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ANÁLISE DE VARIÁVEIS HEMATOLÓGICAS E BIOQUIMICAS EM CÃES DE BUSCA E SALVAMENTO

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UNIVERSIDADE DE FRANCA 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
MARINA MELES FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE VARIÁVEIS HEMATOLÓGICAS E BIOQUIMICAS EM CÃES DE 
BUSCA E SALVAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCA 
2021 
UNIVERSIDADE DE FRANCA 
 
 
MARINA MELES FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE VARIÁVEIS HEMATOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS EM CÃES DE BUSCA 
E SALVAMENTO 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado como exigência parcial para 
obtenção do grau de bacharel em Medicina 
Veterinária pela Universidade de Franca. 
Orientador: Prof. Dr. Daniel Paulino Junior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCA 
2021 
MARINA MELES FERREIRA 
 
 
 
ANÁLISE VARIAVEIS HEMODINÂMICAS EM CÃES DE BUSCA E SALVAMENTO 
 
 
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi 
julgado aprovado para obtenção do grau de 
bacharel em Medicina Veterinária pela 
Universidade de Franca. 
Franca, São Paulo, 17 de Maio de 2021. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_______________________________________ 
Prof. Dr. Daniel Paulino Junior 
 
 
_______________________________________ 
Prof. Me. Thais de Paula Seixas 
 
 
_______________________________________ 
Prof. Dra. Fernanda Gousuen Gonçalves Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esse trabalho a todos os professores 
que acreditaram e acreditam no meu 
potencial e que foram indispensáveis para 
minha jornada. Especialmente ao meu amigo 
e orientador Daniel Paulino e colaborador 
Guilherme Barbosa. 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço primeiramente a toda minha família que sempre me apoiou nas minhas 
escolhas e nos meus passos, mas agradeço principalmente ao meu irmão André e 
minha cunhada Flávia que facilitaram e tornaram possível a realização desse sonho. 
Agradeço imensamente a Doutora Sabrina Manzoli que sempre confiou e apoiou, 
abrindo várias portas e oportunidades. 
Deixo meus agradecimentos ao Professor Doutor Daniel Paulino Junior por me apoiar 
e principalmente confiar no meu potencial e ao colaborador Doutor Guilherme Barbosa 
que foi indispensável para a realização deste trabalho, que confiou e me auxiliou em 
todos os momentos. 
Também quero agradecer ao corpo docente da Universidade de Franca que estiveram 
sempre dispostos e comprometidos com a qualidade do ensino. 
 
1 Discente no Curso de Medicina Veterinária da Universidade de Franca – Universidade de Franca 
(UNIFRAN) – Franca, São Paulo, Brasil. 
2 Médico Veterinário analista de assuntos regulatórios na empresa J.A. Saúde Animal – Patrocínio 
Paulista, São Paulo, Brasil 
3 Médico Veterinário autônomo 
4 Doutoranda em Medicina Veterinária pela FMZ-UNESP Botucatu-SP 
5 Doutorando em Patologia de Animais Silvestres da Universidade Estadual de São Paulo UNESP – 
Campus Jaboticabal 
6 Docente no Programa de Pós-graduação em Ciência Animal – Faculdade de Franca (UNIFRAN) – 
Franca, São Paulo, Brasil. 
 
RESUMO 
ANÁLISE VARIAVEIS HEMATOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS EM CÃES DE BUSCA 
E SALVAMENTO 
 
Marina Meles Ferreira1; Guilherme Barbosa da Costa2; Vanessa Murakami3; Thiago 
Lucera3; Alef Winter3; Sabrina Manzoli3.; Suelen Rodrigues Maia4; Amanda Garcia 
Perreira5; Daniel Paulino Junior6. 
 
