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Desvios da Marcha

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Desvios da Marcha – 
Controle Motor – 
• Informações multissensoriais 
(somatossensoriais, visuais e 
vestibulares) para controle da 
postura e da marcha 
• O processo automático de 
marcha é mediado pelas vias 
descendentes do tronco cerebral 
para a medula espinhal 
• Vias reticulospinais que se 
originam da parte lateral do 
tegmento mesopontino e da rede 
locomotora medula espinhal (GCP) 
contribuem para esse processo 
• Mecanismo reativos 
• Programas motores 
• Mecanismos antecipatórios 
• Planejamento e regulação, núcleos 
da base e cerebelo 
• Processamento cognitivo, intenção 
da ação 
Na marcha patológica há perda de 
pelo menos um desses princípios, a 
origem do distúrbio pode estar em 
um dos seguintes componentes do 
movimento voluntário: 
• Fonte do movimento: estrutura 
responsável – a unidade motora e 
os músculos 
Exemplos: poliomielite, neuropatias 
periféricas e miopatias em geral 
• Alavancas articuladas: ossos e as 
articulações 
Exemplos: patologias que causam 
contratura articulares e malformações 
• Conscientização do movimento 
desejado: depende do sistema 
sensorial 
Exemplos: patologias que apresentam 
falta de propriocepção (Tabes 
Dorsalis e esclerose múltipla) 
• Controle do movimento: sistema 
piramidal (córtex cerebral), 
extrapiramidal (núcleos da base) e 
coordenação (cerebelo) 
Exemplos: síndromes piramidais (AVE, 
lesão medular, PC), síndromes 
extrapiramidais (coreoatetose, 
parkinsonismo) e a ataxia 
• Sistema de energia: sistema 
cardiopulmonar 
Exemplos: cardiopatias, 
pneumopatias em geral e as 
deformidades que causam alto custo 
energético para a realização da 
marcha 
Alterações do Padrão de Marcha – 
• Interação complexa entre os vários 
elementos neuromusculares e 
estruturais do sistema locomotor 
• Um movimento anormal pode ser 
realizado por um de dois motivos: 
→ O indivíduo não tem escolha, o 
movimento sendo “forçado” sobre 
ele por fraqueza, espasticidade 
ou deformidade 
→ O movimento é uma compensação 
que o indivíduo está usando para 
corrigir algum outro problema que, 
portanto, precisa ser identificado 
• Marcha em crianças: 
Beatriz Renosto 
→ De 1 a 3 anos – marcha 
acelerada para “buscar” o centro 
de gravidade 
Nos 1° meses o CI é feito com a 
ponta dos pés (com joelhos mais 
fletidos) e passa a ser plantígrado 
aos 18 meses após essa idade 
começa a ser feito com o calcanhar 
→ Após 3 anos – marcha se 
aproxima ao de um adulto 
Base de suporte proporcionalmente 
mais ampla 
Todo o membro está rodando 
externamente durante a fase de 
balanço 
Há uma ausência de oscilação 
reciproca do braço 
• Marcha em idosos: 
→ Duas influências – os efeitos da 
própria idade e os efeitos das 
condições patológicas como OA 
e parkinsonismo 
→ Diminuição do comprimento da 
passada 
→ Aumento da base de suporte 
→ Aumento da duração da fase de 
apoio 
→ Velocidade reduzida 
Mecanismos Patológicos – 
• Falta de mobilidade/deformidade 
• Fraqueza muscular 
• Deficiência do controle motor 
• Perda sensorial 
• Dor 
Desvios da Marcha Relacionados às 
Articulações – 
• Tornozelo: 
→ Dificuldade no termino das fases 
onde o tornozelo deveria estar 
neutro 
→ Padronização – dorsiflexão 
excessiva e plantiflexão excessiva 
→ Arco do movimento pequeno – 5° 
é clinicamente significativo, mesmo 
que ainda no desvio padrão da 
normalidade 
Flexão plantar excessiva 
• Joelho: 
→ As principais alterações são no 
plano sagital 
→ Flexão inadequada 
→ Flexão excessiva 
→ Extensão inadequada 
→ Extensão excessiva 
Fases de maior alteração RC, AM, PB, 
BI e BT 
 
 
 
 
 
• Quadril: 
→ Alteração nos 3 planos 
→ Extensão inadequada 
→ Flexão inadequada 
→ Flexão excessiva 
→ Adução excessiva 
→ Abdução 
→ Rotação interna ou externa 
Beatriz Renosto 
Fases de maior alteração: AT e BM 
 
 
 
