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AULA 3- RADIOLOGIA ABDOMINAL

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Laila Naiane MEDVII 
 Deve-se atentar as indicações e 
contraindicações dos exames, bem 
como suas limitações e riscos. Por isso, 
o médico deve saber indicar de forma 
correta os exames 
 Tumores ósseos: melhor exame é o RX 
 Rotina de Abdome agudo: radiografia 
em AP do abdome (decúbito dorsal e 
ortostatismo) e radiografia de tórax em 
PA (ortostática), devido a chance do 
pneumoperitônio. 
 Radiografia em AP em decúbito dorsal 
é a que fornece maior detalhes das 
anatomias radiológicas e patológicas 
 Radiografia em AP com o paciente em 
ortostatismo tem a finalidade de 
demonstrar níveis hidroaéreos, 
presença de ar livre acumulado 
abaixo do diafragma 
(pneumoperitônio) e avaliar a 
mobilidade ou fixação das estruturas 
após a mudança de decúbito. 
 Radiografias em decúbito lateral 
direito ou esquerdo visam a completar 
a pesquisa de pneumoperitônio e de 
ascite. 
 Método rápido 
 Amplamente disponível 
 Não utiliza meio de contraste 
 Sua interpretação requer uma 
avaliação sistemática 
 
 
 
Radiografia simples do abdome em decúbito 
dorsal demonstrando as quatro densidades 
básicas: gás (no interior de alças intestinais), 
gordura (planos adiposos do retroperitônio), 
líquido/partes moles (órgãos sólidos e 
musculatura) e cálcio (esqueleto ósseo) 
*gordura pré-peritoneal: são vistas nos flancos 
e correspondem a camada de gordura junto 
ao peritônio, indicando o limite lateral da 
cavidade peritoneal. o apagamento dessa 
gordura indica alguma patologia, como 
inflamação, hematomas, abscessos. Na 
imagem, tem-se uma radiografia de abdome 
normal 
 
Laila Naiane MEDVII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Músculo íleo-psoas (pode ter sua borda 
apagada quando tiver inflamação 
retroperitoneal, hemorragias 
retroperitoneais, tumores, ascite) 
 Região do fígado (a sombra hepática é 
homogênea, localizada no hipocôndrio direito) 
 Sombra renal (localizada entre os corpos 
vertebrais T12 e L2, na regiao paraespinhal) 
 Bolha gástrica 
 Ar no intestino grosso 
 Baço (localizado no hipocôndrio esquerdo, e 
seu contorno pode ser ou não observado. A 
esplenomegalia abaixa o ângulo esplênico do 
colon e eleva a cúpula diafragmática 
esquerda) 
 Pâncreas não é visto no rx simples 
(calcificações na regiao epigástrica e 
hipocôndrio esquerdo podem indicar 
pancreatite crônica) 
 Na maioria dos pacientes é possível a 
diferenciação entre alças de cólon e 
intestino delgado através de sua 
localização e padrão mucoso – pregas 
no intestino delgado e haustras no cólon 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Podemos reconhecer as pregas gástricas 
e as hautrações cólicas 
o Normalmente só tem gás visível no 
intestino grosso, sendo que no 
delgado há menos gás visível 
 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
Em casos de obstrução intestinal ocorre 
dilatação das alças intestinais e formação de 
níveis hidroaéreos. Quando há formação 
desses níveis é possível observar o intestino 
delgado. 
➔ Distribuição dos gases: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal do grão de café ou “U” invertido 
No volto (torço) do sigmoide, o aspecto no rx 
é de alças cólicas paralelas, distendidas por 
gás. Configurando o sinal do “grão de café” 
ou sinal do “U” invertido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Observar se há gás extraluminal como no 
pneumoperitônio, pneumatose intestinal 
(que significa gás na parede intestinal, 
significando que a alça está em 
sofrimento) e se há gás na veia porta e 
nas vias biliares (aerobilia) 
 
Imagem: Pneumomatose intestinal (gás na 
parede intestinal). O diagnóstico é de 
enterocolite necrosante 
 
Raio x contrastado: mostrando ar na parede 
intestinal 
 Megaesôfago chagásico 
 Caracteriza-se por uma 
descoordenação motora e acentuada 
dilatação do esôfago, decorrente da 
destruição de seus plexos nervosos pela 
doença de Chagas 
 o esôfago normal é mais fino que o 
chagásico. Além disso, no esôfago de 
chagas observa-se um acometimento 
do esfíncter cardia (esfíncter esofágico 
inferior) 
 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
 
Calcificações abdominais 
 as calcificações vasculares (aorta, 
artérias ilíacas, flebólitos, aneurismas 
da aorta e da artéria esplênica) são as 
mais frequentes 
 Os flebólitos pélvicos (calcificações de 
trombos venosos) são achados 
frequentes na pelve. São considerados 
um achado normal. 
o Podem ser confundidos com 
calculosrenais, entao deve-se 
fazer uma tomografia para 
verificar se a calcificação está 
dentro do ureter 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os Teratomas Ovarianos podem conter 
calcificações que simulam dentes e 
ossos 
 Os Leiomiomas podem apresentar 
calcificações, sobretudo em pessoas 
idosas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As calcificações suprarrenais podem 
estar relacionadas com sequelas de 
tuberculose ou hemorragias 
 Cistos e tumores hepáticos e 
esplênicos também podem se 
calcificar 
 
 O radiologista precisa escolher a 
técnica de estudo e o protocolo mais 
adequado, por é importante enviar as 
informações clínicas 
Laila Naiane MEDVII 
 Além disso, o radiologista poderá dar 
enfoque aos aspectos essenciais da 
doença 
 Poderá realizar a interpretação correta 
dos achados radiológicos 
 Terá como recomendar a 
continuação da propedêutica com 
outros métodos de imagem ou mesmo 
recomendar o acompanhamento 
 