O exercício pode induzir a uma série de mudanças fisiológicas e laboratoriais a 
depender de alguns fatores como tipo de exercício, intensidade, frequência e nível de 
treinamento do cão. O presente estudo teve como objeto avaliar alterações no 
hemograma, leucograma e bioquímicos O estudo se baseou em verificar alterações 
entre esses intervalos, para avaliar também, possíveis lesões musculares decorrente 
dos esforços realizados durante o exercício, com a hipótese de alterações no 
hemograma por contração esplênica e trocas gasosas, buscou-se verificar alterações. 
Foram estudados 6 cães sendo 4 da raça Bloodhound, um Pastor Belga macho e um 
Labrador Retriever fêmea que foram submetidos a trabalho de busca. Foram 
coletadas amostras antes de iniciar a primeira busca (T0), logo após a primeira busca 
(T1), antes de iniciar a segunda busca (T2) e logo após a segunda busca(T3). Sinais 
clínicos de exaustão ou intolerância ao exercício não foram observados nos cães 
durante o estudo. Ao decorrer dos estudos, não foram identificadas alterações que 
fogem do padrão fisiológico de normalidade. 
 
Palavras-chave: Resgate; Cães Farejadores; Fisiologia do Exercício. 
1 Discente no Curso de Medicina Veterinária da Universidade de Franca – Universidade de Franca 
(UNIFRAN) – Franca, São Paulo, Brasil. 
2 Médico Veterinário analista de assuntos regulatórios na empresa J.A. Saúde Animal – Patrocínio 
Paulista, São Paulo, Brasil 
3 Médico Veterinário autônomo 
4 Doutoranda em Medicina Veterinária pela FMZ-UNESP Botucatu-SP 
5 Doutorando em Patologia de Animais Silvestres da Universidade Estadual de São Paulo UNESP – 
Campus Jaboticabal 
6 Docente no Programa de Pós-graduação em Ciência Animal – Faculdade de Franca (UNIFRAN) – 
Franca, São Paulo, Brasil. 
 
ABSTRACT 
ANALYSIS HEMODYNAMIC VARIABLES IN SEARCH AND RESCUE DOGS 
Exercise can induce a series of physiological and laboratory changes depending on 
factors such as the type of exercise, intensity, frequency and level of training of the 
dog. The present study aimed to evaluate changes in the blood count, leukogram and 
biochemicals. The study was based on verifying changes between these intervals, to 
also evaluate possible muscle injuries resulting from the efforts made during the 
exercise, with the hypothesis of changes in the blood count due to splenic contraction. 
and gas exchanges, we sought to verify changes. Six dogs were studied, four of which 
were Bloodhound, a male Belgian Shepherd and a female Labrador Retriever that 
were submitted to search work. Samples were collected before starting the first search 
(T0), right after the first search (T1), before starting the second search (T2) and right 
after the second search (T3). Clinical signs of exhaustion or exercise intolerance were 
not observed in the dogs during the study. During the studies, no changes were 
identified that deviate from the normal physiological pattern. 
 
Keywords: Rescue; Sniffer dogs; Exercise physiology..
 
 
LISTAS DE FIGURAS E QUADROS 
Figura 1 - Cão da raça Border Collie atuando em pastoreio ...................................... 8 
Figura 2 - Visão de um cão para seus brinquedos ..................................................... 9 
Figura 3 – Visão de humano de aproximadamente 180 graus. Visão dos cães de 240 
graus ......................................................................................................................... 10 
Figura 4 - Cão de Santo Humberto também conhecido como Bloodhound .............. 12 
Figura 5 - Cão Pastor Belga Malinois (Deutscher Schäferhund) .............................. 13 
Figura 6 - Cão Labrador Retriever ............................................................................ 13 
 
Quadro 1 – Dados Hematológicos e Bioquímicos séricos dos cães de busca e 
salvamento pré e pós treinamento ............................... Erro! Indicador não definido. 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. Introdução .............................................................................................................. 8 
1.1 Histórico e domesticação ................................................................................... 8 
1.2 O sentido dos cães ............................................................................................ 9 
1.3 Os cães de busca e salvamento ...................................................................... 11 
Hipótese................................................................................................................. 13 
2. Objetivos .............................................................................................................. 14 
2.1 Geral ................................................................................................................14 
2.2 Objetivos específicos ....................................................................................... 14 
3. Metodologia ......................................................................................................... 14 
3.1 Animais e Grupo experimentais ....................................................................... 14 
3.2 Programa de treinamento ................................................................................ 14 
3.3 Coleta de dados ............................................................................................... 15 
3.4 Exames laboratoriais ....................................................................................... 15 
3.5 Análise estatística ............................................................................................ 15 
4. Resultados e Discussão ..................................................................................... 16 
5. Considerações finais .......................................................................................... 20 
6. Referências .......................................................................................................... 21 
8 
 
