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pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/01/2022 17:17:37
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REALIZAÇÃO
ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS
SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO METODOLÓGICA
DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO
ASSESSORIA TÉCNICA
CHRISTINE DE FARIA ZETTEL  2019
MAURÍCIO VIOT  2018
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS  GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E ESCOLA VIRTUAL
PICTORAMA DESIGN
EDIÇÃO
PLANO B EDUCAÇÃO 
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola Nacional de Seguros.
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de partes dele, 
sob quaisquer formas ou meios, sem permissão expressa da Escola.
 E73c Escola Nacional de Seguros. Diretoria de Ensino Técnico.
 Capitalização / Supervisão e coordenação metodológica da Diretoria de Ensino Técnico; assessoria 
 técnica de Christine de Faria Zettel. – 19.ed. – Rio de Janeiro: ENS, 2019.
 173 p. ; 28 cm
 Formato: E-Book.
 ISBN: 978-85-7052-706-6
 1. Capitalização. 2. Reservas matemáticas. I. Zettel, Christine de Faria. II. Título. 
 0018-2210 CDU 368.027.3(072) 
19ª EDIÇÃO
RIO DE JANEIRO
2019
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A 
Escola Nacional de Seguros promove, desde 1971, diversas 
iniciativas no âmbito educacional, que contribuem para 
um mercado de seguros, previdência complementar, 
Capitalização e resseguro cada vez mais qualificado.
Principal provedora de serviços voltados à educação continuada, para 
profissionais que atuam nessa área, a Escola Nacional de Seguros oferece a 
você a oportunidade de compartilhar conhecimento e experiências com uma 
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A qualidade do nosso ensino, aliada à sua dedicação, é o caminho para 
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Seja bem-vindo à Escola Nacional de Seguros.
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pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/01/2022 17:17:37
CAPITALIZAÇÃO
 1. CAPITALIZAÇÃO: HISTÓRICO E 
 REGULAMENTAÇÃO 8 
 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 9
 CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES 11
 A CAPITALIZAÇÃO NO CONTEXTO ECONÔMICO DO PAÍS 12
 PROCON, FISCALIZADORES, REGULADORES E A 
 TRANSPARÊNCIA NA RELAÇÃO DE CONSUMO 13
 ALGUNS ASPECTOS SOBRE AS SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO 13
 FIXANDO CONCEITOS 1 15
 2. FUNDAMENTOS TÉCNICOS 
 BÁSICOS E NORMAS DE CONTRATAÇÃO 16 
 TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO: VISÃO GERAL 17
Títulos de Capitalização × Poupança 17
Conceitos de Poupança Programada e Sorteios 18
Características do Título 21
Conteúdo do Título 21
Aprovação do Título 23
 AS MODALIDADES DE UM TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO 24
A Modalidade Tradicional 24
A Modalidade Instrumento de Garantia 26
A Modalidade Compra Programada 28
A Modalidade Popular 30
A Modalidade Incentivo 32
SUMÁRIO
INTERATIVO
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CAPITALIZAÇÃO
A Modalidade Filantropia Premiável 35
 FICHA DE CADASTRO 37
 PROPAGANDA E MATERIAL DE COMERCIALIZAÇÃO 40
 FIXANDO CONCEITOS 2 42
 3. CAPITAL, RESGATE E SORTEIO 45 
 AS CONDIÇÕES GERAIS DO TÍTULO: O “CONTRATO” DE CAPITALIZAÇÃO 47
 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ÀS CONDIÇÕES GERAIS 49
 A CONTRATAÇÃO DE UM TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO: 
 SUBSCRITOR E TITULAR 50
 TRANSFERÊNCIA DO TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO: CEDENTE E CESSIONÁRIO 51
 VIGÊNCIA DE UM TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO 52
 PRAZO DE CARÊNCIA DE UM TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO 53
 CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS: PU, PP E PM 54
 A COMPOSIÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO: AS QUOTAS DE 
 CAPITALIZAÇÃO, DE SORTEIO E DE CARREGAMENTO 55
Quotas de Capitalização 55
Quotas de Sorteio 56
Quotas de Carregamento 57
 A ESTRUTURAÇÃO DE UM TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO: 
 O TAMANHO DA SÉRIE 58
 VALOR DA CONTRIBUIÇÃO E SUA ATUALIZAÇÃO 59
 INFORMAÇÕES AO CONSUMIDOR 60
 A PROVISÃO MATEMÁTICA PARA CAPITALIZAÇÃO: 
 A CONSTITUIÇÃO DO CAPITAL PARA RESGATE 60
A Provisão Matemática para Capitalização no Título PU 61
A Provisão Matemática para Capitalização nos Títulos PM ou PP 62
 A REMUNERAÇÃO DO CAPITAL: A TAXA DE JUROS 63
 A ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DA PROVISÃO MATEMÁTICA: 
 A RECUPERAÇÃO DO PODER DE COMPRA 64
 O RESGATE DE UM TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO 65
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CAPITALIZAÇÃO
Resgate Parcial 66
Resgate Total 66
Penalidade 71
 A TABELA DE RESGATE 71
 SUSPENSÃO E CANCELAMENTO DE UM TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO 74
 A REABILITAÇÃO DE UM TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO 75
Reabilitação sem Prorrogação de Vigência 76
Reabilitação com Prorrogação de Vigência 77
 SORTEIO: O GRANDE ATRATIVO DO TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO 77
Considerações Iniciais 77
Efeitos sobre um Título Sorteado 78
Tipos de Sorteio 80
Valores dos Prêmios dos Sorteios 82
Limites aos Prêmios e às Quotas de Sorteio 83
Pagamento do Prêmio do Sorteio e Comunicação ao Titular Sorteado 86
 FIXANDO CONCEITOS 3 87
 4. TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO 
 COMO GARANTIA DE ALUGUEL 97 
 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 98
 GARANTIA NOS CONTRATOS DE LOCAÇÃO 98
Fiador 99
Caução em Dinheiro 99
Seguro Fiança 99
Capitalização Como Garantia de Aluguel 99
Características e Benefícios 101
 MEMBROS ENVOLVIDOS NA COMERCIALIZAÇÃO 
 DA GARANTIA COM A CAPITALIZAÇÃO 103
 PERGUNTAS FREQUENTES 104
 FIXANDO CONCEITOS 4 105
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CAPITALIZAÇÃO
 ESTUDOS DE CASO 107 
 ANEXOS 109 
ANEXO 1 – EXEMPLO DE CONDIÇÕES GERAIS DE UM 
TÍTULO DE PAGAMENTO MENSAL (PM) – MODALIDADE TRADICIONAL 110
ANEXO 2 – NORMAS FUNDAMENTAIS DE CAPITALIZAÇÃO 117
ANEXO 3 – ÍNDICES DE ATUALIZAÇÃO 120
ANEXO 4 – CIRCULAR SUSEP 569/2018 121
ANEXO 5 – CIRCULAR SUSEP 576, DE 28 DE AGOSTO DE 2018 140
ANEXO 6 – CIRCULAR SUSEP 376, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2008 160
 GABARITO 170 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 173 
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CAPITALIZAÇÃO 8
UNIDADE 1
 ■ Conceituar Capitalização e 
demonstrar sua evolução 
histórica.
 ■ Classificar as empresas de 
capitalização existentes.
 ■ Reconhecer que a 
Capitalização não integra 
o Sistema Nacional de 
Seguros Privados.
 ■ Destacar a legislação que 
normatiza o mercado de 
Capitalização.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
 ■ Apontar os órgãos que 
integram o Sistema 
Nacional de Capitalização 
e suas respectivas 
funções.
 ■ Destacar as obrigações 
das sociedades de 
capitalização.
 ■ Explicar como se 
organizam as sociedades 
de capitalização.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES
A CAPITALIZAÇÃO NO 
CONTEXTO ECONÔMICO DO PAÍS
PROCON, FISCALIZADORES, 
REGULADORES E A 
TRANSPARÊNCIA NA RELAÇÃO 
DE CONSUMO
ALGUNS ASPECTOS SOBRE AS 
SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO
FIXANDO CONCEITOS 1
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
CAPITALIZAÇÃO:
HISTÓRICOe 
REGULAMENTAÇÃO01
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CAPITALIZAÇÃO 9
UNIDADE 1
 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 
Antes de qualquer coisa, é preciso que você esteja atento para o conceito 
de Capitalização.
“A Capitalização é uma combinação de economia progra-
mada com aplicação única ou mensal, ou periódica, vincu-
lada à participação em sorteios”.
A concepção inicial de Capitalização é atribuída a Paul Viget, diretor de uma 
cooperativa de mineiros da França. Seu objetivo inicial foi montar um sis-
tema que proporcionasse auxílio financeiro aos sócios por meio de suas 
próprias poupanças. O sistema era baseado em contribuições mensais e 
tinha como objetivo constituir um capital, previamente definido, a ser pago 
no fim do período combinado, ou, por meio de sorteio, de forma antecipada.
Já no Brasil, a primeira Sociedade de Capitalização foi a Sulacap, fundada 
em 1929, mas a oficialização da autorização de funcionamento das socie-
dades de Capitalização só se deu em 1932.
QUADRO EVOLUTIVO
França 
Paul Viget
1850 1929 década
1930/40
década
1950
década
1960/70
década
1980
década
1990
Brasil 
Sulacap. 
Inexistência 
de poupança 
interna
Inflação 
pós-guerra, 
declínio do 
produto no 
mercado
Quase eliminação 
do negócio. 
Durante este 
período foi 
instituída a 
correção 
monetária
Entrada de 
conglomerados 
financeiros neste 
setor; o produto 
volta a se expandir
Surgimento 
de produtos 
inovadores 
neste mercado
Surgimento de 
várias empresas 
no segmento. 
Formação de 
poupança e 
investimento na 
construção civil
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10
UNIDADE 1
CAPITALIZAÇÃO
No Brasil, após a introdução do Plano Real, em 1994, o faturamento das 
empresas de Capitalização no país aumentou. Este crescimento decorreu 
da estabilização econômica, da queda nas taxas de juros e do crescimento 
da renda dos brasileiros. 
O valor total de “prêmios” de Capitalização (valores pagos pelos clientes, o 
que, tecnicamente, na Capitalização, é denominado “contribuição”) tem 
gerado valores na casa dos bilhões de reais anualmente.
As sociedades de Capitalização têm grandes desafios a enfrentar para 
manter sua expressividade apesar da expansão do mercado de Capitaliza-
ção nos últimos anos.
Na relação de “prêmios” de Capitalização relativos a 2018, a SUSEP indica-
va em sua listagem um total de 16 sociedades de Capitalização:
APLICAP CAPITALIZAÇÃO S/A.
APLUB CAPITALIZAÇÃO S/A.
BRADESCO CAPITALIZAÇÃO S/A
BRASILCAP CAPITALIZAÇÃO S/A;
CAIXA CAPITALIZAÇÃO S/A;
CAPEMISA CAPITALIZAÇÃO S/A;
CARDIF CAPITALIZAÇÃO S/A;
CIA ITAÚ DE CAPITALIZAÇÃO;
ICATU CAPITALIZAÇÃO S/A.
INVEST CAPITALIZAÇÃO S/A;
LIDERANÇA CAPITALIZAÇÃO S/A;
MAPFRE CAPITALIZAÇÃO S/A;
PORTO SEGURO CAPITALIZAÇÃO S/A;
SANTANDER CAPITALIZAÇÃO S/A;
SULAMÉRICA CAPITALIZAÇÃO S/A – SULACAP;
ZURICH BRASIL CAPITALIZAÇÃO S/A.
Impor tante
O termo contribuição refere-
se aos valores pagos 
pelos clientes.
Impor tante
Como envolvem captação 
de poupança popular, as 
sociedades de Capitalização, 
assim como as sociedades 
seguradoras, devem obedecer 
às regras estabelecidas pelo 
Conselho Monetário Nacional, 
conforme previsto no Decreto-
Lei 73/1966. 
Isso certamente já demonstra 
a relevância social dessas 
empresas e a necessidade de 
controle e fiscalização por parte 
do Estado.
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11
UNIDADE 1
CAPITALIZAÇÃO
 CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES 
Atualmente, as sociedades podem ser classificadas em duas categorias 
de acordo com o público-alvo de seus produtos: as sociedades ligadas a 
conglomerados financeiros e as sociedades independentes:
 ■ Conglomerados financeiros – essas companhias estão concentra-
das diretamente nos clientes do próprio conglomerado. Em geral, 
pertencem a uma que é liderada por um banco. Assim, a holding
Sociedade de Capitalização é uma das empresas da holding.
 ■ Independentes – são aquelas que, por não disporem de balcão de 
distribuição bancário próprio, utilizam como canal de distribuição 
casas lotéricas, agências de correios, corretores de seguros, lojas 
de departamentos e o balcão de instituições financeiras com que 
firmam parcerias. Em geral, essas sociedades pertencem também 
a uma , mas não de origem ligada a um banco.holding
Comercialmente, ao longo dos anos, os títulos de Capitalização acabaram 
por se dividir em modalidades diversas, atendendo a focos diferentes de 
mercado, cada qual com características próprias.
A Circular 569, publicada em maio de 2018 pela Superintendência de 
Seguros Privados (SUSEP) – que dispõe sobre a operação de Capitaliza-
ção, as modalidades, elaboração, operação e comercialização de títulos de 
Capitalização –, divide os planos de Capitalização, para efeito de comer-
cialização, em seis modalidades:
 ■ Modalidade I – Tradicional.
 ■ Modalidade II – Instrumento de Garantia.
 ■ Modalidade III – Compra-Programada.
 ■ Modalidade IV – Popular. 
 ■ Modalidade V – Incentivo.
 ■ Modalidade VI – Filantropia Premiável.
Essa divisão é consequência da evolução mercadológica do título de Capi-
talização. Você saberia dizer o porquê disso?
A resposta é simples: ao longo dos anos, os títulos de Capitalização foram 
se especializando em função do objetivo que o consumidor buscava. 
Além disso, essa divisão permite um melhor controle do Estado, já que a 
legislação em vigor estabelece regras específicas para cada uma delas.
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12
UNIDADE 1
CAPITALIZAÇÃO
 A CAPITALIZAÇÃO NO 
 CONTEXTO ECONÔMICO DO PAÍS 
A Capitalização não integra o Sistema Nacional de Seguros Privados 
(SNSP), isto é, o título de Capitalização não é um plano de seguro a ser 
comercializado por uma seguradora. 
A Capitalização constitui um sistema próprio: o Sistema Nacional de Capi-
talização (SNC). Assim, os títulos somente podem ser comercializados por 
sociedades de Capitalização. 
Diversos artigos do Decreto-Lei n° 73/1966, que criou o SNSP, são aplicáveis 
à Capitalização; por isso, é muito comum haver laços entre sociedades de 
Capitalização e sociedades seguradoras, que são, muitas vezes, ligadas a 
um mesmo grupo econômico.
No entanto, a fiscalização e a regulamentação da Capitalização, por força 
do Decreto-Lei 261, de 28/02/67, que criou o Sistema Nacional de Capitali-
zação (SNC), também estão a cargo da SUSEP e do CNSP, respectivamen-
te, da mesma forma que ocorre com as sociedades seguradoras.
Além disso, da mesma forma que o SNSP, o SNC possui relevante papel 
em termos de política econômica, já que desenvolve a captação de pou-
pança, sendo fundamental como alternativa para o financiamento de gran-
des projetos de longo prazo, tão importantes para o desenvolvimento 
autossustentável de um país.
Como envolvem captação de poupança popular, as sociedades de Capitali-
zação, assim como as sociedades seguradoras, devem obedecer às regras 
estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, conforme previsto no 
Decreto-Lei 73/66. Isso, certamente, já demonstraria a relevância social des-
sas empresas e a necessidade de controle e fiscalização por parte do Estado.
Você pode estar se perguntando: as sociedades de Capitalização são ins-
tituições financeiras?
A resposta é não. Apesar de muitas vezes o título de Capitalização ser 
comercializado dentro de agências bancárias,as sociedades de Capitali-
zação não são consideradas instituições financeiras e, por isso, não sofrem 
fiscalização do Banco Central (BACEN) . Entretanto, o Conselho Monetário 
Nacional (CMN), por meio de suas resoluções, publica normas para aplica-
ção das reservas técnicas das sociedades de Capitalização.
O mercado de Capitalização no Brasil está submetido à fiscalização da 
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), por força do Decreto-Lei 
nº 261/1967. Essa autarquia está vinculada ao Ministério da Fazenda, e se 
encontra, também, submetido à política traçada pelo Conselho Nacional 
de Seguros Privados (CNSP).
Obser vação
Quando um Título de 
Capitalização é vendido em 
uma agência bancária do 
Banco XYZ (imaginário), o 
título não é um produto do 
banco, mas, sim, de uma 
Sociedade de Capitalização 
da mesma que o holding
banco (provavelmente da 
empresa XYZ Capitalização 
S/A) ou parceira deste 
banco. Veja na listagem de 
Sociedades de Capitalização 
que muitos nomes nos 
remetem aos bancos, mas 
são empresas distinta.
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13
UNIDADE 1
CAPITALIZAÇÃO
 PROCON, FISCALIZADORES, 
 REGULADORES E A TRANSPARÊNCIA 
 NA RELAÇÃO DE CONSUMO 
O produto Capitalização tem mais de 80 anos e, à medida que os órgãos 
fiscalizadores e de proteção aos consumidores criam novas legislações e 
regulamentos, o modelo de Capitalização vai se adequando a essas novas 
realidades de mercado.
A atuação desses órgãos é de suma importância para garantir transpa-
rência e, consequentemente, credibilidade e continuidade do produto no 
mercado durante todos estes anos.
E como as empresas de Capitalização se adaptaram a esse novo mercado?
Investindo em iniciativas como criação de novas formas de publicidade, maior 
transparência nos sorteios (com participação do público), notificação dos con-
templados e atendimento ao consumidor de Capitalização, entre outros.
 ALGUNS ASPECTOS SOBRE AS 
 SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO 
Sociedades de Capitalização são entidades organizadas sob a forma de 
sociedade anônima, com a finalidade de constituir capitais perfeitamente 
determinados em cada plano, pagáveis, em moeda corrente nacional, aos 
titulares do direito de resgate e do direito aos prêmios de sorteio de seus 
títulos, segundo cláusulas e regras aprovadas pelo Governo Federal, mais 
especificamente pela SUSEP.
Como vimos, embora o sistema de Capitalização não integre o Sistema 
Nacional de Seguros Privados, evolui paralelamente a ele. 
As Sociedades de Capitalização desempenham funções análogas às enti-
dades representativas do setor de seguros (sociedades seguradoras). 
É vedada a constituição de sociedades de Capitalização que sejam con-
troladas, direta ou indiretamente, por pessoa jurídica de direito público, 
empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação instituída 
pelo poder público, conforme o art. 13 da Resolução CNSP n° 15/1991.
Impor tante
Deve-se observar a 
necessidade de autorização, 
atualmente processada pela 
SUSEP, para que uma empresa 
possa iniciar sua operação 
no mercado de Títulos de 
Capitalização.
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14
UNIDADE 1
CAPITALIZAÇÃO
Essas sociedades estão sujeitas a diversas disposições idênticas às esta-
belecidas para as sociedades seguradoras no Decreto-Lei nº 73/1966, de 
acordo com o previsto no art. 4º do Decreto-Lei nº 261/1967.
A Sociedade de Capitalização deve constituir, obrigatoriamente, provi-
sões matemáticas para garantia dos títulos em vigor (Provisão Matemática 
para Capitalização) e a Provisão para Sorteios a Realizar, específica para 
essa finalidade. 
A Sociedade de Capitalização deve constituir, ainda, provisões técnicas 
para obrigações a liquidar, como:
 ■ Provisão para Sorteios a Pagar.
 ■ Provisão para Resgate.
 ■ Outras Provisões Técnicas.
Há algumas provisões que somente serão constituídas caso sejam neces-
sárias, como a Provisão para Despesas Administrativas, constituída para 
cobrir os valores esperados para despesas administrativas dos planos, e 
Provisões para Distribuição de Bônus a serem constituídas para abranger 
os valores definidos para pagamentos de bônus.
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15
FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
 FIXANDO CONCEITOS 1 
Marque a alternativa correta
1. Atualmente, há uma divisão no mercado de Capitalização entre socie-
dades ligadas a conglomerados financeiros e sociedades independentes. 
Assinale a opção que apresenta uma característica típica das sociedades 
ligadas a conglomerados financeiros:
(a) Não dispõem de público-alvo para seus títulos.
(b) Utilizam como canal principal de distribuição as casas lotéricas.
(c) Utilizam como canal principal de distribuição as lojas de departamen-
tos e/ou balcão de instituições financeiras com que firmam parcerias.
(d) O público-alvo é formado diretamente pelos clientes do próprio con-
glomerado.
(e) Emitem títulos em que somente existe o direito de sorteio.
2. Pode-se afirmar que a Capitalização, no Brasil, possui relevante papel 
em termos de política econômica, uma vez que ela:
(a) Estimula a formação de poupança interna.
(b) Estabiliza a taxa de inflação.
(c) Permite que uma pessoa ganhe prêmios elevados em dinheiro.
(d) Aumenta significativamente o fluxo de investimentos estrangeiros.
(e) Não colabora para o desenvolvimento autossustentável de nosso país.
3. Assinale as modalidades de Capitalização comercializadas no mercado 
atualmente:
(a) Tradicional, Compra Financiada e Popular.
(b) Tradicional, Compra Financiada, Popular e Incentivo.
(c) Tradicional, Compra Programada e Incentivo.
(d) Tradicional, Compra Programada, Popular e Compra Financiada.
(e) Tradicional, Compra Programada, Popular, Incentivo, Instrumento de 
Garantia e Filantropia Premiável.
Impresso por Guih Ortega, CPF 375.598.628-02 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
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CAPITALIZAÇÃO 16
UNIDADE 2
02
 ■ Examinar as diferenças 
entre os dois tipos de 
investimento: capitalização 
e caderneta de poupança.
 ■ Analisar a 
complementaridade dos 
componentes poupança e 
sorteio.
 ■ Demonstrar a 
caracterização técnica dos 
títulos de capitalização.
 ■ Detalhar as características 
do título de capitalização e 
as formas de aquisição.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
 ■ Conhecer e comparar 
as modalidades de 
títulos de capitalização, 
demonstrando suas 
características e 
peculiaridades.
 ■ Destacar os cuidados e 
obrigações relativos a ficha 
de cadastros contratos e 
material de propaganda e 
comercialização.
TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO: 
VISÃO GERAL
AS MODALIDADES DE UM 
TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO
FICHA DE CADASTRO
PROPAGANDA E MATERIAL 
DE COMERCIALIZAÇÃO
FIXANDO CONCEITOS 2
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
FUNDAMENTOS 
TÉCNICOS BÁSICOS
e NORMAS DE CONTRATAÇÃO
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CAPITALIZAÇÃO 17
UNIDADE 2
 TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO: 
 VISÃO GERAL 
 — Títulos de Capitalização × Poupança
Apesar de serem dois produtos bem distintos, existe uma confusão con-
ceitual entre título de Capitalização e caderneta de poupança. Observe o 
Quadro comparativo abaixo e confira:
C A P I TA L I Z A ÇÃ O P O U PA N Ç AAspecto Lúdico Há sorteio de produtos Não há
Prazo de Resgate
Pode haver prazo mínimo e há um prazo 
para a “efetivação do investimento”
Não exige carência para o resgate e 
o prazo de investimento é indetermi-
nado
Provisões técnicas
Obrigado a constituir provisões técnicas por 
título subscrito
Não há
Quotas do 
valor pago
Destinadas quotas para a formação do 
montante capitalizado, quotas de sorteio 
e quotas de carregamento para cobrir 
despesas administrativas
Todo valor depositado é revertido 
integralmente para a conta do titular
Participação 
nos lucros
Podem distribuir parte de seus lucros aos 
subscritores dos títulos
Não há
Taxa de juros efetiva 
real para remuneração
Deverá corresponder a, no mínimo, 0,35%. 
Para as modalidades Popular, Incentivo e 
Filantropia Premiável, deverá corresponder a, 
no mínimo, 0,16%. Em ambos os casos, a taxa 
deverá constar da Nota Técnica Atuarial e das 
Condições Gerais do título de Capitalização
Corresponde a 0,5% do capital investido 
ao mês, enquanto a meta da taxa Selic 
ao ano for superior a 8,5%; ou 70% da 
meta da taxa Selic, enquanto esta for 
igual ou inferior a 8,5%. Ou seja, as taxas 
não necessariamente serão iguais
Garantia oficial
Não contam com qualquer garantia oficial em 
caso de irregularidades na gestão financeira 
por parte da Sociedade de Capitalização
Assegurados pelo Fundo Garantidor 
de Créditos (FGC), com garantia de 
até R$ 250.000,00 
(obtido em https://www.fgc.org.br/ ) 
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
O Fundo Garantidor de Crédito é uma entidade sem fins lucrativos, destinada a adminis-
trar mecanismos de proteção a titulares de créditos contra instituições financeiras, autori-
zado em 1995, com a Resolução 2.197 do Conselho Monetário Nacional – CMN.
 — Conceitos de Poupança 
Programada e Sorteios
Como vimos, o Título de Capitalização busca aliar um mecanismo de pou-
pança programada (a Capitalização em si) com a participação em sorteios.
Os títulos que apresentam maior receptividade no mercado brasileiro são 
aqueles de baixo valor unitário, cujo principal objetivo é justamente o sorteio, 
componente lúdico bastante apreciado pelo consumidor.
É importante que você perceba que o termo “título de Capitalização” possui 
duplo significado:
 ■ Capitalização como objeto do processo administrativo aberto pela 
sociedade, que aparece na frase “A SUSEP aprovou o título ‘Cem 
Milhões’ da sociedade de Capitalização XYZ”. Significa que as 
condições gerais e a nota técnica foram aprovadas pela SUSEP, e, 
assim, a sociedade de Capitalização poderá comercializar diversos 
contratos com aquelas mesmas condições gerais aprovadas; e
 ■ “Título de Capitalização” como individualização do contrato firma-
do entre consumidor e sociedade de Capitalização. Por exemplo, 
na frase “Eu comprei um título da sociedade de Capitalização XYZ”.
Assim, a aprovação dada pela SUSEP em um processo administrativo (apro-
vação do “título”, do plano, do produto) autoriza a sociedade a comercia-
lizar diversos contratos (“títulos”) de Capitalização, sendo que estes deve-
rão reproduzir as condições gerais aprovadas no processo administrativo.
Há quem denomine o objeto do processo administrativo de “plano de 
Capitalização” para diferenciá-lo dos títulos (contratos efetivamente 
comercializados). 
A SUSEP prefere a nomenclatura “título de Capitalização” para acentuar 
a sua diferença em relação ao “plano de seguro”. Porém, no parágrafo 
único do art. 1º do Decreto-Lei nº 261/1967, já há menção tanto ao termo 
“título” (o que a sociedade vende ao público) quanto a “plano” (o que a 
sociedade aprova por intermédio da SUSEP). Assim, utilizaremos o termo 
“plano de Capitalização” para significar o produto que foi aprovado pela 
SUSEP num determinado processo.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
Em regra, o título de Capitalização, entendido como um contrato, existe 
fisicamente, é impresso e possui um número (“número do título”) que o 
identifica. Deve trazer, também, as condições gerais que foram aprova-
das pela SUSEP.
Atualmente, em função da parte que é mais valorizada do título (se o 
resgate ou se o sorteio) e de sua finalidade, os títulos serão enquadrados 
em uma das seis modalidades existentes, sendo voltados, assim, para 
nichos de mercados diferentes e, evidentemente, com características 
bem distintas.
No mercado atual, os títulos em comercialização, independentemente 
da modalidade, apresentam dois componentes: “poupança programa-
da” e “sorteios”.
Siga em frente e conheça as características de cada um desses componentes.
Poupança Programada
A poupança programada faz-se por meio da aplicação de parte das con-
tribuições realizadas pelo consumidor, por um período estipulado, a uma 
determinada taxa de juros. 
Ao montante presente nessa “poupança programada” dá-se o nome de 
capital ou reserva de Capitalização, ou, ainda mais tecnicamente, de Provi-
são Matemática para Capitalização (PMC). 
Ao final de cada mês, os juros decorrentes da remuneração do capital 
são adicionados ao próprio capital, passando a fazer parte dessa provisão 
matemática para efeito de cálculo dos juros do próximo período.
Além disso, na poupança programada, o capital vai sendo mensalmente 
atualizado por um índice predefinido, geralmente a Taxa Referencial (TR). 
A atualização monetária tem como objetivo a manutenção do poder de 
compra do capital, evitando que ele se deteriore pelos efeitos danosos 
da inflação.
Art. 1º do Decreto-Lei 261/1967:
“Art. 1º. Todas as operações das sociedades de Capitalização ficam subordinadas às 
disposições do presente Decreto-Lei.
Parágrafo único. Consideram-se sociedades de Capitalização as que tiverem por ob-
jetivo fornecer ao público, de acordo com planos aprovados pelo Governo Federal, a 
constituição de um capital mínimo perfeitamente determinado em cada plano, e pago em 
moeda corrente em um prazo máximo indicado no mesmo plano, à pessoa que possuir 
um título segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no próprio título.”
Impor tante
Capital, Reserva de 
Capitalização ou Provisão 
Matemática para Capitalização 
– todos esses termos são 
utilizados para se referir 
ao montante presente na 
poupança programada.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
As Condições Gerais deverão, nos casos em que a TR for utilizada como 
índice de atualização da provisão matemática para Capitalização, conter a 
seguinte mensagem e em destaque: “O capital formado neste título será 
atualizado pela Taxa Referencial (TR), conforme definido na Lei n 8.177, de 
1 de março de 1991”.
O saldo desta espécie de conta programada do consumidor (Provisão 
Matemática para Capitalização – PMC) será utilizado como base para 
o valor a que o consumidor terá direito no momento do resgate (valor 
de resgate). 
Mas atenção! Não se deve confundir título de Capitalização com caderneta 
de poupança. Mesmo quando utilizamos o termo “poupança” relacionado 
à Capitalização, o fazemos apenas para ilustrar que a evolução do capital 
presente na Provisão Matemática para Capitalização é muito semelhante 
à de uma caderneta de poupança. Na Capitalização, o acompanhamento 
desse capital é feito, porém, por uma Sociedade de Capitalização.
É interessante observar que a formação de capital sempre esteve presente 
na concepção de um título de Capitalização: as sociedades de Capitaliza-ção emitiam certificados em favor dos respectivos compradores, que nada 
mais eram do que os próprios títulos de Capitalização. Os subscritores 
dos títulos efetuavam pagamentos à sociedade, durante um certo tempo 
correspondentes ao valor dos títulos, e formavam, assim, um capital que, 
acrescido dos juros acumulados, era resgatado pelos titulares em prazo 
previamente fixado no título.
Sor teios
Originalmente, os sorteios eram um componente secundário, uma espécie 
de atrativo adicional e acessório, uma mera antecipação do recebimento 
do valor que seria formado ao final do prazo estipulado no plano, muito 
similar a um consórcio.
Atualmente, o valor do sorteio é caracterizado por um múltiplo do paga-
mento único ou do pagamento mensal, ou periódico do título, não mais se 
vinculando ao valor de resgate final do título, podendo, inclusive, alcançar 
somas bastante expressivas, enquanto a PMC pode originar um valor de 
resgate bem menos atraente.
Tais sorteios contemplam apenas alguns dos consumidores com valores 
de prêmios que devem ser previamente definidos nos títulos, sendo, por-
tanto, do conhecimento de todos os participantes.
É vedada a vinculação do pagamento de sorteio à aquisição de qualquer 
bem e/ou serviço.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
 — Características do Título
A definição formal diz que “Título de Capitalização é um título financeiro 
do tipo mobiliário e nominativo, adquirido pelo comprador diretamente de 
uma sociedade de Capitalização ou por meio de um corretor”. Seu objetivo 
é a formação de capital por meio de uma aplicação prefixada por um 
período determinado e a uma taxa de juros previamente conhecida.
Mais adiante você estudará, no tópico referente à remuneração do capital, 
que é possível que as sociedades de Capitalização estruturem seus títulos 
com taxas de juros diferenciadas ao longo de sua vigência, desde que 
respeitados os limites mínimos fixados pela Circular SUSEP nº 576/2018.
Além de um papel do mercado mobiliário, o título de Capitalização é 
também um papel nominativo, porque possui um proprietário identificado 
que poderá transferir seu direito de propriedade a outra pessoa.
Os títulos de Capitalização resultam de uma associação de dois 
componentes distintos e complementares, que são:
 ■ Poupança programada, constituída pela Capitalização ( juros com-
postos) de uma parte do que foi pago pelo título; e,
 ■ Sorteios, cabendo a este aspecto lúdico antecipar ou ultrapassar 
os valores desejados com uma poupança programada.
 — Conteúdo do Título
O título de Capitalização também pode ser entendido como um contra-
to entre a Sociedade de Capitalização e o adquirente, sendo composto 
por um conjunto de cláusulas que dão uma forma própria ao título. Estas 
cláusulas são denominadas condições gerais do título e estabelecem as 
regras relativas à formação do capital (reserva matemática), como também 
as regras para os sorteios. 
As condições gerais, por possuírem uma natureza contratual, devem 
observar o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), sendo 
que essas condições, por disposição legal, deverão ser disponibilizadas ao 
subscritor, assim como todas as demais informações acessórias ao produ-
to previamente à aquisição do título ou ao preenchimento da ficha de 
cadastro, quando existente. Excepcionalmente, para a modalidade popular 
custeada por pagamento único, as Condições Gerais do Título de Capitali-
zação deverão estar à disposição do subscritor na aquisição do título.
Buscando-se uma analogia com o seguro, as condições gerais do título 
corresponderiam às condições contratuais do primeiro, e o título de Capi-
talização corresponderia à própria apólice de seguros.
Saiba mais
Confira o conteúdo da 
Circular SUSEP nº 576/2018 
no Anexo 5.
Impor tante
São as condições gerais que 
individualizam uma série 
de títulos, havendo, assim, 
diversos produtos em razão 
de existirem condições gerais 
diferentes.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
De qualquer forma, o título de Capitalização, juntamente com suas condi-
ções gerais, deverá ser entregue ao(s) titular(es) ou ao subscritor em, no 
máximo, 15 (quinze) dias após a respectiva data de aquisição.
A entrega do título de Capitalização deve compreender a possi-
bilidade de obtenção de sua versão impressa na cidade de domi-
cílio do e do(s) , sendo vedada a cobransubscritor titular(es) -
ça de quaisquer valores do subscritor e do(s) titular(es). Essa 
entrega pode ser feita fisicamente ou por meio eletrônico, ou 
ainda, a Sociedade de Capitalização poderá informar o sítio na 
internet por meio do qual se tenha acesso às Condições Gerais.
É obrigação do subscritor e do(s) titular(es) comunicar à Sociedade de 
Capitalização:
I – Seus dados cadastrais atualizados, para efeito de registro e 
controle.
II – A realização de cessão, informando os dados cadastrais do 
novo subscritor ou do(s) novo(s) titular(es), respectivamente.
A Sociedade de Capitalização deverá manter registro atualizado contendo 
as informações sobre o título e os dados cadastrais do subscritor e do(s) 
titular(es), de modo a garantir perfeita vinculação do título de Capitalização 
entre estes e a Sociedade de Capitalização, observados também os requi-
sitos da legislação específica.
A Nota Técnica Atuarial consiste na descrição do título por meio de 
bases técnicas, hipóteses e formulações atuariais. Nela, encontram-se as 
demonstrações dos cálculos dos parâmetros técnicos de um título de Capi-
talização, traduzidos em enunciados e fórmulas matemáticas que o plano 
tem que satisfazer. 
Além disso, a nota técnica traz também a formulação matemática das pro-
visões que serão constituídas no plano de Capitalização. Ela deve ser assi-
nada por um atuário com seu número de identificação profissional perante 
o órgão competente. 
Por não possuir natureza contratual e por não acrescentar novos elementos 
sobre os direitos ou as obrigações do consumidor, a nota técnica do plano 
não necessita ser de conhecimento do adquirente do título de Capitalização.
Subscritor 
É a pessoa que adquire o título 
de Capitalização, assumindo 
o compromisso de efetuar o 
pagamento de suas contribuições 
na forma convencionada nas 
condições gerais.
Titular 
É o próprio subscritor ou 
outra pessoa expressamente 
indicada por ele, que detém os 
direitos decorrentes do título de 
Capitalização.
Impor tante
É possível afirmar que um Título 
de Capitalização é formado 
tecnicamente pela união das 
Condições Gerais do título e da 
Nota Técnica Atuarial.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
 — Aprovação do Título
Como já falamos, para que uma Sociedade de Capitalização possa comer-
cializar um título é necessário que ela obtenha, previamente, uma aprova-
ção específica, fornecida pela SUSEP. 
O processo ocorre da seguinte maneira: a sociedade de Capitalização 
deverá encaminhar à SUSEP, para análise, as condições gerais e a Nota 
Técnica Atuarial dos títulos de Capitalização a serem por ela comercializa-
dos e, caso estejam em conformidade com os normativos em vigor, deve 
ocorrer a aprovação. 
As condições gerais e a Nota Técnica Atuarial devem ser encaminhadas 
por meio do Registro Eletrônico de Produtos, contemplando, no mínimo:
 ■ A razão social da sociedade.
 ■ CNPJ.
 ■ A respectiva modalidade à qual pertence o título.
 ■ A assinatura dedois diretores da sociedade.
 ■ A assinatura do atuário responsável pela elaboração da Nota 
Técnica Atuarial, com número de identificação profissional perante 
o órgão competente.
Obser vação
A nota técnica e as Condições Gerais não precisam ser estáticas. Podem sofrer ajustes ou 
alterações, desde que as mudanças em seus dispositivos sejam aprovadas pela SUSEP pre-
viamente à sua implementação. Porém, após a comercialização do título, qualquer alteração 
implementada nas condições gerais ou na Nota Técnica Atuarial deverá ser previamente 
encaminhada à SUSEP mediante abertura de novo processo administrativo e, consequen-
temente, geração de um novo número. A critério da Sociedade de Capitalização, pode-se 
solicitar o arquivamento do processo original.
Excepcionalmente, a SUSEP não exige a abertura de um novo processo administrativo se 
as alterações forem decorrentes de mudanças nas normas determinadas pela própria SU-
SEP ou pelo CNSP, isto é, se forem mudanças apenas para se adaptar a normativos novos 
que expressamente autorizem a manutenção do número de processo já existente.
A aprovação ocorre por meio do processo para aprovação de título de 
Capitalização. Para cada plano, existe um número de processo administra-
tivo, fornecido pela SUSEP, quando do recebimento do pedido de aprova-
ção. É obrigatória a inclusão do número do processo SUSEP nas condições 
gerais, no Título de Capitalização, na ficha de cadastro ou em qualquer vei-
culação de caráter publicitário, de forma a permitir a imediata identificação 
do produto pelo destinatário.
Saiba mais
Após a aprovação pela 
SUSEP, as Condições Gerais 
são disponibilizadas para 
consulta, no site da SUSEP, 
por meio do número do 
processo administrativo.
Link: http://www.susep.gov.
br/menu/informacoes-ao-
publico/planos-e-produtos/.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
A única exceção é quando se tratar de propaganda institucional. Nesse 
caso, não será necessário mencionar os números dos processos cadastra-
dos na SUSEP.
Tanto as Condições Gerais quanto a nota técnica precisam ser previamen-
te aprovadas pela SUSEP para que os títulos referentes àquele processo 
administrativo possam ser comercializados.
 AS MODALIDADES DE UM TÍTULO 
 DE CAPITALIZAÇÃO 
 — A Modalidade Tradicional
A modalidade Tradicional nada mais é do que título de Capitalização que 
tem por objetivo restituir ao titular, ao final do prazo de vigência, no mínimo, 
o valor total das contribuições efetuadas pelo subscritor, desde que todas 
as contribuições previstas tenham sido realizadas nas datas programadas, 
sendo vedada qualquer vinculação da Provisão Matemática para Capitali-
zação à aquisição de bem e/ou serviço (Anexo 1, art. 11, “Obs.” e Tabela 1).
A modalidade Tradicional valoriza o valor final a ser resgatado pelo titular, 
uma vez que sua definição parte justamente de que esse valor, ao final 
da vigência, seja, pelo menos, igual ao valor que foi pago pelo subscritor. 
Para efeito desta comparação, no valor ao final da vigência não devem ser 
computadas a atualização monetária da Provisão Matemática para Capita-
lização nem tampouco eventual provisão para distribuição de bônus.
É importante que você observe que a Tabela de Resgate apresenta o valor 
a ser resgatado, ao final de cada mês de vigência, como um percentual dos 
valores já pagos pelo subscritor e justamente sem considerar a incidência 
de atualização monetária. 
Assim, para os casos em que o título não prevê bônus, afirmar que o título 
ao final da vigência irá restituir valor igual ou superior ao montante pago 
pelo subscritor é o mesmo que afirmar que a última linha da tabela de 
resgate (referente ao último mês de vigência) deve apresentar percentual 
igual ou superior a 100% (Anexo 1, art. 11, Tabela 1).
É vedado aos títulos da modalidade Tradicional vincular a Provisão Mate-
mática para Capitalização à aquisição de bem ou serviço e indicação 
previamente impressa do cessionário em eventual cessão de direitos. 
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
Também é vedada a Sociedade de Capitalização comercializar uma série 
exclusivamente para um mesmo subscritor.
Um ponto importante ao qual você deve estar atento é que a obrigação 
de que os títulos da modalidade Tradicional restituam, no mínimo, o valor 
que foi pago somente existe para o final da vigência. Assim, para resgates 
antecipados (resgates que ocorrem antes do final da vigência), não é obri-
gatório que o titular receba o valor que foi pago até aquele momento.
O resgate antecipado do título somente poderá ser efetuado depois de 
decorridos 30 (trinta) dias da data da sua aquisição. Por esta razão, a legis-
lação, para maior clareza ao consumidor, exige que a ficha de cadastro 
contenha, em destaque, a mensagem abaixo:
“Este título poderá restituir valor inferior ao total dos paga-
mentos efetuados, caso o resgate seja realizado antes do 
término do prazo de vigência. A contratação desse título 
é apropriada, principalmente, na hipótese de o subscritor 
planejar realizar todos os pagamentos e permanecer até 
o final da vigência.”
A taxa de juros efetiva real mensal utilizada para remuneração do título 
deverá corresponder a, no mínimo, 0,35% e deverá constar da Nota Técni-
ca Atuarial e das Condições Gerais do Título de Capitalização.
O título da modalidade Tradicional poderá ser estruturado na forma de 
pagamento único (PU), pagamento periódico (PP) ou pagamento mensal 
(PM) e deverá ter prazo de vigência igual ou superior a 12 (doze) meses.
RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MODALIDADE TRADICIONAL
SALDO DA PMC AO 
FINAL DA VIGÊNCIA
No mínimo, 100% do valor pago pelo subscritor 
(sem considerar atualização monetária e bônus)
UTILIZAÇÃO DO 
SALDO DA PMC
Proibida qualquer vinculação à aquisição de bem 
ou serviço
CESSÃO DE DIREITO Vedada indicação previamente impressa do 
cessionário em eventual cessão de direitos
PREVISÃO DE BÔNUS Permitida, devendo este ser constituído de forma 
independente da Provisão Matemática para 
Capitalização
FICHA DE CADASTRO Obrigatória, em momento anterior à aquisição 
do título
TIPOS DE TÍTULO PU, PP ou PM
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
RESGATE 
ANTECIPADO 
Após 30 (trinta) dias da data da aquisição
TAXA DE JUROS 
EFETIVA REAL 
MENSAL
No mínimo, igual a 0,35% a.m.
PRAZO DE VIGÊNCIA Igual ou superior a 12 (doze) meses
 — A Modalidade Instrumento 
de Garantia
O Título de Capitalização incluído na modalidade Instrumento de Garantia, 
tem por objetivo propiciar que a provisão matemática para Capitalização 
do Título de Capitalização seja utilizada para assegurar o cumprimento de 
obrigação assumida em contrato principal pelo titular perante terceiro.
A vinculação do Título de Capitalização à obrigação garantida somente se 
caracteriza se o contrato principal dispuser expressamente a possibilidade de 
utilização desta modalidade de garantia ou outra enquadrada como caução. 
A ficha de cadastro deverá conter, em destaque, a seguinte mensagem: “Este 
título deverá ser utilizado exclusivamente para assegurar o cumprimento de 
obrigação assumida em contrato principal pelo titular perante terceiro”.
