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Histologia da paratireoide e adrenal

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Carolina Cidrack – S2 M2 LESF 
 
1 
 
Histologia – paratireoide e adrenal 
 
Objetivos de aprendizagem da paratireoide: 
 
Objetivo geral: Compreender a paratireóide como uma 
glândula endócrina cordonal e sua importância para a 
manutenção da vida. 
 
Objetivos específicos: 
• Descrever o padrão de organização geral da glândula 
(cápsula, septos e lóbulos mal definidos). 
• Identificar as células do parênquima da glândula - 
principais e oxifílas. 
• Determinar a função das células parenquimatosas. 
 
Objetivos de aprendizagem da adrenal: 
 
Objetivo geral: compreender a morfologia das zonas e 
camadas que constituem a glândula adrenal, bem como 
seus respectivos tipos celulares e seu papel na produção de 
importantes hormônios para o ser humano. 
 
Objetivos específicos: 
• Descrever o padrão de organização geral da glândula 
(cápsula, trabéculas, córtex e medula). 
• Localizar o córtex, diferenciar suas zonas e relacionar 
com seus respectivos hormônios ali produzidos; 
• Localizar a medula, descrever sua constituição 
histológica (células e fibras) e relacionar com os 
hormônios ali produzidos; 
• Definir a origem embriológica da adrenal; 
• Descrever como se dá a circulação sanguínea na 
glândula e sua importância. 
 
Glândula paratireoide: 
 
Em geral, estão localizadas no tecido conjuntivo da superfície 
posterior dos lobos laterais da glândula tireoide, podendo 
variar. 
 
É uma glândula Cordonal, ou seja, apresenta vários cordões 
de células que se dobram sobre si mesmos. 
 
Do ponto de vista estrutural, cada glândula paratireoide é 
circundada por uma fina cápsula de tecido conjuntivo, que 
a separa da glândula tireoide. 
 
Os septos estendem-se da cápsula até dentro da glândula, 
dividindo-a em lóbulos mal definidos e separando os cordões 
de células 
 
Apresenta uma cápsula de tecido conjuntivo denso não 
modelado que emite septos para dentro da paratireoide, 
dividindo a paratireoide em lóbulos incompletos 
 
Funções: 
✓ Regula os níveis de cálcio e fosfato no sangue 
✓ Excreção de cálcio 
✓ Excreção de fosfato 
✓ Absorção intestinal do cálcio 
 
 
 
 
 
 
Carolina Cidrack – S2 M2 LESF 
 
2 
 
Células da paratireoide: 
 
1. Principais: produzem paratormônio (PTH), relacionando 
a regulação dos níveis de cálcio e fosfato no sangue 
✓ Mais numerosas 
✓ Ligeiramente acidófilas 
 
2. Oxífilas: ausência de secreção 
✓ Menos quantidade 
✓ Encontradas isoladamente ou em grupos 
✓ Bastante acidófilas 
✓ Maiores e mais claras 
 
OBS: o PTH é essencial pra vida, porque promove a 
reabsorção da matriz óssea calcificada e a liberação do 
cálcio no sangue. 
 
OBS: os músculos entram em contrações tetânicos à medida 
que o nível de cálcio cai na corrente sanguínea 
 
Lâminas da paratireoide: 
 
 
✓ Cápsula que envolve a glândula 
✓ Septos com grandes vasos sanguíneos: azul 
✓ Capilares fenestrados 
✓ Lóbulos incompletos 
✓ Muitos adipócitos que aumentam com a idade: preto 
✓ Células parenquimatosas, que formam o parênquima 
secretor: amarelo 
 
 
✓ Células oxífilas - vermelho 
✓ Células principais - roxo 
✓ Muitos adipócitos – verde claro 
✓ Capilares fenestrados – verde escuro 
 
 
Glândula adrenal ou suprarrenal: 
 
✓ Glândula endócrina Cordonal 
 
✓ Localizada nos lobos superiores dos rins, no espaço 
retroperitoneal 
 
✓ Envolvida por uma cápsula emite septos para dentro da 
glândula, formando trabéculas, onde encontraremos 
inervação e vascularização 
 
