Buscar

Embriologia e Anatomia das Mamas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Embriologia e Anatomia das Mamas
Embriologia da mama 
• A mama é uma glândula exócrina do tipo 
tubo alveolar composta por um sistema de 
ductos e alvéolos, oriundos de invagina-
ções do ectoderma para dentro do mesên-
quima; 
• Desta forma, é considerada um anexo cu-
tâneo, sendo classificada como uma glân-
dula sudorípara altamente modificada, vol-
tada para a produção de leite, cuja finali-
dade é de preservação da espécie (função de 
amamentação); 
• Na espécie humana a formação das mamas 
repete as mesmas quatro etapas da evolução 
filogenéticas dos mamíferos; 
 
• Formação da linha ou crista láctea: este 
é o marco inicial da mastogênese, que 
ocorre entre a 5ª-7ª semanas da vida embri-
onária, pelo espessamento bilateral do ec-
toderma na face ventral do embrião esten-
dendo-se da região axilar até a região ingui-
nal; 
 - Na 9ª semana de vida embrionária há re-
gressão dos ⅔ caudais da linha láctea, res-
tando apenas o 1/3 torácico, na região em 
que se tem a formação das mamas, em dois 
pontos simétricos; 
 - Em alguns casos, não se tem uma regres-
são total, formando as chamadas anomalias 
mamárias, como uma mama acessória, 
mais de um mamilo, entre outras (presença 
de polimastias e politelias, seguindo a linha 
mamária originária). Nessa mama acessó-
ria, podem ocorrer doenças (como um ade-
nocarcinoma) da mesma forma que na 
mama normal, assim como produção de 
leite (com liberação se também houver pa-
pila); 
• Formação do primórdio papilar: du-
rante a 8ª-9ª semana há uma nova prolifera-
ção do ectoderma ventral para dentro do 
mesênquima subjacente, com protusão e 
condensação do mesênquima, formando o 
primórdio papilar, que persiste até a 18ª se-
mana; 
 
• Formação da bolsa papilar e do primór-
dio ductal: a partir da 19ª semana de vida o 
primórdio papilar começa a regredir, sur-
gindo no lugar a bolsa papilar e aos primór-
dios ductais (entre 15-20 primórdios duc-
tais). Por fim, ocorre a canalização dos duc-
tos por volta da 30ª semana; 
• Formação do complexo aréolo-papilar e 
do primórdio lobular: esta formação se 
inicia na 31ª semana com a proliferação 
das células epiteliais da bolsa papilar, le-
vando a sua completa oclusão e a formação 
do complexo aréolo-papilar, onde desembo-
cam os primórdios ductais que foram cana-
lizados anteriormente; 
 - Nos ramos terminais dos primórdios 
ductais, dentro do mesênquima, ocorre a 
proliferação das células epiteliais ductais, 
criando os primórdios lobulares. Na mulher 
o primórdio lobular só completará seu de-
senvolvimento quando houver gravidez e a 
formação dos alvéolos para a lactação; 
Marianne Barone (15A) Ginecologia Geral e Mastologia – Prof. Márcia Fernanda Roque da Silva 
 - Por volta da 36ª semana de vida intrau-
terina, há uma proliferação mais acentuada 
do mesênquima subjacente ao complexo 
aréolo-papilar, levando a eversão do ma-
milo, que se encontra invertido; 
 - Por volta da 40ª semana, a mama fetal já 
possui complexo aréolo-papilar, com o ma-
milo projetado externamente, de 15 a 20 
ductos primordiais desembocando no ma-
milo e primórdios lobulares na extremidade 
distal dos ductos; 
• Telarca: as mamas dos recém-nascidos 
em ambos os sexos são muito semelhantes. 
Os ácinos praticamente inexistem e os duc-
tos são rudimentares, permanecendo de tal 
forma até o início da maturação folicular, 
momento em que a glândula feminina co-
meça a se desenvolver. 
 