Ao final do prazo de vigência, a provisão matemática para resgate deverá 
corresponder, no mínimo, a 95% (noventa e cinco por cento) do valor total 
dos pagamentos efetuados pelo subscritor, desde que todos ospagamen-
tos tenham sido realizados nas datas programadas. 
Para efeito desta comparação, no valor ao final da vigência, não devem ser 
computadas a atualização monetária da provisão matemática para resgate 
nem tampouco a provisão para distribuição de bônus.
Ainda sobre a provisão matemática para Capitalização, é importante lem-
brar que ela não pode estar vinculada à aquisição de bem e/ou serviço, 
mas deverá ser utilizada como instrumento de garantia, isto é, a PMC pode 
ser utilizada, por exemplo, como garantia do pagamento de aluguel.
É vedada a indicação previamente impressa do cessionário em eventual 
cessão de direitos.
É facultada a previsão de bônus ao titular, devendo este ser constituído de 
forma independente da provisão matemática para Capitalização.
A cessão realizada pelo titular só será aperfeiçoada quando ocorrer a que-
bra de contrato principal, momento em que o cessionário poderá resgatar 
o título, respeitadas as condições gerais.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
Se ocorrer a extinção antecipada do contrato principal que dispõe sobre a 
obrigação garantida, o titular poderá:
I. Utilizar o título para garantir outro contrato.
II. Solicitar o resgate antecipado, sem aplicação de qualquer pena-
lidade.
III. Aguardar o término da vigência do título e realizar o resgate final.
Os títulos de Capitalização da modalidade Instrumento de Garantia deverão 
ser estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 6 (seis) meses.
Durante a vigência do contrato principal que dispõe sobre a obrigação 
garantida, o resgate pelo titular somente poderá ocorrer com a anuência 
do terceiro garantido.
A ficha de cadastro deve conter nome, CPF ou CNPJ do terceiro, a que se 
destina a garantia e a descrição da garantia assumida no contrato principal.
A taxa de juros efetiva real mensal utilizada para remuneração do título 
deverá corresponder a, no mínimo, 0,35% e deverá constar da nota técnica 
atuarial e das condições gerais do título de Capitalização.
O título da modalidade instrumento de garantia poderá ser estruturado na 
forma de pagamentos periódicos (PP), pagamentos mensais (PM) ou de 
pagamento único (PU).
RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MODALIDADE INSTRUMENTO 
DE GARANTIA
SALDO DA PMC AO 
FINAL DA VIGÊNCIA
No mínimo, a 95% (noventa e cinco por cento) 
do valor pago pelo subscritor (sem considerar 
atualização monetária e bônus)
UTILIZAÇÃO DO 
SALDO DA PMC
Assegurar o cumprimento de obrigação assumida 
em contrato principal pelo titular perante terceiro. 
Proibida qualquer vinculação à aquisição de bem 
ou serviço. Deve ser instrumento de garantia, 
podendo ser utilizada, por exemplo, como garantia 
do pagamento de aluguel
CESSÃO DE DIREITO Vedada indicação previamente impressa do 
cessionário em eventual cessão de direitos
PREVISÃO DE BÔNUS Permitida. Devendo este ser constituído de forma 
independente da Provisão Matemática para 
Capitalização
FICHA DE CADASTRO Obrigatória, em momento anterior à aquisição 
do título. Deve conter o nome, CPF ou CNPJ do 
terceiro, a que se destina a garantia e a descrição 
da garantia assumida no contrato principal
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
TIPOS DE TÍTULO PU, PP ou PM
RESGATE 
ANTECIPADO 
Somente poderá ocorrer com a anuência do 
terceiro garantido
TAXA DE JUROS 
EFETIVA REAL 
MENSAL
No mínimo, igual a 0,35% a.m.
PRAZO DE VIGÊNCIA Igual ou superior a 6 (seis) meses
 — A Modalidade Compra Programada
É a modalidade em que a Sociedade de Capitalização garante ao titular, ao 
final da vigência, o recebimento do valor de resgate em moeda corrente 
nacional, sendo disponibilizada ao titular a faculdade de optar, sem qual-
quer outro custo, pelo recebimento do bem e/ou serviço referenciado no 
título, subsidiado por acordos comerciais celebrados com indústrias, ataca-
distas, empresas comerciais ou prestadores de serviços.
Para efeito do cálculo do valor final que é garantido ao titular, como na 
modalidade Tradicional, também não se devem considerar a atualização 
monetária e a eventual parcela de provisão para distribuição de bônus. 
O título, ao final da vigência, garante ao titular, no mínimo, o recebimento 
integral do valor pago pelo subscritor, desde que todas as contribuições 
tenham sido realizadas nas datas programadas, sem considerar, ainda, a 
atualização monetária. Exige-se que a ficha de cadastro contenha, em des-
taque, a seguinte mensagem: “Este título de Capitalização poderá restituir 
valor inferior ao total dos pagamentos efetuados, caso o resgate seja reali-
zado antes do término do prazo de vigência.”
Nesse caso, a diferença para a modalidade Tradicional é que nela é proibi-
da a vinculação do saldo da PMC a um bem ou serviço; já na modalidade 
Compra Programada, há essa vinculação. Entretanto, o titular não é obri-
gado a escolher o bem ou serviço que foi inicialmente pactuado, podendo 
optar pelo recebimento em dinheiro do valor de resgate ou, sem qualquer 
custo adicional, pelo bem ou serviço acordado.
Outro fato a ser notado nessa modalidade é que, se pensarmos em um títu-
lo em que o prazo de vigência é muito amplo, é fundamental que a atualiza-
ção monetária da Provisão Matemática para Capitalização (PMC) expresse 
os aumentos de preço que o bem ou serviço apresentem ao longo dos 
meses, evitando uma diferença expressiva entre o saldo da PMC e o pre-
ço do bem. Este fato poderia onerar muito a Sociedade de Capitalização, 
eventualmente comprometendo a sua solvência, uma vez que ela tem a 
obrigação de garantir a entrega do bem, caso seja esta a escolha do titular.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
A legislação determina que a atualização monetária da PMC seja feita, em 
regra, por índice de preços e em conformidade com a legislação em vigor. 
Excepcionalmente, a utilização de outro índice poderá ser previamente apro-
vada pela SUSEP, caso a Sociedade de Capitalização comprove a existência 
de contrato firmado com fornecedores, garantindo que a atualização dos 
preços dos bens ou serviços ocorrerá pelo índice a ser utilizado no plano.
As condições relativas de um bem ou serviço referenciado deverão ser 
informadas ao subscritor em material apartado das condições gerais, não 
sendo necessário o envio desse material para a SUSEP.
Com a existência de um bem ou serviço, você pode estar se perguntando 
se a modalidade Compra Programada se assemelha a um consórcio. 
A resposta é não! Eles são muito diferentes! 
Como exemplo, devemos lembrar que, na Capitalização, o prêmio de sor-
teio não precisa guardar qualquer relação com o valor de resgate, isto é, 
o título poderá ser sorteado, continuar em vigor, sendo que o prêmio de 
sorteio poderá representar ou não o bem que se pretende adquirir. Mesmo 
que o prêmio represente o bem, caso continue em vigor, o título continuará 
participando de sorteios e terá direito, ainda, ao saldo da PMC no momento 
do resgate.
É possível, também, que o título, uma vez sorteado, seja cancelado (liquida-
ção antecipada por sorteio), não sendo devido mais qualquer pagamento 
pelo subscritor. Isso não ocorre com um consumidor contemplado em um 
sorteio de um consórcio que deve continuar normalmente a realizar os 
pagamentos. Além disso, as sociedades de Capitalização são fiscalizadas 
pela SUSEP, enquanto as de consórcio são fiscalizadas pelo Banco Central.
Exatamente por haver a obrigação dea sociedade permitir ao titular a facul-
dade de optar por um bem ou serviço, a legislação estabelece que somente 
poderá haver liquidação antecipada por sorteio se este representar uma for-
ma de o titular adquirir o bem ou serviço referenciado no título, sendo que, 
neste caso, o resgate deverá corresponder a 100% do saldo da PMC (não 
pode haver penalidade). Não faria sentido cancelar o título sem que o titular 
conseguisse alcançar o objetivo fixado quando da sua aquisição.
Os Títulos de Capitalização da modalidade Compra Programada deverão 
ser estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 6 (seis) meses.
O resgate do título somente poderá ser efetuado depois de decorridos 30 
(trinta) dias da data de sua aquisição.
A taxa de juros efetiva real mensal utilizada para remuneração do título 
deverá corresponder a, no mínimo, 0,35% e deverá constar da nota técnica 
atuarial e das condições gerais do título de Capitalização.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MODALIDADE 
COMPRA PROGRAMADA
SALDO DA PMC AO FINAL 
DA VIGÊNCIA
No mínimo, 100% do valor pago pelo subscritor (sem 
considerar atualização monetária e bônus)
UTILIZAÇÃO DO 
SALDO DA PMC
Vinculada à aquisição de bem ou serviço, mas sendo 
dada ao titular a opção pelo recebimento em dinheiro do 
saldo da PMC. Vedada a utilização como instrumento de 
garantia
PREVISÃO DE BÔNUS Permitida. Devendo este ser constituído de forma 
independente da provisão matemática para Capitalização
FICHA DE CADASTRO Obrigatória, em momento anterior à compra do título
TIPOS DE TÍTULO PP ou PM (não pode ser PU)
RESGATE ANTECIPADO Após 30 (trinta) dias da data da aquisição
CUSTO COM SORTEIO No máximo, 15% dos valores pagos pelo subscritor
LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA 
POR SORTEIO
Possível, desde que possibilite ao titular a aquisição de 
bem ou serviço acordado
TAXA DE JUROS EFETIVA 
REAL MENSAL
No mínimo, igual a 0,35% a.m.
PRAZO DE VIGÊNCIA Igual ou superior a 6 (seis) meses
ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO 
DA PMC
Em regra, por índice de preço. Excepcionalmente, pode 
ser aprovado outro índice
 — A Modalidade Popular
A modalidade Popular é o título que propicia a Capitalização da contribui-
ção e a participação do titular em sorteios, sem que haja devolução integral 
dos valores pagos.
É clara, nessa modalidade, a importância dos sorteios, permitindo-se, inclu-
sive, que o título, no final da vigência, não devolva ao titular tudo o que foi 
pago pelo subscritor. As condições gerais deverão conter, em destaque, a 
seguinte mensagem:
Este título restituirá, ao final de sua vigência, valor infe-
rior ao total dos pagamentos efetuados. A contratação 
desse título é apropriada principalmente na hipótese de 
o consumidor estar interessado em capitalizar parte da 
contribuição e participar dos sorteios. Consulte a tabela 
de resgate para observar a evolução do percentual de 
resgate, de acordo com os meses de vigência do título.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
Excepcionalmente para a modalidade popular custeada por pagamento 
único, o subscritor terá 15 (quinze) dias, após a aquisição, para preenchi-
mento da ficha de cadastro. Neste caso, a Sociedade de Capitalização 
deve informar ao subscritor a necessidade, a forma e o meio disponibiliza-
do para preenchimento da ficha de cadastro, no título de Capitalização e 
em seu sítio eletrônico.
A Sociedade de Capitalização deve envidar esforços para que todos os 
cadastros sejam preenchidos e, quando solicitado, demonstrar à SUSEP 
seus procedimentos para disponibilizar ao subscritor meios para preenchi-
mento da ficha de cadastro
As condições gerais do título de Capitalização deverão estar à disposição 
do subscritor previamente ao preenchimento da ficha de cadastro, exce-
to para a modalidade Popular custeada por pagamento único, na qual as 
condições gerais do título de Capitalização deverão estar à disposição do 
subscritor na aquisição do título.
A taxa de juros efetiva real mensal mínima nessa modalidade é inferior à 
taxa mínima de juros aplicável às modalidades Tradicional, instrumento de 
Garantia e Compra Programada. Nesse caso, a taxa de juros efetiva real 
mensal (e/ou a sua equivalente anual) utilizada para remuneração do título 
deverá corresponder a, no mínimo, 0,16 % a.m. e deverá constar da nota 
técnica atuarial e das Condições Gerais do Título de Capitalização.
Independentemente de eventual penalidade, o resgate antecipado da pro-
visão matemática para Capitalização deverá corresponder a, no mínimo, 
50% do valor do pagamento único. A legislação estabelece que o custo 
com sorteios deverá corresponder a, no mínimo, 5% da contribuição.
A contratação na modalidade Popular não poderá prever a cessão do direi-
to de participação nos sorteios e a cessão do direito de resgate.
É vedada a utilização da provisão matemática para Capitalização como ins-
trumento de garantia ou sua vinculação à aquisição de bem e/ou serviço.
Os títulos de Capitalização da modalidade Popular deverão ser estrutura-
dos com prazo de vigência igual ou superior a 12 (doze) meses.
O resgate do título somente poderá ser efetuado depois de decorridos 60 
(sessenta) dias da data de sua aquisição.
As condições gerais do título de Capitalização da modalidade popular, a 
serem submetidas à aprovação da SUSEP, deverão trazer em destaque a 
denominação do produto, devendo tal informação ser única da Sociedade 
de Capitalização e do plano, constando explicitamente do material encami-
nhado quando do pedido de aprovação à SUSEP. A denominação comer-
cial do produto é exclusiva e não poderá ser utilizada por outra Sociedade 
de Capitalização.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
É vedada, em qualquer forma de divulgação, promoção e/ou publicidade 
interna ou externa, inclusive material de comercialização, independente-
mente da mídia adotada na sua veiculação, a utilização de nomenclatura, 
que de alguma forma se vincule ao título de Capitalização, diferente da 
denominação do produto.
A aprovação de plano de Capitalização contendo mesma denominação 
de produto utilizada em plano aprovado impede a comercialização deste 
plano anterior, a partir da data da nova aprovação.
O título poderá ser estruturado na forma de pagamento periódico (PP), 
pagamento mensal (PM) ou pagamento único (PU), sendo vedada a previ-
são de bônus.
RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MODALIDADE POPULAR
SALDO DA PMC AO FINAL 
DA VIGÊNCIA
Inferior a 100% do valor pago pelo subscritor
UTILIZAÇÃO DO 
SALDO DA PMC
Vedada a utilização como instrumento de garantia ou 
sua vinculação à aquisição de bem e/ou serviço
CESSÃO DE DIREITO Vedada cessão de direito de sorteio e de resgate
PREVISÃO DE BÔNUS Vedada
FICHA DE CADASTRO Obrigatória, em momento anterior à compra do título. 
No caso de pagamento único, o subscritor terá 15 
(quinze) dias, após a aquisição, para preenchimento da 
ficha de cadastro
TIPOS DE TÍTULO PU, PP ou PM 
CUSTO COM SORTEIO No mínimo, 5% da contribuição
TAXA DE JUROS EFETIVA 
REAL MENSAL
No mínimo, igual a 0,16% a.m.
RESGATE ANTECIPADO Após 60 (sessenta) dias da data da aquisição e 
deverá corresponder a, no mínimo, 50% do valor do 
pagamento único
PRAZO DE VIGÊNCIA Igual ou superior a 12 (doze) meses
DENOMINAÇÃO 
COMERCIAL DO 
PRODUTO
Exclusiva e não poderá ser utilizada por outra 
Sociedade de Capitalização
 — AModalidade Incentivo
É o título de Capitalização vinculado a um evento promocional de cará-
ter comercial instituído pelo subscritor. Assim, o subscritor, ou seja, uma 
empresa interessada em alavancar a venda de seus produtos ou serviços 
ou em fidelizar seus clientes (empresa promotora do evento), adquire títu-
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
los de Capitalização por meio de uma Sociedade de Capitalização para 
permitir que seus consumidores, ao adquirirem seus produtos ou serviços, 
participem de uma determinada promoção comercial a ser realizada por 
meio dos sorteios constantes do título.
Nessa modalidade, o subscritor deverá ser pessoa jurídica que exerça ati-
vidade comercial, industrial ou de compra e venda de bens imóveis, ins-
tituições financeiras ou assemelhadas, comprovadamente quites com os 
impostos federais, estaduais, municipais ou distritais, bem como com as 
contribuições da Previdência Social. O subscritor não poderá ser entidade 
beneficente de assistência social.
Ocorrerá uma cessão gratuita dos direitos do título de participação nos 
sorteios. A empresa subscritora dos títulos e titular original deles cederá 
os direitos dos títulos de participação nos sorteios a seus consumidores.
Lembramos que um título acarreta dois direitos: o de recebimento do res-
gate e o de participação nos sorteios. O título da modalidade Incentivo não 
poderá prever a cessão do direito de resgate.
Segundo a legislação, é obrigatória a cessão gratuita do direito de parti-
cipação nos sorteios, e o título não poderá prever a cessão do direito de 
resgate.
A ficha de cadastro fica substituída pelo contrato comercial.
Na modalidade Incentivo, as condições gerais deverão conter, em desta-
que, as seguintes mensagens: 
“Este título de Capitalização está vinculado a um evento 
promocional de caráter comercial e o subscritor cederá 
gratuitamente o direito de participar de sorteios”.
“A aprovação da SUSEP para a comercialização dos títulos 
de Capitalização desta modalidade não desobriga ao 
cumprimento de outras exigências legais para a realiza-
ção de promoções comerciais por empresas que não 
sejam por ela fiscalizadas.”
É vedada a atuação de sociedades de Capitalização e de empresas ou 
instituições do mesmo grupo econômico, incluídas as fundações das quais 
sejam mantenedoras, bem como de qualquer entidade de que esta socie-
dade ou qualquer de seus sócios, diretores, ou parentes destes até o ter-
ceiro grau, dela participem de alguma forma em sua gestão ou em seus 
conselhos, na condição de promotora da atividade incentivada.
O regulamento referente ao evento promocional de caráter comercial 
deve ser mencionado em material apartado das condições gerais do títu-
lo, não sendo necessário o seu envio à SUSEP. No entanto, a Sociedade 
Nota
A Circular SUSEP 376/2008 
estabelece diversos requisitos 
para a realização de promoções 
comerciais envolvendo títulos 
de Capitalização. Confira o 
conteúdo completo da Circular 
no Anexo 6.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
de Capitalização deverá manter à disposição da SUSEP, para fiscalização, 
todo material publicitário envolvido na promoção, bem como diversos 
documentos relativos ao acordo firmado pelo prazo de cinco anos, a con-
tar da data do término de cada promoção. 
Perante a SUSEP, a Sociedade de Capitalização é responsável por even-
tuais violações das normas em vigor ou, ainda, das condições gerais dos 
títulos comercializados, violações verificadas nos acordos comerciais. 
Além disso, a Sociedade de Capitalização é responsável pelas obrigações 
e infrações cometidas pelas empresas promotoras do evento, exclusiva-
mente com relação à promoção comercial.
É vedada a previsão de bônus ao titular e a utilização da provisão matemá-
tica para Capitalização como instrumento de garantia ou sua vinculação à 
aquisição de bem e/ou serviço.
Os sorteios deverão ser realizados, exclusivamente, utilizando-se os resul-
tados de sistemas oficiais de premiação.
Os títulos de Capitalização da modalidade Incentivo deverão ser estrutura-
dos com prazo de vigência igual ou superior a 60 (sessenta) dias.
O resgate do título pela empresa promotora subscritora somente poderá ser 
efetuado depois de decorridos 60 (sessenta) dias da data da sua aquisição.
A taxa de juros efetiva real mensal utilizada para remuneração do título 
deverá corresponder a, no mínimo, 0,16% e deverá constar da nota técnica 
atuarial e das condições gerais do título de Capitalização.
Somente poderão ser comercializadas séries exclusivas, sendo vedada a 
aquisição por mais de um subscritor. 
Dessa forma, somente a empresa que fará a promoção é quem pode 
adquirir títulos daquela série em que será realizado o sorteio para premiar 
os consumidores da empresa, evitando-se, assim, que um “estranho” à 
promoção seja o ganhador do prêmio.
O título poderá ser estruturado na forma de pagamento periódico (PP), 
pagamento mensal (PM) ou pagamento único (PU).
RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MODALIDADE INCENTIVO
SALDO DA PMC AO 
FINAL DA VIGÊNCIA
Não há limites expressos na legislação
UTILIZAÇÃO DO 
SALDO DA PMC
Vedada a utilização como instrumento de garantia ou 
sua vinculação à aquisição de bem e/ou serviço
CESSÃO DE DIREITO Obrigatória a cessão gratuita do direito de participação 
dos sorteios aos consumidores da empresa. Vedada a 
cessão do direito de resgate
Impor tante
Em caso de irregularidade, 
a SUSEP poderá cassar ou 
suspender, no todo ou em 
parte, a qualquer tempo, a 
autorização para utilização 
de títulos de Capitalização em 
promoções comerciais.
Nota
Séries
Séries são conjuntos de 
títulos que concorrem aos 
mesmos sorteios.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
PREVISÃO DE BÔNUS Vedada
FICHA DE CADASTRO Substituída pelo contrato comercial
TIPOS DE TÍTULO PU, PP ou PM 
SORTEIO Deverão ser realizados, exclusivamente, utilizando-se 
dos resultados de sistemas oficiais de premiação
TAXA DE JUROS EFETIVA 
REAL MENSAL
No mínimo, igual a 0,16% a.m.
RESGATE ANTECIPADO Após 60 (sessenta) dias da data da aquisição
PRAZO DE VIGÊNCIA Igual ou superior a 60 (sessenta) dias
COMERCIALIZAÇÃO 
DE TÍTULOS
Por meio de séries exclusivas, sendo vedada a 
aquisição por mais de um subscritor
 — A Modalidade Filantropia Premiável
A modalidade Filantropia Premiável é destinada ao subscritor interessado 
em contribuir com entidades beneficentes de assistência sociais, certifica-
das nos termos da legislação vigente, e participar de sorteio(s).
No caso de cessão do direito de resgate para uma entidade beneficente de 
assistência social, é mandatória a indicação previamente impressa do nome 
do cessionário em documento específico que trate da cessão desse direito. 
No caso de cessão do direito do resgate à entidade beneficente de assistên-
cia social, no momento de aquisição do título, o subscritor deverá concordar, 
expressamente, com essa cessão que deverá ser exercida por meio de 
anuência expressa e inequívoca do subscritor em documento específico, que 
contenha, no mínimo, as seguintes informações:
I. Identificação do subscritor
II. Identificação da entidade beneficente de assistência social à qual 
será cedido o direito da provisão matemática de resgate do título.
III. Número do processo SUSEP ao qual o plano se refere e número do título.
IV. Redação que disponha claramente sobre a cessãofacultativa 
e voluntária dos direitos do título, concretizando-se por meio da 
anuência expressa e inequívoca do subscritor.
V. Percentual e valor monetário relativo à parcela da contribuição a que 
se destina a cessão, com o mesmo destaque do valor pago pelo título.
VI. Assinatura do subscritor e/ou manifestação de concordância.
Saiba mais
É obrigação da Sociedade 
de Capitalização verificar se 
a entidade beneficente de 
assistência social se encontra 
devidamente certificada, na 
data de emissão do título 
de Capitalização e, no caso 
de cessão do direito de 
resgate, deverá pagar os 
valores referentes ao direito 
de resgate diretamente à 
entidade, sem intermediários.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
A ficha de cadastro deverá conter, em destaque, a seguinte mensagem:
“O valor de resgate deste título poderá, caso haja expressa 
solicitação do subscritor em documento específico que tra-
ta da cessão, ser revertido para a entidade beneficente de 
assistência social indicada na ficha de cadastro”.
A Sociedade de Capitalização é a única e exclusiva responsável pelo 
repasse dos valores referentes ao direito de resgate para a entidade bene-
ficente de assistência social especificada no título de Capitalização e devi-
damente certificada nos termos da legislação em vigor.
Cada campanha filantrópica deve estar associada a uma entidade benefi-
cente que será favorecida com os recursos oriundos da cessão de resgate 
dos títulos de Capitalização.
A entidade deve, obrigatoriamente, estar constituída há, pelo menos, 5 
(cinco) anos, além de possuir a Certificação de Entidades Beneficentes de 
Assistência Social (CEBAS), concedida pelo Governo Federal.
As sociedades de Capitalização devem incluir, obrigatoriamente, em seus 
contratos com as entidades filantrópicas, o compromisso de as entidades 
utilizarem o valor arrecadado apenas em seus fins estatutários.
A Sociedade de Capitalização deverá informar, em seu site na internet, o 
valor total repassado, mensalmente, para cada entidade beneficente de 
assistência social, mantendo seu histórico por um prazo de 5 (cinco) anos.
A contratação na modalidade Filantropia Premiável não poderá prever a 
cessão do direito de sorteio.
É vedada a previsão de bônus e a utilização da provisão matemática para 
Capitalização como instrumento de garantia ou sua vinculação à aquisição 
de bem e/ou serviço.
A entidade beneficente poderá divulgar, à sua custa, caso conste em seu 
estatuto, o título de Capitalização no qual haja cessão do direito do resgate 
a seu favor, desde que as peças promocionais e de propaganda referen-
tes a esse título sejam divulgadas com autorização expressa e supervisão 
da Sociedade de Capitalização, respeitadas rigorosamente as condições 
gerais e a nota técnica atuarial aprovadas pela SUSEP.
O título somente poderá ser estruturado na forma de custeio de pagamen-
to único (PU).
A taxa de juros efetiva real mensal utilizada para remuneração do título 
deverá corresponder a, no mínimo, 0,16%, e deverá constar da nota técnica 
atuarial e das condições gerais do título de Capitalização.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
A SUSEP poderá solicitar, a qualquer momento, a cópia do acordo firma-
do entre a Sociedade de Capitalização e a entidade beneficente. Peran-
te a SUSEP, a Sociedade de Capitalização é responsável por eventuais 
violações das normas em vigor ou ainda das condições gerais dos títulos 
comercializados, verificadas nos acordos. 
Os títulos de Capitalização da modalidade Filantropia Premiável deverão ser 
estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 60 (sessenta) dias.
O resgate do título somente poderá ser efetuado depois de decorridos 60 
(sessenta) dias da data da sua aquisição.
No Título de Capitalização deve constar uma única denominação comer-
cial do produto, sendo vedada a comercialização simultânea de planos dis-
tintos aprovados com a mesma denominação comercial.
É vedada a utilização de nomenclatura, que de alguma forma se vincule 
ao título de Capitalização, diferente da(s) denominação(ões) comercial(is).
A denominação comercial do produto é exclusiva e não poderá ser utiliza-
da por outra Sociedade de Capitalização. 
RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MODALIDADE 
FILANTROPIA PREMIÁVEL
SALDO DA PMC AO 
FINAL DA VIGÊNCIA
Não há limites expressos na legislação
UTILIZAÇÃO DO 
SALDO DA PMC
Vedada a utilização como instrumento de garantia ou 
sua vinculação à aquisição de bem e/ou serviço
CESSÃO DE DIREITO Prevê cessão de direito de resgate com indicação 
prévia do cessionário e anuência expressa do 
subscritor. Não poderá prever a cessão do direito de 
sorteio
PREVISÃO DE BÔNUS Vedada
FICHA DE CADASTRO Obrigatória, em momento anterior à compra do título
TIPOS DE TÍTULO PU
RESGATE ANTECIPADO Após 60 (sessenta) dias da data da sua aquisição. Não 
poderá ter penalidade nos resgates efetuados pela 
entidade beneficente
TAXA DE JUROS EFETIVA 
REAL MENSAL
No mínimo, igual a 0,16% a.m.
PRAZO DE VIGÊNCIA Igual ou superior a 60 (sessenta) dias
DENOMINAÇÃO 
COMERCIAL DO 
PRODUTO
Exclusiva e não poderá ser utilizada por outra 
Sociedade de Capitalização
Saiba mais
Não é permitida nenhuma 
penalidade nos resgates 
efetuados pela entidade 
beneficente.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
 FICHA DE CADASTRO 
A ficha de cadastro, quando existente, deverá ser preenchida antes da 
aquisição do título.
Ela deve conter, além de observadas as disposições de cada modalidade, 
alguns requisitos mínimos previstos na legislação em vigor, que são:
Dados do subscritor:
I. Nome ou Razão Social.
II. CPF ou CNPJ.
III. Endereço.
IV. Telefone.
Outros elementos mínimos:
I. Razão social e CNPJ da Sociedade de Capitalização.
II. Modalidade, número do processo administrativo sob o qual o pla-
no foi aprovado pela Susep e denominação comercial do produ-
to, quando existente.
III. Capital mínimo, em percentual do total de contribuições, previs-
to para o final do prazo de vigência, considerando-se todas as 
contribuições pagas em dia, independentemente da atualização 
monetária devida.
IV. Nome e número de registro do corretor, quando couber.
V. As seguintes redações:
 ■ “A aprovação deste plano pela Susep não implica, por parte 
da Autarquia, em incentivo ou recomendação a sua aquisição, 
representando, exclusivamente, sua adequação às normas 
em vigor.”;
 ■ “Quando a venda for intermediada por corretor de Capitaliza-
ção: “O consumidor poderá consultar a situação cadastral de 
seu corretor de Capitalização, no sítio www.susep.gov.br, por 
meio do número de seu registro na SUSEP, nome completo, 
CNPJ ou CPF, quando a venda tiver sido intermediada por cor-
retor de Capitalização.”
VI. Informação de que a contratação implica automática adesão às 
condições gerais do título de Capitalização.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
VII. Tamanho da série e a probabilidade de contemplação do subscri-
tor em cada sorteio.
VIII. Informação de que o subscritor tomou ciência das condições 
gerais do título de Capitalização.
Uma cópia da ficha de cadastro deverá ser entregue ao subscritor, median-
te contrarrecibo, caso as condições geraisdo título de Capitalização não 
sejam entregues fisicamente, no momento do preenchimento da referida 
ficha de cadastro.
Caso sejam entregues as condições gerais do título de Capitalização, 
mediante contrarrecibo, no momento da assinatura da ficha de cadastro, 
ficam dispensadas na ficha de cadastro as informações previstas nos inci-
sos I, V, VII e VIII dos elementos mínimos dispostos acima.
Caso as informações previstas nos incisos de I ao VIII constem do título 
de Capitalização entregue ao subscritor no ato de sua aquisição, estarão 
dispensadas de constar da ficha de cadastro, ficando, ainda, dispensada a 
obrigatoriedade de entrega de cópia.
Na modalidade Incentivo, a ficha de cadastro fica substituída pelo contrato 
comercial.
As condições gerais do título de Capitalização deverão estar à disposição 
do subscritor previamente ao preenchimento da ficha de cadastro.
Deverá estar claro, na ficha de cadastro e em todos os documentos de 
publicidade do título de Capitalização, que, se os valores não forem resga-
tados dentro do prazo prescricional, o titular do direito de resgate perderá 
esse direito.
Uma vantagem da ficha de cadastro é a de o subscritor poder informar 
quem são os titulares. Por exemplo: o pai que compra um título para seus 
dois filhos. Ele é o subscritor (assumindo a obrigação de pagar), e os filhos 
serão os titulares (possuem os direitos de resgate e de sorteio). A ficha de 
cadastro poderá conter essa informação (com o nome dos filhos), definin-
do, também, qual será a parte de cada filho (50% para cada um, por exem-
plo). No entanto, nada impede que essa declaração seja feita à sociedade 
em um documento apartado.
Assim, a ficha de cadastro pode conter os dados do subscritor e do titular, 
bem como outras informações, como a autorização para débito em conta 
corrente das contribuições do título, se for o caso.
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UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
Nota
A ficha de cadastro na capitalização possui uma função semelhante à da proposta de 
subscrição no mercado de seguros.
A proposta de subscrição é bastante utilizada no mercado de seguros, salvo no caso 
de contratação de seguro via bilhete. É por meio dela que o segurado ou o seu repre-
sentante, ou ainda o corretor, informa as características do bem a ser segurado, permi-
tindo que a seguradora faça uma melhor avaliação dos riscos para os quais oferecerá a 
cobertura do seguro, ajustando melhor o prêmio a ser cobrado do segurado, podendo 
até mesmo recusar, desde que motivadamente, a aceitação do seguro.
Na Capitalização, a situação é um pouco diferente em relação ao mercado de seguros. 
Não há risco a ser transferido para a sociedade de Capitalização, nem mesmo o de ina-
dimplência, já que o valor a ser resgatado pelo titular será constituído a partir de seus 
próprios pagamentos.
Quanto aos sorteios, o inadimplemento acarreta a suspensão do título, isto é, afasta o 
direito de participar dos sorteios; logo, também não acarreta, pelo menos diretamente, 
prejuízo à sociedade. 
Deve-se observar que, se aquele título suspenso viesse a ser sorteado, o prêmio, em re-
gra, pertenceria à própria sociedade, salvo estipulação em contrário nas Condições Gerais.
 PROPAGANDA E MATERIAL 
 DE COMERCIALIZAÇÃO 
A Sociedade de Capitalização é responsável pela fidedignidade das informa-
ções prestadas por meio de propaganda ou no material de promoção e de 
comercialização dos seus títulos.
A legislação determina que, embora não sejam passíveis de aprovação 
pela SUSEP, a propaganda e o material de comercialização referentes 
aos títulos de Capitalização somente poderão ser elaborados com autori-
zação expressa e sob supervisão da Sociedade de Capitalização, respei-
tadas as Condições Gerais dos títulos e a Nota Técnica aprovadas pela 
SUSEP e as normas em vigor.
Evidentemente, busca-se alcançar a relação Sociedade de Capitalização/cor-
retores. Como consequência, a sociedade torna-se também responsável por 
todo o conteúdo de informações prestadas a partir do material de divulgação.
Impor tante
É necessário extremo 
cuidado com os materiais 
de propaganda e 
comercialização, que, 
segundo o Código de Defesa 
do Consumidor, tornam-se partes 
integrantes do contrato.
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41
UNIDADE 2
CAPITALIZAÇÃO
Há alguns requisitos específicos para esse tipo de material, como a inclusão 
do número do processo SUSEP, razão social da Sociedade de Capitalização, 
canal de ouvidoria para reclamações, além de algumas frases obrigatórias exi-
gidas pela legislação (exemplo de frase obrigatória: “Antes de contratar, con-
sulte previamente as condições gerais” – Circular SUSEP 576/2018). 
As empresas de Capitalização devem zelar para que, entre as informações 
prestadas por meio de promoção e de comercialização de seus títulos, sejam 
claramente identificados a respectiva modalidade, as suas características 
essenciais – como as regras de carência e o resgate antecipado –, além de 
informações sobre cessão de direitos, periodicidade dos sorteios e percen-
tuais destinados à Capitalização e ao sorteio, periodicidade de pagamento, 
bem como sua aprovação no âmbito da SUSEP.
Toda e qualquer publicidade deverá apresentar em destaque o nome da 
Sociedade de Capitalização .
Para os títulos de Capitalização de pagamentos periódicos ou mensais, deve-
rão ser destacadas as informações das contribuições que devem ser realiza-
das pelo subscritor para manutenção do título.
É vedado em qualquer propaganda, seja institucional ou não institucio-
nal, utilizar:
I. Nome ou imagem da SUSEP, salvo quando expressamente pre-
visto em normativo.
II. Menção a outra empresa que não a Sociedade de Capitalização, 
exceto a instituição que conste previamente indicada do docu-
mento específico que trata de cessão de resgate, as empresas 
que representem os locais de comercialização dos títulos ou os 
locais de realização dos sorteios, ou no caso de títulos da moda-
lidade incentivo, a empresa promotora de evento.
III. Nome-fantasia ou qualquer outra informação que induza a erro 
quanto a direitos e/ou obrigações relacionadas ao título.
IV. Informações que contrariem o previsto nas condições gerais do 
título de Capitalização ou na legislação vigente.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
 FIXANDO CONCEITOS 2 
Marque a alternativa correta
1. A economia (ou poupança) programada no título de Capitalização é rea-
lizada por meio da aplicação de:
(a) Parte dos pagamentos realizados pelo consumidor, por um período 
de tempo não previamente definido no título, sem haver a obrigato-
riedade de incidência de juros.
(b) Todo o montante correspondente aos pagamentos realizados pelo 
consumidor, por um período estipulado no título, a uma determina-
da taxa de juros.
(c) Parte dos pagamentos realizados pelo consumidor, por um período 
estipulado no título, a uma determinada taxa de juros.
(d) Todo o montante correspondente aos pagamentos realizados pelo 
consumidor, por um período não previamente definido no título, a 
uma determinada taxa de juros.
(e) Todo o montante correspondente aos pagamentos realizados pelo 
consumidor, por um período não previamente definido no título, 
mas sem aplicação de taxa de juros.
2. As partes em que se divide a contribuição de um título são:
(a) Parcela destinada ao sorteio, parcela destinada ao carregamento e 
parcela a ser capitalizada.(b) Parcela destinada ao sorteio e parcela a ser capitalizada.
(c) Parcela destinada ao sorteio e parcela destinada ao carregamento, 
uma vez que a parcela capitalizada é opcional e constituída à parte.
(d) Parcela destinada ao carregamento, parcela a ser capitalizada e 
valores destinados a cobrir os custos obrigatórios com produtos 
aderentes aos títulos.
(e) Uma única parte, que é a parcela a ser capitalizada, da qual se ori-
ginam todas as demais parcelas.
3. Um título de Capitalização pode ser mais bem definido como um:
(a) Título imobiliário.
(b) Título mobiliário que permite o pagamento futuro de uma renda de 
aposentadoria.
(c) Título mobiliário, nominativo ou ao portador, que pode ser adquirido 
somente à vista.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
(d) Título mobiliário, nominativo ou ao portador, que conjuga economia pro-
gramada e sorteio, podendo ser adquirido apenas por pessoas físicas.
(e) Título mobiliário, nominativo, que pode ser adquirido a prazo ou à vista, 
e que conjuga economia programada com a possibilidade de sorteios.
4. Em um Título de Capitalização, a nota técnica pode ser definida como a(o): 
(a) Descrição do título por meio de bases técnicas, hipóteses e formu-
lações atuariais.
(b) Documento assinado pelo subscritor.
(c) Documento que obrigatoriamente precisa ser entregue ao titular.
(d) Documento que contém os números com os quais o titular concor-
rerá aos sorteios.
(e) Descrição do título no qual estão contidos os direitos e deveres da 
Sociedade de Capitalização e do titular.
5. Para que uma Sociedade de Capitalização já autorizada possa comer-
cializar um ´Título de Capitalização, ainda se faz necessário que ela obte-
nha uma outra aprovação específica, fornecida pelo(a):
(a) CVM.
(b) SUSEP.
(c) Banco Central.
(d) CNSP.
(e) CMN.
Marque a alternativa correta
6. Assinale a melhor definição de modalidade Tradicional:
(a) Tem por objetivo restituir ao titular, ao final do prazo de vigência, 
no mínimo, o valor total dos pagamentos efetuados pelo subscritor, 
sendo vedada qualquer vinculação à aquisição de bem ou serviço.
(b) É aquela em que se garante ao titular, ao final da vigência, o rece-
bimento do valor total dos pagamentos efetuados pelo subscritor, 
sendo facultada a opção de recebimento de um bem ou serviço.
(c) É aquela em que é vedada a realização de sorteios.
(d) Tem por objetivo propiciar a participação do titular em sorteios, sem 
que haja devolução integral dos valores pagos.
(e) É aquela que está vinculada a um evento promocional de caráter 
comercial instituído pelo subscritor.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
7. Sobre a modalidade Compra Programada, é correto afirmar que:
(a) Pode apresentar títulos PU, PP ou PM.
(b) Não garante ao titular, ao final da vigência, o recebimento do valor 
total dos pagamentos efetuados pelo subscritor.
(c) Não é permitida a previsão de bônus.
(d) É obrigatório o preenchimento de ficha de cadastro.
(e) É possível a aplicação de penalidade de, no máximo, 5% para qual-
quer caso de resgate antecipado.
8. Sobre a modalidade Popular, é correto afirmar que:
(a) Pode apresentar somente títulos PU.
(b) Não restitui ao titular, ao final da vigência, o valor total dos pagamen-
tos efetuados pelo subscritor.
(c) Somente há direito de participação em sorteios, uma vez que não 
existe o direito ao resgate.
(d) Pode haver título em que não haja sorteios.
(e) A taxa de juros mensal que remunera a PMC deve ser, no mínimo, 
0,08% a.m.
9. Assinale as modalidades de título em que é exigido que a ficha de 
cadastro contenha a seguinte frase:
“Este título poderá restituir valor inferior ao total dos pagamentos efetua-
dos, caso o resgate seja realizado antes do término do prazo de vigência.”
(a) Tradicional ou Popular.
(b) Popular ou Incentivo.
(c) Compra Programada ou Tradicional.
(d) Incentivo ou Tradicional.
(e) Compra Programada ou Popular.
10. Quanto ao material de propaganda referente aos Títulos de Capitali-
zação, somente pode ser confeccionado com autorização expressa do(a):
(a) Sociedade de Capitalização.
(b) SUSEP.
(c) Banco Central.
(d) CNSP.
(e) CONAR.
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CAPITALIZAÇÃO 45
UNIDADE 3
 ■ Identificar as condições 
gerais e a obrigação das 
sociedades de Capitalização 
em relação a elas.
 ■ Caracterizar o papel do 
titular e o do subscritor.
 ■ Examinar os procedimentos 
de transferência de 
títulos, caracterizando as 
figuras do cedente e do 
cessionário.
 ■ Destacar como se dá a 
transferência do título em 
caso de morte do titular ou 
do proponente.
 ■ Destacar os conceitos 
de vigência, prazo e 
carência dos títulos de 
Capitalização.
 ■ Classificar, com base no 
número de pagamentos, os 
títulos em PU, PP e PM.
 ■ Identificar os componentes 
que integram as 
contribuições. 
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
 ■ Explicar a estruturação dos 
títulos em séries.
 ■ Identificar as regras de 
regulamentação do sorteio.
 ■ Identificar as regras de 
reajuste e atualização de 
mensalidades e reservas.
 ■ Identificar as regras 
para formação de 
provisões matemáticas de 
Capitalização.
 ■ Definir os conceitos 
de resgate e sorteio, 
tipificando-os e detalhando 
suas características.
 ■ Explicar como é 
remunerado o capital 
aplicado.
 ■ Examinar as regras e 
modalidades de resgate 
de títulos.
 ■ Examinar os casos de 
suspensão e reabilitação 
de títulos.
CAPITAL, 
RESGATE e SORTEIO03
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
AS CONDIÇÕES GERAIS DO 
TÍTULO: O “CONTRATO” 
DE CAPITALIZAÇÃO
A CONTRATAÇÃO DE UM TÍTULO 
DE CAPITALIZAÇÃO: 
SUBSCRITOR E TITULAR
TRANSFERÊNCIA DO TÍTULO 
DE CAPITALIZAÇÃO: 
CEDENTE E CESSIONÁRIO
CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS: 
PU, PP E PM
A COMPOSIÇÃO 
DA CONTRIBUIÇÃO
A ESTRUTURAÇÃO DE UM TÍTULO 
VALOR DA CONTRIBUIÇÃO 
A PROVISÃO MATEMÁTICA 
A REMUNERAÇÃO DO CAPITAL: 
O RESGATE DE UM TÍTULO 
SUSPENSÃO E CANCELAMENTO 
SORTEIO
FIXANDO CONCEITOS 3
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CAPITALIZAÇÃO 46
UNIDADE 3
 AS CONDIÇÕES GERAIS DO 
 TÍTULO: O “CONTRATO” 
 DE CAPITALIZAÇÃO 
Chamamos de condições gerais as normas que regem o contrato entre a 
sociedade e os adquirentes de títulos de Capitalização.
As cláusulas definem os deveres e os direitos dos contratantes nas tran-
sações de compra e venda de títulos de Capitalização. O título é o docu-
mento em que estão previstos todos os direitos e deveres da Sociedade 
de Capitalização e do consumidor.
Nas condições gerais dos títulos (modelo no Anexo 1), são apresentados 
todos os diferenciais que a sociedade quer imprimir ao seu produto. As 
sociedades de Capitalização podem prever, por exemplo, a participação 
dos titulares nos lucros da empresa.
Os direitos conferidos pela aquisição de um Título de Capitalização variam 
de empresa para empresa e até de título para título (aqui entendidos como 
“planos” distintos) de uma mesma empresa. No entanto, é preciso admitir 
que atualmente há uma crescente tendência de uniformização das Condi-
ções Gerais, em função da existência do plano padrão de Capitalização 
elaborado pela comissão técnica da Federação Nacional de Capitalização 
(FENACAP).
