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▪ Cálculos urinários (renais, ureterais e vesicais) ▪ Pielonefrite aguda (infecção do trato urinário alto) ▪ Nefropatia crônica ▪ Cistos renais ▪ Câncer renal ▪ Radiologia contrastada ▪ CÁLCULOS URINÁRIOS ▪ Os cálculos urinários podem ser formados em qualquer parte do trato urinário (mais comum nos rins, raramente nos ureteres em alterações congênitas e em bexiga) ▪ Maioria das vezes é assintomático ▪ O risco de desenvolver cálculos sintomáticos varia entre 7% a 13% ▪ Sintomas: ▪ Nefrolitíase: habitualmente assintomáticos (rins) ▪ Ureterolitíase: dor de grande intensidade, náuseas/vômitos, hematúria o Quando sofrem impactação causam dor de grande intensidade, muitas vezes incapacitante ▪ Cálculo vesical: quando estão de passagem desde os rins, passando pelos ureteres, durante breve momento permanece na bexiga e vão ser eliminados através da uretra o Quando são formados primariamente na bexiga, podem ter grande tamanho e nessa situação podem causar intermitência urinária, porque obstruem o colo da bexiga e impedem a passagem da urina para a uretra ▪ Composição: - Oxalato de cálcio: 75% - Estruvita: 15% - Ácido úrico: até 8% ▪ Radiografia simples: - OBS: nem todos os cálculos podem ser vistos na radiografia, quando tem cálcio são radiopacos ▪ Cálculos radiopacos: oxalato de cálcio, estruvita e fosfato de cálcio puro ▪ Ex. 1- Opacidade alongada, radiopaca, na primeira imagem tem 2 cálculos no rim esquerdo. Na segunda, uma diminuta formação radiopaca alongada no ureter - Trajeto ureteral tangencia os processos transversos das vertebras ▪ Ex. 2- Vários cálculos alongados, arredondados, tamanhos variados provavelmente primários da bexiga ▪ Cálculos radiotransparentes: ácido úrico, cistina, indinavir (medicamento utilizado em paciente com HIV) ▪ NÃO CONSEGUE VER ESSES CÁLCULOS EM RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME ! ▪ Ultrassonografia e tomografia computadorizada ▪ Sensibilidade: TC > US > RX (S97% E96%) - TC é o melhor método para identificação de cálculos, porém US apesar de limitada é muito útil no acompanhamento de pacientes com cálculos recorrentes - TC- quase 100% dos cálculos como imagens hiperatenuantes (brancas) semelhantes a osso ▪ A aparência ultrassonográfica depende do tamanho e não da composição ▪ Cálculos de tamanho suficiente (> 3 mm) produzem imagem hiperecoica com sombra acústica posterior associada ▪ Cálculos menores (< 3 mm) podem produzir imagens hiperecoicas sem sombra acústica – problema diagnóstico ▪ Ex.1- formação hiperecoica que condiciona sombra acústica posterior no terço inferior do rim ▪ Ex. 2- Grande cálculo que ocupa os terços médio e inferior do rim, hiperecoico e condiciona uma forte sombra acústica posterior ▪ Habitualmente, cálculos são menores com menos de 1cm ▪ Quando cálculos são grandes e moldam estruturas calicinais, são chamados de cálculos coraliformes ▪ Ex. 3- Destacado uma diminuta formação hiperecoica que não condiciona sombra acústica posterior, pode ser um microcálculo, mas pode ser uma estrutura vascular... Não dá pra saber por US ▪ Ex. 4- Topografia do ureter distal tem formação hiperecoica arredondada e que condiciona uma discreta sombra acústica. Nesse caso, um cálculo de 4 mm que está impactado ao nível da junção uretero-vesical ▪ Para ver ureter distal bexiga tem que estar cheia sobre media repleção ▪ Ex. 5- Cálculo ureteral proximal, formação hiperecoica (branca) condicionando sombra acústica e além disso, é visível