 
Padrões Atípicos – Fases da Marcha 
• Contato inicial: 
→ Flexão plantar excessiva 
→ Apoio plantígrado ou digitígrado 
ou toque baixo do calcanhar 
→ Encurtamento/hiperatividade de 
plantiflexores 
→ Fraqueza de dorsiflexores 
→ Encurtamento/hiperatividade IQT 
→ Extensão de joelho 
→ Não atuação de IQT 
→ Assimetria do comprimento do 
passo (passo>MIH) 
 
• Resposta à carga: 
→ Batida descontrola do pé 
→ Descontrole excêntrico de 
dorsiflexores 
→ Extensão brusca do joelho 
→ Fraqueza de quadríceps 
(excêntricos) 
→ Hiperextensão de joelho 
(rolamento invertido) 
→ Contratura/espasticidade de 
plantiflexores 
→ Fraqueza de dorsiflexores 
→ Anteriorização de tronco 
(fraqueza de extensor de quadril) 
→ Fraqueza/espasticidade de 
quadríceps 
 
 
 
 
 
 
 
• Apoio médio e terminal: 
→ Flexão plantar excessiva (não 
rolamento da tíbia) 
→ Saída prematura do calcanhar 
Beatriz Renosto 
→ Contratura/espasticidade de 
plantiflexores 
→ Fraqueza de plantiflexores 
(excêntricos) 
 
 
 
 
 
 
 
→ Hiperextensão de joelho 
→ Plantiflexão excessiva 
→ Fraqueza de glúteo máximo e 
quadríceps 
→ Hiperatividade de quadríceps 
→ Frouxidão ligamentar 
→ Déficit proprioceptivo 
→ Flexão de joelho 
→ Encurtamento/hiperatividade de 
IQT 
→ Dorsiflexão excessiva 
 
 
 
 
 
→ Flexão de quadril 
Compensações – anteriorização de 
tronco 
 lordose lombar 
Flexo de joelho 
 velocidade 
 estabilidade em antepé 
 comprimento do passo 
contralateral 
→ Fraqueza de extensores de quadril 
→ Encurtamento de psoas ou banda 
iliotibial 
→ Hiperatividade de PV lombares 
 
 
 
 
 
• Pré-balanço: 
→ Não elevação do calcanhar 
→ Fraqueza de plantiflexores – não 
gera energia propulsora 
→ Extensão de joelho 
→ Espasticidade de quadríceps 
→ Fraqueza de quadríceps 
(excêntrico) 
→ Fraqueza gastrocnêmios 
(concêntrico) 
 
 
 
 
 
 
 
• Balanço inicial: 
→ Flexão de joelho inadequada 
→ Deficiência na saída do pé 
→ Fraqueza de bíceps femoral 
Beatriz Renosto 
→ Espasticidade de quadríceps – 
mantêm em todo o balaço 
→ Fraqueza de flexores de quadril 
→ Não atuação dos plantiflexores no 
PB 
 
 
 
 
 
• Balanço médio: 
→ Arrastar os dedos no solo ou 
flexão proximal excessiva 
→ Fraqueza de dorsiflexores 
→ Encurtamento de plantiflexores 
→ Deficiência na extensão de joelho 
passiva 
→ Hiperatividade de IQT 
 
 
• Balanço final: 
→ Deficiência na extensão total de 
joelho 
→ Encurtamento de IQT 
→ Fraqueza de quadríceps 
→ Hiperextensão de joelho 
→ Fraqueza de IQT (excêntrico) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compensações no balanço – 
• Circundução 
• Elevação da pelve 
• Posteriorização do tronco 
• Elevação contralateral do 
calcanhar 
• Flexão lateral de tronco superior 
contralateral 
• Flexão de quadril excessiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desvios no plano coronal – 
• Tornozelo 
→ Varo – encurtamento de sóleo e 
ativação de tibial anterior sem 
extensor dos dedos 
→ Valgo – desabamento de arco 
(frouxidão ligamentar) e fraqueza 
de tibial anterior 
Beatriz Renosto 
 
• Joelho 
→ Valgo – compensatório pela 
fraqueza de glúteo médio e 
instabilidade medial 
→ Varo – relacionado à AO 
 
• Quadril/Pelve 
→ Fraqueza de abdutores 
→ Marcha de Tredelemburg 
→ Marcha com flexão lateral de 
tronco ipsilateral 
→ Marcha em abdução de quadril 
 
 
 
 
 
 
- Abdução excessiva 
▪ Fase de apoio – maior 
estabilidade e maior gasto 
energético 
 
▪ Fase de balanço – dificuldade da 
liberação do pé para o balanço 
 
Beatriz Renosto

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