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Suicídio na infância e na adolescência FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC Discente: Gabriela Oliveira Costa Orientador: Prof. Ivan Moyses Figueiredo Marques JEQUIÉ/BA 05/12/2017 1. Introdução Para a Organização Mundial de Saúde o suicídio é um problema de saúde pública mundial, uma vez que está presente em muitos países causando em média três mil vítimas por dia em todo o mundo, o que equivale a um suicídio a cada quarenta segundos e tem apresentado um crescimento exorbitante na população infanto-juvenil, chegando a totalizar um significativo aumento de 47,5% entre os anos 2000 e 2004 (WHO, 2010). Objetivos Objetivo geral Refletir quais aspectos influenciam e estão relacionados ao suicídio na infância e na adolescência. Objetivos específicos Discutir o suicídio na infância e na adolescência; Descrever e caracterizar as fases do suicídio e os sinais de alerta; Refletir sobre as formas de prevenção e intervenção psicológica. 2. Metodologia Para a estruturação desta pesquisa e maior compreensão do tema, utilizou-se a revisão bibliográfica das literaturas mais recentes, através do banco de dados do Scielo (Scientific Electronic Library Online), utilizando de palavras chaves, livros e literatura impressa. Foram utilizados os termos “suicídio”, “infância” e “adolescência” como palavras chaves. Algumas literaturas e bibliografias clássicas também foram contempladas, levando-se em consideração à importância e relevância do tema que na atualidade estes mesmos são utilizados por autores contemporâneos. 3. Desenvolvimento De acordo com Araújo (2010), o suicídio está relacionado ao desejo consciente de morrer, onde a vontade do indivíduo é por fim a própria vida. Desenvolvimento SUICÍDIO NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA FASES DO SUICÍDIO SINAIS DE ALERTA FORMAS DE PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO 3. 1 SUICÍDIO NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA Infância; Adolescência; Expectativa da sociedade; Para Oliveira (2001), “não é possível ficar-se indiferente face à vontade firme de um jovem morrer por iniciativa própria”. Sugestão (Benincasa e Rezende, 2006); Atenção, compreensão e amor. 3.2 FASES DO SUICÍDIO PARASUICÍDIO IDEAÇÃO SUICÍDA TENTATIVA DE SUICÍDIO SUICÍDIO CONSUMADO 3.3 SINAIS DE ALERTA Isolamento; Irritabilidade; Comportamento agressivo; Impulsividade; Pouca desenvoltura para resolver problemas; Dificuldade em aceitar a realidade; Baixa tolerância a frustrações; SINAIS DE ALERTA Ansiedade; Tendência a viver num mundo ilusório; Fantasias de grandeza alternando com sentimentos de menos valia; Sentimentos de inferioridade; Incertezas em relação à identidade ou orientação sexual; Relacionamentos ambivalentes com pais; Influência da mídia e da globalização, confusão de identidade; Entre outros. 3.4 FORMAS DE PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO De acordo com Werlang e Botega (2004), “o suicídio é somente a ponta do iceberg, pois o que talvez o desencadeie seja todo o processo pelo qual a pessoa que o comete vivencia”. Atenção aos detalhes; Presença, investir em tempo de qualidade; Filhos órfãos de pais vivos; Comportamentos e condutas superficiais, isolamento; FORMAS DE PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO Prevenção em equipe Papel do psicólogo Três fases da terapia: Perguntar e explorar Compreender, confirmar e acolher Encaminhar e acompanhar FORMAS DE PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO De acordo com Araújo (2010, p. 49): “A prevenção do suicídio, tanto no nível individual quanto coletivo, dá-se mediante o reforço dos fatores ditos protetores, bem como pela diminuição dos riscos”. Considerações finais Diante desse estudo foi possível constatar a complexidade do tema e a relevância da sua discussão no contexto atual. Ignorar o suicídio e agir como se ele não acontecesse, camuflando ou ocultando os dados, não faz com que tal problema de saúde pública mundial desapareça, pelo contrário, falar sobre esse assunto ainda tabu pode ter um efeito curativo. (MODELLI, 2017). Considerações finais Argumenta-se ainda que tal tema é bastante complexo, e não se esgota aqui, dessa forma faz-se necessário que hajam ainda muitas pesquisas para melhor compreensão do suicídio na infância e na adolescência. Referências ARAÚJO, L.; Vieira, K.; Coutinho, M. Ideação suicida na adolescência: um enfoque psicossociológico no contexto do ensino médio. João Pessoa, 2010. AUGRAS, Monique. O ser da compreensão: fenomenologia da situação de psicodiagnóstico. Monique Augras. 15 ed. Petrópolis. Vozes. 2012, 110 p. BENINCASA, M.; REZENDE, M. M. Tristeza e suicídio entre adolescentes: fatores de risco e proteção. Bol. Psicol., São Paulo, v. 56, n. 124, p. 93-110, jan./jun. 2006. BERTOLOTE, J. M., MELLO-SANTOS, C. & BOTEGA, N. J. (2010). Detecção do risco de suicídio nos serviços de emergência psiquiátrica. Revista Brasileira de Psiquiatria, 32 (Supl. 2), S87-S95. BOSS, Medard. Angústia, culpa e libertação: ensaios de psicanálise existencial. São Paulo. 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