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1 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP Saúde Coletiva- Indicadores de Saúde Introdução Os indicadores de saúde podem ser expressos de 2 maneiras: - Valores absolutos: não se dá para comparar tais parâmetros; - Valores relativos: é representado de 2 maneiras: Coeficiente: coeficiente é igual a risco, de modo que o numerador é diferente do denominador; Índice: o índice representa uma proporção, de modo que o numerador é igual ao denominador. Coeficientes ou taxas ou riscos Morbidade: Representa o risco de uma população exposta tem de adoecer. Nº de casos/população em um tempo e um lugar Se junta os casos novos e antigos = PREVALÊNCIA. OBS: O que pode aumentar a prevalência? Pode aumentar a prevalência se aumentar o número de casos novos, ou seja, a incidência ou se mais pessoas entrarem nesta população, ou seja, imigração. OBS1: O que pode diminuir a prevalência? Pode diminuir a prevalência caso a pessoa morra ou cure ou saia da população, emigração. Drogas que curam reduzem a prevalência; Já drogas que melhoram a doença gera aumento da prevalência, uma vez que “acumula-se” doentes. OU Nº de casos novos/população Refere-se apenas os casos de novos = INCIDÊNCIA/coeficiente de ataque. OBS: Quanto maior a incidência, maior a prevalência. Prevalência = incidência x duração. O melhor parâmetro para avaliar uma doença aguda é a incidência. Já para uma doença crônica é a prevalência. Mortalidade: Representa o risco de uma população exposta tem de morrer. Nº de óbitos/população EXPOSTA em um tempo e lugar x 1000 TAXA DE MORTALIDADE GERAL Não avalia bem a qualidade de vida, uma vez que fala de forma geral; Não serve para comparar as regiões diferentes: para comparar devemos padronizar a idade. OBS: Geralmente fazemos esses cálculos multiplicando por uma potência de 10. - Mortalidade específica: Materna: as principais causas são: hipertensão, hemorragia e infecção são necessárias notificações compulsórias, uma vez que são causas evitáveis. Nº de óbitos por causa materna (na gravidez, parto e puerpério)/nº de nascidos vivos x 1000 OBS: A morte materna direta é proveniente de condições da própria gestação, parto ou do puerpério. OBS1: A morte materna indireta ocorre quando existe uma doença prévia e piora após a gravidez, parto ou puerpério. Infantil: é um excelente indicador de nível de vida, pois demonstra a capacidade daquele país em manter uma criança viva Necessária notificação compulsória. Nº de óbitos < 1 ano/nº de nascidos vivos x 1000 OBS: Mortalidade neonatal: nº de óbitos < 28 dias/nº de nascidos vivos Tem que nascer para poder morrer, por isso só avalia dentro os nascidos vivos Avalia o pediatra, então se alta, devemos melhorar a assistência ao RN. É o principal fator de mortalidade infantil. OBS1: Mortalidade pós-neonatal: nº de óbitos 28 dias até 1 ano/nº de nascidos vivos Tem que nascer para poder morrer, por isso, só avalia dentro os nascidos vivos Se alta, devemos melhorar o meio ambiente e a qualidade de vida dela. OBS1: Mortalidade Perinatal: natimortos (> 22 semanas) + < 7 dias de vida/nº de nascidos vivos + mortos Se alta, devemos melhorar o pré-natal e assistência ao parto e ao RN. OBS2: Natimortos: natimortos (> 22 semanas)/nº de nascidos vivos + mortos Avalia o obstetra, então se alta, devemos melhorar o pré-natal e parto. 2 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP Letalidade: Representa o risco de o doente morrer. Ou seja, avalia a gravidade da doença. Nº de óbitos/nº de doentes em um tempo e lugar Índice ou proporção Mortalidade proporcional: Nº de óbitos por determinada idade ou causa/nº total de óbitos - Mortalidade proporcional por idade: Índice de Swaroop-Uemura (razão de mortalidade proporcional): quanto mais óbitos nesta idade, é uma melhor opção, uma vez que indica uma boa qualidade de vida. Nº de óbitos > 50 anos/ nº total de óbitos OBS: Curvas de Nelson Moraes: Representa o número de óbitos por idade de acordo com a faixa etária. CURVA DO TIPO I OU N- Morrem muitas crianças e muitos adultos jovens = MUITO BAIXO NÍVEL DE SAÚDE CURVA TIPO II OU L OU JOTA INVERTIDO- Morrem muitas crianças= BAIXO NÍVEL DE SAÚDE CURVA TIPO III OU EM U OU EM V: Morrem muitas crianças e idosos = REGULAR O NÍVEL DE SAÚDE CURVA TIPO IV OU J: Morrem apenas idosos = ELEVADO NÍVEL DE SAÚDE OBS: Mnemônico: NÃO LEMBRO UM JEITO. - Mortalidade proporcional por causa: Causas circulatórias; Causas neoplásicas; Causas respiratórias; Causas externas: ocorrem principalmente no sexo masculino maior número de anos de vida perdido. OBS: Nas crianças menores de 1 ano a principal causa de mortalidade são doenças perinatais. OBS1: Entre 1-40 anos: o que mais mata é as causas externas. 3 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP OBS: Transição demográfica: No Brasil ocorreu uma queda na taxa de fecundidade (nº de nascidos vivos/nº de mulheres em idade fértil). Além disso, houve uma queda da mortalidade geral e infantil Isso gera um aumento da esperança de vida e aumento do índice de envelhecimento Nasci uma pêra (base larga e ápice estreito= antigamente) e morri uma maçã (estreitamento da base e alargamento do ápice= atualmente). OBS1: Transição epidemiológica: houve uma redução das doenças infectocontagiosas e aumento das doenças crônicas degenerativas e causas externas efeito baygon (mata os bichos) + CIR- CA-RESP-CEX.
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