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Avaliação aparelho urinário

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Prévia do material em texto

▪ Cálculos urinários (renais, ureterais e vesicais) 
▪ Pielonefrite aguda (infecção do trato urinário alto) 
▪ Nefropatia crônica 
▪ Cistos renais 
▪ Câncer renal 
▪ Radiologia contrastada 
▪ CÁLCULOS URINÁRIOS 
▪ Os cálculos urinários podem ser formados em qualquer 
parte do trato urinário (mais comum nos rins, raramente 
nos ureteres em alterações congênitas e em bexiga) 
▪ Maioria das vezes é assintomático 
▪ O risco de desenvolver cálculos sintomáticos varia entre 7% 
a 13% 
▪ Sintomas: 
▪ Nefrolitíase: habitualmente assintomáticos (rins) 
▪ Ureterolitíase: dor de grande intensidade, 
náuseas/vômitos, hematúria 
o Quando sofrem impactação causam dor de grande 
intensidade, muitas vezes incapacitante 
▪ Cálculo vesical: quando estão de passagem desde os rins, 
passando pelos ureteres, durante breve momento 
permanece na bexiga e vão ser eliminados através da uretra 
o Quando são formados primariamente na bexiga, 
podem ter grande tamanho e nessa situação 
podem causar intermitência urinária, porque 
obstruem o colo da bexiga e impedem a passagem 
da urina para a uretra 
▪ Composição: 
- Oxalato de cálcio: 75% 
- Estruvita: 15% 
- Ácido úrico: até 8% 
▪ Radiografia simples: 
- OBS: nem todos os cálculos podem ser vistos na 
radiografia, quando tem cálcio são radiopacos 
▪ Cálculos radiopacos: oxalato de cálcio, estruvita e fosfato 
de cálcio puro 
▪ Ex. 1- Opacidade alongada, radiopaca, na primeira imagem 
tem 2 cálculos no rim esquerdo. Na segunda, uma diminuta 
formação radiopaca alongada no ureter 
- Trajeto ureteral tangencia os processos transversos das 
vertebras 
 
 
 
▪ Ex. 2- Vários cálculos alongados, arredondados, tamanhos 
variados provavelmente primários da bexiga 
 
▪ Cálculos radiotransparentes: ácido úrico, cistina, indinavir 
(medicamento utilizado em paciente com HIV) 
▪ NÃO CONSEGUE VER ESSES CÁLCULOS EM RADIOGRAFIA 
SIMPLES DE ABDOME ! 
 
▪ Ultrassonografia e tomografia computadorizada 
▪ Sensibilidade: TC > US > RX (S97% E96%) 
- TC é o melhor método para identificação de cálculos, 
porém US apesar de limitada é muito útil no 
acompanhamento de pacientes com cálculos recorrentes 
- TC- quase 100% dos cálculos como imagens 
hiperatenuantes (brancas) semelhantes a osso 
▪ A aparência ultrassonográfica depende do tamanho e não 
da composição 
▪ Cálculos de tamanho suficiente (> 3 mm) produzem 
imagem hiperecoica com sombra acústica posterior 
associada 
▪ Cálculos menores (< 3 mm) podem produzir imagens 
hiperecoicas sem sombra acústica – problema diagnóstico 
 
▪ Ex.1- formação hiperecoica que condiciona sombra acústica 
posterior no terço inferior do rim 
 
 
▪ Ex. 2- Grande cálculo que ocupa os terços médio e inferior 
do rim, hiperecoico e condiciona uma forte sombra acústica 
posterior 
 
▪ Habitualmente, cálculos são menores com menos de 1cm 
▪ Quando cálculos são grandes e moldam estruturas 
calicinais, são chamados de cálculos coraliformes 
 
▪ Ex. 3- Destacado uma diminuta formação hiperecoica que 
não condiciona sombra acústica posterior, pode ser um 
microcálculo, mas pode ser uma estrutura vascular... Não 
dá pra saber por US 
 
▪ Ex. 4- Topografia do ureter distal tem formação hiperecoica 
arredondada e que condiciona uma discreta sombra 
acústica. Nesse caso, um cálculo de 4 mm que está 
impactado ao nível da junção uretero-vesical 
▪ Para ver ureter distal bexiga tem que estar cheia sobre 
media repleção 
 
 
 