1. INTRODUÇÃO 
Nos dias atuais, o cão é colocado com parte fundamental das famílias por todo 
mundo, é extremamente difícil ver um ambiente familiar que não possua um animal 
de estimação, sendo em grande parte os cães. Na antiguidade estes animais 
possuíam uma função de trabalho devido a sua grande habilidade funcional e de 
atributo dos sentidos aguçados, além da sua fácil socialização com os humanos sendo 
fundamentais para atividades de caça e pastoreio (Figura 1) e proteção (BRADSHAW, 
2011). 
 
Figura 1 - Cão da raça Border Collie atuando em pastoreio. Fonte: DE PAULA, 2017. 
 
1.1 Histórico e domesticação 
Origem dos animais de companhia é um assunto que gera debates pelo mundo 
todo ao decorrer dos anos. Processo de domesticação é uma controvérsia quanto ao 
que se sabe sobre cães e lobos ainda mais quando levado em consideração forma de 
evolução dos mesmos, sendo os cães adaptados ao convívio humano. A evolução do 
cão doméstico tem como base o lobo cinzento holártico (canis lúpus) com ocorrências 
destacadas a mais de 12 mil anos (PARIZZOTO, 2018). 
A relação homem-cão é descrita por Zeuner (1963) como a primeira entre 
animais doméstico sendo este preconizado como parte fundamental da sociedade, 
tornando-se cada vez mais parte da família e adquirido laços afetivos. 
Com a domesticação os cães passaram por modificações físicas, como o porte, 
formato de crânio, cor, textura de pelagem e tamanho de dentes. Após a 
domesticação, o homem iniciou o aprimoramento das raças tendo como meta a 
definição específica de características única para cada raça (PARIZZOTO, 2018). 
 
9 
 
1.2 O sentido dos cães 
1.2.1 Visão 
Os sentidos dos cães são bem diferentes em relação aos seres humanos, 
ressaltando a visão como ponto de partida a ser abordado destacando a habilidade 
dos mesmo em enxergar nos períodos noturnos com maior qualidade, salientando a 
ideia de que os cães não conseguem visualizar tonalidades de laranja (Figura 2). 
Além do déficit em colorações alaranjadas, a visão noturna dos cães deve-se a uma 
estrutura chamada tapetum presente na estrutura ocular que proporciona maior 
sensibilidade visual em baixas luminosidades. Sendo esta a explicação do reflexo 
gerado pelos olhos dos cães quando deparados com faróis e lanternas á noite. Em 
relação a profundidade, nos humanos a visão é de aproximadamente 180 graus, já os 
cães tem uma visibilidade de 240 graus (figura 3) o que proporciona um maior campo 
de visão. (PARIZZOTO, 2018). 
 
Figura 2 - Visão de um cão para seus brinquedos (B) nota-se que as cores quentes ficam 
em tons de cinza, as bolinhas de cores quentes não se destacam diferente do visualizado 
pelo humano (A). Fonte: Tudo Sobre Cachorros. Disponível em < Como é a visão dos cães | Tudo 
Sobre Cachorros> Acesso em: 25/06/20 
 
 
A 
 
B 
https://tudosobrecachorros.com.br/visao-dos-caes/#:~:text=Os%20cachorros%20n%C3%A3o%20conseguem%20ver,que%20eles%20n%C3%A3o%20podem%20perceber.
https://tudosobrecachorros.com.br/visao-dos-caes/#:~:text=Os%20cachorros%20n%C3%A3o%20conseguem%20ver,que%20eles%20n%C3%A3o%20podem%20perceber.
10 
 
 
Figura 3 – Visão de humano de aproximadamente 180 graus. Visão dos cães de 240 graus. 
Fonte: Tudo Sobre Cachorro. Disponível em: < Como é a visão dos cães | Tudo Sobre Cachorros> 
Acesso em: 09/05/21 
 
