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– Independente do sistema que for ser investigado, o raciocínio clínico é o mesmo, o que muda são as ferramentas que temos para trabalhar. Semiologia: Semiologia: é o estudo dos sinais. Lembrando que, só sabemos o que é anormal quando sabemos o que é o normal. Exemplo: não é normal um cavalo estar deitado, já para uma vaca é. Doença → altera um órgão/sistema → gera manifestação clínica. Através de uma avaliação, sabendo o que é normal ou não naquela espécie, buscamos outros mecanismos para achar o diagnóstico. Diagnóstico: qual é o problema. Tratamento: pode ser cirúrgico, medicamentoso ou até uma indicação de eutanásia. Como médico veterinário, a função é chegar a um diagnóstico e manifestar todas as opções de tratamento que exista, sendo que será o tutor que decidirá a solução. Clínica médica: A cura se dá através do tratamento A escolha da melhor forma de terapia depende de um diagnóstico, que vem de um bom exame clínico. Diagnóstico: Não deve ser precipitado e nem tardio, mas pode ser duvidoso. Erros mais comuns de diagnóstico: − : devemos sempre colher as informações totais do animal: histórico, queixas etc. O importante é que o médico saiba fazer as perguntas corretas, visto que muitas das vezes o responsável esquece das ocorrências (No caso de grandes, muita das vezes a anamnese é feita com o tratador). − mesmo que a queixa seja em outro sistema, todos devem ser checados. − devemos saber todos os exames possíveis a serem feitos e coletados, para assim escolher o melhor. − Pacientes: Classe: mammalia; possuem glândulas mamárias para alimentarem filhotes Domésticos: ou seja, tem proximidade com o homem, seja para indústria de alimento, esporte, transporte ou companhia. Pelos e/ou glândula sudoríparas para termorregulação Sistema nervoso: altamente diferenciado São: bovinos, equinos, caprinos, ovinos. Os animais com cascos são divididos em 2 ordens: a. Artiodátilos: cascos com número par de dedos − 2 dígitos: família bovidae b. Perissodáctilos: cacos com número ímpar de dedos − 1 dígito: equidae Definição e terminologia: Devemos expor com clareza e exatidão os caracteres genéricos diferenciais de uma coisa. Assim, os termos técnicos são úteis para que todos os profissionais entendam de forma clara o que está sendo reportado, Exemplo: reposta protetora localizada provocada por lesão ou destruição tecidual que serve para destruir, diluir ou bloquear o agente causador = inflamação. → → São informações obtidas a partir de histórico e exames que conduzem a elaboração de hipóteses diagnósticas. Classificação de sintomas: : situações visivelmente localizadas, ou seja, ao olharmos conseguimos localizar. Como por exemplo: um tumor de glândula mamária tem um aumento de volume, só de olhar já é possível identificar. – é um sinal que não esclarece praticamente nada do que está ocorrendo. Como Um cavalo, que pode estar deitado por estar exausto, por uma fratura, cólica etc. : São sinais que estão presentes em determinado sistema, por mais que não seja exclusivamente dele. Ao ver um cavalo tossindo, pensamos principalmente em algum problema do sistema respiratório (obstrução, infecção etc.) Patognomônico: É um sinal característico de alguma doença, precisando de poucos passos para distinguir de qualquer outra doença. Um exemplo é o tétano, que tem como forte característica a rigidez, protusão de 3 pálpebras, posição em cavalete. espasmo muscular, cauda em bandeira e hiperexcitabilidade, Semiologia geral: Por mais que cada profissional tenha uma conduta individual, e que não haja regras para esse processo, é importante que todos os passos da semiologia sejam seguidos e nada seja esquecido. Da mesma forma, vários tratamentos podem ser ofertados a depender de quem é o profissional que está atuando e escolhendo. . Exemplo: uma luxação de patela, a depender do grau pode ser tratada com fisioterapia ou com cirurgia. Exemplo: há um lote de potros tossindo e com secreção na narina, mas comportamentalmente bem. Como veterinário pode- se observar e apenas acompanhar o caso, ou