 Basicamente é um raio X em que se dá 
um contraste para o paciente 
 Pode ser útil na avaliação da disfagia 
ou alterações morfológicas 
esofágicas, como estenose, doença 
de chagas, divertículos, pós operatóri 
 Seu uso tem-se diminuído devido a 
endoscopia, porem é importante para 
verificar problemas na motilidade do 
esôfago, como na doença de chagas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem: lesão estenosante em esôfago com 
ângulos abruptos formando degrau no terço 
distal. Sempre que formar degrau pensar em 
câncer de mama. Por isso, pedir endoscopia 
com biópsia 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: divertículo esofágico 
 Foto: esôfago em saca 
rolha 
Alteração da contração 
muscular, contraindo de 
forma assimétrica (não 
tem movimento 
peristáltico) 
 
 
 
 
 
 Perdeu espaço para endoscopia, mas 
é utilizado atualmente para avaliar 
eventuais complicações pós 
operatórias, como na cirurgia 
bariátrica 
 
 Nesse exame, espera o contraste 
chegar até o duodeno 
Exemplo de EED 
Laila Naiane MEDVII 
 O intestino delgado é o segmento 
intestinal de mais difícil avaliação 
diagnóstica 
 O trânsito intestinal tem sido utilizada 
na caracterização de lesoes do 
delgado, tendo como principais 
indicações a diarreia, a doença de 
Crohn e outras alterações morfológicas 
 Videoendoscopia ➔ útil no dx de 
doenças do intestino delgado, em 
casos de sangramento obscuro e na 
dc de Chron 
 
 
 
 
 
 
 
Contraste utilizado: baritado 
 
Imagem acima: alteração na doença de 
crohn (espessamento das paredes intestinais) 
 
Imagem acima: Ileíte terminal no paciente 
com doença de chron 
 
 Por muito tempo, O enema opaco foi 
a única maneira não invasiva de 
detectar lesoes nos colons 
 Ainda hoje, o exame é considerado útil 
para detectar pólipos ou neoplasias 
potencialmente curáveis e também 
para o diagnóstico da doença 
diverticular 
Laila Naiane MEDVII 
 Nos últimos anos tem sido substituído 
pela colonoscopia (boa acurácia, a 
capacidade de detectar e remover 
lesões em um único procedimento) 
 A tomografia e a ressonância 
magnética têm substituído a urografia 
excretora na avaliação de tumores 
parenquimatosos renais e de lesoes do 
sistema coletor 
 Para o diagnóstico de urolitíase, a TC é 
considerada o padrão de excelência 
 Embora a EU não seja mais o método 
de escolha em varias situações 
clínicas, ele ainda pode ser muito útil 
na avaliação do trato urinário ou em 
localidades que não disponibilizam de 
métodosde imagem mais modernos 
 Para diagnóstico de urolitíase, utilizar 
TC multilisce 
 O contraste dado para o paciente ´´e 
absorvido e vai para o rim. Dá pra ver 
a captação, filtração e também há 
uma ase excretora. Também observa-
se os cálices, ureteres e bexiga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem: presença de cálculo no ureter 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
 Pode ser utilizada para demonstrar 
anormalidades da cavidade uterina e 
das tubas uterinas 
 Seu papel principal é na propedêutica 
da infertilidade (verificação da 
permeabilidade tubária) 
 É o exame de escolha para avaliar as 
tubas uterinas 
 
HSG: pra ver permeabilidade tubária, para 
investigação da INFERTILIDADE 
 Utilizada principalmente em crianças, 
na avaliação de infecção urinária ou 
com hidronefrose diagnosticada no 
pré-natal, na pesquisa de 
refluxovesicoureteral 
 
 
 exame alterado com 
refluxovesicuoureteral (o 
contraste é injetado na 
bexiga) 
 
 
 
 
 Utilizado em homens com suspeita de 
estenose uretral de origem inflamatória 
ou traumática 
 
 
Estenose de uretra: 
 
 Pode ser útil em varias doenças 
abdominais, especialmente na 
vesícula, vias biliares, pesquisa de 
líquido livre na cavidade abdominal e 
em GO 
 Método muito bom para ver órgãos 
sólidos, mas ruim para ver tecidos 
 Considerado um exame de escolha na 
investigação da doença pélvica, 
Laila Naiane MEDVII 
podendo ser por via abdominal ou 
transvaginal (preferencialmente 
quando não houver contra-
indicações, como paciente virgem, 
estenose vaginal ou recusa do 
paciente 
 Apresenta limitações em pacientes 
obesos ou com distensão gasosa 
abdominal 
 
De forma geral, qual o melhor método 
pra ver abdome? Tomografia 
Computadorizada 
 A TC pode ser usada para a avaliação 
de doenças do fígado, da vesícula 
bilicar, das vias biliares, do pâncreas, 
do baço, dos tratos urinário e 
gastrointestinal, suprarrenais, do 
peritônio, do mesentério, dos vasos 
abdominais e da pelve, com boa 
acurácia 
Uro-TC: fase de observação, fase de 
contraste, fase córtico-medular ou arterial, 
parenquimatosa ou fase venosa e fase 
excretora 
 Praticamente as mesmas indicações 
da TC, com alguma exceções 
 Não é boa para avaliação do TGI, 
porque não é tao boa para ver gases 
 O paciente deve ser colaborativo, se 
não o exame não dá certo 
 Utilizado para diagnóstico de 
calcificações em geral 
 Método ótimo para avaliar lesões 
hepáticas focais e difusas, vias biliares 
(colangiorressonância) e avaliação 
das patologias das pelves feminina e 
masculina 
 É melhor que a TC quando as lesoes 
são pequenas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pode ser simples, ou seja, não possui 
septo, não possui carne e nem 
calcificação, ou pode ser complexo, 
quando ele possui qualquer coisa 
dentro 
 Pode ser único ou múltiplo 
 Quando soa observados mais de 10 
cistos hepáticos, deve-se considerar 
que pode ser a doença policística 
autossômica dominante 
 Geralmente os cistos hepáticos são 
assintomáticos e por isso são achado 
acidentais e eventualmente podem 
 
