airway pressure) ou com dois
níveis pressão nas vias aéreas (Bilevel) na
melhora do prognóstico e dos desfechos
clínicos primários, mesmo considerando
suas diferenças, com indicações e
benefícios específicos, riscos de falhas e
contraindicações de uso seguro e
eficiente.
Benefícios que o uso do cpap pode
trazer.
Pressão Positiva Contínua
nas Vias Aéreas
Diretrizes internacionais: sugerem o uso
do CPAP como tratamento inicial em
pacientes com EAPc; 
Menor mortalidade e redução da taxa de
intubação em comparação a tratamento
clínico padrão; 
Atenção: exceto em pacientes com
choque ou síndrome coronariana aguda
que requerem revascularização
coronariana urgente (grau de evidencia
1A).
Também utilizado nas unidades de
emergência, nas enfermarias ou durante
o atendimento pré-hospitalar domiciliar;
Valores de CPAP mais praticados: entre 7
e 10cmH2O.
Bilevel
Aplicação de dois níveis de pressão —
pressão positiva inspiratória nas vias
áereas (IPAP) e pressão positiva
expiratória nas vias aéreas (EPAP); 
Menor taxa de IOT; 
Utilização do Bilevel, nos pacientes com
hipercapnia associada a EAPc, sugere
melhores resultados quando comparada
com a utilização do CPAP; 
 
Efeitos: 
 Aumento do volume corrente pulmonar; •
Redução da FR; 
Diminuição do esforço inspiratório, em
função do aumento da pressão
transpulmonar, que poderá, em algumas
situações clínicas, ser mais rápido e eficaz
na resolução da IRpA comparado ao CPAP
Produzido por Lucas Lisboa

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