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Semiologia Abdominal ➜ ➜ ➜ Ambiente apropriado com boa iluminação; examinador ao lado direito do paciente; tranquilidade e relaxamento do paciente; esvaziar a bexiga; paciente em decúbito dorsal com exposição total do abdome (acima do apêndice xifoide até a sínfise púbica), membros superiores estendidos ao lado do corpo; cobrir a genitália; perguntar sobre pontos dolorosos ou hipersensíveis antes do exame para ter cuidado ao examinar; mãos aquecidas e evitar movimentos bruscos; se necessitar maior relaxamento da parede abdominal colocar travesseiro sob os joelhos ou solicitar ao paciente que flexione os joelhos; distraia o paciente com conversas ou perguntas Alterações de formas; pele e anexos; dilatações venosas; abaulamentos, retrações e cicatrizes Tipo respiratório, movimentos peristálticos, pulsações e hérnias local, sentido e frequência Normal Pacientes muito magros ou perda ponderal significativa Aumento de forma uniforme → Parte anteroposterior é maior que a transversal Causas: Obesidade, Ascite e Gravidez Parte transversal é maior que a anteroposterior Causas: Ascite de longa duração Porção inferior é profusa → obesidade de longa data 1. Pilificação; 2. Cicatrizes 3. Equimoses/hematomas (grey turner ou cullen) 4. Circulação Colateral 5. Leões de pele (Herpes Zoster) 6. Fístulas 7. Nódulos Equimose em flancos Equimose periumbilical de coloração azul-preta equimose em região inguinal e base do pênis Causada por Pancreatite aguda com necrose hemorrágica ou Ruptura gravidez ectópica A presença de vascularização visível em parede abdominal indica obstáculo na circulação venosa profunda. Mais comum → obstáculo do fluxo venoso em direção ao fígado → “cabeça de medusa” quando dilatada próximas ao umbigo Ectasia venosa na área inferior e laterais → trombose de cava inferior → sentido da corrente é ascendente Ectasias de vasos em andar superior → sentido da corrente é descendente. Herpes Zoster, Urticária e Escabiose Enterocutâneas ou não | Doença de Crohn Quando por uma falha da parede abdominal algum conteúdo intra-abdominal se projeta através desse orifício ou defeito para um espaço não apropriado Classificação: Redutíveis (“voltam para o lugar”) ou Irredutíveis (podem se tornar estranguladas ou encarceradas) Manobra de Valsava: Expiração forçada com a boca e o nariz fechados → aumento da pressão abdominal → aparecimento do abaulamento (hérnia). Lipomas: Tumores cutâneos benignos compostos por células de gordura maduras Irmã Mary-Joseph: Palpável na região periumbilical, com origem em tumores metastáticos avançados intra-abdominais ou intra-pélvicos → Pode ser o primeiro sinal de neoplasia e indica doença avançada com mau prognóstico. Não é observado no abdome, exceto movimentos de alças de delgado em indivíduos muito magros e em idosos com musculatura abdominal flácida e abdome retraído Visível em estômago: Indica a existência de obstáculo em piloro ou em 1ª porção do duodeno → Neoplasias, úlceras gástricas ou duodenais estenosantes Visível intestino delgado: Movimentos rotatórios, acompanhados de fortes ruídos intestinais, denominados de borborigmos → Ondas de Kussmaul → Neoplasias, compressões extrínsecas, aderência, hérnias encarceradas, doença de Chron. Visível do intestino grosso: Ondas lentas, sendo mais evidente o peristaltismo do cólon transverso, os sintomas associados são parados de eliminação de fezes e gases. → megacólon e câncer de cólon Síndrome de Koenig ou “tumor fantasma”: Ondas de Kussmaul Deve ser realizada ANTES da percussão e da palpação devido a essas duas etapas estimularem o peristaltismo Os ruídos audíveis originados no tubo gastrointestinal recebem a denominação genérica de hidroaéreos e são produzidos pelo movimento de gases em contato com o conteúdo líquido; 5 a 34 RHA/min Aumentado: Diarreias, obstruções, hemorragias digestivas Reduzido: Íleo paralítico Aneurisma de aorta, pode ser audível, em linha mediana do abdome. Sopro hepático em área de projeção do fígado Sopro esplênico pode ser audível em hipocôndrio esquerdo, entre as linhas hemiclavicular e axilar, anteriores esquerdas, ocorrendo em pacientes com malária, leucemia ou tumores esplênicos. Auscultar artérias renais (paramediana supraumbilical, bilateralmente), ilíacas (paramediana infraumbilical, bilateralmente), femorais (região inguinal). A percussão deve ser suave, apoia-se o dedo indicador e