a distensão ureteral proximal e da pelve renal ▪ Ex. 6- Bexiga sobre média repleção e no interior duas formações hiperecoicas que condicionam discretas sombras acústicas posteriores correspondendo a cálculos ▪ É muito comum em ureterolitíase (cálculos impactados no ureter) venha a se desenvolver HIDRONEFROSE que é a dilatação do sistema calicinal renal ▪ Hidronefrose é graduada em leve, moderada e acentuada ▪ Leve: causa leve distensão do sistema coletor renal, principalmente da pelve e cálices maiores, mas não chega a causar grande aumento de volume dos cálices menores ▪ Moderada: maior acúmulo de liquido no sistema coletor renal, consegue ver abaulamento dos fórnices dos cálices menores, ou seja, se tornam mais arredondados e distendidos. Observe que parênquima renal mantem sua espessura preservada na moderada ▪ Acentuada/Grave: distensão e dilatação do sistema coletor, inclusive dos cálices menores, vai ter afilamento do parênquima renal. Rim precisa ficar obstruído por tempo prolongado, não acontece em questão de dias, mas sim, vários dias ou meses ▪ Não precisa utilizar contraste endovenoso na TC ▪ Cálculos na seta, formações hiperatenuantes arredondas, alongadas, consegue identificar localização e número, tamanho e densidade média ▪ Densidade maior são menos propensos a serem quebrados ▪ Urotomografia ou TC de abdome com reconstrução urográfica, faz uma fase mais tardia para ver excreção bastante densa do contraste pelos rins- avaliar aspectos anatômicos (cálices maiores, menores, pelve, parênquima renal) ▪ Excreção do contraste nos ureteres ▪ Hidronefrose leve na TC: distensão do sistema coletor, mas sem uma grande alteração do tamanho dos cálices menores ▪ Hidronefrose moderada: quando distensão for maior que no caso leve e perceba que o volume dos cálices menores vai aumentar de forma significativa. Parênquima mantem estrutura preservada ▪ Hidronefrose acentuada: parênquima renal afilado, grande dilatação do sistema coletor. Toda essa área hipodensa é liquido que está distendendo o sistema coletor ▪ PIELONEFRITE AGUDA ▪ A pielonefrite é uma infecção bacteriana do sistema coletor e do parênquima, pode causar cicatrizes e individuo pode evoluir para insuficiência renal ▪ Clínica: febre alta e dor no flanco ▪ Sintomas urinários podem estar presentes ou não ▪ Agentes etiológicos mais comuns: Escherichia coli, Klebsiella sp, que ascendem a partir de ITU baixo. Raramente, por disseminação hematogênica de bactérias ▪ Indicações para uso de métodos de imagem: o Excluir obstrução do trato urinário o Alto risco de complicações: diabéticos, idosos e imunocomprometidos o Doença renal prévia o Quadro clínico duvidoso ▪ A ultrassonografia demonstra anormalidades especificas de pielonefrite aguda em 20 a 24% ▪ Tomografia computadorizada: método de escolha – com contraste EV iodado ▪ Pode-se observar nos métodos de imagem: ▪ Espessamento urotelial: pouco específico (inflamações, infecções, tumores...) ▪ Tamanho aumentado(aguda) ou redução(crônica) do volume renal ▪ Alteração da ecogenicidade renal (uni ou multi)focal ou difusa - OBS: aumento difuso da ecogenicidade renal pode estar associado a insuficiência renal aguda ▪ Áreas de perfusão diminuída ▪ Áreas focais simulando massa ou de retração (se for abcesso vai desaparecer e se for tumor vai persistir) ▪ Retrações parenquimatosas em casos crônicos ▪ Somente a US, que ocorre com ecogenicidade aumentada, é a perda da diferenciação entre parênquima e o seio renal, essas regiões que tem