De acordo com a legislação em vigor, as Condições Gerais do títulodevem 
conter, no mínimo e sempre em destaque, os seguintes elementos:
 ■ Glossário com as definições de subscritor, titular, capital, provisão 
matemática para Capitalização e bônus, quando previsto.
 ■ Percentuais relativos às quotas de Capitalização, de sorteio e de 
carregamento.
Impor tante
É indispensável conhecer 
o conteúdo das condições 
gerais de um título, seja para 
vendê-lo, comprá-lo ou, ainda, 
para prestar informações aos 
consumidores.
Saiba mais
Os planos podem ser 
acessados em http://
www.susep.gov.br/menu/
informacoes-ao-mercado/
informacoes-tecnicas-e-
planos-padroes.
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47
UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 ■ Tabela que discrimine o percentual de resgate em relação ao montan-
te de contribuições pagas para cada mês de vigência do título, desta-
cando todos os parâmetros envolvidos no cálculo, devendo ser espe-
cificados eventuais fatores de redução para resgates antecipados.
 ■ Se o valor do prêmio de sorteio é líquido ou bruto e, nesse caso, dan-
do ênfase ao fato de que o desconto de imposto de renda será na for-
ma da legislação em vigor, explicitando o percentual vigente aplicável.
 ■ Razão social e CNPJ da Sociedade de Capitalização.
 ■ Modalidade.
 ■ Critério de atualização de valores, com a indicação do índice utiliza-
do e do índice substituto, utilizado na impossibilidade do primeiro.
 ■ Tamanho da série e probabilidade de contemplação do subscritor 
em cada sorteio.
 ■ Informação expressa sobre a realização de sorteios por proces-
sos próprios, quando aplicável, bem como informações, em termos 
claros e com caracteres ostensivos e legíveis, sobre a possibilida-
de de o titular do título presenciar sua apuração.
 ■ Prazo de vigência e prazo de carência para resgate.
 ■ Meio de comunicação do sorteio e dos sorteados.
 ■ Índice de reajuste das contribuições e capital para vigências acima de 
12 meses e índice substituto, utilizado na impossibilidade do primeiro.
 ■ Informação sobre o fato de as sociedades concorrerem aos prê-
mios mediante os títulos não comercializados, suspensos ou can-
celados, quando aplicável.
 ■ Informação sobre a incidência de juros moratórios, quando o sor-
teio e/ou resgate não forem pagos nos prazos estabelecidos pela 
legislação em vigor.
 ■ Informações relativas às condições para obtenção de bônus, quan-
do previsto.
 ■ Informação de que se aplicará, quando do pagamento do resgate, 
tratamento tributário, na forma da legislação fiscal em vigor.
 ■ Informação de que as questões judiciais entre o subscritor e/ou 
titular e a Sociedade de Capitalização serão processadas no foro 
de domicílio do titular. 
 ■ Informação da documentação completa necessária para paga-
mento da premiação e/ou resgate.
 ■ Informação de que os prazos prescricionais são aqueles determi-
nados em lei.
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48
UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Todas as cláusulas que implicar em limitações ou impuserem ônus aos titu-
lares deverão ser redigidas em destaque nas condições gerais, permitindo 
sua imediata e fácil identificação e compreensão.
Além disso, elas deverão apresentar, obrigatoriamente, a seguinte redação 
(Anexo 1, art. 1o, §1 ):o
A aprovação deste plano pela SUSEP não implica, por 
parte da Autarquia, em incentivo ou recomendação à sua 
aquisição, representando, exclusivamente, sua adequa-
ção às normas em vigor.
Quando a venda for intermediada por corretor de Capitalização, também 
deverá haver a redação a seguir (Anexo 1, art. 1º, §2º):
O consumidor poderá consultar a situação cadastral de 
seu corretor de Capitalização, no sítio www.susep.gov.br, 
por meio do número de seu registro na SUSEP, nome com-
pleto, CNPJ ou CPF, quando a venda tiver sido intermedia-
da por corretor de Capitalização.
As duas redações transcritas também são aplicáveis à ficha de cadastro, 
caso ela seja necessária. 
 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 
 ÀS CONDIÇÕES GERAIS 
Além de todas as informações que devem estar presentes nas condições 
gerais e na ficha de cadastro, a legislação prevê, ainda, a obrigatorieda-
de de a sociedade prestar outras informações ao subscritor, podendo tais 
informações estarem apartadas das condições gerais do título. São elas:
Número do processo 
administrativo sob 
o qual o plano foi 
aprovado pela 
SUSEP.
001
Identificação dos titulares, quando diferentes do subscritor 
e decorrentes de sua indicação no momento da aquisição 
do título, com menção ao(s) respectivo(s) direito(s) e respec-
tivos percentuais.
Número do título e 
números ou códigos 
que o título utilizará 
na participação dos 
sorteios.
Impor tante
Lembramos que as 
condições gerais devem 
estar disponíveis ao 
consumidor no momento da 
contratação do título.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 A CONTRATAÇÃO DE UM TÍTULO 
 DE CAPITALIZAÇÃO: 
 SUBSCRITOR E TITULAR 
As pessoas envolvidas na aquisição de um título de Capitalização passam a 
possuir uma denominação especial: subscritor e titular.
Estes são dois termos bastante utilizados, portanto fique atento às definições:
 ■ Subscritor é a pessoa física ou jurídica que adquire o Título de Capi-
talização, assumindo o compromisso de efetuar os pagamentos de 
suas contribuições na forma prevista nas Condições Gerais do título. 
 ■ Já titular é a pessoa, física ou jurídica, proprietária do título. Ao titu-
lar cabem os direitos originados pelo título de Capitalização. Esses 
direitos são, basicamente, o de recebimento do resgate, de partici-
pação nos sorteios, incluindo também o recebimento dos prêmios, 
caso seja contemplado.
O titular poderá ser o próprio subscritor ou uma outra pessoa, física ou jurídica, 
indicada por ele. Assim, o subscritor, ao adquirir o Título de Capitalização (ou 
mesmo posteriormente, se não o fez em momento anterior), pode indicar a 
quem pertencem os direitos: ao próprio subscritor ou a alguém por ele indicado.
Ainda em dúvida?
Observe o exemplo a seguir:
Uma pessoa pode comprar um título para si mesma ou pode comprá-lo e indi-
car seu filho como titular. Nesse caso, ela é responsável pelo pagamento e 
o filho será o titular do direito de resgate; caso o título seja sorteado, o filho 
possui o direito de receber o prêmio do sorteio.
A partir deste momento, seguiremos nosso estudo com foco nos elementos e 
requisitos que as condições gerais do título devem apresentar, uma vez que 
tais condições é que são levadas ao conhecimento do consumidor, definindo 
direitos e obrigações tanto para o consumidor quanto para a Sociedade de 
Capitalização. Abordaremos a nota técnica atuarial apenas quando for neces-
sário esclarecer um tópico das condições gerais.
Obser vações
1. É proibida a venda de Título de Capitalização a menores de 16 anos.
2. A Circular SUSEP nº 460/ 2012 criou também a figura do “Distribuidor de títulos de 
Capitalização”, que é a pessoa jurídica que realiza a intermediação entre a Sociedade 
de Capitalização e o canal de venda dos títulos. A circular estabelece ainda uma série 
de obrigações e regras para esse distribuidor.
Impor tante
É possível escolher mais 
de um titular. Assim, os 
pagamentos de resgate 
e de sorteios deverão 
ser efetuados a cada um 
dos titulares indicados na 
proporção estabelecida 
pelo subscritor por ocasião 
da contratação.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 TRANSFERÊNCIA DO TÍTULO 
 DE CAPITALIZAÇÃO: 
 CEDENTE E CESSIONÁRIO 
Conforme a legislação em vigor, o Título de Capitalização é indivisível em 
relação à sociedade (Anexo 1, art. 2o). Isso significa que duas sociedades 
de Capitalização não podem se unir para lançar um título, sendo uma res-
ponsável pelo pagamento dos resgates e a outra responsável pelo paga-
mento referente aos sorteios. Não é possível, também, mesmo depois que 
o título é comercializado, que uma sociedade transfira a outra a obrigação 
dos pagamentos referentes aos sorteios.
Além disso, uma Sociedade de Capitalização não poderá comercializar os 
direitos relativos ao título separadamente, ou seja, ela não pode, por decisão 
sua, vender o direito de resgate de um título para uma pessoa e o direito de 
sorteio do mesmo título para outra. Assim, a Sociedade de Capitalização não 
pode, sozinha, decidir por dividir os direitos de um Título de Capitalização.
No entanto, para o subscritor e para o titular, é facultada a transferência 
(cessão) de seus papéis no título a qualquer momento, mediante comuni-
cação escrita à sociedade, não podendo ser cobrada qualquer taxa para a 
realização dessa transferência.
Atenção
Em caso de , o título integrará o seu espólio. Assim, em regra, falecimento do titular
após a conclusão do processo de inventário, serão distribuídos os direitos decorren-
tes do título aos herdeiros do titular.
Em caso de , a transferência se dá de acordo com duas situações:falecimento do subscritor
 ■ Subscritor e titular eram a mesma pessoa – neste caso, os direitos oriundos do títu-
lo integrarão o espólio do falecido. Quanto à obrigação de realização dos pagamentos 
restantes (caso existam), que cabiam ao subscritor falecido, tal obrigação poderá ser 
assumida por qualquer pessoa legalmente interessada, porém isso não lhe garantirá 
os direitos do título.
 ■ Subscritor e titular eram pessoas diferentes – neste caso, qualquer pessoa legal-
mente interessada poderá assumir o lugar do subscritor. O titular continuará a deter 
os direitos originados do título (resgate da provisão matemática e recebimento dos 
prêmios de sorteios).
Em qualquer das duas hipóteses, não se efetuando os pagamentos, o título será can-
celado conforme as regras previstas nas condições gerais, persistindo, no entanto, o 
direito de resgate.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
A pessoa, física ou jurídica, que cede o seu papel no Título de Capitaliza-
ção é chamada de cedente, enquanto a pessoa a quem esse papel está 
sendo cedido é chamada de cessionário.
A transferência de titular é mais frequente do que a transferência entre 
subscritores.
Na transferência do titular, o cessionário (novo titular) o substitui (antigo 
titular) em todos os seus direitos e obrigações. Assim, o novo titular passa-
rá a possuir o direito ao resgate e à participação nos sorteios. 
O subscritor pode transferir a outra pessoa a obrigação de efetuar os paga-
mentos. Para tal, deverá ter a concordância desta outra pessoa, que passa-
rá a assumir a obrigação dos pagamentos.
Impor tante
1. Cabe ao subscritor e ao titular comunicar à Sociedade de Capitalização sobre:
 ■ Seus dados cadastrais atualizados para efeito de registro e controle.
 ■ A realização de transferência (cessão), informando os dados cadastrais do novo 
subscritor ou do novo titular (cessionários), respectivamente.
 ■ A Sociedade de Capitalização deverá manter registro atualizado contendo as 
informações sobre o título e os dados cadastrais do subscritor e do titular, de 
modo a identificar a perfeita vinculação do título de capitalização entre essas 
pessoas e a Sociedade de Capitalização, observados, também, outros requisitos 
de legislação mais específica.
2. É vedado à Sociedade de Capitalização estabelecer a cessão automática de 
qualquer direito relativo ao título de capitalização. Para os títulos em que foi cedi-
do apenas o direito de resgate, este somente poderá ser solicitado após a realiza-
ção de todos os sorteios previstos no título, salvo quando a provisão matemática 
for utilizada como garantia.
 VIGÊNCIA DE UM TÍTULO 
 DE CAPITALIZAÇÃO 
A data de início de vigência do Título de Capitalização é a data de sua aqui-
sição. É considerada data de aquisição do Título de Capitalização a data da 
primeira contribuição ou da contribuição única.
Impor tante
Cedente é quem cede seu 
papel no título de Capitalização
Cessionário é a pessoa para 
quem o papel foi cedido.
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52
UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Quando a data de aquisição não é conhecida, será utilizada a data de início 
de comercialização da série, desde que o prazo de comercialização da 
série não ultrapasse 60 (sessenta) dias.
O prazo de vigência é o período durante o qual o título de Capitalização 
está sujeito às regras descritas nas condições gerais do título, sendo admi-
nistrado pela Sociedade de Capitalização. É compreendido entre a data de 
início e a data final para constituição do capital a ser pago ao(s) titular(es) 
do direito de resgate.
O prazo mínimo de vigência para um Título de Capitalização depende de 
sua modalidade. 
O título permanecerá plenamente ativo enquanto não houver atraso nos 
pagamentos. A partir da data de início, e durante o prazo de vigência, o 
titular passa a ter direito a todos os benefícios proporcionados pelo produ-
to: juros e atualização da Provisão Matemática para Capitalização, além de 
poder participar dos sorteios.
O art. 1º do Decreto-Lei nº 261/1967 menciona que o título objetiva “a cons-
tituição de um capital mínimo perfeitamente determinado em cada plano, e 
pago em moeda corrente em um prazo máximo indicado no mesmo plano”.
Dessa forma, o prazo de vigência é exatamente o prazo estabelecido no 
título para a formação do capital que este objetiva atingir. Pode-se dizer 
que o prazo de vigência é aquele em que esse capital está sujeito à remu-
neração (Capitalização), pela incidência da taxa de juros prevista nas Con-
dições Gerais, e à atualização monetária por meio da aplicação do índice 
informado também nas Condições Gerais.
 PRAZO DE CARÊNCIA DE UM TÍTULO 
 DE CAPITALIZAÇÃO 
O prazo de carência é o período de tempo, contado a partir do início de 
vigência do título, que o titular terá que aguardar para poder receber o 
valor de resgate.
Na Capitalização, alguns títulos admitem que o titular possa realizar 
resgates mesmo antes de encerrada a vigência do título, o que se 
denomina resgate antecipado (antecipado em relação ao fim da vigên-
cia). No entanto, o título também pode estabelecer que o valor a ser 
recebido, em função do resgate antecipado, só poderá ocorrer depois 
de cumprida uma parte da vigência, denominada prazo de carência 
(Anexo 1, art. 11).
Impor tante
O prazo de vigência não se 
confunde com o prazo de 
pagamento, que é o período 
durante o qual o subscritor 
se compromete a efetuar os 
pagamentos. Porém, o prazo 
de pagamento só poderá, 
no máximo, ser igual ao 
prazo de vigência.
Impor tante
Para qualquer tipo de título, 
é proibida a cobrança de 
valores do subscritor e/ou 
do titular com finalidade de 
inscrição, cadastro ou cessão 
do título, independentemente 
de sua denominação. 
Assim, nada, além de 
valores correspondentes 
às contribuições, pode ser 
cobrado do subscritor de um 
título de Capitalização.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
O prazo de carência do Título de Capitalização não afeta o direito de parti-
cipação nos sorteios. Isso significa dizer que, nesse prazo, o título concor-
rerá normalmente aos sorteios, havendo apenas a limitação ao recebimen-
to do valor oriundo de resgate antecipado.
E nos casos de cancelamento por inadimplência?
Quando houver esse cancelamento, os recursos presentes na provisão 
matemática para Capitalização sempre poderão ser levantados pelo titular 
(não obrigatoriamente de forma integral), devendo, no entanto, aguardar o 
cumprimento do prazo de carência do Título de Capitalização, se existente. 
Assim, se o cancelamento ocorrer durante o prazo de carência estabele-
cido no título, o titular deverá aguardar o seu término para, só então, obter 
o valor de resgate.
A legislação permite que a sociedade fixe um prazo de carência para a 
efetivação de resgates de, no máximo, 24 meses (contados sempre a partir 
da data de início da vigência), porém nunca superior ao próprio prazo de 
vigência do título. Assim, se o título tiver um prazo de vigência igual ou 
inferior a 24 meses, o prazo máximo de carência admitido pela legislação 
para a efetivação do resgate será igual ao período de vigência do título.
 CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS: 
 PU, PP E PM 
Em relação aos tipos de títulos, eles são classificados com base no número 
de pagamentos que serão efetuados pelo subscritor. Dividem-se em paga-
mento único (PU), pagamentos periódicos (PP) e pagamentos mensais (PM) 
(Anexo 1, art. 4º).
Como o próprio nome diz, os títulos do tipo PU se caracterizam por um 
pagamento único.
Os títulos do tipo PM preveem a realização de um pagamento para cada 
mês de sua vigência. Assim, exemplificando, se o título PM possuir uma 
vigência de 60 meses, ele exigirá que o subscritor realize 60 pagamentos 
mensais e consecutivos.
Já os títulos do tipo PP preveem pagamentos periódicos. Não há correspon-
dência entre o número de pagamentos e o número de meses de vigência, 
sendo prevista a realização de mais de um pagamento (se fosse apenas um 
pagamento, seria PU).
Exemplo
Um título de 12 meses de 
vigência pode prever, no 
máximo, um prazo de carência 
de 12 meses. Já um título com 
72 meses de vigência poderia 
apresentar um prazo máximo 
de carência de 24 meses.
Saiba mais
Os títulos PP e PM são os 
que mais se aproximam da 
ideia de uma “poupança 
programada”, ou “forçada”, 
como alguns preferem, 
em razão de o subscritor 
ser obrigado a efetuar os 
pagamentos mensalmente, 
sendo o valor de resgate 
gradativamente construído.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Em geral, esses pagamentos são consecutivos, mas não há correspondên-
cia entre o número de pagamentos e o número de meses de vigência. Por 
exemplo, é possível a existência de um título PP com 12 meses de vigência 
em que haja somente seis pagamentos (do 1o ao 6º mês, por exemplo).
Há diversas aplicações práticas para os títulos PP e PM. Em geral, eles prio-
rizam não só os sorteios, mas também o valor de resgate. 
 A COMPOSIÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO: 
 AS QUOTAS DE CAPITALIZAÇÃO, 
 DE SORTEIO E DE CARREGAMENTO 
Cada contribuição a ser realizada pelo subscritor é formada por três compo-
nentes: quota de Capitalização, quota de sorteio e quota de carregamento 
(Anexo 1, Glossário).
 É comum se apresentarem as quotas como sendo percentuais incidentes 
sobre a contribuição. Assim, em cada contribuição, a soma dos percentuais 
referentes à quota de Capitalização, ao sorteio e ao carregamento deve resul-
tar em 100%, isto é, a soma equivale a 100% do valor da contribuição.
A seguir, você pode conferir as características de cada uma das quotas.
Siga em frente!
 — Quotas de Capitalização
Representam o percentual (a parte) de cada contribuição que será destinado à 
constituição do capital a ser resgatado.
Os percentuais relativos às contribuições a serem utilizados para constituição 
da Provisão Matemática para Capitalização – quotas de Capitalização – deve-
rão obedecer aos seguintes critérios, observados, ainda, os demais requisitos 
de cada modalidade:
 ■ A quota de Capitalização deve ser superior às demais quotas indi-
vidualmente consideradas. Para apuração deste critério, os even-
tuais valores de sorteio custeados pela quota de carregamento 
deverão ser somados à quota de sorteio.
 ■ Nos títulos com pagamento único (PU), a quota de Capitalização 
mínima é de 50% do valor da contribuição na modalidade popu-
lar e 70% nas modalidades Tradicional e Instrumento de Garantia, 
qualquer que seja o prazo de vigência. 
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 ■ Nos títulos com pagamentos mensais (PM) ou com pagamentos 
periódicos (PP), os percentuais destinados à formação da Provi-
são Matemática para Capitalização deverão ser, no mínimo, 10% do 
valor de cada contribuição nos primeiros três meses de vigência, 
70% a partir do quarto mês de vigência, e, além disso, a média arit-
mética do percentual de Capitalização de todos as contribuições, 
até o final da vigência do título, deverá corresponder a, no mínimo, 
70%, qualquer que seja o prazo de vigência do título.
Ainda em dúvida?
Então observe os quadros a seguir e veja resumidamente as diferenças de 
percentual para cada modalidade de título.
QUOTA DE CAPITALIZAÇÃO MÍNIMA  TÍTULOS PU
TÍTULOS PU
PERCENTUAL MÍNIMO DESTINADO 
À CAPITALIZAÇÃO QUOTA DE 
CAPITALIZAÇÃO MÍNIMA
Títulos da modalidade Popular 50%
Títulos das modalidades 
Tradicional e Instrumento de 
Garantia
70%
Títulos da modalidade Incentivo A quota de Capitalização deve 
ser superior às demais quotas 
individualmente consideradas. Para 
apuração deste critério, os eventuais 
valores de sorteio custeados pela 
quota de carregamento deverão ser 
somados à quota de sorteio.
QUOTA DE CAPITALIZAÇÃO MÍNIMA  TÍTULOS PM OU PP
PM OU PP COM SORTEIOS
PERCENTUAL MÍNIMO DESTINADO 
À CAPITALIZAÇÃO QUOTA DE 
CAPITALIZAÇÃO MÍNIMA
1ª 2ª e 3ª contribuições 10%
4a contribuição em diante 70%
Média de todas as contribuições 70%
 — Quotas de Sorteio
As quotas de sorteio têm como finalidade custear os prêmios dos sorteios 
que são distribuídos em cada série. Representam a parte lotérica do títu-
lo, ou seja, aquilo que o consumidor está “jogando”. O “bolo” formado por 
essas parcelas se destina, exclusivamente, a bancar os prêmios pagos aos 
clientes sorteados.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Os prêmios de sorteio devem ser custeados pela quota de sorteio dos títu-
los da mesma série.
Apenas a modalidade popular possui limite para quota de sorteio, que 
deverá corresponder a, no mínimo, 5% (cinco por cento) da contribuição.
 — Quotas de Carregamento
Os percentuais de carregamento deverão cobrir os custos de despesas 
com corretagem, colocação e administração do título de Capitalização, 
emissão, divulgação, eventuais despesas relativas ao custeio da contem-
plação obrigatória e da distribuição de bônus e, é claro, o lucro da Socie-
dade de Capitalização.
Assim, as quotas de carregamento representam a parcela de cada contri-
buição que é cobrada pela sociedade para administrar o título.
Para que você não tenha dúvidas, observe o exemplo a seguir e acom-
panhe o raciocínio.
Exemplo: em um título com pagamentos mensais no valor de R$ 200,00 
(cada um), a quartacontribuição apresenta as seguintes quotas:
 ■ Quota de Capitalização: 75%.
 ■ Quota de sorteio: 15%.
 ■ Quota de carregamento: 10%.
Então, R$ 150,00 (75%) serão destinados para compor o capital, R$ 30,00 
(15%) serão destinados para o custeio dos sorteios, e R$ 20,00 (10%) serão 
destinados ao carregamento da Sociedade de Capitalização.
Assim, apenas uma parte da contribuição (oriunda da quota de Capitali-
zação) é efetivamente utilizada na formação do capital, isto é, da provisão 
matemática para Capitalização (PMC).
Ficou mais claro, certo?
Notas
 ■ As quotas de capitalização, de sorteio e de carregamento deverão ser apresentadas 
sempre em destaque nas condições gerais do título de capitalização e ser de conheci-
mento do subscritor no ato da subscrição.
 ■ Dentro dos limites estabelecidos pela legislação, cada sociedade pode fixar suas próprias 
quotas, de acordo com o objetivo comercial a ser atingido para cada produto que lançar.
Exemplo
Se em uma série com 100.000 
títulos com pagamento único 
de valor “a”, os prêmios de 
sorteios totalizarem 10.000 
vezes o valor da contribuição 
(10.000 * a), a quota de 
sorteio será de 10% (10.000 
* a/100.000 * a), isto é, cada 
título colabora com 10% de sua 
contribuição para custear os 
sorteios.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 A ESTRUTURAÇÃO DE UM TÍTULO 
 DE CAPITALIZAÇÃO: 
 O TAMANHO DA SÉRIE 
De acordo com a legislação em vigor, os títulos de Capitalização devem ser 
estruturados em séries.
O que isso significa?
Simples: significa que eles devem ser numerados em sequência limitada de 
títulos submetidos às mesmas condições gerais e especificações técnicas, à 
exceção do valor da contribuição, e que possuem a mesma probabilidade de 
serem contemplados em sorteios de participação comum (Anexo 1, art. 8º).
O número de títulos (tamanho da série) que será emitido em uma mesma 
série deverá ser informado no próprio Título de Capitalização, bem como 
no material de comercialização, nas condições gerais, em destaque, e 
na nota técnica atuarial do título. Assim, o tamanho da série representa a 
quantidade máxima de títulos que poderá ser emitida nessa mesma série. 
Somente os títulos relativos a uma mesma série podem concorrer aos sor-
teios previstos para aquela série.
Porém, é possível que uma Sociedade de Capitalização comercialize várias 
séries distintas, observada, no entanto, em cada série, a quantidade máxi-
ma de títulos. 
A importância do tamanho da série está relacionada aos sorteios.
Em primeiro lugar, os sorteios são custeados pelos próprios títulos, por 
meio da quota de sorteio. Assim, para se determinar quanto compete a 
cada título, ou seja, para se fazer a divisão do custo dos sorteios pelos títu-
los, é necessário definir quantos títulos serão colocados à venda, ou seja, 
é necessário definir o tamanho da série.
O segundo aspecto relevante é referente à probabilidade de ser sorteado. 
Evidentemente, quanto maior o tamanho da série, mais difícil será, em tese, 
um título ser sorteado.
Uma série é, portanto, um conjunto limitado de títulos, numerados sequen-
cialmente, que possuem a mesma probabilidade de serem sorteados (o 
que, tecnicamente, denomina-se equiprobabilidade de contemplação no 
sorteio), que concorrem aos mesmos sorteios e que buscam garantir o 
equilíbrio entre receitas e despesas relativamente aos sorteios. 
Impor tante
Títulos com valores de 
contribuição diferenciados 
podem ser comercializados 
em uma mesma série, desde 
que tal hipótese esteja 
prevista na nota técnica 
atuarial do plano.
Saiba mais
É certo que os sorteios 
relativos a uma série não 
se comunicam com uma 
outra, isto é, os sorteios 
e, consequentemente, os 
títulos ganhadores são 
independentes entre as 
séries.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 VALOR DA CONTRIBUIÇÃO 
 E SUA ATUALIZAÇÃO 
As sociedades de Capitalização podem comercializar títulos com valores 
de contribuição diferenciados dentro da mesma série. Isso significa dizer 
que é possível que títulos dentro da mesma série possuam valores diferen-
tes de contribuição.
 Em relação às possibilidades de mudança do valor pago pelo subscritor 
durante a vigência, observe quais são as regras:
 ■ Nos planos PU – o pagamento é único, não sendo possível, evi-
dentemente, a hipótese de atualização do valor a ser pago pelo 
subscritor.
 ■ Nos planos PM e PP – os pagamentos são mensais e sucessivos. 
Assim, pode ser interessante prever a sua atualização monetária, 
principalmente se o “plano” tiver um prazo de vigência longo para 
que esses pagamentos não sejam corroídos pelos efeitos inflacio-
nários, já que, como o valor de resgate é originado a partir de uma 
parte dos pagamentos (oriunda da quota de Capitalização), ele 
também sofreria os efeitos inflacionários.
Por isso, a norma faculta às sociedades de Capitalização a elaboração de 
planos com a previsão de atualização da contribuição. Dessa maneira, o valor 
da contribuição seria corrigido anualmente, ou melhor, atualizado monetaria-
mente na forma definida nas condições gerais do título (Anexo 1, art. 13).
A legislação permite a utilização de percentual inferior a 100% do índice 
pactuado (exemplo: 60% da variação do IGP-M), sendo possível, também, 
que as sociedades de Capitalização estabeleçam, nas condições gerais do 
título, a livre pactuação entre as partes do percentual do índice de atualiza-
ção a ser aplicado aos pagamentos periódicos (PP) ou pagamentos men-
sais (PM), a cada período de 12 meses.
O índice de atualização e a forma de sua apuração, se existentes, deverão 
constar das condições gerais do título.
Os títulos que se utilizam da atualização das contribuições normalmente 
adotam a correção anual pelo IGP-M, o que se tornou, praticamente, o 
padrão do mercado.
Saiba mais
É vedada a inclusão de 
cláusula de atualização de 
contribuição para títulos 
com prazo de pagamento 
igual ou inferior a 12 meses, 
uma vez que a atualização 
deve ter, quando prevista, 
periodicidade anual e deverá 
utilizar um dos índices 
autorizados pela legislação 
em vigor.
Nota
No Anexo 3 – Índices 
de atualização –, há a 
relação dos índices de 
atualização passíveis 
de serem utilizados 
pelas sociedades de 
Capitalização.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 INFORMAÇÕES AO CONSUMIDOR 
A contratação de qualquer título de Capitalização estabelece a obrigato-
riedade de a Sociedade de Capitalização prestar informações relativas ao 
título sempre que solicitadas pelo subscritor ou titular (Anexo 1, art. 17).
Segundo legislação em vigor, toda e qualquer cláusula que implique limita-
ção ou imponha ônus aos titulares deverá ser redigida em destaque, per-
mitindo imediata e fácil identificação e compreensão das regras.
Além disso, a Sociedade de Capitalização deve prestar ao titular as infor-
mações necessárias ao acompanhamento dos valores inerentes ao título, 
bem como emitir e remeter-lhe extratos individuais, no mínimo uma vez 
a cada ano, durante a vigência do título. A Sociedade de Capitalização 
deve, ainda, disponibilizar essas informações por meio de correspondên-
cia impressa e/ou eletrônica ou mediante outro canal de comunicação que 
se possa comprovar.
No caso de optar por extratos, a periodicidade da remessa deve constar 
das condições gerais do título, observada a periodicidade máxima semes-
tral,no caso de títulos de Capitalização de pagamentos periódicos (PP) ou 
pagamentos mensais (PM) com prazo de vigência de 12 meses e periodici-
dade máxima anual para os demais títulos.
Existe, também, a obrigatoriedade de notificação, por escrito, mediante 
correspondência expedida com aviso de recebimento (AR) ou por qual-
quer meio que se possa comprovar, ao titular do título contemplado em 
sorteio, no prazo máximo de 40 dias, contados da data de sua realização.
 A PROVISÃO MATEMÁTICA 
 PARA CAPITALIZAÇÃO: 
 A CONSTITUIÇÃO 
 DO CAPITAL PARA RESGATE 
A quota de Capitalização representa a parte de cada contribuição que será 
destinada à formação do capital que servirá como base para o cálculo do 
valor a ser resgatado pelo titular. Esse capital está presente em uma espécie 
de conta do titular, chamada provisão matemática para Capitalização (PMC) 
ou reserva de Capitalização, que é similar a uma caderneta de poupança, 
como já vimos (Anexo 1, Glossário).
Impor tante
As informações prestadas ao 
consumidor devem conter, 
no mínimo, o valor do resgate 
atualizado.
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60
UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
A PMC do título deverá sofrer a incidência de atualização monetária e de 
juros a partir da data de início de vigência do título de Capitalização. Seu 
saldo é sempre apresentado, considerando-se o fim do mês de vigência.
Inicialmente, deve-se compreender o conceito de “data de aniversário” 
como sendo o dia de início de vigência do título, e que será considerado, 
também, em todos os meses subsequentes enquanto o título não for res-
gatado (Anexo 1, Glossário).
Assim, se um título for adquirido no dia 17 de março, a sua data de aniver-
sário será o dia 17.
Você deve estar se perguntando: como isso funciona em cada tipo de título?
A resposta está a seguir, vá adiante!
 — A Provisão Matemática para 
Capitalização no Título PU
No caso do título PU, como só há um pagamento, a evolução da provisão 
é bastante simples:
 ■ Separa-se, desse pagamento único, o valor destinado à Capitaliza-
ção por meio da utilização da quota de Capitalização.
 ■ Esse valor é o “depósito inicial” da PMC (“conta”), que sofrerá, 
mensalmente, a remuneração dos juros e a atualização monetária.
 ■ Ao final do primeiro mês de vigência, na data de aniversário (final 
do mês de vigência), o saldo da provisão será a soma do “depósi-
to inicial” com a parcela de remuneração ( juros) e com a parcela 
da atualização oriundas desse primeiro mês de vigência. Assim, 
as parcelas oriundas dos juros e da atualização monetária pas-
sam, também, a integrar a provisão para efeito do próximo perío-
do de vigência.
 ■ Para os meses seguintes, repete-se a operação anterior, isto é, na 
data de aniversário devem ser adicionados ao saldo da provisão 
matemática os juros e a atualização monetária oriundos do mês de 
vigência que se encerra.
Assim, no final de cada período de Capitalização (de cada mês de vigên-
cia), os juros produzidos são adicionados ao capital, passando a fazer parte 
da provisão para efeito de cálculo dos próximos juros. Logo, estamos dian-
te da aplicação de juros compostos.
Nota
Juros Compostos 
Juros compostos são os 
juros de um determinado 
período somados ao 
capital para o cálculo de 
novos juros nos períodos 
seguintes.
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61
UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 — A Provisão Matemática para 
Capitalização nos Títulos PM ou PP
Em relação aos títulos PM e PP, a única diferença é que a cada início de 
período de Capitalização deve ser acrescida ao saldo existente na provi-
são a parcela do novo pagamento destinada à Capitalização.
Ao final do primeiro mês de vigência, o saldo da provisão é a soma do 
“depósito inicial” com a parcela de remuneração (juros) e com a parcela 
proveniente da atualização monetária.
Em seguida, deve-se adicionar ao saldo da PMC do final do primeiro mês a 
parcela originada pela quota de Capitalização do segundo mês. Assim, ao 
final do segundo mês, o cálculo de juros e da atualização monetária incidirá 
sobre a soma do saldo da PMC do primeiro mês, com a parcela a ser capita-
lizada decorrente do pagamento realizado no início do segundo mês.
Justamente pelo fato de o segundo pagamento ocorrer no início do segun-
do mês de vigência é que ele também sofrerá a incidência de juros e atua-
lização monetária, uma vez que a atualização monetária e os juros na PMC 
somente são calculados no fim do mês de vigência.
Nos meses seguintes, para o cálculo das parcelas provenientes da incidên-
cia de juros e da atualização monetária no fim do mês de vigência, deve-se, 
também, considerar a parcela originada pela quota de Capitalização reali-
zada no início do respectivo mês.
A diferença existente entre os títulos PM e PP é apenas em relação aos 
novos pagamentos. 
Como no título PM é previsto um pagamento para cada mês de vigência, 
sempre haverá a “entrada” de uma nova parcela oriunda do pagamento 
daquele mês. 
Já nos títulos PP, por preverem menos pagamentos do que meses de 
vigência, a partir de determinado mês cessarão as novas “entradas” (os 
pagamentos). Nesse momento, então, a PMC será calculada da mesma 
forma que no título PU, isto é, o cálculo de juros e atualização monetária é 
feito se considerando apenas o saldo do mês anterior existente na PMC.
Saiba mais
No regime financeiro que 
estrutura os títulos de 
Capitalização PM e PP, a 
provisão matemática é 
formada por acumulação. 
Assim, os títulos têm a sua 
Provisão Matemática para 
Capitalização constituída 
gradativamente ao longo 
de sua vigência, havendo, 
a cada início de mês de 
vigência, um reforço ao 
capital a ser formado.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Notas
 ■ É possível que as sociedades definam, na nota técnica atuarial do título, que a provisão 
matemática para capitalização não será atualizada na data de aniversário do título, 
mas sim em um dia preestabelecido (por exemplo, sempre no dia 1º de cada mês). A 
vantagem é que todos os seus títulos, independentemente da data de aquisição, são 
atualizados em uma única data.
 ■ Ao término do prazo de vigência, o titular tem direito ao resgate integral do saldo exis-
tente na provisão matemática para capitalização.
 ■ A provisão para sorteio a realizar possui uma estruturação semelhante à provisão 
matemática para capitalização.
 ■ Nas modalidades Tradicional, Instrumento de Garantia e Compra Programada, é per-
mitido que a sociedade ofereça aos titulares, além da PMC, um resgate extra de um 
bônus, desde que cumpridas as regras por ela estabelecidas (por exemplo: desde que 
todos os pagamentos sejam efetuados sem atraso). Este bônus é constituído de forma 
independente da PMC.
 A REMUNERAÇÃO DO CAPITAL: 
 A TAXA DE JUROS 
Como já vimos, na Capitalização, o capital aplicado é remunerado (capi-
talizado) mensalmente a uma determinada taxa – a taxa de juros (Anexo 
1, “Matemática para Capitalização”, no Glossário, e art. 11). No fim de cada 
período de Capitalização, os juros produzidos são adicionados ao capital, 
passando a fazer parte desse capital para efeito do cálculo dos próximos 
juros. Assim, os juros se destinam à remuneração do capital, ou seja, são a 
forma de se retribuir ao dono do capital o fato de ele tê-lo deixado com a 
Sociedade de Capitalização. Esta operação de remuneração ocorre na “con-
ta” denominada Provisão Matemática para Capitalização (PMC).
De acordocom a legislação em vigor, a sociedade pode determinar o 
percentual da taxa de juros que irá remunerar o Título de Capitalização, 
devendo, no entanto, atender aos valores mínimos. 
Com as mudanças nas taxas de juros aplicáveis à caderneta de poupança, 
os Títulos de Capitalização também sofreram diversas alterações em suas 
taxas, havendo, inclusive, regras de transição para os títulos que já haviam 
sido comercializados (o que não será abordado aqui). Atualmente, não há 
mais um vínculo direto entre a taxa de juros aplicável aos Títulos de Capita-
lização e a taxa de juros aplicável à caderneta de poupança.
Exemplo
Um título da sociedade A 
pode prever uma taxa de juros 
de 0,5% ao mês, enquanto 
um título de outra sociedade 
B pode prever uma taxa de 
juros igual a 0,35% ao mês. 
Evidentemente, o primeiro irá 
remunerar mais o capital do 
que o segundo.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Quanto aos requisitos, a taxa de juros mínima que a sociedade deve adotar 
em seu título varia de acordo com a modalidade. 
Para os novos títulos a serem comercializados das modalidades Tradicio-
nal, Compra Programada e Instrumento de Garantia, a taxa de juros efeti-
va real mensal utilizada para remuneração do título (e/ou sua equivalente 
anual) deverá corresponder a, no mínimo, 0,35%.
Já para as modalidades Popular, Incentivo e Filantropia Premiável, a taxa 
de juros efetiva real mensal utilizada para remuneração do título (e/ou a 
equivalente anual) deverá corresponder, no mínimo, a 0,16%.
A taxa de juros deve constar da nota técnica atuarial e das condições 
gerais do título de Capitalização.
A aplicação da taxa de juros na provisão matemática para Capitalização se inicia 
a partir do começo de vigência do título e cessa a partir da data do seu cancela-
mento por falta de pagamento ou cessa em função de resgate antecipado total 
do título (incluída, nesta hipótese, a liquidação antecipada por sorteio), ou, ainda, 
cessa a partir da data do término de sua vigência (Anexo 1, art. 11, §7º).
 A ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA 
 DA PROVISÃO MATEMÁTICA: 
 A RECUPERAÇÃO 
 DO PODER DE COMPRA 
A legislação define a necessidade de atualização mensal da Provisão 
Matemática para Capitalização. Essa atualização visa à manutenção do 
poder de compra do capital, não se confundindo com a remuneração 
gerada pela incidência de juros (Anexo 1, “Provisão matemática para 
Capitalização”, no Glossário, e arts. 11 e 12).
A atualização monetária evita que o valor constituído na provisão matemática 
sofra os efeitos causados pela desvalorização da moeda. Seu papel é funda-
mental em períodos inflacionários mais significativos. No entanto, nos perío-
dos de baixa inflação, a atualização também é necessária para que a remune-
ração obtida pela taxa de juros não seja uma “falsa” remuneração, pois seria 
corroída em parte pela inflação, caso não houvesse a atualização.
A legislação atual exige que, nas Condições Gerais, sejam inseridos 
o índice e o critério de atualização da provisão. A Resolução CNSP nº 
103/2004 estabelece que a CapitalizaçãoPMC deve ser atualizada men-
salmente pelo índice pactuado no plano.
Saiba mais
As sociedades de 
Capitalização poderão 
estruturar títulos com taxas 
diferenciadas de juros ao longo 
de sua vigência, obedecendo 
aos limites mínimos já 
mencionados.
Isso poderia significar, por 
exemplo, que a remuneração 
do título poderá ser 
decrescente ou crescente ao 
longo dos meses, dependendo 
dos objetivos mercadológicos 
propostos para o produto. 
Esta hipótese é praticamente 
teórica, uma vez que tal prática 
não está difundida no mercado.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
O índice pode ser pactuado entre as partes, observadas as normas esta-
belecidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela 
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). No entanto, como os 
contratos relativos aos Títulos de Capitalização são, normalmente, contra-
tos de adesão e devem ser previamente aprovados pela SUSEP, o índice 
de atualização da PMC já está definido. Assim, não é facultada ao subscri-
tor a possibilidade de estabelecer o índice que atualizará o saldo da PMC. 
Ele simplesmente adere ou rejeita (não compra) as condições propostas.
Para melhor esclarecimento do consumidor, quando se utiliza a TR como 
índice de atualização da Provisão Matemática para Capitalização, a legisla-
ção obriga que as Condições Gerais e a ficha de cadastro, quando previs-
ta, apresentem a seguinte mensagem em destaque (Anexo 1, art. 11, “Obs.”):
 “O capital formado neste título será atualizado pela Taxa Referencial (TR), 
conforme definido na Lei nº 8177/1991.”
 O RESGATE DE UM TÍTULO 
 DE CAPITALIZAÇÃO 
O resgate de um título de Capitalização representa o pagamento, pela 
Sociedade de Capitalização, de determinada quantia ao titular, extraída da 
Provisão Matemática para Capitalização (Anexo 1, art. 11).
A Sociedade de Capitalização deverá efetuar o pagamento do resgate por 
qualquer meio legalmente admitido e disponível na cidade de domicílio do 
titular, sendo vedada a reaplicação do valor de resgate em outro título sem 
a prévia e expressa anuência do titular.
Para os Títulos de Capitalização em que o pagamento da contribuição ocor-
ra por meio de débito automático em conta, a Sociedade de Capitalização 
deve realizar, quando do fim da vigência do título, o depósito automático 
do correspondente valor de resgate, salvo se verificada a impossibilidade 
devidamente justificada de efetivação de crédito em conta.
Quando não houver o depósito automático, a Sociedade de Capitalização 
deverá possuir procedimentos operacionais que viabilizem, quando do fim 
da vigência do título de Capitalização, no seu cancelamento ou no momento 
do seu resgate antecipado, a ciência ao(s) titular(es) sobre a disponibilida-
de do valor de resgate, mediante correspondência expedida com aviso de 
recebimento (AR) ou por qualquer meio que se possa comprovar. Esse pro-
cedimento deve ser executado caso o pagamento do resgate não seja efe-
tuado em até 40 (quarenta) dias a partir da data em que se tornou exigível.
Saiba mais
Veja no Anexo 3 – Índices de 
Atualização – a relação dos 
índices de atualização passíveis 
de serem utilizados pelas 
sociedades de Capitalização, 
sendo o mais utilizado deles a 
Taxa Referencial (TR).
Impor tante
Os valores de resgate e de 
sorteio também devem ser 
atualizados monetariamente, 
a partir das datas de 
solicitação ou de realização, 
respectivamente, até a data 
do seu efetivo pagamento 
(Anexo 1, arts. 14 e 15).
Não se deve confundir a 
atualização anual do valor 
dos pagamentos, que nem 
sempre se verifica nos 
títulos, com a atualização 
monetária mensal da 
Provisão Matemática 
para Capitalização, que é 
obrigatória.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Para qualquer modalidade, as condições gerais do título devem assegurar 
o direito do titular em optar por receber o valor do resgate em moeda cor-
rente, independentemente de qualquer vinculação estabelecida à época 
da subscrição do título.
Deverá estar claro, na ficha de cadastro e em todos os documentos de 
publicidade do título de Capitalização, que se os valores não forem resga-
tados dentro do prazo prescricional, o titular do direito de resgate perderá 
esse direito.
Quanto ao momento do resgate, há três hipóteses possíveis:poderá ser 
antecipado em relação ao fim da vigência (por solicitação do titular), ser 
decorrente de contemplação em sorteio (liquidação antecipada por sor-
teio) ou, ainda, ocorrer após o encerramento da vigência do título.
Quanto ao montante, o resgate poderá ser parcial ou total, o que será visto 
detalhadamente a seguir.
 — Resgate Parcial
É aquele que não esgota a totalidade do montante presente na provisão 
matemática para Capitalização, isto é, durante a vigência do título, o titular 
solicita o levantamento (resgate) de parte do valor presente em sua Provisão 
Matemática sem esgotar o saldo dessa provisão. 