▪ Ex. 5- Cálculo ureteral proximal, formação hiperecoica 
(branca) condicionando sombra acústica e além disso, é 
visível a distensão ureteral proximal e da pelve renal 
 
▪ Ex. 6- Bexiga sobre média repleção e no interior duas 
formações hiperecoicas que condicionam discretas 
sombras acústicas posteriores correspondendo a cálculos 
 
 
▪ É muito comum em ureterolitíase (cálculos impactados no 
ureter) venha a se desenvolver HIDRONEFROSE que é a 
dilatação do sistema calicinal renal 
 
▪ Hidronefrose é graduada em leve, moderada e acentuada 
▪ Leve: causa leve distensão do sistema coletor renal, 
principalmente da pelve e cálices maiores, mas não chega a 
causar grande aumento de volume dos cálices menores 
 
 
 
▪ Moderada: maior acúmulo de liquido no sistema coletor 
renal, consegue ver abaulamento dos fórnices dos cálices 
menores, ou seja, se tornam mais arredondados e 
distendidos. Observe que parênquima renal mantem sua 
espessura preservada na moderada 
 
▪ Acentuada/Grave: distensão e dilatação do sistema coletor, 
inclusive dos cálices menores, vai ter afilamento do 
parênquima renal. Rim precisa ficar obstruído por tempo 
prolongado, não acontece em questão de dias, mas sim, 
vários dias ou meses 
 
 
 
 
 
▪ Não precisa utilizar contraste endovenoso na TC 
▪ Cálculos na seta, formações hiperatenuantes arredondas, 
alongadas, consegue identificar localização e número, 
tamanho e densidade média 
▪ Densidade maior são menos propensos a serem quebrados 
 
▪ Urotomografia ou TC de abdome com reconstrução 
urográfica, faz uma fase mais tardia para ver excreção 
bastante densa do contraste pelos rins- avaliar aspectos 
anatômicos (cálices maiores, menores, pelve, parênquima 
renal) 
 
▪ Excreção do contraste nos ureteres 
 
▪ Hidronefrose leve na TC: distensão do sistema coletor, mas 
sem uma grande alteração do tamanho dos cálices menores 
▪ Hidronefrose moderada: quando distensão for maior que 
no caso leve e perceba que o volume dos cálices menores 
vai aumentar de forma significativa. Parênquima mantem 
estrutura preservada 
 
▪ Hidronefrose acentuada: parênquima renal afilado, grande 
dilatação do sistema coletor. Toda essa área hipodensa é 
liquido que está distendendo o sistema coletor 
 
▪ PIELONEFRITE AGUDA 
▪ A pielonefrite é uma infecção bacteriana do sistema coletor 
e do parênquima, pode causar cicatrizes e individuo pode 
evoluir para insuficiência renal 
▪ Clínica: febre alta e dor no flanco 
▪ Sintomas urinários podem estar presentes ou não 
▪ Agentes etiológicos mais comuns: Escherichia coli, 
Klebsiella sp, que ascendem a partir de ITU baixo. 
Raramente, por disseminação hematogênica de bactérias 
▪ Indicações para uso de métodos de imagem: 
o Excluir obstrução do trato urinário 
o Alto risco de complicações: diabéticos, idosos e 
imunocomprometidos 
o Doença renal prévia 
o Quadro clínico duvidoso 
▪ A ultrassonografia demonstra anormalidades especificas de 
pielonefrite aguda em 20 a 24% 
▪ Tomografia computadorizada: método de escolha – com 
contraste EV iodado 
 
 
 
▪ Pode-se observar nos métodos de imagem: 
▪ Espessamento urotelial: pouco específico (inflamações, 
infecções, tumores...) 
▪ Tamanho aumentado(aguda) ou redução(crônica) do 
volume renal 
▪ Alteração da ecogenicidade renal (uni ou multi)focal ou 
difusa 
- OBS: aumento difuso da ecogenicidade renal pode estar 
associado a insuficiência renal aguda 
▪ Áreas de perfusão diminuída 
▪ Áreas focais simulando massa ou de retração (se for 
abcesso vai desaparecer e se for tumor vai persistir) 
▪ Retrações parenquimatosas em casos crônicos 
▪ Somente a US, que ocorre com ecogenicidade aumentada, 
é a perda da diferenciação entre parênquima e o seio 
renal, essas regiões que tem ecogenicidade diferente 
acabam ficando semelhantes 
▪ A ultrassonografia demonstra anormalidades em 20 a 24% 
▪ Áreas hiperecoicas focais de alteração de ecogenicidade 
parenquimatosa, áreas de alteração da perfusão renal 
(vasos sanguíneos distribuídos de maneira homogênea, 
mas na área que existe pielonefrite aguda há redução da 
vascularização) 
 