ecogenicidade diferente acabam ficando semelhantes ▪ A ultrassonografia demonstra anormalidades em 20 a 24% ▪ Áreas hiperecoicas focais de alteração de ecogenicidade parenquimatosa, áreas de alteração da perfusão renal (vasos sanguíneos distribuídos de maneira homogênea, mas na área que existe pielonefrite aguda há redução da vascularização) ▪ Espessamento do urotélio ▪ No parênquima tem área arredondada, hipoecoica, que poderia corresponder a um tumor, mas no contexto infeccioso, trata-se inicialmente de abcesso ▪ OBS: Não é obrigatória a presença de hidronefrose/dilatação para ter cálculo ▪ Principais complicações: ▪ Obstrução (causa ou complicação) ▪Abscessos renais: cistos multisseptados ou formações hipoecoicas ▪ Abscessos perinefréticos: coleções líquidas perinefréticas complexas ▪ Abscessos renais ▪ Abscessos perinefréticos: predominantemente anecoica, mas com septações ▪ TC: método de escolha - Com contraste endovenoso OBS: dosagem de creatinina sérica para avaliar função renal do paciente, para ter segurança para injeção de contraste EV (pode ser contraindicação) - Avaliação de alterações perfusionais - Obstrução - Coleções infecciosas ▪ Pode ser coleções infecciosas, abcessos ou alteração perfusional ▪ Rim direito com volume aumentado, com múltiplas pequenas áreas hipoatenuantes que podem ser de alteração perfusional ou abcessos ▪ Alterações perfusionais, rim com aspecto mais estriado (áreas hipoatenuantes alongadas), principalmente no rim esq, chamado de NEFROGRAMA ESTRIADO, indicio de alteração perfusional ▪ Coleção hipoatenuante com múltiplas septações junto a face posterior do rim direito que corresponde a um abcesso perinefrético ▪ NEFROPATIA CRÔNICA ▪ Lesão presente por um período igual ou superior a três meses, definida por anormalidades estruturas ou funcionais do rim, com ou sem diminuição da filtração glomerular, mas irreversíveis - Anormalidades histopatológicas (amostra do tecido renal por biopsia percutânea exemplo) - Alterações sanguíneas ou urinárias (dosagem de creatinina e ureia) - Exames de imagem ▪ Principais causas: - Diabetes mellitus - Hipertensão arterial - Glomerulonefrites - Doença renal policística ▪ Ultrassonografia: exame de escolha ▪ Aspectos imaginológicos gerais: o Redução das dimensões (normal é diâmetro longitudinal entre 9 a 14 cm) na maioria em nefropatias crônicas diâmetro fica menor que 9cm - Paciente diabético rim pode ficar com diâmetro normal mesmo com nefropatia crônica o Afilamento parenquimatoso (redução cortical < 6 mm) o Cistos ▪ Aspectos imaginológicos específicos da ultrassonografia: o Aumento da ecogenicidade parenquimatosa (parênquima fica mais claro, próximo do cinza claro) o Redução da diferenciação parênquima e seio renal o Anormalidades ao Doppler, como a redução da vascularização renal e o aumento do índice de resistência que não vai estar alterado somente na nefropatia crônica, mas pode ser identificado nela ▪ Aspectos imaginológicos: ▪ Rim está diminuído de tamanho, com a espessura parenquimatosa reduzida, parênquima com ecogenicidade maior que habitual o que faz com que a diferenciação entre parênquima e seio fique reduzida ▪ Rim com dimensões reduzidas, parênquima difusamente afilado, especialmente a cortical (externa) ▪ Corte longitudinal do rim na US, afilamento do parênquima, aumento da ecogenicidade, com pequenas formações arredondadas e anecoicas que correspondem a cistos 9com liquido no interior) ▪ Doppler: redução subjetiva da vascularização renal, no doppler