 
Internamente: duas regiões 
 
1. Córtex: células que produzem hormônios esteroides; 
divididas em 3 zonas (glomerulosa (+próximo da 
capsula), fasciculada e reticulada (+ próximo da 
medula) 
 
2. Medula: células que produzem catecolaminas, no caso 
a epinefrina (adrenalina) e noraepinefrina 
(noradrenalina) 
 
 
 
Carolina Cidrack – S2 M2 LESF 
 
3 
 
Origem embriológica: 
 
Córtex e medula têm origens distintas, mas estão 
relacionados funcionalmente 
 
1. Células da crista neural dão origem as células da medula 
da glândula (cromafins) 
 
2. Elas se juntam com células do mesotélio (de origem no 
mesoderma) 
 
3. Migram para a região da crista urogenital, onde a 
glândula adrenal começa a se formar 
 
4. As células do córtex começam a se agregar ao redor 
das células da medula e, posteriormente, ocorre a 
formação das zonas 
 
 
 
 
 
 
 
Zonas do córtex: 
 
a) Glomerulosa: células produzem mineralcorticoides – 
aldosterona 
 
b) Fasciculada: células produzem glicocorticoides (cortisol, 
corticosterona) e gonadocorticoides (DHE, DHEAS, 
androsterona) 
 
c) Reticulada: células produzem gonadocorticoides (DHE, 
DHEAS, androsterona) e glicocorticoides 
 
 
 
 
 
Carolina Cidrack – S2 M2 LESF 
 
4 
 
Lâminas da adrenal: 
 
 
✓ Cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado: 
amarelo 
✓ Veia adrenomedular central: azul 
✓ Zona glomerulosa: 1 
✓ Zona fasciculada: 2 
✓ Zona reticulada: 3 
✓ Medula: verde 
 
 
✓ Cápsula: amarelo 
✓ Zona glomerulosa: azul 
✓ Zona fasciculada: verde 
 
 
✓ Zona reticulada: células mais acidófilas - vermelho 
✓ Zona medular: com células cromafins – azul 
✓ Veia adrenomedular central: amarelo 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Zona glomerulosa: grupamentos de células, sob a ação 
do sistema renina-angiotensina, para produzir 
aldosterona 
 
✓ Aldosterona: atua aumentando a reabsorção de sódio 
e água, bem como a excreção de potássio e íons H+ 
 
 
✓ Zona fasciculada: células grandes que foram cordões 
retilíneos (espongiócitos) 
 
✓ Espongiócitos apresentam gotículas de lipídios no 
citoplasma, tornando o citoplasma mais esbranquiçado; 
estimuladas pelo ACTH (adrenocorticotrófico) 
 
✓ Essas células produzem cortisol que é convertido em 
cortisona no fígado 
 
✓ O cortisol aumenta a concentração sanguínea de 
glicose e possui efeitos anti-inflamatórios 
 
 
✓ Células mais acidófilas, com menores gotículas de 
lipídios, produzem andrógenos 
 
Carolina Cidrack – S2 M2 LESF 
 
5 
 
✓ Andrógenos: considerados fracos, mas podem estimular 
o crescimento de pelos axilares e púbicos durante a 
puberdade, sob controle do ACTH 
 
 
✓ Zona medular: células medulares ou cromafins; pode-se 
encontrar nervos e capilares sinusoides, além de células 
ganglionares 
 
✓ Células medulares: pouco coradas; células 
ganglionares: mais basófilas 
 
Células cromafins 
• Neurônios modificados 
 
• Sensíveis ao cromo 
 
• O crescimento dos axônios desses neurônios é impedido 
pela ação dos glicocorticoides corticais 
 
• Capilares corticais se abrem nos capilares medulares 
 
• Essa comunicação permite o contato dos 
glicocoticoides com as células cromafins 
 
• Essas células são inervadas por fibras nervosas que 
induzem a liberação de catecolaminas (20% 
noraepinefrina e 80% epinefrina/adrenalina) 
 
• Catecolaminas podem ser armazenadas nos capilares 
ou liberadas diretamente nos capilares

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