▪ Espessamento do urotélio 
 
▪ No parênquima tem área arredondada, hipoecoica, que 
poderia corresponder a um tumor, mas no contexto 
infeccioso, trata-se inicialmente de abcesso 
▪ OBS: Não é obrigatória a presença de 
hidronefrose/dilatação para ter cálculo 
 
▪ Principais complicações: 
▪ Obstrução (causa ou complicação) 
▪Abscessos renais: cistos multisseptados ou formações 
hipoecoicas 
▪ Abscessos perinefréticos: coleções líquidas perinefréticas 
complexas 
▪ Abscessos renais 
 
▪ Abscessos perinefréticos: predominantemente anecoica, 
mas com septações 
 
▪ TC: método de escolha 
- Com contraste endovenoso 
OBS: dosagem de creatinina sérica para avaliar função 
renal do paciente, para ter segurança para injeção de 
contraste EV (pode ser contraindicação) 
- Avaliação de alterações perfusionais 
- Obstrução 
- Coleções infecciosas 
 
▪ Pode ser coleções infecciosas, abcessos ou alteração 
perfusional 
 
 
▪ Rim direito com volume aumentado, com múltiplas 
pequenas áreas hipoatenuantes que podem ser de 
alteração perfusional ou abcessos 
 
▪ Alterações perfusionais, rim com aspecto mais estriado 
(áreas hipoatenuantes alongadas), principalmente no rim 
esq, chamado de NEFROGRAMA ESTRIADO, indicio de 
alteração perfusional 
 
▪ Coleção hipoatenuante com múltiplas septações junto a 
face posterior do rim direito que corresponde a um abcesso 
perinefrético 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ NEFROPATIA CRÔNICA 
▪ Lesão presente por um período igual ou superior a três 
meses, definida por anormalidades estruturas ou 
funcionais do rim, com ou sem diminuição da filtração 
glomerular, mas irreversíveis 
- Anormalidades histopatológicas (amostra do tecido renal 
por biopsia percutânea exemplo) 
- Alterações sanguíneas ou urinárias (dosagem de 
creatinina e ureia) 
- Exames de imagem 
▪ Principais causas: 
- Diabetes mellitus 
- Hipertensão arterial 
- Glomerulonefrites 
- Doença renal policística 
▪ Ultrassonografia: exame de escolha 
▪ Aspectos imaginológicos gerais: 
o Redução das dimensões (normal é diâmetro 
longitudinal entre 9 a 14 cm) na maioria em 
nefropatias crônicas diâmetro fica menor que 9cm 
- Paciente diabético rim pode ficar com diâmetro 
normal mesmo com nefropatia crônica 
o Afilamento parenquimatoso (redução cortical < 6 
mm) 
o Cistos 
▪ Aspectos imaginológicos específicos da ultrassonografia: 
o Aumento da ecogenicidade parenquimatosa 
(parênquima fica mais claro, próximo do cinza 
claro) 
o Redução da diferenciação parênquima e seio 
renal 
o Anormalidades ao Doppler, como a redução da 
vascularização renal e o aumento do índice de 
resistência que não vai estar alterado somente na 
nefropatia crônica, mas pode ser identificado nela 
▪ Aspectos imaginológicos: 
▪ Rim está diminuído de tamanho, com a espessura 
parenquimatosa reduzida, parênquima com ecogenicidade 
maior que habitual o que faz com que a diferenciação entre 
parênquima e seio fique reduzida 
 
 
 
▪ Rim com dimensões reduzidas, parênquima difusamente 
afilado, especialmente a cortical (externa) 
 
▪ Corte longitudinal do rim na US, afilamento do parênquima, 
aumento da ecogenicidade, com pequenas formações 
arredondadas e anecoicas que correspondem a cistos 9com 
liquido no interior) 
 
