Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br 2. Moagem e Moinhos. Separação de sólido de líquidos ou gases: Câmara Gravitacional, Elutriação, (HIDRO)Ciclone, Centrífuga, Sedimentação COMPETÊNCIAS Aprender: • A formular e conceber soluções de engenharia, sendo capaz de empregar as representações simbólicas adequadas, bem como assimilar as unidades de medida de grandezas físicas e químicas; • Identificar e caracterizar os procedimentos operacionais e os aspectos práticos de sistemas sólidos, fluidos e equipamentos de moagem e separação. INTRODUÇÃO Promover a redução de granulometria de aglomerados de partículas, com vazões mássicas definidas em função da capacidade de produção fixada, até as dimensões impostas pelo processo e sua separação, seja por meio de peneiras ou outros métodos, envolvendo escoamento e separação de sólidos particulados mediante a mecânica de fluidos, será o assunto abordado neste tema. Assim neste capítulo iremos estudar os principais equipamentos utilizados para moagem de sólidos, os moinhos, e as operações para separação das partículas por tamanho e/ou massa específica. Serão exploradas as competências adquiridas no tema 1, como valorização da importância da determinação do tamanho da partícula e determinação da massa específica, bem como da importância da velocidade terminal no processo de separação de sólidos particulados. 2.1. MOAGEM Sob o ponto de vista de mecanismo, a operação de peneiração e moagem correspondem a um transporte de sólidos através de orifícios em que caibam naturalmente e à força até caberem, respectivamente. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br No primeiro caso, os orifícios correspondem à abertura das malhas da peneira e no segundo, a secção apertadas, nas quais os materiais são sujeitos a esforços superiores ao valor de ruptura, até partirem. (ALVES, 1991). O processo de moagem não necessariamente refere-se somente ao efeito de fratura, uma vez que as propriedades mecânicas dos materiais variam, sendo elas fundamentadas sob quatro aspectos (ALVES, 1991): a. resistência ao esforço, expressa em unidade de pressão, os quais são classificados em cinco categorias: - tração; - compressão; - flexão; - torção; - e corte. b. resistência ao choque, expressa em unidade de trabalho, correlacionada com o módulo de elasticidade; c. resistência à abrasão, identificada com a dureza, definida pelas unidades habituais de Brinell, Rockwell e Shore; d. e resistência à fadiga, ou seja, a esforços repetitivos, avaliado através de ensaios experimentais. Para a operação de moagem as duas primeiras propriedades dos materiais serão determinantes no tipo de equipamento utilizado. 2.1.1. MOINHO MARTELO (HAMMER MILL) Os modelos de moinho de martelo disponíveis no mercado são inúmeros. Porém, todos eles possuem algumas características básicas em comum, além da sua função principal na moagem de produtos. De forma simplificada, um moinho de martelo possui três elementos principais como características que são: bandeja de alimentação, rotor de martelos e câmara de moagem. A bandeja de alimentação é o local onde o material é depositado para ser moído, o rotor de martelos é o Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br equipamento rotativo responsável pela moagem, a câmara de moagem é onde o processo acontece de fato. Essa é estrutura básica do moinho de martelo, porém, algumas características podem variar de uma máquina para outra (MOINHOS TIGRE, 2020). O mecanismo de moagem corresponde a operação de bater, causando na partícula o efeitos de fratura por choque. Os moinhos martelos são amplamente utilizados nas indústrias farmacêutica, de processamento de alimentos, cosmética, química, etc. Moem materiais como acelerador de vulcanização TMTD (Tetrametiltiuram) e ZEDC (Dietilditiocarbamato de zinco), ambos aditivos aplicados a borracha para fabricação de peças. 