1.2.2 Audição e Olfato 
Audição muito sensibilizada estando na faixa etária de aproximadamente 
70.000-100.000 Hz sendo muito maior que a dos humanos que está entre 16.000-
20.000 Hz sendo a audição dos cães em uma frequência mais baixa com uma 
percepção mais sofisticada padronizando a casa de partículas de ultrassom. 
O olfato é considerado o sentido mais sofisticado dos canídeos sendo um ponto 
fundamental ao nascer quando os cães não ouvem e nem enxergam sendo através 
do olfato o reconhecimento de alimento e da mãe. A umidade do focinho serve para 
auxiliar na apreensão de moléculas e odores mais sensíveis presente no ambiente, 
sabe-se que em média a capacidade dos cães chega a 220 milhões de células 
olfativos enquanto nós humanos possuímos aproximadamente apenas 20 milhões 
receptores (PARIZZOTO, 2018). 
1.2.3 Odor 
Estudos realizados por Davis (2001) descrevem que cada indivíduo possui um 
odor especifico liberado constantemente no ambiente onde vivemos que não podem 
ser removidos ou mascarados. Estima-se que liberamos a cada segundo uma média 
de 50 milhões de células, que estão sempre em constante renovação, após liberação 
do organismo as mesmas são atingidas por bactérias que causam a liberação de um 
gás individual que se diferencia de indivíduo para indivíduo. O organismo humano 
https://tudosobrecachorros.com.br/visao-dos-caes/#:~:text=Os%20cachorros%20n%C3%A3o%20conseguem%20ver,que%20eles%20n%C3%A3o%20podem%20perceber.
11 
 
expeli dois tipos de suor, sendo estes o termorregulador (o excretado pela testa, 
palmas das mãos e axilas) e o desencadeado pelo medo. Os dois servem para 
individualizar um ser que também são utilizados pelos cães para detecção de pessoas 
desaparecidas, pois através do cheiro é possível que o animal sinta o estado 
emocional do ser humano sendo um dos fatores mais utilizados em casos de 
investigação criminais. 
 
1.3 Os cães de busca e salvamento 
Os cães para o serviço de busca e resgate podem ser de várias raças sendo 
importante destacar que o faro deve ser um ponto levado em consideração quando se 
seleciona um cão além de se observar seu estado físico, sentidos aguçados, gosto 
pela brincadeira e caça (JUNIOR, 2008). 
As raças mais utilizadas para busca e salvamento de pessoas são Bloodhound, 
Pastor Alemão e Labrador Retriever, justamente por se encaixarem nas 
considerações importantes como aptidão de faro. Além do olfato supereficiente, os 
cães contam com uma audição aprimorada que em situações de risco é de extrema 
importância uma vez que, para a vítima cada segundo é de extrema importância para 
a sobrevivência (LAYTON, 2008). 
Cão de Santo Humberto também conhecido como Bloodhound (Figura 3) teve 
sua origem na Bélgica, mas o seu aprimoramento da raça ocorreu na região da 
Inglaterra onde o mesmo atingiu o padrão destinado a raça hoje sendo este alcançado 
devido ao cruzamento de cães que se mostravam superiores ao trabalho de faro. 
Existem evidencias histórica da sua utilização durante a colonização norte americana 
sendo utilizado para busca de escravos fugitivos. É um dos cães que melhor convive 
com seres humanos devido a sua docilidade, é utilizado principalmente em ações 
policiais fazendo a função de faro (MENDES, 2016). 
12 
 
 
Figura 4 - Cão de Santo Humberto também conhecido como Bloodhound. Fonte: Arquivo 
Pessoal. 
O Pastor Belga Malinois ou Chien de Berger Belge Malinois (Figura 4),teve 
início de sua história ao fim do ano de 1800 na Bélgica, onde existia um grande 
número de cães de rebanho de diferentes tipos e pelagem muito diversificada. Até que 
cinófilos constituíram um grupo onde o professor A. Reul da Escola de Medicina 
Veterinária de Cureghem, se tornou o fundador e pioneiro da raça, sendo decretada 
oficialmente entre 1891 e 1897. Em 29 de setembro de 1891 foi fundado em Bruxelas 
o “Clube do Cão do Pastor Belga” e no mesmo ano em 15 de novembro, o professor 
A Reul reuniu 117 cães, o que permitiu escolher os melhores exemplares, iniciando 
assim a seleção da raça sob uma extrema consanguinidade. A raça foi ganhar 
prestígio em 1901 quando foi registrada no livro de Origens da Sociètè Royale de 
Saint-Huber. 
Um cão de médio porte, harmoniosamente proporcional, musculatura forte, 
rústico, acostumado à vida ao ar livre e resistentes as variações atmosféricas, vigilante 
e ativo, guardião e leal ao seu dono, corajoso, calmo e não agressivo, são as principais 
características de comportamento e temperamento. O Pastor Belga Malinois tem a cor 
unicamente fulvo-encarvoado com máscara preta. 
13 
 