▪ Doppler: redução subjetiva da vascularização renal, no 
doppler espectral consegue identificar a velocidade de pico 
durante a sístole, velocidade diastólica final... 
▪ VPS (vel de pico sistólico)- VDF (vel diastólica final)= IR 
(índice de resistência) 
▪ O IR vai estar alterado em nefropatias crônicas 
o Achados : 
o 1. Redução da vascularização 
o 2. Alteração nos índices de resistência 
 
 
 
▪ CISTOS RENAIS 
▪ Até 50% da população pode apresentar cistos renais em 
algum momento da vida 
▪ Incidência aumenta com o envelhecimento 
▪ Na maioria das vezes são assintomáticos e benignos 
▪ Ocasionalmente podem se tornar volumosos ou sofrer 
fenômenos hemorrágicos e causar dor, hematúria, 
hipertensão ou obstrução do sistema coletor 
▪ Ruptura de cistos é incomum, exceto quando volumosos e 
em casos de trauma 
▪ Podem estar associados a malignidade 
▪ Classificação de Bosniak (TC ou RM) 
▪ Os cistos de classe I e II podem ser ignorados (acompanhar 
com métodos pouco invasivos como US), cistos IIF 
(acompanhados preferencialmente por TC ou RM), cistos 
classe III e IV risco de malignidade significativo, na maioria 
são retirados cirurgicamente 
 
▪ Cistos simples (Bosniak I): contornos regulares, conteúdo 
líquido e de baixa densidade, sem septos/nodulações ou 
calcificações. Se medir cisto simples em TC densidade é 
semelhante a da água, entre 0 até 20 HU 
 
▪ Conteúdo homogêneo, sem septo, ou nódulo na parede do 
cisto, nem calcificações 
 
▪ Classificação de Bosniak é restrita a TC e a RM, porém 
quando falamos de cistos simples, também pode fazer essa 
constatação pela US 
▪ Cisto arredondado, de limites bem definidos, com 
conteúdo anecoico, não tem nodulações ou septações, 
portanto é um cisto simples. São benignos. 
 
▪ Categoria I de Bosniak: benignos, cistos bem delimitados, 
conteúdo homogêneo de baixa densidade, sem septações, 
sem nodulações, sem espessamento da parede e 
calcificações 
o Atenuação: 0 a 20 HU 
▪ Categoria II de Bosniak: cistos benignos, finas septações 
(espessura de fio de cabelo), conteúdo mais denso que a 
água (cistos hiperproteicos ou hemorrágicos) 
o Atenuação: de até 70 HU 
▪ Categoria IIF de Bosniak: número maior de septos, que 
podem ser levemente mais espessos em relação a II, pode 
ter pequenas áreas de espessamento da parede do cisto de 
até 3 mm. Risco de malignidade devem ser acompanhados 
por TC ou RM 
▪ Categoria III de Bosniak: Potencial de malignidade 
significativo, septos mais espessos e irregulares que 
apresentam realce pelo meio de contraste, áreas focais de 
espessamento da parede também irregulares e 
apresentando sinais de realce. Várias áreas septais 
(captando contraste) -> DEVE SER RETIRADO 
▪ Categoria IV de Bosniak: Presença de nodulações 
parietais, ou seja, áreas de crescimento exofitico atípico e 
que apresentam realce por contraste. Malignidade maior e 
portanto, DEVE SER RETIRADO 
▪ Condutas: I e II pode ignorar acompanhamento esporádico 
por US, cistos IIF acompanhamento rigoroso com TC ou RM, 
III e IV retirada cirúrgica 
 
 
 
 
▪ DOENÇA POLICÍSTICA AUTOSSÔMICA DOMINANTE 
▪ Individuo normal tem habitualmente menos de 5 cistos, 
quando número aumenta (acima de 5) pensar nessa doença 
que é hereditária 
▪ Rins normais ao nascimento e ao longo do tempo 
desenvolvem múltiplos cistos 
▪ Presente em 1:400 a 1:1000 indivíduos 
▪ Causa mais comum de insuficiência renal crônica de 
origem hereditária m 
▪ Cerca de 50% necessitarão diálise aos 60 anos 
▪ Não há aumento do risco de câncer 
▪ Clínica variável: dor abdominal inespecífica, hematúria, 
hipertensão arterial, massas abdominais (maioria 
assintomáticos) 
▪ Podem existir cistos em outros órgãos: fígado, pâncreas, 
ovários, baço 
▪ Podem ser observados aneurismas cerebrais 
▪ Ex. 1- Grande aumento das dimensões renais, parênquima 
ao longo do tempo vai sendo substituído por múltiplos 
cistos (nesse ex não consegue diferenciar parênquima de 
seio renal). O mais comum são observados cistos simples 
(anecoicos, sem septações, nodulações...) 
▪ Na esquerda (no canto) tem um cistos septado e em baixo 
tem um ecogênico que pode estar relacionado a conteúdo 
hiperproteico ou hemorrágico dentro do cisto, como 
também a nodulações parietais (ATENÇÃO CATEGORIA IV 
DE BOSNIAK) 
 