Neste caso, haverá a continuidade normal do título, isto é, o resgate parcial 
não acarreta nem a suspensão, nem o cancelamento do título, não afetando, 
também, o direito de participação nos sorteios. 
O resgate parcial só poderá ser efetuado caso esteja previsto nas Condi-
ções Gerais do título. Se previsto, deverá seguir as regras impostas nas 
próprias condições gerais, como o valor mínimo a ser resgatado e o perío-
do mínimo de intervalo entre os resgates.
 — Resgate Total
O resgate total, por sua vez, esgota todo o valor constituído na Provisão 
Matemática para Capitalização, podendo o titular, conforme o caso, ficar 
com todo esse valor ou não. O resgate total sempre estará vinculado ao 
encerramento/cancelamento do título.
Existem três formas de resgate total: por liquidação antecipada por sorteio 
(obrigatória, quando assim definido), antecipado por solicitação do titular 
(facultativo) e por encerramento da vigência do título (regular).
Que tal conhecer cada uma delas? 
Siga adiante!
Saiba mais
No modelo constante do 
Anexo 1, não foi prevista a 
possibilidade de resgate parcial.
Impor tante
O resgate parcial é uma forma 
de resgate antecipado, pois 
ocorre antes do fim de vigência 
do título.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Resgate Total por Liquidação 
Antecipada por Sorteio
Quando um título é sorteado, dois efeitos podem ocorrer:
1. Continuidade normal da vigência: O titular recebe o prêmio do 
sorteio, mas o título tem a sua vigência mantida, podendo, inclu-
sive, o titular participar dos demais sorteios (e até ser premiado 
novamente) (Anexo 1, art. 10º).
O titular poderá continuar a realizar os pagamentos, mantendo seu título ativo 
e fazendo jus ao recebimento da Provisão Matemática para Capitalização no 
encerramento do prazo de vigência, da mesma forma que os demais títulos.
Você percebeu aqui como o Título de Capitalização é diferente do con-
sórcio? No consórcio, há um vínculo entre a contemplação e o valor a ser 
recebido, isto é, ser contemplado significa receber antecipadamente o 
valor, devendo o consorciado continuar a pagar as suas mensalidades. Já 
no título, o prêmio por sorteio não apresenta qualquer vínculo com o valor 
de resgate, ou seja, ser sorteado em nada altera o recebimento do valor de 
resgate. Aliás, não havendo a previsão de liquidação por sorteio, o sortea-
do prosseguirá no título como se nada tivesse acontecido.
2. Obrigatoriedade de liquidação antecipada: Para que este 
efeito ocorra, as condições gerais devem prever que, se o título 
for sorteado, será automaticamente resgatado e encerrado. Nes-
se caso, o titular receberá o prêmio de sorteio e o valor presen-
te em sua provisão matemática para capitalização e na provisão 
para distribuição de bônus, quando houver, em razão do encer-
ramento do título.
Não poderá haver penalidade para esse resgate provocado pela contem-
plação em sorteio, ou seja, o titular deverá receber integralmente (100%) o 
valor presente na provisão. O valor a receber, proveniente da provisão mate-
mática, é independente do valor a receber em função do prêmio do sorteio.
Se as condições gerais determinam que certo sorteio apresenta liquidação 
antecipada, o título contemplado naquele sorteio será obrigatoriamente 
resgatado, independentemente da vontade de o titular desejar continuar 
com seu título, devendo-lhe ser pago, entretanto, o saldo integral (sem 
qualquer penalidade) da Provisão Matemática para Capitalização (ainda 
que dentro do prazo de carência), além, é claro, do próprio prêmio de sor-
teio. Mais tarde, veremos que essa forma de liquidação representa, em 
termos fiscais, um benefício para o consumidor.
Assim, o resgate total por liquidação antecipada por sorteio ocorre sempre 
que um título é sorteado em um sorteio que, previamente, nas condições 
gerais do título, estabelecia o seu encerramento em caso de contemplação 
e o consequente recebimento do saldo integral da PMC.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Resgate Total Antecipado por Solicitação 
do Titular (Anexo 1, art. 11)
O resgate total antecipado por solicitação do titular funciona de forma 
semelhante ao resgate parcial, com a diferença de que, ao solicitar o res-
gate total antecipado, durante a vigência do título, ocorrerá a baixa integral 
do valor constituído na provisão matemática e o cancelamento do título. 
Assim, uma vez solicitado o resgate antecipado total durante a vigência, 
o título não concorrerá mais aos sorteios em razão de seu cancelamento.
No entanto, esse resgate, tal qual o parcial, somente será efetivado após o prazo 
de carência estabelecido nas condições gerais do título. Assim, durante o prazo 
de carência previsto, o titular não poderá exigir o recebimento, nem total nem 
parcial, do valor constante da Provisão Matemática para Capitalização.
O resgate antecipado, seja ele parcial ou total, pode sofrer a aplicação de 
uma penalidade em razão de frustrar a expectativa da Sociedade de Capi-
talização, já que a vigência do título não foi observada por vontade exclu-
siva do titular. Esse percentual de desconto é conhecido como penalidade, 
que abordaremos detalhadamente mais à frente.
Resgate Total por Encerramento da 
Vigência do Título (Anexo 1, art. 11)
No resgate total por encerramento da vigência do título, encerrada a vigên-
cia, o valor constituído na Provisão Matemática para Capitalização e na pro-
visão para distribuição de bônus, quando houver, deve estar integralmente 
disponível para o titular. 
Essa forma de resgate representa a situação mais natural do título, cum-
prindo com o seu objetivo inicial: formar um determinado capital a ser res-
gatado ao final da vigência. O consumidor completa a vigência definida 
para o título, fazendo jus ao resgate integral da PMC, isto é, sem que seja 
possível haver qualquer penalidade.
Contudo, deve-se ter cuidado com o significado da afirmação anterior. 
Dizer que, ao final da vigência, o titular receberá todo o capital presente 
na Provisão Matemática para Capitalização (100% do saldo da PMC) não 
significa concluir que ele irá resgatar valor igual à soma de todos os paga-
mentos efetuados pelo subscritor (100% dos valores pagos).
Por que não?
A explicação é simples: algumas modalidades, de fato, estabelecem que o 
saldo final da provisão deverá corresponder, no mínimo, ao total do valor 
pago (100% do saldo da provisão ≥ 100% dos valores pagos). Contudo, há 
outras modalidades em que tal fato não ocorrerá. Assim, é possível haver 
um Título de Capitalização que não restitui ao titular, ao final do prazo de 
vigência, o valor total que foi pago pelo subscritor.
Impor tante
O percentual de desconto 
que pode incidir sobre o 
valor em caso de resgate 
antecipado é chamado de 
penalidade.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Impor tante
Deverá constar das condições gerais, em destaque, que se aplicará, quando do paga-
mento do resgate, tratamento tributário na forma da legislação fiscal vigente. Há inci-
dência de imposto de renda sobre o valor a ser resgatado se este superar o montante 
dos valores pagos pelo subscritor ao longo da vigência do título (Anexo 1, art. 11, §6 ).º
 ■ A legislação em vigor estabelece que o pagamento do resgate deverá ser dispo-
nibilizado em até 15 dias corridos, contados a partir da entrega da documentação 
completa, após o término da vigência ou após o cancelamento do título (seja por 
liquidação antecipada por sorteio, seja por falta de pagamento) ou, ainda, após a 
solicitação por parte do titular no caso de resgate antecipado (Anexo 1, art. 11, §3 ).º
 ■ Caso a Sociedade de Capitalização não cumpra o prazo especificado, o valor do 
resgate deverá ser acrescido de juros moratórios previstos nas condições gerais do 
título, não inferior à taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impos-
tos devidos à Fazenda Nacional Sociedade de Capitalização. A exceção é somente 
para os casos em que o titular não mantém seus dados cadastrais atualizados ou 
não comunica à Sociedade de Capitalização a realização de cessão, informando 
os dados cadastrais do novo subscritor ou do(s) novo(s) titular(es), respectivamente 
(Anexo 1, art. 11, §4 ).º
 ■ Também haverá resgate quando o título for cancelado por inadimplência. As con-
dições gerais devem definir o número máximo de meses que o título pode perma-
necer suspenso em razão da falta de pagamento. Extrapolado esse prazo máximo, 
o título estará rescindido (cancelado). No entanto, a legislação estabelece que as 
sociedades não podem se apropriar do valor que foi constituído na Provisão Mate-
mática para Capitalização, ainda que o cancelamento ocorra dentro do prazo de 
carência. Nesse caso, a sociedade deverá colocar à disposição do titular o valor de 
resgate quando se encerrar a carência (Anexo 1, art. 11).
 ■ Os títulos que, ao final do prazo de vigência, estabelecem capital de resgate de 100% 
ou mais em relação aos pagamentos efetuados, além de atualização monetária pela 
TR, não formarão o mesmo capital comparado ao da caderneta de poupança, pois 
o capital formado na caderneta de poupança é calculado sobre a totalidade dos 
depósitos e incluem a variação da TR, além da taxa de juros vigente ao mês. No 
caso dos títulos de Capitalização, há também juros mensais (mas a taxa não é obri-
gatoriamente a mesma da poupança) e, em geral, variação pela TR, mas estes não 
incidem sobre a totalidade dos pagamentos. O título, ao prever um resgate de 100% 
(ou mais) ao final da vigência, já incluiu a taxa de juros no cálculo, restando apenas a 
atualização pela TR. Dizer que há atualização pela TR não significa dizer que o capital 
formado será igual ao que seria constituído por meio da caderneta de poupança.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 — Penalidade
No caso de resgate antecipado por solicitação do titular, parcial ou total, 
a Sociedade de Capitalização poderá fixar, desde que prevista nas condi-
ções gerais do título, uma penalidade em função de o titular não respeitar 
o prazo de vigência do título de Capitalização (Anexo 1, art. 11, §2º).
Essa penalidade é definida como um percentual a ser aplicado sobre o 
montante resgatado e será retida pela Sociedade de Capitalização como 
uma espécie de multa.
No entanto, a legislação fixa percentuais mínimos que a Sociedade de 
Capitalização deverá restituir, aplicados ao valor da provisão matemática 
para Capitalização, que varia de acordo com a vigência do título.
PERCENTUAL MÍNIMO DE RESTITUIÇÃO EM CAPITALIZAÇÃO
RESGATE ANTECIPADO PERCENTUAL MÍNIMO 
A RESTITUIR
Até ½ do prazo de vigência 90%
A partir de ½ do prazo até ¾ do prazo de vigência 95%
A partir de ¾ do prazo de vigência 100%
Para efeito de aplicação do percentual disposto na tabela, deverá ser con-
siderada a data em que o pagamento será efetivamente disponibilizado ao 
titular, qualquer que tenha sido a data da solicitação do resgate antecipado.
Na hipótese de resgate antecipado ou cancelamento dos títulos de paga-
mentos mensais (PM) ou de pagamentos periódicos (PP), a Sociedade de 
Capitalização deverá restituir ao titular o maior valor entre a Provisão 
Matemática para Capitalização e 50% (cinquenta por cento) do total das 
contribuições efetuadas.
 A TABELA DE RESGATE 
Nas Condições Gerais dos Títulos deverá ser incluída uma tabela informan-
do a evolução da PMC ao longo da vigência, denominada de tabela de 
resgate (Anexo 1, art. 11, Tabela 1).
A tabela de resgate discrimina o percentual de resgate em função do pra-
zo de vigência do título, considerando que todos os pagamentos foram 
devidamente efetuados, assim como os demais parâmetros relevantes 
para o cálculo, como os eventuais fatores de redução (penalidades) para 
Impor tante
O resgate originado na 
liquidação antecipada do 
título por sorteio ou o resgate 
total ao final do prazo de 
vigência deverá corresponder 
sempre a 100% da provisão 
matemática para Capitalização, 
isto é, jamais poderá haver 
penalidade em tais casos.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
resgates antecipados.
O percentual apresentado deve incidir sobre o montante dos pagamentos 
já efetuados até aquele momento, gerando assim um cálculo aproximado 
do valor a que o titular terá direito se solicitar no resgate.
Mas, você pode estar se perguntando, como é o cálculo desse percentual? 
Bem, a elaboração dessa tabela leva em consideração as quotas de Capita-
lização, a taxa de juros, a existência de eventuais penalidades em caso de 
resgate antecipado e a exigência de restituir no mínimo 50% do total das 
contribuições efetuadas.
O cálculo é aproximado, uma vez que a tabela não considera a atualização 
monetária (Anexo 1, art. 11, “Obs.”). Assim, a tabela indica, ao final de cada 
mês de vigência, o montante aproximado que poderia ser resgatado pelo 
titular. Esta informação é apresentada a partir de um percentual que deverá 
ser aplicado sobre a soma dos valores pagos.
Os percentuais de resgate presentes na tabela são obtidos a partir dos mes-
mos dados que servem de auxílio para a formação da Provisão Matemática 
para Capitalização (quota de Capitalização e taxa de juros). No entanto, nem 
sempre o valor resgatado corresponderá ao saldo total dessa provisão, em 
razão de a tabela também considerar a aplicação de penalidade.
Vamos usar um exemplo para que esses conceitos fiquem bem claros para 
você: se em um determinado mês de vigência há uma penalidade de 10% 
(o que significa dizer que, do saldo da provisão matemática, 10% serão reti-
dos pela sociedade em caso de resgate antecipado), a tabela, ao apresen-
tar o percentual de resgate, já levou em consideração a aplicação dessa 
penalidade, isto é, o percentual assinalado na tabela já apresenta o valor 
“líquido” a ser resgatado, tendo sido “descontada” a penalidade existente, 
pois seu objetivo é informar ao titular que percentual dos pagamentos ele 
poderia resgatar naquele momento.
Assim, Provisão Matemática para Capitalização e tabela de resgate não 
são sinônimos! Ficou claro? Veja outras diferenças.
A Provisão Matemática para Capitalização é algo real que vai sendo cons-
truído ao longo da vigência do título, incorporando juros e atualização 
monetária, levando-se em consideração, também, o fato de os pagamen-
tos terem sido ou não efetuados.
Já a tabela de resgateé algo teórico. Parte da premissa de que todos os 
pagamentos serão realizados corretamente, aplica a penalidade prevista 
nas condições gerais e considera, antecipadamente, a incidência de juros. 
No entanto, não leva em conta a atualização monetária, o que seria tecni-
camente impossível, uma vez que os valores dos índices de atualização 
somente são conhecidos posteriormente, ou seja, durante a vigência.
A seguir, você vai poder observar uma tabela para resgate de um título PP, 
Nota
 
Tabela de Resgate
O objetivo da tabela de 
resgate é permitir ao titular 
um cálculo aproximado, mas 
de fácil realização, do valor 
que ele poderia resgatar 
em uma determinada época 
durante a vigência do título.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
da modalidade Popular, com 12 meses de prazo de vigência, e que estabe-
lece a realização de nove pagamentos mensais e sucessivos, sendo cada 
pagamento no valor de R$ 10,00.
Fique atento aos comentários indicados pelos asteriscos para entender 
como ela foi elaborada.
RESGATE DE UM TÍTULO PP, MODALIDADE POPULAR
MÊS DE VIGÊNCIA % DE RESGATE SOBRE A SOMA DOS PAGAMENTOS EFETUADOS*
1 5 0,0 0
2 5 0,0 0
3 56,00
4 61,43
5 64,77
6 67,06
7 72,57
8 73,96
9 7 9,0 4
10** 79,43
11** 79,83
12** 80,22
* Esta tabela foi elaborada considerando as seguintes quotas de Capitalização: 
mês 1 e 2 = 50%, meses 3 a 9 = 85%. Observe que a média aritmética de todas 
as quotas de Capitalização é de 77,223%, atendendo a todos os requisitos 
existentes para as quotas de Capitalização. Além disso, foram levados em conta 
a taxa de juros igual a 0,5% ao mês e um fator de redução (penalidade) igual a 
10% até o sexto mês de vigência e de 5% nos sétimo e oitavo meses. Não há 
penalidade a partir do nono mês. Ainda foi considerada a exigência legislativa 
de que a Sociedade de Capitalização deverá restituir ao titular o maior valor 
entre a Provisão Matemática para Capitalização e 50% (cinquenta por cento) do 
total das contribuições efetuadas.
** Observe-se, também, que, nos meses 10, 11 e 12, não há mais pagamentos, já 
que o plano só prevê nove pagamentos.
Ainda em dúvida?
Então veja com atenção o exemplo a seguir.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 
Exemplo
Se o titular solicitar o resgate após ter efetuado dois pagamentos (2 × R$ 10,00 = 
R$ 20,00), ele terá direito a 50% do valor que pagou, resultando, então, em R$ 10,00 
(50% de R$ 20,00).
Já se o titular permanecer até o final do plano, tendo, portanto, realizado nove paga-
mentos (9 × R$ 10,00 = R$ 90,00), ele terá direito a 80,22% do que pagou, ou seja, 
R$ 72,20 (80,22% de R$ 90,00).
Em ambos os casos, não se levou em consideração a atualização monetária, ou seja, os 
valores encontrados ainda sofrerão a atualização pelo índice de atualização estabeleci-
do no plano (a TR é o mais comum) referente ao período de vigência.
Como não pode haver penalidade uma vez encerrada a vigência do título, a última linha 
da tabela de resgate (mês final de vigência) deverá obrigatoriamente representar a inte-
gralidade (100%) do saldo da provisão matemática para capitalização sem considerar a 
atualização monetária.
 SUSPENSÃO E CANCELAMENTO 
 DE UM TÍTULO DE 
 CAPITALIZAÇÃO 
A suspensão do título de Capitalização é uma decorrência da falta de 
pagamento, sendo uma característica dos títulos pagamento mensal (PM) 
– ou dos títulos pagamento periódico (PP).
Não tendo havido o pagamento na data prevista, o título é considerado 
suspenso a partir daquela data (Anexo 1, art. 6º). Com isso, há também a 
suspensão automática do direito do titular de participar dos sorteios.
Saiba Mais
Caso o número do título suspenso seja sorteado, a Sociedade de Capitalização é a deten-
tora do prêmio de sorteio por ter sido ela que arcou com o custeio daquele prêmio de sor-
teio relativamente ao título suspenso, ou seja, “pagou” a quota de sorteio do título suspenso 
durante o prazo de suspensão.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Um segundo efeito da suspensão é iniciar a contagem de prazo para a res-
cisão (cancelamento) do título. Todo título tem um prazo máximo durante 
o qual poderá permanecer suspenso. Encerrado tal prazo, sem que tenha 
havido pagamento, o título será cancelado (Anexo 1, art. 7º).
No entanto, de acordo com a legislação, a Sociedade de Capitalização não 
poderá se apropriar da provisão matemática dos títulos suspensos ou can-
celados (caducos) em razão de inadimplência. 
Se houver o cancelamento, a sociedade deverá colocar o valor do resgate 
à disposição do titular, tão logo o período de carência termine (se existen-
te), independentemente do número de pagamentos efetuados. Esse direi-
to permanece válido mesmo nos casos em que a inadimplência tenha 
ocorrido em data anterior ao término do prazo de carência fixado nas con-
dições gerais do título.
Para entender melhor, confira os parágrafos do art. 24 da Circular SUSEP 
569/18, que tratam da suspensão, do cancelamento e da reabilitação dos 
títulos de Capitalização:
“Art. 24. (...)
§1º. As Condições Gerais do Título, para o caso de atraso 
no pagamento da contribuição, deverão prever um prazo 
de suspensão, durante o qual o título poderá ser reabilita-
do com prorrogação, ou não, dos prazos de contribuição e 
de Capitalização.
§2º. A reabilitação sem prorrogação implica o pagamen-
to das contribuições vencidas, podendo ser acrescida dos 
juros do plano e da atualização monetária.
§3º. Vencido o prazo de suspensão, o título ficará rescin-
dido, permanecendo à disposição do titular o respectivo 
valor de resgate, para recebimento do mesmo após o pra-
zo de carência, quando previsto.
§4º. Ao titular do título reabilitado não assistirá qualquer direi-
to aos sorteios realizados durante o período de suspensão. 
 A REABILITAÇÃO DE UM TÍTULO 
 DE CAPITALIZAÇÃO 
A reabilitação é o encerramento da suspensão de um título de Capitaliza-
ção em razão de ter o subscritor efetuado um ou todos os pagamentos em 
Atenção
Quanto à provisão 
matemática para 
capitalização do título, 
há uma diferença entre 
suspensão e cancelamento.
A suspensão não gera efeitos, 
isto é, ainda que suspenso, a 
sua provisão continua a ser 
atualizada monetariamente 
pelo índice adotado e 
capitalizada pela taxa de juros 
prevista no título. 
Já para um título cancelado, 
somente existirá incidência 
de atualização monetária até 
que o resgate seja pago ao 
titular, não havendo mais, 
portanto, a incidência de 
juros após o cancelamento 
(Anexo 1, art. 11, §7º).
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
atraso, dependendo do caso. Com a reabilitação, o título volta a participar 
dos sorteios. Porém, só poderá haver a reabilitação enquanto durar a sus-
pensão, isto é, uma vez cancelado o título, este não poderá mais ser reabi-
litado (Anexo 1, art. 6º, parágrafo único).
Conforme exposto no art. 24, §1º, duas são as formas possíveis de reabili-
tação: sem prorrogação do prazo de vigência ou com a sua prorrogação.
Falaremos detalhadamente delas a seguir.
 — Reabilitação sem 
Prorrogação de Vigência
Para que você entenda como funciona essa forma de reabilitação, imagine 
a seguinte situação: um título PM que preveja 12 pagamentose, conse-
quentemente, 12 meses de vigência, adquirido e tendo sido efetuado o 
primeiro pagamento em 1º de janeiro, e que admita, ainda, um período 
máximo de suspensão de quatro meses, sendo possível a reabilitação sem 
prorrogação de vigência.
Assim, vamos supor que o subscritor tenha deixado de efetuar o segundo 
e o terceiro pagamentos, referentes aos meses de fevereiro e março. O 
título, então, foi suspenso em 1º de fevereiro, data em que deveria ter acon-
tecido o segundo pagamento.
No dia 15 de março, desejando reabilitar seu título, o subscritor deverá 
efetuar os pagamentos relativos aos dois meses em atraso, devidamente 
atualizados e, ainda, acrescidos de juros. Por força do §2o, já transcrito, não 
havendo prorrogação de vigência, só ocorrerá a reabilitação se todos os 
pagamentos em atraso forem devidamente quitados, acrescidos de juros 
e atualização monetária.
A obrigatoriedade de atualização monetária e de juros busca salvaguardar 
o valor final de resgate, já que, se os pagamentos tivessem ocorrido na 
data correta, a parte destinada ao capital estaria sujeita à atualização e aos 
juros na Provisão Matemática para Capitalização.
Como vimos, reabilitação sem prorrogação de vigência significa que o títu-
lo não terá a sua vigência inicial alterada, ainda que tenha permanecido 
suspenso durante um período. Assim, no exemplo anterior, com vigência 
de 12 meses, em 1 de janeiro do ano seguinte, o título completaria sua o
vigência, encerrando-se.
Um outro efeito da não prorrogação da vigência é a perda definitiva dos 
sorteios que ocorreram durante o prazo de suspensão.
Saiba mais
Apesar de o texto da Circular 
SUSEP nº 569/2018 falar em 
“prorrogação do prazo de 
contribuição e de Capitalização”, 
pensamos ser mais abrangente o 
termo “prorrogação de vigência”, 
conforme os motivos que serão 
apresentados no próximo tópico. 
Confira o conteúdo completo da 
Circular no Anexo 4.
Exemplo
Se um título prevê um sorteio 
mensal, sempre no dia 5, 
então o título suspenso não 
participou dos sorteios de 5 de 
fevereiro e de 5 de março, não 
tendo como “recuperá-los”.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 — Reabilitação com 
Prorrogação de Vigência
A reabilitação com prorrogação de vigência difere da anterior por não exi-
gir o pagamento de todos os meses que eventualmente estejam em atraso, 
bastando, apenas, a efetivação de um pagamento para reabilitar o título.
No exemplo anterior, se o subscritor, que atrasou em fevereiro e março, 
efetuasse o pagamento de abril no vencimento correto (1º de abril), o título 
estaria reabilitado. Obviamente, para que isso aconteça, a reabilitação com 
prorrogação de vigência deve estar prevista nas Condições Gerais. 
Dessa forma, a reabilitação com prorrogação consiste em estender o prazo 
normal de vigência em função do número de parcelas em atraso. Assim, ain-
da no mesmo exemplo, o título teria a sua vigência prorrogada por mais dois 
meses (período que corresponde ao número de pagamentos não realizados).
Além de facilitar a reabilitação, já que basta apenas um pagamento para 
afastar a suspensão e que não há cobrança de juros e atualização, a rea-
bilitação com prorrogação de vigência repercute favoravelmente também 
nos sorteios, já que, prorrogada a vigência, deve também ser prorrogada a 
participação nos sorteios periódicos. 
Voltando ao exemplo, o titular participaria de sorteios nos dois meses de 
prorrogação de sua vigência ( janeiro e fevereiro do ano seguinte). Portanto 
não há a perda definitiva dos sorteios periódicos quando prevista a reabili-
tação com prorrogação de vigência. 
Este é o motivo de optarmos por utilizar a expressão “prorrogação de 
vigência” – e não “prorrogação do prazo de pagamento e de Capitaliza-
ção” –, já que não são apenas os prazos de pagamento e Capitalização 
que são dilatados, mas também a participação em sorteios periódicos.
 SORTEIO: O GRANDE ATRATIVO DO 
 TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO 
 — Considerações Iniciais
O Título de Capitalização gera, para o titular, dois direitos distintos: o direito 
ao resgate do valor da provisão, formado a partir da Capitalização de um 
percentual incidente sobre cada valor pago pelo subscritor do título, e o 
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
direito de participação nos sorteios, que, na prática, contemplará apenas 
uma parte dos consumidores.
Já mencionamos que, muito do sucesso que os títulos de Capitalização 
têm feito no Brasil é atribuído à existência do componente sorteio.
O sorteio, que a princípio deveria exercer uma função apenas acessória 
no processo, pode significar a antecipação do valor que seria recebido 
com o resgate final ou ultrapassar, e muito, o saldo que seria obtido com a 
poupança programada ou, ainda, ser inferior a este.
Assim, atualmente, não há qualquer vínculo entre o valor de prêmio do 
sorteio e o valor do resgate final do título.
As Condições Gerais do título deverão prever a forma de atribuição e apuração 
dos números em razão dos sorteios (critérios para determinação dos títulos sor-
teados), além de definir os múltiplos dos prêmios dos sorteios e a probabilidade 
de contemplação do subscritor em cada sorteio (Anexo 1, art. 9º, §§1o e 3º).
Nos títulos de Capitalização, o sorteio tem que ser um evento aleatório – 
que não dependa de prognósticos, de palpites do consumidor. Além disso, 
o resultado do sorteio deve ser totalmente imprevisível. Deve-se apurar o 
título contemplado seguindo o que determinam as Condições Gerais do 
Título de Capitalização. O sorteio tem que garantir a cada título a mesma 
chance de ser sorteado.
Impor tante
Os títulos não comercializados, suspensos ou cancelados, para efeito de sorteio, pertencem 
à Sociedade de Capitalização, salvo estipulação em contrário nas condições gerais e desde 
que devidamente aprovados pela SUSEP.
Nos títulos com previsão de contemplação obrigatória, o título sorteado é obrigatoriamente um 
título comercializado, desde que atingidos os requisitos definidos nas Condições Gerais do plano.
Na hipótese de não se ter comercializado a quantidade mínima de títulos estabelecida 
como critério para que haja contemplação obrigatória, a Sociedade de Capitalização deve-
rá comunicar tal fato ao titular, pelos meios definidos nas Condições Gerais do plano.
 — Efeitos sobre um Título Sorteado
Quando determinado título é contemplado em sorteio, dois efeitos 
podem ocorrer:
 ■ Liquidação antecipada por sorteio.
 ■ Continuação normal do título (sem liquidação antecipada).
Saiba mais
Argumenta-se que o 
consumidor brasileiro é 
culturalmente propenso a 
aderir ou a adquirir produtos 
que possuam algum tipo de 
componente lotérico. Assim, 
podemos dizer que há uma 
espécie de preferência do 
mercado brasileiro por esse 
aspecto lúdico.
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CAPITALIZAÇÃO
O efeito que efetivamente ocorrerá não depende da escolha do titular que 
foi sorteado, pois as condições gerais já determinam o que irá ocorrer com 
o título que for sorteado: se será liquidado ou se continuará normalmente 
em vigor. A escolha cabe à sociedade ao elaborar o seu plano. Porém, uma 
vez definido o critério e uma vez que ele foi aceito pela SUSEP por meio 
da aprovação das condições gerais do título, ele deverá ser aplicado, inde-
pendentemente da vontade do titular e de haver carência.
Um sorteio que foi definido como efeito da liquidação antecipada impli-
cará que aquele título contemplado nesse sorteio será automaticamente 
cancelado, independentemente da vontade do consumidor sorteado e 
mesmo que ainda esteja em curso o prazo de carência (lembre-se de que 
prazo de carência é para resgate antecipado solicitado pelo titular).
Já o que foi definido com o efeito da continuidade normal de vigência não 
pode ser cancelado por vontade da Sociedade de Capitalização, permane-
cendo normalmente em vigor (apenas o consumidor é que poderá resgatá-
-lo, observados os prazos de carência) (Anexo 1, art. 10).
Sobre o prêmio de sorteio sempre incidirá imposto de renda. Em termos 
fiscais, o sorteio com liquidação antecipada representa um benefício fiscal 
em relação ao sorteio sem liquidação antecipada. Isto porque a alíquota 
de imposto de renda que incide sobre o prêmio de sorteio com liquidação 
antecipada é de 25%, enquanto, no sorteio sem liquidação antecipada, a 
alíquota de IR é de 30% (Anexo 1, art. 9º, §8 ).º
O efeito da liquidação antecipada em sorteio acarretará, para o titular, o 
recebimento de três parcelas:
 ■ Prêmio de sorteio.
 ■ Saldo integral (100%) da Provisão Matemática para Capitalização.
 ■ Valor referente ao custeio dos sorteios já pagos pelo subscritor, 
cuja realização se der após a liquidação antecipada do título.
Todas as parcelas devem ser atualizadas monetariamente até a data do 
efetivo pagamento ao titular.
A última parcela determina que, se, no momento em que o título for con-
templado (e consequentemente cancelado), o subscritor já tiver custeado 
a quota de sorteio relativa a algum sorteio futuro, esse valor tem que ser 
restituído ao titular, uma vez que ele não participará mais dos sorteios em 
razão da liquidação antecipada.
Para facilitar seu entendimento, veja esse exemplo: imaginemos um título 
PU, de 12 meses de vigência, que apresenta um sorteio por mês, com liqui-
dação antecipada. Como o título prevê um único pagamento, é evidente 
que o custeio de todos os sorteios ocorre logo no início da vigência. Se um 
título for contemplado no oitavo mês de vigência,ele deverá receber o 
valor das quotas de sorteio relativas aos nono a décimo segundo meses 
Saiba mais
A sociedade poderá definir 
alguns sorteios com liquidação 
antecipada e outros sem 
liquidação antecipada para um 
mesmo título.
Porém, a legislação determina 
que os chamados sorteios do 
tipo Premiação Instantânea 
não podem ter liquidação 
antecipada por sorteio, devendo 
permanecer em vigor o título 
sorteado nesta premiação.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
(além do prêmio de sorteio e do saldo integral de sua Provisão Matemática 
para Capitalização), pois não participará desses sorteios, apesar de já 
tê-los custeado.
 — Tipos de Sorteio
Existem dois tipos de sorteios que podem ser previstos no título: o sorteio 
comum, que deve ser realizado durante a vigência do título, e um tipo de 
sorteio especial denominado premiação instantânea.
Ficou curioso?
Falaremos dos detalhes de cada tipo a seguir.
Sorteio do Tipo Premiação Instantânea
Essa forma de sorteio é realizada previamente ao início de comercialização 
da série, sendo seu resultado sigiloso até a aquisição do título, quando, 
então, poderá ser “desvendado” diretamente pelo consumidor. Por essa 
razão, dizemos que esse sorteio se assemelha à chamada “raspadinha”. 
O processo de comercialização e distribuição de títulos que apresentem 
sorteios realizados por meio de premiação instantânea deverá ser total-
mente aleatório.
O sorteio realizado por meio de premiação instantânea deverá atender aos 
seguintes requisitos:
 ■ O conhecimento relativo à contemplação na premiação instantâ-
nea deverá estar disponível ao titular no momento imediatamente 
posterior à aquisição do título, dependendo exclusivamente de sua 
atuação.
 ■ Os procedimentos que o titular deve utilizar para verificar a con-
templação na premiação instantânea deverão estar previstos nas 
condições gerais do título.
 ■ Para cada série emitida, é necessária a realização de auditoria 
independente.
 ■ Não poderá ser considerado como uma forma de liquidação ante-
cipada do Título de Capitalização, isto é, um título sorteado na pre-
miação instantânea não pode ser automaticamente cancelado. 
 ■ Nos sorteios por premiação instantânea, não há a possibilidade de 
liquidação antecipada do título, sendo assim, o subscritor continua 
obrigado a realizar todos os pagamentos que estejam previstos 
nas condições gerais.
 ■ Limitação para premiação instantânea não superior a 30% (trinta 
por cento) do percentual que for adotado pela Sociedade de Capi-
talização para o custeio de todos os sorteios do título.
Raspadinha 
É uma forma de sorteio em 
que se raspa o revestimento 
de determinada área da cartela 
adquirida para descobrir, de forma 
imediata, se o adquirente foi 
contemplado com algum prêmio.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Sorteios Comuns
São aqueles que ocorrem durante a vigência do título em datas estabeleci-
das pela Sociedade de Capitalização, ainda que de forma genérica, como 
sorteios a serem realizados no último sábado de cada mês de vigência.
Nos sorteios comuns, é facultada à Sociedade de Capitalização a utilização 
dos resultados de loterias oficiais para a apuração dos seus números sor-
teados ou a utilização de processos próprios para essa apuração, devendo 
a escolha estar prevista nas condições gerais.
O mais comum é a utilização do resultado das extrações da Loteria Fede-
ral. Na hipótese de os órgãos oficiais não realizarem os sorteios nas datas 
previstas, ou se forem definitivamente extintos, ou alterarem a sua forma 
de realização de modo a torná-los incompatíveis às condições do título, a 
Sociedade de Capitalização deve promover a realização de sorteios subs-
titutivos aos oficiais, em idênticas condições às previstas originariamente 
no título, com prévia divulgação do fato aos subscritores e aos titulares de 
títulos (Anexo 1, art. 9 , §§5 e 7 ).º º º
A Sociedade de Capitalização deverá especificar nas Condições Gerais do 
título os procedimentos e os prazos para a realização de sorteios substitu-
tivos aos sorteios oficiais não realizados em conformidade com o original-
mente previsto, não podendo o prazo ser superior a 30 (trinta) dias da data 
originalmente prevista para o sorteio.
Em casos de sorteios procedidos pela própria Sociedade de Capitalização, 
incluindo os sorteios substitutivos, estes deverão ser realizados nas sedes, 
sucursais ou quaisquer estabelecimentos de livre acesso aos subscritores 
e aos titulares de títulos, precedida de ampla divulgação, com a presença 
obrigatória de um representante de auditoria independente.
Obser vações
 ■ Para cada sorteio próprio realizado e nos casos de premiação instantânea, as socie-
dades de capitalização manterão à disposição da SUSEP o relatório da auditoria 
independente, do qual deverão constar, no mínimo:
  As regras estabelecidas pela Sociedade de Capitalização para determinação 
dos resultados de sorteios a serem obtidos.
  Parecer atestando a aleatoriedade, a equiprobabilidade de ocorrência dos 
possíveis resultados e a efetiva distribuição dos prêmios previstos nas condi-
ções gerais.
  Parecer atestando a garantia de sigilo quanto ao conhecimento dos títulos con-
templados, no caso de premiação instantânea.
 ■ Verificar que, no Anexo 1, não há premiação instantânea e que, no sorteio comum, 
utilizou-se o resultado da Loteria Federal (Anexo 1, art. 9º, caput e §§2 , 4 , e 6o º º).
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 — Valores dos Prêmios dos Sorteios
O valor de cada prêmio bruto individual de sorteio é definido como um múl-
tiplo da contribuição, sendo este múltiplo não inferior a uma unidade, garan-
tido a cada título contemplado, independentemente de haver fracionamento 
do prêmio de sorteio entre mais de um ganhador. Esta informação deve estar 
nas condições gerais (Anexo 1, art. 9º, §3º) e na nota técnica atuarial do título.
Nas condições gerais do título, os prêmios não são definidos diretamente 
em reais, mas sim como um número (múltiplo) que deverá ser multiplicado 
pelo valor da contribuição para se encontrar o prêmio de sorteio em reais.
Lembre-se de que uma mesma série de títulos pode ser comercializada com 
valores diferentes de contribuição. Esta é a principal razão para que o prê-
mio seja um múltiplo da contribuição, pois o múltiplo é o mesmo para todos, 
mas os prêmios em reais não. Dessa maneira garante-se o chamado equi-
líbrio financeiro da série, isto é, títulos de valores de contribuição maiores 
contribuem mais para o sorteio e, se sorteados, receberão um prêmio maior, 
apesar de o múltiplo ser o mesmo para todos.
Atualmente, os sorteios que preveem a liquidação antecipada do título con-
templado apresentam uma alíquota de 25% de imposto de renda sobre o 
prêmio de sorteio, enquanto os sorteios que possibilitam a continuidade do 
título contemplado após o sorteio sofrem a incidência de 30% de Imposto de 
Renda (Anexo 1, art. 9º, §8º, e art. 10º).
Nas condições gerais do título, deverá também ser informado se o valor do 
prêmio de sorteio é bruto (sobre o qual ainda incidirá imposto de renda) ou 
se já é livre de imposto (Anexo 1, art. 9º, §3º). Sendo informado o valor bruto, 
as condições gerais deverão informar, também, a alíquota vigente de IR que 
incidirá sobre o prêmio.
Obser vação
Como nos títulos PU o pagamento é realizado logo no início de sua vigência e o prêmio 
de sorteio é definido como um múltiplo do valor do pagamento, poderia ocorrer que, em 
títulos PU de prazo de vigência muito longos, o prêmio de sorteio fosse gradativamente 
sendo corroído pela inflação. 
Assim, a legislação obriga que os prêmios de sorteios, nos casos de título de pagamento 
único (PU) com sorteios após o 12o mês de vigência, sejam atualizados monetariamente.
Exemplo
Imagine um sorteio em que 
o prêmio seja 4.000 vezes o 
valor da contribuição. Assim, se 
a contribuição for de R$ 20,00, 
o prêmio de sorteio será de 
R$ 80.000,00 para o título 
sorteado (4.000 × R$ 20,00).
Atenção
Sobre o valor sorteado 
sempre incide Imposto de 
Renda Retido na Fonte (IRRF), 
conforme legislação tributária 
em vigor.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 — Limites aos Prêmios 
e às Quotas de Sorteio
O critério matemático utilizado para a determinação da quota de sorteio, 
ou seja, o percentual das contribuições referente ao custeio dos sorteios 
deve constar obrigatoriamente da Nota Técnica do Título de Capitalização 
e é um dos fatores mais relevantes na análise feita pela SUSEP para a 
aprovação do título.
A legislação estabelece uma série de regras para a estipulação dos valo-
res dos prêmios de sorteios e também para os valores das quotas de sor-
teio nos títulos de Capitalização que, evidentemente, limitam os prêmios a 
serem distribuídos em um título. Algumas regras variam, inclusive, de acor-
do com a modalidade.
1a regra
O valor de cada prêmio bruto individual de sorteio deverá ser fixa-
do como um múltiplo do pagamento periódico (PP), pagamento 
mensal (PM) ou pagamento único (PU) do título, sendo esse múlti-
plo não inferior a uma unidade, observadas as disposições especí-
ficas (Anexo 1, art. 9 , §3 ).º º
2a regra
O percentual para os sorteios de premiação instantânea estará limita-
do a 30% do percentual que for adotado pela Sociedade de Capitali-
zação para o custeio de todos os sorteios do título, ou seja, de todos 
os prêmios de sorteio previstos para uma série, no máximo 30% des-
se total poderão ser destinados para a premiação instantânea.
Deve-se ter muito cuidado em observar o limite para a premiação instantâ-
nea. Observe o exemplo a seguir para entender melhor:
Se uma sociedade deseja distribuir um prêmio total de 20.000 vezes o valor 
da contribuição em uma determinada série, ela poderá, no máximo, desti-
nar para a premiação instantânea 30% desse valor, ou seja, 6.000 vezes o 
valor da contribuição. Se ela se utilizar do valor máximo de 6.000 vezes o 
valor da contribuição para a premiação instantânea, restarão 14.000 vezes 
o valor da contribuição para serem distribuídos nos sorteios comuns.
Lembre-se: o limite é de 30% sobre todos os prêmios de sorteio. Por isso, 
no nosso exemplo, 30% incide sobre 20.000 vezes o valor da contribuição, 
e não 30% do valor que for destinado aos sorteios comuns. 
3a regra
Na modalidade Popular, que apresenta no sorteio o grande atrativo 
à sua aquisição, a legislação prevê que, no mínimo, 5% do valor total 
dos pagamentos sejam destinados ao sorteio.
Impor tante
Não é possível um título, em 
que o valor de contribuição 
é de R$ 100,00, distribuir 
um prêmio de sorteio de 
R$ 80,00, pois este valor 
corresponderia a 0,80 do 
valor da contribuição (menos 
que uma vez o valor da 
contribuição).
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Caso ainda esteja em dúvida, acompanhe os três exemplos de cálculo a seguir.
Exemplo 1
Em uma série de um título PU composta por 100.000 títulos, são distribuídos os seguintes 
prêmios de sorteio:
 ■ Três prêmios instantâneos de 1.000 vezes o valor da contribuição.
 ■ Quatro prêmios de 5.500 vezes o valor da contribuição, obtidos a partir do resultado da 
Loteria Federal.
Desse modo, o prêmio total de sorteio a ser distribuído no título será de: 
(3 × 1.000) + (4 × 5.500) = 3.000 + 22.000 = 25.000
Isto é: 25.000 vezes o valor da contribuição.
Como o custo dos sorteios é dividido pelos títulos, pode-se calcular a quota de sorteio (QS) 
para os títulos PU a partir da expressão:
QS = custo dos sorteios/tamanho da série
Onde:
QS = 25.000/100.000 = 25%.
Essa série obedece ao limite mínimo de sorteio para a modalidade Popular, que é o de 
5% do total das contribuições.
Como nos títulos PU, o percentual da quota de Capitalização deverá ser, no mínimo, 50% 
(cinquenta por cento) do valor da contribuição na modalidade popular, restaria 25% para a 
quota de carregamento.
O percentual dos sorteios instantâneos, em relação ao total dos sorteios, é de 
3.000/25.000 = 12%, o que é inferior ao limite máximo de 30% previsto na norma.
Esses resultados mostram que a quota total de sorteio e o percentual de sorteio instantâ-
neo estão em conformidade com a legislação.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Exemplo 2
Uma sociedade pretende aprovar uma série de títulos PU da modalidade Tradicional, 
com 200.000 títulos, em que sejam previstos três prêmios instantâneos de 4.000 vezes 
o valor do título e cinco prêmios de 2.400 vezes o valor do título, sendo estes últimos 
distribuídos por meio de sorteios que serão realizados pela Sociedade de Capitalização 
durante a vigência do título (sorteios comuns próprios).
Desse modo,o prêmio total de sorteio a ser distribuído no título será de: 
(3 × 4.000) + (5 × 2.400) = 12.000 + 12.000 = 24.000
Esse resultado leva a uma quota total de 12% (24.000/200.000).
Entretanto, o percentual dos sorteios instantâneos em relação aos sorteios totais será 
de 12.000/24.000 = 50%, ultrapassando, portanto, o limite permitido na legislação, que 
é de 30%. Assim, a aprovação não seria concedida.
Exemplo 3
Suponha uma série de títulos PU da modalidade Popular, com 100.000 títulos, em que 
sejam previstos 40 prêmios de 100 vezes o valor do título, que serão distribuídos por 
meio de sorteios realizados pela Sociedade de Capitalização durante a vigência do 
título (sorteios comuns próprios), não havendo premiação instantânea.
