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Métodos e meios semiológicos II

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Métodos e meios semiológicos II
O exame clinico são todas as etapas utilizadas para chegar a um diagnóstico, e deve seguir uma sequência própria de forma sistemática independente da patologia, sendo dividido em algumas etapas:
· Identificação – Primeira etapa do exame clinico, pois, a depender da espécie sua patologia muda, é realizado a identificação do paciente, como raça, idade, sexo e espécie.
· Anamnese – São perguntas realizadas ao tratador para saber o histórico clinico do animal. A anamnese representa 50% do diagnóstico, sendo uma das etapas mais importantes do exame clinico, pois, uma anamnese bem feita garante um maior sucesso no diagnóstico.
· Exame físico – Neste exame é realizado técnicas exploratórias baseadas nos nossos sentidos, como o tato (palpação), visão (inspeção), audição (auscultação – ato de escutar utilizando o auxílio do estetoscópio – e percussão – percutir um som –), olfação. 
· Exames complementares – São exames realizados para complementar o exame físico, aumentando acentuadamente as possibilidades de se identificar com precisão e rapidez as modificações orgânicas provocadas por diferentes enfermidades, como exames de sangue, tomografia, e etc.
· Diagnóstico – Identificação da patologia do animal.
· Prognóstico – É a evolução, podendo ser favorável (evolução satisfatória do tratamento), reservado (o animal está em tratamento e seu curso é imprevisível, dependendo da condição do animal) e desfavorável (Termino fatal ou a possibilidade de óbito).
· Anamnese
A anamnese é uma etapa extremamente importante por isso é importante:
· Motivação e tempo para ouvir;
· Evitar interrupções e/ou distrações;
· Não desvalorizar precocemente informações;
· Não se levar pela suspeita do proprietário;
· Não repreender ou criticar o proprietário;
· Saber interrogar;
· Ter conhecimento teórico;
· Apresentação do entrevistador (vestimentas, posturas...);
· Linguagem acessível;
· Não intimidar o proprietário;
· Não culpar o proprietário;
· Desconfiar sempre;
· Perguntar várias vezes e de diferentes maneiras;
· Não induzir respostas.
 Importante: nunca censurar ou advertir o proprietário/tratador, pois pode inibi-lo de dar as respostas verdadeiras. Se elogiá-lo, ele pode superestimar alguma informação. Portanto deve manter-se neutro, sendo necessário:
· Atenção;
· Estimulação;
· Inquisição;
· Observação;
· União.
Itens importantes
· Duração da doença (quanto tempo);
· O tipo, a evolução (cresceu ou diminuiu) e as circunstâncias que cercam as manifestações clínicas (quanto tempo apresenta, se já foi feito algum tratamento);
· A causa provável;
· Os tratamentos prévios.
Fatores investigados 
· Fonte e confiabilidade – Quem fornece a informação sobre o animal, como o tratador ou proprietário.
· Queixa principal – O que levou o animal a consulta.
· História médica recente – As alterações clinicas que o animal apresenta naquele momento. É necessário organizar de acordo com a cronologia: início da doença até os dias atuais.
- Detalhes e extensão do histórico vão variar de acordo com o quadro;
- Detalhes irão variar de meses a anos, de acordo com a natureza do problema;
- O veterinário deve ser cuidadoso, detalhista e cético;
- Utilizar linguagem adequada para cada caso (evitar termos científicos desnecessário).
· Comportamento dos órgãos – Perguntas voltadas aos comportamentos apresentados pelo animal, como as fezes, alimentação, ruminação e etc.
· História médica pregressa – Estado geral de saúde, doenças anteriores, cirurgias anteriores, controle parasitário, vacinações. Em animais de produção e equídeos os tratadores normalmente estão mais em contato com os animais do que os proprietários. Cuidado com o histórico de animais a serem vendidos como saudáveis e com os que adoeceram logo após a compra.
· História ambiental e de manejo – Onde é alimentado, local em que fica, onde bebe água, local de armazenamento da ração, e etc.
- Instalações: estábulos, maternidade, currais, bezerreiros, armazém, farmácia, fossa séptica, cemitério, etc.
- Pastagens: Condições, plantas toxicas, capoeiras, fungos, carcaças, restos culturais.
- Aguadas: Origem, contaminações: orgânicas/industriais, tanques, caixas, bebedouro.
- Cochos: Limpeza, disponibilidade, utilização com alimentos, contaminações (fezes, outras).
- Alimentos: Tipo, qualidade, armazenamento, distribuição, conservação, misturas, mineralização.
Animais: Manejo, vacinações, condições ambientais, promiscuidades.
· História familiar e de rebanho – Histórico familiar, animal no rebanho com a mesma alteração.
Fonte: Tratador
Queixa principal: Diarreia.
Sintoma – Não consegue ser verbalizado e nem visualizado pelo examinador, como dor de cabeça, náusea e etc.
Sinal – É verbalizado, como pupila dilatada, taquicardia, e etc.

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