já entrar com antibiótico. Ambas as escolhas estão corretas. Exame clínico: O exame clínico inclui diversos passos para que se chegue ao diagnóstico: A anamnese é extremamente importante para o raciocínio clínico, pois a coleta de informações nos faz pensar em diversas hipóteses. Identificação e anamnese: Identificação Ficha clínica: nome, proprietário, sexo, idade, peso, espécie, raça, número de chip, resenha etc. História progressa (passado) História atual ou reclamação principal Exemplo: Enterólitos: causados por uma dieta errada, onde os minerais formam esses cálculos. Eles demoram anos para se formar. Ou seja, não iremos associar esse tipo de patologia a um potro, visto que ele ainda nem tem tempo de vida para formá-los. Assim, podemos ver a importância de todas as informações, até mesmo a idade. Anamnese: É sempre essencial distinguir se o animal é de companhia, de esporte etc. para assim definir se seu valor é zootécnico ou afetivo Perguntas mais comuns na anamnese de animais de companhia: − Queixa principal − Quando começou − defecou? Normal/pastoso/consistente − Urinou? Normal/frequência/quantidade − Tem apetite? − Vacinado? vermifugado? quando? − ROTINA DO ANIMAL Além disso, devemos fazer uma análise do tutor, que nesse caso costuma apresenta bastante detalhes. Perguntas em locais onde há concentração de animais: − Queixa principal − Quando começou Di ag nó st ic o Anamnese (50%) Exame físico (35%) Exames complementares (15%) – − Quantos animais estão acometidos? − Esta queixa já aconteceu outras vezes na propriedade? − Manejo da propriedade? Sanidade, vermifugação, vacinação, responsável por ele Nesse caso, devemos trabalhar com amostragem e pensar em custo-benefício, lembrando que provavelmente o tratador não teve como analisar quem é o animal doente e a frequência dos episódio, justamente pela quantidade de animais juntos. Um dos pontos importantes de animais juntos é que podemos identificar facilmente, já que aparecerão mais de um indivíduos com manifestações. Meios semiológicos: Inspeção: visão Direta: macroscopia Indireta: microscópio lupa Palpação: tato Direta: dedos, mão, pressão Indireta: sonda, pinça, cascos Auscultação: audição Direta: ouvir diretamente Indireta: com estetoscópio Percussão: tato + audição Direta: dedos Indireta: plexor e pleximetro Olfação: cheiros Direta Direta: não usa nenhum aparelho Indireta: utiliza algum tipo de aparelho ou objeto para suporte. Inspeção: Avaliamos.... Estado de consciência Postura Locomoção Condição física e corporal Pelagem: diz muito sobre manejo e higiene Características respiratórias − Inspeção de cascos: vemos uma ferradura velha e entendemos por que ele está mancando − Inspeção em pênis: ao observar uma neoformação sabemos o porquê de o animal não estar urinando − Inspeção em boca: um animal com edema devido a um acidente ofídico, e assim podemos entender o poque ele não come Palpação: Exemplo: Um aumento de volume... Se for quente: abcesso Frio: neoformação 1. Consistências observáveis: − Firme − Dura − Mole 2. Conteúdo: − Pastoso (pus) − Crepitante (enfisema) − Flutuante (água, líquido, cisto) 3. Temperatura: − Quente − Frio Ao palpar esse casco, poderemos saber se a estrutura marrom é apenas terra ou não. Percussão: Sons fundamentais: Claro – o que é esperado para aquele local Timpânico: representa uma cavidade repleta de gás Maciço: quando há um preenchimento por algo Auscultação: Cardíacos: sons ou bolhas Respiratórios:laringo-traqueal propagado e murmúrio vesicular Intestinais: borborigmos ou descarga cecal. No cavalo conta-se as descargas cecais, e nos bovinos os rolamentos ruminais. Rolamento: ruminantes – − Auscultação respiratória: pulmão ou traqueia − Cárdica: lado esquerdo, mas no direto também se avalia. Olfação: Depende de uma capacidade individual de cada pessoa Odores: Normal Inodoro Fétido Azedo Exames complementares: Exames laboratoriais: − Hemograma − Sorologia − Urinálise − Cultura e antibiograma Exames de imagem: − RX − Ultrassom − Endoscopia − Cintilografia − ressonância
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