Buscar

farmacologia aplicada a cardiologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa. Dra. Daniela Cristina Vinhal 
“Só a dose faz o veneno.” 
Paracelso (1493-1541) 
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=&url=http://www.siacardio.com/educacion/farmacologia/farmacologia-cardiovascular-siac/&psig=AOvVaw2yOXBIoEwresEHXDIfK3uh&ust=1559164770913030
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
Unidade I – Bases para compreensão da Farmacoterapia 
• Conceitos básicos em Farmacologia. 
• Formas farmacêuticas e vias de administração. 
• Medicamentos e conceitos básicos. 
• Farmacocinética e farmacodinâmica. 
 
Unidade II – Fisiopatologia Cardiovascular. 
Unidade III – Farmacoterapia Cardiovascular 
• Farmacoterapia da hipertensão; 
• Farmacoterapia das cardiopatias isquêmicas; 
• Farmacoterapia das dislipidemias; 
• Farmacoterapia das arritmias cardíacas; 
• Farmacoterapia da insuficiência cardíaca. 
2 
Etimologia Grega: fármacon = droga, medicamento / logos= estudo 
Ciência Multidisciplinar que estudo os efeitos dos fármacos 
no funcionamento dos sistemas vivos. 
OBJETIVOS 
Explicar o que os fármacos fazem aos organismos vivos, e 
mais particularmente como seus efeitos podem ser aplicados 
à terapêutica. 
FARMACOLOGIA, o que é? 
3 
(RANG et al, 2011) 
FARMACOLOGIA 
Substância Química 
+ 
Sistema Biológico 
Efeitos Benéficos 
(Fármaco-Medicamento) 
Farmacoterapia 
Diagnóstico 
Profilaxia 
Prevenção 
Efeitos Maléficos 
(Fármaco-Toxicidade) 
Toxicologia 
Farmacologia – estuda o fármaco juntamente com seus efeitos benéficos e 
desejáveis, além do seu potencial tóxico. 
SELETIVIDADE DO FÁRMACO: 
•determina os efeitos indesejáveis; 
•depende da natureza química; 
•depende da DOSE e da Via de Administração; 
•depende de fatores intrínsecos do paciente (genética, idade, patologias...). 
4 (RANG et al, 2011) 
DROGA – qualquer substância química, conhecida ou não, que altere 
a fisiologia do organismo vivo. 
FÁRMACO – substância química de estrutura 
conhecida que pode ser utilizada como 
diagnóstico, tratamento ou profilaxia de 
patologias. 
MEDICAMENTO – preparação química que pode conter 1 ou mais 
fármacos. É administrado com a intenção de TRATAR determinado 
problema de saúde ou PREVENIR enfermidades ou eventos 
indesejados. 
 PRODUZ EFEITO TERAPÊUTICO 
REMÉDIO – todo e qualquer procedimento que promova a 
saúde, podendo haver uso ou não de substâncias químicas. 
Ácido Acetilsalicílico (AAS) 
5 (KATZUNG et al, 2014) 
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA 
6 
MEDICAMENTO 
• Medicamentos são produtos especiais elaborados com a finalidade de diagnosticar, prevenir, curar doenças 
ou aliviar seus sintomas, sendo produzidos com rigoroso controle técnico. 
 
• Seus efeitos se devem a uma ou mais substâncias ativas com propriedades terapêuticas reconhecidas 
cientificamente, que fazem parte da composição do produto, denominadas fármacos, drogas ou princípios 
ativos. 
 ALÍVIO DOS SINTOMAS 
 CURA 
 PREVENÇÃO 
 DIAGNÓSTICO 
(ANVISA, 2010) 
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA 
7 
NOMENCLATURA 
(ANVISA, 2010) 
 Nome químico: nos dá a sua composição química. 
– Geralmente muito longos e complicados 
 Nome geral: nome que identifica a substância internacionalmente. 
 Nome comercial: nome que cada indústria dá ao medicamento produzido com a 
substância em questão (significa que é possível que uma substancia seja conhecida 
por uma série de diferentes nomes comerciais. 
 Exemplos: 
 nome químico: 7-Bromo-1,3-diidro-5-(2-piridinil)-2H-1,4-benzodiazepin-2-ona 
 nome geral: bromazepan; 
 nome comercial: Lexotan®, 
 
