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Marcha Humana II – Cinemática 
Análise Cinemática – 
• Cinemática linear: movimento em 
linha reta é chamado de 
movimento linear ou translação 
→ Comprimento do passo esquerdo 
→ Comprimento do passo direito 
→ Comprimento da passada 
→ Largura do passo 
→ Cadência da marcha (número de 
passos por minuto) 
→ Velocidade da marcha (metros 
por segundo percorridos) 
• Cinemática angular: descreve o 
movimento angular que ocorre em 
torno de um eixo de rotação que 
é uma linha perpendicular ao 
plano em que uma rotação ocorre 
→ Movimentos angulares no plano 
sagital = flexão/extensão 
→ Movimentos angulares no plano 
frontal = abdução/adução 
→ Movimentos angulares no plano 
transverso = rotação 
Cinemática Angular – 
- Plano Sagital – 
• Cinemática da pelve: 
→ A amplitude de movimento da 
pelve no plano sagital é mínima e 
corresponde a cerca de 4° 
→ A pelve apresenta anteversão 
média de 10° e atinge pico de 
13° no apoio simples que equivale 
ao balanço médio contralateral 
→ A anteversão pélvica mínima 
observada é de cerca de 8° e 
ocorre sempre durante os 
períodos de duplo apoio 
 
 
• Cinemática do quadril: 
→ O gráfico do quadril no plano 
sagital apresenta uma curva 
sinusóide simples 
→ CI – Flexão de 35° a 20° 
→ RC – Varia de 20° a 18° 
permanecendo relativamente 
estável 
→ MA e AT ocorre uma extensão 
continua do quadril que varia de 
18° a 0° no MA 
E 0° a -10° atingidos no final do AT 
→ PB – Inicia a flexão que varia de 
10° a 0° 
→ Pico de 35° no balanço médio 
que é mantido durante o balaço 
terminal chegando a 20° 
Beatriz Renosto 
 
• Cinemática do joelho: 
→ Apresenta um padrão de dupla 
onda de flexão no plano sagital 
na marcha normal 
→ A 1° onda de flexão ocorre na RC 
tem início a partir de uma posição 
em extensão neutra no CI 
variando de 0° a 5°, seguida de 
uma flexão de 5° a 18° com o 
objetivo de absorção do choque 
e limitação da execução vertical 
do centro de massa 
→ A partir dessa flexão ocorre uma 
extensão gradual do joelho 
variando de 18° a 0° até mais ou 
menos 3° de flexão, atingidos em 
40% do ciclo ou na 1° metade do 
AT quando atinge 0° 
→ A 2° onda de flexão do joelho tem 
início no final do apoio terminal e 
início do PB variando de 0° a 40° 
de flexão, o pico máximo de 
flexão do joelho é de cerca de 
60° ocorre no BI (40° a 60°) e tem 
como objetivo principal promover 
a passagem do pé 
→ A extensão do joelho inicia-se 
novamente aa partir do BM (60° a 
30°) e atinge extensão completa 
no BT (30° a 0°) 
 
 
 
• Cinemática do tornozelo: 
→ Baseada nos 3 mecanismos de 
rolamento 
→ O 1° mecanismo tem seu fulcro 
(ponto de apoio) no calcâneo 
→ No CI com o toque do calcanhar 
o tornozelo está em posição 
neutra variado de 0° a 3° 
→ Durante a RC ocorre um 
movimento de flexão plantar do 
tornozelo variando de 0° a -10° 
→ O 2° mecanismo de rolamento tem 
o fulcro na articulação do 
tornozelo, a partir do momento em 
que o pé se encontra totalmente 
apoiado no solo a tíbia passa a 
ser o segmento que avança sobre 
esse pé e garante a continuidade 
da progressão anterior 
→ Durante todo o AM (-10° a 5°) e 
a 1° metade do AT ocorre um 
movimento de dorsiflexão contínua 
e gradativa variando de 5° a 10° 
em aproximadamente 40% do ciclo 
de marcha 
→ O 3° mecanismo de rolamento tem 
fulcro na cabeça dos metatarsos 
com a elevação do calcanhar do 
solo no AT, onde ocorre uma 
flexão plantar do tornozelo que 
Beatriz Renosto 
varia de 10° a -20° no PB quando 
ocorre o desprendimento do pé 
na transição entre a fase de 
apoio e balanço 
→ No BI o tornozelo apresenta pico 
de flexão plantar de -20° 
podendo variar para 10°, depois 
no BM varia de -10° a 0°, para 
então posicionar o tornozelo em 
posição neutra (0°-3° de 
dorsiflexão) no BF preparando 
para o CI 
- Plano Frontal – 
• Cinemática da pelve: 
→ Estão presentes os movimentos de 
inclinação lateral da pelve 
→ A assimetria máxima da pelve no 
plano coronal ocorre no início do 
apoio simples, quando a 
hemipelve do membro inferior que 
se encontra no apoio eleva-se 
cerca de 4° 
→ A partir de então ocorre inversão 
do padrão de movimento com 
queda da hemipelve até assumir 
uma postura simétrica no AM a 
pelve continua, então, o 
movimento de queda durante o AT 
e PB e assume sua posição mais 
baixa no BI cerca de 5° 
 
• Cinemática do quadril: 
→ O movimento do quadril é 
mensurado em relação a pelve, 
com isso é esperado que o 
gráfico de cinemática mostre 
padrões de modulação similares 
ao gráfico da pelve 
→ O quadril inicia o ciclo em uma 
posição quase neutra de -1°no CI 
→ Na RC varia de -1° a 4° 
→ No início do apoio simples varia 
de 4° a 6° no AM pois é durante 
o apoio simples ocorre inversão 
gradual do movimento até uma 
nova posição neutra no AT que 
varia de 3° a 0° 
→ No PB ocorre rapidamente 
adução que varia de 0° a -5°, 
que no BI varia de -5° a -3° 
evoluindo para 0° 
→ BM de -3° a 0° culminando no BF 
com a variação de 0° a -1° 
Beatriz Renosto 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 
Plano Transverso – 
• Cinemática da pelve: 
→ Quando os MMII estão 
diretamente em oposição um ao 
outro, ou seja, no AM (que 
corresponde ao BM contralateral) 
a pelve encontra-se em posição 
neutra 
→ A partir dessa posição a pelve 
roda internamente em direção à 
progressão anterior durante a 
fase de balanço e em 
contrapartida roda externamente 
durante a fase de apoio 
contralateral 
→ A amplitude total de movimento 
da pelve no plano transverso 
varia de 8° a 10° 
• Cinemática do quadril: 
→ Os movimentos estão diretamente 
relacionados à ação muscular 
que ocorre no plano sagital 
→ No início do ciclo rotação externa 
de 8° RC a rotação externa 
diminui para 2° Assume rotação 
interna no AM 3° a 5° indo a 
neutro no AT tendo pouca 
variação no PB Assume cerca de 
8° de rotação externa no BM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cinemática dos pés: 
→ Está relacionado ao ângulo 
formado pelo eixo longo do pé e 
a linha de progressão anterior do 
laboratório 
→ O pé mostra uma rotação externa 
média de cerca de 10° do CI até 
o final do AM 
→ Com a elevação do calcanhar do 
solo, ou seja, com o 3° mecanismo 
de rolamento, ocorre discreta 
inversão e por isso uma diminuição 
da rotação externa de até 3° no 
PB 
→ Durante os BI e BM ocorre nova 
rotação externa de cerca de 15° 
associada à eversão para auxiliar 
na liberação do pé do solo 
 
Beatriz Renosto

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