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DOR ABDOMINAL CRÔNICA: Introdução: · Dor abdominal recorrente crônica é uma causa comum de consultas em pediatria · Pode ser de etiologia: Funcional X Orgânica - Crônica = Maior que 30 dias Dor abdominal funcional “... Pelo menos 3 episódios de dor, grave o suficiente para afetar as atividades, durante um período não inferior a três meses...” “...Após criteriosa avaliação médica, os sintomas não podem ser atribuídos a qualquer outra condição médica”. Roma IV - Prevalência de até 80% - Estudos mostram taxas mais elevada em meninas - Picos nas idades: 4-6 anos e 9-11 anos Pelo menos 3 episódios o suficiente para afetar Aumento em adolescentes pós-pandemia Síndrome do Intestino Irritável é do adolescente e menos da criança pequena Dor abdominal funcional é das crianças pequenas Náusea funciona – acorda com náusea e só consegue comer depois do recreio Enxaqueca abdominal tem característica da cefaleia migrania( pulsátil, fotofobia, piora com exercício) mas é abdominal e geralmente vem junto com a cefaleia A dor funcional não é só psicológica é o modelo biopsicossocial (consideramos hoje) · Modelo biopsicossocial · Fatores que cercam a criança: · Predisposição genética · Eventos de vida · Família · Mecanismos de enfrentamento da criança para lidar com o estresse e dor - Impactam o desenvolvimento e reconhecimento da dor no intestino através de alteração na fisiologia intestinal pelo eixo cérebro-intestino Família supervaloriza a dor Muitos fatores vão contribuir para que a fisiologia do eixo cérebro-intestino não esteja bem Não está tudo na cabeça, a dor existe, é ruim, de moderada a grave intensidade e existem fatores que justificam · Fatores que contribuem para o desenvolvimento e progressão da dor abdominal recorrente: · Está tudo em sua cabeça? · Hipersensibilidade central e visceral são importantes conceitos e apoiam a percepção da dor "verdadeira" · O stress físico e emocional resulta em aumento na concentração e a sensibilidade dos receptores da dor e produção de neurotransmissores mediadores de dor no intestino · SII: Aumento da motilidade intestinal e hipersensibilidade visceral correlaciona com o desenvolvimento dos sintomas Hipersensibilidade - Peristaltismo é sentido O TGI é órgão de ataque- quando está estressado, o lugar de dor é no TGI tem maior produção de receptores de dor e maior sensibilidade deles · Em crianças com DAR, anormalidades nas células secretoras de serotonina e uma maior frequência de mastócitos perto de células nervosas entéricas têm sido demonstrados - Evidência de alteração na fisiologia da parede intestinal · Hipótese de rebaixamento do limiar de dor do indivíduo conduz processos funcionais do intestino sendo percebidos como dor - Reduzir o estresse psicológico leva a downregulation destes sistemas e redução da dor, permitindo terapias direcionadas DAR- dor abdominal recorrente A chave para o manejo da dor abdominal funcional é reduzir o estresse psicológico, usando várias atividades terapêuticas · Crianças “emotivas" são mais propensas - Internalizam problemas e são mais propensas a ter desordens emocionais, como ansiedade · Estudo sobre dor crônica na infância evidenciou que no grupo de DAF, 52,6% tinham pelo menos um transtorno psiquiátrico, como depressão e ansiedade · Dor abdominal e problemas saúde mental nos pais são fatores de risco - Filhos de pais com sintomas GI apresentaram maior incidência de dor abdominal Dor abdominal e problemas de saúde mental dos pais – são fatores de risco · Diagnóstico: · Avaliar sinais e sintomas de doença orgânica antes de considerar dor funcional · Anamnese deve incluir: · Avaliação de sintomas físicos - Características - Agravantes - Prazos - Fatores de alívio · História médica detalhada: - Cirurgia abdominal anterior - Doenças recentes gastroenterite-like · História familiar e social : - Focar relacionamentos - Desempenho escolar, metas pessoais Diagnóstico é exclusão de fatores que podem falar a favor de doença orgânica · Qualquer suspeita de doença orgânica deve nortear as investigações iniciais Diante dos sinais bandeira vermelha- chave na história - tem que pensar em doença orgânica Agressão – trauma abdominal · A avaliação inicial é a chave para desenvolver uma relação de confiança para incentivar as crianças a verbalizar seus sintomas · Embora seja primariamente um distúrbio GI, crianças com DAF relatam frequentemente sintomas não GI (cefaleia, dores em membros, vertigem) · A maneira como a dor é encarada pode levar a criança a adotar um "papel de doente" ou a um “pai cuidador” · O cuidador pode reforçar os sintomas ao invés de incentivar a reabilitação É importante que os pais saibam abordar Tem uns que valorizam e tem outros que falam que é invenção da criança · Gestão: · Dar a família um entendimento de como a dor pode ser gerada sem estímulos nocivos Chave para a gestão dor abdominal recorrente · Informação da teoria biopsicossocial da dor é importante na recuperação da criança - Se os pais e a criança aceitam o papel desse componente há maior chance de prognóstico positivo Tem que explicar que a dor existe, não é psicológica, explicar que é uma hipersensibilidade, uma alteração do eixo cérebro intestino, não é uma doença, o intestino não está doente e depende dos pais lidar com isso · Estabelecer a natureza funcional dos sintomas e ajudar os pais a compreender que NÃO são manifestações de doença e sim devido à hipersensibilidade visceral, que é modificável · É preciso estabelecer bases sólidas para a recuperação a longo prazo 10 pilares da gestão da dor abdominal funcional No momento da dor distrair a criança, ensinar ela o auto-controle Reduzir carboidrato, reduzir sedentarismo Mas se a criança sentir muita dor podemos dar remédio pra ela · NÃO se deve rotular a criança como portadora de distúrbios psicológicos ou psiquiátricos, considerando a ausência de anormalidades orgânicas A DOR É REAL! Dor abdominal crônica Orgânica Em geral é acompanhada de alguns sintomas: Sinais de alarme · Idade de início antes de 4 anos de idade · Perda de peso ou desaceleração do crescimento linear · Vômitos persistentes · Febre recorrente · Dor no quadrante superior ou inferior direito · Dor que desperta a criança do sono / Diarreia noturna · Recusa alimentar em função da dor · Sangramento gastrointestinal · Artrite · Doença perirretal · Puberdade retardada · História familiar de doença péptica, d. celíaca e d. inflamatória intestinal QSD – vesícula QID- apendicite APRESENTAÇÃO · Avaliação nutricional da criança é um dos pilares da ponderação - Comprometimento do estado nutricional pode doença - Peso e estatura nas curvas de crescimento do gráfico do Cartão da Criança: Desvios ou desaceleração do crescimento Criança que cresce e desenvolve bem, muito provavelmente ela não tem doença · Características clínicas como frequência e gravidade da dor abdominal nem sempre vão distinguir a dor funcional da orgânica - Dor funcional pode também ser intensa e alterar as suas atividades diárias · Horário da dor em relação e relação com alimentação (pré ou pós-prandial) também não discrimina funcional x orgânica - EXCEÇÃO: Dor noturna que acorda a criança A intensidade em si não oferece diagnóstico pois a dor funcional pode ser intensa o suficiente para causar limitação das atividades Agr se a criança começou a acordar por causa da dor, até que se prove o contrário é dor orgânica Diagnóstico: · Necessário a investigação complementar - Exames diagnósticos DIRIGIDOS para as hipóteses diagnósticas mais prováveis - Dor abdominal orgânica pode ser secundária a dezenas de entidades clínicas Esofagite de refluxo, doença péptica, intolerância à lactose, doença inflamatória intestinal, doença celíaca, calculose renal ou biliar, pancreatite crônica, obstrução