2.1.2. MOINHO DE DISCO (DISC MILL) Neste tipo de moinho o material penetra na câmara à prova de pó pelo funil de carregamento, com alimentação central entre dois discos de trituração verticais. Um disco de trituração móvel gira contra um disco fixo e arrasta o material para dentro. Os necessários efeitos de fragmentação são gerados por forças de pressão e fricção. Os discos de trituração possuem um perfil abrasivo progressivo, graças a que começam por sujeitar a amostra a uma moagem preliminar, para em seguida uma força centrífuga levá-la para a região externa dos discos, onde se realiza a fragmentação fina. A amostra processada sai pela fenda de trituração e é coletada em um receptor. A largura da fenda entre os discos pode ser ajustada sem escalonamento mesmo durante a operação numa faixa entre 0,1 e 5 mm (RETSCH, 2020). O mecanismo de moagem corresponde a operação de apertar, causando na partícula o efeitos de fratura por compressão. Os moinhos de discos são amplamente utilizados nas indústrias farmacêutica, de processamento de alimentos, cosmética, química, etc. Moem materiais como os grãos de café. 2.1.3. MOINHO DE FACA (KNIVES MILL) São utilizados para redução de tamanho de produtos não-quebradiços e macios. Ao maximizar as batidas de corte (velocidade rotacional do Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br rotor x número de facas do rotor x número de facas do estator) e o uso de suplemento especial de peneira, o design aberto do rotor aumenta o fluxo de ar, que resulta em alta capacidade de produção, boa qualidade de pó e a mais alta concentração de volume (NETZSCH,2020). O mecanismo de moagem corresponde a operação de rasgar, causando na partícula o efeitos de fratura por corte. Os moinhos de faca são amplamente utilizados nas indústrias farmacêutica, de processamento de alimentos, cosmética, química, etc. Moem materiais como fibras, cereais, celulose e seus derivados. 2.1.4. MOINHO DE BOLAS (BALLS MILL) Os moinhos de bolas são tambores abastecidos com 30% a 40% do seu volume com bolas de moagem que se movimentam livremente. O diâmetro das bolas vai de um, a alguns centímetros, adequando-se à aplicação – bolas menores para resultados mais finos e bolas maiores para moagem mais grossa. O motor coloca o tambor de moagem em rotação lenta e assim, o leito de moagem é ativado, ou seja, as bolas são levantadas e caem em seguida contra o leito. Os moinhos de bolas são normalmente operados a 75% da velocidade crítica. A velocidade crítica é a velocidade teórica de quando as bolas iriam escapar devido a força centrifuga. Moinhos de 2 m de diâmetro giram portanto, a aproximadamente 23 voltas por minuto, o que corresponde a uma velocidade periférica de 2,4 m/s. Um moinho deste tamanho, equipado com meio de moagem de aço, consome aproximadamente 50 kW por m³ de material alimentado. O produto a ser moído é adicionado continuamente através do bocal e é descarregado através de fendas no lado oposto. A velocidade de descarga pode ser regulada conforme o número de fendas abertas. O produto moído é transportado – quase sempre pneumaticamente – e descarregado em um classificador. O material grosso retorna para o moinho junto com o material de alimentação (HOSOKAWA, 2020). O mecanismo de moagem corresponde a operação principal de apertar e minimamente de bater, causando na partícula o efeitos de fratura, principalmente por compressão e minimamente por choque. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Os moinhos de bolas são amplamente utilizados nas indústrias farmacêutica, de processamento de alimentos, cosmética, química, etc. Moem materiais como cimento, minérios como o de cobre, paraextração do cobre por flotação, etc. 2.2. OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS PARTICULADOS As partículas a fraturar ou moer, não possuem uma granulometria homogênea, nem mesmo após a moagem, neste sentido técnicas de análise granulométrica e separação serão operações comuns em indústrias. A operação de peneiração resume-se a lançar os produtos a granel sobre peneiras