espectral consegue identificar a velocidade de pico durante a sístole, velocidade diastólica final... ▪ VPS (vel de pico sistólico)- VDF (vel diastólica final)= IR (índice de resistência) ▪ O IR vai estar alterado em nefropatias crônicas o Achados : o 1. Redução da vascularização o 2. Alteração nos índices de resistência ▪ CISTOS RENAIS ▪ Até 50% da população pode apresentar cistos renais em algum momento da vida ▪ Incidência aumenta com o envelhecimento ▪ Na maioria das vezes são assintomáticos e benignos ▪ Ocasionalmente podem se tornar volumosos ou sofrer fenômenos hemorrágicos e causar dor, hematúria, hipertensão ou obstrução do sistema coletor ▪ Ruptura de cistos é incomum, exceto quando volumosos e em casos de trauma ▪ Podem estar associados a malignidade ▪ Classificação de Bosniak (TC ou RM) ▪ Os cistos de classe I e II podem ser ignorados (acompanhar com métodos pouco invasivos como US), cistos IIF (acompanhados preferencialmente por TC ou RM), cistos classe III e IV risco de malignidade significativo, na maioria são retirados cirurgicamente ▪ Cistos simples (Bosniak I): contornos regulares, conteúdo líquido e de baixa densidade, sem septos/nodulações ou calcificações. Se medir cisto simples em TC densidade é semelhante a da água, entre 0 até 20 HU ▪ Conteúdo homogêneo, sem septo, ou nódulo na parede do cisto, nem calcificações ▪ Classificação de Bosniak é restrita a TC e a RM, porém quando falamos de cistos simples, também pode fazer essa constatação pela US ▪ Cisto arredondado, de limites bem definidos, com conteúdo anecoico, não tem nodulações ou septações, portanto é um cisto simples. São benignos. ▪ Categoria I de Bosniak: benignos, cistos bem delimitados, conteúdo homogêneo de baixa densidade, sem septações, sem nodulações, sem espessamento da parede e calcificações o Atenuação: 0 a 20 HU ▪ Categoria II de Bosniak: cistos benignos, finas septações (espessura de fio de cabelo), conteúdo mais denso que a água (cistos hiperproteicos ou hemorrágicos) o Atenuação: de até 70 HU ▪ Categoria IIF de Bosniak: número maior de septos, que podem ser levemente mais espessos em relação a II, pode ter pequenas áreas de espessamento da parede do cisto de até 3 mm. Risco de malignidade devem ser acompanhados por TC ou RM ▪ Categoria III de Bosniak: Potencial de malignidade significativo, septos mais espessos e irregulares que apresentam realce pelo meio de contraste, áreas focais de espessamento da parede também irregulares e apresentando sinais de realce. Várias áreas septais (captando contraste) -> DEVE SER RETIRADO ▪ Categoria IV de Bosniak: Presença de nodulações parietais, ou seja, áreas de crescimento exofitico atípico e que apresentam realce por contraste. Malignidade maior e portanto, DEVE SER RETIRADO ▪ Condutas: I e II pode ignorar acompanhamento esporádico por US, cistos IIF acompanhamento rigoroso com TC ou RM, III e IV retirada cirúrgica ▪ DOENÇA POLICÍSTICA AUTOSSÔMICA DOMINANTE ▪ Individuo normal tem habitualmente menos de 5 cistos, quando número aumenta (acima de 5) pensar nessa doença que é hereditária ▪ Rins normais ao nascimento e ao longo do tempo desenvolvem múltiplos cistos ▪ Presente em 1:400 a 1:1000 indivíduos ▪ Causa mais comum de insuficiência renal crônica de origem hereditária m ▪ Cerca de 50% necessitarão diálise aos 60 anos ▪ Não há aumento do risco de câncer ▪ Clínica variável: dor abdominal inespecífica, hematúria, hipertensão arterial, massas abdominais (maioria assintomáticos) ▪ Podem existir cistos em