 
Figura 5 - Cão Pastor Belga Malinois (Deutscher Schäferhund). Fonte: VetSmart. Disponível 
em <https://www.vetsmart.com.br/cg/raca/17021/pastor-belga-malinois>. Acesso em: 
29/06/20. 
O Labrador Retriever (figura 5), originado na Grã-Bretanha, onde há relatos de 
pescadores que usaram cães de aparência similares para recuperar peixes. São 
animais de pelagem resistente e apaixonados por água. De temperamento muito dócil 
e fácil adaptação, inteligentes, obedientes, sem traços de agressividade e timidez, 
excelente faro, são muito utilizados para companhia, guia para pessoas com 
deficiência visual, terapias e faro. 
 
Figura 6 - Cão Labrador Retriever. Fonte: Site SOS Cãopanheiros. Disponível em 
<https://www.soscaopanheiros.com.br/blog/labrador/>. Acesso em: 29/06/2020. 
 
Hipótese 
Acredita-se que durante o trabalho de faro, os cães destinem mecanismos 
fisiológicos para esta função, com isso poderá ocorrer alterações nos números de 
eritrócitos e alterações bioquímicas pois estes estão ligados diretamente com a 
oxigenação e ato de farejar sendo assim, observaremos as possíveis alterações 
nesses sistemas. 
 
14 
 
 
2. OBJETIVOS 
2.1 Geral 
Analisar valores nas amostras bioquímicas e hematológicas de cães 
submetidos a prova de busca, afim de auxiliar no desempenho de trabalho dos animais 
treinados. 
 
2.2 Objetivos específicos 
Analisar alterações hematológicas, bioquímicas sendo Lactato, Glicose, 
Creatinina, Ureia, Creatinoquinase (CK) e Aspartato Aminotransferase (AST) em cães 
submetidos a treinamento de faro. 
 
 
3. METODOLOGIA 
3.1 Animais e Grupo experimentais 
 
No total foram utilizados 6 cães, sendo 4 BloodHound (sendo 3 fêmeas e 1 
macho) entre 1,5 a 3 anos pesando de 32 a 43 quilos, 1 Pastor Belga macho de 6 
anos pesando 28 quilos e 1 Labrador Retriever Fêmea de 1,5 anos pesando 27 quilos. 
O estudo foi realizado em dezembro 2018 durante Prova de Certificação do GBR- Sul 
Paulista, Franca, São Paulo Brasil. Os animais são mantidos com ração Special Dog 
Adulto Gold (sabor: frango/batata doce) e água ad libitum. 
3.2 Programa de treinamento 
Inicialmente todos os animais presentes no estudo tem um treinamento regular 
sendo realizado três vezes por semana sendo instituído treino duas vezes físico e uma 
vez funcional (treinamento com figurante simulando busca real de pessoas 
desaparecidas). Todos os animais fizeram parte do curso de mantrailing do 
Grupamento de Busca de Resgaste GBR-Brasil sendo todos apitos a prática deste 
exercício 
 
15 
 
3.3 Coleta de dados 
As amostras de sangue foram coletadas por meio de venopunção jugular em 
todos os animais, primeira coleta foi antes do início do treinamento de faro e busca 
(T0; Figura 1). Posteriormente, amostras de sangue foram obtidas ao final de cada 
trilha de busca tendo em média 25 min cada (Trilha 1 = T0 – T1 maior percurso) (Trilha 
2 = T2 – T3 menor percurso) de acordo com percursos destinados ao animal. 
A amostra coleta foi armazenada no seguinte Tubo Coletor K2 EDTA, SST e NaF Na² 
EDTA (2 ml, 4 ml e 0,5 ml). 
Todas as amostras foram homogeneizadas após a coleta e antes da realização do 
armazenamento. As amostras coletadas através dos tubos passaram por 
armazenamento em caixa térmico com placas de termogel. 
 