 
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA 
• Medicamento referência 
• Medicamento similar 
• Medicamento genérico 
MEDICAMENTOS 
8 
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA 
9 
Dose - quantidade adequada de um fármaco que é necessária para produzir certo grau de 
resposta em determinado paciente. 
A Dose de um fármaco deve ser determinada em termos da resposta escolhida. 
Dose analgésica de Aspirina 
(ácido acetilsalicílico) para 
cefaleia → 300-600 mg/dia 
Dose anti-inflamatória para 
artrite reumatoide → 3-6 g/dia 
Dosagem por unidade 
de forma farmacêutica 
(KATZUNG et al, 2014) 
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA 
10 
Dose 
Terapêutica 
Dose Tóxica 
Dose 
Profilática 
* Tomar 1 um comprimido de 8 em 8 horas por 7 dias. 
* 5 mL do xarope 2 vezes ao dia, durante 5 dias. 
* Administrar um comprimido de 500 mg de 12 em 12 
horas durante 14 dias. 
É a forma de utilizar o medicamento, ou seja, o número de vezes e a quantidade de medicamento a ser 
utilizada a cada dia – que varia em função do paciente, da doença que está sendo tratada e do tipo de 
medicamento utilizado. 
(KATZUNG et al, 2014) 
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA 
• Reação Adversa ao Medicamento 
▫ É qualquer resposta a um medicamento que seja prejudicial, não intencional, 
e que ocorra nas doses normalmente utilizadas em seres humanos para 
profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças, ou para a modificação de 
uma função fisiológica. 
 