outros órgãos: fígado, pâncreas, ovários, baço ▪ Podem ser observados aneurismas cerebrais ▪ Ex. 1- Grande aumento das dimensões renais, parênquima ao longo do tempo vai sendo substituído por múltiplos cistos (nesse ex não consegue diferenciar parênquima de seio renal). O mais comum são observados cistos simples (anecoicos, sem septações, nodulações...) ▪ Na esquerda (no canto) tem um cistos septado e em baixo tem um ecogênico que pode estar relacionado a conteúdo hiperproteico ou hemorrágico dentro do cisto, como também a nodulações parietais (ATENÇÃO CATEGORIA IV DE BOSNIAK) ▪ Na TC rim de grande volume, extremamente aumentado ▪ Múltiplas formações hipodensas, arredondadas, confluentes dos dois lados, no lado direito tem vários cistos no parênquima hepático ▪ Na TC não consegue delimitar parênquima, pois está completamente substituído por cistos o OBS: Se tiver que esclarecer, ex. um cisto com vegetação parietal vai ter que obrigatoriamente usar contraste endovenoso, pesar riscos e benefícios de usar em paciente com doença renal crônica o Creatinina menor que 30ml/min contraindicação absoluta não usa contraste nem na TC nem na RM ▪ CÂNCER RENAL ▪ Carcinoma de células renais: 80% a 90% dos cânceres renais ▪ Maisfrequente entre 50 e 70 anos de idade ▪ Fatores de risco: - Tabagismo - Obesidade - Doença cística relacionada à diálise - Hipertensão ▪ Clínica: maioria assintomáticos ▪ Hematúria: 60% ▪ Dor: 40% ▪ Massa palpável: 30% a 40% ▪ Aspecto imaginológico típico: nódulo sólido, homogêneo ou heterogêneo (necrose/hemorragia) ▪ Métodos de imagem: diagnóstico e estadiamento ▪ Na maioria das vezes, não faz biopsia percutânea desses nódulos antes de uma cirurgia o Ultrassonografia: menor sensibilidade e especificidade em relação a TC e RM - US faz rastreamento de assintomático (check-up) o Método de escolha para caracterização de tumor renal: TC ou RM o Na US: Pode ser hipo, iso ou hiperecoico ▪ Nódulo isoecoico, homogêneos ▪ Nódulos hiperecoicos, heterogêneos ▪ TC: útil no diagnóstico e estadiamento – relações vasculares e com órgãos adjacentes (caráter invasivo do tumor) com relação aos vasos ▪ RM: útil no diagnóstico e estadiamento – pode sugerir tipo histológico ▪ Grande tumor HETEROGÊNEO, SÓLIDO, deformando o rim direito ▪ RADIOLOGIA CONTRASTADA ▪ Utilizam contraste iodado infundido por via uretral para opacificação do trato urinário: - Uretrografia retrógrada – exclusivamente em homens - Uretrocistografia miccional ▪ Utilizam contraste iodado por via endovenosa para avaliação da concentração e excreção do contraste pelos rins e opacificação do trato urinário: - Urografia excretora ▪ URETROGRAFIA RETRÓGRADA: ▪ Traumas uretrais ▪ Estenoses uretrais – trauma/infecção ▪ Avaliação anatômica – alterações congênitas ▪ Porções: uretra peniana (ant), uretra bulbar, uretra membranosa e uretra prostática ▪ Classificação de Goldman: divide traumas uretrais em 5 tipos (o 4 é divido em 4 e 4 a) ▪ A possibilidade de lesão uretral deve ser considerada sempre que houver trauma direto na topografia da uretra masculina, queda em cavaleiro (cair com pernas abertas), hematúria após traumatismo, traumatismos penetrantes ▪ Fratura em livro aberto: disjunção da sínfise púbica, afastamento da sínfise, associado a trauma de alta energia, disjunção das articulações sacroiliacas ▪ Goldman I- estiramento da uretra posterior, membranosa e prostática, sem que haja extravasamento do contraste ▪ Goldman II- contraste extravasa para regiões adjacentes, lesão em uretra