Laila Naiane MEDVII 
causar sintomas pelo efeito e massa, 
como dor abdominal e icterícia 
 Na USG: lesoes arredondadas com 
cotornos regulares e bem definidos e 
anecoico. Há o reforço acústico 
posterior. Essas são as características 
de um cisto em qualquer lugar do 
corpo. O cisto simples não realça com 
contraste, entao se observar algo não 
realçando com contraste é um cisto 
Lembrar que a sombra acústica é 
encontrada apenas em cálculos, pois o 
som não passa e fica preto 
 A TC revela lesão cística 
(hipoatenuante), com paredes 
sinais, sem septos ou nódulos sólidos 
e que não apresenta realce pós-
contraste 
 
 
 
 
 
 
 
 Na ressonância magnética, o cisto 
além de não apresentar realce 
exibe hipossinal em T1 e hipersinal 
em T2 
 
 
 
 Outras lesoes císticas também 
ocorrem no fígado e devem ser 
incluídas no diagnóstico diferencial, 
tais como: 
o Cistos hidáticos 
(multiloculados com 
calcificações parietais) 
o hamartomas biliares 
(múltiplos pequenos cistos 
com menos de 0,5cm) 
o Metástases císticas 
(geralmente com parede 
espessa e realce pós-
contraste) 
o Abscessos 
o Bilomas 
o Doença de Caroli 
o Cistoadenoma/cistocarcino
ma 
Imagem acima: observe que com o uso de 
contraste a lesão cística não teve realce, mas 
lesão sólida sim. Como essa lesão sólida se 
 
Laila Naiane MEDVII 
encheu de contraste, se trata de 
hemangioma 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem: cisto hidático cheio de septação e 
com calcificação 
 Podem ser causados por infecções 
bacterianas, amebianas ou fúngicas, 
resultando em uma coleção 
localizada 
 As vias de infecção são através dos 
ductos biliares, veia porta, artéria 
hepática, trauma ou extensão de 
processo adjacente ao fígado 
 O abcesso piogênico é o mais comum 
no fígado 
 Em adultos o principal agente é E.coli 
e em crianças S.aureus 
 Usualmente são múltiplos e envolvem 
os dois lobos hepáticos 
 Quadro clínico: febre, calafrio, mal-
estar, dor no hipocôndrio direito, 
náuseas e vômitos 
 Pode haver leucocitose e elevação da 
fosfatase alcalina 
 A TC e a RM mostram lesoes liquefeitas 
arredondadas com realce anelar e 
edema perilesional, podendo também 
apresentar septos (gases no interior da 
lesão é raro) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como diferenciar cisto de 
abscesso? 
O abscesso tem realce periférico e 
muitos septos. Ele pode ser classificado como 
um cisto complexo, mas com um paciente 
com história de febre, etc, é considerado um 
abscesso 
 Tumor primário mais comum no fígado 
 Podem ser múltiplos em ate 50% dos 
casos e cometem mais 
frequentemente mulheres que homens 
 Geralmente são assintomáticos, e os 
testes de função hepática são normais 
 Hemangiomas maiores que 10cm são 
considerados hemangiomas 
“gigantes” 
 Na TC e na RM apresenta-se como 
lesão arredondada, como realce 
globular periférico e descontínuo na 
fase arterial, progressivo e centrípeto, 
tendendo a homogeinização nas fases 
mais tardias dos exames ➔ padrão 
típico de hemangioma !!!!!!!! 
 Na USG, o hemangioma é tipicamente 
hiperecogênico, homogêneo, com 
limites bem definidos e pode exibir 
reforço acústico. O estudo com 
doppler pode demonstrar fluxo 
periférico ou central, mas não é 
específico 
 
 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São lesões focais malignas mais 
comuns no fígado não cirrótico. No 
fígado cirrótico, o carcinoma 
hepatocelular é o mais frequente 
 O fígado é o sitio mais comum de 
metástases após os linfonodos 
regionais 
 Os tumores primários que mais 
frequentemente ocasionam 
acometimento secundário hepático 
são o colorretal, o de estômago, o de 
pâncreas, o de mama, pulmão e 
próstata 
 É uma lesão expansiva, infiltrativa, 
cística ou milar, dependendo da 
origem do tumor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem: múltiplas lesões nodulares, sólidas, 
com realce periférico pelo contraste 
difusamente distribuídas pelo parênquima 
hepático 
A face acima é da fase arterial, já que a 
aorta está cheia de contraste e também 
consegue observar a parte cortical do rim 
diferente da medular 
 Na TC e na RM pode observar lesões 
hipovasculares ou hipervasculares. A 
apresentação mais comum é 
hipodensa na TC ou hipointensa em T1 
na RM com realce periférico ou 
heterogênio 
 Algumas lesões podem apresentar 
calcificações, hemorragia ou necrose 
 Neoplasia primária maligna mais 
comum no fígado 
 Geralmente ocorre no cenário de 
cirrose com causa desconhecida 
 Macroscopicamente: lesão focal, 
multifocal ou infiltrativa 
 Há elevação de alfafetoproteína. Por 
isso é importante realizar a triagem 
com USG e a observação da 
alfafetoproteína a cada 6 meses Sua carcinogênese especialmente na 
doença hepática crônica segue as 
etapas de nódulo de regeneração, 
nódulo displásico de baixo grau, 
nódulo displásico de alto grau, nódulo 
displásico com focos de CHC, CHC 
pequeno e CHC grande (maior que 
2cm) 
 A USG é mais comumente utulizada 
para rastreio em pacientes com 
fatores de risco ou hepatopatias 
crônicas 
 A apresentação mais comum é o 
nódulo hipoecogênico 
 O dopler revela padrão em “cesta”, 
indicando hipervascularização e shunt 
 Na TC e na RM apresenta-se como 
nódulo com rápido realce intenso na 
fase arterial devido a sua 
hipervascularização, com lavagem 
rápida do mieo de contraste na fase 
portal (denominada wash-out) e 
formação de pseudo-cápsula na fase 
tardia. 
 Esse padrão acontece devido a muita 
estrutura vascularizada e a presença 
de muito shunt (comunicação de 
arteríola e vênula) 
 Deve-se verificar a presença de 
invasão da veia porta e lesões satélites 
peritumorais, associadas a sinais de 
hepatotpatia crônica 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
CHC: lesão discretamente hipodensa, com 
rápido realce na fase sem contraste. Indica 
lesão hipervascular na fase vascular do 
contraste, possui lavagem rápida pelo 
contraste (wash-out) 
Hemangioma é o tumor primário mais 
comum no fígado. Entretanto, são 
relativamente incomuns no fígado cirrótico, 
onde o carcinoma hepatocelular é mais 
frequente 
Metástases são as lesões focais malignas 
mais comuns no fígado não cirrótico 
O carcinoma hepatocelular é a neoplasia 
primária maligna mais comum do fígado 
cirrótico 
 Tríade composta por fibrose, 
transformação nodular e distorção 
arquitetural 
 O diagnóstico é histológico, então é 
necessário fazer biópsia 
 Causa principais: hepatite e 
alcoolismo 
 Pode ser micronodular (mais comum 
quando a causa é alcoolismo) ou 
macronodular 
 Clinica: perda de peso, fraqueza, mal 
estar, icterícia e manifestações de 
coagulopatia 
 Utilizam TC, RM e USG 
 Tipicamente o fígado está reduzido de 
volume de contorno 
 