• Interação Medicamentosa 
▫ Relação entre o medicamento 
 e uma substância ou patologia, 
medicamento, nutriente, alimento, 
patologia. 
• Sinergismo x Antagonismo 
11 
(RANG et al, 2011) 
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA 
Fármaco 
Receptor 
Célula-Alvo 
Fármaco-Receptor 
12 
Farmacocinética & Farmacodinâmica 
Administração do 
Fármaco 
1-ABSORÇÃO 
2-DISTRIBUIÇÃO 
3-METABOLISMO 
(Biotransformação) 
4-EXCREÇÃO 
ELIMINAÇÃO 
O que acontece com 
o fármaco após sua 
administração? 
(KATZUNG et al, 2014) 
13 
Farmacocinética & Farmacodinâmica 
A relação entre dose e efeito pode ser separada entre componentes Farmacocinéticos (dose-concentração) e 
Farmacodinâmicos (concentração-efeito). (KATZUNG et al, 2014) 
14 
FARMACOCINÉTICA 
O que o organismo faz com o fármaco. 
Área da Farmacologia que estuda os processos de absorção, distribuição, 
metabolismo e eliminação dos fármacos do organismo, ou seja, é o 
estudo da velocidade e do movimento dos fármacos através do corpo. 
ABSORÇÃO 
DISTRIBUIÇÃO 
METABOLISMO 
(Biotransformação) 
ELIMINAÇÃO 
(Excreção) 
Uma concentração ótima de 
fármaco alcance seu alvo 
específico. 
(TOZER; ROWLAND, 2009; KATZUNG et al, 2014) 
15 
FARMACOCINÉTICA 
O que o organismo faz com o fármaco. 
• Indica a fração do fármaco que chega à circulação 
sanguínea após a administração por qualquer via. 
• Considera-se a absorção e a degradação do fármaco. 
• Via Intravenosa – Biodisponibilidade é 100%. 
Biodisponibilidade 
• Determina a concentração final do Fármaco no Plasma. 
• Fármacos absorvidos por VIA ORAL são metabolizados 
no fígado a metabólitos menos ativos. 
Efeito de Primeira 
Passagem 
• Dois fármacos comportam-se de modo semelhante, contendo os mesmos 
ingredientes ativos, a mesma concentração, dosagem e via de administração. 
• Medicamento Genérico ↔ Medicamento Referência. 
Bioequivalência 
(TOZER; ROWLAND, 2009; KATZUNG et al, 2014) 
FORMAS 
FARMACÊUTICAS 
SÓLIDAS SEMI-SÓLIDAS LÍQUIDAS GASOSAS 
Pós 
Comprimidos 
Cápsulas 
Granulados 
Drágea 
Supositório 
Óvulos 
Pomadas 
Cremes 
Emplastos 
Pastas 
Géis 
Xaropes 
Emulsões 
Suspensões 
Colírios 
Elixires 
Inaladores 
Aerossóis 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
16 
Forma de administração do 
medicamento 
(KATZUNG et al, 2014) 
17 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS 
As vias de administração consiste no local por onde o 
fármaco será administrado ao organismo. 
ENTERAL PARENTERAL TÓPICA INALATÓRIA 
ORAL 
SUBLINGUAL 
RETAL 
INTRAVENOSA 
INTRA-ARTERAIL 
INTRAMUSCULAR 
INTRADÉRMICA 
SUBCUTÂNEA 
TRANSDÉRMICA 
EPIDÉRMICA 
OCULAR 
NASAL 
VAGINAL 
PULMONAR 
(KATZUNG et al, 2014) 
18 
FARMACODINÂMICA 
O que o fármaco faz com o organismo. 
Área da Farmacologia que estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos 
promovidos pelos fármacos, bem como seus respectivos mecanismos de ação. 
O que está 
acontecendo 
(efeitos)? 
Onde está 
acontecendo (local 
de ação)? 
Como estáacontecendo 
(mecanismo de 
ação)? 
Fornecer base para a 
utilização terapêutica 
RACIONAL de um fármaco e 
promover o desenvolvimento 
de novos compostos 
terapêuticos, mais 
EFICIENTES, EFETIVOS e 
EFICAZES. 
As propriedades 
Farmacodinâmicas dos fármacos 
definem suas interações com 
ALVOS específicos. 
OBJETIVOS 
(TOZER; ROWLAND, 2009; KATZUNG et al, 2014) 
Fármaco 
Receptor 
Complexo 
Fármaco-Receptor 
Ativação 
FÁRMACO AGONISTA 
Não houve 
ativação, 
apenas 
bloqueio. 
FÁRMACO ANTAGONISTA 
19 
FARMACODINÂMICA 
O que o fármaco faz com o organismo. 
Modelo “Chave-Fechadura” 
Fármaco 
Receptor 
(alvo) 
SÍTIO DE 
AÇÃO 
(TOZER; ROWLAND, 2009; KATZUNG et al, 2014) 
20 
FARMACODINÂMICA 
O que o fármaco faz com o organismo. 
RELAÇÕES DOSE-RESPOSTA 
AFINIDADE (KD) – a atração (capacidade) de um fármaco para 
interagir (ligar) com seu alvo (receptor). 
Quanto MAIOR a afinidade 
MAIOR a capacidade de 
ligação fármaco-receptor. 
EFICÁCIA (EMÁX.) – Capacidade de um fármaco de interagir com seu alvo e disparar uma resposta biológica. Medida da 
RESPOSTA MÁXIMA provocada pelo fármaco. 
POTÊNCIA – Compara a eficácia de dois ou mais 
fármacos que agem sobre o MESMO RECEPTOR ou 
através do MESMO MECANISMO DE AÇÃO. 
O fármaco que alcança o mesmo efeito biológico de 
outro, mas com uma menor concentração/dose é 
considerado o mais potente. 
SELETIVIDADE 
interação de um fármaco com 
o receptor que deflagra, 
principalmente, um efeito ou 
uma resposta. 
ESPECIFICIDADE 
interação de um fármaco com, 
preferencialmente, uma classe 
de receptor ou um único 
subtipo de receptor. 
(RANG et al, 2011) 
21 
FARMACODINÂMICA 
O que o fármaco faz com o organismo. 
CLASSIFICAÇÃO DOS FÁRMACOS DE ACORDO COM O TIPO DE 
INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR 
Receptores de fármacos 
podem ser categorizados 
dentro de dois estados de 
conformação: 
ESTADO 
INATIVO 
ESTADO 
 ATIVO 
FÁRMACOS 
AGONISTAS 
FÁRMACOS 
ANTAGONISTAS 
(RANG et al, 2011) 
22 
FARMACODINÂMICA 
O que o fármaco faz com o organismo. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Decorrentes de interações entre fármacos, fármacos e alimentos, substâncias químicas e 
ambiente, das quais, usualmente, alteram a farmacocinética do fármaco. Pode ser útil ou nociva. 
SINERGISMO ANTAGONISMO 
Aditivo 
Supra-Aditivo 
ou 
Potenciador 
Físico 
Químico 
Funcional 
Fisiológico 
Farmacológico 
Farmacocinético 
(TOZER; ROWLAND, 2009; KATZUNG et al, 2014) 
23 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
(BRUNTON et al, 2012) 
• Transportar e distribuir oxige ̂nio e nutrientes para os tecidos; 
• Remoc ̧ão dos produtos do metabolismo. 
Bomba propulsora - CORAÇÃO 
CIRCULAÇÃO 
ARTÉRIO-VENOSA 
•Distribuição e coleta. 
 
