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TXXIV Larissa Cardeal 9. PATOLOGIAS DE LEUCÓCITOS – SISTEMA HEMATOPOIÉTICO - algumas neoplasias ocorrem em células precursoras - deve-se identificar nas neoplasias de tecido hematopoiético em qual população celular está ocorrendo a) Distúrbios de leucócitos - podem ser distúrbios inflamatórios ou neoplasias TXXIV Larissa Cardeal I) proliferação neoplásica de linfócitos - neoplasias linfoides: maioria LB e LT, raro NK - neoplasias mieloides podem se classificar nas 3 categorias - histiocitoses envolvem principalmente macrófagos - os leucócitos são células importantes que podem sofrer mutações, translocações cromossômicas - proto-oncogene: são genes que pdoem sofrer uma mutação e se tornar oncogenes - quando ocorre a perda da regulação, podem se transformar em oncogenes - eles regulam o crescimento e diferenciação celular, o oncogene perde esse controle e incentiva a cel a se tornar maligna - os oncogenes são constantemente incentivados e produzem oncoproteínas - pode haver mutação antes de a célula sofrer maturação - podem ser carcinógenos, que incentivam a ocorrência da geração de neoplasias - o mesmo vírus pode ter comportamentos diferentes > levar a neoplasias diferentes - H. pylori: pode gerar gastrite crônica, gerar úlcera gástrica (descontinuidade do tecido) >> inflamação crônica (com presença de macrófagos e linfócitos) - esse processo contínuo pode gerar mutações nos linfócitos, pois estarão se proliferando muito - podem levar ao desenvolvimento de outras neoplasias, anos depois TXXIV Larissa Cardeal - muitas substâncias do cigarro são carcinogênicas e podem estimular alterações nos leucócitos - podem gerar leucemias e linfomas - leucemia é o envolvimento da medula óssea e do sangue periférico - alterações de linfomas são alterações que envolvem órgãos linfoides secundários (timo, baço) - linfoma: massas teciduais distintas que acometem os órgãos linfoides secundários - a depender do tipo de célula acometida, do órgão associado, da forma de linfoma Hodgkin e não Hodgkin modificam os tratamentos e prognósticos - a histologia, por si só, não gera o diagnóstico - alteração nas células linfoides > podem ser em células B e células T >> podem ser leucemias ou linfomas (as neoplasias) > podem ser em medula ou em órgãos linfoides secundários - geralmente faz-se a pesquisa em células B (que são mais comuns), se vierem negativas, investiga-se células T - diagnósticos morfológicos ainda não são suficientes para fechar diagnóstico TXXIV Larissa Cardeal - há necessidade de exames imunológicos associados e moleculares também - imunofenotipagem por citometria de fluxo gera separação de partes celulares que consegue classifica- las por análise de marcadores de superfície celular - quando as células sofrem mutação, começam expressar diferentes marcadores de superfície celular >> visualizados por imunofenotipagem por citometria de fluxo - o cariótipo pode ser importante para avaliar em qual cromossomo está havendo mutação, se há translocação - quando há neoplasias linfoides >> primeiramente, deve-se descobrir se se trata de neoplasia de célula B ou de célula T - inicialmente busca-se marcadores de células B, pois são mais comuns >> se o resultado for negativo para marcadores de células B, busca-se marcadores de células T - marcadores visualizados pela imunohistoquímica e pela citometria de fluxo (feita analisando mais de um marcador por vez) - EBV – vírus Epsteinn-Barr TXXIV Larissa Cardeal - pode haver células pré B (medula óssea) e pré T (timo) > são células imaturas - neoplasia muito comum em crianças: leucemia > deve-se classifica-la quanto a se se trata de mieloide ou linfoide, se se trata de células B ou de células T, se trata-se de células maduras ou imaturas >> em seguida, após descobrir que se trata de um linfoma, descobrir se se trata do tipo linfoma Hodgkin ou não Hodgkin - leucemia linfoblástica aguda > de células imaturas > mais comum em células pré B, especialmente crianças; em adolescentes, a T já aparece mais - técnicas de imunofenotipagem