 
 
 É o acúmulo de gordura nos 
hepatócitos 
 associada a obesidade, ao abuso de 
álcool, ao DM, ao uso de corticoide, a 
quimioterapia, a nutrição parenteral e 
a desnutrição 
 distribuição difusa, podendo ser focal 
ou raramente multifocal 
 a esteatose focal geralmente ocorre 
em áreas específicas como adjacente 
ao ligamento falciforme, 
anteriormente a veia porta e na fossa 
da vesícula biliar 
 a maioria é assintomática, podendo 
haver hepatomegalia e aumento das 
enzimas hepáticas 
 A USG é o exame inicial na avaliação 
da esteatose, podendo demonstrar 
hiperecogenicidade difusa do fígado 
com relação ao córtex renal ou baço, 
perda da definição das veias 
hepáticas e do diafragma 
 Na TC mostra hipoatenuação difusa ou 
focal do parênquima hepático na fase 
sem contraste 
 Tanto a infiltração gordurosa focal 
como as áreas de parênquima 
preservado em meio a esteatose 
podem simular nódulos hepáticos, 
sendo a RM útil para o diagnóstico 
 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
 diferencial 
C: T1 em fase 
D: t1 fora de fase 
Serve pra ver gordura intracelular 
Quando há queda do sinal em 
sequência fora de fase, indica esteatose 
hepática 
No T1 em fase, ocorre aumento do sinal da 
gordura no fígado e baço 
NO T1 fora de fase ocorre diminuição ou 
perda do sinal da gordura hepática 
Obs: não ocorre captação de contraste nas 
áreas de esteatose 
 
 Pode resultar em lacerações, 
hematomas intraparenquimatosos e 
subcapsulares, lesões vasculares ou 
das vias biliares 
 A USG Pode ser utilizada inicialmente 
no trauma abdominal, sendo muito útil 
na pesquisa de líquido livre 
intraperitoneal 
 O fígado é um dos órgãos abdominais 
mais acometidos no trauma 
 A TC tem sido utilizada na 
identificação e na quantificação da 
lesão 
 Laceração: faixa hipodensa irregular, 
linear ou ramificada, acompanhando 
os vasos portais ou não periferia do 
órgão 
 Trauma abdominal aberto: 
laporotomia exploratória 
 Trauma abdominal fechado instável 
hemodinamicamente: laporotomia 
exploratória 
 Trauma abdominal fechado estável 
hemodinamicamente: TC de abdome 
com contraste 
 O Hematoma intraparenquimatoso se 
mostra como uma área 
hipoatenuante, mal definida 
parenquimatosa, arredondada, por 
vezes com área central hiperdensa 
(sangue coagulado) 
 O Hematoma subescapular é 
espontaneamente hiperdenso na fase 
aguda, com forma biconvexa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 1 e 2: hematoma 
intraparenquimatoso 
 
Laila Naiane MEDVII 
Imagem 3: hematoma subescapular 
 Maioria é assintomática, mas podem 
ter sintomas devido a complicações, 
como colecistite aguda, 
coledocolitiase, pancreatite, 
colangite, duodenite, ílio biliar 
 O Rx convencional não é um bom 
método 
 Cálculos na vesícula: USG 
o Achados: imagens 
hiperecogênicas com sombra 
acústica posterior, móveis com 
a mudança de posição do 
paciente 
 Indicado a colecistectomia profilática 
devido a possibilidade de 
complicações futuras 
 Lembrar que cálculos menores 
possuem pior prognóstico, pois 
conseguem passar pelo colédoco 
 Para o diagnóstico de coledocolitíase 
(quando o cálculo migra para o 
colédoco) a USG é variavelmente 
sensível, então a 
colangiopancreatografia retrógrada 
endoscópica (CPRE) e a 
colangiorressonancia magnética 
(Colangio-RM) são os métodos 
geralmente utilizados nesses casos 
 A RM parece ser o método de maior 
acurácia no diagnóstico de litíase biliar 
intra-hepática 
 
 
 
 
 
 
Imagem: vesícula normal 
USG e bom pra ver vesícula, e não e bom 
pra ver as vias biliares (o melhor é a 
colangioressonancia magnética) 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem: colangiorressonancia magnética: 
coledocolitíase 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
 