→ 
• O desenvolvimento mamário pode ser di-
vidido em cinco principais estágios, sendo 
eles: 
 - Embriogênese: desenvolvimento na vida 
intrauterina; 
 - Mamogênese: desenvolvimento durante 
a puberdade e na gravidez; 
 - Lactogênese: quando a glândula mamá-
ria inicia a produção de secreção de leite, de 
48 a 72 horas após o parto; 
 - Lactação: processo de continuidade da 
produção de leite; 
 - Involução: quando a glândula mamária 
perde sua capacidade de produção láctea 
por diminuição de estímulos, alterações 
hormonais e de tecidos; 
• O desenvolvimento mamário pode ser 
classificado através da Escala de Turner: 
 
 
 - M1: mama infantil, com elevação so-
mente da papila; 
 - M2 (8-13 anos): fase de broto mamário, 
com elevação da mama e aréola como pe-
queno montículo, por ação hormonal, for-
mando uma pequena saliência. Tem um au-
mento da aréola em diâmetro, com modifi-
cação da sua textura; 
 - M3 (10-14 anos): maior aumento da 
mama, sem reparação dos contornos; 
 - M4 (11-15 anos): Projeção da aréola e 
das papilas para formar montículo. Tem 
maior crescimento da mama e da aréola, 
sendo que, esta agora forma uma segunda 
saliência, acima do contorno da mama; 
 - M5 (13-18 anos): fase adulta, com sali-
ência somente nas papilas. O contorno aré-
olas está novamente incorporado ao con-
torno da mama. 
 
→ 
 
• Hipomastia: a mama apresenta pequeno 
volume, podendo ser unilateral ou bilateral. 
A hipomastia pode causar constrangimento 
e pode ser tratada com inclusão de prótese 
de silicone; 
 
• Hipertrofia: tem-se um grande volume 
mamário, podendo ser unilateral ou bilate-
ral. A hipertrofia da mama pode causar 
constrangimento, alteração de postura e dor 
nas costas. O tratamento é cirúrgico da hi-
pertrofia é feito com mamoplastia redutora; 
 
• Amastia: ausência total da glândula, po-
dendo ser unilateral ou bilateral. É uma si-
tuação muito rara e pode ser tratada com ci-
rurgia de simetrização com a inserção de 
implantes de silicone, devendo-se 
investigar síndrome de Poland (é uma ano-
malia congênita caracterizada principal-
mente por hipoplasia ou aplasia da muscu-
latura torácica unilateral e alterações no 
membro superior ipsilateral); 
 
• Amazia: ausência do tecido mamário, po-
rém com a presença do complexo aréolo-pa-
pilar; 
• Atelia: é a ausência do complexo aréolo-
mamilar. Existem técnicas cirúrgicas pró-
prias para a construção de um novo mamilo 
e a aréola, atualmente, pode ser reconstitu-
ída através de tatuagem; 
 
• Polimastia: tem a presença de mais de 
duas glândulas mamárias, podendo ser cha-
mada de completa quando está presente a 
aréola e o mamilo ou incompleta quando 
existe apenas a glândula. O local mais co-
mum de polimastia é na região axilar. A po-
limastia pode causar desconforto e dor na 
região axilar e constrangimento. A cirurgia 
na maioria dos casos é feita por motivos es-
téticos; 
 
• Politelia: é a presença de mamilo extranu-
merário, ocorrendo geralmente abaixo da 
mama ou no abdome. Pode ser realizada a 
retirada caso seja o desejo da paciente; 
 
• Ginecomastia: trata-se do desenvolvi-
mento unilateral ou bilateral de glândula 
mamária no homem. Esta é comum na 
adolescência e, na maior parte dos casos, 
desaparece espontaneamente; 
 - Pode ser causada pelo uso de drogas 
como anabolizantes hormonais ou por do-
enças testiculares, hepáticas, suprarrenais, 
hipofisárias ou da glândula tireóide; 
 - O tratamento pode ser feito de duas for-
mas: medicamentoso (tamoxifeno) e o ci-
rúrgico, sendo a decisão do tipo de trata-
mento baseada na etiologia do problema, na 
idade do paciente, no tamanho da gineco-
mastia e no desejo do paciente em relação à 
resolução do problema de forma mais rá-
pida; 
 - Somente a mamografia pode detectar se 
é tecido mamário (ginecomastia) ou gor-
dura (lipomastia). Depois dos 50 anos, o te-
cido mamário vira gordura, dessa forma, a 
mamografia é mais propícia por detectar 
mais gordura e menos tecido. O USG é o 
contrário. 
 
