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Isabela Pedrini 2025.1 2 P1 DE IMAGEM I OBSERVAÇÕES DO 4ºP HIPOTRANSPARENTE (branco): opacidades (alveolar, intersticial, vidro fosco), pneumonia, atelectasia, nódulos, derrame pleural. HIPERTRANSPARENTE (preto): enfisema, bolha, cisto aéreo, cavitação, bronquiectasia, pneumotórax. Derrame pleural: empurra pro lado oposto da lesão Atelectasia: puxa pro lado da lesão AULA 1: INFECÇÕES PULMONARES AGUDAS PNEUMONIAS 1. CONSOLIDAÇÃO ALVEOLAR: bacteriana · Causas: infecção, transudato, pus, sangue, neoplasia. · Achados radiológicos: -Opacidade homogênea que obscurece a trama vascular: brônquio aparece, mas a artéria não. Diferença pra vidro fosco: não ocorre esse apagamento. Não dá pra ver no RX. -Sinal de Silhueta: opacidade que apaga alguma estrutura Apaga contorno cardíaco direito: é no lobo médio Apaga o contorno cardíaco esquerdo: é na lingula Apaga o contorno diafragmático: é na base -Broncograma aéreo: Normal: alvéolo e brônquio preto, ai não dá pra diferenciar Broncograma: alvéolo preenchido, brônquio preto permeando ele, aí dá pra visualizá-lo. -Vai até a pleura mas não ultrapassa a fissura Diferencial: tumor ultrapassa -Não tem perda de volume Diferencial: atelectasia tem perda · Observações: -Dissociação clinicoradiológica: sinais clínicos sempre antes dos radiológicos (tanto pra aparecer quanto pra desaparecer) -Gradiente de densidade decrescente: Parte superior: mais claras Parte inferior: mais escuras -Abcesso pulmonar: agride a parede do brônquio, fazendo uma fistula (entra ar dentro do parênquima) ai fica um nível hidroaéreo (ar e pus). Sinais: vômica (elimina pus pela boca) + sinais de síndrome repiratoria aguda (febre, tosse e dispneia) Pode ter formação de uma capsula fibrovascular inflamatória. Comunicação anômala da infecção parenquimatosa: quando lesa a parede brônquica, ai comunica o brônquio com parênquima pulmonar. Dentro do abcesso. Tem nível hidroaéreo. -Consolidação cavitada: pneumonia que necrosou o parênquima, mas não fez comunicação com a arvore brônquica. Não tem nível hidroaéreo. -Pneumatocele: cisto pulmonar pós infeccioso de parede muito fina e deve desaparecer com o tempo -Edema alveolar (caso 14) -Adenocarcinoma bronquialveolar (caso 15) A. LOBAR (pneumonia lobar): S. pneumoniae -Muito edema -Pouco dano tecidual -Compromete 1 lobo -Disseminação por comunicações interacinares (poros de Kohn e canais de Lambert) -Se inicia na periferia -Condensação homogênea ou pouco heterogênea. B. DIFUSA E MULTIFOCAL (broncopneumonia): S. aureus -Pouco edema -Muito dano tecidual -Compromete mais de um lobo (multifocais e bilaterais) -Disseminação por via aérea -Se inicia no centro -Condensação mais heterogênea -Morfologia nodular/acinar -Pode ter sinais de bronquiolite: micronódulos centrolobulares ramificados (arvore em brotamento). 2. CONSOLIDAÇÃO INTERSTICIAL: viral A. RETICULAR: linhas -Causas: IC, pneumonia viral, pneumocistose, Mycoplasma pneumoniae. B. RETICULONODULAR: linhas e micronodulos C. MICRONODULAR: micronódulos BRONQUIOLITES -Inflamação dos bronquíolos (arvore respiratória distal) -Frequente em: infecções virais, em crianças e em imunocomprometidos. -Pode ser só do bronquíolo terminal ou se disseminar pra periferia. -Ocorre no centro do lóbulo secundário. Não toca a pleura nem os septos interlobulares. -Lóbulo pulmonar secundário: Centro (centrolobular): brônquio e arteríola Periferia (septo interlobular): veias e vasos linfáticos -Outras doenças micronodulares: Hematogênica: tocam a pleura. Ex: TB miliar (bronquiolite difusa), Histoplasmose, metástase pulmonar. Perilinfática: compromete os septos. Ex: sarcoidose, linfagite