Lembrar dos ductos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O sinal de Murphy ultrassonográfico é 
um dos sinais mais específicos de 
colcistite aguda e consiste na 
compressão dolorosa sobre a vesícula 
biliar pela sonda do aparelho 
 outros achados: aumento das 
dimensões da vesícula biliar, 
espessamento parietal difuso, líquido 
perivascular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 é a causa mais comum de dor no 
hipocôndrio direito 
 a maioria é causada pela presença de 
cálculo obstrutivo no infundíbulo ou no 
ducto cístico, acarretando na 
distensão da vesícula, inflamando-a 
 clínica: dor no hipocôndrio direito, 
náuseas, vômitos, febre baixa e 
leucocitose 
 a TC pode ser útil, geralmente na 
complicação, como um abcesso 
 
 
Imagem: sempre que mostrar borramento (ficar 
um pouco mais branca que o normal)de gordura 
na TC indica processo inflamatório. Nesse caso, é 
uma TC com contraste na fase arterial (indícios 
disso: aorta realçada e rim realçado mais na parte 
cortical do que na medular) 
 
 neoplasia maligna das vias biliares 
 mais frequentemente são 
adenocarcinomas que se originam dos 
ductos intra ou extra-hepáticos 
 os intra-hepáticos são classificados em 
periféricos ou hilares. Podem ser 
exofíticos, infiltrativos, polipoides ou 
uma combinação desses 
 quando localizado na junção dos 
ductos hepáticos direito e esquerdo, 
recebe de Tumor de Klatskin. Seu 
diagnóstico pode ser dificil e sua 
apresentação clínica está relacionada 
com icterícia obstrutiva 
 o diagnóstico pelo USG pode ser dificil 
dependendo do tipo de tumor e da 
localização 
 a RM e a TC tem sido consideradas os 
principais métodos de imagem no 
diagnóstico e estadiamento 
Laila Naiane MEDVII 
 achados de imagem: interrupção 
abrupta e dilatação das vias biliares, 
espessamento parietal do ducto biliar 
acometido, presença de lesão 
expansiva, geralmente infiltrativa ou 
polipoide e com realce tardio pós-
contraste 
 a atrofia focal do parênquima 
hepático também pode ser 
observada; as lesoes geralmente são 
identificadas em estágios avançados; Varia desde uma condição leve e 
autolimitada até grave e letal 
 Suas principais causas são colelitíase 
(75%) e alcoolismo (15%) 
 Clínica: dor abdominal intensa, 
inicialmente epigástrica e irradiada 
para o dorso, em faixa ou para todo o 
abdome, além de náuseas e vômitos 
 Exames laboratoriais: amilase 
(aumento mais precoce) e lipase 
(aumento mais tardio) 
 USG: detecção de cálculos biliares e 
no segmento evolutivo de coleções e 
de pseudocistos. O pâncreas pode 
estar normal ou levemente 
aumentado e difusamente 
hipoecogênico 
 Se o quadro estiver leve é muito dificil 
ver o pâncreas 
 A TC é o principal exame para o 
estadiamento, embora seja muito ruim 
para detectar cálculos é bom para 
avaliar o pâncreas e as compliações 
associadas, como isquemia, necrose, 
trombose da veia mesentérica ou 
esplênica, pseudoaneurisma 
 A TC revela pâncreas com dimensões 
aumentadas, densificação 
(borramento) de gordura 
peripancreática, podendo haver 
coleções liquidas peripancreaticas, 
aérea focal ou difusa hipodensa 
(hipoperfundida) 
Pancreatite: pâncreas com volume 
aumentado, áreas irregulares do contraste e 
com borramento da gordura 
A: normal 
B: aumento focal ou difuso do pâncreas 
C: borramento da gordura 
D: coleção Líquida 
E: duas ou mais coleções 
 
 As causas mais comuns são etilismo 
crônico e colelitíase 
 Clínica: dor epigástrica, perda de peso 
e sinais de deficiência pancreática 
endrócrina ou exócrina 
Laila Naiane MEDVII 
 com destruição progressiva da 
glândula, a dor pode desaparecer 
após alguns anos 
 podem ocorrer exacerbações agudas 
 achados mais comuns: dilatação 
irregular do ducto pancreático 
principal e dos ductos secundários, 
com pequenas alterações císticas, 
calcificações parenquimatosas e 
ductais difusas e falhas de enchimento 
ductais 
 com o passar do tempo, pode ocorrer 
atrofia da glândula 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem: pâncreas atrófico com muita 
calcificação ➔ pancreatite crônica 
 
 Neoplasia de cabeça de pâncreas 
 Tem prognostico ruim 
 Quando o tumor acomete a cabeça 
pancreática, a sintomatologia é mais 
precoce do que quando envolve a 
cauda ➔ isso ocorre devido a 
obstrução sintomática dos ductos 
bioliopancreáticos 
 Clínica: variável, podendo cursar com 
icterícia obstruturiva, emagrecimento, 
dor e anorexia 
 Os exames podem revelar elevação 
das bilirrubinas e do CA 
 A TC é o método de imagem mais 
utilizado no diagnóstico do 
adenocarcinoma pancreático, 
podendo fornecer informações sobre 
a invasão vascular, a presença de 
metástases em linfonodos e a distância 
(estadiamento) 
o Apresenta baixa sensibilidade 
para tumores menores que 2cm. 
A TC com contraste IV mostra 
lesão focal hipodensa 
(hipovascular), de limites pouco 
definidos, associada a 
dilatação do ducto 
pancreático 
 RM tbm é útil para o diagnóstico e o 
estadiamento da lesão, podendo ser 
utilizada nos casos em que exista 
alguma contraindicação a TC, 
quando há falha na detecção da 
lesão expansiva ou quando os 
achados tomográficos são duvidosos 
 