•Vasos Sanguíneos: 
Sistema fechado com 
volume circulatório em 
regime estacionário. 
MICROCIRCULAÇÃO 
•Rede de vasos finos que 
permitem trocas rápidas 
entre os tecidos e o sistema 
de vasos. 
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwiT_tSMhIrhAhWHHLkGHazLD_wQjRx6BAgBEAU&url=http://considi.festa-de-casamento.info/br/sistema-cardiovascular-funcion-y-enfermedades.aspx&psig=AOvVaw0z-MZlu2p7Ci54E5cDyyVD&ust=1552941460015140
HIDROSTÁTICA x HIDRODINÂMICA 
A Pressão Arterial é a força que o fluxo 
sanguíneo exerce nas artérias. 
 É expressa em mmHg. 
Comprimento do 
Vaso Sanguíneo 
Diâmetro do Vaso Sanguíneo 
Viscosidade do Sangue 
•Durante a contração cardíaca (sístole) 
– pressão máxima 120 mmHg 
 
•Durante o relaxamento cardíaco 
(diástole) – pressão máxima 80 mmHg 
Altura = 1,8 m Parterial 
(mmHg) 
Pvenosa 
(mmHg) 
58,8 -40,4 
100 0 
143,3 44,1 
187,5 88,2 
Pressão exercida pelo volume de sangue 
x 
Pressão do exercida pelo líquido em movimento 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
24 (CURI; PROCOPIO, 2009) 
http://www.sciencephoto.com/images/download_wm_image.html/P200070-Blood_circulation_system-SPL.jpg?id=802000070
PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
É a pressão produzida em parte pela bomba cardíaca e em parte pela rede vascular que 
é distribuída para toda a circulação sistêmica. 
Tensão gerada nas paredes 
do vaso sanguíneo através 
do bombeamento do 
sangue. 
•Veias – reservatório de sangue (60% da volemia). 
 
•Coração – bombeia do sangue fazendo-o passar do leito venoso para o arterial. 
 
•Débito Cardíaco – é o volume de sangue bombeado pelo coração esquerdo em um 
minuto. 
 
Débito Cardíaco (DC) = Frequência Cardíaca (FC) x Volume de Ejeção (V) 
 