3.4 Exames laboratoriais 
As dosagens dos respectivos exames coletados ocorrerão em dois 
Laboratórios sendo do Hospital Veterinária da Universidade de Franca e JL 
Laboratório Veterinário. 
O hemograma consistirá na determinação do hematócrito, contagem do 
número de hemácias, cálculo dos índices hematimétricos, volume corpuscular médio 
(VCM) e contagem total e diferencial de leucócitos, estes mensurados através de 
citometria de fluxo e impedância elétrica utilizando o aparelho Poch-100iv Diff 
(Sysmex). 
A quantificação bioquímica de AST, ureia, creatinina e glicose serão realizados 
através da técnica de espectrofotometria (RA 500 XT, Technicom). As enzimas LDH 
e Ck serão quantificadas por meio de espectrofotometria realizada no aparelho 
Analisador Labquest (Labtest). 
Mensuração do lactato foi realizado por meio de fitas teste específicas com 
auxílio de lactimetro portátil, pelo método colorimétrico, pela máquina ChemWell T. 
 
3.5 Análise estatística 
Foi utilizado o software estatístico SIGMA PLOT 11.0, para a análise estatística 
e os dados foram submetidos a uma análise unidireccional da variância, seguida do 
teste post-hoc de Tukey. As diferenças foram consideradas significativas para P 
<0,05. 
16 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os resultados médios por tempo de avaliação estão apresentados no quadro 1. 
 
OBS: Na avaliação estatística dos resultados foi encontrada diferença estatística significativa dos tempos de avaliação B 
Quadro 1 – Dados Hematológicos e Bioquímicos de cães de busca e salvamento nos diferentes tempos de exercício. 
 Tempo 0 Tempo 1 Tempo 2 Tempo 03 
Hemácias - HE 7,32±0,76 B 7,23 ± 0,58 B 6,91±0,67 B 7,07±0,40 B 
Hemoglobina - HB 16,05±1,61 B 15,97±1,38 B 15,08±1,01 B 15,48±0,67 B 
Hematócrito -VG 46,80±4,32 B 46,88±2,84 B 44,17±2,13 B 45,68±1,29 B 
VCM 64,38±2,15 B 64,46±2,15 B 64,57±2,00 B 64,33±1,99 B 
HCM 22,08±0,68 29,37±17,81 22,02±0,61 21,80±0,74 
CHCM 34,26±0,72 32,08±5,27 34,11±0,77 33,90±0,74 
RDW 11,11±1,16 14,70±8,90 10,83±1,00 10,65±0,85 
Plaquetas 270.500±66.443,21 B 273.500±68.242,95 B 234.800±52.959,42 B 225.000±40.521,60 ,B 
Leucócitos 11.450,00±2.412,26 B 11.816,67±2.513,49 B 13.416,67±3.079,23 B 13.716,67±2.685,82 B 
Bastonetes - - - - 
Segmentados 7726,66±1449,53 B 7829,33±2349,83 B 9538,83±336,13 B 9568,00±2485,75 B 
Linfócitos 3700,50±1268,40 B 2774,50±864,53 B 2263,33±783,71 B 2860,83±813,48 B 
Monócitos - 316,83±148,35 322,83±337,56 187,50±163,47 
Eosinófilos 22,83±55,93 875,66±497,53 1332,83±877,75 1027,66±574,12 
Basófilos - 20,33±49,80 103,16±161,39 47,00±72,85 
Glicose 86,33±5,71 92,71±13,30 101,36±5,42 94,98±0,79 
Lactato 12,33±3,66 13,83±4,95 12,33±4,96 8,83±2,71 
Creatinina 1,03±0,13 B 1,01±0,11 1,00±0,14 B 0,98±0,10 B 
Ureia 28,41±6,65 B 28,48±7,00 B 28,48±5,53 B 27,81±5,39 B 
CK 159,90±110,74 B 176,41±133,91B 160,13±95,53 B 171,08±104,88 B 
AST/TGO 44,10±13,66 B 46,68±10,60 B 43,38±8,74 B 42,91±8,72 B 
17 
 