de abertura pré-fixada, colocados em posição inclinada, aos quais se imprime, em geral, um movimento para desfazer as posições de equilíbrio instável das partículas. O movimento a imprimir as peneiras pode ser de três origens (ALVES, 1991): - oscilatória; - vibratória; - rotativa (trommels). Imagens de peneiras podem ser acessadas na referência MVLMÁQUINAS (2020) A separação granulometria de partículas muito finas, não é exequível, em termos práticos, por peneiração, recorrendo-se neste caso, às diferenças de velocidade de deposição, quando em suspensão em fluídos (ALVES, 1991). A separação de particulados é essencial, pois através dessa se obtém o produto desejado, também se evita o desperdício de materiais de alto valor agregado e/ou se utiliza tal técnica, para o controle de poluição nos mais diversos ambientes. Existem vários tipos de equipamentos que permitem a separação de partículas, cabendo destacar os separadores centrífugos (centrífugas, ciclones e hidrociclones), os gravitacionais (câmara de poeira e elutriadores) (CREMASCO, 2018), ainda classificado como gravitacionais os decantadores e sedimentadores, sejam eles no formato de transporte pneumático ou hidráulico de sólidos. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Os campos de força correntemente utilizados são os da gravidade e centrífugo, aos quais podem acrescentar o elétrico e o magnético, no caso em que o fluído seja um gás e, limitando-se o último, a partículas sólidas ferromagnéticas (ALVES, 1991). O tempo de residência e a energia unitária constituem os parâmetros associados as vazões mássicas para a determinação das dimensões (traduzidas em custos de investimento) e para o cálculo da potência a instalar (conduzindo o custo de funcionamento) (ALVES, 1991). Em relação as operações tem-se (ALVES, 1991): a. tempo de residência: - tempo necessário para a deposição das partículas, quando o objetivo é a sua separação; - tempo de ocupação dos órgão em que são sustentadas ou arrastadas as partículas. b. energia unitária: - energia necessária para movimentar a suspensão, o que se integra no mecanismo de transporte de fluídos; - energia a fornecer ao fluído para lhe conferir a velocidade indispensável para a sustentação ou arrastamento das partículas. c. ambas as variáveis: - velocidade terminal, visto no capítulo 1 (tema 1) que consiste na velocidade adquirida pela partícula, estando relacionada com o diâmetro e a massa específica, sob um campo de força. 2.2.1. CÂMARA GRAVITACIONAL A operação de separação mecânica que ocorre em uma câmara de poeira baseia-se na diferença entre o tempo de permanência de uma determinada partícula, presente em uma corrente gasosa, e o seu tempo de queda em uma determinada coluna (órgão) de separação. Este tempo de permanência refere-se ao tempo de trânsito que essa partícula necessita para atravessar tal coluna (CREMASCO, 2018). Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Dessa maneira, quando o tempo de permanência (equação 1 tper) é maior do que o tempo de queda (equação 2 tqueda), significa que a velocidade de arraste do fluído é menor que a velocidade terminal da partícula, assim ficando retida a partícula na câmara de poeira, do contrário, com a velocidade de arraste do fluído maior do que a velocidade terminal da partícula, a partícula será arrastada pelo gás à próxima câmara (CREMASCO, 2018). tper = H/vt equação 1 H = altura livre entre a base e teto da câmara; vt= velocidade terminal da partícula. tqueda = L/v equação 2 L = comprimento/distância da câmara; v = velocidade média do fluído. Exemplo 2.1: Considere o sistema da figura 1 em uma usina. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Figura 1 – câmara de poeira utilizada em uma usina. Uma usina de madeira produz uma vazão de partículas suspensas no ar oriunda do setor de lixamento. Um engenheiro então decide direcionar esta corrente até uma câmara gravitacional. A proposta do engenheiro é uma câmara com altura igual a 1,5 m e cada uma das colunas com 3 m, sendo em um total de 2 colunas/órgãos. A tubulação de admissão é quadrada com lados iguais a 100 mm e a vazão do ar é de 140m^3/min. As propriedades do ar e da madeira foram entregues ao engenheiro pelo estagiário, conforme segue: rho ar= 1,091kg/m^3 (massa específica do ar) visccin ar= 1,75E-05 m^2/s (viscosidade cinemática do ar) g = 981 g/cm^2 (gravidade) esfer part = 0,75 (esfericidade da partícula) Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br rho madeira = 0,404 g/cm^3 (massa específica das partículas de madeira) O objetivo do engenheiro é determinar o diâmetro das partículas que ele obterá na coluna/órgão 1 e 2. Com base nas informações, a primeira ação do engenheiro será retomar o tema 1 e checar a consistência das unidades. Assim para obter a velocidade terminal máxima (equação 3), ou seja, será equivalente a velocidade média do fluído no final da primeira coluna, como segue: v=vt máx=Q/A equação 4 Q= 140m^3/min * 1000000cm^3/m^3 *1min/60s = 2,33E+06cm^3/s B=b= 100mm *1cm/10mm = 10cm L= comprimento da trajetória equivalente ao término da coluna L=3m*100cm/m = 300cm A=área da trajetória=B*L = 10cm*300cm = 3000cm^2 vt máx = 2,33E+06cm^3/s / 3000cm^2 = 777,78cm/s Tendo checado os dados do tema 1, conclui-se que para a determinação do coeficiente de arraste (CD) seria necessário o valor do diâmetro da partícula, porém como o engenheiro não dispõem de agitador eletromagnético com conjunto de peneiras para o ensaio granulométrico, ele necessita utilizar outra fórmula de correlação no lugar do CDRe^2, a qual será apresentada na equação 4. CD/Resf = (4/3)*(((rhop/rhofluído)-1)*g*visccin)/(vt^3) equação 4 rho ar= 1,091kg/m^3 * 1000g/kg *1m^3/1000dm^3* 1dm^3/1000cm^3 rho ar = 1,091E-03g/cm^3 visccin ar= 1,75E-05 m^2/s * 10000cm^2/m^2 = 1,75E-01cm^2/s CD/Resf = (4/3)*(((0,404g/cm^3/1,091E-03g/cm^3)-1)* 981 g/cm^2 *1,75E-01cm^2/s)/( 777,78cm/s ^3) CD/Resf = 1,80E-04 Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Devido as partículas não serem esféricas será necessário o cálculo do K_1 e K_2 (conforme já trabalhado no tema 1): K_1 = 0,843*LOG10(esfer/0,065)= 0,843*LOG10(0,75/0,065) = 0,8954 K_2 = 5,31 - 4,88*esfer = 5,31 - 4,88*0,75 = 1,65 O próximo passo é o cálculo do número de Reynolds, porém adaptado para nova correlação CD/Resf, como apresentado na equação 5: Resf= (((24/(K_1*(CD/Resf))^(1,3/2))+((K_2/(CD/Resf))^(1,3)))^(1/1,3) equação 5 Resf=( ( ( 24 / (0,8954* (1,80E-04))^(1,3/2) ) + ((1,65/(1,80E-04))^(1,3)))^(1/1,3) = 9,30E+03 Tendo o número de Reynolds será possível a determinação do diâmetro mínimo da partícula a ser retido na primeira coluna, conforme equação já apresentada no tema 1: vt = Re*visccin/dp vt = vt máx dp=dp mín Re=Resf dp mín = Resf*visccin/vt máx dp mín= 9,30E+03*1,75E-01cm^2/s / 777,78cm/s = 2,09 cm Isso indica que partículas maiores ou iguais a 2,09cm de diâmetro irão ficar retidas na coluna 1. Aplicando a mesma sequência de cálculos para coluna 2, obtém-se o diâmetro mínimo de retenção maior que 0,54 cm, ou seja, na segunda coluna iremos obter partículas maiores que0,54 cm e menores que 2,09cm. Dentro da proposta do engenheiro partículas maiores que 0,54cm irão ser arrastadas pelo ar, basta agora aumentar o número de colunas na câmara gravitacional, modificar as dimensões ou até mesmo associar outra operação. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br 2.2.2. ELUTRIAÇÃO Refere-se à operação de separação baseada na diferença entre a velocidade média do fluído e a velocidade terminal da partícula (CREMASCO, 2018). Exemplo 2.2: Uma mistura composta pelas substâncias D, F e G foram separadas em um elutriador com fluído água, conforme figura 2. Figura 2 – sistema elutriador para separação partículas, diferentes diâmetros e/ou massas específicas. A água foi utilizada a 30°C (rho = 995,7kg/m3 e visccin = 0,83E-06m^2/s) e com uma vazão de 2m^3/h. Considere a mistura das partículas com diferentes dimensões, entre 0,5 e 5mm. As densidades das partículas, respectivamente serão 2,2 , 4,7 e 6,0g/cm3. Todas as partículas devem ser consideradas esféricas. Com esta informações o engenheiro consegue determinar os diâmetros das câmaras do elutriador, D1 e D2. Da mesma forma como foi feita no exemplo 2.1, aqui também devemos utilizar as equações do tema 1. Na figura 3 a memória de cálculo para dimensionamento do elutriador. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Figura 3 – memória de cálculo para resolução do exemplo 2.2. Agora observe a Figura 2, a partícula 1 será a de maior massa específica, denominada G, neste sentido a velocidade do fluído água deverá ser maior ou igual a velocidade terminal da partícula com massa específica intermediária, denominada F. Para os cálculos de determinação do diâmetro D1, estimaremos o maior diâmetro da partícula (dp), pois carregando a maior, também será carregada a de menor diâmetro, além da outra partícula com menor massa específica (denominada D). Na segunda câmara, a partícula 2 será a F e a base de cálculos para determinação do diâmetro D2 será utilizando a massa específica da partícula D com maior diâmetro, assim obtendo-se a velocidade do fluído necessária para que a partícula 3 seja a D. O princípio de separação do elutriador baseia-se no aumento do diâmetro da câmara para redução da velocidade do fluído. 2.2.3. OUTROS Ciclones e hidroclones são equipamentos normalmente destinados à separação de particulados presentes em uma corrente gasosa ou contidos em uma corrente líquida, respectivamente. Ciclones são dispositivos sem peças móveis, constituídos de uma entrada lateral e duas saídas orientadas no eixo central do equipamento (CREMASCO, 2018). Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Ciclones e hidrociclones são classificados como um separador tipo centrífugo. A separação de partículas no interior é resultante da configuração do equipamento e do modo com que a suspensão é alimentada. Ciclones seguem configurações do tipo Lapple e Stairmand, já hidrociclones seguem configurações do tipo Rietema e Bradley (CREMASCO, 2018). Centrífugas através de força centrífuga gerada no equipamento pela rotação do tambor que contém as fases, utiliza essa separação mecânica para acelerar a decantação. As partículas se afastam radialmente do eixo de rotação, quanto mais densas são impulsionadas para as paredes internas do tambor e menos densas ficam mais próximo ao centro do rotor. Sedimentador e decantadores as partículas sofrerão ação do campo gravitacional, devendo as partículas serem separadas com base na sua velocidade terminal e a velocidade do fluído. LEITURA COMPLEMENTAR Capítulos 7 e 8: CREMASCO, Marco A. – Operações unitárias em sistemas particulados e fluído mecânica e outros trabalhos – 3°ed. São Paulo, Blucher, 2018. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Luís de A. – Tecnologia química: numa perspectiva industrial de gastar dinheiro sem perder dinheiro – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1991; CREMASCO, Marco A. – Operações unitárias em sistemas particulados e fluído mecânica e outros trabalhos – 3°ed. São Paulo, Blücher, 2018. MOINHOS TIGRE - http://www.moinhostigre.com.br/moinho-martelo - acessado 13:07 de 19/07/2020 RETSCH - https://www.retsch.pt/pt/produtos/trituracao/moinhos-de- discos/dm-200/funcao-caracteristicas/ - acessado 15:02 de 19/07/2020 Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br NETZSCH - https://www.netzsch-grinding.com/pt/produtos- solucoes/moagem-a-seco/moinho-de-facas-cs-z/ - acessado 15:20 de 19/07/2020 HOSOKAWA - https://www.hosokawa- dynamicair.com.br/tecnologias/reducao-de-tamanho/moinhos-de- bolas-e-moinhos-agitados/moinho-de-bolas-super-orion-s-o - acessado 15:28 de 19/07/2020 MVLMÁQUINAS - http://www.mvlmaquinas.com.br/produtos/peneiras.html?gclid=Cj0KCQ jw3s_4BRDPARIsAJsyoLPuH5gALS3Wi3D3vaFD8VTj7vKmo8C0Y4B 78tBJgVds_L4BzlLFdikaAoFCEALw_wcB – acessado 15:49 de 19/07/2020
Compartilhar