•Arteríolas – delimitam a quantidade de sangue a sair do leito arterial para chegar 
aos tecidos. 
Pressão Arterial = Débito Cardíaco x Resistência Periférica 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
25 (CURI; PROCOPIO, 2009) 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
26 
QUEBRA DO 
REGIME ESTACIONÁRIO 
HEMORRAGIAS 
 ATEROSCLEROSE 
Deposição de Cálcio entre as camadas íntimas 
e médias da artéria, com PERDA de 
elasticidade do vaso. 
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
o CORAÇÃO precisa 
contrair com maior 
força 
↓ 
Aumenta a pressão 
de ejeção 
SISTÓLICA DIASTÓLICA 
Provoca maior 
resistência ao 
deslocamento 
O fluxo sanguíneo nos vasos 
está diretamente relacionado 
com sua elasticidade. 
(BARRETT et al, 2014) 
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwiT_tSMhIrhAhWHHLkGHazLD_wQjRx6BAgBEAU&url=http://considi.festa-de-casamento.info/br/sistema-cardiovascular-funcion-y-enfermedades.aspx&psig=AOvVaw0z-MZlu2p7Ci54E5cDyyVD&ust=1552941460015140
27 
ANEURISMA 
Dilatação anormal de uma artéria que pode 
levar a RUPTURA da mesma no local 
enfraquecido e dilatado. 
Tensão de Parede é a força exercida pelo 
vaso para manter sua estrutura intacta. 
CRISES HIPERTENSIVAS podem levam à 
distensão exagerada da parede arterial e a 
Tensão de Parede não é suficiente para 
impedir o rompimento do vaso. 
Se formam em vasos de grosso calibre. 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
(BARRETT et al, 2014) 
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwiT_tSMhIrhAhWHHLkGHazLD_wQjRx6BAgBEAU&url=http://considi.festa-de-casamento.info/br/sistema-cardiovascular-funcion-y-enfermedades.aspx&psig=AOvVaw0z-MZlu2p7Ci54E5cDyyVD&ust=1552941460015140
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
28 
 Fatores de risco: 
•Tabagismo; 
•Diabetes; 
•Hipertensão; 
•Dislipidemia; 
•Obesidade; 
•Sedentarismo; 
•Estresse. 
Necrose 
(morte dos cardiomiócitos) 
 Diagnóstico: 
•Eletrocardiograma: 
Presença de supradesnivelamento do 
segmento ST; 
Presença da onda T invertida ou 
apiculada. 
 INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO – IAM 
•Marcadores Cardíacos: hemograma com níveis 
elevados de 
 troponinas cardíacas (T e I); 
 mioglobina; 
 creatinofosfoquinase (CK); 
 CK-miocárdica (MB); 
LDH. 
Toponina T 
Toponina I 
(BARRETT et al, 2014) 
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwiT_tSMhIrhAhWHHLkGHazLD_wQjRx6BAgBEAU&url=http://considi.festa-de-casamento.info/br/sistema-cardiovascular-funcion-y-enfermedades.aspx&psig=AOvVaw0z-MZlu2p7Ci54E5cDyyVD&ust=1552941460015140
CHOQUE 
Estado de hipoperfusão sistêmica que resulta em perfusão e 
oxigenação teciduais inadequados, assim como hipotensão. 
Hipovolêmico Cardiogênico Séptico 
ou Sepse 
Neurogênico 
Perda excessiva de 
sangue 
↓ 
Hipotensão 
↓ 
Acidose Lática 
↓ 
Óbito 
Alteração na força de 
contração do 
coração ou no seu 
ritmo 
↓ 
Compromete o 
Débito Cardíaco 
↓ 
Perfusão inadequada 
de sangue 
↓ 
Pode ser ocasinado 
por IAM 
Lesões no Sistema 
Nervoso 
↓ 
Bloqueio da 
atividade do SN 
Simpático 
↓ 
Vasodilatação da 
periferia 
↓ 
Aumenta o leito 
circulatório e 
diminui a força de 
contração cardíaca 
Disseminação de 
agentes infecciosos 
para a circulação 
↓ 
Infecção generalizada 
↓ 
Vasodilatação 
sistêmica e formação 
de microtrombos 
↓ 
Hipotensão 
persistente 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
29 
(BARRETT et al, 2014) 
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwiT_tSMhIrhAhWHHLkGHazLD_wQjRx6BAgBEAU&url=http://considi.festa-de-casamento.info/br/sistema-cardiovascular-funcion-y-enfermedades.aspx&psig=AOvVaw0z-MZlu2p7Ci54E5cDyyVD&ust=155294146001514030 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
HIPERTENSÃO 
CARDIOPATIA ISQUÊMICA 
DISLIPIDEMIA 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA 
ARRITMIAS CARDÍACAS 
31 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 
- Resistência 
- Fluxo sanguíneo 
Ocorre devido a 
Vasoconstrição 
Débito Cardíaco 
Débito Sistólico 
Frequência Cardíaca 
(DBH VI, 2010; CURI; PROCOPIO, 2009) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
32 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
(DBH VI, 2010) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
33 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 
MAIS 
UTILIZADOS 
Hipertensão associada a 
insuficiência renal e 
insuficiência cardíaca com 
retenção de volume. 
Associados aos tiazídicos e aos 
diuréticos de alça, 
são uteis na prevenção e no 
tratamento de hipopotassemia. 
Efeitos diuréticos e natriuréticos 
Diminuição do volume extracelular 
Redução da resistência vascular periférica 
(DBH VI, 2010; BRUNTON et al, 2012) 
•REAÇÕES ADVERSAS 
•Hipopotassemia acompanhada 
de hipomagnesemia 
↓ 
 induzir arritmias ventriculares e 
hiperuricemia 
 