▪ Na TC rim de grande volume, extremamente aumentado 
 
 
▪ Múltiplas formações hipodensas, arredondadas, 
confluentes dos dois lados, no lado direito tem vários cistos 
no parênquima hepático 
▪ Na TC não consegue delimitar parênquima, pois está 
completamente substituído por cistos 
o OBS: Se tiver que esclarecer, ex. um cisto com 
vegetação parietal vai ter que obrigatoriamente 
usar contraste endovenoso, pesar riscos e 
benefícios de usar em paciente com doença renal 
crônica 
o Creatinina menor que 30ml/min contraindicação 
absoluta não usa contraste nem na TC nem na RM 
 
▪ CÂNCER RENAL 
▪ Carcinoma de células renais: 80% a 90% dos cânceres renais 
▪ Maisfrequente entre 50 e 70 anos de idade 
▪ Fatores de risco: 
- Tabagismo 
- Obesidade 
- Doença cística relacionada à diálise 
- Hipertensão 
▪ Clínica: maioria assintomáticos 
▪ Hematúria: 60% 
▪ Dor: 40% 
▪ Massa palpável: 30% a 40% 
▪ Aspecto imaginológico típico: nódulo sólido, homogêneo 
ou heterogêneo (necrose/hemorragia) 
 
▪ Métodos de imagem: diagnóstico e estadiamento 
▪ Na maioria das vezes, não faz biopsia percutânea desses 
nódulos antes de uma cirurgia 
o Ultrassonografia: menor sensibilidade e 
especificidade em relação a TC e RM 
- US faz rastreamento de assintomático (check-up) 
o Método de escolha para caracterização de tumor 
renal: TC ou RM 
o Na US: Pode ser hipo, iso ou hiperecoico 
 
 
▪ Nódulo isoecoico, homogêneos 
 
▪ Nódulos hiperecoicos, heterogêneos 
 
▪ TC: útil no diagnóstico e estadiamento – relações 
vasculares e com órgãos adjacentes (caráter invasivo do 
tumor) com relação aos vasos 
▪ RM: útil no diagnóstico e estadiamento – pode sugerir tipo 
histológico 
▪ Grande tumor HETEROGÊNEO, SÓLIDO, deformando o rim 
direito 
 
 
 
 
▪ RADIOLOGIA CONTRASTADA 
▪ Utilizam contraste iodado infundido por via uretral para 
opacificação do trato urinário: 
- Uretrografia retrógrada – exclusivamente em homens 
- Uretrocistografia miccional 
▪ Utilizam contraste iodado por via endovenosa para 
avaliação da concentração e excreção do contraste pelos 
rins e opacificação do trato urinário: 
- Urografia excretora 
 
▪ URETROGRAFIA RETRÓGRADA: 
▪ Traumas uretrais 
▪ Estenoses uretrais – trauma/infecção 
▪ Avaliação anatômica – alterações congênitas 
▪ Porções: uretra peniana (ant), uretra bulbar, uretra 
membranosa e uretra prostática 
 
 
▪ Classificação de Goldman: divide traumas uretrais em 5 
tipos (o 4 é divido em 4 e 4 a) 
 
▪ A possibilidade de lesão uretral deve ser considerada 
sempre que houver trauma direto na topografia da uretra 
masculina, queda em cavaleiro (cair com pernas abertas), 
hematúria após traumatismo, traumatismos penetrantes 
▪ Fratura em livro aberto: disjunção da sínfise púbica, 
afastamento da sínfise, associado a trauma de alta energia, 
disjunção das articulações sacroiliacas 
▪ Goldman I- estiramento da uretra posterior, membranosa 
e prostática, sem que haja extravasamento do contraste 
 
