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Vigilância em Saúde na APS


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SF IV João Vitor P. Gama – MED 103 UV 
_______________________________________________________________________________________ 
 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA APS 
 
O médico de família e comunidade tem seu processo de tomada de decisão determinado pela prevalência 
e incidência dos problemas de saúde na comunidade. As informações epidemiológicas são importantes 
tanto no atendimento individual como nas ações comunitárias do médico e da equipe de saúde. 
Abordagem comunitária: os profissionais devem priorizar os problemas de saúde com maior impacto. As 
informações do sistema de vigilância em saúde são úteis na elaboração do diagnóstico da comunidade. 
Principais objetivos da vigilância em saúde 
▪ Perfil epidemiológico 
▪ Riscos locais 
▪ Determinantes de saúde 
▪ Identificação de problemas 
▪ Vigilância em saúde = ferramenta de trabalho 
Os serviços de vigilância em saúde dependem da entrada de dados para produzir informações adequadas e 
oportunas para embasar ações em saúde. 
▪ O médico de família e comunidade não só é um usuário das informações, mas também uma das 
principais fontes de dados. 
Vigilância em saúde: análise permanente da situação de saúde e organização e execução de práticas para o 
enfrentamento dos problemas existentes 
▪ Ações de vigilância, promoção, prevenção e controle. Integrar e organizar as atividades, 
potencializando interdisciplinaridade e intersetorialidade. 
▪ Deve-se considerar o território como um espaço também social e político, em permanente 
transformação. Com base no território busca-se definir os problemas e prioridades. 
▪ Vigilância em saúde = território + problemas + práticas em saúde 
Características da vigilância em saúde 
▪ Intervenção sobre problemas de saúde (danos, riscos, determinantes) 
▪ Ênfase em problemas que requerem atenção e acompanhamento contínuos 
▪ Operacionalização do conceito de risco 
▪ Articulação entre ações promocionais, preventivas e curativas 
▪ Atuação intersetorial 
▪ Ações sobre o território 
▪ Intervenção sob a forma de operações 
As ações de vigilância em saúde são organizadas em três núcleos 
▪ Vigilância epidemiológica: rede de causalidades e determinantes do processo saúde-doença. 
o Vigilância e controle de agravos: Agravos transmissíveis ou não (doenças crônicas). Essencial 
para reconhecer e priorizar as melhores intervenções. O controle voltado para o diagnóstico 
precoce e tratamento visa interromper a cadeia de transmissão. Vigitel, SINAN permitem a 
vigilância das DCNTs/DANTs. 
o Vigilância do trabalhador: doenças relacionadas ao trabalho 
o Monitoramento das estatísticas vitais: SINASC, SIM 
o Vigilância dos óbitos infantil e fetal 
SF IV João Vitor P. Gama – MED 103 UV 
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o Vigilância dos óbitos maternos 
 
▪ Vigilância ambiental: relação ambiente e saúde. Fatores biológicos (vetores, reservatórios, 
hospedeiros etc.) e não biológicos (água, ar, solo etc.) 
▪ Vigilância sanitária: problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação 
de bens e prestação de serviços. 
Integração entre Vigilância em Saúde e APS 
▪ Identificação no território de riscos a que a população está exposta 
▪ Discussão sobre os referenciamentos necessários para contornar os riscos 
▪ Proposição de projetos transversais voltados para intervir de forma ampliada sobre os grupos mais 
vulneráveis 
▪ Visa criar mecanismos que reduzam as situações de vulnerabilidade, defendam a equidade e 
incorporem a participação e o controle social na gestão das políticas públicas. 
▪ Grande parte dos MFC deve ter também atribuições de vigilância. Quando inseridos em eSF, devem 
fomentar a participação dos outros profissionais 
▪ Fazem parte do processo de trabalho das eSF: 
o Uso de forma sistemática dos dados para a análise da situação de saúde, considerando as 
características sociais, econômicas, culturais etc. 
o O diagnóstico, a programação e a implementação das ações segundo critérios de risco à 
saúde, priorizando a solução dos problemas mais frequentes. 
▪ Atribuições comuns a todos os profissionais da equipe 
o Garantir a integralidade da atenção 
o Realizar busca ativa e notificação 
o Participar das atividades de planejamento e avaliação 
▪ As ações precisam ser coordenadas entre as eSF e os técnicos de VS, para evitar redundância das 
atividades. Além disso, é previsível o enriquecimento das atividades pelo apoio e troca de saberes. 
SF IV João Vitor P. Gama – MED 103 UV 
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▪ Atribuições do médico nas ações de vigilância em saúde 
o Diagnosticar, notificar e tratar. Solicitar exames complementares, quando necessário. 
Referenciar, quando necessário. 
o Realizar tratamento imediato e adequado. 
o Realizar assistência domiciliar, quando necessário. 
o Orientar auxiliares e técnicos de enfermagem, ACS e agentes de controle de endemias para o 
acompanhamento dos casos. 
o Contribuir e participar das ações de educação permanente dos membros da equipe. 
o Enviar mensalmente as informações epidemiológicas referentes às doenças/agravos 
▪ Política Nacional de Promoção de Saúde – PNPS fala da organização da atenção e do cuidado, dos 
determinantes do adoecer, com o objetivo de promover a qualidade de vida e reduzir a 
vulnerabilidade e os riscos à saúde relacionados a seus determinantes/condicionantes.