carcinomatosa, silicose. -Tuberculose: De reativação: tem cavitação e bronquiolite Miliar: não tem cavitação mas não tem bronquiolite -Bronquiectasia: dilatação do brônquio -Tipos de comprometimento da bronquiolite: Denso: TB Vidro fosco: bronquiolite viral Arvore em brotamento · Achados radiológicos: -Micronódulos centrolobulares -Arvore em brotamento (cachos de uva): em V, Y, ou X. MIP. -Espessamento das paredes brônquicas. -Distribuição desigual pelo parênquima pulmonar (raramente difuso) OUTRAS DOENÇAS 1. COVID -Vidro fosco multifocal e bilateral com predominância periférica, regiões posteriores e inferiores. -Pavimentação em mosaico: vidro fosco com espessamento septal De 1 a 3 dias: vidro fosco A partir do 5º dia: espessamento septal e consolidação alveolar. Crônica: fibrose pulmonar -Achados incomuns: derrame pleural, linfonodomegalia, nódulos pulmonares e cavitação. Primeiro: central. / Depois: periférico 2. EMBOLIA SEPTICA -Embolo de algum lugar que acomete o pulmão (comprometimento secundário -Nódulos cavitados periféricos pequenos e com abcesso -Areas de vidro fosco periférica 3. PNEUMOCISTOSE -Vidro fosco: nas regiões peri hilares no terço médio, poupando periferia, bases e ápice → padrão de asa de borboleta -Cistos com predominância pelos lobos inferiores (raro) -Derrame pleural e linfonodomegalia (raros) 4. ASPERGILOSE ANGIOINVASIVA -Nódulo (de fungo) com halo em vidro fosco -Consolidações alveolares e opacidade em vidro fosco periférica: hifas do fungo invadem o parênquima e causam hemorragia 5. PNEUMONIA REDONDA/DO LOBO PESADO -Abaulamento da fissura simulando uma massa AULA 2: TUBERCULOSE ● Introdução Bacilo de Koch → macrófago fagocita → impede a maturação do fagossomo e a formação do fagolisossomo → multiplicação dos bacilos protegidos pelo lisossomo → ativação de Th1 - produção de IFN gama (+ TNF e quimiocinas que atraem monócitos) → destruição dos macrófago infectados + estimula macrófago a se diferenciarem em histiocitos epiteloides que se agregam e formam o Granuloma com necrose caseosa HIV reduz linfócitos e IFN gama Raio X e teste HIV negativos → sem TB Se um der positivo: fazer teste de escarro ● TUBERCULOSE LATENTE Nódulo de Ghon (Granuloma de aspecto residual/calcificado na periferia) + linfonodo hilar calcificado = Complexo de Ranke ● TUBERCULOSE ATIVA 1. PRIMÁRIA -consolidação alveolar sem predominância em zona -TEM linfonodomegalia mediastinal ou hilar (comum) Centro/interno (escuro): líquido devido a necrose caseosa (= necrose central típica) Borda/externo (claro): parênquima adjacente linfonodal remanescente -NÃO TEM cavitação (raro) -uni > bilateral -acomete: crianças -pode ter: derrame pleural (25%, devido a hipersensibilidade a proteína tuberculinica) Diagnóstico diferencial: -pneumonia com linfonodomegalia: porém nesse caso linfonodomegalia é menor e menos liquefeito. -linfoma: porém nesse caso a linfonodomegalia é bilateral 2. PÓS PRIMÁRIA/SECUNDÁRIA Por reativação endógena (de TB latente), novo evento exógeno (em áreas endêmicas ou imunocompetente). A ativação no pulmao pode lesionar: -a parede brônquica: Material caseoso é eliminado pelo escarro Disseminação broncogenica (formação de cavidade) -a parede do vaso: Forma o pseudoaneurisma de Rasmussen (hemoptise) Disseminação hematogenica (TB miliar) -consolidação alveolar (parenquimatosas e granulares) heterogênea em lobos superiores e nos segmentos apicais dos lobos inferiores -NÃO TEM linfonodomegalia mediastinal ou hilar (raro) -TEM cavitação (comum) - bordas espessas irregulares e ar no interior - necrose, hipertransparencia -bi > unilateral ? -acomete: adultos -pode ter: derrame pleural (20%) -nódulos satélites -disseminação endobronquica Árvore