Os 6 cães estudados realizaram as buscas sem apresentarem fadiga, 
intolerância ao exercício e desidratação evidentes. Alterações vinculadas ao exercício 
nos parâmetros de Hemograma em cães esportivos variam de acordo com o tipo de 
exercício realizado (Rovira et al. 2008). Os resultados hematológicos de glóbulos 
vermelho e brancos, permaneceram dentro dos intervalos de referência estabelecidos 
por Thrall et al(2015), que foi parâmetro utilizado para o presente estudo, sendo assim, 
não apresentando alterações significativas, apenasdentro dos padrões fisiológicos, 
salvo o valor de HCM (hemoglobina capsular média) que é calculada a partir da 
concentração de hemoglobina e da contagem de eritrócitos, por ser considerada 
redundante a outras mensurações não é útil (Weiser, 2015). 
Confirmando a ausência de desidratação neste estudo a Policitemia não foi 
evidenciada, levando em consideração que a presença de policitemia aguda pode ser 
resultado de uma contração esplênica dinâmica em resposta ao aumento de 
demandas de oxigênio e estresse metabólico (Snow et al.,1988; Ilkiw et al., 1989), e 
com uma leve diminuição hidratação causada pela perda de vapor para 
termorregulação (Rovira et al.,2007a, b). Somando-se a isso, o presente estudo não 
observou aumento de ureia, visto que nitrogênio ureico é filtrado pelos glomérulos, a 
quantidade reabsorvida vai variar de acordo com a taxa de fluxo nos túbulos, sendo 
assim, quanto menor o fluxo, mais nitrogênio ureico é reabsorvido, por tanto, na 
desidratação pode ser observado seu aumento desproporcional em relação á 
creatinina (Meuten, 2015), corroborando com os achados no presente trabalho de 
ausência de desidratação. 
Em relação a um possível dano muscular, levando em consideração que dano 
muscular é uma consequência frequente de exercício intenso em humanos e outros 
animais (Kuipers, H. 1994), a avaliação quantitativa do dano muscular é de interesse 
na fisiologia do exercício e medicina esportiva para comparar programas de 
treinamento e compreensão da patologia muscular induzida por exercício. (CHANOIT 
et al., 2001). A creatina quinase (CK) é uma enzima de alta especificidade para lesões 
musculares, sendo encontrada principalmente no citosol das células dos músculos 
esqueléticos e cardíaco, mas também nos rins, cérebro, diafragma, trato 
gastrointestinal, útero e bexiga (VALBERG, 1996) Seu pico de concentração sérica se 
dá entre quatro a seis horas pós lesão e os valores podem voltar ao normal com 24 
até 96 horas (THOMASSIAN et al., 2007). 
18 
 
Aspartato Aminotransferase AST, é uma enzima muito presente nos 
hepatócitos e nas células musculares, sendo assim, não se trata de uma enzima 
hepatoespecífica. Justamente por não ter especificidade, deve ser analisada 
juntamente com a CK para identificar lesão muscular. Ainda assim pode surgir a 
dúvida devido ao fato de que a meia-vida de CK é menor que a de AST, ou seja, em 
uma situação de lesão muscular, podemos encontrar ambas aumentadas, ou somente 
AST aumentada e CK nos seus valores normais (ALISSON, 2015). Discretos 
aumentos dessas enzimas após o exercício não estão associados com a lesão da 
célula muscular, mas com o aumento da permeabilidade da membrana 
(THOMASSIAN et al., 2007). 
Em um estudo realizado por Rovira et al. (2008) relata valores de CK (108+143) 
e AST (31,50±6,25 IU/L) em cães de busca e resgate, também cita valores de CK 
(43,13 ± 36,9) e AST (23,0±6,70 IU/L) em cães de agilidade. No mesmo estudo relata 
valores de CK 218±163 e AST (60,00±19) em cães de trenó. No presente estudo 
houve um maior aumento na média, porém ainda dentro do intervalo de referência. 
Sendo assim, podemos supor, de acordo com os resultados obtidos que não houve 
lesão muscular. 
Em um estudo realizado por BELFORT et al., (2018) avaliou atividade 
plasmática de CK em dois grupos de cães, sendo um grupo de cães submetidos a 
sessões de caminhada em esteira aquática e o outro de cães submetidos a natação. 
Os cães do grupo de esteira aquática apresentaram valores de CK dentro do intervalo 
de referência, diferente dos cães do grupo de natação, que apresentaram um maior 
aumento de CK, sugerindo que estes animais tiveram um esforço muscular maior. 
Diferente do presente estudo, onde não ouve maiores alteração de CK. 
Em um estudo realizado por Maia et al., (2020), mostra os níveis de CK em 
cavalos Mangalarga Machador atletas antes e depois de 40 minutos de treinamento, 
durante 60 dias, onde evidenciou-se um aumento gradativo de CK tanto no pré-treino, 
quanto nos pós. Nota-se discreto aumento simultâneo entre o pré e o pós exercício, 
no entanto, houve um aumento significativo entre os dias. Lavender & Nosaka (2008) 
citam que, por conta do treinamento diário, pode haver uma elevação de CK. Neste 
estudo notou-se pequeno aumento de CK entre as buscas, mas ainda sim dentro dos 
valores fisiológicos. 
19 
 