 
 
Anatomia da mama 
 
→ 
• A glândula mamária se localiza na parede 
anterior do tórax, possui tamanho médio 
de 10 a 12 cm de diâmetro, sua espessura 
central é de 5 a 7 cm (maior que isso, deno-
mina-se como mama densa) e os limites da 
mama variam em função do seu tamanho e 
de sua forma; 
 
• A mama é dividida por duas linhas ima-
ginárias, estando uma horizontalmente e 
verticalmente, passando sobre a papilama-
mária. Tem-se as divisões em quadrantes 
superolateral, súpero medial, inferolate-
ral e inferomedial; 
• Além disso, sabe-se que a extensão do 
conteúdo glandular é maior do que a da 
mama e, em muitos casos, pode formar uma 
estrutura chamada de Cauda de Spence 
(prolongamento axilar), que é uma prolon-
gação que sai da mama, rodeia o músculo 
peitoral maior até a região axilar; 
• O quadrante superolateral, mais pró-
ximo a axila, apresenta maior quantidade de 
tecido glandular e gordura, apresentando 
uma maior chance de desenvolvimento de 
tumores, cerca de 45%; 
• Além disso, sabe-se que tumores são 
mais incidentes na mama esquerda que na 
direita. 
 
→ 
• A mama está apoiada sobre a fáscia do 
músculo peitoral maior, possuindo relação 
lateralmente com a fáscia do músculo ser-
rátil anterior e inferior com a inserção do 
músculo oblíquo externo (aponeurose); 
• Em alguns casos, o tecido mamário per-
fura a fáscia do músculo peitoral maior, 
resultando numa mama fixa e facilmente 
confundida com tecido tumoral; 
• Limites: 
 - Limite superior: clavícula (3ª costela); 
 - Limite inferior: entre a 6ª e a 7ª costela; 
 - Limite medial: linha paraesternal; 
 - Limite lateral: linha axilar anterior; 
• Dividindo-se a mama em camadas, no sen-
tido camada externa para interna, tem-se: te-
cido cutâneo → fáscia muscular → músculo 
peitoral maior; 
• O tecido cutâneo da mama é dividido em 
epiderme, derme e hipoderme (tela subcu-
tânea); 
• Na hipoderme, tem-se uma camada areo-
lar, uma camada de fáscia superficial e uma 
camada lamelar; 
 - Camada areolar: formada por tecido 
gorduroso amarelo e redonda, que é mais fa-
cilmente perdido; 
 - Camada lamelar: formada por tecido 
glandular róseo e de tecido gorduroso es-
branquiçado, que se perde mais 
dificilmente, e é mais bem distribuído do 
transversalmente; 
• Quanto maior for o tecido gorduroso, 
mais móvel será a pele. 
 
→ 
• É formado por lóbulos, ductos, tecido adi-
poso, tecido conjuntivo e tecido glandular 
túbulo-alveolar (15 a 20 lobos que se con-
vergem para o mamilo); 
 