 
 
Lesão nodular com realce no contraste: 
câncer no pâncreas 
 
 Compreendem principalmente os 
pseudocistos inflamatórios que 
ocorrem quando o inidividuo teve 
pancreatite aguda ou crônica e as 
neoplasias císticas, como 
citoadenoma seroso 
 Utilizar TC multislice 
 
Laila Naiane MEDVII 
 A diferenciação entre pseudocistos e 
outras lesões é importante para o 
tratamento 
 O diagnóstico pré-operatório é difícil, 
embora seja possível quando a lesão 
apresenta características radiológicas 
típicas 
 Utilizar USG endoscópica 
(ecoendoscopia) para determinar a 
terapêutica das lesões císticas 
pancreáticas, fornecendo dados 
sobre a morfologia destas lesoes e 
possibilitando, por meio da punção 
guiada em tempo real, a coleta dos 
materiais para avaliação citológica e 
dos marcadores tumorais 
 Qualquer lesão complexa no pâncreas 
é necessário fazer biopsia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Clínica: dor abdominal no hipocôndrio 
esquerdo, dor torácica pleurítica, dor 
nas costas, febre, calafrios e sintomas 
gerais 
 Na TC: área hipodensa cuneiforme 
(defeito de perfusão), geralmente 
periférica e com preservação do 
realce da cápsula esplênica. 
Tardiamente a área que está infartada 
pode calcificar ou ratrair (retação 
capsular) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O baço é o órgão abdominal mais 
frequentemente acometido no trauma 
abdominal fechado 
 USG é útil na pesquisa de líquido livre 
no peritônio 
 Em pacientes estáveis, a TC é o método 
de escolha para avaliação do baço 
 Achados: hematomas subcapsulares, 
hematomas intraparenquimatosos, 
lacerações, fraturas, lesoes do 
pedículo vascular e explosão 
esplênica 
 A presença de hemoperitônio, fluido 
periesplenica e coágulos apresenta 
elevada associação à lesão esplênica 
Laila Naiane MEDVII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Causa mais comum de cirurgia 
abdominal 
 Geralmente associada à obstrução 
intraluminal por fecálito ou outro fator 
obstrutivo, seguida de distensão do 
apêndice e de inflamação 
 Clínica: variável, cursando com dor 
periumbilical mal localizada, seguida 
de náuseas e vômitos e com 
subsequente migração da dor para a 
fossa ilíaca direita 
 Achados laboratoriais: proteína C 
reativa e leucocitose 
 Tanto USG quanto tc ajudam no 
diagnóstico 
 TC pode ser utilizada como exame 
inicial em casos duvidosos ou para 
avaliação mais detalhada de 
eventuais complicações 
 Achados de imagem: distensão líquida 
do apêndice cecal; espessamento 
parietal; presença de apendicolito; 
borramento da gordura 
perapendicular; coleções líquidas 
intraperitoneais; sinais de perfuração 
 
 
A: apêndice inflamado B: apêndice normal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
 Resulta da obstrução do colo do 
divertículo e consequente inflamação. 
O segmento mais acometido é o 
sigmoide 
 A doença diverticular acomete cerca 
de 5-15% dos indivíduos acima de 45 
anos 
 Os sintomas geralmente são 
inespecíficos e incluem dor abdominal 
(frequentemente na fossa ilíaca 
esquerda), febre, massa abdominal, 
náuseas, diarreia e constipação 
 
 
 
 
 
 
 