▪ Goldman II- contraste extravasa para regiões adjacentes, 
lesão em uretra posterior, em topografia superior ao 
diafragma urogenital que se mantém integro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Goldman III- extravasamento de contraste na uretra 
posterior, ao nível nesse caso da uretra membranosa, só 
que abaixo do diafragma urogenital na parte mais distal da 
uretra posterior 
 
 
▪ Goldman IV- extravasamento de contraste extraperitoneal 
da bexiga junto ao segmento uretral proximal, na junção 
entre a bexiga e a uretra tem extravasamento de contraste 
em decorrência de uma lesão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Goldman V- extravasamento de contraste na uretra 
peniana (anterior) 
▪ Observe como não há continuidade da uretra em direção a 
bexiga e pelo contrário, perde o contorno da uretra 
 
 
▪ URETROGRAFIA RETRÓGRADA: 
▪ Estenoses uretrais anteriores não traumáticas: 
▪ Pós-infeções: uretrites gonocócicas e não gonocócicas 
▪ Pós-instrumentação cirúrgica 
 
 
▪ URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL: 
▪ Disúria 
▪ Disfunções durante micção 
▪ Hidronefrose/hidroureter (dilatação liquida no ureter) 
▪ Obstrução do fluxo urinário vesical 
▪ Trauma 
▪ Incontinência urinária (anatomia vesical) 
▪ Bexiga neurogênica (traumatismos raquimedulares e 
diabéticos) 
▪ Anormalidades congênitas 
▪ Diferencial: Permite a realização de imagens dinâmicas, 
durante o esvaziamento da bexiga algo que não consegue 
fazer em TC ou RM 
 
▪ Bexiga neurogênica: 
▪ Paciente 42 anos, pós-trauma raquimedular com lesão 
medular e bexiga neurogênica 
▪ QP: ‘’dificuldade de esvaziamento da bexiga’’ 
▪ Quando paciente começa a fazer força para urinar bexiga 
fica alongada longitudinal, apresenta lobulações, 
irregularidades, pequenas formações diverticulares que 
dão origem ao aspecto BEXIGA EM FORMATO DE 
PINHEIRO 
 
 
▪ Divertículo vesical 
▪ Existe uma lobulação no aspecto lateral esquerdo da 
bexiga que corresponde a um divertículo. Quando 
paciente esvazia não vai conseguir esvaziar 
completamente, grande quantidade de urina retida 
 
 
 
▪ Refluxo vesicoureteral 
▪ Promove o enchimento completo da bexiga e subitamente 
começa a subir contraste através do ureter e esse 
contraste acaba opacificando o rim 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Refluxo vesicoureteral classifica em grau I a V 
▪ Grau I- opacificação só do ureter e contraste não atinge o 
sistema coletor renal (leve) 
▪ Grau II- contraste atinge o sistema coletor renal sem causar 
dilatação do mesmo (moderado) 
▪ Grau III- leve dilatação do ureter e leve dilatação do sistema 
coletor (moderado) 
▪ Grau IV- dilatação e tortuosidade ureteral, maior dilatação 
do sistema coletor inclusive com certo abaulamento dos 
cálices (acentuado) 
▪ Grau V- acentuada tortuosidade do ureter com grande 
calibre e sistema coletor está maximamente dilatado 
(acentuado) 
 
 
 
▪ Avaliação da obstrução ao fluxo urinário 
▪ Válvula de uretra posterior: causa mais comum de 
obstrução uretral em crianças 
▪ É uma anomalia congênita caracterizada por uma estrutura 
membranosa (dificuldade esvaziamento vesical- ind faz 
esforço- pode causar bexiga de esforço e até mesmo 
evoluir para bexiga neurogênica) localizada na mucosa do 
assoalho da uretra prostática 
▪ Uretra posterior, especialmente a prostática, está bastante 
dilatada ate sua porção distal quando tem um afilamento 
abrupto-> doença de válvula de uretra posterior 
 
 
 
 
 
▪ UROGRAFIA EXCRETORA: 
▪ Não usa, já substituiu para TC (quando tem né) 
▪ Indicações: 
▪ Checar função normal dos rins 
o Capacidade do rim de concentrar o contraste e 
eliminar 
▪ Avaliar variações anatômicas 
▪ Avaliar o trajeto ureteral 
▪ Detectar obstrução ureteral 
▪ Ex: Rim pélvico, variação anatômica

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