do trato urinário, pielonefrite recorrente, anemia falciforme, defeitos musculofasciais da parede abdominal ... · Constipação intestinal é a PRINCIPAL causa de dor abdominal crônica nas crianças e adolescentes - Dor abdominal crônica secundária à constipaçãofuncional - Porém não deve ser categorizada como dor funcional, sendo discutível a classificação da dor como orgânica A CONTISPAÇÃO É A PRINCIPAL CAUSA DE DOR ABDOMINAL Mas é discutível falar em constipação funcional, ninguém estabeleceu se é funcional ou orgânica · Esofagite de refluxo: · Dano à mucosa esofágica por retorno de conteúdo ácido do estômago · Geralmente dor na parte superior do abdome · Pode ocorrer dor à ingestão de alimentos e associada a regurgitações ou vômitos eructações ou soluços excessivos · Pode ocorrer: anemia por deficiência de ferro e alteração do crescimento secundária à ingestão alimentar insuficiente · Gastrite, duodenite e úlcera péptica: · Dano da mucosa do estômago ou duodeno · Dor epigástrica ou no abdome superior · Comum a relação entre a alimentação a dor; pode despertar o paciente do sono e ser acompanhada de náusea/vômito, distensão abdominal, perda de peso e raramente sangramento gastrointestinal (hematêmese e melena) - OBS.: AINEs podem ser fatores predisponentes; Infecção por H. pylori é a principal causa de úlcera duodenal · Intolerância à lactose · Síndrome clínica em que os indivíduos apresentam pequena quantidade da enzima lactase na mucosa intestinal e, portanto, não absorvem a totalidade da lactose ingerida · Lactose que permanece na luz intestinal exerce efeito osmótico e aumento do fluxo de líquidos para o interior do intestino · No cólon é degradada por bactérias da flora produzindo gases · Manifestações clínicas: dor abdominal, distensão abdominal, borborigmos, flatulência excessiva, diarreia, náusea e vômitos · Tratamento: Redução/retirada de lactose da dieta · Doença inflamatória intestinal: · Apresentação clínica variada, dependendo do local e do comprometimento do processo inflamatório · Formas clínicas: colite indeterminada, colite ulcerativa e doença de Crohn · Sintomas mais comuns: Dor abdominal, sangramento gastrointestinal e perda de peso. Manifestações extraintestinais podem estar presentes. · Doença celíaca: · Doença autoimune induzida por glúten: lesão da mucosa intestinal (atrofia vilositária) em indivíduos geneticamente predispostos · Manifestação clássica: Diarreia, déficit de crescimento, distensão abdominal · Cada vez mais frequente o aparecimento de pacientes com poucos sintomas, entre eles dor abdominal DC dor abdominal isolada · Parasitoses intestinais · Dentre as parasitoses intestinais, alguns parasitas podem ocasionar mais frequentemente dor abdominal recorrente: - Giardíase - Estrongiloidíase - Colite amebiana – dor por amebíase Falta amebíase nas parasitoses intestinais (pandmeia aumentou, muitos foram para roça) Diagnóstico: · Em casos suspeitos de patologia orgânica, quando há presença de sinais de alerta, é necessária a solicitação de exames complementares Norteados pela suspeita clínica · Exames como hemograma, VHS, EAS, urocultura, EPF (três amostras), ultrassonografia de abdome podem ser úteis e realizados inicialmente nos casos não definidos clinicamente · Dependendo de alterações laboratoriais, sinais de alerta, ou má evolução do caso: Outros exames subsidiários são necessários - EDA- endoscopia digestiva alta, teste de absorção de lactose, colonoscopia e exames específicos do trato urinário, entre outros Tratamento: · De acordo com a etiologia do dor abdominal orgânica CONSTIPAÇÃO INTESTINAL Introdução: · Distúrbio muito comum no paciente pediátrico · Caracterizada por evacuações pouco frequentes, fezes duras e/ou grandes, defecação dolorosa e escape fecal - Muitas vezes acompanhada por dor abdominal Não é só frequência é e/ou... é também a consistência das fezes – ir ao banheiro todo dia