 Lembrar: borramento da gordura = 
inflamação 
 TC é melhor para avaliar diverticulite 
aguda. É útil no estadiamento e pode 
identificar complicações, como 
perfurações, formação de abscessos, 
fístulas e obstrução intestinal 
 A TC revela presença de divertículos, 
espessamento parietal segmentar, 
borramento da gordura pericolica, 
podendo haver gás extraluminal, 
fístulas e coleções liquidas pericólcias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Condição comum, com base na 
clínica e achados radiológicos 
 Pode ser mecânica ou funcional 
 Deve determinar a localização e a 
causa e a presença ou ausência de 
estrangulamento intestinal para 
assegurar o tratamento adequado 
 Principais causas: aderências, hérnias 
de parede abdominal, doença de 
Crohn e tumores 
 Intussuscepção é uma causa comum 
de obstrução intestinal em crianças 
 Na obstrução do intestino grosso, as 
causas mais frequentes são 
carcinoma, diverticulite e volvo 
 RAIO X: revela alças intestinais 
dilatadas, com formação de níveis 
hidroareros, localizados centralmente 
e com o aspecto de “empilhamento 
de moedas” 
Laila Naiane MEDVII 
o Pode ser útil na detecção do 
volvo do ceco ou sigmoide 
Imagem: sinal do empilhamento de moedas 
 A TC é um método útil para identificar 
a causa da obstrução 
 Principais achados: dilatação de alças 
intestinais, com níveis hidroaéreos no 
seu interior e demonstração de zona 
de transição entre o segmento 
intestinal dilatado e o normal ou 
presença de torção dos vasos 
mesentéricos. 
 Os sinais de malignidade sãopresença 
de lesão expansiva, linfonodomegalias 
e transição abrupta com 
espessamento parietal irregular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doenças inflamatórias intestinais 
 A doença de crohn e a retocolite 
ulcerativa idiopática são as formas 
mais comuns 
 Doença de Cronh: pode haver 
envolvimento de qualquer segmento 
do TGI, embora a localização predileta 
seja o íleo terminal. O envolvimento 
intestinal é segmentar e descontínuo 
(lesoes salteadas) 
 A colite ulcerativa envolve 
exclusivamente o cólon, geralmente 
com progressão contínua de distal 
para proximal 
 Os diagnósticos baseiam-se na clínica, 
radiologia, endoscopia e 
anatomopatologias características 
 A doença de chron é avaliada 
inicialmente por meio do trânsito 
intestinal e as alterações mais 
frequentemente encontradas são o 
espessamento e distorção das pregas 
intestinais, modularidade da mucosa, 
conferindo aspecto clássico de 
“calçamento de pedras”. Nas fases 
mais avançadas da doença, o 
intestino apresenta-se como um tubo 
rígido, estreitado, dando origem ao 
sinal da corda (filete de bário 
passando pela estenose) 
 A TC e a RM também são úteis ao 
diagnóstico, principalmente na 
avaliação da parede intestinal, da 
extensão transmural e extraintestinal 
da doença, incluindo alterações na 
gordura visceral, linfonodos e na 
vascularização mesentérica 
Laila Naiane MEDVII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Câncer de colon retal é uma das 
neoplasias malignas mais frequentes 
no ocidente 
 Principais sintomas: alteração do 
hábito intestinal, diarreia ou 
constipação, enterorragia, dor 
abdominal e eventualmente massa 
retal focável 
 Mensuração do antígeno carcino-
embrionário (CEA) possui importância 
apenas prognóstica 
 O diagnóstico geralmente é feito por 
biópsia 
 Enema opaco com duplo contraste: 
pode demonstrar a clássica imagem 
de maça mordida ou anel de 
guardanapo resultante da falha de 
enchimento irregular, concêntrica e 
estenosante causada pelo tumor 
Sinal da maça mordida: câncer de colon 
 A TC multislice geralmente realizada 
sem contraste endovenoso é um 
método preciso no diagnóstico de 
cálculos do trato urinário 
 Ainda que 90% dos cálculos urinários 
sejam radiopacos no rx simples de 
abdome 
 10% dos cálculos urinários são 
radiotransparentes nos raios x 
convencionais 
Onde o USG falha? Não ve cálculos menores 
que 5mm e não vê no trajeto do ureter 
Laila Naiane MEDVII 
 A urografia excretora (EU) tem 
sensibilidade e especificidade menor 
que a TC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 USG também é útil para avaliar 
cálculos radiotransparentes 
 Os cálculos geralmente se apresentam 
como focos hiperecogênicos, 
brilhantes e com sombra acústica 
posterior 
 A capacidade da USG em detectar 
cálculos pode ser variável, 
dependendo do tamanho do 
cálculo(baixa sensibilidade em 
menores que 5mm), localização (maior 
dificuldade no diagnóstico de cálculos 
localizados na junção ureteropélvica 
ou no ureter médio) e biotipo do 
paciente (obesos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A TC multilisce é um método de alta 
sensibilidade para diagnóstico de 
urolitíase 
 Cálculos urinários geralmente não são 
vistos na RM 
 
 
 Processo inflamatório/infeccioso renal 
 Agente mais comum: E.coli por via 
ascendente e o S.aureus por 
disseminação hematogênica 
 Quadro clínico: dor lombar, fraqueza, 
mal-estar geral, calafrios, febre, 
podendo estar associada a 
leucocitose, a piuria, a bacteriúria, a 
hematúria, e a bacteremia 
 O diagnóstico é clinico-laboratorial, e 
geralmente a utilização roteineira de 
métodos de imagem não é necessária 
 Quando necessário, a TC com 
contraste iodado intravenoso é o 
exame mais recomendado 
 Principais complicações: abscessos 
renais e perirrenais, pielonefrite 
enfisematosa, pionefrose 
 A pionefrose (hidronefrose infectada) 
mais bem diagnosticada é pela USG ➔ 
considerada urgência urológico 
devido a alta taxa de mortalidade e a 
possibilidade de 
choque séptico 
 A TC também é um 
bom método para 
avaliar 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
 Os principais achados são: 
o Áreas hipoatenuantes mal 
definidas parenquimatosas 
o Aumento do volume renal 
o Dilatação pielocalicial 
o Aumento (hemorragia) ou 
redução (edema) da 
densidade do parênquima 
o Espessamento da fáscia renal 
o Presença de abscessos (áreas 
hipodensas com densidade de 
líquido e realce periférico 
capsular) 
 
 
 
 
 
 
 
 A USG é o método utilizado na 
investigação inicial das massas renais, 
em decorrência de seu baixo custo, 
ampla disponibilidade e capacidade 
de diferenciação entre cisto renal e 
massa sólida 
 A USG, os carcinomas de células renais 
são lesoes primariamente sólidas, com 
ecogenicidade variável, podendo 
apresentar áreas císticas decorrentes 
de necrose ou hemorragia, ou 
predominantemente císticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os CCRs sólidos apresentam aspecto 
variado, dependendo de sua 
vascularização, do tipo histológico, do 
padrão de crescimento e do aspecto 
macrocópico 
 Apresentam-se como nódulos renais 
hipervascularizados, heterogêneos, 
podendo haver extensão perirrenal ou 
para o seio renal, invasão vascular 
(veias renal e cava inferior) 
 Vale lembrar que lesoes císticas com 
septações, contornos irregulares, 
nódulos murais ou paredes espessas, 
são consideradas suspeitas para CCR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cistos renais são comumente 
observados na população em geral e 
aumentam sua incidência com a 
idade 
 Geralmente são assintomáticos e 
ocorrem mais frequentemente em 
indivíduos com mais de 50 anos 
 Raramente evoluem para ruptura, 
hemorragia, dor, infecção ou causam 
hipertensão 
 As aspecto ecográfico típico do cisto 
simples é de lesão arredondada 
anecoica, de contornos regulares, 
paredes finas e conteúdo 
homogêneo. 
 