médio da mão esquerda sobre a parede abdominal, percutindo com a mão direita O ruído fisiológico é o timpanismo. Pode-se identificar quatro tipos de sons: TIMPÂNICO, HIPERTIMPÂNICO, SUBMACIÇO e MACIÇO A percussão sobre uma área sólida revela o som maciço; é o típico som obtido ao se percutir a região hepática. Presença de timpanismo na região da linha hemiclavicular direita, onde normalmente se encontra macicez hepática, caracteriza pneumoperitônio. Quando percutido e em condições normais, espera-se encontrar o som timpânico (Bolha gástrica) → Quando percutido e som maciço, esplenomegalia Limites: Gradeado costal, baço, pâncreas, colón, rim e estômago. Paciente em decúbito dorsal e o examinador à direita Primeiramente delimita-se o limite superior do fígado: Por meio da percussão dos espaços intercostais ao longo da linha hemiclavicular à direita, identifica-se o som submaciço que corresponderá a musculatura diafragmática sobre a cúpula do fígado Em seguida para a delimitação do limite inferior do fígado: Deve ser feita a percussão do abdome ao longo da projeção da linha hemiclavicular direita do QID ao QSD, identifica-se o som maciço este corresponderá a borda inferior do fígado. Faz-se então a medida dos dois pontos Colocar a mão em um dos lados (flancos) e no lado oposto colocar o dedo médio dobrado e apoiando/tensionando contra o polegar Então disparar contra o flanco contralateral o abalo vai fazer uma onda que será sentida pelo líquido e será percebida pela palma da mão do flanco oposto Percutir o abdômen com o pcte em decúbito dorsal Na presença de ascite o líquido pela ação da gravidade se concentra na periferia do abdômen (flancos e andar inferior), gerando macicez nessa região. Na região mesogástrica, haverá maior concentração de alças intestinais e pouco líquido, configurando região de timpanismo. Percute-se este sinal por meio de golpes leves na região lombar (dorsal) do paciente sentado A dor sugere afecções inflamatórias retroperitoniais (refletindo dor renal ou uretérica). Feita de forma mais delicada e procura alterações na parede abdominal → sensibilidade Feita de maneira mais profunda, com mais força → para pesquisar possíveis alterações nos órgãos abdominais → tumores (Deixar o local da dor referida pelo paciente por último) tenta agarrar com os dedos fletidos das duas mãos (em paralelo, formando um a garra) a borda anterior do fígado durante a inspiração profunda, como se estivesse procurando o fígado abaixo das costelas (no hipocôndrio direito) Com a mão esquerda espalmada sobre a região lombar direita (no dorso) do paciente, o examinador tenta evidenciar (com esta mão) o fígado para frente e, com a mão direita espalmada sobre a parede anterior do abdome, tenta palpar a borda hepática anterior, durante a inspiração profunda, com as falanges distais dos dedos indica dor e médio ou em forma de gancho com o polegar e indicador. Avalia- se apenas na região epigástrica, com movimentos telegrafados acima da cicatriz umbilical. Vesícula biliar em condições normais não é palpável. Entretanto, é possível percebê-la, quando for sede carcinoma ou estiver distendida em consequência de colecistite ou obstrução biliar por carcinoma pancreático. A sensibilidade da vesícula deve ser avaliada por meio do sinal de Murphy no ponto cístico. Segue a moldura do intestino, da fossa ilíaca direita à fossa ilíaca esquerdaa procura de nodulações ou fecalomas. Acima da sínfise púbica Não é palpável normalmente → é palpável quando atinge duas ou três vezes o seu tamanho normal → a esplenomegalia reflete em abaulamento do flanco esquerdo. O examinador toca o fundo da vesícula no ponto cístico (QSD) e solicita a inspiração forçada do paciente → é positivo se o paciente reagir com uma contratura de defesa e interrupção da inspiração → Sugere colecistite aguda Dor que ocorre a compressão e piora a descompressão brusca da parede abdominal. Essa manobra pode ser aplicada em qualquer região da parece abdominal, e seu significado é sempre peritonite (Peritonite Generalizada); Aplica-se com os dedos uma compressão lenta e profunda no ponto médio entre a cicatriz umbilical e crista ilíaca direita para, então, subitamente suspender a mão, soltando a parede do abdome (Apendicite); Palpação profunda e contínua do quadrante inferior esquerdo que produz dor intensa no quadrante inferior direito (Apendicite);
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