A premiação total de sorteio será: (40 × 100) = 4.000
Esse resultado leva a uma quota total de 4% (4.000/100.000), não estando de acordo, 
então, com a legislação em vigor, que estabelece ser de, no mínimo, 5% o custeio com 
os sorteios na modalidade Popular.
Aqueles títulos em que o custeio dos sorteios não observa os limites esta-
belecidos pela legislação não receberão aprovação da SUSEP, não poden-
do, obviamente, ser comercializados.
Os limites relativos às quotas de sorteio acabam também, indiretamente, 
por limitar os valores máximos dos prêmios dos sorteios.
4ª regra
As Sociedades de Capitalização somente poderão estruturar títu-
los em que o valor máximo do somatório de todos os sorteios pre-
vistos, por série e em cada mês, seja igual ou inferior a 10% do 
último patrimônio líquido auditado.
Observe o exemplo a seguir.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
Exemplo 4
Para uma série emitida por uma sociedade cujo valor do último PL auditado é de 
R$ 4.000.000,00, o valor máximo mensal do prêmio distribuído por sorteios estará 
limitado a:
10% × PL = 0,1 × R$ 4.000.000,00 = R$ 400.000,00.
 — Pagamento do Prêmio do Sorteio 
e Comunicação ao Titular Sorteado
O pagamento do prêmio de sorteio ao contemplado deverá ser disponi-
bilizado em até 15 (quinze) dias corridos contados a partir da entrega da 
documentação completa necessária para pagamento da premiação, por 
meio de rede bancária ou de outras formas admitidas em lei, observadas 
as normas em vigor (Anexo 1, art. 9º, §10º).
O valor do prêmio de sorteio deverá ser acrescido de juros moratórios pre-
vistos nas condições gerais do título, não inferior à taxa que estiver em 
vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacio-
nal, caso a Sociedade de Capitalização não cumpra o prazo especificado, 
ressalvados os casos em que o titular não mantém seus dados cadastrais 
atualizados ou não comunica à Sociedade de Capitalização a realização 
de cessão, informando os dados cadastrais do novo subscritor ou do(s) 
novo(s) titular(es), respectivamente (Anexo 1, art. 9 , §11 ).º o
Em relação à comunicação ao titular no caso de ele ser sorteado, é impor-
tante observar o que diz a legislação em vigor:
O titular do título contemplado em sorteio deverá ser 
notificado pela Sociedade de Capitalização, por escrito, 
mediante correspondência expedida com Aviso de Rece-
bimento (AR), ou por qualquer meio que se possa compro-
var. A notificação deve ser realizada em até 40 (quarenta) 
dias após a data da realização do sorteio.
Tal como o valor de resgate, a Sociedade de Capitalização deverá efetuar 
o pagamento do prêmio de sorteio por qualquer meio legalmente admitido 
e disponível na cidade de domicílio do titular, sendo vedada a reaplicação 
do valor do prêmio de sorteio em outro título sem a prévia e expressa 
anuência do titular.
Saiba mais
É admitida a previsão, 
nas Condições Gerais, do 
parcelamento do pagamento 
do prêmio de sorteio em, no 
máximo, 12 meses consecutivos. 
Neste caso, o prêmio se 
transforma em uma espécie 
de renda mensal recebida 
pelo titular. Haverá atualização 
monetária e incidência de taxa 
de juros mensais sobre as 
parcelas a serem pagas.
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UNIDADE 3
CAPITALIZAÇÃO
 FIXANDO CONCEITOS 3 
1. Quanto às condições gerais de um Título de Capitalização, podemos 
afirmar que:
(a) São cláusulas que definem deveres e direitos somente do titular.
(b) Representam a descrição do título por meio de bases técnicas, hipó-
teses e formulações atuariais.
(c) São normas que regem o contrato celebrado entre a sociedade e os 
adquirentes de títulos de Capitalização.
(d) Nelas, encontram-se as demonstrações dos cálculos dos parâmetros 
técnicos de um Título de Capitalização, traduzidos em enunciados e 
fórmulas matemáticas que o plano tem que satisfazer.
(e) Por não possuírem natureza contratual e por não acrescentarem 
novos elementos sobre os direitos ou as obrigações do consumidor, 
elas não necessitam ser de conhecimento do adquirente do Título 
de Capitalização.
2. O glossário das Condições Gerais deverá conter as seguintes definições:
(a) Nota técnica, vigência, reserva e caducidade.
(b) Vigência, cedente, cessionário, reserva e caducidade.
(c) Subscritor, titular, capital, Provisão Matemática para Capitalização e 
bônus, quando previsto.
(d) Titular, cedente, capital nominal e reserva.
(e) Propostas, resgates, subscritor e cessionário.
3. Entre as opções a seguir, assinale a alternativa que apresenta o conceito 
correto de titular: 
(a) É a pessoa física, proprietária do Título de Capitalização, a quem 
devem ser pagos os direitos originados pelo título.
(b) É a pessoa jurídica, proprietária do Título de Capitalização, a quem 
devem ser pagos os direitos originados pelo título.
(c) É a pessoa jurídica, proprietária do Título de Capitalização, que deve 
indicar a pessoa à qual serão pagos os direitos originados pelo título.
(d) É a pessoa física, subscritora do Título de Capitalização, a quem não 
devem ser pagos os direitos originados pelo título.
(e) É a pessoa, física ou jurídica, a quem devem ser pagos os direitos 
originados pelo título.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
4. Sobre a figura do subscritor em um Título de Capitalização, podemos 
afirmar que:
(a) É obrigatoriamente uma pessoa física.
(b) Poderá ser o próprio titular ou uma outra pessoa, física ou jurídica, 
indicada pelo titular.
(c) Possui sempre o direito de resgate do título.
(d) Ele se compromete a efetuar os pagamentos na forma prevista nas 
condições gerais do título.
(e) É obrigatoriamente uma pessoa jurídica.
5. Em Capitalização, no caso de falecimento do titular, os direitos do título:
(a) Passarão a pertencer ao subscritor.
(b) Não sofrem qualquer alteração em relação à titularidade.
(c) Passarão a pertencer à Sociedade de Capitalização.
(d) Deverão integrar o espólio do falecido.
(e) Serão encerrados, doando-se sempre o valor para resgate.
6. O Título de Capitalização é indivisível em relação à sociedade. Isto sig-
nifica dizer que:
(a) Não se admite que duas Sociedades de Capitalização se juntem para 
lançar um título.
(b) O subscritor pode transferir a propriedade do título a outra pessoa, 
independentemente da concordância da sociedade.
(c) O titular nunca pode transferir a propriedade do título a outra pessoa.
(d) É possível que uma sociedade fique responsável pelo pagamento 
do resgate e outra seja responsável pelo pagamento dos prêmios 
de sorteio.
(e) É plenamente possível que, depois de comercializado o título, uma 
sociedade transfira a uma outra a obrigação dos pagamentosrefe-
rentes aos sorteios.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
7. Assinale a alternativa correta:
(a) Cedente é a pessoa, física ou jurídica, que recebe o título de Capita-
lização, tornando-se o novo titular.
(b) Cessionário é a pessoa, física ou jurídica, que cede o título para uma 
pessoa física somente.
(c) Capitalização é uma combinação de economia programada e sor-
teios; a economia programada não é obrigatória, podendo não exis-
tir, mas os sorteios são sempre obrigatórios.
(d) Nota técnica é o demonstrativo dos cálculos matemáticos que ser-
vem de base ao título, enviado, obrigatoriamente, a todos os partici-
pantes do título.
(e) O título estará suspenso, automaticamente, se o pagamento não for 
realizado até a data de vencimento.
8. Quanto à mudança do titular (transferência de propriedade) em um título 
de Capitalização, podemos afirmar que:
(a) Depende somente da solicitação de quem está recebendo o título, 
chamado de cessionário.
(b) Consiste na alteração de quem será responsável pelo pagamento 
do título.
(c) Depende somente da solicitação da pessoa para a qual o título está 
sendo cedido, mas sempre com a concordância da Sociedade.
(d) Só pode ser realizada pelo corretor.
(e) Transfere os direitos de resgate e de participação nos sorteios para 
o cessionário.
9. Em um título de Capitalização, prazo de vigência é:
(a) O período em que o titular não pode solicitar o resgate.
(b) O período durante o qual, ainda que o titular solicite o resgate, não pode-
rá receber o valor, recebendo-o apenas após o seu encerramento.
(c) O período durante o qual o Título de Capitalização está sujeito às 
condições descritas nas condições gerais, tendo direito a juros e 
atualização da Provisão Matemática para Capitalização, além de 
poder participar dos sorteios.
(d) Um período que sempre se inicia na data do primeiro sorteio do título.
(e) O período que marca a validade do título, iniciando-se no momento 
da solicitação do resgate.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
10. Sobre o prazo de carência, é correto afirmar que:
(a) É o período de tempo, contado a partir do início de vigência do título, 
que o titular terá que aguardar para poder resgatá-lo.
(b) Suspende o direito de participação nos sorteios.
(c) Acarreta a perda do direito ao resgate em caso de inadimplência 
durante esse prazo.
(d) É o prazo durante o qual não incidem juros na Provisão Matemática 
para Capitalização.
(e) É o prazo durante o qual não há atualização monetária na Provisão 
Matemática para Capitalização.
Marque a alternativa correta
11. Em caso de inadimplência em relação às parcelas do título:
(a) O titular continua com direito aos sorteios, mas cessam a incidência 
de juros e a atualização monetária sobre sua provisão matemática.
(b) Cessa o direito do titular ao sorteio e ao resgate da provisão matemática.
(c) Continua o direito do titular ao sorteio e ao resgate da provisão matemá-
tica constituída, mas só até o momento em que ocorreu a inadimplência.
(d) Fica suspenso o direito de o titular participar dos sorteios, mas con-
tinua a haver a incidência de juros e a atualização monetária sobre 
sua provisão matemática.
(e) O título é automaticamente cancelado.
12. A contribuição dos títulos de Capitalização pode ser: 
(a) Somente mensal e aleatório.
(b) Somente mensal.
(c) Apenas único.
(d) Apenas mensal e periódico.
(e) Único, periódico ou mensal.
13. Sobre os sorteios nos títulos da Capitalização, assinale a afirmativa correta:
(a) O sorteio pode ocorrer a partir de prognósticos (palpites) do titular.
(b) Os resultados dos sorteios são previsíveis, permitindo ao titular 
adquirir títulos com mais chances de serem sorteados.
(c) O valor de prêmio do sorteio está limitado ao valor do resgate final 
do título.
(d) O valor de prêmio do sorteio está limitado ao valor de pagamento 
do título.
(e) O sorteio tem que ser elaborado a partir de um evento aleatório e 
tem que ser também equiprovável, isto é, todos os títulos devem ter 
a mesma chance de serem sorteados.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
14. Sobre as quotas de Capitalização, é correto afirmar que:
(a) Representam a parcela de cada contribuição que será destinado à 
constituição do capital.
(b) Podem ser livremente fixadas pela Sociedade de Capitalização, uma 
vez que a legislação não estabelece valores mínimos.
(c) Correspondem sempre a 100% do valor da contribuição.
(d) Têm como finalidade custear os prêmios que são distribuídos em 
cada série.
(e) Deverão cobrir as despesas operacionais, administrativas e comer-
ciais da sociedade.
15. Para os títulos da modalidade popular de pagamento único, qualquer 
que seja o prazo de vigência, o percentual mínimo destinado à Capitaliza-
ção, estabelecido pela SUSEP, é de:
(a) 25%. (b) 50%. (c) 70%. (d) 80%. (e) 90%.
16. Para os títulos PM, a média aritmética de todas as quotas de Capitaliza-
ção deverá corresponder a, no mínimo:
(a) 10%. (b) 20%. (c) 30%. (d) 50%. (e) 70%.
17. No valor pago pelo título, a parte relativa ao carregamento pode ser 
definida como:
(a) A parte que fica para a companhia custear somente as despesas com 
corretagem.
(b) A parte que fica para a companhia custear parte dos valores sorteados.
(c) A parte que fica para a companhia custear despesas administrativas, 
operacionais e comerciais, bem como para obter seu lucro.
(d) A parte que fica para a companhia custear somente as despesas de 
lançamento do produto.
(e) Correspondente, exatamente, ao lucro da companhia.
18. Uma série de títulos pode ser definida como:
(a) Os números com os quais cada titular concorre aos sorteios.
(b) Uma sequência de títulos elaborados de acordo com as mesmas 
características e pertencentes a um mesmo plano de Capitalização.
(c) Um conjunto de títulos sorteados.
(d) Uma sequência de diferentes títulos vendidos por um mesmo corretor.
(e) Uma quantidade qualquer de títulos tomada aleatoriamente com o 
mesmo valor de contribuição.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
19. Quanto à atualização do valor da contribuição, é correto afirmar que:
(a) Pode ter periodicidade mensal.
(b) Pode ser prevista tanto para os títulos PU quanto para os PP e PM.
(c) É obrigatória se a vigência for superior a 24 meses.
(d) Poderá ser prevista apenas para os títulos com prazo de pagamento 
superior a 12 meses.
(e) É obrigatória em todos os títulos.
Marque a alternativa correta
20. Sobre a Provisão Matemática para Capitalização, é correto afirmar que:
(a) Constitui a poupança programada do titular do Título de Capitaliza-
ção, correspondendo a um saldo sobre o qual incidem a atualização 
monetária e os juros.
(b) Constitui a poupança programada do titular do Título de Capitaliza-
ção, correspondendo a um depósito, mas sobre o qual incide ape-
nas a correção monetária.
(c) Constitui a poupança programada do titular do Título de Capitaliza-
ção, bem como aquela parte que financia os sorteios periódicos, 
mas sobre a qual incidem apenas os juros, normalmente, de 6% a.a.
(d) Constitui a poupança programada do titular do Título de Capitaliza-
ção, correspondendo a um valor pago à parte e opcionalmentepelo 
subscritor, na medida em que somente sobre essa parte incidem a 
correção monetária e os juros, normalmente, de 6% a.a.
(e) É direcionada ao sorteio e, portanto, não existe sobre ela a incidên-
cia de correção monetária e de juros.
Marque a alternativa que preencha corretamente a(s) lacuna(s):
21. O resgate ao final da vigência do título ___________ ao saldo da Pro-
visão Matemática para Capitalização e da provisão para distribuição de 
bônus, quando houver, ___________ ao total do valor pago pelo subscri-
tor.
(a) será sempre igual / mas não obrigatoriamente igual.
(b) nem sempre será igual / mas será obrigatoriamente igual.
(c) será sempre igual / como também será sempre igual.
(d) será sempre igual / mas será obrigatoriamente inferior.
(e) nem sempre será igual / como também não precisa ser igual.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
22. Em relação aos valores oferecidos para sorteio, cumpre à Sociedade 
de Capitalização, nas condições gerais do título:
(a) Informar apenas o valor do maior prêmio de sorteio.
(b) Não informar valores.
(c) Informar, ainda que indiretamente, os valores dos prêmios de sorteio, 
esclarecendo se são líquidos ou brutos.
(d) Comunicar apenas a incidência do imposto e somente para o titular 
que for sorteado.
(e) Comunicar apenas se solicitado pelo titular.
Marque a alternativa correta
23. Dois consumidores, Sortudo e Feliz, adquiriram um título de Capita-
lização cada, em épocas diferentes, de um mesmo plano emitido pela 
 ESCOLACAP. O plano apresenta prazo de vigência de 24 meses, liquida-
ção antecipada por sorteio e penalidade de 5% para o caso de resgate 
antecipado solicitado pelo titular.
Na presente data, as Provisões Matemáticas para Capitalização de Sortudo 
e Feliz apresentam saldo de R$ 800,00 e R$ 2.000,00, respectivamente. 
Sortudo teve seu título sorteado, e Feliz completou a vigência do título. Se 
os resgates forem pagos exatamente hoje, os valores que Sortudo e Feliz 
irão receber, respectivamente, somente para resgate, são:
(a) R$ 0 e R$ 2.000,00. (d) R$ 800,00 e R$ 1.800,00.
(b) R$ 720,00 e R$ 1.800,00. (e) R$ 800,00 e R$ 2.000,00.
(c) R$ 720,00 e R$ 2.000,00.
Marque a alternativa correta
24. Sobre a tabela de resgate, é correto afirmar que:
(a) Sua elaboração leva em consideração as quotas de Capitalização, a 
taxa de juros, a existência de eventual penalidade em caso de res-
gate antecipado e a atualização monetária da provisão para resgate.
(b) Objetiva fornecer um cálculo aproximado do valor que o titular tem 
direito de resgatar.
(c) Indica, para cada início de mês de vigência, o valor do pagamento a 
ser realizado pelo subscritor.
(d) Representa, a cada mês de vigência, o valor da quota de Capitalização.
(e) É exatamente igual à Provisão Matemática para Capitalização.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
Marque a alternativa que preencha corretamente a(s) lacuna(s):
25. De acordo com a legislação em vigor, a Sociedade de Capitalização 
__________ se apropriar da provisão matemática dos títulos suspensos 
ou caducos.
(a) sempre poderá.
(b) quase sempre poderá.
(c) raramente poderá.
(d) somente poderá.
(e) nunca poderá.
Marque a alternativa que preencha corretamente a(s) lacuna(s):
26. Título_______é aquele com pagamento em atraso e que ainda não 
foi cancelado.
(a) Suspenso. (d) Quitado.
(b) Caduco. (e) Encerrado.
(c) Reabilitado.
27. Sobre a reabilitação de um título de Capitalização, é correto afirmar que:
(a) Tem como principais efeitos o retorno à participação nos sorteios e 
o afastamento da possibilidade de cancelamento.
(b) Sempre será feita sem o pagamento dos meses em atraso.
(c) Uma vez realizada a reabilitação, permite a participação nos sorteios 
ocorridos no período de suspensão.
(d) Pode ocorrer com ou sem a realização de pagamentos.
(e) Somente pode ocorrer após o cancelamento do título.
28. O sorteio realizado por meio de premiação instantânea deverá atender 
a diversos requisitos, entre eles:
(a) O conhecimento relativo à contemplação na premiação instantânea 
deverá estar disponível ao titular em até 15 dias úteis de sua aquisição.
(b) Os procedimentos que o titular deve utilizar para verificar a contempla-
ção na premiação instantânea deverão estar previstos na Nota Técni-
ca Atuarial do título.
(c) Não é necessária a realização de auditoria independente.
(d) O título sorteado na premiação instantânea deverá ser automaticamen-
te cancelado.
(e) A premiação instantânea nunca poderá ser considerada como uma 
forma de liquidação antecipada do Título de Capitalização.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
29. Em relação aos limites para as quotas de sorteio, podemos afirmar que:
(a) Na modalidade Tradicional, no máximo 25% do valor total das contri-
buições devem ser destinados aos sorteios.
(b) Na modalidade Compra Programada, no máximo 20% do valor total 
das contribuições devem ser destinados aos sorteios.
(c) Na modalidade Popular, no mínimo 5% do valor total das contribui-
ções devem ser destinados aos sorteios.
(d) Na modalidade Incentivo, no mínimo 5% e no máximo 25% do valor 
total das contribuições devem ser destinados aos sorteios.
(e) Não existe limite para a fixação da quota de sorteio em qualquer 
modalidade.
30. Entre as afirmações abaixo, assinale a alternativa correta sobre os pro-
cedimentos da Sociedade de Capitalização para atender aos normativos 
em vigor, no que se refere aos sorteios:
(a) Os sorteios, quando próprios, deverão ser realizados somente nas 
sedes das empresas de Capitalização, mas garantido o livre acesso 
aos titulares.
(b) Quando se tratar de sorteio substituto, a sociedade não necessita 
proceder à sua divulgação, dado o seu caráter excepcional.
(c) Quando não realizar o sorteio por meios próprios, a companhia deve 
contratar os serviços da Loteria Federal, que realizará um sorteio de 
acordo com os padrões dos títulos emitidos pela respectiva compa-
nhia.
(d) Os sorteios próprios precisam contar com a presença obrigatória de 
um representante de auditoria independente.
(e) Não podem ser utilizados os resultados dos sistemas oficiais de pre-
miação, como as extrações da Loteria Federal.
31. Uma série de 10.000 títulos PU apresenta os seguintes prêmios de sorteio:
 ■ Dez prêmios instantâneos de 50 vezes o valor da contribuição.
 ■ Quatro prêmios de 500 vezes o valor da contribuição, obtidos pelo 
sorteio da Loteria Federal, ao longo da vigência do título.
A quota de sorteio é igual a:
(a) 5% (b) 10% (c) 20% (d) 25% (e) 2.500%
32. Na questão anterior, o percentual de prêmios relativos à premiação 
instantânea, em relação ao total de prêmios de sorteio, é igual a:
(a) 5% (b) 10% (c) 20% (d) 25% (e) 30%
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
33. As Sociedades de Capitalização somente poderão comercializar títu-
los em que o valor máximo do somatório de todos os sorteios previstos, 
por série e em cada mês, seja igual ou inferior a 10% do(a)(s):
(a) Faturamento anual da companhia.
(b) Soma das provisões matemáticas da companhia naquele momento.
(c) Último patrimônio líquido auditado da companhia.
(d) Receitas com pagamentos dos títulos naquelemês.
(e) Seu lucro líquido.
34. O titular contemplado em sorteio deve ser informado:
(a) Pela imprensa escrita, e é por isso que os titulares devem ficar aten-
tos aos jornais nas datas indicadas, pois este é o único mecanismo 
disponível.
(b) Pela televisão, e é por isso que os titulares devem ficar atentos aos 
sorteios realizados nos programas especializados, pois este é o úni-
co mecanismo disponível.
(c) Por meio dos jornais e da televisão, ficando a escolha do veículo a 
critério da companhia.
(d) Por escrito, mediante correspondência expedida com aviso de rece-
bimento (AR) ou por qualquer meio que se possa comprovar no pra-
zo máximo de 40 dias a partir da data de realização do sorteio.
(e) Por meio de uma comunicação direta ao titular e/ou subscritor feita 
em até 180 dias, caso o titular não venha a reclamar o prêmio.
35. Caso a Sociedade de Capitalização não disponibilize, ao titular con-
templado, o prêmio do sorteio em até 15 dias corridos contados a partir da 
entrega da documentação completa necessária para pagamento da pre-
miação, o prêmio:
(a) Deverá sofrer apenas atualização monetária.
(b) Será reaplicado automaticamente em outro título.
(c) Deverá ser acrescido de juros moratórios, conforme previsto nas 
condições gerais do título.
(d) Passará para um outro título.
(e) Ficará para a Sociedade de Capitalização
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CAPITALIZAÇÃO 95
UNIDADE 4
04
 ■ Identificar uma garantia de 
aluguel realizada por meio 
da capitalização.
 ■ Reconhecer características 
da garantia nos contratos 
de locação utilizados pelo 
mercado.
 ■ Explicar como funciona a 
garantia da capitalização 
para locação de imóveis.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
 ■ Destacar a legislação que 
normatiza a garantia de 
locação de um imóvel 
a partir de um título de 
capitalização.
 ■ Identificar algumas das 
perguntas mais frequentes 
durante o processo 
de comercialização 
da garantia com a 
capitalização.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
GARANTIA NOS CONTRATOS 
DE LOCAÇÃO
MEMBROS ENVOLVIDOS NA 
COMERCIALIZAÇÃO DA GARANTIA 
COM A CAPITALIZAÇÃO
PERGUNTAS FREQUENTES
FIXANDO CONCEITOS 4
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
TÍTULO DE 
CAPITALIZAÇÃO
como de GARANTIA ALUGUEL
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CAPITALIZAÇÃO 96
UNIDADE 4
 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
O Título de Capitalização como garantia de aluguel surgiu como uma alter-
nativa para facilitar a locação de imóveis há mais de 15 anos. Atualmente, 
ele se fortaleceu, e diversas empresas possuem esse produto em seu port-
fólio para comercialização.
Qualquer produto tem seu tempo para lançamento, maturação e declínio. A 
garantia de locação com a Capitalização não poderia ser diferente. Por isso, 
desde sua existência, ela já sofreu várias alterações para continuar trazen-
do resultados e se diferenciando no mercado, como a criação da modalida-
de Instrumento de Garantia. É claro que existem algumas especificidades 
por parte das empresas que a comercializam e pequenas diferenças nos 
benefícios apresentados, mas sem perder a sua formatação padrão.
 GARANTIA NOS CONTRATOS 
 DE LOCAÇÃO 
Sabemos que, para alugar um imóvel, o locatário precisa apresentar uma 
garantia ao locador. Entre as várias modalidades que existem no mercado, 
algumas utilizadas são: fiador, caução em dinheiro e seguro fiança.
A seguir, você encontrará uma breve descrição de cada uma dessas modalidades.
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UNIDADE 4
CAPITALIZAÇÃO
 — Fiador
É a pessoa que não está envolvida no processo de locação, mas fornece 
garantias pessoais (propriedades) ao pagamento, sob a forma de fiança, 
em caso de dívidas de um terceiro. 
Nota
Fiador 
Em caso de não pagamento por parte do devedor, o fiador 
responderá pela dívida.
 — Caução em Dinheiro
É o depósito realizado para o locador, pelo locatário, com a quantia 
referente a três vezes o valor do aluguel (quantia limitada pela Lei do 
Inquilinato).
Nota
Caução em Dinheiro 
Com essa garantia, quando o locatário deseja sair do imóvel, 
ele tem seu valor devolvido, ou, em caso de inadimplência, o 
locador pode utilizá-lo.
 — Seguro Fiança
Seguro que garante que o locatário pague determinado valor à seguradora 
e que essa seguradora garanta o recebimento do aluguel ao locador.
 — Capitalização Como 
Garantia de Aluguel
Foi diante deste cenário de locação com garantias diferentes que sur-
giu a Capitalização com a proposta de permitir a locação com rapidez 
e sem burocracia.
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UNIDADE 4
CAPITALIZAÇÃO
Ela funciona como uma caução que reúne benefícios e facilidades sobre o 
aluguel do imóvel tanto ao locador (dono do imóvel) quanto ao locatário 
(quem aluga o imóvel). 
Essa garantia também tem por objetivo apresentar-se ao segmento imobi-
liário como mais uma alternativa para o sucesso dos negócios de locação 
nos termos da lei que rege o mercado de locação de imóveis. O grande 
diferencial dessa Capitalização é a possibilidade, respaldada na lei, de soli-
citar mais que três vezes o valor do aluguel, além de ainda poder incluir 
IPTU, condomínio e outras taxas que o locador considerar importante.
A Capitalização para locação de um imóvel é elaborada de forma especial, 
organizada a partir de algumas particularidades destacadas a seguir:
a) É um Título de Capitalização da modalidade instrumento de 
garantia, de pagamento único, periódico ou mensal.
Os títulos são estruturados com prazo de vigência igual ou supe-
rior a 6 (seis) meses, podendo acompanhar o contrato de locação 
do imóvel, e, caso o cliente saia do imóvel, pode ‘descaucionar’ o 
título ao contrato de locação e utilizá-lo para garantir outro contra-
to, ou solicitar o resgate antecipado, sem aplicação de qualquer 
penalidade, ou ainda, aguardar o término da vigência do título e 
realizar o resgate final.
b) É uma garantia real.
O Título de Capitalização é um produto que deixa o dinheiro guar-
dado como garantia para o contrato de locação. Isso porque, em 
caso de inadimplência, ou seja, de não pagamento do aluguel, o 
locador poderá retirar esse dinheiro. Por isso chamamos de garan-
tia real, porque se trata de dinheiro vivo, e não de bens (como no 
caso do fiador).
c) Destina-se a pessoas físicas (PF) ou pessoas jurídicas (PJ).
Essa garantia pode ser oferecida tanto a pessoas físicas quanto 
a empresas que desejam alugar imóveis para abrir uma loja ou 
posto de serviço.
d) Prazo de Capitalização.
A contar da data de vigência (data de início), o título deve ter dura-
ção mínima de 6 meses, o que chamamos de período de vigência 
do título. Ele pode ainda ser de 12, 15 ou 30 meses, dependendo 
da seguradora.
e) Valor do título.
O valor do título é negociável entre as partes. Sua negociação é 
realizada por você, corretor, com o cliente, no momento de comer-
Saiba mais
Para a comercialização, 
a garantia de locação de 
um imóvel por meio de um 
Título de Capitalização tem 
respaldo legal. De acordo 
com a Lei do Inquilinato 
(Lei nº 8.245/1991, art. 38), 
o Título de Capitalização é 
reconhecido como caução 
em título (bens móveis).
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UNIDADE 4
CAPITALIZAÇÃO
cialização do produto, e, normalmente, são considerados os valo-
res do aluguel, do condomínio e do IPTU para a definição da quan-
tia a ser fechada.
f) Não será realizada análise cadastral do cliente.
A garantia por meio da Capitalização não precisa de análise cadas-
tral, nem de muitas burocracias, pois o título é logo gerado a partir 
do pagamento, do preenchimento do contrato e com a documenta-
ção necessária, permitindo o fechamento da locação rapidamente. 
Entretanto, é importante lembrar que, mesmo não havendo neces-
sidade, o mercado imobiliário, muitas vezes, faz a avaliação até 
mesmo para conhecer mais o locatário e saber o valor que pode 
ser negociado.
A garantia em contratos de aluguel por meio da Capitalização tem, ain-
da, características e benefícios peculiares que a fazem se diferenciar das 
demais garantias e ser reconhecida como uma solução inovadora para 
locação. Então, vamos conhecê-las!
 — Características e Benefícios
Antes de começarmos a conhecer, de forma mais específica, as caracterís-
ticas e benefícios da garantia por meio da Capitalização, precisamos com-
preender a diferença entre esses conceitos.
CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS DA CAPITALIZAÇÃO 
COMO GARANTIA DE DE ALUGUEL
CARACTERÍSTICA 
É a descrição do 
produto.
BENEFÍCIO 
É o que o cliente “ganha” 
ao adquirir o produto; o 
que suas características 
trazem de bom para ele.
Você deve estar pensando em qual será a importância disso... 
A resposta é simples: somente as características de um produto não des-
pertam o desejo do cliente. 
Agora, pense nessa garantia de locação de imóveis com a Capitalização. 
Qual das frases a seguir você considera que mais chama a atenção do 
locador e do locatário para aderir à Capitalização?
1. A garantia nos contratos de locação é um título de Capitalização da 
modalidade Instrumento de Garantia, de pagamento único, periódi-
co ou mensal, que tem por objetivo garantir a locação de um imóvel.
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UNIDADE 4
CAPITALIZAÇÃO
2. A garantia nos contratos de locação é a forma mais rápida e fácil 
para se locar um imóvel com tranquilidade e sem burocracia!
Então, pensou na resposta? 
A primeira frase apresenta apenas as características do produto, não sen-
do atraente. 
Em contrapartida, a segunda tem o que a maior parte dos clientes quer: rapi-
dez, agilidade e tranquilidade. O locatário não deseja apenas alugar; ele tam-
bém quer conveniência, e isso só os benefícios podem trazer. Assim, conhe-
cer as características e os benefícios desse produto é muito importante. 
Siga em frente e conheça cada uma delas detalhadamente.
Apor te/Depósito
Característica: depósito em dinheiro ou cheque do valor negociado entre 
locatário e imobiliária para o título.
Benefício: poder de negociação.
Assistência Residencial Gratuita 
para Pessoa Física
Características: possibilidade de inclusão de acesso, em caso de emergên-
cia, a serviços diferenciados. 
Benefício: além dos próprios descontos, dependendo do produto, o pro-
prietário do título pode ter direito a um conjunto de serviços com comodi-
dade e economia. 
Essa vantagem é também aplicável ao locador. Afinal, é uma medida de 
cuidado e preservação do seu imóvel, pois a tendência é que o locatário, 
em casos emergenciais, utilize a assistência de bons profissionais.
Sor teios
Característica: durante a vigência do título, o locatário concorre mensalmen-
te a sorteios. O prêmio corresponde a um certo número de vezes o valor da 
mensalidade, atualizado normalmente pela TR, menos o Imposto de Renda.
Benefício: possibilidade de ganhar um valor em dinheiro.
Porém, lembre-se de que o sorteio é mais um benefício. Afinal, mesmo não 
sendo sorteado, o locatário teve grande sorte apenas por ter adquirido o 
produto, que é uma excelente garantia para ele e o fez atingir o seu objeti-
vo principal: alugar um imóvel!
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UNIDADE 4
CAPITALIZAÇÃO
Resgate Antecipado do Valor do Título
Característica: o valor fornecido pela adesão do Título de Capitalização 
poderá ser resgatado antes do término de vigência, com a anuência do 
locador, de acordo com a variação da tabela de resgate, que varia confor-
me a seguradora.
Benefício: o locatário não perde seu dinheiro todo. Ele fecha o título, aluga 
o seu imóvel e tem a possibilidade de ter acesso a parte de seu dinheiro 
de volta se interromper o título antes do final do período de vigência, ou 
seja, liquidez.
Resgate Final do Valor do Título
Característica: no fim do período de vigência do título, caso não haja débi-
tos com o locador, o locatário poderá resgatar no mínimo 95% do valor total 
dos pagamentos efetuados.
Benefício: o cliente tem de volta grande parte, senão a totalidade do valor 
dos pagamentos efetuados após ter conseguido alugar o imóvel desejado! 
Dessa forma, seu cliente não perde dinheiro!
Assistência jurídica
Característica: possibilidade de inclusão de assistência jurídica – resolução 
de problemas relacionados à inadimplência do aluguel com suporte técni-
co e especializado.
Benefício: segurança e garantia.
 MEMBROS ENVOLVIDOS NA 
 COMERCIALIZAÇÃO DA 
 GARANTIA COM 
 A CAPITALIZAÇÃO 
Diante da necessidade de locação de um imóvel, veja quem são os mem-
bros envolvidos no processo:
 ■ Locatário: pessoa física ou jurídica que tem interesse na locação 
de um imóvel comercial ou residencial. É reconhecido como subs-
critor ao adquirir um título de Capitalização.
 ■ Locador: pessoa física ou jurídica que é proprietária do imóvel e o 
disponibiliza para locação.
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UNIDADE 4
CAPITALIZAÇÃO
 ■ Imobiliária: a imobiliária pode ser o próprio locador ou ser um 
representante do proprietário do imóvel.
E não podia faltar você, é claro:
 ■ Corretor: responsável pelo fechamento do contrato. O corretor é 
cadastrado na Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); 
dessa forma, consegue validar a efetivação do título.
 PERGUNTAS FREQUENTES 
A seguir, você encontrará as perguntas mais frequentes relacionadas a 
esse assunto que acabamos de estudar.
Fique atento às respostas porque elas trazem ótimas orientações para 
esses casos.
1. Ao fazer o título de Capitalização, o cliente paga um certo número 
de vezes o valor do aluguel. Isso significa que não é necessário 
pagar o aluguel durante esse período?
Não! O valor fornecido ao adquirir o título é dado para constar 
como garantia para fechar a locação e ser utilizado caso haja ina-
dimplência. O cliente não paga, porque ele terá de volta; ele faz 
um depósito!
2. A imobiliária tem alguma comissão para a comercialização dessa 
garantia a partir do Título de Capitalização?
Não! Mais que isso, para a imobiliária, a comercialização dessa 
garantia com a Capitalização significa ter mais alternativas para 
oferecer ao cliente diante da locação, de modo a aumentar o 
leque de opções para fechar o aluguel. A comissão é direcionada 
a VOCÊ.
3. O inquilino pode fazer o resgate sem a anuência do locador?
Não! Por dois motivos: em primeiro lugar, porque o título está cau-
cionado no nome do locador como garantia para locação. Logo, 
se não tiver mais essa garantia, o locador deve ter ciência disso. 
Em segundo lugar, caso o locatário esteja em débito, a garantia do 
título, ou seja, o valor do título, deverá cobrir as despesas.
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FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
 FIXANDO CONCEITOS 4 
Correlacione as colunas a seguir e depois marque a alternativa 
correta:
1. Identifique as modalidades de garantia que existem no mercado para 
alugar um imóvel:
1 ) Fiador.
2) Caução em Dinheiro.
3) Seguro Fiança.
( ) Seguro que garante que o locatário pague determinado valor à 
seguradora e que esta garanta o recebimento do aluguel ao loca-
dor.
( ) É o depósito ao locador de três vezes o valor do aluguel, quantia 
limitada pela Lei do Inquilinato.
( ) É a pessoa que não está envolvida no processo de locação, mas 
fornece garantias pessoais (propriedades) ao pagamento, em caso 
de dívidas de um terceiro sob a forma de fiança.
Agora assinale a alternativa correta: 
(a) 2, 3, 1 (b) 3, 1, 2 (c) 3, 2, 1 (d) 1, 3, 2 (e) 1, 2, 3
Marque a alternativa correta.
2. No caso de ser contratada uma Capitalização com garantia de aluguel, cau-
ção em título (bens móveis), e em caso de um sorteio, o contemplado será o(a):
(a) Fiador. (d) Dono do imóvel.
(b) Locatário. (e) Empresa de capitalização.
(c) Locador.
3. Marque a alternativa correta.
Uma das particularidades da Capitalização como garantia para locação de 
um imóvel é:
(a) Ser um títuo de Capitalização obrigatoriamente de pagamento mensal.
(b) Ser uma garantia real.
(c) Destinar-se somente a pessoas físicas (PFs).
(d) O valor do título não ser negociável.
(e) O título só poder ter duração de 12 meses.
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104
FIXANDO CONCEITOS
CAPITALIZAÇÃO
Analise se as proposições são verdadeiras ou falsas e depois marque 
a alternativa correta.
4. A garantia do Título de Capitalização para locação de um imóvel é con-
siderada uma garantia real, porque:
( ) O título de Capitalização é um produto que deixa o dinheiro guarda-
do como garantia para o contrato de locação.
( ) Em caso de inadimplência, ou seja, de não pagamento do aluguel, 
o locador poderá retirar esse dinheiro.
( ) Trata-se de dinheiro vivo, e não de bens.
Agora assinale a alternativa correta:
(a) V, V, V.
(b) V, F, F.
(c) V, V, F.
(d) F, V, V.
(e) F, F, V.
Marque a alternativa correta.
5. Ao final do período de vigência do título, caso não haja débitos com 
o locador, poderá haver o resgate de, no mínimo, 95% do valor total dos 
pagamentos efetuados pelo(a):
(a) Empresa de capitalização. 
(b) Dono do imóvel. 
(c) Fiador.
(d) Locatário.
(e) Locador.
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ESTUDOS DE CASO
CAPITALIZAÇÃO
 ESTUDOS DE CASO 
Caso 1
Imagine um consumidor que, ao examinar as condições gerais de seu Títu-
lo de Capitalização PM, depara-se com a seguinte tabela de resgate:
O título apresenta o valor de R$ 100,00 para cada contribuição e prazo de 
carência de três meses.
RESGATE DE CAPITALIZAÇÃO  TÍTULO PM
PAGAMENTOS 
EFETUADOS 
% DE RESGATE SOBRE A SOMA 
DOS PAGAMENTOS EFETUADOS
1 50,25
2 50,38
3 57,20
4 60,70
5 62,88
6 64,38
7 66,95
8 68,92
9 70,50
10 71,81
11 73,83
12 75,55
Com base nos dados fornecidos na tabela e, ainda, no conteúdo que 
você acabou de estudar, avalie e responda aos seguintes questiona-
mentos feitos pelo consumidor:
a) Já tendo efetuado o pagamento de duas “mensalidades”, é possível 
resgatar ao final do segundo mês de vigência?
b) O consumidor terá que efetuar mais algum pagamento se desejar 
resgatar o título nesse período?
c) Quanto o consumidor deverá receber se permanecer até o fim da 
vigência e efetuar todos os pagamentos na data correta? É possível 
estabelecer tal valor com precisão?
d) A que modalidade pertence o título?
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106
ESTUDOS DE CASO
CAPITALIZAÇÃO
Caso 2
Em um Título de Capitalização PM, de carência igual a 10 meses e com 
contribuições de R$ 20,00, o Sr. Sortudo foi contemplado, no sexto mês de 
vigência, em um sorteio em que o prêmio bruto correspondia a um múltiplo 
de 500 vezes.
O título previa a liquidação antecipada por sorteio em todas as modalida-
des de premiação.
No momento do sorteio, a Provisão Matemática para Capitalização do título 
do Sr. Sortudo apresentava saldo de R$ 87,00.
O Sr. Sortudo deseja saber:
a) Se ele pode continuar, normalmente, com seu título, mesmo tendo 
sido sorteado.
b) Quais valores irá receber.
c) Para receber o valor de resgate, se ele deverá aguardar o fim do 
prazo de carência.
Caso 3
Uma Sociedade de Capitalização deseja distribuir um montante total de 
R$ 1.200.000,00 em prêmios de sorteio de um plano de Capitalização PU 
cujo tamanho da série deverá ser de 500.000 títulos. A quota de sorteio 
foi fixada em 10%.
Deseja-se oferecer o maior valor possível de premiação instantânea e rea-
lizar um sorteio durante cada um dos 12 meses de vigência do título.
Determine:
a) O valor do pagamento único.
b) O valor de prêmio a ser distribuído na premiação instantânea.
c) O valor do múltiplo do pagamento referente a cada prêmio dos sor-
teios mensais.
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107
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
 ANEXOS 
 — 1. Exemplo de Condições Gerais 
de um Título de Pagamento Mensal 
Modalidade Tradicional (PM)
 — 2. Normas Fundamentais 
de Capitalização
 — 3. Índices de Atualização
 — 4. Circular SUSEP nº 569/2018
 — 5. Circular SUSEP nº 576/2018
 — 6. Circular SUSEP nº 376/2008
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108
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
 — ANEXO 1 – EXEMPLO DE 
CONDIÇÕES GERAIS DE UM 
TÍTULO DE PAGAMENTO 
MENSAL (PM) – MODALIDADE 
TRADICIONAL
CONDIÇÕES GERAIS 
TÍTULO CONSUMIDOR FELIZ  MODALIDADE TRADICIONAL
Glossário
 ■ Subscritor – é a pessoa que adquire o título, assumindo o com-
promisso de efetuar o pagamento de suas contribuições na forma 
convencionada nas condições gerais do título.
 ■ Titular – é o próprio subscritor ou outra pessoa expressamente 
indicada por ele. É o proprietário do título, que detém os direitos 
decorrentes do título, a quem devem ser pagos todos os valores 
originados por esse título.
 ■ Capital – é o valor constituído na Provisão Matemática para Capi-
talização.
 ■ Provisão Matemática para Capitalização (PMC) – corresponde 
ao valor do título ao final do prazo de vigência, sem considerar a 
atualização monetária.
 ■ Sorteios e carregamento – os custos de sorteio e de carrega-
mento serão constituídos pelas quotas percentuais aplicáveis aos 
pagamentos efetuados e destinados, respectivamente, à realiza-
ção dos sorteios e às diversas despesas dos títulos (administração, 
operação e comercialização), a seguir apresentados.
QUOTAS DO TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO
PAGAMENTO QUOTA DE 
SORTEIO %
QUOTA DE 
CARREGAMENTO %
QUOTA DE 
CAPITALIZAÇÃO %
1º 701 ,0 2 9,0
2º ao 24º 951 ,0 4 ,0
 ■ Data de aniversário – é o dia do início da vigência, válido, tam-
bém, para todos os meses subsequentes, enquanto o plano esti-
ver em vigor.
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109
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
I – Objetivo
Art. 1º. A FUNENSEGCAP, CNPJ 99.999.000/0001-99, doravante denomi-
nada Sociedade de Capitalização, institui o Título de Capitalização ora des-
crito e devidamente aprovado pela Superintendência de Seguros Privados 
– SUSEP, através do processo SUSEP 15414.000000/2018-99, destinado à 
constituição de um determinado capital, observado o prazo e as condições 
adiante estabelecidos, que será pago em moeda corrente ao Titular.
§1º. A aprovação deste plano pela SUSEP não implica, por parte da Autar-
quia, em incentivo ou recomendação à sua aquisição, representando, 
exclusivamente, sua adequação às normas em vigor.
§2º. O consumidor poderá consultar a situação cadastral de seu corretor 
de Capitalização, no sítio www.susep.gov.br, por meio do número de seu 
registro na SUSEP, nome completo, CNPJ ou CPF, quando a venda tiver 
sido intermediada por corretor de Capitalização.
II – Natureza do Título
Art. 2º. O Título é indivisível em relação à Sociedade, não podendo seus 
direitos serem comercializados separadamente. É facultada a cessão 
parcial ou total dos direitos e obrigações do Título, a qualquer momento, 
mediante comunicação por escrito à Sociedade de Capitalização.
