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Fisiologia do sistema renal e urinário

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Fisiologia do Sistema Renal e Urinário 
Anatomia do sistema urinário – 
 
 
 
 
 
 
Funções renais – 
• Importante regulador da 
homeostase do conteúdo de 
água e íons no sangue = 
equilíbrio hidroeletrolítico. 
• Regulação do volume do líquido 
extracelular e da pressão arterial 
• Regulação da osmolaridade 
• Manutenção do equilíbrio iônico 
• Regulação homeostática do Ph 
• Excreção de resíduos 
• Produção de hormônios 
Processos realizados pelo sistema 
renal – 
• Filtração glomerular: 
 
 
 
→ movimento de líquido do sangue 
para o lúmen do néfron. 
→ ocorre apenas no corpúsculo 
renal, onde as paredes dos 
capilares glomerulares e da 
cápsula de Bowman são 
modificadas para permitir o fluxo 
do líquido. 
→ Três barreiras de filtração antes 
de entrarem no lúmen tubular: o 
endotélio do capilar glomerular, 
uma lâmina basal (membrana 
basal) e o epitélio da cápsula de 
Bowman. 
→ A pressão nos capilares causa a 
filtração: 
- Pressão hidrostática (PH) do 
sangue que flui através dos capilares 
glomerulares força a passagem de 
fluido através do seu endotélio 
fenestrado. 
- Pressão coloidosmótica (π) no 
interior dos capilares glomerulares é 
mais alta do que a no fluido da 
cápsula de Bowman. Esse gradiente 
de pressão é devido à presença de 
proteínas no plasma 
Beatriz Renosto 
- A cápsula de Bowman é um espaço 
fechado (diferentemente do líquido 
intersticial), de forma que a presença 
de fluido no interior dessa cápsula 
cria uma pressão hidrostática do 
fluido (Pfluido), que se opõe ao fluxo 
de fluido para o interior da cápsula 
→ Filtração e reabsorção completa: 
não é reabsorvida, excretadas em 
grandes quantidades. Ex: 
creatinina, ureia, ácido úrico, 
uratos, fosfatos, sulfatos e nitratos 
 
→ Filtração e reabsorção parcial: é 
parcialmente reabsorvida, 
excretadas em pequenas 
quantidades. Ex: eletrólitos 
 
 
→ Filtração e reabsorção completa: 
totalmente reabsorvida, não 
aparece na urina. Ex: aminoácidos 
e glicose 
 
→ Filtração e secreção: não é 
reabsorvida é secretada, 
excretados em grande 
quantidade: Ex: potássio, 
hidrogênio, substâncias estranhas 
e produtos químicos 
 
→ 100% do volume passa pela 
arteríola eferente – 20% são 
filtrados – 1% eliminado na urina 
• Reabsorção tubular: 
Beatriz Renosto 
→ processo de transporte de 
substâncias presentes no filtrado 
do lúmen tubular de volta para o 
sangue através dos capilares 
peritubulares 
→ A pressão nos capilares 
peritubulares favorecem a 
reabsorção: 
- A pressão hidrostática que existe 
ao longo de toda a extensão dos 
capilares peritubulares é menor do 
que a pressão coloidosmótica, de 
modo que a pressão resultante 
favorece a reabsorção. Desta forma, 
o líquido que é reabsorvido passa 
dos capilares para a circulação 
venosa e retorna ao coração 
→ Reabsorção de soluto por 
transporte ativo: O filtrado que flui 
da cápsula de Bowman para o 
túbulo proximal tem a mesma 
concentração de solutos do 
líquido extracelular. Portanto, para 
transportar soluto para fora do 
lúmen, as células tubulares 
precisam usar transporte ativo 
para criar gradientes de 
concentração ou eletroquímicos. A 
água segue osmoticamente os 
solutos, à medida que eles são 
reabsorvidos 
→ Reabsorção da água por 
gradiente osmótico (osmose): “a 
água sempre acompanha os 
solutos” 
→ Proteínas plasmáticas por 
endocitose: A filtração do plasma 
nos glomérulos normalmente deixa 
a maior parte das proteínas 
plasmáticas no sangue, mas 
algumas proteínas menores e 
peptídeos podem passar através 
da barreira de filtração. A maioria 
das proteínas filtradas é removida 
do filtrado no túbulo proximal, de 
forma que normalmente apenas 
traços de proteínas aparecem na 
urina. Mesmo sendo pequenas, as 
proteínas filtradas são muito 
grandes para serem reabsorvidas 
pelos transportadores ou por 
canais. A maior parte delas entra 
nas células do túbulo proximal por 
endocitose mediada por 
receptores 
• Secreção Tubular: 
→ Remove seletivamente moléculas 
do sangue e as adiciona ao 
filtrado no lúmen tubular, em geral 
→ Processo ativo, uma vez que 
requer transporte de subastratos 
contra seus gradientes de 
concentração 
Beatriz Renosto 
→ A maioria dos compostos 
orgânicos é secretada através do 
epitélio do túbulo proximal para o 
interior do lúmen tubular por meio 
de proteínas 
• Excreção: 
→ O que foi filtrado nos néfrons e 
não foi reabsorvido + o que foi 
secretado é destinado à 
excreção na urina 
→ Excesso de água do corpo = 
aumento da pressão hidrostática - 
rim secrete mais líquido que é 
eliminado por meio da urina 
→ Déficit de água no corpo = 
osmolaridade do aumento LEC - 
rim conserva a água, 
consequentemente a urina é 
altamente concentrada 
• Micção: 
→ O filtrado, agora chamado de 
urina, flui para a pelve renal e, 
então, desce pelo ureter, em 
direção à bexiga urinária, com a 
ajuda de contrações rítmicas do 
músculo liso (parede da bexiga) a 
urina é excretada no processo 
conhecido como micção 
→ Esfíncter interno: continuação da 
parede da bexiga e é formado 
por músculo liso. Seu tônus normal 
o mantém contraído 
→ Esfíncter externo: é um anel de 
músculo esquelético, controlado 
por neurônios motores somáticos 
→ A estimulação tônica proveniente 
do sistema nervoso central mantém 
a contração do esfincter externo, 
exceto durante a ão. A micção é 
um reflexo espinal simples que está 
sujeito aos controles consciente e 
inconsciente pelos centros 
superiores do encéfalo 
→ Quando a bexiga está em fase 
de enchimento a musculatura lisa 
do esfíncter interno está contraída 
para permitir então o enchimento 
da bexiga. À medida que a 
bexiga urinária se enche com 
urina e as suas paredes se 
expandem, receptores de 
estiramento enviam sinais através 
de neurônios sensoriais para a 
medula espinal. Lá, a informação é 
integrada e transferida a dois 
conjuntos de neurônios 
→ Para o ato da micção o estímulo 
da bexiga urinária cheia estimula 
os neurônios parassimpáticos, que 
inervam o músculo liso da parede 
da bexiga urinária e inibe sua 
ação no esfíncter interno fazendo 
com que ele relaxe. Concomitante 
a minha vontade o neurônio motor 
é inibido e o esfíncter externo 
também relaxa, saindo a urina 
para a uretra 
 
 
Beatriz Renosto

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