• Lobos: separados um dos outros por pro-
jeções de tecido fibroso que envolvem o pa-
rênquima mamário, sendo cada lobo for-
mado por 20 a 40 lóbulos e cada lóbulo for-
mado por 10 a 100 alvéolos (ácino); 
 - Lóbulos: unidades morfofuncionais da 
mama (unidade funcional de Wellings); 
 - Alvéolos: unidades secretoras em re-
pouso; 
 - Ácino: unidade secretora desenvolvida 
totalmente na gravidez e na lactação. 
• Cada lóbulo apresenta seu respectivo 
ducto principal, com suas ramificações 
que segue até o mamilo; 
• Os ductos coletores drenam cada lóbulo 
e medem cerca de 2mm de diâmetro e, nu-
mericamente, são em torno de 6-10. Estes 
ductos podem apresentar dilatações termi-
nais, chamados de seios lactíferos subare-
olares, que medem de 5-9mm de diâmetro. 
• Papila mamária ou mamilo: está no cen-
tro da mama, na altura da 4ª costela, e é nela 
que se tem a abertura dos seios mamários, 
que são formados a partir de ductos mamá-
rios ou ductos condutos galactóforos (de 15 
a 20) originados da glândula mamária; 
• Resumo: na amamentação, o leite é pro-
duzido nos lóbulos da glândula mamária, se 
dirigindo para os ductos mamários, estes 
que originam os seios mamários, que de-
sembocam na papila, e, por meio da sucção 
do RN, atingem a sua boca; 
• Aréola mamária: é a base da papila ma-
mária e, normalmente, apresenta-se mais 
escura (gestação) ou rosada (desenvolvi-
mento e nulíparas), variando de mulher para 
mulher; 
 - Ela possui pouca gordura, transfor-
mando-se em um tecido fibroso com fibras 
musculares lisas, chamado de músculo ma-
milo areolar; 
 - Essas fibras contêm fibras circulares e 
longitudinais e suas contrações podem pro-
jetar ou contrair o mamilo; 
 - O tecido muscular das aréolas possui 
inervação autônoma, contraindo devido ao 
toque ou a baixas temperaturas (telotismo). 
Em casos de estimulação sexual, pode-se 
contrair, chamada de musculatura sexual; 
 - Apresenta de 3 a 6 cm de diâmetro e há 
de 15 a 20 corpúsculos de Morgani; 
• Complexo aréola-mamilo-papila 
(CAM/CAP): 3-6cm de diâmetro, formada 
pelo mamilo (15-20 ductos condutos galac-
tóforos) + aréola (15-20 corpúsculos de 
Morgagni) 
• Glândulas areolares: são glândulas sebá-
ceas (produtoras de gordura) que podem, 
também, produzir uma secreção mais oleosa 
de acordo com a demanda; 
 Ex: perda da parte fibrótica 
• Tubérculos de Montgomery: trata-se do 
aumento das glândulas areolares sebácias 
durante a gestação, sendo um dos sinais su-
positivos de gravidez na mulher, que produ-
zem o sebo para deixarem o mamilo mais 
macio e flexível, facilitando a amamentação; 
• Durante a gestação e amamentação, tem-
se um aumento do tamanho do tecido 
glandular, causando aumento da mama. 
Ocorre por ação da progesterona, estróge-
nos, lactogênio placentário, gonadotrofina, 
corticóides placentários, hormônios tireoi-
dianos e paratireoidianos, corticóides supra-
renais, insulina, prolactina e possivelmente 
do hormônio de crescimento hipofisário. 
• Quanto à forma, o mamilo pode ser classi-
ficado em: 
 - Protruso: saliente, bem delimitado, for-
mando um ângulo de cerca de 90° na junção 
mamilo-areolar; 
 - Semiprotruso: pouco saliente, não há de-
limitação precisa entre o mamilo e a aréola; 
 - Invertido ou umbilicado: malformado. 
Após estímulos continua inalterado; 
 - Pseudo-invertido ou pseudo-umbili-
cado: malformado, mas após estímulo e 
exercícios, exterioriza-se em menor intensi-
dade, podendo ser semelhante a um mamilo 
protruso ou semi-protruso. 
 
→ 
• A sustentação da mama é feita pelos cha-
mados ligamentos suspensores da mama 
(ligamentos de Cooper); 
• Ocorre a divisão e sustentação da mama 
por meio de septos que invadem seu inte-
rior, estes formados pelo tecido conjuntivo 
da fáscia entre a camada areolar, a camada 
lamelar e o tecido glandular, havendo uma 
inserção da fáscia na clavícula; 
• Ligamentos suspensores (ligamentos de 
Giraldes): são os septos do tecido conjun-
tivo. Com o passar do tempo, perdem sua 
capacidade de suspensão, causando a ptose 
mamária, por sua degradação fisiológica; 
• Outros: ligamento costocoracoide (Hals-
ted), folha anterior e posterior da fáscia su-
perficial e a fáscia do músculo peitoral 
maior; 
• Em procedimentos cirúrgicos, visando 
manter a estética pós-cirúrgica e evitar re-
trações, é importante realizar as incisões se-
guindo as linhas de força da mama (assim 
como em outras regiões do corpo). 
 
→ 
 
• Artérias torácicas internas: também 
chamadas de artérias mamárias internas, 
se originam a partir da artéria subclávia e 
dão origem as artérias intercostais anterio-
res entre o segundo e o sexto espaço inter-
costal. Estas artérias irrigam os quadrantes 
internos da glândula mamária através das 
perfurantes do 3º, 4º e 5º espaços intercos-
tais e nutrem cerca de 60% da mama; 
• Artérias torácicas laterais: estão locali-
zadas na margem lateral do músculo peito-
ral menor, se originam da artéria axilar, to-
racoacromial ou da subscapular e dão ori-
gem aos ramos mamários laterais. Estas ir-
rigam os quadrantes externos da glândula 
mamária e nutrem cerca de 30% da mama; 
• Artérias intercostais posteriores: são ra-
mos diretos da aorta abdominal e emite ra-
mos mamários que aumentam durante a lac-
tação. Estas e suas perfurantes atravessam o 
músculo peitoral maior e irrigam a região 
profunda (inferolateral) da glândula mamá-
ria. Os ramos terminais das artérias inter-
costais posteriores formam o plexo areolar 
subdérmico, que nutre a região da aréola; 
• Artérias torácicas superiores: estão lo-
calizadas na margem medial do músculo 
peitoral menor (atinge a altura do segundo 
espaço intercostal), se originam da artéria 
axilar e dão origem aos ramos mamários 
mediais; 
• Artéria acromiotorácica:estas podem 
ser ligadas cirurgicamente e costumam não 
acarretar repercussões na mama da paci-
ente. 
 