não exclui constipação Fezes impactada = bactéria infecta = dor abdominal, gazes, constipação Epidemiologia: · Em geral não existe diferença entre os gêneros - Crianças maiores e adolescentes pode predominar no sexo feminino · Em muitos casos, tem início no primeiro ano de vida, ainda antes da fase de treinamento evacuatório e retirada das fraldas - Em 17% a 40% das crianças inicia no primeiro ano de vida Introdução da alimentação complementar Geralmente está relacionada a introdução da alimentação complementar, geralmente inicia com banana, mação, batata, cenoura alimentos constipantes · Em 95% das crianças com constipação, uma causa orgânica NÃO pode ser identificada · Causas orgânicas: · Distúrbio metabólico ou desordem endócrina · Anomalia anorretal · Doenças neuromusculares · Doença de Hirschsprung; Causas orgânicas são só de 5% dos casos Pseudoconstipação · Ocorre em aproximadamente 5% dos lactentes com idade inferior a 6 meses em aleitamento natural predominante · É definida como a ocorrência de eliminação de fezes macias, porém com intervalos longos (até 7 dias), sem desconforto adicional · Tal condição é fisiológica e não requer tratamento Bebe fica até uma semana sem fazer coco mas quando faz, é um coco típico do bebe, pastosa, semi-liquida, e o bebe está crescendo e desenvolvendo bem sem desconforto · Fisiopatologia: - A fisiopatologia da constipação funcional (CF) ainda não é completamente compreendidamas – MULTIFATORIAL · Pode associação com fatores constitucionais/genéticos · Dieta pobre em fibras (e rica em alimentos constipantes) · Baixa ingesta de água · Fatores psicossociais · Distúrbios comportamentais (Transtornos do espectro autista e TDAH são associados a um maior risco de constipação na infância) - Um fator etiológico importante, especialmente em crianças pequenas, é comportamento de retenção - Ocorre frequentemente após uma experiência negativa - Em crianças mais velhas: devido ao estilo de vida muito ativo e ao sistema escolar no qual não têm o tempo para uma evacuação adequada Comportamento de retenção – criança voluntariamente reter as fezes, isso ocorre geralmente após experiencia negativa – dai começa a reter as fezes – isso na criança pequena, que é por trauma e em crianças maiores, é pelo estilo de vida A criança começa a perder o desejo de evacuar · Retenção voluntária de fezes devido medo de evacuar (evacuação prévia dolorosa ou falta de tempo) - Forma um ciclo vicioso levando a impactação fecal seguida de: · Incontinência fecal · Perda de sensação de distensão retal · Perda da urgência normal de defecar Sofrimento para a criança e sua família, com impacto significativo no convívio social Apresentação Clínica: · Critérios de Roma IV · A criança com constipação apresenta muitas vezes defecação dolorosa e/ou infrequente, incontinência fecal e dor abdominal · Medo de evacuar - Escape fecal Soilling Perda involuntária de fezes moles que passam uma obstrução de massa As vezes a queixa dos pais é diarreia, mas na verdade é uma diarreia compensatória a constipação, o problema é a constipação. Ela perde a percepção Escape fecal fezes impactadas no intestino começa a dar perdas involuntárias na cueca, e são fezes moles, os pais acham que são diarreia Pq são moles ? O bolo fecal chega liquido no colo e a medida de reabsorção de agua, se torna mais sólido, mas quando tem impactação, o bolo fecal liquido passa entre as fezes e sai Diagnóstico: · História clínica e um exame físico completo · Na maioria dos casos, investigações adicionais não são necessárias Exame físico sente as fezes impactdas no cólon História Clínica · Detalhes sobre o início e duração dos sintomas; · Fatores precipitantes; · Alterações na defecação, relacionada com mudança do tipo de alimentação · Recordatório alimentar ** · Informações sobre sucesso ou fracasso no treinamento esfincteriano; - Muitas vezes, o início de sintomas coincide