• intolerância a glicose – risco de 
diabetes melito; 
•aumento de triglicérides 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
34 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 
Agonistas de receptor adrenérgico α2 
•MONOTERAPIA: efeito hipotensor discreto 
•Hipertensão em gestantes 
•Não interferem na resistência periférica a insulina ou no perfil lipídico 
•diminuição inicial do débito cardíaco; 
•redução da secreção de renina; 
•Readaptação dos barorreceptores; 
•diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas. 
•MONOTERAPIA: efeito hipotensor discreto a longo prazo 
•propicia melhora discreta no metabolismo lipídico e glicídico e 
dos sintomas de pacientes com hipertrofia prostática benigna 
(DBH VI, 2010; BRUNTON et al, 2012) 
35 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 
Atuam sobre a musculatura da 
parede vascular 
↓ 
Relaxamento Muscular 
↓ 
Vasodilatação 
↓ 
Redução 
da resistência vascular periférica. 
São utilizados em associação com diuréticos e/ou betabloqueadores. 
(DBH VI, 2010; BRUNTON et al, 2012) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
36 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 
Diminuição da concentração de cálcio nas 
células musculares lisas vasculares. 
Redução da resistência vascular periférica 
(DBH VI, 2010; BRUNTON et al, 2012) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
37 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 
Bloqueio da conversão da angiotensina I em II 
no sangue e nos tecidos 
Redução da morbidade e a mortalidade 
cardiovasculares em: 
•Hipertensos 
•Insuficiência cardíaca 
•Infarto agudo do miocárdio 
•Alto risco para doença aterosclerótica 
•Prevenção secundária do acidente 
vascular encefálico 
(DBH VI, 2010; BRUNTON et al, 2012) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
38 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 
Antagonizam a ação da angiotensina II 
(DBH VI, 2010; BRUNTON et al, 2012) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
39 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 
(DBH VI, 2010; BRUNTON et al, 2012) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
40 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 Fluxograma para o tratamento da hipertensão arterial 
(DBH VI, 2010) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
41 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 ASSOCIAÇÕES 
Monoterapia não foi suficiente 
para atingir as reduções de 
pressão arterial em caos de: 
• Alto e muito alto risco 
cardiovascular; 
• Diabéticos; 
• Doença renal crônica; 
• Prevenção primária e 
secundária de acidente 
vascular encefálico. 
(DBH VI, 2010) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
42 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS 
(DBH VI, 2010) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
43 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
(DBH VI, 2010) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
44 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 ADESÃO À FARMACOTERAPIA 
(DBH VI, 2010) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
45 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 ADESÃO À FARMACOTERAPIA 
(DBH VI, 2010) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
46 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 COMPLICAÇÕES 
HIPERTENSIVAS 
AGUDAS 
(DBH VI, 2010) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
47 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 Análise econômica do tratamento da hipertensão arterial sistêmica no Brasil 
(DBH VI, 2010) 
https://chadoamor.com.br/sou-hipertenso-posso-utilizar-estimulante-sexual/
48 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
dor no peito 
OBJETIVOS DA FARMACOTERAPIA 
1. Aumentar o fluxo sanguíneo para os tecidos 
isquêmicos; 
2. Reduzir a demanda de O2 do coração: 
• redução da frequência/contratilidade cardíaca; 
• redução da pós carga/pressão arterial; 
• redução da pré-carga/enchimento cardíaco. 
FÁRMACOS DE PRIMEIRA LINHA 
β-BLOQUEADORES 
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE Ca2+ 
NITRATOS 
• Venodilatação; 
• Redução da pós-carga; 
• Redução da dilatação coronariana. 
Nitroglicerina 
Mononitrato de isossorbida 
Dinitrato de isossorbida 
*Nitratos de ação rápida: sublinguais ou spray – ação 1 a 3 
minutos após sua dissolução. 
*Nitratos de ação prolongada: o uso contínuo de nitratos 
de ação prolongada induz à tolerância medicamentosa. 
 
(SBC, 2014) 
49 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
HIPERLIPIDEMIA – elevação plasmática do colesterol ou triglicerídeos circulantes. 
Aterosclerose 
Doença Coronariana 
Pancreatite 
 
• Redução da lipoproteína de baixa densidade (LDL) 
• Redução de triglicerídeos 
• Aumento da lipoproteína de alta densidade (HDL) 
TRATAMENTO 
(RANG; DALE, 2011; MS, 2012) 
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwiz9Z_1n6_iAhXgDrkGHXcFAUwQjRx6BAgBEAU&url=http://accfisioterapia.com.br/site/dislipidemias-conceitos-do-oriente-ao-ocidente/&psig=AOvVaw21_ugb15zadDGl-h_ux8_e&ust=1558618255210686
50 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
Ezetimiba 
Resinas de sais biliares 
Transporte de 
gordura e 
colesterol da dieta FÁRMACOS EFEITO 
TERAPÊUTICO 
DESVANTAGENS 
Estatinas Eficaz na ↓LDL e 
↑HDL 
Eficácia discreta na 
↓triglicerídeos 
Fibratos Eficaz na 
↓triglicerídeos 
Eficácia mínima na 
↓LDL ou ↑HDL 
Niacina Eficaz na ↓LDL e 
triglicerídeos e 
↑HDL 
Efeitos adversos 
limitam sua 
utilização 
Resinas de sais 
biliares 
Eficácia moderada 
na ↓LDL 
↑triglicerídeos 
 