→ 
 
• Na drenagem venosa da mama, as veias 
acompanham os ramos das artérias; 
 
• Durante a gravidez, observa-se o aumento 
e evidenciação do plexo venoso de Haller 
ou subareolar e do plexo areolar de Sap-
pey, plexos esses que indicam uma gravi-
dez. 
• Dentre as veias mais importantes para a 
drenagem da mama, têm-se a veia mamária 
interna, veia acromiotorácica, veia mamária 
externa e os plexos. 
 
→ 
 
• Tem uma grande importância devido a ca-
pacidade de carcinomas de causarem metás-
tases através dos vasos linfáticos, atingindo 
outras partes do corpo da mulher; 
• Os linfonodos sentinelas são aqueles que 
são acometidos primeiramente em casos de 
câncer de mama; 
 - Sua detecção é importante para tentar de-
terminar o estado da axila (considerando-se 
que, quanto mais profudamente são acome-
tidos os linfonodos, mais grave é o câncer 
de mama) e evitar o esvaziamento axilar nos 
pacientes sem comprometimento metastá-
tico; 
 - Ou seja, são os primeiros a serem retira-
dos, buscando evitar sua disseminação e, ao 
mesmo tempo, evitar linfedema, que ocorria 
na retirada inicial dos linfonodos de Rotter 
(localizado no espaço entre os músculos 
peitoral maior e menor, no ligamento de 
Rotter) em todas as paciente diagnosticadas 
com câncer de mama. 
• Pode ser dividida em: 
 - Drenagem axilar; 
 - Drenagem intercostal; 
 - Drenagem interpeitoral; 
• Linfonodos intramamários: são presen-
tes em algumas mulheres, estando na ma-
mografia presente como um componente 
gorduroso; 
 
• Linfonodos axilares: podem ser divididos 
de acordo com a classificação de Berg, que 
avalia esvaziamento axilar; 
 - Nível I (axilar inferior): linfonodos lo-
calizados lateralmente à borda externa do 
músculo peitoral menor; 
 - Nível II (axilar médio): linfonodos lo-
calizados sob e entre as bordas do músculo 
peitoral menor; 
 - Nível III (axilar apical): linfonodos lo-
calizados medialmente à borda interna do 
músculo peitoral menor. 
 
→ 
• A inervação da mama é feita pelos ramos 
cutâneos anterior e lateral do 2º-6º nervos 
intercostais, além dos ramos cutâneos su-
praclaviculares e dos ramos simpáticos; 
• Em procedimentos cirúrgicos, deve-se 
atentar a inervação dos músculos adjacentes 
as mamas, como: 
 - Nervo torácico longo (nervo de Bell): 
este é responsável pela inervação do mús-
culo serrátil anterior, que é importante para 
a fixação da escápula à parede torácica, nos 
movimentos de adução do ombro e para a 
extensão do braço. A lesão deste nervo pro-
voca a escápula alada; 
 - Nervo intercostobraquial: é responsá-
vel pela sensibilidade da face medial do 
braço e da axila. Assim, a lesão desse nervo 
acarreta paralisia na face medial do braço. 
 
 
* OBS: implantes mamários: são inseridos 
através da incisão que separa a pele da 
mama e a gordura. Em caso de cometimento 
de algum vaso (artéria ou veia, pode-se ter 
algum hematoma); 
 • Pode-se ter uma perda ou diminuição 
permanente da sensibilidade; 
 • Ocorrem alterações no ligamento de 
Cooper; 
 
 • As opções de posição de prótese são 
retropeitorais ou pré-peitorais. Na retropei-
toral, descola-se o peitoral e coloca a pró-
tese em baixo, apresentando perfil alto, com 
recuperação de em torno de 15 dias, não afe-
tando a mamografia. Na pré-peitoral, causa 
uma fibrose na mama e no músculo peitoral, 
afetando a mamografia; 
 • A inserção da prótese na camada mé-
dia não é muito comum; 
 • Geralmente, não atrapalham na ama-
mentação.

Continue navegando