§1º. Cumpre ao Subscritor e ao Titular comunicar à Sociedade de 
Capitalização a realização da transferência, informando os dados 
cadastrais do novo Subscritor ou Titular, respectivamente, ficando 
vedada a cobrança de qualquer espécie.
§2º. Cumpre ao Subscritor ou Titular manter seus dados cadastrais 
atualizados perante a Sociedade de Capitalização, para efeito de 
registro e controle.
III – Início de Vigência
Art. 3º. O título entra em vigor na data do primeiro pagamento, sendo sua 
vigência de 24 meses.
IV – Pagamentos
Art. 4º. Este título será pago pelo Subscritor em 24 meses, nas respectivas 
datas de vencimento.
Parágrafo único – Caso a data de vencimento coincida com um feriado 
bancário, o pagamento deverá ser realizado no primeiro dia útil posterior.
Art. 5º. Os pagamentos efetuados após a data de vencimento serão acres-
cidos da atualização monetária na forma do art. 14, e de juros, na mesma 
forma prevista para a atualização da provisão matemática para Capitaliza-
ção, conforme o art. 11, calculadas , desde a data do vencimenpro rata die -
to até o efetivo pagamento.
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110
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Art. 6º. A não realização do pagamento na respectiva data de venci-
mento determinará a suspensão do título.
Parágrafo único. O título com até 3 (três) pagamentos em atraso poderá ser 
reabilitado, mediante a quitação dos pagamentos devidos, na forma 
do art. 5º, não sendo devida qualquer importância decorrente dos sorteios 
realizados durante o período de suspensão.
V – Cancelamento do Título
Art. 7º. O título será cancelado caso complete 4 (quatro) meses em 
atraso, sendo devido o capital na forma estabelecida pelo art. 11 destas 
Condições Gerais.
VI – Ordenação e Identificação de Títulos
Art. 8º. Os títulos serão ordenados em séries de 100.000 e numerados 
sequencialmente de 00.001 a 100.000.
VII – Sorteios
Art. 9 . Durante o prazo de pagamento, o título em vigor concorrerá a quatro o
sorteios mensais, com apurações baseadas nos resultados das extrações 
realizadas nos quatro últimos sábados de cada mês, pela Loteria Federal, 
participando, em cada extração, com uma possibilidade de sorteio com pro-
babilidade de contemplação de 0,001%. Tendo efetuado o pagamento de 
todas as mensalidades em dia, o título concorrerá ao total de 96 sorteios.
§1o. A cada título será atribuído um número de cinco algarismos, compreen-
dido de 00.001 a 100.000 e distinto dos demais, expresso no campo “Com-
binação para Sorteio”.
§2o. Para efeito de apuração acerca do descrito no caput deste artigo, con-
siderar-se-ão os cinco primeiros prêmios da extração da Loteria Federal, 
observada a ordem de premiação.
A combinação de cada sorteio será obtida a partir do número, composto 
de cinco algarismos, extraído através da leitura, de cima para baixo, da 
coluna formada pelo algarismo da unidade simples dos cinco primeiros 
prêmios da Loteria Federal.
§3o. O titular do título sorteado receberá um prêmio bruto equivalente a 
250 (duzentos e cinquenta) vezes o valor do último pagamento correta-
mente efetuado.
§4o. Se, por qualquer motivo, a Loteria Federal não vier a realizar a extração 
na data prevista, será considerada, para os fins do disposto neste artigo, a 
primeira extração que vier a ser por ela realizada até o dia que anteceder 
ao sábado seguinte.
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111
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
§5o. Se também não vier, por qualquer razão, a ser realizada a extração a 
que se refere o caput deste artigo ou se houver alterações nos referidos 
sorteios de forma que não mais coincidam com as premissas fixadas neste 
contrato, a FUNENSEGCAP obriga-se a promover por meios próprios, no 
prazo de até 90 dias, para os fins do parágrafo segundo, com a presen-
ça de um representante de Auditoria Independente e o livre acesso dos 
SUBSCRITORES/TITULARES, o sorteio do número a servir como resultado 
da apuração, em sua SEDE, divulgando o resultado em jornal de grande 
circulação. Somente concorrerão ao sorteio previsto neste parágrafo os 
títulos em vigor e com os pagamentos em dia na data em que o sorteio 
correspondente deveria ter sido realizado.
§6o. Normalizado, pela Loteria Federal, o processo de extração, será resta-
belecido o procedimento previsto no parágrafo segundo.
§7o. Não terão qualquer validade, para os fins do disposto neste Capítulo, 
as extrações realizadas pela Loteria Federal que não se enquadrem nas 
regras previstas nestas Condições Gerais.
§8o. O prêmio de sorteio, de acordo com a legislação em vigor, terá a inci-
dência de 30% de Imposto de Renda.
§9o. Documentação necessária para pagamento da premiação: documento 
de identificação do titular e o título de Capitalização.
§10o. O valor do prêmio de sorteio será colocado à disposição do Titular em 
até 15 dias corridos contados a partir da entrega da documentação com-
pleta necessária para pagamento da premiação e atualizado a partir da 
data do sorteio até a data do efetivo pagamento pela Taxa Referencial (TR).
§11o. Serão devidos juros moratórios de 1% a.m., proporcionalmente ao 
número de dias em atraso, caso a Sociedade de Capitalização não dispo-
nibilize o valor de sorteio no prazo de 15 dias corridos contados da entrega 
da documentação completa necessária para pagamento da premiação e 
desde que atendidas as obrigações previstas no art. 2º.
§12o. A Sociedade de Capitalização concorrerá aos prêmios mediante os 
títulos não comercializados, suspensos ou cancelados.
Art. 10. O título sorteado continuará em vigor.
VIII – Resgate
Art. 11. O capital é formado por parte do pagamento feito periodicamente 
e será mensalmente atualizado e capitalizado, no dia de aniversário do 
título, estando disponível ao titular somente após o prazo de carência 
de 12 (doze) meses, contados do início da vigência. A tabela a seguir 
apresenta o cálculo do valor mínimo de resgate.
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112
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Obs.: os percentuais apresentados na tabela representam o mínimo 
que será resgatado, ao final de cada mês de vigência, considerando 
todos os pagamentos efetuados em dia e apenas a Capitalização à 
taxa de juros iguais a 0,5% a.m.O capital formado neste título será 
atualizado pela Taxa Referencial (TR), conforme definido na Lei 8177/9.
TABELA 1
MÊS DE VIGÊNCIA 
FINAL DO MÊS
% DE RESGATE 
SOBRE A 
SOMA DOS 
PAGAMENTOS 
EFETUADOS
MÊS DE 
VIGÊNCIA 
FINAL DO MÊS
% DE RESGATE 
SOBRE A SOMA 
DOS PAGAMENTOS 
EFETUADOS
1 63,32 13 96,34
2 74,78 14 96,73
3 78,74 15 97,09
4 80,84 16 97,45
5 82,18 17 97,79
6 83,14 18 98,12
7 88,56 19 98,45
8 89,21 20 98,77
9 89,78 21 9 9,0 8
10 90,27 22 99,39
11 90,72 23 99,70
12 91,14 24 100,00
§1º. O título será cancelado na data do pagamento do resgate, ces-
sando quaisquer direitos após essa data.
§2º. A tabela anterior considera:
a) um fator de redução no capital de 10%, quando o resgate 
ocorrer antes do 7º mês de vigência;
b) um fator de redução no capital de 5% quando o resgate ocor-
rer entre o 7º e o 12º mês de vigência;
c) pagamentos efetuados sem atualização;
§3º. Documentação necessária para pagamento do resgate: documento de 
identificação do titular e o título de Capitalização.
§4º. O valor de resgate será colocado à disposição do titular em até 15 dias 
corridos contados a partir da entrega da documentação completa após o 
término de vigência ou após o cancelamento do título, ou, ainda, após a 
solicitação de resgate antecipado, observado o prazo de carência.
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113
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
§5º. Serão devidos juros moratórios de 1% a.m., proporcionalmente ao 
número de dias em atraso, caso a Sociedade de Capitalização não dispo-
nibilize o valor de resgate no prazo de 15 dias corridos e desde que aten-
didas as obrigações previstas no art. 2o.
§6º. Caso o valor de resgate seja superior à soma das parcelas pagas, 
haverá incidência de imposto de renda sobre a diferença entre o valor 
de resgate e a soma das parcelas pagas, conforme legislação tribu-
tária em vigor.
§7º. A aplicação da taxa de juros cessará a partir da data do cancelamento 
do Título por falta de pagamento, ou por resgate antecipado total, ou, ain-
da, a partir da data do término da vigência.
IX– Atualização de Valores
Art. 12. O capital formado neste título será atualizado mensalmente pela 
Taxa Referencial (TR), conforme definido na Lei nº 8.177/91, de 1 de março 
de 1991.
Parágrafo único. No caso de extinção do índice de atualização, será uti-
lizado o índice que vier a ser considerado para atualização da caderneta 
de poupança.
Art. 13. Os valores das contribuições serão atualizados, anualmente, com 
base na variação do IGPM, referente ao período de 12 (doze) meses, apura-
da com defasagem de 2 (dois) meses em relação à data do reajuste.
Parágrafo único. No caso de extinção do índice de atualização, será utili-
zado o IPCA-IBGE.
Art. 14. Os valores de sorteio serão atualizados, a partir da data de sua rea-
lização, pela Taxa Referencial (TR), até a data do efetivo pagamento.
Art. 15. Os valores de resgate serão atualizados, a partir do primeiro dia 
posterior à data da sua solicitação do resgate, até a data do efetivo paga-
mento, pela Taxa Referencial (TR).
Parágrafo único. No caso de solicitação de resgate posteriormente ao tér-
mino do prazo de vigência, a atualização dar-se-á desde o primeiro dia 
posterior ao término desse prazo até o efetivo pagamento.
X – Impostos e Taxas
Art. 16. Os impostos e taxas incidentes ou que venham a incidir sobre 
o título estarão a cargo de quem a lei determinar.
XI – Informações
Art. 17. A cada 12 (doze) meses será enviado extrato ao titular com as infor-
mações atualizadas dos valores do título.
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114
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Parágrafo único. Independentemente da periodicidade estabelecida no 
caput, a Sociedade de Capitalização prestará quaisquer informações ao 
subscritor/titular sempre que solicitadas.
Art. 18. O titular contemplado em sorteio deverá ser notificado deste fato 
pela Sociedade de Capitalização, por escrito, mediante correspondência 
expedida com aviso de recebimento – AR, ou por qualquer meio que se 
possa comprovar em até 40 (quarenta) dias de sua realização.
XII – Prescrição
Art. 19. O direito ao recebimento de qualquer importância devida, relativa 
ao título, cessará, automaticamente e de pleno direito, no prazo estabele-
cido na legislação em vigor.
XIII – Foro
Art. 20. O foro competente para dirimir eventuais questões oriundas des-
tas Condições Gerais será, sempre, o do domicílio do titular.
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115
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
 — ANEXO 2 – NORMAS 
FUNDAMENTAIS DE CAPITALIZAÇÃO
As normas fundamentais que estabelecem as regras do mercado de Capi-
talização estão relacionadas abaixo:
 ■ Decreto-Lei nº 73/1966: é a “lei” de seguros.
 ■ Decreto-Lei nº 261/1967: é a “lei” básica do sistema de Capitalização.
 ■ Resolução CNSP nº 15/1991: trata das operações de Capitalização.
 ■ Resolução CNSP nº 23/2000: altera dispositivos da Resolução 
CNSP nº 15/91.
 ■ Resolução CNSP nº 321/2015: dispõe sobre provisões técnicas, 
ativos redutores da necessidade de cobertura das provisões técni-
cas, capital de risco baseado nos riscos de subscrição, de crédito, 
operacional e de mercado, patrimônio líquido ajustado, capital míni-
mo requerido, plano de regularização de solvência, limites de reten-
ção, critérios para a realização de investimentos, normas contábeis, 
auditoria contábil e auditoria atuarial independentes e Comitê de 
Auditoria referentes a seguradoras, entidades abertas de previdên-
cia complementar, Sociedades de Capitalização e resseguradores.
 ■ Resolução CNSP nº 101/2004: altera a Resolução CNSP 15, de 
03 de dezembro de 1991.
 ■ Resolução CNSP nº 103/2004: altera e consolida as normas de 
atualização e recálculo de valores relativos às operações de segu-
ro, Previdência Complementar Aberta e de Capitalização.
 ■ Resolução CMN nº 4.444/2015: dispõe sobre as normas que 
disciplinam a aplicação dos recursos das reservas técnicas, das 
provisões e dos fundos das sociedades seguradoras, das socieda-
des de Capitalização, das entidades abertas de previdência com-
plementar e dos resseguradores locais, sobre as aplicações dos 
recursos exigidos no país para a garantia das obrigações de resse-
gurador admitido e sobre a carteira dos Fundos de Aposentadoria 
Programada Individual (Fapi).
 ■ Resolução CNSP nº 243/2011: dispõe sobre sanções adminis-
trativas no âmbito das atividades de seguro, cosseguro, ressegu-
ro, retrocessão, Capitalização, previdência complementar aberta, 
de corretagem e auditoria independente; disciplina o inquérito 
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116
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
e o processo administrativo sancionador no âmbito da SUSEP e 
das entidades autorreguladoras do mercado de corretagem e dá 
outras providências.
 ■ -Circular SUSEP nº 569/2018: dispõe sobre a operação de Capi
talização, as modalidades, elaboração, operação e comercializa-
ção de Títulos de Capitalização e dá outras providências.
 ■ Circular SUSEP nº 576/2018: altera a Circular SUSEP 569/2018 
e estabelece regras para a elaboração, a operação, a propaganda 
e o material de comercialização de títulos de Capitalização, e dá 
outras providências.
 ■ Circular SUSEP nº 376/2008: regula a operacionalização, a 
emissão de autorizações e a fiscalização das operações de distri-
buiçãogratuita de prêmios mediante sorteio, vinculadas à doação 
de títulos de Capitalização ou à cessão de direitos sobre os sor-
teios inerentes aos títulos de Capitalização e suas alterações.
 ■ Circular SUSEP nº 517/2015: dispõe sobre provisões técnicas; 
teste de adequação de passivos; ativos redutores; capital de risco 
de subscrição, crédito, operacional e mercado; constituição de ban-
co de dados de perdas operacionais; plano de regularização de sol-
vência; registro, custódia e movimentação de ativos, títulos e valo-
res mobiliários garantidores das provisões técnicas; Formulário de 
Informações Periódicas (FIP/SUSEP); normas contábeis e auditoria 
contábil independente das seguradoras, entidades abertas de pre-
vidência complementar, sociedades de Capitalização e ressegura-
dores; exame de certificação e educação profissional continuada 
do auditor contábil independente e sobre os pronunciamentos téc-
nicos elaborados pelo Instituto Brasileiro de Atuária (IBA).
 ■ Circular SUSEP nº 445/2012: dispõe sobre os controles internos 
específicos para a prevenção e o combate dos crimes de “lava-
gem” ou ocultação de bens, direitos e valores, ou os crimes que 
com eles possam relacionar-se, o acompanhamento das opera-
ções realizadas e as propostas de operações com pessoas politi-
camente expostas, bem como a prevenção e coibição do financia-
mento ao terrorismo.
 ■ Circular SUSEP nº 460/2012: estabelece normas sobre a distri-
buição, a cessão, a subscrição e a publicidade na comercialização 
de títulos de Capitalização, e dá outras providências.
 ■ Resolução CMN nº 4.222/2013: altera e consolida as normas 
que dispõem sobre o estatuto e o regulamento do Fundo Garanti-
dor de Créditos (FGC).
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117
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Outras normas de natureza mais operacional, como as Circulares da SUSEP 
que tratam da divulgação dos planos de contas das sociedades, também 
integram este conjunto. Existe, ainda, uma outra categoria de Circulares da 
SUSEP, que tratam de normas comuns não só à capitalização, mas também 
aos demais seguros e aos planos de Previdência Complementar.
Impor tante
Entre as normas já listadas, destacam-se três:
 ■ Circular SUSEP nº 569/2018, que dispõe sobre a operação 
de capitalização, as modalidades, a elaboração, a opera-
ção e a comercialização de títulos de capitalização e dá 
outras providências.
 ■ Circular SUSEP nº 576/2018, que altera a Circular SUSEP 
569/2018 e estabelece regras para a elaboração, a ope-
ração, a propaganda e o material de comercialização de 
títulos de capitalização e dá outras providências.
 ■ Resolução CNSP nº 15/1991, que define paradigmas impor-
tantes para a capitalização, como a impossibilidade de a 
Sociedade de Capitalização se apossar da reserva mate-
mática, ainda que o consumidor esteja em atraso, além de 
disciplinar a estruturação e o funcionamento das socieda-
des de capitalização.
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118
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
 — ANEXO 3 – ÍNDICES 
DE ATUALIZAÇÃO
A Circular SUSEP nº 255/2004, que veio complementar a Resolução 
CNSP nº 103/2004, indica as opções de índices a serem utilizados pelas 
sociedades de Capitalização para a atualização das provisões matemáti-
cas dos títulos de Capitalização e dos demais planos de seguro e Previdên-
cia Complementar tratados por tais normas.
Os índices são os seguintes:
 ■ Índice Nacional de Preços ao Consumidor/ Fundação Instituto 
 Brasileiro de Geografia e Estatística (INPC/IBGE).
 ■ Índice de Preços ao Consumidor Amplo/ Fundação Instituto 
 Brasileiro de Geografia e Estatística (IPCA/IBGE).
 ■ Índice Geral de Preços para o Mercado/ Fundação Getulio Vargas 
(IGPM/FGV).
 ■ Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna/ Fundação Getulio 
Vargas (IGP-DI/FGV).
 ■ Índice Geral de Preços ao Consumidor/ Fundação Getulio Vargas 
(IPC/FGV).
 ■ Índice de Preços ao Consumidor/ Fundação Instituto de Pesquisas 
Econômicas da Universidade de São Paulo (IPC/FIPE).
Embora sejam essas as opções oficiais, a legislação permite, ainda, que sejam 
utilizados outros índices, desde que previamente autorizados pela SUSEP.
Como você aprendeu aqui, exclusivamente para os títulos de Capitaliza-
ção, a atualização das provisões poderá ser efetuada adotando-se o índice 
de atualização monetária da caderneta de poupança, hoje a TR, conforme 
previsto na Circular SUSEP nº 255/2004.
A exceção autorizada por essa circular é, na verdade, a regra praticada 
pelo mercado, isto é, quase 100% dos títulos estabelecem a atualização 
das provisões pela TR (o que, anteriormente à Circular 255, era a única 
hipótese possível). Essa prática acaba por provocar uma perda real (quan-
do comparada à inflação) dos valores de resgate dos títulos de Capitaliza-
ção, pois a TR não consegue refletir a inflação, estando, atualmente, quase 
sempre abaixo dos índices inflacionários.
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119
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
 — ANEXO 4 – 
CIRCULAR SUSEP 569/2018
Dispõe sobre a operação de Capitalização, as moda-
lidades, elaboração, operação e comercialização de 
Títulos de Capitalização e dá outras providências 
O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRI-
VADOS – SUSEP, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto-Lei 
nº 261, de 28 de fevereiro de 1967, combinado na forma do art. 36, alínea 
“b”, do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, considerando o que 
consta do Processo Susep nº 15414.621071/2017-11,
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DO OBJETO
Art. 1º Dispor sobre a operação de Capitalização, as modalidades, elabora-
ção, operação e comercialização de Títulos de Capitalização e dar outras 
providências.
Art. 2º A Capitalização é a operação que tem por objetivo promover a 
constituição de capital mínimo, perfeitamente determinado em cada plano 
e pago em moeda corrente nacional, ao(s) titular(es) do direito de resgate 
e do direito aos prêmios de sorteio.
Art. 3º O Título de Capitalização é representado por um contrato, celebra-
do com Sociedade de Capitalização regularmente autorizada a operar pela 
Susep, cujas obrigações dele decorrentes devem estar garantidas median-
te a constituição de provisões técnicas, na forma estabelecida pelo CNSP.
§1º O Título de Capitalização é indivisível em relação à Sociedade de Capi-
talização.
§2º Os direitos relativos ao Título de Capitalização não poderão ser comer-
cializados separadamente.
§3º Será admitida a conversão de títulos de um plano em outro, desde que 
com prévia anuência do subscritor, quando não acarretar diminuição da 
provisão matemática já constituída.
§4º O Título de Capitalização somente poderá ser comercializado segundo 
condições aprovadas previamente pela Susep, observados os eventuais 
requisitos por ela estabelecidos e a legislação em vigor.
Art. 4º Os Títulos de Capitalização somente serão estruturados conforme 
as modalidades discriminadas abaixo:
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120
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
I – tradicional;
II – instrumento de garantia;
III – compra programada;
IV – popular;
V – incentivo; ou
VI – filantropia premiável.
Parágrafo único. A estruturação de Títulos de Capitalização nas modalida-
des previstas neste capítulo é regulamentada por esta circular e depen-
derá da edição de circularespecífica da Susep, que, complementarmen-
te, estabelecerá regras para a elaboração, a operação e a propaganda e 
material de comercialização dos títulos de Capitalização.
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
Art. 5º Considerar-se-ão, para efeito desta Circular, as seguintes definições:
I – bônus: montante excedente à provisão matemática, que será revertido 
ao titular no momento do resgate, desde que cumpridas as condições 
estabelecidas nas condições gerais e na Nota Técnica Atuarial do plano.
II – capital: é o valor monetário constante da Provisão Matemática para 
Capitalização em determinado momento.
III – cessionário: Pessoa natural ou jurídica, indicada pelo subscritor, a 
quem deve ser pago o direito cedido decorrente do título.
IV – contemplação obrigatória: possibilidade de realização de sorteio com 
previsão de que o título sorteado seja obrigatoriamente um título comer-
cializado, desde que atingidos os requisitos definidos nas condições 
gerais do plano.
V – contribuição: corresponde ao pagamento efetuado pelo subscritor 
à Sociedade de Capitalização para aquisição do título de Capitalização, 
podendo ser única, periódica ou mensal.
VI – plano de Capitalização: as condições gerais e a nota técnica atuarial 
protocolizadas pela Sociedade de Capitalização junto à Susep, relativas 
aos títulos a serem por ela comercializados.
VII – prazo de vigência: Período entre a data de início e a data final para 
constituição do capital a ser pago ao(s) titular (es) do direito de resgate.
VIII – premiação instantânea: modalidade de premiação na qual o sor-
teio se realiza previamente ao início de comercialização da série, sendo, 
entretanto, seu resultado sigiloso.
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121
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
IX – provisão matemática para Capitalização: Conta vinculada a cada títu-
lo comercializado e constituída durante o seu período de vigência a partir 
do percentual de cada contribuição paga, sendo atualizada e capitalizada 
mensalmente, gerando o capital destinado ao resgate.
X – quota de Capitalização: percentual da contribuição destinado à cons-
tituição de capital referente ao direito de resgate.
XI – quota de carregamento: percentual da contribuição destinado aos 
custos de despesas com corretagem, colocação e administração do Título 
de Capitalização, emissão, divulgação, lucro da Sociedade de Capitaliza-
ção e eventuais despesas relativas ao custeio da contemplação obrigató-
ria e da distribuição de bônus.
XII – quota de sorteio: percentual da contribuição destinado a custear os 
sorteios, se previstos no plano.
XIII – resgate antecipado: possibilidade de o titular efetuar o resgate do 
capital constituído antes do fim do prazo de vigência do título, podendo 
ocorrer por solicitação expressa do titular ou por contemplação em sor-
teio com liquidação antecipada.
XIV – série: conjunto limitado de títulos numerados em sequência que 
compartilham as mesmas condições gerais e especificações técnicas e 
que possuem a mesma probabilidade de serem contemplados em sor-
teios de participação comum, quando previstos.
XV – sorteio com liquidação antecipada: modelo de sorteio que acarreta, 
ao título contemplado, o seu resgate total obrigatório.
XVI – sorteio sem liquidação antecipada: modelo de sorteio que não 
interfere na vigência do título contemplado, havendo sua continuidade 
normal, inclusive em relação a futuras contribuições e a eventuais futuros 
sorteios.
XVII – subscritor: pessoa que adquire o Título de Capitalização, assumin-
do o compromisso de efetuar o pagamento de suas contribuições.
XVIII – tamanho da série: parâmetro técnico que define a quantidade 
máxima possível de títulos que pode ser emitida para uma mesma série.
XIX – titular: próprio Subscritor ou pessoa expressamente indicada pelo 
mesmo e que detém o(s) direito(s) decorrente(s) do Título de Capitalização.
CAPÍTULO III
DOS SORTEIOS
Art. 6° Os sorteios devem ser uma forma não discriminatória de propor-
cionar o recebimento do valor estipulado para este fim, podendo ser com 
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122
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
ou sem liquidação antecipada, segundo o que dispuserem as Condições 
Gerais do Título de Capitalização.
§1º É vedado sorteio com liquidação antecipada em premiação instantânea.
§2º É vedada a participação de título contemplado em sorteio com liqui-
dação antecipada em sorteios posteriores ao momento da contemplação.
§3º O valor eventualmente pago pelo subscritor referente ao custeio de 
sorteios cuja realização se der após a contemplação em sorteio, com liqui-
dação antecipada, deverá ser devolvido ao titular juntamente com o valor 
de resgate da provisão matemática formada até o momento da liquidação, 
vedada a aplicação de qualquer penalidade.
§4º Os prêmios de sorteio devem ser custeados pela quota de sorteio dos 
títulos da mesma série, devendo o respectivo cálculo constar da Nota Téc-
nica Atuarial do plano.
§5º Para apuração do critério estabelecido no §1º do art. 22, os eventuais 
valores de sorteio custeados pela quota de carregamento deverão ser 
somados à quota de sorteio.
§6º A Susep, na circular específica de que trata o parágrafo único do art. 4º, 
poderá dispor sobre limites às quotas de sorteio.
Art. 7º Os sorteios poderão ser realizados:
I – utilizando-se dos resultados de sistemas oficiais de premiação; ou
II – através de processos próprios estabelecidos pela Sociedade de 
Capitalização.
§1º Na hipótese prevista no inciso I, caso os Órgãos Oficiais não realizem 
sorteios nas datas previstas ou no caso destes sorteios serem definitivamen-
te suspensos, a Sociedade de Capitalização se obriga a promover sorteios 
substitutivos, em idênticas condições às previstas originariamente no título, 
com prévia divulgação do fato aos subscritores e aos titulares de títulos.
§2º A Sociedade de Capitalização deverá especificar nas Condições 
Gerais do título os procedimentos e os prazos para a realização de sorteios 
substitutivos aos sorteios oficiais não realizados em conformidade com o 
originalmente previsto, não podendo o prazo ser superior a 30 (trinta) dias 
da data originalmente prevista para o sorteio.
Art. 8° Em casos de sorteios procedidos pela própria Sociedade de Capi-
talização, incluindo os sorteios substitutivos, estes deverão ser realizados 
nas sedes, sucursais ou quaisquer estabelecimentos de livre acesso aos 
subscritores e aos titulares de títulos, precedidos de ampla divulgação, 
com a presença obrigatória de um representante de auditoria indepen-
dente. (Caput do artigo alterado pela Circular SUSEP nº 576/2018)
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123
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Parágrafo único. Para cada sorteio realizado, as sociedades de Capitaliza-
ção manterão, à disposição da Susep, o relatório da auditoria independen-
te que conterá os elementos mínimos estabelecidos pela Susep.
Art. 9° Em caso de sorteio realizado por meio de premiação instantânea o 
conhecimento relativo à contemplação deverá estar disponível ao titular 
no momento imediatamente posterior à aquisição do título, dependendo 
exclusivamente de sua atuação.
§1º Os procedimentos que o titular deve utilizar para verificar a contem-
plação na premiação instantânea deverão estar previstos nas Condições 
Gerais do título;
§2º Para cada série emitida, é necessária a realização de auditoria inde-
pendente e as sociedades de Capitalização manterão, à disposição da 
Susep, o respectivorelatório que conterá os elementos mínimos estabe-
lecidos pela Susep.
§3º O processo de comercialização e distribuição de títulos que apresen-
tem sorteios realizados por meio de premiação instantânea deverá ser 
totalmente aleatório.
§4º A Susep, na circular específica de que trata o parágrafo único do art. 4º, 
poderá dispor sobre os limites para a premiação instantânea.
Art. 10. Os títulos de Capitalização deverão ser estruturados em séries.
§1º Os sorteios que definem os títulos contemplados deverão ocorrer obri-
gatoriamente durante o prazo de vigência do título, ressalvado o caso de 
premiação instantânea, ou de sorteios substitutivos, caso necessários.
§2º É admitida a previsão de parcelamento do prêmio de sorteio, na forma a 
ser definida na circular específica de que trata o parágrafo único do art. 4º.
§3º Os títulos não comercializados, suspensos ou cancelados participam 
dos sorteios como se pertencessem à Sociedade de Capitalização, salvo 
estipulação em contrário nas Condições Gerais.
§4º Os critérios de determinação dos títulos sorteados deverão ser basea-
dos em eventos aleatórios, sendo garantida a cada título a mesma proba-
bilidade de contemplação.
§5º O valor de cada prêmio bruto individual de sorteio deverá ser fixado como 
um múltiplo da contribuição, sendo este múltiplo não inferior a uma unidade.
§6º O múltiplo mínimo de que trata o parágrafo anterior deve ser garantido 
a cada título contemplado, independentemente de haver fracionamento 
do prêmio de sorteio entre mais de um ganhador.
§7º A Susep, na circular específica de que trata o parágrafo único do art. 4º, 
poderá dispor sobre o tamanho mínimo das séries.
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124
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Art. 11. O título de Capitalização que preveja a participação em sorteios 
com contemplação obrigatória deverá apresentar nas Condições Gerais os 
requisitos para a referida contemplação.
§1º Na hipótese de não se ter comercializado a quantidade mínima de títu-
los estabelecida como critério para que haja contemplação obrigatória, 
a Sociedade de Capitalização deverá comunicar tal fato ao titular, pelos 
meios definidos nas condições gerais do plano.
§2º O custeio relativo à contemplação obrigatória deverá estar especifica-
do na respectiva nota técnica do plano.
Art. 12. As sociedades de Capitalização somente poderão estruturar títulos 
em que o valor máximo respeite o critério definido em circular específica 
de que trata o parágrafo único do art. 4º desta Circular.
Art. 13. O titular do título contemplado em sorteio deverá ser notificado 
pela Sociedade de Capitalização, por escrito, mediante correspondência 
expedida com aviso de recebimento – AR ou por qualquer meio que se 
possa comprovar.
§1º O documento que comprova a notificação sobre a contemplação deve ser 
de guarda obrigatória, até a prescrição do direito de recebimento do prêmio.
§2º A notificação deve ser realizada em até 40 (quarenta) dias após a data 
da realização do sorteio.
Art. 14. É vedada a vinculação do pagamento de sorteio à aquisição de 
qualquer bem e/ou serviço.
CAPÍTULO IV
DA CESSÃO DOS DIREITOS
Art. 15. É facultada a cessão total ou parcial dos direitos ou obrigações do 
título, mediante comunicação escrita à Sociedade de Capitalização, fican-
do vedada a cobrança de qualquer espécie.
Parágrafo único. A faculdade de que trata o , deverá ser exercida caput
por meio de anuência expressa e inequívoca do subscritor em documento 
específico, que contenha no mínimo as seguintes informações:
I – identificação do subscritor;
II – identificação do(s) titular(es) a quem será(ão) cedido(s) o(s) direito(s) do 
título, com exceção da modalidade incentivo;
III – número do processo Susep ao qual o plano se refere; e
IV – redação que disponha claramente sobre a cessão voluntária do(s) 
direito(s) do título.
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125
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Art. 16. É vedado à Sociedade de Capitalização estabelecer a cessão auto-
mática de qualquer direito relativo ao título de Capitalização.
Art. 17. É vedada à Sociedade de Capitalização comercializar títulos com 
entidades que figurem como cessionárias indicadas previamente nos 
documentos específicos de cessão de seus títulos.
Art. 18. Para os títulos em que foi cedido apenas o direito de resgate, este 
somente poderá ser solicitado após a realização de todos os sorteios previs-
tos no título, salvo quando a provisão matemática for utilizada como garantia.
Art. 19. Cabe exclusivamente à Sociedade de Capitalização repassar inte-
gral e diretamente ao cessionário os recursos objetos da cessão.
Art. 20 É vedada a cessão do direito de resgate e/ou de participação dos 
sorteios à própria Sociedade de Capitalização e a empresas ou institui-
ções do mesmo grupo econômico, incluídas as fundações das quais sejam 
mantenedoras, bem como a qualquer entidade de que a Sociedade de 
Capitalização ou qualquer de seus sócios, diretores, ou parentes destes 
até o terceiro grau, dela participem de alguma forma em sua gestão ou em 
seus conselhos.
§1º Para efeitos desta Circular, consideram-se como pertencentes ao mes-
mo grupo econômico as empresas que estiverem de fato ou de direito sob 
a mesma direção, controle ou administração.
§2º A Sociedade de Capitalização não poderá ser subscritora de títulos de 
Capitalização.
CAPÍTULO V
DAS CONTRIBUIÇÕES, DA REMUNERAÇÃO, DA 
ATUALIZAÇÃO, DO RESGATE E DA VIGÊNCIA
Art. 21. Observadas as disposições específicas de cada modalidade, os títu-
los de Capitalização poderão ser, relativamente à forma de custeio, do tipo:
I – Pagamentos Mensais (PM) no caso do título que prevê a realização de 
uma contribuição, a cada mês da respectiva vigência;
II – Pagamentos Periódicos (PP) no caso do título em que não há correspon-
dência entre o número de contribuições e o número de meses de vigência, 
sendo prevista a realização de mais de um pagamento; e
III – Pagamento Único (PU) no caso do título que prevê a realização de uma 
única contribuição.
Parágrafo único. A data de aquisição do Título de Capitalização deverá ser 
a data da primeira contribuição ou da contribuição única.
Art. 22. A contribuição é constituída pelos seguintes componentes:
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126
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
I – quota de Capitalização;
II – quota de sorteio; e
III – quota de carregamento.
§1º Em um título de Capitalização, a quota de Capitalização deve ser supe-
rior às demais quotas individualmente consideradas.
§2º A Susep, na circular específica de que trata o parágrafo único do art. 
4º, poderá definir limites percentuais das quotas para cada modalidade de 
título de Capitalização.
Art. 23. É vedada a cobrança de quaisquer valores do subscritor e/ou do 
titular com finalidade de inscrição, cadastro ou cessão do título, indepen-
dentemente de sua denominação.
Art. 24. O pagamento das contribuições será sempre realizado pelo subs-
critor por meio de rede bancária, cartão de crédito ou outras formas admiti-
das em lei, sob exclusiva responsabilidade da Sociedade de Capitalização.
§1º As Condições Gerais do título, para o caso de atraso no pagamento 
da contribuição, deverão prever um prazo de suspensão, durante o qual o 
título poderá ser reabilitado com prorrogação, ou não, dos prazos de con-
tribuição e de Capitalização.
§2º A reabilitação sem prorrogação implica o pagamento das contribui-
ções vencidas, podendo ser acrescido dos juros do planoe da atualiza-
ção monetária.
§3º Vencido o prazo de suspensão, o título ficará rescindido, permanecen-
do à disposição do titular o respectivo valor de resgate, para recebimento 
do mesmo após o prazo de carência, quando previsto.
§4º Ao titular do título reabilitado não assistirá qualquer direito aos sorteios 
realizados durante o período de suspensão.
Art. 25. O título de Capitalização estará sujeito, obrigatoriamente, à remu-
neração da sua provisão matemática para Capitalização, por meio de apli-
cação de taxa de juros.
Parágrafo único A Susep, na circular específica de que trata o parágrafo 
único do art. 4º, poderá regulamentar parâmetros para definição da taxa 
de juros de que trata o a ser utilizada para remuneração do título.caput
Art. 26. Os títulos de Capitalização deverão conter o critério de atualização 
de valores inerentes ao contrato, observadas as normas em vigor.
Art. 27. Qualquer titular possui direito ao resgate de seu título de Capi-
talização, ainda que o título tenha sido cancelado por inadimplência 
dos pagamentos.
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127
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
§1º É admitida a fixação de um prazo de carência contado do início de 
vigência do título, na forma a ser definida, na circular específica de que 
trata o parágrafo único do art. 4º, pela Susep, durante o qual eventual valor 
correspondente ao resgate poderá ser retido pela Sociedade de Capitali-
zação, observada a legislação em vigor.
§2º Para os casos de resgate antecipado por solicitação do titular é 
admissível a aplicação de um percentual de penalidade, de acordo com 
o estabelecido pela Susep na circular específica de que trata o parágrafo 
único do art. 4º.
Art. 28. A data de início de vigência do Título de Capitalização deverá ser 
a data de aquisição.
Parágrafo único. Quando não conhecida a data de aquisição, será utilizada 
a data de início de comercialização da série, desde que o prazo de comer-
cialização da série não ultrapasse 60 (sessenta) dias.
CAPÍTULO VI
DAS MODALIDADES
SEÇÃO I
DA MODALIDADE TRADICIONAL
Art. 29. A Modalidade Tradicional tem por objetivo restituir ao titular, ao final 
do prazo de vigência, no mínimo, o valor total das contribuições efetuadas 
pelo subscritor, desde que todas as contribuições previstas tenham sido 
realizadas nas datas programadas.
§1º É vedada a vinculação da provisão matemática para Capitalização à 
aquisição de bem e/ou serviço.
§2º É vedada indicação previamente impressa do cessionário em eventual 
cessão de direitos.
§3º É vedada a Sociedade de Capitalização comercializar uma série exclu-
sivamente para um mesmo subscritor.
Art. 30. Os títulos de Capitalização da modalidade tradicional deverão ser 
estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 12 (doze) meses.
Art. 31. O resgate do título somente poderá ser efetuado depois de decor-
ridos 30 (trinta) dias da data da sua aquisição.
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128
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
SEÇÃO II
DA MODALIDADE INSTRUMENTO DE GARANTIA
Art. 32. A modalidade Instrumento de Garantia tem por objetivo propiciar 
que a provisão matemática para Capitalização do título de Capitalização 
seja utilizada para assegurar o cumprimento de obrigação assumida em 
contrato principal pelo titular perante terceiro.
§1º A vinculação do título de Capitalização à obrigação garantida, somente 
se caracteriza se o contrato principal dispuser expressamente sobre a pos-
sibilidade de utilização desta modalidade de garantia ou outra enquadrada 
como caução.
§2º É vedada a vinculação da provisão matemática para Capitalização à 
aquisição de bem e/ou serviço.
§3º É vedada indicação previamente impressa do cessionário em eventual 
cessão de direitos.
§4º A cessão realizada pelo titular só será aperfeiçoada quando ocorrer a 
quebra de contrato principal, momento em que o cessionário poderá res-
gatar o título, respeitadas as condições gerais.
Art. 33. Os títulos de Capitalização da modalidade instrumento de garantia deve-
rão ser estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 6 (seis) meses.
§1º Se ocorrer a extinção antecipada do contrato principal que dispuser 
sobre a obrigação garantida, o titular poderá:
I – utilizar o título para garantir outro contrato;
II – solicitar o resgate antecipado, sem aplicação de qualquer penalidade; e
III – aguardar o término da vigência do título e realizar o resgate final.
§2º. Durante a vigência do contrato principal que dispuser sobre a obriga-
ção garantida, o resgate pelo titular somente poderá ocorrer com a anuên-
cia do terceiro garantido.
SEÇÃO III
DA MODALIDADE COMPRA-PROGRAMADA
Art. 34. A Modalidade Compra-Programada garante ao titular, ao final da 
vigência, o recebimento do valor de resgate em moeda corrente nacional, 
sendo disponibilizada ao titular a faculdade de optar, se este assim dese-
jar e sem qualquer outro custo, pelo recebimento do bem e/ou serviço 
referenciado no título, subsidiado por acordos comerciais celebrados com 
indústrias, atacadistas, empresas comerciais ou prestadores de serviço.
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129
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
§1º Ao final do prazo de vigência, a provisão matemática para resgate 
deverá corresponder, no mínimo, ao valor total dos pagamentos efetuados 
pelo subscritor, desde que todos os pagamentos tenham sido realizados, 
nas datas programadas.
§2º As condições relativas ao bem e/ou serviço referenciado deverão ser 
informadas ao subscritor em material apartado das Condições Gerais, não 
sendo necessário o envio deste para a SUSEP.
§3º É vedada a utilização da provisão matemática para Capitalização como 
instrumento de garantia.
§4º O título poderá ser estruturado na forma de Pagamento Periódico (PP) 
ou Pagamento Mensal (PM).
Art. 35. Somente poderá haver liquidação antecipada por sorteio se este 
representar uma forma do titular adquirir o bem e/ou serviço referenciado 
na ficha de cadastro, sendo que, neste caso, o resgate deverá correspon-
der a 100% (cem por cento) da provisão matemática.
Art. 36. Os títulos de Capitalização da modalidade compra-programada deve-
rão ser estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 6 (seis) meses.
Art. 37. O resgate do título somente poderá ser efetuado depois de decor-
ridos 30 (trinta) dias da data da sua aquisição.
SEÇÃO IV
DA MODALIDADE POPULAR
Art. 38. A modalidade popular tem por objetivo propiciar a Capitalização da 
contribuição e a participação do titular em sorteios, sem que haja devolu-
ção integral do valor pago.
§1º A contratação na modalidade popular não poderá prever a cessão do 
direito de participação nos sorteios e a cessão do direito de resgate.
§2º É vedada:
I – a utilização da provisão matemática para Capitalização como instrumen-
to de garantia ou sua vinculação à aquisição de bem e/ou serviço; e
II – a previsão de bônus ao titular.
Art. 39. Os títulos de Capitalização da modalidade popular deverão ser 
estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 12 (doze) meses.
Art. 40. O resgate do título somente poderá ser efetuado depois de decor-
ridos 60 (sessenta) dias da data da sua aquisição.
Art. 41. Todo plano deverá conter a(s) sua(s) respectiva(s) denominação(ões) 
comercial(is).
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130
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO§1º A informação de que trata o deve constar explicitamente do caput 
material encaminhado quando do pedido de aprovação à Susep, e ser úni-
ca da Sociedade de Capitalização e do plano.
§2º É vedada a utilização de nomenclatura, que de alguma forma se vincu-
le ao título de Capitalização, diferente da denominação comercial de que 
trata o caput.
§3º A denominação comercial do produto de que trata o é exclusiva caput 
e não poderá ser utilizada por outra Sociedade de Capitalização.
SEÇÃO V
DA MODALIDADE INCENTIVO
Art. 42. A Modalidade Incentivo tem por objetivo a vinculação a um evento 
promocional de caráter comercial instituído pelo subscritor para alavancar 
a venda de seu(s) produto(s) ou serviços ou para fidelizar seus clientes.
§1º O subscritor deverá ser pessoa jurídica que exerça atividade comercial, 
industrial ou de compra e venda de bens imóveis, instituições financeiras 
ou assemelhadas, comprovadamente quites com os impostos federais, 
estaduais, municipais ou distritais, bem como com as contribuições da Pre-
vidência Social.
§2º O subscritor não poderá ser entidade beneficente de assistência social.
§3º Deverá ser prevista a cessão gratuita do direito de participação nos sorteios.
§4º A contratação na modalidade incentivo não poderá prever a cessão do 
direito de resgate.
§5º É vedada:
I – a previsão de bônus ao titular; e
II – a utilização da provisão matemática para Capitalização como instru-
mento de garantia ou sua vinculação à aquisição de bem e/ou serviço.
Art. 43. Os sorteios deverão ser realizados, exclusivamente, utilizando-se 
dos resultados de sistemas oficiais de premiação.
Art. 44. Os títulos de Capitalização da modalidade incentivo deverão ser 
estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 60 (sessenta) dias.
Art. 45. O resgate do título pela empresa promotora subscritora somente 
poderá ser efetuado depois de decorridos 60 (sessenta) dias da data da 
sua aquisição.
Art. 46. A SUSEP poderá solicitar, a qualquer momento, a cópia do acor-
do firmado entre a Sociedade de Capitalização e o subscritor, bem como 
cópia de todo material publicitário envolvido na promoção, e demais infor-
mações que julgar necessárias.
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131
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
§1º Perante a SUSEP, a Sociedade de Capitalização é responsável por 
eventuais violações das normas em vigor ou ainda das Condições Gerais 
dos títulos comercializados, verificadas nos acordos mencionados no 
caput deste artigo.