Thomassian et al., (2007) relata aumento de AST e CK em cavalos submetidos 
ao teste padrão de exercício progressivo em esteira. Em alguns momentos a CK se 
eleva mais e a AST permanece constante. Isso pode ser explicado, como citado por 
Mottosinho (2017), a AST possui tempo de meia-vida plasmática longo, de 
aproximadamente 8 dias e o seu pico acontece cerca de 24 horas após a lesão 
(THOMASSIAN et al., 2007). 
Ainda sobre lesão muscular, no qual não foi evidenciando neste estudo, o 
lactato é um importante marcador, pois permite diagnosticar a efetividade do 
treinamento, pois o exercício muscular requer suprimento constantes de adenosina 
trifosfato (ATP) para que haja energia suficiente para contração muscular. Como os 
estoques de ATP são muito baixos no musculo, organismo se dispões de vários 
mecanismos para obtenção de energia (Boffi, 2007). Um desses mecanismos é 
através da via anaeróbia do piruvato produzido pela via glicolítica da quebra de 
glicogênio, onde será produzido o lactato que servirá como fonte energética 
instantânea para a contração muscular (Hodgson e Rose, 1994). Contudo quando 
aumenta a intensidade e duração do exercício, as fibras não são capazes de utilizar 
todo o lactato produzido. Neste ponto, as concentrações de lactato no sangue se 
elevam com rapidez, diminuindo o pH dos músculos e provocando fadiga, fato este 
não evidenciado no presente estudo com os animais de busca e salvamento. Este 
nível de intensidade de esforço é conhecido como limiar de lactato (Santos, 2014) 
(Boffi, 2006). O Lactato propriamente dito, não é nocivo para o organismo, mas os 
hidrogênios associados a ele (BAYLY; KLINE, 2007), que promovem a fadiga, devido 
a eventos que fazem com o músculo trabalhe de forma lenta (PÖSÖ, 2002). 
Em um estudo realizado por Costa et al, (2018), constatou aumento da glicose 
sérica proporcional a elevação do lactato em cavalos Quarto de Milha pós-treino, 
comparado ao pré-treino, indicando a utilização da via anaeróbica para metabolização 
de lactato e fornecimento de energia, justificando aumento da glicemia pós-exercício 
(CORRÊA et al., 2010), o que difere dos resultados obtidos no presente estudo, sendo 
assim, não identificamos alterações importantes que possam sugerir lesão no tecido 
muscular mediante esforço físico, juntamente com o exame físico que não indicam 
fadiga e intolerância ao exercício. 
 
 
20 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante dos resultados apresentados, não foram identificadas alterações que 
indicassem lesões musculares ou de ordem fisiólogica, evidenciando um bom preparo 
físicos desses animais, sendo necessários novos estudos com hemogassometria para 
indenficar outras possíveis alterações fisiológicas nos cães de busca e salvamento. 
 
21 
 
6. REFERÊNCIAS 
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