posterior, em topografia superior ao diafragma urogenital que se mantém integro ▪ Goldman III- extravasamento de contraste na uretra posterior, ao nível nesse caso da uretra membranosa, só que abaixo do diafragma urogenital na parte mais distal da uretra posterior ▪ Goldman IV- extravasamento de contraste extraperitoneal da bexiga junto ao segmento uretral proximal, na junção entre a bexiga e a uretra tem extravasamento de contraste em decorrência de uma lesão ▪ Goldman V- extravasamento de contraste na uretra peniana (anterior) ▪ Observe como não há continuidade da uretra em direção a bexiga e pelo contrário, perde o contorno da uretra ▪ URETROGRAFIA RETRÓGRADA: ▪ Estenoses uretrais anteriores não traumáticas: ▪ Pós-infeções: uretrites gonocócicas e não gonocócicas ▪ Pós-instrumentação cirúrgica ▪ URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL: ▪ Disúria ▪ Disfunções durante micção ▪ Hidronefrose/hidroureter (dilatação liquida no ureter) ▪ Obstrução do fluxo urinário vesical ▪ Trauma ▪ Incontinência urinária (anatomia vesical) ▪ Bexiga neurogênica (traumatismos raquimedulares e diabéticos) ▪ Anormalidades congênitas ▪ Diferencial: Permite a realização de imagens dinâmicas, durante o esvaziamento da bexiga algo que não consegue fazer em TC ou RM ▪ Bexiga neurogênica: ▪ Paciente 42 anos, pós-trauma raquimedular com lesão medular e bexiga neurogênica ▪ QP: ‘’dificuldade de esvaziamento da bexiga’’ ▪ Quando paciente começa a fazer força para urinar bexiga fica alongada longitudinal, apresenta lobulações, irregularidades, pequenas formações diverticulares que dão origem ao aspecto BEXIGA EM FORMATO DE PINHEIRO ▪ Divertículo vesical ▪ Existe uma lobulação no aspecto lateral esquerdo da bexiga que corresponde a um divertículo. Quando paciente esvazia não vai conseguir esvaziar completamente, grande quantidade de urina retida ▪ Refluxo vesicoureteral ▪ Promove o enchimento completo da bexiga e subitamente começa a subir contraste através do ureter e esse contraste acaba opacificando o rim ▪ Refluxo vesicoureteral classifica em grau I a V ▪ Grau I- opacificação só do ureter e contraste não atinge o sistema coletor renal (leve) ▪ Grau II- contraste atinge o sistema coletor renal sem causar dilatação do mesmo (moderado) ▪ Grau III- leve dilatação do ureter e leve dilatação do sistema coletor (moderado) ▪ Grau IV- dilatação e tortuosidade ureteral, maior dilatação do sistema coletor inclusive com certo abaulamento dos cálices (acentuado) ▪ Grau V- acentuada tortuosidade do ureter com grande calibre e sistema coletor está maximamente dilatado (acentuado) ▪ Avaliação da obstrução ao fluxo urinário ▪ Válvula de uretra posterior: causa mais comum de obstrução uretral em crianças ▪ É uma anomalia congênita caracterizada por uma estrutura membranosa (dificuldade esvaziamento vesical- ind faz esforço- pode causar bexiga de esforço e até mesmo evoluir para bexiga neurogênica) localizada na mucosa do assoalho da uretra prostática ▪ Uretra posterior, especialmente a prostática, está bastante dilatada ate sua porção distal quando tem um afilamento abrupto-> doença de válvula de uretra posterior ▪ UROGRAFIA EXCRETORA: ▪ Não usa, já substituiu para TC (quando tem né) ▪ Indicações: ▪ Checar função normal dos rins o Capacidade do rim de concentrar o contraste e eliminar ▪ Avaliar variações anatômicas ▪ Avaliar o trajeto ureteral ▪ Detectar obstrução ureteral ▪ Ex: Rim pélvico, variação anatômica
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