§2º A Sociedade de Capitalização será responsável pela guarda do acordo 
firmado com subscritor pelo prazo estabelecido em regulamentação própria.
Art. 47. Somente poderão ser comercializadas séries exclusivas, sendo 
vedada a aquisição por mais de um subscritor.
SEÇÃO VI
DA MODALIDADE FILANTROPIA PREMIÁVEL
Art. 48. A Modalidade Filantropia Premiável é destinada ao subscritor inte-
ressado em contribuir com entidades beneficentes de assistência sociais, 
certificadas nos termos da legislação vigente, e participar de sorteio(s). 
§1º Para cessão do direito do resgate à entidade beneficente de assistên-
cia social certificada nos termos da legislação vigente, no momento de 
aquisição do título, o subscritor deverá concordar, expressamente, com 
essa cessão. (Parágrafo alterado pela Circular SUSEP nº 576/2018)
§2º No caso de cessão do direito de resgate para uma entidade beneficente 
de assistência social, é mandatória a indicação previamente impressa do nome 
do cessionário em documento específico que trate da cessão desse direito.
§3º É obrigação da Sociedade de Capitalização verificar se a entidade de 
que trata o §2º deste artigo encontra-se devidamente certificada, na data 
de emissão do título de Capitalização.
§4º No caso de cessão do direito de resgate para uma entidade benefi-
cente de assistência social, a Sociedade de Capitalização deverá pagar 
os valores referentes ao direito de resgate diretamente à entidade, sem 
intermediários.
§5º A contratação na modalidade filantropia premiável não poderá prever 
a cessão do direito de sorteio.
§6º É vedada:
I – a previsão de bônus; e
II – a utilização da provisão matemática para Capitalização como instru-
mento de garantia ou sua vinculação à aquisição de bem e/ou serviço.
§7º A entidade beneficente poderá divulgar, as suas custas, caso conste 
em seu estatuto, o título de Capitalização no qual haja cessão do direito 
do resgate a seu favor, desde que as peças promocionais e de propagan-
da referentes a esse título sejam divulgadas com autorização expressa e 
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132
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
supervisão da Sociedade de Capitalização, respeitadas rigorosamente as 
Condições Gerais e a Nota Técnica Atuarial aprovadas pela SUSEP. (Pará-
grafo alterado pela Circular SUSEP nº 576/2018)
Art. 49. O título somente poderá ser estruturado na forma de custeio de 
Pagamento Único (PU).
Art. 50. A SUSEP poderá solicitar, a qualquer momento, a cópia do acordo 
firmado entre a Sociedade de Capitalização e a entidade beneficente.
§1º Perante a SUSEP, a Sociedade de Capitalização é responsável por 
eventuais violações das normas em vigor ou ainda das Condições Gerais 
dos títulos comercializados, verificadas nos acordos mencionados no 
caput deste artigo.
§2º A Sociedade de Capitalização será responsável pela guarda do acordo 
firmado com a entidade beneficente pelo prazo estabelecido em regula-
mentação própria.
Art. 51. Os títulos de Capitalização da modalidade filantropia premiável 
deverão ser estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 60 
(sessenta) dias.
Art. 52. O resgate do título somente poderá ser efetuado depois de decor-
ridos 60 (sessenta) dias da data da sua aquisição.
Parágrafo único. Não poderá ter penalidade nos resgates efetuados pela 
entidade beneficente.
Art. 53. Todo plano deverá conter a(s) sua(s) respectiva(s) denomina-
ção(ões) comercial(is).
§1º A informação de que trata o caput deve constar explicitamente do 
material encaminhado quando do pedido de aprovação à Susep, e ser úni-
ca da Sociedade de Capitalização e do plano.
§2º É vedada a utilização de nomenclatura, que de alguma forma se vincu-
le ao título de Capitalização, diferente da(s) denominação(ões) comercial(is) 
de que trata o caput.
 §3º A denominação comercial do produto de que trata o caput é exclusiva 
e não poderá ser utilizada por outra Sociedade de Capitalização.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 54. As sociedades de Capitalização ficam obrigadas a prestar quais-
quer esclarecimentos com relação ao título de Capitalização, mediante 
solicitação por escrito dos interessados.
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133
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Parágrafo único. Anualmente, deverá ser informado o valor de resgate 
atualizado ao titular de título cujo prazo de carência para resgate já 
tenha decorrido.
Art. 55. A aquisição do título fica condicionada ao preenchimento de ficha 
de cadastro na forma e nos termos definidos pela Susep na circular espe-
cífica de que trata o parágrafo único do art. 4º.
§1º Na modalidade popular, custeada por pagamento único, o subscritor terá 
15 (quinze) dias, após a aquisição, para preenchimento da ficha de cadastro.
§2º Na exceção disposta no §1º deste artigo, a Sociedade de Capitalização 
deve informar ao subscritor a necessidade, a forma e o meio disponibi-
lizado para preenchimento da ficha de cadastro, no Título de Capitaliza-
ção e em seu sítioeletrônico. (Parágrafo alterado pela Circular SUSEP nº 
576/2018)
§3º Na exceção disposta no §1º deste artigo, a Sociedade de Capitalização 
deve envidar esforços para que todos os cadastros sejam preenchidos e, 
quando solicitado, demonstrar à Susep seus procedimentos para disponi-
bilizar ao subscritor meios para preenchimento da ficha de cadastro.
Art. 56. A propaganda e o material de comercialização referentes aos títu-
los de Capitalização somente podem ser feitos com autorização expressa 
e supervisão de Sociedade de Capitalização, observando parâmetros míni-
mos definidos pela SUSEP e respeitadas as Condições Gerais dos títulos e 
as Notas Técnicas aprovadas pela Susep.
Parágrafo único. A Sociedade de Capitalização é responsável pela fidedig-
nidade das informações prestadas por meio de propaganda ou material de 
comercialização, que deverá conter, em linguagem simples e precisa, as 
principais características do título, conforme dispuser a Susep na circular 
específica de que trata o parágrafo único do art. 4º.
Art. 57. É vedada a reaplicação do valor de resgate ou do valor do sorteio 
em outro título sem a prévia e expressa anuência do titular.
Parágrafo único. Caso haja a prévia e expressa anuência do titular para o 
disposto no caput, restará caracterizada nova contratação.
Art. 58. Cabe, exclusivamente, à Sociedade de Capitalização a responsabi-
lidade pelo recolhimento das contribuições.
Parágrafo único. Qualquer valor referente ao pagamento das contribuições 
deverá ter sua origem obrigatoriamente em recursos desembolsados pelo 
subscritor, devendo ser arrecadados monetariamente pela Sociedade de 
Capitalização, considerado o disposto no caput do art. 62, sendo vedado 
qualquer ajuste de contas com terceiros que reduzam o efetivo ingresso 
dos recursos arrecadados.
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134
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Art. 59. Cabe, exclusivamente, à Sociedade de Capitalização a responsabi-
lidade pelo pagamento do prêmio de sorteio e pelo pagamento do resgate 
por qualquer meio legalmente admitido e disponível na cidade de domicílio 
do titular.
§1º Qualquer valor destinado ao pagamento do prêmio de sorteio ou ao 
pagamento do resgate deverá ter sua origem obrigatoriamente em recur-
sos efetivamente desembolsados pela Sociedade de Capitalização, inclu-
sive em eventual terceirização de serviços, sendo vedada a prática de ajus-
te de contas.
§2º A Susep, na circular específica de que trata o parágrafo único do art. 
4º poderá dispor sobre os prazos para pagamento do sorteio ao contem-
plado e sobre os prazos e a forma para pagamento de resgate ao titular.
Art. 60. Entre o fim de vigência do título de Capitalização e antes de decor-
rido o prazo prescricional, a Sociedade de Capitalização deve envidar 
esforços para comunicar o titular sobre seu direito de resgate.
§1º A Sociedade de Capitalização deve, quando solicitada, demonstrar à 
Susep seus procedimentos para informar ao titular seu direito de resgate.
§2º Deverá estar claro, na ficha de cadastro e em todos os documentos de 
publicidade do título de Capitalização, que se os valores não forem resgatados 
dentro do prazo prescricional o titular do direito de resgate perderá esse direito.
Art. 61. Qualquer custo relativo à operação de Capitalização deverá ser 
suportado integral e exclusivamente pela Sociedade de Capitalização, res-
peitado o disposto no §7º do art. 48.
Art. 62. A Sociedade de Capitalização responderá pela prestação dos ser-
viços de oferta, divulgação, promoção e/ou publicidade interna ou externa, 
inclusive material de comercialização de planos de Capitalização, impres-
são de títulos, coleta de dados cadastrais e de documentação dos titulares 
e subscritores, recolhimento das contribuições, pagamento dos prêmios 
de sorteio e dos pedidos de resgate, ainda que a prestação de algum des-
tes serviços seja exercida por terceiros.
§1º No caso de terceirização da prestação dos serviços dispostos no caput, 
esta deverá estar materializada em contrato particular, o qual deverá ser 
celebrado diretamente pela Sociedade de Capitalização e os terceiros que 
prestarão tais serviços.
§2º O contrato previsto no §1º deverá ser mantido à disposição da Susep 
na sede da Sociedade de Capitalização.
§3º No caso de terceirização da prestação dos serviços de oferta e/ou 
divulgação, promoção e/ou publicidade interna ou externa, inclusive mate-
rial de comercialização de planos de Capitalização deverá ser dada ampla 
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135
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
divulgação ao público de que a prestação do serviço é feita em nome da 
Sociedade de Capitalização, identificada pelo nome como é conhecida no 
mercado, com os telefones dos serviços de atendimento ao consumidor e 
de ouvidoria da Sociedade de Capitalização.
§4º No caso de terceirização da prestação dos serviços dispostos no caput, 
sua remuneração será diretamente paga pela Sociedade de Capitalização, 
sendo vedado qualquer pagamento pelos subscritores e/ou titulares de 
quaisquer valores relacionados aos títulos de Capitalização, respeitado o 
disposto no §7º do art. 48.
Art. 63. Os planos de Capitalização ofertados por terceiros, em nome de 
sociedades de Capitalização, não poderão ter sua contratação vinculada à 
contratação de quaisquer produtos e/ou serviços ofertados pelo terceirizado.
Art. 64. Caso seja constatada operacionalização inadequada na prestação 
dos serviços previstos no art. 62 desta Circular, a Susep poderá determi-
nar à Sociedade de Capitalização a suspensão da operacionalização até 
a adequação dos serviços prestados pelo terceirizado, tendo em vista o 
interesse público.
Art. 65. O descumprimento por parte das sociedades de Capitalização ao 
disposto nesta Circular poderá ensejar à aplicação, pela Susep, de suspen-
são, temporária ou definitiva, da comercialização de todos ou de parte dos 
planos de Capitalização por ela comercializados, sem prejuízo da aplica-
ção das penalidades cabíveis.
§1º A comercialização de Títulos de Capitalização em desacordo com as 
condições aprovadas previamente pela Susep ensejará na suspensão da 
comercialização do plano de Capitalização a que se referem tais títulos.
§2º A comercialização reiterada de séries de Títulos de Capitalização com 
custo efetivo de sorteios superior aos limites normativos da quota de sor-
teio poderá ensejar a suspensão temporária da aprovação de novos pla-
nos de Capitalização similares.
§3° A prática de comercialização de Títulos de Capitalização de forma 
contrária aos requisitos normativos, ainda que suas condições estejam de 
acordo com as aprovadas previamente pela Susep, poderá ensejar a sus-
pensão das operações da Sociedade de Capitalização em caráter regional 
ou nacional, em todas ou em parte das modalidades operadas e/ou a sus-
pensão temporária da aprovação de novos planos de Capitalização.
§4º A suspensão das operações será determinada de forma a abranger 
parcela suficiente da operação das sociedades de Capitalização para fazer 
cessar a irregularidade verificada.
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136
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
§5º Provada pelo interessado a interrupção do ato que deu causa à lesão, 
a Susep revogará a suspensão.
§6º Cabe ao Conselho Diretor da Susep deliberar sobre a aplicação das 
medidas dispostas neste artigo.
Art. 66. Qualquer ato, omissivo ou comissivo, que contrarie n° ou norma 
infralegal e seja considerado atonocivo à política de Capitalização pode 
sujeitar a Sociedade de Capitalização à cessação compulsória das opera-
ções, nos termos da legislação vigente.
§1º Consideram-se atos nocivos à política de Capitalização:
I – comercialização de plano de Capitalização suspenso;
II – não ingresso efetivo da totalidade dos recursos arrecadados com as 
contribuições na Sociedade de Capitalização;
III – graves práticas de comercialização sem observância aos ditames nor-
mativos; e
IV – reiteradas práticas de comercialização sem observância aos ditames 
normativos.
§2º Cabe ao Conselho Diretor da Susep deliberar sobre a aplicação da 
cessação compulsória das operações, esgotadas as medidas previstas no 
art. 65 desta Circular.
Art. 67. As cláusulas de quaisquer contratos firmados com terceiros pela 
Sociedade de Capitalização, independentemente de sua data de celebra-
ção e de sua validade, que forem contrárias às disposições desta Circular, 
serão consideradas sem efeito pela Susep.
Parágrafo único. Responderá a Sociedade de Capitalização por qualquer 
violação à legislação em vigor, ainda que esta violação esteja supostamen-
te justificada por cláusulas contratuais firmadas anteriormente à entrada 
em vigor da presente Circular.
Art. 68. A Susep, na circular específica de que trata o parágrafo único do 
art. 4º, poderá estabelecer elementos mínimos e/ou redações padrões que 
deverão constar na ficha de cadastro, nas Condições Gerais, na Nota Téc-
nica Atuarial, na propaganda ou no material de comercialização dos Títulos 
de Capitalização.
Art. 69. As sociedades de Capitalização não poderão emitir novas séries 
de títulos de Capitalização em desacordo com as disposições desta Cir-
cular após 150 (cento e cinquenta) dias da data de sua entrada em vigor. 
( )Artigo alterado pela Circular SUSEP nº 576/2018
§1º Excepcionalmente, para Modalidade Tradicional, o prazo estabelecido 
no caput será de 240 (duzentos e quarenta) dias.
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137
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
§2º Os planos registrados na Susep e em desacordo com esta Circular, 
deverão ser substituídos por novos planos, já adaptados a esta Circular, até 
a data prevista no ou §1º deste artigo, mediante a abertura de novo caput
processo administrativo.
§3º Os planos registrados na Susep com data de abertura anterior à data 
de entrada em vigor desta Circular, e que estejam em conformidade com 
suas disposições, poderão ser mantidos com o mesmo número de proces-
so administrativo, mediante encaminhamento de comunicação expressa e 
termo de compromisso.
§4º Caso não haja a comunicação mencionada no §3º acima, até a data pre-
vista no , os planos com data de abertura anterior à data de entrada caput
em vigor desta Circular, serão automaticamente encerrados e arquivados.
§5º A partir da entrada em vigência desta Circular, somente serão aprova-
dos planos que estiverem adequados às suas disposições.
§6º As sociedades de Capitalização deverão ter processos distintos para a 
comercialização das modalidades.
Art. 70. Esta Circular entra em vigor 120 (cento e vinte dias) da data de sua 
publicação, ficando revogadas as Circulares SUSEP nº 365, de 17 de maio 
de 2008; n° 378, de 19 de dezembro de 2008; n° 396, de 10 de dezembro 
de 2009; n° 416, de 23 de dezembro de 2010; n° 453, de 6 de dezembro de 
2012; n° 459, de 21 de dezembro de 2012; n° 472, de 12 de julho de 2013; nº 
475, de 06 de setembro de 2013, e n° 502, de 15 de dezembro de 2014 e n° 
504, de 22 de dezembro de 2014; e os artigos 7º, 8º, 9º, 13 e 16 da Circular 
Susep n° 460, de 21 de dezembro de 2012.
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138
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
 — ANEXO 5 – CIRCULAR SUSEP 576, 
DE 28 DE AGOSTO DE 2018
Altera a Circular Susep nº 569, de 02 de maio de 2018, 
e estabelece regras para a elaboração, a operação e 
a propaganda e material de comercialização de títulos 
de Capitalização, e dá outras providências.
O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS 
– SUSEP, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto-Lei nº 261, de 
28 de fevereiro de 1967, combinado na forma do art. 36, alínea “b”, do 
Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, considerando o que consta 
do Processo Susep nº 15414.621071/2017-11,
RESOLVE:
Art. 1º Alterar o art. 8º da Circular Susep nº 569, de 02 de maio de 2018, 
que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 8º Em casos de sorteios procedidos pela própria Sociedade de Capi-
talização, incluindo os sorteios substitutivos, estes deverão ser realizados 
nas sedes, sucursais ou quaisquer estabelecimentos de livre acesso aos 
subscritores e aos titulares de títulos, precedidos de ampla divulgação, 
com a presença obrigatória de um representante de auditoria indepen-
dente.” (NR)
Art. 2º Alterar o §1º e o §7º do art. 48 da Circular Susep nº 569, de 02 de 
maio de 2018, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 48. (...)
§1º Para cessão do direito do resgate à entidade beneficente de assistên-
cia social certificada nos termos da legislação vigente, no momento de 
aquisição do título, o subscritor deverá concordar, expressamente, com 
essa cessão.
(...)
§7º A entidade beneficente poderá divulgar, as suas custas, caso conste 
em seu estatuto, o título de Capitalização no qual haja cessão do direito do 
resgate a seu favor, desde que as peças promocionais e de propaganda 
referentes a esse título sejam divulgadas com autorização expressa 
e supervisão da sociedade de Capitalização, respeitadas rigorosamente as 
Condições Gerais e a Nota Técnica Atuarial aprovadas pela SUSEP.” (NR)
Art. 3º Alterar o §2º do art. 55 da Circular Susep nº 569, de 02 de maio de 
2018, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 55. (...)
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139
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
(...)
§2º Na exceção disposta no §1º deste artigo, a Sociedadede Capitalização 
deve informar ao subscritor a necessidade, a forma e o meio disponibiliza-
do para preenchimento da ficha de cadastro, no Título de Capitalização e 
em seu sítio eletrônico.” (NR)
Art. 4º Alterar o art. 69 da Circular Susep nº 569, de 02 de maio de 2018, 
que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 69. As sociedades de Capitalização não poderão comercializar títulos 
de Capitalização em desacordo com as disposições desta Circular após 
150 (cento e cinquenta) dias da data de sua entrada em vigor.
§1º Excepcionalmente, para Modalidade Tradicional, o prazo estabelecido 
no caput será de 240 (duzentos e quarenta) dias.
§2º Os planos registrados na Susep e em desacordo com esta Circular, 
deverão ser substituídos por novos planos, já adaptados a esta Circular, 
até a data prevista no caput ou no §1º deste artigo, mediante a abertura de 
novo processo administrativo.
§3º Os planos registrados na Susep com data de abertura anterior à data de 
entrada em vigor desta Circular, e que estejam em conformidade com suas dispo-
sições, poderão ser mantidos com o mesmo número de processo administrativo, 
mediante encaminhamento de comunicação expressa e termo de compromisso.
§4º Caso não haja a comunicação mencionada no §3º acima, até a data pre-
vista no caput, os planos com data de abertura anterior à data de entrada 
em vigor desta Circular, serão automaticamente encerrados e arquivados.
§5º A partir da entrada em vigência desta Circular, somente serão aprova-
dos planos que estiverem adequados às suas disposições.
§6º As sociedades de Capitalizaçãodeverão ter processos distintos para a 
comercialização das modalidades.” (NR)
Art. 5º Estabelecer regras para a elaboração, a operação e a propaganda e 
material de comercialização dos títulos de Capitalização.
Art. 6º Integram esta Circular os seguintes Anexos:
I – Das Disposições Gerais;
II – Da Estrutura da Nota Técnica de Capitalização;
III – Da Propaganda e do Material de Comercialização;
IV – Da Modalidade Tradicional;
V – Da Modalidade Instrumento de Garantia;
VI – Da Modalidade Compra-Programada;
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140
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
VII – Da Modalidade Popular;
VIII – Da Modalidade Incentivo; e
IX – Da Modalidade Filantropia Premiável.
 Art. 7º As sociedades de Capitalização não poderão comercializar títulos 
de Capitalização em desacordo com as disposições desta Circular após 
150 (cento e cinquenta) dias da data de sua entrada em vigor.
§1º Excepcionalmente, para Modalidade Tradicional, o prazo estabelecido 
no caput será de 240 (duzentos e quarenta) dias.
§2º Os planos registrados na Susep e em desacordo com esta Circular 
deverão ser substituídos por novos planos, já adaptados a esta Circular, 
até a data prevista no caput ou no §1º deste artigo, mediante a abertura de 
novo processo administrativo.
§3º Os planos registrados na Susep com data de abertura anterior à data 
de entrada em vigor desta Circular, e que estejam em conformidade com 
suas disposições, poderão ser mantidos com o mesmo número de proces-
so administrativo, mediante encaminhamento de comunicação expressa e 
termo de compromisso.
§4º Caso não haja a comunicação mencionada no §3º deste artigo, até a data 
prevista no caput, os planos com data de abertura anterior à data de entrada 
em vigor desta Circular, serão automaticamente encerrados e arquivados.
§5º A partir da entrada em vigor desta Circular, somente serão aprovados 
planos que estiverem adequados às suas disposições.
Art. 8º As cláusulas de quaisquer contratos firmados com terceiros pela 
Sociedadede Capitalização, independentemente de sua data de celebra-
ção e de sua validade, que forem contrárias às disposições desta Circular, 
serão consideradas sem efeito perante a Susep.
Parágrafo único. A Sociedadede Capitalização responderá por qualquer 
violação à legislação em vigor, ainda que esta violação esteja supostamen-
te justificada por cláusulas contratuais firmadas anteriormente à entrada 
em vigor da presente Circular.
Art. 9º O descumprimento por parte da Sociedadede Capitalização ao dis-
posto nesta Circular sujeitará o infrator às penalidades previstas na legis-
lação em vigor.
Art. 10. Esta Circular entrará em vigor em 31 de agosto de 2018, ficando 
revogado o art. 14 da Circular Susep n° 460, de 21 de dezembro de 2012.
JOAQUIM MENDANHA DE ATAIDES
Superintendente
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141
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
ANEXO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º As sociedades de Capitalização deverão encaminhar à Susep as 
Condições Gerais e a Nota Técnica Atuarial dos planos de Capitalização 
a serem por elas comercializados, para análise e prévia aprovação, con-
soante as normas em vigor, que contemplem, no mínimo, a modalidade à 
qual pertença o plano e as assinaturas do Diretor responsável técnico, do 
Diretor de relações com a Susep e do atuário responsável pela elaboração 
da respectiva nota técnica atuarial, com seu número de identificação pro-
fissional perante o órgão competente.
§1º O número do processo administrativo na Susep corresponderá a um 
único plano de Capitalização e será fornecido quando do protocolo do 
material mencionado no caput deste artigo.
§2º Qualquer alteração pretendida nas Condições Gerais ou na Nota Técni-
ca Atuarial, após a comercialização do título, deverá ser previamente enca-
minhada à Susep, observado o disposto no caput deste artigo, mediante 
abertura de novo processo administrativo e, a critério da Sociedade de 
Capitalização, solicitação de arquivamento do processo original.
§3º Excluem-se da exigência de abertura de novo processo administrativo 
prevista no parágrafo anterior as alterações decorrentes de mudanças nas 
normas da Susep ou do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP que 
expressamente autorizem a manutenção do número de processo já existente.
§4º A aprovação de que trata o caput deste artigo perderá seu efeito se 
não houver comercialização do plano no prazo de 2 (dois) anos contados 
da data de sua aprovação.
Art. 2º Nas Condições Gerais do Título de Capitalização, a serem submeti-
das à aprovação da Susep, deverá constar, em destaque, no mínimo:
I – glossário com as definições de subscritor, titular, capital, Provisão Mate-
mática para Capitalização e bônus, quando previsto;
II – percentuais relativos às quotas de Capitalização, de sorteio e de carregamento;
III – tabela que discrimine o percentual de resgate em relação ao montante 
de contribuições pagas para cada mês de vigência do título, destacando 
todos os parâmetros envolvidos no cálculo, devendo ser especificados 
eventuais fatores de redução para resgates antecipados;
IV – se o valor do prêmio de sorteio é líquido ou bruto e, nesse caso, que 
o desconto de imposto de renda será na forma da legislação em vigor, 
explicitando o percentual vigente aplicável;
V – razão social e CNPJ da Sociedade de Capitalização;
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142
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
VI – modalidade;
VII – critério de atualização de valores, com a indicação do índice utilizado 
e índice substituto, utilizado na impossibilidade do primeiro;
VIII – tamanho da série e a probabilidade de contemplação do subscritor 
em cada sorteio;
IX – informação expressa sobre a realização de sorteios por processos 
próprios, quando aplicável, bem como informações, em termos claros e 
com caracteres ostensivos e legíveis, sobre a possibilidade de o titular do 
título presenciar sua apuração;
X – prazo de vigência e prazo de carência para resgate;
XI – meio de comunicação do sorteio e dos sorteados;
XII – índice de reajuste das contribuições e capital para vigências acima 
de 12 meses
e índice substituto, utilizado na impossibilidade do primeiro;
XIII – informação sobre o fato das sociedades concorrerem aos prêmios 
mediante os títulos não comercializados, suspensos ou cancelados, quan-
do aplicável;
XIV – informação sobre a incidência de juros moratórios, quando o sorteio 
e/ou resgate não forem pagos nos prazos estabelecidos pela legislação 
em vigor;
XV – informações relativas às condições para obtenção de bônus, quan-
do previsto.
XVI – informação de que se aplicará, quando do pagamento do resgate, 
tratamento tributário, na forma da legislação fiscal em vigor;
XVII – informação de que as questões judiciais entre o subscritor e/ou titu-
lar e a Sociedadede Capitalização serão processadas no foro de domicílio 
do titular;
XVIII – informação da documentação completa necessária para pagamen-
to da premiação e/ou resgate; e
XIX – informação de que os prazos prescricionais são aqueles determina-
dos em lei.
§1º Todas as cláusulas que implicarem limitações ou impuserem ônus aos 
titulares deverão ser redigidas em destaque, permitindo sua imediata e 
fácil identificação e compreensão.
§2º As Condições Gerais deverão apresentar também as seguintes reda-
ções: – “A aprovação deste plano pela Susep não implica, por parte da 
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143
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Autarquia, em incentivo ou recomendação a sua aquisição, representando, 
exclusivamente, sua adequação às normas em vigor.”; e – quando a venda 
for intermediada por corretor de Capitalização: “O consumidor poderá con-
sultar a situação cadastral de seu corretor de Capitalização, no sítio www.
susep.gov.br, por meio do número de seu registro na Susep, nome comple-
to, CNPJ ou CPF, quando a venda tiver sido intermediada por corretor de 
Capitalização.”.
§3º Nos títulos de Capitalização em que haja a possibilidade de cessão de 
direito de resgate, a Sociedadede Capitalização deverá informar no pró-
prio título de Capitalização, bem como nas condições gerais, em destaque, 
o percentual do direito de resgate que poderá ser cedido pelo subscritor 
à cessionária.
§4º A Sociedade de Capitalização deverá informar no próprio título de 
Capitalização, em destaque o tamanho da série e a probabilidade de con-
templação do subscritor em cada sorteio. 
§5º Caso a probabilidade de contemplação a que se refere o inciso VIII do 
caput possa ser alterada em função da quantidade de títulos comerciali-
zados, deverá ser especificada a probabilidade mínima de contemplação.
Art.3º As Condições Gerais deverão estabelecer a obrigatoriedade de a 
Sociedade de Capitalização prestar ao titular as informações necessárias 
ao acompanhamento dos valores inerentes ao título, bem como emitir e 
remeter extratos individuais ao mesmo, no mínimo uma vez a cada ano, 
durante a vigência do título, ou disponibilizar as informações por meio de 
correspondência impressa e/ou eletrônica ou mediante outro canal de 
comunicação que se possa comprovar, devendo conter, no mínimo, o valor 
do resgate atualizado.
§1º Caso as informações sejam fornecidas por extratos, a periodicidade de 
remessa desses extratos deverá constar nas Condições Gerais do título.
§2º Independentemente da emissão de extratos, a Sociedade de Capitali-
zação deverá prestar informações relativas ao título, sempre que solicita-
das pelo subscritor ou titular.
§3º No caso de Títulos de Capitalização de Pagamentos Periódicos (PP) 
ou Pagamentos Mensais (PM) com prazo de vigência de 12 (doze) meses, 
deverá ser observada a periodicidade máxima semestral para o envio de 
extratos, quando previstos.
Art. 4º A ficha de cadastro deverá ser preenchida em momento anterior ao 
da aquisição do título, devendo conter, no mínimo, os seguintes dados do 
subscritor:
I – nome ou razão social;
II – CPF ou CNPJ;
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144
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
III – endereço; e 
IV – telefone.
§1º A ficha de cadastro deverá conter os seguintes elementos mínimos, 
observadas ainda as disposições de cada modalidade:
I – Razão social e CNPJ da Sociedade de Capitalização;
II – Modalidade, número do processo administrativo sob o qual o plano 
foi aprovado pela Susep e denominação comercial do produto, quando 
existente;
III – Capital mínimo, em percentual do total de contribuições, previsto para 
o final do prazo de vigência, considerando-se todas as contribuições pagas 
em dia, independente da atualização monetária devida;
IV – Nome e número de registro do corretor, quando couber;
V – As redações previstas no §2º do artigo 2º deste Anexo;
VI – Informação de que a contratação implica automática adesão às Condi-
ções Gerais do Título de Capitalização;
VII – Tamanho da série e a probabilidade de contemplação do subscritor 
em cada sorteio; e
VIII – informação de que o subscritor tomou ciência das Condições Gerais 
do Título de Capitalização.
§2º Ao subscritor deverá ser entregue, mediante contra recibo, cópia da 
ficha de cadastro, caso não sejam entregues as Condições Gerais do Título 
de Capitalização, fisicamente, no momento do preenchimento da referida 
ficha de cadastro.
§3º Caso sejam entregues as Condições Gerais do Título de Capitalização, 
fisicamente, mediante contra recibo, no momento do preenchimento da 
ficha de cadastro, ficam dispensadas na ficha de cadastro as informações 
previstas nos incisos I, V, VII e VIII do §1º deste artigo.
§4º Caso as informações referidas no §1º, incisos I ao VIII, constem no título 
de Capitalização entregue ao subscritor no ato de sua aquisição, estarão 
dispensadas de constar na ficha de cadastro, ficando, ainda, dispensada a 
obrigatoriedade de entrega de cópia.
§5º Na modalidade incentivo, a ficha de cadastro fica substituída pelo con-
trato comercial.
§6º Excepcionalmente, para a modalidade popular custeada por pagamen-
to único, o subscritor terá 15 (quinze) dias, após a aquisição, para preenchi-
mento da ficha de cadastro.
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145
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Art. 5º As Condições Gerais do Título de Capitalização deverão estar à dis-
posição do subscritor previamente ao preenchimento da ficha de cadastro.
Parágrafo único. Excepcionalmente, para a modalidade popular custea-
da por pagamento único, as Condições Gerais do Título de Capitalização 
deverão estar à disposição do subscritor na aquisição do título.
 Art. 6º O Título de Capitalização, juntamente com suas Condições Gerais, 
deverá ser entregue ao(s) titular(es) ou ao subscritor em, no máximo, 15 
(quinze) dias após a respectiva data de aquisição, acompanhado das 
seguintes informações:
 ■ identificação dos titulares, quando diferentes do subscritor e decor-
rentes de sua indicação no momento da aquisição do título, com 
menção ao(s) respectivo(s) direito(s) e respectivos percentuais;
 ■ número do título e os números ou códigos que o título utilizará na 
participação dos sorteios; e
 ■ número do processo administrativo sob o qual o plano foi aprova-
do pela Susep.
§1º A entrega do título de Capitalização a que se refere o caput deve com-
preender apossibilidade de obtenção de sua versão impressa na cidade 
de domicílio do subscritor e do(s) titular(es) contendo todas as informações 
previstas neste artigo, sendo vedada a cobrança de quaisquer valores do 
subscritor e do(s) titular(es).
§2º A entrega das Condições Gerais a que se refere o caput, pode se dar 
fisicamente ou por meio eletrônico, ou ainda, a Sociedade de Capitalização 
poderá informar o sítio na internet por meio do qual se tenha acesso às 
Condições Gerais.
 Art. 7º É obrigação do subscritor e do(s) titular(es) comunicar à Sociedade 
de Capitalização:
 ■ seus dados cadastrais atualizados, para efeito de registro e con-
trole; e
 ■ a realização de cessão, informando os dados cadastrais do novo 
subscritor ou do(s) novo(s) titular(es), respectivamente.
Parágrafo único. A Sociedade de Capitalização deverá manter registro 
atualizado contendo as informações sobre o título e os dados cadastrais 
do subscritor e do(s) titular(es), de modo a identificar a perfeita vincula-
ção do Título de Capitalização entre estes e a Sociedade de Capitalização, 
observados também os requisitos da legislação específica.
 Art. 8º Os pagamentos relativos aos resgates e sorteios de títulos emitidos 
em nome de mais de um titular deverão ser efetuados a cada um deles, na 
proporção definida pelo subscritor.
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146
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
TÍTULO II – DOS SORTEIOS
Art. 9º As sociedades de Capitalização somente poderão estruturar títulos 
em que o valor máximo do somatório detodos os sorteios previstos, por 
série e em cada mês, seja igual ou inferior a 10% (dez por cento) do último 
patrimônio líquido ajustado.
Art. 10 O pagamento do prêmio de sorteio ao contemplado deverá ser dis-
ponibilizado em até 15 (quinze) dias corridos contados a partir da entrega 
da documentação completa necessária para pagamento da premiação, 
por meio de rede bancária ou outras formas admitidas em lei, observadas 
as normas em vigor.
§1º O valor do prêmio de sorteio deverá ser acrescido de juros moratórios, 
previstos nas Condições Gerais, caso a Sociedade de Capitalização não 
cumpra o prazo especificado no caput, ressalvados os casos em que não 
forem atendidas as disposições do artigo 7º deste Anexo.
§2º Os juros moratórios supracitados não poderão ser inferiores a taxa que 
estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazen-
da Nacional.
§3º É admitida a previsão de parcelamento do prêmio de sorteio, desde 
que atendidas às disposições a seguir:
I – o parcelamento deverá ser de, no máximo, 12 (doze) meses consecutivos;
II – haverá atualização monetária e incidência de taxa de juros mensais 
sobre as parcelas a serem pagas; e
III – a previsão para o parcelamento do prêmio, quando for o caso, deverá 
constar das Condições Gerais e Nota Técnica Atuarial do título.
§4º A Sociedade de Capitalização deve envidar esforços para que todos os 
prêmios de sorteio sejam pagos e demonstrar à Susep, quando requerida, 
seus procedimentos para tal.
Art. 11 Para cada sorteio realizado através de processos próprios estabele-
cidos pela Sociedadede Capitalização e para cada série emitida nos casos 
de sorteios realizados por meio de premiação instantânea, as sociedades 
de Capitalização manterão, à disposição da Susep, o relatório da auditoria 
independente, onde deverão constar os seguintes elementos mínimos:
I – regras estabelecidas pela Sociedade de Capitalização para determina-
ção dos resultados de sorteios a serem obtidos;
II – parecer atestando a aleatoriedade, a equiprobabilidade de ocorrência 
dos possíveis resultados e a efetiva distribuição dos prêmios previstos nas 
Condições Gerais; e
III – parecer atestando a garantia de sigilo quanto ao conhecimento dos 
títulos contemplados, no caso de premiação instantânea.
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147
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
TÍTULO III – DA TAXA DE JUROS
Art. 12 A taxa de juros efetiva real mensal utilizada para remuneração do 
título, com exceção das Modalidades Incentivo, Popular e Filantropia Pre-
miável, deverá corresponder a, no mínimo, 0,35% (zero vírgula trinta e cin-
co por cento), e deverá constar da Nota Técnica Atuarial e das Condições 
Gerais do Título de Capitalização
Parágrafo único. Para as Modalidades Popular, Incentivo e Filantropia Pre-
miável, a taxa de juros efetiva real mensal utilizada para remuneração do 
título, deverá corresponder a, no mínimo, 0,16% (zero vírgula dezesseis por 
cento), e deverá constar da Nota Técnica Atuarial e das Condições Gerais 
do Título de Capitalização.
Art. 13 A aplicação da taxa de juros cessará a partir da data do cancelamen-
to do título por falta de pagamento, ou por resgate antecipado, ou ainda, a 
partir da data do término da vigência.
TÍTULO IV – DO RESGATE
Art. 14 O resgate originado na liquidação antecipada do título por sorteio 
ou o resgate total ao final do prazo de vigência deverá corresponder a 
100% (cem por cento) da Provisão Matemática para Capitalização e da Pro-
visão para Distribuição de Bônus, quando houver.
§1º Na hipótese de resgate antecipado, a Sociedadede Capitalização deve-
rá restituir, no mínimo, os seguintes percentuais aplicados ao valor da Pro-
visão Matemática para Capitalização:
RESGATE ANTECIPADO PERCENTUAL MÍNIMO
Até ½ do prazo de vigência 90%
A partir ½ do prazo ate o ¾ do prazo de vigência 95%
Até ¾ do prazo de vigência 100%
§2º Para efeito de aplicação do percentual ao qual se refere o parágrafo 
anterior, deverá ser considerada a data em que o pagamento será efetiva-
mente disponibilizado ao titular, qualquer que tenha sido a data da solicita-
ção do resgate antecipado.
§3º Na hipótese de resgate antecipado ou cancelamento dos títulos de 
Pagamentos Mensais (PM) ou de Pagamentos Periódicos (PP), a Sociedade 
de Capitalização deverá restituir ao titular o maior valor entre a Provisão 
Matemática para Capitalização e 50% (cinquenta por cento) do total das 
contribuições efetuadas. 
Art. 15 Para o caso de resgate antecipado, total ou parcial, do montante da 
Provisão Matemática para Capitalização, é facultada a fixação de um prazo 
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148
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
de carência para efetivação do pagamento, não superior a 24 (vinte e quatro) 
meses, contados da data de início de vigência do Título de Capitalização.
Parágrafo único. O prazo de carência não poderá ser superior ao prazo de 
vigência do título, observado o disposto no caput.
Art. 16 A Sociedade de Capitalização deverá possuir procedimentos ope-
racionais que viabilizem, ao final do prazo de vigência do título de Capita-
lização, no seu cancelamento ou no momento do seu resgate antecipa-
do, a ciência ao(s) titular(es) sobre a disponibilidade do valor de resgate, 
mediante correspondência expedida com aviso de recebimento – AR ou 
por qualquer meio que se possa comprovar, caso o pagamento do resgate 
não seja efetuado em até 40 (quarenta) dias a partir da data em que se 
tornou exigível.
Parágrafo único. Para os Títulos de Capitalização em que o pagamento 
da contribuição ocorra por meio de débito automático em conta, a Socie-
dade de Capitalização deve realizar, ao final do prazo de sua vigência ou 
mediante solicitação de resgate antecipado, o depósito automático do cor-
respondente valor de resgate, salvo se verificada a impossibilidade devi-
damente justificada de efetivação de crédito em conta.
Art. 17 O pagamento do resgate deverá ser disponibilizado em até 15 (quin-
ze) dias corridos, contados a partir da entrega da documentação comple-
ta, após o término da vigência ou após o cancelamento do título, ou ain-
da, após a solicitação por parte do titular, no caso de resgate antecipado, 
observados as normas em vigor e eventual prazo de carência.
§1º O valor do resgate deverá ser acrescido de juros moratórios previstos 
nas Condições Gerais do título, caso a Sociedade de Capitalização não 
cumpra o prazo especificado no caput, ressalvados os casos em que não 
forem atendidas as disposições do artigo 7º deste anexo.
§2º Os juros moratórios supracitados não poderão ser inferiores a taxa que 
estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazen-
da Nacional.
TÍTULO V – DAS QUOTAS DE CAPITALIZAÇÃO
Art. 18 Os percentuais relativos às contribuições a serem utilizados para 
constituição da Provisão Matemática para Capitalização – quota de Capita-
lização – deverão obedecer aos seguintes critérios:
I – Nos títulos de Pagamento Único (PU), o percentual da quota de Capi-
talização deverá ser, no mínimo, 50 % (cinquenta por cento) do valor da 
contribuição na modalidade popular e 70 % (setenta por cento) do valor da 
contribuição nas modalidades tradicional e instrumento de garantia, qual-
quer que seja o prazo de vigência do título; 
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149
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
II – Nos títulos de Pagamentos Mensais (PM) ou de Pagamentos Periódicos 
(PP), o percentual da quota de Capitalização deveráser, no mínimo, 10% 
(dez por cento) do valor de cada contribuição, nos primeiros três meses 
de vigência, e 70% (setenta por cento), a partir do quarto mês de vigência, 
sendo que a média aritmética do percentual da quota de Capitalização de 
todas as contribuições, até o final da vigência do título, deverá correspon-
der a, no mínimo, 70% (setenta por cento), qualquer que seja o prazo de 
vigência do título.
TÍTULO VI – DA ATUALIZAÇÃO DE VALORES
Art. 19 O critério de atualização de valores inerentes ao contrato com-
preenderá:
I – Provisão Matemática para Capitalização;
II – pagamentos de resgates e sorteios realizados;
III – prêmios de sorteios nos casos de título de Pagamento Único (PU) com 
sorteios após o 12º (décimo segundo) mês de vigência; e
IV – devolução do custeio dos sorteios cuja realização se der após a liqui-
dação antecipada do título sorteado.
Parágrafo único. Os Pagamentos Periódicos (PP) ou Pagamentos Mensais 
(PM) poderão, facultativamente, ser atualizados conforme disposto nas 
Condições Gerais do Título de Capitalização e somente nos casos em que 
o prazo de pagamento for superior a 12 (doze) meses.
Art. 20 As Condições Gerais deverão, nos casos em que a Taxa Referencial 
for utilizada como índice de atualização da Provisão Matemática para Capi-
talização, conter a seguinte mensagem e em destaque: “O capital formado 
neste título será atualizado pela Taxa Referencial (TR), conforme definido 
na Lei nº 8.177, de 1 de março de 1991”.
TÍTULO VII – DAS CONTRIBUIÇÕES
Art. 21 Fica facultada às sociedades de Capitalização a comercialização 
de títulos distintos com valores de contribuições diferenciados, dentro da 
mesma série.
TÍTULO VIII – DA TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS
Art. 22 º Todas as operações de entradas e saídas de recursos em eventual 
terceirização de serviços contratados deverão estar contabilizadas e con-
ciliadas financeiramente pela Sociedade de Capitalização, mantendo-se 
toda a documentação e procedimentos à disposição da Susep.
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150
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
ANEXO II – DA ESTRUTURA DA NOTA 
TÉCNICA DE CAPITALIZAÇÃO
Art. 1 º A Nota Técnica Atuarial deverá manter perfeita relação com as Con-
dições Gerais e conter os seguintes elementos mínimos:
I – objetivo da Nota Técnica;
II – definição de todos os parâmetros e variáveis utilizados;
III – especificação dos períodos de carência, de vigência, de comercializa-
ção e penalidades, quando couber;
IV – os percentuais de quota de Capitalização, de carregamento, e de sorteio;
V – taxa de juros da Provisão para Sorteio a Realizar;
VI – especificação dos sorteios e sua compatibilidade com o tamanho da série;
VII – critério matemático utilizado para o estabelecimento do percentual 
das contribuições referente ao custeio dos sorteios;
VIII – limitação para premiação instantânea não superior a 30% (trinta por 
cento) do percentual que for adotado pela Sociedade de Capitalização 
para o custeio de todos os sorteios do título;
IX – tamanho da série, taxa de juros de Capitalização, índice de atualização;
X – deverá ser especificado que as provisões técnicas serão constituídas 
de acordo com a legislação em vigor;
XI – valor mínimo e máximo previsto para a comercialização do título; 
XII – assinatura do atuário, com seu número de identificação profissional 
perante o órgão competente.
Art. 2º Na Nota Técnica Atuarial deverá ser demonstrado o critério matemático 
para a constituição da Provisão para Distribuição de Bônus, quando previsto.
Art. 3º Os sorteios deverão ainda ser definidos como múltiplo da contribui-
ção do título de Capitalização em atenção ao art. 21 do anexo I.
Parágrafo único. Em atenção ao art. 9º do anexo I, que trata do valor máxi-
mo do somatório de todos os sorteios previstos, por série e em cada mês, 
será utilizado o valor máximo previsto para comercialização do título.