Ezetimiba Eficácia moderada 
na ↓LDL 
Eficácia mínima no 
↑HDL 
(RANG; DALE, 2011; MS, 2012) 
51 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 Inibem a enzima 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase, 
responsável por catalisar a síntese hepática de colesterol. 
•São intensamente metabolizadas pelas enzimas da CYP450 (exceção – pravastatina e rosuvastatina); 
•Suco de toranja (grapefruit) reduz a atividade das enzimas da CYP450; 
•Lovastatina deve ser administrada concomitante a alimentos. 
Farmacocinética 
Efeitos 
Adversos 
•Dor muscular, miopatia, inflamação muscular, 
rabdomiólise; 
•Neuropatia periférica e hepatotoxicidade; 
•Desconforto gastrintestinal; 
•Cefaleia, exantema e prurido. (MS, 2012)52 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 •Inibem a extração hepática de ácidos graxos livres e consequente produção hepática de triglicerídeos. 
•Aumentam a atividade da lipase lipoprotéica endotelial diminuindo os níveis de colesterol. 
•Varfarina – risco de sangramento; 
•Estatinas - miopatia e rabdomiólise; 
•Sulfonilureias – hipoglicemia. 
Interações medicamentosas 
Efeitos Adversos 
•Miopatia e rabdomiólise; 
•Elevação das provas de função hepática; 
•Fadiga, dor e cefaleia; 
• Infecções/gripe. (MS, 2012) 
53 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 
Inibe a absorção 
intestinal de colesterol 
oriundo da dieta e de 
fontes biliares. 
•Monoterapia – alternativa em casos 
de intolerância às estatinas; 
•Redução de esteatose hepática não 
alcoólica; 
•Dose única de 10 mg ao dia; 
•Pode ser administrada a qualquer 
hora do dia, com ou sem 
alimentação; 
•Não recomendada na dislipidemia 
com doença hepática aguda. 
Indicações 
colestiramina 
Atuam reduzindo a absorção enteral de ácidos biliares, com 
consequente depleção do colesterol celular hepático, aumento 
da produção de VLDL, de triglicerídeos plasmáticos, 
estimulação da síntese de LDLR e de colesterol endógeno. 
Indicações 
•Associada às ESTATINAS - redução do LDL é dose-dependente; 
•Não podem ser administrados concomitantemente a outros medicamentos; 
•Recomendada para crianças hipercolesterolêmicas, isoladamente ou em associação com 
estatinas; 
•É o único fármaco liberado para mulheres no período reprodutivo sem método 
anticoncepcional efetivo, e durante os períodos de gestação e amamentação; 
•A posologia inicial é de 4 g ao dia, podendo-se atingir, no máximo, 24 g ao dia; 
•Interferir na motilidade intestinal; 
•Diminui, eventualmente, a absorção de vitaminas lipossolúveis; 
•Uso deve ser evitado na hipertrigliceridemia > 400 mg/dL. (MS, 2012) 
54 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 A ICC ocorre quando a disfunção miocárdica 
(hipertrofia e fibrose) 
é tão grave que o débito cardíaco não é mais adequado 
para fornecer oxigênio para os tecidos. 
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/ 
Fatores que precipitam a ICC 
*Hipertensão incontrolável; 
*Arritmias cardíacas; 
*Infarto do miocárdio; 
*Agentes ionotrópicos negativos 
 (β-bloqueadores); 
*Bloqueadores do canais de Ca2+ que 
diminuem a frequência cardíaca 
(verapamil, diltiazem); 
*Quimioterapia cardiotóxica 
(daunorrubicina, doxorrubicina); 
*Agentes que causam retenção de 
Na+/água (glicocorticoides, AINEs). 
(SBC, 2018; KATZUNG, 2014) 
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=&url=https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/&psig=AOvVaw0fDIFkRu7ZrgZin5T-7Dhr&ust=1559154852597808
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
https://www.opas.org.br/os-perigos-da-insuficiencia-cardiaca-congestiva/
55 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
OBJETIVO 
PRIMÁRIO 
OBJETIVO 
SECUNDÁRIO 
Redução do remodelamento 
ventricular e das mudanças 
ventriculares resultantes de má 
adaptação associada. 
F
A
R
M
A
C
O
T
E
R
A
P
I
A
 