em brotamento: preenchimento dos bronquilos terminais (que normalmente não são visualizados pois são pequenos e cheios de ar) mas o material caseoso atinge - doença ativa em fase bacilifera Diagnóstico diferencial: Pneumonia: mas quando se tem cavitação em lobo superior tem que pensar em TB Sinal do trevo: opacidades acinares confluentes preenchendo vias aéreas distais e lobos secundarios Apergiloma dentro da lesão: bola de fungo na cavitação. Tipos: broncoinvasivo, angioinvasivo e bola fúngica. ● TUBERCULOSE MILIAR Afeta pulmao, fígado, medula óssea, meninges, pericárdio Disseminação hematogenicaPode acontecer na primária ou secundária -padrão micronodular difuso (com distribuição aleatória em ambos pulmões) Padrão randômico: impossível distinguir se os nódulos são centrolobulares ou perilinfáticos -opacidades parenquimatosas (finas e puntiformes) -pequenas cavidades -linfonodomegalia ● ALTERAÇÕES SEQUELARES -destruição do parênquima -acometimento brônquico (espessamento das paredes, aspecto aderenciado) -cavitação -aproximação dos brônquios -estreitamento e fibrose (atelectasia) ● TB TARDIA -consolidação no ápice pulmonar com cavitações, necroses e brônquios alargados -atelectasia ● OUTROS ACOMETIMENTOS 1. TB PLEURAL TB secundária → derrame pleural -Livre: parábola de Demoiseau Base pulmonar (preenche seio costofrenico) -Loculado (frequente): processo granulomatoso com grumos, inoculação Região superior do pulmão Acesso direto → ve nodulos (Granuloma) → derrame com septacoes de aderência 2. ESPONDILITE TUBERCULOSA (Doença/Mal de Pott, tuberculose vertebral) Se inicia: na região peridiscal Se dissemina: osso (nível torácico baixo e lombar alta - transição toraco lombar) Sintomas: fraqueza, paraplegia, gibosidade Pus e inflamação até comprimir medula Destruição da região distal, anquilose e contato direto entre 2 vértebras Encunhamento vertebral Anterior: fratura, pus e abcesso Posterior: calombo e compressão da medula 3. MENINGITE TUBERCULOSA Predominância na leptomeninges (mais próximas ao parênquima cerebral), mas pode acometer paquimeninge Na infância Complicação: hidrocefalia e infartos Realce das meninges 4. TB GANGLIONAR Forma extrapulmonar mais comum Cadeias cervicais, mediastinais e axilares Uni > bilateral Adenomegalia: não tem necrose TB/câncer: tem USG - Doppler 5. TB ADRENAL/SUPRARRENAL (5%) Normal: formato de V/Y e são finas TB: aumentadas (pelas células inflamatórias/Granuloma), volumosas, com liquefação central Bi > unilateral ● OBSERVAÇÃO: BRONCOGRAMA AÉREO -normal: não saber diferenciar alvéolo e brônquio pois os 2 estão com ar -bronco: alvéolo está consolidado, então dá pra ver o brônquio (preto) certinho ÁRVORE EM BROTAMENTO -normal: bronquiolos terminais não são vistos pois são muito pequenos e tem ar -árvore: material caseoso atinge, então dá pra ver umas bolinhas (brancas) AULA 3: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ● TIPOS DIREITA -por falência de VE ou doença pulmonar (cor pulmonale, como TEP) -aumento da prestação hidrostática dos capilares venosos centrais -congestão sistêmica ESQUERDA -aumento da pressão venosa pulmonar - e depois das artérias pulmonares -congestão pulmonar CONGESTIVA OU GLOBAL Esquerda (pulmonar) → direita (sistemica) ● ABAULAMENTOS: ESQUERDO: arco aórtico, tronco pulmonar, VE DIREITO: linha paratraqueal direita, artéria pulmonar interlobar (hilo pulmonar direito) e AD OBS: linha paratraqueal esquerda é mais espessa que a direita ● ESTÁGIOS DA IC I. REDISTRIBUIÇÃO 1º. CEFALIZACAO DA TRAMA VASCULAR PULMONAR Normal: vasos de maior calibre nos lobos inferiores IC: vasos aumentados no superior (sinais de redistribuição/ recrutamento vacilar) -zonas e razão