 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
Decorar a classificação de Bosniak 
 
 
 
 
 O adenoma é o tumor mais comum da 
suprarrenal 
 Os adenomas suprarrenais são mais 
frequentemente lesões não 
funcionantes, geralmente são 
achados incidentais em pacientes 
assintomáticos, mas também podem 
ser hiperfuncionantes, causando 
síndrome de Cushing, 
hiperaldosteronismo e 
hiperandrogenismo 
 Sua principal característica é conter 
gordura intracitoplasmática ➔ 
conteúdo lipídico tem alta correlação 
com a baixa atenuação em TC e na 
queda de sinal na RM 
 A tc é o principal método para avaliar 
lesoes suprarrenais 
 A TC mostra nódulo hipodenso 
pequeno (menor que 4cm), 
homogeno, bem delimitado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Síndrome clínica caracterizada por 
aumento súbito e doloroso da bolsa 
escrotal, provocado por patologia do 
seu conteúdo, acompanhado de 
sinais locais e gerais de doença 
 O quadro exige diagnóstico rápido e 
preciso, e uma cirurgia de emergência 
pode ser necessária para salvar o 
testículo 
 Ocorre em crianças, adolescentes ou 
adultos jovens, e a primeira 
hipótese diagnóstica é a de 
torção do testículo (cordão 
espermático) 
 Outras condições: 
orquiepididimite (viral ou 
bacteriana), trauma 
escrotal, torção dos 
apêndices do testículo ou do 
epidídimo 
 O quadro clínico é variável, 
dependendo da causa da doença 
escrotal aguda 
 É preciso exame de imagem para 
auxiliar no diagnostico diferencial 
 Achados: na USG, mostra testículo 
aumentado e hipoecogênico, 
causado por edema, podendo tornar-
se heterogêneo, refletindo a 
congestão vascular associada 
 A ausência de fluxo do lado afetado 
ao estudo Doppler, associado a 
presença de fluxo no testículo 
contralateral faz o diagnóstico de 
torção 
Laila Naiane MEDVII 
Usg dos testículos com doppler 
 
 Na orquiepididimite, a dor se 
desenvolve de forma subaguda, 
insidiosa e gradativa, acompanhada 
de edema e de eritema escrotal, 
massapalpável amolecida, podendo 
ocorrer febre, disúria e polaciúria 
 Os achados ecográficos revelam 
epidídimo aumentado, 
hipoecogênico ou hiperecogênico, 
espessamento da parede escrotal e 
hidrocele. O testículo aparece 
aumentado, hipoecogênico e 
heterógenea; 
 O estudo doppler revela aumento do 
fluxo no epidídimo e/ou no testículo 
(hiperemia) 
 
 
Testículo torcido: fluxo diminuído 
Testículo inflamado: fluxo aumentado 
 
 São tumores benignos do tecido 
muscular liso, sendo o tumor mais 
comum do útero 
 [e uma doença muito frequente em 
mulheres no período reprodutivo 
 A maioria das pacientes é 
assintomática, podendo haver 
menorragia e dismenorreia 
 Dor abdominal pode ocorrer e 
geralmente resulta de degeneração 
do mioma, mais comumente 
observada durante a gravidez 
 Os nódulos apresentam localizações 
variáveis: submucoso, intramural e 
subserosa 
 
 
 A maioria resolve espontaneamente e 
não há necessidade de cirurgia, na 
ausência de complicações 
 Os cistos podem ser funcionais 
associados a produção hormonal ou 
não funcionais 
 Os cistos foliculares são assintomáticos 
e são os mais comuns nas mulheres em 
fases reprodutivas 
 
Laila Naiane MEDVII 
 
Lesão anormal: 
 
 
 Doença urológica de maior 
prevalência em homens com idade 
superior a 50 anos 
 Fatores determinantes: idade e 
andrógenos 
 Quadro clínico: comprometimento do 
volume e da força do jato urinário; 
interrupção do fluxo; gotejamento 
terminal; noctúria; urgência; disúria 
 pode haver elevação do PSA 
 o diagnóstico é clínico 
 
 
 
 
 
 
 
 o adenocarcinoma prostático (Cap) é 
o segundo tumor em indicencia e 
mortalidade dentre as neoplasias 
malignas masculinas 
 é encontrado principalmente acima 
dos 50 anos 
 rastreamento: dosagem sérica do 
antígeno prostático específico (PSA) e 
o toque retal 
 a biopsia prostática guiada por USG 
transretal é o método de escolha para 
o diagnóstico histológico da doença 
 o achado USG mais comum é de 
nódulo hipoecoico da zona periférica, 
podendo apresentar 
hipervascularização no estudo Doppler 
 a RM da próstata pode ser utilizada 
para o estadiamento da doença 
(extensão extracapsular, invasão das 
vesículas seminais) 
 
 
 
 Aneurisma da aorta abdominal 
 Síndrome aórtica aguda 
 Isquemia mesentérica aguda 
 Trombose da veia porta 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
 A incidência dos linfomas de Hodgkin 
(LH) e não Hodgkin (LNH) é de 8% de 
todas as doenças malignas 
 A maioria dos pacientes apresenta 
adenopatia superficial, geralmente 
localizada no pescoço, ou na axila e 
na regiao inguinal 
 Estes linfomas são potencialmente 
curáveis, e a extensão da doença é o 
fator mais importante que influencia a 
remissão e a sobrevida dos pacientes 
 A USG pode ser útil na avaliação das 
adenopatias apara-aórticas e pode 
detectar linfonodos aumentados em 
outras cadeias 
 A TC é o estudo de imagem escolhido 
para a detecção e o estadiamento 
dos linfomas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Decorrentes de intervenções cirúrgicas 
 Mais comuns: compressas e gazes 
 Gossipiboma: 
reação tecidual + corpo 
estranho 
 
 
 
 
 
 
 
 A doença abdominal aguda em 
gestantes é um desafio diagóstico ➔ 
dor abdominal, násuseas e vômitos 
normalmente ocorrem durante a 
gestação 
 O método preferido para avaliação 
de gestantes com dor abdominal 
aguda é a USG 
 A RM é preferencialmente utilizada 
nesses caos, mas quando não for 
disponível, poderá ser substituída pela 
TC, se o benefício superar o risco

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