Redução da fibrose e 
hipertrofia miocárdicas. 
(SBC, 2018; KATZUNG, 2014) 
56 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
Lesão do Miocárdio 
(fibrose, hipertrofia) 
Depressão da função 
do ventrículo esquerdo 
Redução do débito cardíaco 
Reflexos Compensatórios 
*Estimulação do sistema nervoso 
simpático 
*Ativação do sistema Renina-
Angiotensina-Aldosterona 
Retenção de Na+ e H2O (edema) 
Aumento da resistência 
vascular periférica 
Aumento da 
pós-carga 
AGENTES 
IONOTRÓPICOS 
POSITIVOS 
β-BLOQUEADORES 
INIBIDORES DA ECA 
DIURÉTICOS 
INIBIDORES DA ECA 
BRAs 
ESPIRONOLACTONA 
EPLERENONA 
(SBC, 2018; KATZUNG, 2014) 
57 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
DIGOXINA 
Inibe a Na+/K+ - ATPase → aumento Na+ intracelular 
Predominância do sistema nervoso 
parassimpático 
Inibe o trocador Na+/Ca2+ → aumento Ca2+ intracelular 
Facilita a interação entre actina e miosina 
Aumenta a força da contratilidade miocárdica 
Redução da frequência cardíaca e vasodilatação 
• Não é o fármaco de primeira linha no tratamento da ICC; 
• Possui índice terapêutico estreito; 
• Interação medicamentosa com antibacterianos; 
• Alta afinidade por proteínas plasmáticas. 
(SBC, 2018; KATZUNG, 2014) 
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjkqrfcob_iAhUiIbkGHWg8AzQQjRx6BAgBEAU&url=https://slideplayer.com.br/slide/3984491/&psig=AOvVaw3XBegA0JWRYFoXKOQndLDU&ust=1559168561138527
58 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
As arritmias cardíacas são uma das complicações mais graves da ICC e outras doenças cardiovasculares. 
A Fibrilação Atrial é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica. 
Condições que 
provocam ARRITMIAS 
Lesão isquêmica 
Insuficiência cardíaca 
Hipovolemia 
Hipercapnia 
Hipotensão 
Distúrbios eletrolíticos 
Toxicidade Farmacológica (digoxina, 
antiarrítmicos, cafeína, álcool) 
FARMACOTERAPIA 
*Identificação do 
mecanismo da arritmia; 
*Identificar quais as 
estruturas envolvidas 
(átrios, ventrículos, nó AV, 
sistema de condução) 
(SBC, 2016) 
59 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
Mecanismo de ação do 
fármacos antiarrítmicos 
*redução da taxa de despolarização na fase 4; 
*elevação do potencial limiar de membrana para 
desencadear a fase 0 do potencial de ação; 
*redução do período refratário na área de 
bloqueio unidirecional, permitindo a condução 
anterógrada; 
*aumento do período refratário na área de 
bloqueio unidirecional para causar um bloqueio 
bidirecional de forma que o impulso não possa 
proceder retrogradamente. 
(SBC, 2016; RANG; DALE, 2011) 
60 
FARMACOLOGIA APLICADA À CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA 
 
(SBC, 2016; RANG; DALE, 2011) 
61 
REFERÊNCIAS 
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão – DBH VI. Capítulo 6 – Tratamento Medicamentoso. Rev. Bras. Hipertens., v.17, n.1, p.31-43, 2010. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Dislipidemia: prevenção de eventos cardiovasculares e pancreatite. 
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. 2019. 
 
Sociedade Brasileira de Cardiolgia – SBC. Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq. Bras. Cardiol., v.106, n.4, 2016. 
 
Sociedade Brasileira de Cardiolgia – SBC. II Diretrizes Brasileiras de Fibrilac ̧ão Atrial. Arq. Bras. Cardiol., v.111, n.3, p.436-539, 2018. 
 
Sociedade Brasileira de Cardiolgia – SBC. DIRETRIZ DE DOENÇA CORONÁRIA ESTÁVEL. Arq. Bras. Cardiol., v.103, n.2, 2014. 
 
BRUNTON, Laurence L.; LAZO, Jhon S.; PARKER, Keith L. Goodman e Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 12ª. ed. Rio de 
Janeiro: McGraw-Hill, 2012. 2112 p. 
 
 Talbert, Robert L.; Martin, Christopher P. Guia de Farmacoterapia, Porto Alegre: AMGH, 2015. 
 
KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J. FARMACOLOGIA. 7ª Ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
 
SILVA, P. Farmacologia. 7ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
 
TOZER, T.N.; ROWLAND, M. Introdução à farmacocinética e à farmacodinâmica: as bases quantitativas da terapia farmacológica. 
Organizado por Teresa Dalla COSTA, Eduardo C. PALMA, Helen PEDRONI. Porto Alegre: Artmed, 2009. 336 p. 
62 
OBRIGADA!!

Outros materiais