ventilação perfusão em ortostase 2º. AUMENTO DO PEDÍCULO VASCULAR (alargamento do pedículo mediastinal) Normal: VCS não visível IC: VCS visível (turgência jugular), acima de 85 msm 3º. HILOS PULMONARES (ingurgitamento hilar) Normal: hilo normal IC: hilo ingurgitado -devido ao aumento da pressão nas veias pulmonares -avaliar sombra cardíaca (estará aumentada, VD e AD aumentados) II. EDEMA INTERSTICIAL: extravasamento de líquido para o interstício septal e peribroncovascular 4º. LINHAS B DE KERLEY (bilateral) Normal: só ver a arteríola. Nada toca a superfície pleural. IC: ve septos (espessamento do septo, é visualizado) e vasos linfáticos (espessamento peribroncovascular, não é visualizado) Linhas que tocam a superfície pleural, faz ângulo de 90° -Linhas horizontais na periferia (septos espessados e edematosos de edema pulmonar). -Aumento da pressão retrógrada - dificuldade de drenagem - estase venolinfatica -Mais fácil de ver próximo ao seio costofrenico em pé (devido a gravidade) -Diagnóstico diferencial que também tem espessamento septal): linfangite carcinomatosa (por câncer de mama ou pulmão), só que nesse caso é mais assimétrico (acometendo apenas um lobo) 5º. BORRAMENTO/INDEFINIÇÃO DAS PAREDES VASCULARES (das estruturas broncovasculares) Normal: da pra ver a estrutura dos vasos que vão do centro para periferia IC: apagamento dos vasos (pois caminham no interstício pulmonar). Vasos borrados, sem delimitação. Não ve bem os brônquios III. EDEMA ALVEOLAR: 6º. PADRÃO EM ASA DE BORBOLETA (ou morcego) Consolidação alveolar ou opacidades em vidro fosco nas regiões peri hilares (poupa ápices, bases e periferia). Bilateral. ● OUTROS A. RECESSOS COSTOFRENICOS Normal: ângulo agudo IC: ângulo oblíquo - derrame pleural obliterado - parábola de Damoiseau (ostostase) -Incidência de Laurell em acamados -Derrame pleural subpulmonar B. ÍNDICE CARDIOTORACICO - ICT (cardiomegalia) Normal: tamanho normal IC: aumentado -saber calcular ICT C. Opacidades nodulares/acinares no centro Quando começa a ter confluência mas ainda não confluiu formando uma grande consolidação ● OBSERVAÇÕES -Normal: começar do centro pra periferia. -Pode ter edema alveolar sem sinais radiológicos de edema intersticial (a sequência nem sempre é vista na pratica) ● DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL -Broncopneumonia Se tiver broncograma aéreo Diferencia pela clínica -Pneumocistose (edema alveolar) Clínica: HIV + síndrome respiratória aguda Opacidades em vidro fosco central NÃO da derrame pleural e linfonodomegalia ● CAUSAS DE EDEMA PULMONAR 1- Cardíaca (ICC) 2- Hipervolemia (insuficiência renal crônica) 3- Aumento da permeabilidade capilar (SDRA síndrome do desconforto respiratório agudo): sepse com citocina. Líquido extravasa, pressa venosa diminui, pedículo NÃO aumenta ● CAUSAS DO EDEMA PULMONAR VENDO O PEDÍCULO VASCULAR PV diminuído: permeabilidade capilar PV não aumentado: permeabilidade capilar ou IVE PV normal: permeabilidade capilar ou ICE PV aumentado: hipervolemia ou ICC AULA 4: TROMBOEMBOLISMO PULMONAR ● TVP -Tríade de Virchow 1- Estase (fluxo sanguíneo lento) 2- Hipercoagulabilidade 3- Injúria endotelial -Sinais: unilateral, aumento da temperatura, dilatação das veias superficiais Sinal de Homan: dor a dorsiflexao da panturrilha 1. USG Menor custo Operador dependente Doppler pode ajudar mas não é necessário -Normal (vaso): preto e lisinho (anecoico) -TVP: veia gorda e cinza -perda da compressibilidade venosa -calibre aumentado -ausência de fluxo no Doppler 2. VENOGRAFIA POR TC Pode ser feito junto com Angio TC (aquisição 5 min após) Desvantagem: radiação ionizante é maior custo ● TEP -TVP → TEP -Escore de Wells -Sintomas: dispneia, taquipneia, dor pleuritica, hemoptise -ECG: disfunção de VD (S1Q3T3: S em D1, Q e T em D3), complexo de Mc Ginn White, taquicardia sinusal -D dimero: alta sensibilidade e baixa especificidade (útil p excluir, se der negativo então não é TEP) -Trombo foi feito pra parar no pulmão. Só chega no coração se tiver um defeito átrio-septal, ai vai pro VE, e vai pra qualquer lugar do corpo. 