com eventos da vida, tais como o divórcio de pais ou o nascimento de um irmão mais novo Importantíssimo o recordatório alimentar Constipação da infância é bem triste, complicada · História Clínica detalhada · Frequência da defecação; · Número de episódios e tempo de incontinência fecal; · Consistência das fezes – Escala de Bristol · Comportamento de retenção; · Movimentos intestinais dolorosos · Sangramento durante a passagem das fezes · Interrogar sobre dor abdominal, históriaalimentar, mudanças no apetite, a presença de náusea e/ou vômitos Escala de Bristol – consultório Coco tipo pasta de dente Diagnóstico: - Sintomas de alarme sugestivos de uma causa orgânica incluem: · Eliminação de mecônio atrasada · História de sangue nas fezes, sem a presença de fissuras · Failure to thrive · Distensão abdominal grave - Complicações: Dor abdominal crônica recorrente, incontinência fecal, sangramento retal, enurese e infecção/retenção urinária - Exame físico · Fezes palpáveis em região de sigmoide ou difusamente · Ampola retal repleta de fezes ao toque retal Eliminação de mecônio tem que ser de 24 a 48hs após nascimento Se demorar pode ser falta de glanglios nervoso, mas na maioria das vezes não é orgânica Dor abdominal crônica recorrente é constipação até que se prove o contrário Espinha bífida é comum causar constipação... --- sacral Sinais de alarme: Eliminação de neconio > 24hs de vida Início no 1 ano de vida em aleitamento materni .... Tratamento: · Não farmacológico: - Estilo de vida - Apoio psicológico · Farmacológico: - Desimpactação - Manutenção · Não farmacológico: Recomendações para manejo da constipação funcional: · Melhorar qualidade da alimentação: Alimentos ricos em fibras · Aumentar ingesta de água e líquidos · Atividade física normal · Treinamento de toalete – aproveitar reflexo gastrocólico · Tornar o ato evacuatório confortável · Apoio Psicológico: perder o trauma Todo dia tentar evacuar após primeira alimentação– aproveitar reflexo gastrocólico O ato evacuatório adequado é com o posicionamento do pé · Farmacológico: - Desimpactação fecal retal seguido de terapia de manutenção · Desimpactação – casos graves: - Clister glicerinado 10 a 30ml/Kg via retal (hospitalar) - Polietilenoglicol dose dobrada ou triplicada · Manutenção: NASPGHAN/ESPGHAN recomendam o uso do polietilenoglicol sem eletrólitos (PEG 4000): 0,2 – 0,8 g/kg) (manipulado) Na criança quase nunca fazer retal pois pode piorar a traumatização dela 3 a 6 dias direto, pelo menos 3 a 6 lavagens, seja por via retal ou oral (mas o peg 3 dias é pouco, tem que fazer 5/6 dias) PEG é um pó sintético que faz um efeito osmótico, na crinaç evitamos o secretório... o efeito dele é osmótico atrai agua, aumenta o bolo fecal que faz distenção abdominal e aumenta contração, tem então 1% de efeito secretório Falou em constipação pensa em peg, ele resolve 99,9% dos casos mas tem que fazer a desimpactação adequada (tem que criança que não consegue só com peg(osmótico) e pode ser necessário secretório ou a via retal msm. Não tem absorção do peg, sai nas fezes do jeito que entrou, é seguro, não causa dor Mas o problema do peg é pq é caro, o manipulado é mais caro ainda. Então 1ª linha é o PEG e a 2ª opção é a lactulose (também é laxativo osmótico, mas é um carboidrato não absorvível, gera muitos gases, dá cólica, desconforto abdominal, mas na incapacidade de usar o peg, usa a lactulose) Sene só para maiores de 10 anos Pode usar as outras opções secretórias A duração da terapia de manutenção é individual, até que a criança perca o trauma de evacuar, ás vezes 1 a 2 anos, e quando a mudança dos hábitos de vida estiver legal e não tira de repente, começa desmame, tem que ter no mínimo 30 dias 100% - evacuando todos os dias, sem medo de evacuar, comendo fibras, bebendo muita água, e vai tirando, um dia sim e outro não, 3 dias sem...
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