para fechar diagnóstico - o marcador para TdT mostram se se trata de uma célula madura ou imatura - ficam presentes em células precursoras > se positividade: mostra que se tratam de células precursoras de linfócitos > linfoblastos – podendo ser o linfoblasto B ou o T - em seguida, deve-se descobrir se se trata de uma célula precursora B ou T - faz-se análise de se se trata de células B >> mais comum - se negativo: buscar marcadores de células T >> marcadores para buscar se se trata de células precursoras do tipo B ou T - Panorâmica de medula óssea - visualização de trabéculas com adipócitos e tecido hematopoiético > pouca quantidade de adipócitos - há presença de hipercelularidade devido à grande quantidade de células e de pouca quantidade de adipócitos (aumento da metabolização por aumento do gasto energético) >> isso ocorre pois os proto- TXXIV Larissa Cardeal oncogenes perderam o controle e indicam o sinal para que as células se hiperproliferem - resultado: células pré B >> TdT – marcador de célula imatura - quadrante superior D mostra positividade para ambos os marcadores b) Neoplasias de células B periféricas - leucemia que acomete células B maduras - as leucemias linfocíticas crônicas ocorrem na medula óssea - quando ocorre nos órgãos linfoides secundários, é denominada linfoma de linfócitos pequenos - LNH > linfoma não Hodgkin > 4% deles podem se tratar de LLP - importante cariótipo para verificar a trissomia > auxílio no diagnóstico TXXIV Larissa Cardeal - característica de hipercelularidade - ocorre no centro germinativo do folículo - BCL2 > trata-se de uma proteína envolvida no processo de controle da apoptose > abre poros na membrana da célula > atua junto com a Bac Bax - há algumas que são pró e antiapoptóticas - linfomas são massas, tecidos que crescem em órgãos linfoides > pode se apresentar como uma massa única, ou como vários nódulos TXXIV Larissa Cardeal - ocorre no centro germinativo - há uma marcação de BCL2 positivo > as células não entram em apoptose - há uma diminuição de Bac e Bax (apoptóticas) e aumento de BCL2 (apoptóticas) - linfoma que acomete o baço - tumor indolente, com apresentação de inúmeros nódulos no baço - deve ser feito o cariótipo e a imunohistoquímica para fechar o diagnóstico, visto que as alterações celulares podem acontecer em outras doenças também TXXIV Larissa Cardeal - células não neoplásica x célula neoplásica - se um paciente possuir BCL2 positivo > para diferenciar do linfoma folicular >> a morfologia diferencia - massa que vai se expandido // difere do linfoma folicular (vários nódulos) - são células de contorno irregular, são gigantes (podem chegar a 5x o tamanho normal) TXXIV Larissa Cardeal - trata-se de um tumor bem agressivo - relacionado com a carcinogenese microbiana - dividido em vários grupos - ocorrem também em folículos - possuem diferenças clínicas, mas na morfologia, são iguais - deve ser realizada fenotipagem viral - alterações no CRS 8 que pode sofrer translocações com o CRS 14, 2, 22 - sendo o 8 com 14 o mais comum - pouca alteração morfológicas; células pequenas - alto índice mitótico, celuas sempre se proliferando e algumas delas podem sofrer apoptose - o excesso de células são fagocitados por macrófagos que vêm até o tumor >> são macrófagos reativos que chegam devido à alteração desses linfócitos (restos celulares) > macrófagos ficam maiores e com citoplasmamais claro >> padrão denominado “céu estrelado” TXXIV Larissa Cardeal - pode ser que haja esse tipo em outro linfoma >> não é exclusivo desse tipo de linfoma - mitoses evidenciadas > alto índice proliferativo - marcador de imunohistoquímica de proteína latente de membrana (LMP-1) que trata-se de uma proteína viral - neoplasia de plasmócitos - inicialmente inicia-se como lesão solitária, geralmente inicia no esqueleto e gera metástases TXXIV Larissa Cardeal - as células B neoplásicas vão estimular o processo de reabsorção óssea, destruindo os ossos - pode haver fraturas de coluna vertebral TXXIV Larissa Cardeal
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