1. RAIO X Baixa sensibilidade e especificidade Exclui pneumonia e pneumotórax Pra conseguir enxergar, tem que ser TEP volumosa Sinais de TEP: -Sinal de Westermark (oligoemia periférica): pouco sangue chegando na periferia -Sinal de Fleishner: aumento do calibre do tronco da artéria pulmonar -Sinal de Hampton (corcova): opacidade triangular de base pleural (por infarto pulmonar) -Elevação do hemidiafragma -Opacidades parenquimatosas -Atelectasia -Derrame pleural 2. CINTILOGRAFIA PULMONAR (de ventilação perfusão) 2º mais usado Demorado (45 min) Para perfusão: tecnécio 99 (TC 99) Para ventilação: Xênon-133/DTPA Contraindicado pra acamado: pode ter contaminação do esôfago/estômago e reduzir eficácia Missmatch Ventilação Perfusão 3. ANGIO TC -1º mais usado (de referência), confirma diagnóstico -Máximo de concentração de contraste na artéria (com bomba de infusão) -Avalia 3 causas de dor torácica(cateter de triple rule out): TEP, dissecção de aorta e doença coronariana Ou seja, DDX (exclui diagnósticos diferenciais) -Êmbolo (borrão cinza) impedindo a passagem de contraste e sangue -Trombo a bailarina? -Avalia até o nível subsegmentar (TC multislice) -Possibilidade de realizar venografia de abdome e de MMII ao mesmo tempo (com 15 min a mais) -Avalia o nível de disfunção do VD (IVD): Relação VD:VE > 1 Desvio paradoxal do septo interventricular -Estratificação de risco: alto (trombólise), intermediário e baixo (anticoagulação) Sinais de TEP: -falha de enchimento arterial -amputação vascular -aumento do calibre do vaso Complicações: -disfunção de VD -infarto pulmonar -derrame pleural OBS: INFARTO PULMONAR -Ocorre em 10-15% dos casos de TEP -Na imagem: Opacidade triangular de base pleural Bases pulmonares Vaso nutridor Cavitação/necrose 4. ANGIO RM Alternativa a Angio TC, porém baixa disponibilidade (quase nunca utilizado) Exame demorado Mais suscetível a artefatos respiratórios (aparelhagem de CTI incompatível) 5. ANGIOGRAFIA PULMONAR Padrão ouro porém desuso pois é invasivo (não possui muito benéfico sob a Angio TC) Inserção de um cateter por acesso venoso profundo até o embolo ● TEP - CONDUTA EM EMERGÊNCIA 1º- RX de tórax (descarta pneumonia e pneumotórax) 2º- Angio TC 3º- USD Doppler ou venografia (avalia MMII) ● TEP - CONDUTA EM GESTANTE 1º- RX de tórax Se RX normal: Citilografia pulmonar Se RX alterado (ou cintilografia inconclusiva): Angio TC ● TIPOS DE EMBOLISMO -Pequeno: pode não causar sintomas -Grande: dor no peito forte e súbita, respiração encurtada, cansaço -No tronco pulmonar: morte súbita -Múltiplos e pequenos ao longo do tempo: hipertensão pulmonar ou IVD ● TRATAMENTO -Pequenos: o corpo lisa sozinho -Grandes: Enzima tromboembolitica: trombectomia pulmonar - cirúrgico Anticoagulantes (Varfarina/Heparina): tratamento de longa duração Filtro de veia cava inferior: pra prevenir a embolia pulmonar AULA 5: DPOC E ASMA ● DPOC 1. asma (alguns autores inserem ela aqui, expiração forçada) 2. bronquite (tabagismo, expiração forçado) 3. enfisema (tabagismo, rico em achados) ASMA Obstrução das vias aéreas distais (com necrose), onde o ar não consegue sair Expiração forcada: -Fisiológico: vidro fosco (há colapso alveolar porque está expirando e colabando os alvéolos) -Asma: áreas hipoatenuantes (escuras), que não colabaram (ar não conseguiu sair) OBS: traqueia