ANEXO III – DA PROPAGANDA E DO 
MATERIAL DE COMERCIALIZAÇÃO
Art. 1 º Considerar-se-ão, para efeito desta norma as seguintes definições:
I – propaganda: toda forma de divulgação, promoção e/ou publicidade 
interna ou externa, inclusive material de comercialização, independente-
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151
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
mente da mídia adotada na sua veiculação, com a finalidade de estimular a 
aquisição de um produto, promover a atividade ou promover a Sociedade 
de Capitalização.
II – propaganda institucional: qualquer propaganda que não se refere a 
um ou mais produtos em si, mas sim à Sociedade de Capitalização ou à 
atividade a ela relacionada.
III – propaganda não institucional: qualquer propaganda que se refere a 
comercialização de um ou mais títulos de Capitalização.
IV – mídia impressa: abrange qualquer coisa que possa ser impressa, 
como, por exemplo, jornais, revistas, folhetos.
V – mídia auditiva: abrange as mídias veiculadas por rádios, sons ambien-
tes, alto-falantes, etc.
VI – mídia audiovisual; abrange todas as mídias formadas por sons e ima-
gens, sejam veiculadas por meios tradicionais (televisão, cinema, etc.) ou 
não tradicionais (internet, painéis interativos e similares); 
VII – mídia eletrônica ou digital: abrange todas as formas de veiculação de 
conteúdo pela Internet, através de e-mails, celulares, etc.
Parágrafo único. Quando uma mesma mídia se enquadrar em mais de uma defi-
nição, todos os requisitos abrangidos deverão ser atendidos cumulativamente.
Art. 2 º As seguintes informações deverão ser prestadas de forma clara:
I – razão social da Sociedade de Capitalização;
II – número(s) do(s) processo(s) administrativo(s) sob o(s) qual(is) o(s) pla-
no(s) foi(ram) aprovado(s) pela Susep;
III – informação de que: “É proibida a venda de Título de Capitalização a 
menores de dezesseis anos”;
IV – informação de que: “Antes de contratar, consulte previamente as 
Condições Gerais”;
V – Canal de Ouvidoria para reclamações.
§1º Para a propaganda institucional devem ser prestadas, no mínimo, as 
informações dos incisos I e III deste artigo.
§2º Para a propaganda não institucional em mídia impressa devem ser 
prestadas as informações de todos os incisos deste artigo.
§3º Para a propaganda não institucional em mídia diversa da mídia 
impressa devem ser prestadas, no mínimo, as informações dos incisos I, 
II, III deste artigo.
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152
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
§4º A Sociedade de Capitalização deverá divulgar, no prazo máximo de 
90 (noventa) dias após o sorteio, em seu sítio na internet, o quantitativo de 
titulares contemplados, excluindo daquele número os títulos apropriados 
pelas sociedades de Capitalização. 
Art. 3 º É vedado em qualquer propaganda, seja institucional ou não insti-
tucional, utilizar:
I – nome ou imagem da Susep, salvo quando expressamente previsto nes-
te anexo;
II – menção a outra empresa que não a Sociedade de Capitalização, exce-
to a instituição que conste previamente indicada no documento específico 
que trata de cessão de resgate, as empresas que representem os locais de 
comercialização dos títulos ou os locais de realização dos sorteios, ou no 
caso de títulos da modalidade incentivo, a empresa promotora de evento;
III – nome-fantasia ou qualquer outra informação que induza a erro quanto 
a direitos e/ou obrigações relacionadas ao título; 
IV – informações que contrariem o previsto nas Condições Gerais do título 
de Capitalização ou na legislação vigente.
Art. 3 º As empresas de Capitalização zelarãopara que dentre as infor-
mações prestadas por meio de promoção e de comercialização dos seus 
títulos sejam claramente identificados, a respectiva modalidade, as suas 
características essenciais, a periodicidade de pagamento, bem como a sua 
aprovação no âmbito da Susep.
§1º Consideram-se características essenciais, para efeito do disposto neste 
artigo, no mínimo, as regras de carência e resgate antecipado, além de 
informações sobre cessão de direitos, periodicidade dos sorteios e per-
centuais destinados à Capitalização e ao sorteio.
§2º Toda e qualquer publicidade deverá apresentar em destaque o nome 
da Sociedade de Capitalização.
§3º Para os títulos de Capitalização de pagamentos periódicos ou mensais, 
deverão ser destacadas as informações das contribuições que devem ser 
realizadas pelo subscritor para manutenção do título.
Art. 5 º Para títulos da modalidade filantropia premiável, na ficha de cadastro 
e na divulgação da promoção e/ou publicidade interna ou externa, inclusive 
no material de comercialização, deverá constar, em destaque, que o consu-
midor está adquirindo um título cujo direito de resgate pode ser cedido à 
entidade beneficente de assistência social, certificada nos termos da legis-
lação vigente, cujo nome também deverá constar em destaque.
Parágrafo único. Caso os sorteios sejam apresentados em mídia audiovisual, 
a informação de eventual indicação de instituição para cessão de direito de 
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153
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
resgate, bem como o fato de esta cessão não ser obrigatória, deverá constar 
em texto apresentado durante a transmissão e comunicado pelos apresen-
tadores, durante a realização dos sorteios e nas campanhas publicitárias.
ANEXO IV – DA MODALIDADE TRADICIONAL
Art. 1º A ficha de cadastro deverá conter, em destaque, a seguinte men-
sagem: “Este título poderá restituir valor inferior ao total dos pagamentos 
efetuados, caso o resgate seja realizado antes do término do prazo de 
vigência. A contratação deste título é apropriada, principalmente, na hipó-
tese de o subscritor planejar realizar todos os pagamentos e permanecer 
até o final da vigência.”
Art. 2º Ao final do prazo de vigência, a Provisão Matemática para Resgate 
deverá corresponder, no mínimo, ao valor total dos pagamentos efetuados 
pelo subscritor, desde que todos os pagamentos tenham sido realizados 
nas datas programadas.
Parágrafo único. Para efeito de cálculo do valor total a que se refere o 
caput deste artigo, não deverão ser computadas a atualização monetária 
da Provisão Matemática para Resgate, tampouco a Provisão para Distribui-
ção de Bônus.
Art. 3º Na Modalidade Tradicional, o Título de Capitalização poderá ser 
estruturado na forma de Pagamentos Periódicos (PP), Pagamentos Men-
sais (PM) ou de Pagamento Único (PU).
Art. 4º facultada a previsão de bônus ao titular, devendo este ser consti-
tuído de forma independente da Provisão Matemática para Capitalização.
ANEXO V – DA MODALIDADE 
INSTRUMENTO DE GARANTIA
Art. 1º A ficha de cadastro deverá conter, em destaque, a seguinte men-
sagem: “Este título deverá ser utilizado exclusivamente para assegurar 
o cumprimento de obrigação assumida em contrato principal pelo titular 
perante terceiro”.
Art. 2º Na Modalidade Instrumento de Garantia, a ficha de cadastro deve 
conter o nome, CPF ou CNPJ do terceiro, a que se destina a garantia.
 Art. 3º Ao final do prazo de vigência, a Provisão Matemática para Resgate 
deverá corresponder, no mínimo, a 95% (noventa e cinco por cento) do 
valor total dos pagamentos efetuados pelo subscritor, desde que todos os 
pagamentos tenham sido realizados nas datas programadas.
Parágrafo único. Para efeito de cálculo do valor total a que se refere o caput 
deste artigo, não deverão ser computadas a atualização monetária da Provisão 
Matemática para Resgate, tampouco a Provisão para Distribuição de Bônus.
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154
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
 Art. 4º Na Modalidade Instrumento de Garantia, o Título de Capitalização 
poderá ser estruturado na forma de Pagamentos Periódicos (PP), Paga-
mentos Mensais (PM) ou de Pagamento Único (PU).
 Art. 5º É facultada a previsão de bônus ao titular, devendo este ser consti-
tuído de forma independente da Provisão Matemática para Capitalização.
ANEXO VI – DA MODALIDADE 
COMPRA PROGRAMADA
Art. 1º A ficha de cadastro deverá conter, em destaque, a seguinte mensa-
gem: “Este título de Capitalização poderá restituir valor inferior ao total dos 
pagamentos efetuados, caso o resgate seja realizado antes do término do 
prazo de vigência. ”
Art. 2º Ao final do prazo de vigência, a Provisão Matemática para Resgate 
deverá corresponder, no mínimo, ao valor total dos pagamentos efetuados 
pelo subscritor, desde que todos os pagamentos tenham sido realizados 
nas datas programadas.
Parágrafo único. Para efeito de cálculo do valor total a que se refere o 
caput deste artigo, não deverão ser computadas a atualização monetária 
da Provisão Matemática para Resgate, tampouco a Provisão para Distribui-
ção de Bônus.
 Art. 3º É facultada a previsão de bônus ao titular, devendo este ser consti-
tuído de forma independente da Provisão Matemática para Capitalização. 
Art. 4º Poderá ser utilizado outro índice de atualização, diferente do citado 
em regulamentação vigente, para a atualização da Provisão Matemática 
para Resgate, mediante aprovação prévia da SUSEP, desde que a Socie-
dade de Capitalização comprove a existência de contrato firmado com for-
necedores que garantam a atualização dos preços dos bens ou serviços 
pelo referido índice.
ANEXO VII – DA MODALIDADE POPULAR
Art. 1º Na Modalidade Popular, as Condições Gerias deverão conter, em 
destaque, a seguinte mensagem: “Este título restituirá ao final de sua 
vigência valor inferior ao total dos pagamentos efetuados. A contratação 
deste título é apropriada principalmente na hipótese de o consumidor estar 
interessado em capitalizar parte da contribuição e participar dos sorteios. 
Consulte a tabela para observar a evolução do percentual de resgate, de 
acordo com os meses de vigência do título.”
Art. 2º A quota de sorteio deverá corresponder a, no mínimo, 5% (cinco por 
cento) da contribuição.
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155
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Art. 3º O resgate antecipado da Provisão Matemática para Capitalização 
deverá corresponder a, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do valor do 
pagamento único, independentemente de aplicação de penalidade.
Art. 4º As Condições Gerais do Título de Capitalização da modalidade 
popular, a serem submetidas à aprovação da Susep, deverão trazer em 
destaque a denominação do produto, devendo tal informação ser única, 
constando explicitamente do material encaminhado quando do pedido de 
aprovação à Susep.
§1º É vedada, em qualquer forma de divulgação, promoção e/ou publicida-
de interna ou externa, inclusive material de comercialização, independen-
temente da mídia adotada na sua veiculação, a utilização de nomenclatura, 
que de alguma forma se vincule ao título de Capitalização, diferente da 
denominação do produto.
§2º A aprovação de plano de Capitalização contendo mesma denomi-
nação de produto utilizada em plano anteriormente aprovado impede a 
comercialização deste plano anterior, a partir da data da nova aprovação.
Art. 5º Na Modalidade Popular, o Título de Capitalização poderá ser estru-
turado na forma de PagamentosPeriódicos (PP), Pagamentos Mensais (PM) 
ou de Pagamento Único (PU).
ANEXO VIII – DA MODALIDADE INCENTIVO
Art. 1º Na Modalidade Incentivo, as Condições Gerais deverão conter, em 
destaque, a seguinte mensagem: “Esse título de Capitalização está vincu-
lado a um evento promocional de caráter comercial e o subscritor cederá 
gratuitamente o direito de participar de sorteios”.
Art. 2º As Condições Gerais deverão conter, em destaque, a seguinte men-
sagem: “A aprovação da SUSEP para a comercialização dos títulos de Capi-
talização desta modalidade não desobriga ao cumprimento de outras exi-
gências legais para a realização de promoções comerciais por empresas 
que não sejam por ela fiscalizadas”.
Art. 3º O regulamento referente ao evento promocional de caráter comer-
cial deve ser mencionado apartado das Condições Gerais do Título de 
Capitalização, não sendo necessário o encaminhamento à Susep.
Art. 4º O contrato entre a Sociedade de Capitalização e a Empresa Promo-
tora do Evento (EPE), subscritora do título de Capitalização, deverá dispor 
claramente sobre a cessão facultativa e voluntária dos direitos de sorteio 
do título.
Art. 5º É vedada a atuação de sociedades de Capitalização e de empresas 
ou instituições do mesmo grupo econômico, incluídas as fundações das 
quais sejam mantenedoras, bem como de qualquer entidade de que esta 
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156
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
sociedade ou qualquer de seus sócios, diretores, ou parentes destes até o 
terceiro grau, dela participem de alguma forma em sua gestão ou em seus 
conselhos, na condição de promotora da atividade incentivada.
Art. 6º Na Modalidade Incentivo, o Título de Capitalização poderá ser estru-
turado na forma de Pagamentos Periódicos (PP), Pagamentos Mensais (PM) 
ou de Pagamento Único (PU).
ANEXO IX – DA MODALIDADE 
FILANTROPIA PREMIÁVEL
Art. 1º Na Modalidade Filantropia Premiável, a ficha de cadastro deverá 
conter, em destaque, a seguinte mensagem: “O valor de resgate deste títu-
lo poderá ser, caso haja expressa solicitação do subscritor em documento 
específico que trata da cessão, revertido para a entidade beneficente de 
assistência social indicada na ficha de cadastro”.
Parágrafo único. A faculdade de que trata o caput, deverá ser exercida 
por meio de anuência expressa e inequívoca do subscritor em documento 
específico, que contenha, no mínimo, as seguintes informações:
I – identificação do subscritor;
II – identificação da entidade beneficente de assistência social a quem 
será cedido o direito da Provisão Matemática de Resgate do título;
III – número do Processo SUSEP ao qual o plano se refere e número do título;
IV – redação que disponha claramente sobre a cessão facultativa e volun-
tária dos direitos do título, se concretizando por meio da anuência expres-
sa e inequívoca do subscritor; 
V – percentual e valor monetário relativo à parcela da contribuição a que 
se destina a cessão, com o mesmo destaque do valor pago pelo título;
VI – assinatura do subscritor e/ou manifestação de concordância.
Art. 2º Na modalidade filantropia premiável, a Sociedade de Capitalização 
é a única e exclusiva responsável pelo repasse dos valores referentes ao 
direito de resgate para a entidade beneficente de assistência social espe-
cificada no título de Capitalização e devidamente certificada nos termos da 
legislação em vigor.
Art. 3º Cada campanha filantrópica deve estar associada a uma entidade 
beneficente que será favorecida com os recursos oriundos da cessão de 
resgate dos títulos de Capitalização.
Parágrafo único. A entidade deve, obrigatoriamente, estar constituída há, pelo 
menos, 5 (cinco) anos, além de possuir a Certificação de Entidades Benefi-
centes de Assistência Social (CEBAS), concedida pelo Governo Federal.
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157
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Art. 4º As Condições Gerais do Título de Capitalização da modalidade 
filantropia premiável, a serem submetidas à aprovação da Susep, deverão 
trazer em destaque a denominação do produto, devendo tal informação 
ser única, constando explicitamente do material encaminhado quando do 
pedido de aprovação à Susep.
§1º É vedada, em qualquer forma de divulgação, promoção e/ou publicida-
de interna ou externa, inclusive material de comercialização, independen-
temente da mídia adotada na sua veiculação, a utilização de nomenclatura, 
que de alguma forma se vincule ao título de Capitalização, diferente da 
denominação do produto.
§2º A aprovação de plano de Capitalização contendo mesma denomi-
nação de produto utilizada em plano anteriormente aprovado impede a 
comercialização deste plano anterior, a partir da data da nova aprovação.
Art. 5º As Sociedades de Capitalização devem incluir, obrigatoriamente, 
em seus contratos com as entidades filantrópicas, o compromisso da enti-
dade utilizar o valor arrecadado apenas em seus fins estatutários.
Art. 6º A Sociedade de Capitalização deverá informar, em seu sítio na inter-
net, o valor total repassado, mensalmente, para cada entidade beneficente 
de assistência social, mantendo seu histórico por um prazo de 5 (cinco) anos.
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158
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
 — ANEXO 6 – CIRCULAR SUSEP 376, 
DE 25 DE NOVEMBRO DE 2008
Regula a operacionalização, a emissão de autorizações 
e a fiscalização das operações de distribuição gratuita 
de prêmios mediante sorteio, vinculadas à doação de 
títulos de Capitalização ou à cessão de direitos sobre 
os sorteios inerentes aos títulos de Capitalização.
O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS 
– SUSEP, na forma prevista nas alíneas “b”, “c” e “h”, do art. 36 do Decre-
to-Lei No 73, de 21 de novembro de 1966 c/c do §2º, do art. 3º, do Decre-
to-Lei No 261, de 28 de fevereiro de 1967, no artigo 1º, parágrafo único do 
Decreto No 6.388, de 5 de março de 2008, e considerando o que consta 
do Processo SUSEP no 15414.002379/2008-63, de 17 de junho de 2008,
RESOLVE:
Art. 1º A operacionalização, a emissão das autorizações e a fiscalização das 
operações de distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio, vinculadas à 
doação de títulos de Capitalização ou à cessão de direitos sobre os sorteios 
inerentes aos títulos de Capitalização, utilizadas em promoções comerciais a 
título de propaganda, obedecerão ao disposto nos anexos I e II desta Circular.
Art. 2º O não atendimento ao disposto nesta Circular sujeitará as sociedades 
de Capitalização às penas previstas na legislação e regulamentação em vigor.
Parágrafo único. Não obstante o disposto no caput deste artigo, a SUSEP 
poderá, a qualquer tempo, cassar ou suspender a autorização, no todo ou em 
parte, para utilização do título de Capitalização em promoções comerciais.
Art. 3º Os acordos comerciais regularmente celebrados em data anterior 
à publicação do Decreto no 6.388, de 5 de março de 2008, estabelecidos 
entre a Sociedade de Capitalização e a empresa promotora do evento, 
deverão ser adaptados à presente Circular, na hipótese de renovação. 
( )Artigo alterado pela Circular SUSEP n. 420/2011
§1º Novas promoções comerciais, ainda que baseadas em acordos comer-
ciais celebrados em data anterior à publicação do Decreto no 6.388/2008, 
deverão estar adaptadas a esta Circular.
§2º Considera-se, para efeitos deste artigo, nova promoção comercial 
como sendo qualquer evento que objetive a distribuição gratuita de prê-
mios mediante sorteio vinculada a títulos deCapitalização que não tenha 
sido expressamente inserida até 5 de março de 2008 no acordo comer-
cial referido no parágrafo anterior, inclusive quanto à data e à abrangência 
geográfica de sua realização.
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159
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Art. 4 Esta Circular entrará em vigor na data de sua publicação.º
ARMANDO VERGILIO DOS SANTOS JÚNIOR
Superintendente
ANEXO I
TÍTULO I – DAS DEFINIÇÕES
Art. 1 Para fins desta Circular, define-se como:o
I – empresa promotora do evento: a pessoa jurídica que adquire títulos 
de Capitalização para utilização em promoções comerciais individuais ou 
coletivas a título de propaganda para alavancar as vendas de seus produ-
tos ou aquisição de seus serviços. (Inciso alterado pela Circular SUSEP n. 
420/2011 e posteriormente retificado no DOU do dia 21/03/11, S.I, p.33.)
II – promoção comercial: distribuição gratuita de prêmios mediante sor-
teio, vinculada à doação de títulos de Capitalização ou à cessão de direitos 
sobre os sorteios destes títulos;
III – acordo comercial: contrato celebrado entre a Sociedade de Capitaliza-
ção e a empresa promotora do evento e que define os direitos e obriga-
ções de cada parte contratante;
IV – promoção coletiva: promoção comercial que envolve pessoas jurídi-
cas aderentes à promoção representadas por uma mandatária, como por 
exemplo, associação comercial ou de classe, clube de diretores lojistas ou 
incorporadora/administradora de shopping center, ou similares;
V – data de início da promoção comercial: a data de início de elegibilidade 
dos participantes da promoção que receberão a cessão de direitos relati-
vos ao título de Capitalização;
VI – data do término da promoção: a data final de elegibilidade dos parti-
cipantes da promoção que terão a cessão de direitos relativa ao título de 
Capitalização; e
VII – cliente: toda pessoa física ou jurídica cessionária dos direitos à partici-
pação de sorteios e/ou resgate.
TÍTULO II – DA AUTORIZAÇÃO
Art. 2 A autorização prévia por parte da SUSEP para utilização do título º
de Capitalização em promoções comerciais, dar-se-á, exclusivamente, por 
meio da aprovação do título de Capitalização na Modalidade Incentivo, nos 
termos da legislação em vigor.
§1o O despacho de aprovação do título de Capitalização é o único docu-
mento emitido pela SUSEP para comprovar a autorização prévia das ope-
rações de que trata o do art. 1º desta Circular.caput
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160
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
§2o Para uma mesma promoção comercial poderá ser prevista a utilização 
de mais de um título de Capitalização, ainda que referentes a processos 
administrativos distintos.
§3º O título de Capitalização aprovado, nos termos definidos no caput des-
te artigo poderá ser utilizado em promoções comerciais distintas, observa-
do o disposto no artigo 10 desta Circular.
Art. 3º A autorização para utilização de título de Capitalização em promo-
ções comerciais fica restrita à Sociedade de Capitalização detentora do 
título e a cada empresa promotora do evento com a qual a referida socie-
dade firmar acordo comercial.
§1o É vedada a participação de qualquer outra pessoa, natural ou jurídica, 
no resultado financeiro da promoção comercial, ainda que a título de rece-
bimento de royalties, aluguéis de marcas, de nomes ou assemelhados.
§2o A Sociedade de Capitalização responderá perante a SUSEP pelas 
obrigações e infrações cometidas pelas empresas promotoras do evento, 
exclusivamente com relação à promoção comercial.
Art. 4º Não se aplica o disposto nesta Circular a distribuição gratuita de prê-
mios mediante sorteio realizado diretamente por pessoa jurídica de direito 
público, nos limites de sua jurisdição, como meio auxiliar de fiscalização ou 
arrecadação de tributos de sua competência.
TÍTULO III – DO ACORDO COMERCIAL
Art. 5 As sociedades de Capitalização somente poderão realizar acordos º
comerciais que envolvam a distribuição gratuita de prêmios a título de pro-
paganda com pessoas jurídicas que exerçam atividade comercial, indus-
trial, de prestação de serviços, instituições financeiras ou assemelhadas 
quites com as contribuições à Previdência Social, quanto à Dívida Ativa da 
União e Tributos Federais, Estaduais e Municipais.
Art. 6º Deverá estar estabelecido no acordo comercial realizado, tanto 
para a Sociedade de Capitalização, quanto para a empresa promotora, a 
expressa vedação da comercialização ou da cessão, ainda que a título gra-
tuito, de cadastro e/ou banco de dados com as informações coletadas nas 
promoções comerciais envolvendo títulos de Capitalização.
Art. 7º Para efetivação do acordo comercial utilizando o título de Capitali-
zação, a Sociedade de Capitalização deverá obter da empresa promotora 
do evento, ou empresas, no caso de promoção coletiva, os documentos 
relacionados no artigo 8 desta Circular.º
§1o A fim de esclarecer situações específicas, a SUSEP poderá solicitar 
documentos e/ou informações complementares.
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161
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
§2o A Sociedade de Capitalização poderá estabelecer no acordo comer-
cial a necessidade de apresentação de outros documentos por parte da 
empresa promotora, ou empresas no caso de promoção coletiva.
§3º Deverão constar do acordo comercial ou em aditivo deste, firmado em 
data anterior ao de início da promoção:
I – o número do processo SUSEP utilizado na promoção comercial; 
II – o dia, mês e ano de início e de término da promoção comercial;
III – razão social e nome fantasia da empresa, endereço completo, CEP, 
telefone, fax, endereço eletrônico para contato, nome e cargo da pessoa 
para contato ou técnico responsável, número da inscrição no Cadastro 
Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ/MF; e
IV – termo de doação integral do título de Capitalização ou de cessão de 
direitos sobre o(s) sorteio(s).
§4º É admitido que o acordo comercial especifique ser indeterminado o 
prazo de término da promoção comercial, ou ainda, que possibilite que a 
promoção comercial seja prorrogada por prazo indeterminado se assim 
as partes acordarem. (Parágrafo incluído pela Circular SUSEP n. 420/2011)
§5º Se o acordo comercial for por prazo indeterminado, esta informação 
deverá constar do anexo II desta Circular, no campo adequado. (Parágrafo 
incluído pela Circular SUSEP n. 420/2011)
§6º Caso o acordo comercial ou uma determinada promoção comercial 
que apresentasse prazo determinado para término seja prorrogado por 
prazo indeterminado, esta prorrogação será considerada como um novo 
início de promoção comercial para efeito do art. 10 deste anexo, sendo, 
portanto, necessário o envio de novo expediente à SUSEP nos termos e 
prazo estabelecidos no artigo, considerando-se a data da prorrogação 
como sendo a data de início da nova promoção. (Parágrafo incluído pela 
Circular SUSEP n. 420/2011)
§7º Observado o disposto no art. 12 deste anexo, o eventual término de 
acordo comercial que apresentava prazo indeterminado de término, seja 
por prorrogação ou não, deverá ser comunicado à SUSEP até 10 (dez) dias 
da data do seu encerramento, mediante expediente específico para cada 
processo de título de Capitalização utilizado na promoção, devendo ser 
esta a data considerada para efeito do que trata o art. 8º, parágrafo único 
deste anexo, em relação a todas as promoções comerciais relacionadas 
com o acordo comercial encerrado. (NR) (Parágrafo incluído pela CircularSUSEP n. 420/2011)
Art. 8º Os documentos a que se refere o artigo 7 desta Circular e que º
deverão constar do acordo comercial entre a Sociedade de Capitalização 
e a empresa promotora do evento, são os seguintes, observando-se que 
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162
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
no caso de promoção comercial coletiva as exigências referem-se a cada 
pessoa jurídica participante da promoção:
I – certidões negativas ou positivas, com efeito, de negativas de débitos 
expedidas pelos órgãos oficiais, relativas à Dívida Ativa da União, e aos 
tributos federais, estaduais e municipais de caráter mobiliário e certificados 
de regularidade com as contribuições da Previdência Social;
II – termos de adesão de todas as pessoas jurídicas aderentes à promoção 
comercial coletiva, assinados por seus respectivos representantes legais; e
III – regulamento da operação de promoção comercial contendo obrigatoriamente:
d) a definição do critério de elegibilidade dos participantes;
e) o período da promoção comercial e a abrangência geográfica; e
f) a forma de divulgação do resultado do(s) sorteio(s) e do(s) contemplado(s).
g) se o valor do prêmio de sorteio é líquido ou bruto e, nesse últi-
mo caso, que o desconto do imposto de renda será na forma da 
legislação em vigor, explicitando o percentual vigente aplicável; 
( )Alínea incluída pela Circular SUSEP n. 420/2011
h) denominação e CNPJ da Sociedade de Capitalização; (Alínea 
incluída pela Circular SUSEP n. 420/2011)
i) número do Processo SUSEP e a modalidade do produto, facil-
mente identificáveis; (Alínea incluída pela Circular SUSEP n. 
420/2011)
j) esclarecimento se a promoção comercial engloba a cessão total 
dos direitos do título ou apenas a cessão de participação nos sor-
teios. (Alínea incluída pela Circular SUSEP n. 420/2011)
k) “cláusula estabelecendo a obrigatoriedade de a Empresa Promo-
tora do Evento identificar todos os consumidores cessionários 
dos direitos dos eventuais títulos integralmente cedidos e identifi-
car todos os consumidores ganhadores dos prêmios de sorteios. 
(NR) (Alínea incluída pela Circular SUSEP n. 420/2011)
Parágrafo único. A Sociedade de Capitalização deverá manter à disposi-
ção da SUSEP para fiscalização, arquivo dos documentos previstos nos 
incisos I a III deste artigo, pelo prazo de 5 (cinco) anos, a contar da data do 
término de cada promoção específica.
Art. 9º A ausência do acordo comercial ou dos documentos previstos no 
artigo anterior ou a constatação de estado de irregularidade da empre-
sa, ou empresas promotoras do evento, na data da celebração do acordo 
comercial, sujeita a Sociedade de Capitalização à aplicação das penalida-
des administrativas previstas, sem prejuízos de outras cabíveis.
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163
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Art. 10. A Sociedade de Capitalização deverá encaminhar à Coordena-
ção Geral de Registros e Autorizações – CGRAT no prazo de 15 (quinze) 
dias antes de iniciado o lançamento e/ou divulgação de cada promoção 
a seguinte documentação da empresa promotora subscritora de títulos 
de Capitalização da modalidade incentivo; (Artigo alterado pela Circular 
SUSEP no 506/2014)
I – nome, endereço completo, número da inscrição no Cadastro Nacional 
de Pessoa Jurídica (CNPJ) do Ministério da Fazenda;
II – certidões negativas ou positivas com efeito de negativas de débitos 
expedidas pelos órgãos oficiais, relativas à Dívida Ativa da União, e aos 
tributos federais, estaduais e municipais; e
III – certificados de regularidade com as contribuições da Previdência Social.
§1o Os títulos de Capitalização da modalidade de incentivo somente pode-
rão ser adquiridos por pessoa jurídica comprovadamente quites com os 
impostos federais, estaduais, municipais ou distritais, e as contribuições da 
Previdência Social;
§2o Nos casos em que os municípios não emitirem as certidões, a empresa 
promotora subscritora deverá apresentar uma declaração informando que 
o município não emite as certidões exigidas.
§3º A promoção comercial poderá ser realizada coletivamente por pessoas 
jurídicas representadas por associação comercial ou de classe, clube de 
diretores lojistas ou incorporadora/administradora de shopping center, 
que, na qualidade de mandatária, responda solidariamente com todas as 
pessoas jurídicas aderentes, pelas obrigações e infrações cometidas em 
decorrência da promoção, devendo a mandatária e as pessoas jurídicas 
participantes da promoção apresentar as certidões exigidas nesta Circular.
§4º A documentação a que se refere o deverá ser informada em caput
meio magnético (formato DBF), conforme tabelas e constante do lay-out
anexo a esta Circular, e deverá contemplar as seguintes informações da 
empresa promotora:
a) razão social;
b) nome fantasia;
c) CNPJ;
d) endereço da sede;
e) nome do produto a ser comercializado;
f) âmbito territorial de atuação da promoção; e
g) número do Processo SUSEP referente ao produto a ser comercializado.
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164
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
§5º O ofício de encaminhamento da documentação empresa promotora 
subscritora de títulos de Capitalização da modalidade incentivo deverá ser 
assinado pelo Diretor de Produtos e pelo Diretor de Relações com a SUSEP.
§6º O ofício a que se refere o parágrafo anterior deverá vir acompanhado 
de declaração expressa de que a (s) empresa (s) promotora (s) subscritora 
(s) de títulos de Capitalização da modalidade incentivo atendem às dispo-
sições contidas neste artigo.
§7º As certidões, os certificados, o ofício e a declaração referenciados no 
inciso II e III e nos §5º e §6 deverão ser compactados em um único arquivo º
no formato ZIP e enviados pelo sistema “Envio de Arquivos” no nosso site 
da Internet.
§8º Após o recebimento do ofício e dos documentos constantes dos §4º, 
§5º e §6º, na forma contida no §7º, não havendo manifestação expressa 
da SUSEP no prazo de 15 dias (quinze) dias, contados a partir da data do 
recebimento do ofício, implicará no reconhecimento da autorização prévia 
para as operações de distribuição gratuita de prêmios vinculados a cessão 
de direitos inerentes a título de Capitalização.
§9º O disposto no deste artigo substitui o previsto no artigo 32 da caput
Circular SUSEP No 365, de 27 de maio de 2008, para os títulos da Moda-
lidade Incentivo.
Art. 11. Nos acordos comerciais de que trata esta Circular não poderão ser 
objeto de distribuição gratuita de prêmios, a título de propaganda, os títu-
los de Capitalização que não estejam vinculados a uma promoção comer-
cial e:
I – que necessitem de qualquer forma de descarregamento de dados, pelo 
cliente, via telefonia ou Internet, incluindo, porém não se limitando, servi-
ços de mensageria, serviços de mensagens curtas – SMS e serviços mul-
timídia – MMS;
II – adquiridos mediante o uso de serviços de valor adicionado; e
III – que dependam de qualquer forma de sorteio para sua distribuição.
§1o Para fins desta Circular, considera-se serviço de valor adicionado o dis-
posto no art. 61 da Lei No 9.472, de 16 de julho de 1997. (Parágrafo renume-
rado pela Circular SUSEP n. 384/2009)
§2o Na hipótese de utilização de serviço de mensagens curtas – SMS como 
meio de participação da promoção comercial de que trata o caput, deve-
rá ser preservada a proporção de envio de uma mensagem do tipo SMS, 
para cada inscrição, equivalente a um produto por participação. (Parágrafo 
incluído pelaCircular SUSEP n. 384/2009)
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165
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
TÍTULO IV – DA PROMOÇÃO COMERCIAL
Art. 12. Fica vedada a interrupção e/ou cancelamento de promoção comer-
cial já iniciada antes da data prevista para seu término.
§1o Observado o disposto no caput deste artigo os termos e demais dis-
posições envolvendo a rescisão do acordo comercial serão estabelecidos 
entre as partes contratantes. (Parágrafo renumerado pela Circular SUSEP 
n. 420/2011)
§2o O eventual término de acordo comercial que apresentava prazo inde-
terminado de término somente será possível: (Parágrafo incluído pela Cir-
cular SUSEP n. 420/2011)
I – se não houver promoção comercial, vinculada a este Acordo, em curso 
na data deste encerramento; ou
II – se for comunicado aos consumidores com antecedência mínima de 30 
(trinta) dias, observados os requisitos do art. 14 deste anexo. (NR)
Art. 13. O número do processo administrativo do título aprovado pela 
SUSEP deverá constar obrigatoriamente, de forma clara e precisa, em todo 
material utilizado na divulgação da promoção comercial.
Art. 14. Os cancelamentos e alterações na promoção comercial que afeta-
rem as informações já veiculadas, observado o disposto no artigo 12 desta 
Circular, deverão ser objeto de nova e ampla divulgação, utilizando-se dos 
mesmos meios anteriormente empregados, ou na sua impossibilidade, por 
outros meios de ampla divulgação.
Parágrafo único. Para a promoção comercial autorizada que preveja a rea-
lização de várias etapas independentes entre si, admitir-se-á o cancela-
mento de quaisquer delas, desde que a etapa não tenha sido iniciada.
Art. 15. Os acordos comerciais e qualquer material relativo às promoções 
comerciais não poderão conter informações distintas das condições gerais 
e parâmetros aprovados para o título, ou ainda estarem vinculados a pro-
dutos que infrinjam a legislação em vigor.
§1o Perante a SUSEP, qualquer evento ou material de divulgação relacio-
nados à promoção comercial de que trata esta Circular são de inteira res-
ponsabilidade da Sociedade de Capitalização, independentemente de sua 
participação na elaboração ou confecção dos mesmos.
§2º O pagamento do prêmio de sorteio e do valor de resgate do título, quan-
do aplicável, é de responsabilidade exclusiva da Sociedade de Capitalização.
Art. 16. O desvirtuamento da promoção por parte da empresa promotora 
do evento, ou empresas no caso de promoções coletivas, constitui-se em 
infração e sujeita a Sociedade de Capitalização à aplicação das sanções 
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166
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
administrativas, sem prejuízo de outras penalidades legais a serem aplica-
das à Sociedade de Capitalização e/ou empresa, ou empresas promotoras 
do evento.
Parágrafo único. Considera-se como desvirtuamento, a que se refere o 
caput deste artigo, sem prejuízo de outras situações, a utilização da pro-
moção como processo de exploração dos sorteios, como fonte de receita, 
caracterizada, por exemplo, pela:
I – comercialização do produto objeto da promoção, pela empresa promo-
tora do evento com valores desproporcionalmente superiores à média do 
mercado varejista da praça da operação, quando comparados a produtos 
de qualidade similar;
II – comercialização de produtos de seguro e/ou de previdência comple-
mentar para os quais o uso do título de Capitalização não tenha como obje-
tivo a fidelização dos clientes aos seus produtos, ou produtos cujo prazo 
de vigência seja inferior a 12 meses.
Art. 16-A. A realização de promoção comercial vinculada à aquisição de 
planos de seguro ou de planos de previdência complementar aberta deve-
rá satisfazer simultaneamente aos seguintes requisitos, além dos previstos 
no art. 16: (Artigo incluído pela Circular SUSEP n. 420/2011)
I – Para cada mês em que houver pagamento pelo consumidor, a promo-
ção deverá apresentar, no mínimo, um sorteio relativo a este pagamento, 
cuja participação deve ser independente de outros pagamentos.
II – O total de prêmios distribuídos no sorteio deve ser equivalente ou 
superior à premiação que lhe antecedeu.
III – Para cada promoção em que a empresa promotora adquira uma quan-
tidade inferior a 10.000 (dez mil) títulos é obrigatória a utilização dos resul-
tados de sistemas oficiais de premiação, salvo para substituir sorteio oficial 
não realizado.
Art. 17. Não poderão ser objeto de promoção comercial, mediante distribui-
ção gratuita de prêmios, na forma desta Circular:
I – medicamentos; e
II – armas e munições, explosivos, fogos de artifício ou de estampido, bebi-
das alcoólicas, fumos e seus derivados;
§1o Consideram-se bebidas alcoólicas, para efeito desta Circular, as bebi-
das potáveis com teor alcoólico superior a treze graus Gay Lussac.
§2º A SUSEP poderá, por meio de publicação de Carta-Circular, relacionar 
outros produtos na proibição de que trata o deste artigo.caput 
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167
ANEXOS
CAPITALIZAÇÃO
Art. 18. A realização de qualquer promoção comercial obriga a Socieda-
de de Capitalização a disponibilizar à empresa promotora do evento, por 
qualquer meio, as informações de cada um dos títulos de Capitalização 
adquiridos, observados também os requisitos da legislação em vigor. (Arti-
go incluído pela Circular SUSEP n. 420/2011)
Parágrafo único. Se a promoção comercial previr a cessão do direito de 
resgate ao consumidor, a obrigatoriedade prevista no deverá ser caput 
estendida a todos os clientes participantes da promoção.
Art. 19. A realização de qualquer promoção comercial obriga a Sociedade 
de Capitalização a fazer constar do acordo comercial a obrigação de a 
empresa promotora do evento disponibilizar, por qualquer meio, a todos 
os clientes participantes da promoção, a combinação para participação 
nos sorteios, o número do processo específico objeto da cessão de direi-
tos, bem como o Regulamento da Promoção. (Artigo incluído pela Circular 
SUSEP n. 420/2011)
Parágrafo único. Perante a SUSEP, a Sociedade de Capitalização será res-
ponsabilizada, havendo a aplicação das penalidades cabíveis, caso a empre-
sa promotora do evento não cumpra com a obrigação prevista no caput.
Art. 20. A Sociedade de Capitalização é responsável por notificar o clien-
te contemplado em sorteio, após a identificação do mesmo pela empresa 
promotora do evento, bem como por disponibilizar a este o pagamento do 
prêmio de sorteio, nos termos da legislação em vigor. (Artigo incluído pela 
Circular SUSEP n. 420/2011)
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168
GABARITO
CAPITALIZAÇÃO
 GABARITO 
Fixando Conceitos
UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4
1 – D 1 – C 1 – C 12 – E 23 – E 34 – D 1 – C
2 – A 2 – A 2 – C 13 – E 24 – B 35 – C 2 – B
3 – E 3 – E 3 – E 14 – A 25 – E 3 – B
4 – A 4 – D 15 – B 26 – A 4 – A
5 – B 5 – D 16 – E 27 – A 5 – D
6 – A 6 – A 17 – C 28 – E
7 – D 7 – E 18 – B 29 – C
8 – B 8 – E 19 – D 30 – D
9 – C 9 – C 20 – A 31 – D
10 – A 10 – A 21 – A 32 – C
11 – D 22 – C 33 – C
 
Estudos de Caso 
Caso 1
a) Não é possível obter o valor de resgate no segundo mês de vigência, 
uma vez que o título prevê três meses de carência.
b) Independentemente do número de pagamentos, o resgate somente 
poderá ocorrer após completados os três meses de vigência. Oconsu-
midor não necessita efetuar o pagamento da terceira mensalidade para 
resgatar o título, bastando, apenas, aguardar o encerramento da carên-
cia (ao final dos três meses) para resgatá-lo. Se o consumidor efetuar o 
pagamento da terceira “mensalidade”, concorrerá aos sorteios durante o 
terceiro mês de vigência e resgatará um valor próximo a 57,20% do que 
pagou; se, ao contrário, não efetuar o pagamento no terceiro mês, o título 
estará suspenso, não participando dos sorteios desse mês, mas o título 
poderá ser resgatado normalmente no final desse período. No entanto, o 
consumidor não receberá o percentual de 57,20%, uma vez que o terceiro 
pagamento não foi efetivado (nesse caso, o consumidor receberá um valor 
bem próximo do percentual de resgate do segundo mês, já que só efetuou 
dois pagamentos).
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169
GABARITO
CAPITALIZAÇÃO
c) Receberá, no mínimo, 75,55% do valor total pago.
Total dos pagamentos efetuados = 12 * R$ 100,00 = R$ 1.200,00; assim, o 
valor mínimo de resgate será de 76% de R$ 1.200,00, ou seja, 0,76555 * 
R$ 1.200,00 = R$ 906,60.
O valor real de resgate ainda será um pouco maior do que o apresenta-
do (daí a expressão “mínimo”), uma vez que a provisão matemática para 
Capitalização sofre ainda atualização monetária (geralmente TR, que atual-
mente oscila entre 0,1% e 0,45% ao mês). Essa atualização não pode ser 
calculada antecipadamente, pois depende dos índices que são divulgados 
no decorrer do período de Capitalização.
d) Certamente, pertence à modalidade Popular. Não pode ser Tradicional 
ou Compra Programada, pois não restitui, no fim da vigência, 100% do valor 
pago, nem pode ser instrumento de garantia, pois não restitui, no fim da 
vigência, 95% do valor pago (vide tabela de resgate). Não pode ser Incen-
tivo, pois foi um consumidor – pessoa física (e não uma empresa) – quem 
adquiriu o título. Não pode ser Filantropia Premiável, pois é um título de 
pagamento mensal.
Estudo de Caso 2
a) Não. Uma vez que o sorteio previa liquidação antecipada, ainda que 
o consumidor não desejasse, o título foi automaticamente cancelado em 
função de ter sido sorteado.
b) O Sr. Sortudo irá receber tanto o prêmio de sorteio quanto o valor de 
resgate, ou seja:
Prêmio de sorteio: 500 × R$ 20,00 = R$ 10.000,00
Imposto de Renda: 25% de R$ 10.000,00 = R$ 2.500,00 
Valor líquido a receber de sorteio = R$ 7.500,00
Valor de resgate = R$ 87,00 (ainda que haja penalidade para resgate ante-
cipado, ela não incidirá neste caso, pois não foi o consumidor quem solici-
tou o resgate. Esse resgate ocorre independentemente da vontade dele).
Aqui não há incidência de IR, pois o valor resgatado é inferior ao valor pago 
(R$ 120,00).
Valor líquido total a receber = R$ 7.587,00
Os valores ainda deverão ser atualizados até a data do efetivo pagamento 
ao titular.
c) Não. Para o recebimento do valor de resgate em função de liquidação 
antecipada por sorteio, o prazo de carência não é observado, devendo o 
consumidor receber o resgate, ainda que seja dentro do prazo de carência.
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170
GABARITO
CAPITALIZAÇÃO
Estudo de Caso 3
a) Quota de sorteio = 10% ou 0,1 
Valor da contribuição = x
Contribuição de cada título para o sorteio = 
R$ 1.200.000,00 / R$ 500.000,00 = R$ 2,40
Logo: R$ 2,40 / x = 0,1 
Assim, x = R$ 24,00.
b) O valor de prêmio máximo na premiação instantânea é de 30% do total 
de prêmios. 
Assim, será de: 30% * R$ 1200.000,00 = R$ 360.000,00.
c) Para os demais sorteios mensais, restará a diferença entre o total de 
sorteios e o prêmio instantâneo, isto é:
R$ 1.200.000,00 – R$ 360.000,00 = R$ 840.000,00.
Como são 12 sorteios (um por mês), o valor de cada prêmio mensal de 
sorteio será de:
R$ 840.000,00 / 12 = R$ 70.000,00.
Assim, o prêmio mensal, como um múltiplo do pagamento, será de: 
R$ 70.000 / 24 = R$ 2.916,66.

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