abaulada indica que a expiração foi feita corretamente Anel de Sinete: sinal de bronquiectasia (brônquio maior que a artéria) Suspeita de doença de pequenas vias áreas (asma): TC de tórax com inspiração + expiração forçada para pesquisar aprisionamento aéreo BRONQUITE CRÔNICA Inflamação da parede do brônquio, com muita produção de muco. Achado radiológico: espessamento da parede brônquica Inchado azul Ausculta florida com roncos e sibilos ENFISEMA Destruição das membranas alveolares (sacos alveolares distais) devido a toxinas → processo inflamatório com destruição do septo alveolar → levam ao aumento do espaço aéreo distal (onde não ocorre troca gasosa) → formação de manchas pretas no parênquima Sem sinais de fibrose Soprador róseo Ausculta com MV diminuído (devido ao aumento do espaço aéreo e ausência de secrecao) Emagrecido com alargamento do diâmetro antero posterior do tórax ● TIPOS 1. CENTROLOBULAR Causa: Tabagismo Lugar: lobos superiores e segmentos apicais dos lobos inferiores (terço superior). Brônquios respiratórios proximais. No LPS: no centro. Mancha preta com pontinho branco no meio (arteríola) - fases iniciais Se ver pseudo parede: é o septo interlobular Fase avançada: lesões difusas que se tornam confluentes 2. PANLOBULAR Causa: deficiência de alfa 1 antitripsina Lugar: lobos inferiores (bases). No LPS: destruição completa dos alvéolos distais (pulmão preto), comprometendo todo o septo (são as linhas), é uniforme Pode ter comprometimento hepático 3. PARASSEPTAL Causa: associado ao enfisema centrolobular ou panlobular No LPS: na periferia adjacente a pleura ou aos septos interlobulares (percorre a pleura e pode ganhar o septo). Comprometimento da periferia junto a pleura com uma única camada de lesão, podendo comprometer os septos. Lesões pequenas (maioria): sem associação clínica. Lesões grandes (raro): pode se romper, aumentar o espaço aéreo e ganhar a superfície pleural, gerando pneumotórax espontâneo 4. PARACICATRICIAL Causa: Granuloma calcificado, operação no parenquima, infecção que leva a fibrose Não tem relevância clínica ● ACHADOS DE IMAGEM Padrão ouro é TC: ve lesões císticas e hipoatenuantes ou hipertransparentes LPS: enfisema/bronquíolo (ar - pretos), arteríola (sangue - branca) Sinais de baixa sensibilidade e especificidade SINAIS DIRETOS: sinais de hiperinsuflação pulmonar -Aumento do espaço claro retroesternal (perfil) - pelo aumento da coluna aérea Normal: menor que 2,5 cm -Aumento da transparência pulmonar (pulmão mais preto) -Aumento do diâmetro AP do tórax (em perfil) -Alargamento do espaço intercostal -Traqueia em bainha de sabre (afilada, com diâmetro anteroposterior maior que o laterolateral) -Achatamento (retificação) da cúpula frênica (diafragma) - perde a convexidade (perfil) Normal: 1,5 cm de uma a outra Enfisema: achata, essa distância diminui -Espessamento brônquico e bolhas enfisematosas subpleurais SINAIS INDIRETOS (secundários): alterações vasculares -Pobreza vascular (arquitetura distorcida): destruição dos sacos alveolares → vasoconstriccao reflexa → redirecionamento do sangue para as áreas funcionantes -Hipertensão arterial pulmonar secundária: redistribuição do sangue da periferia para o centro → aumento do fluxo sanguíneo → perda da visualização dos vasos periféricos e aumento do calibre das arterias centrais → aumento do VD (devido à resistência na saída) OBS: quando vemos a traqueia - é lobo superior ● DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS 1. Linfangioleiomiomatose Lesões císticas com parede definida NÃO ve arteriola Doença cística que acomete mais mulheres 2. Histiocitose das células de Langerhans
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