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PLACENTA PRÉVIA

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PLACENTA PRÉVIA 
As classificações são: 
• Placenta prévia: recobre total ou parcialmente o orifício interno do colo uterino. 
• Placenta de inserção baixa: implantação no segmento inferior, distando no máximo de 2cm do orifício 
interno do colo do útero. 
• Ocorre em 4 em cada 1000 partos, com incidência de 0,26 a 1%. 
Fatores de risco 
• Idade > 35 anos. 
• Multiparidade. 
• Cesarianas prévias. 
• Endometrite anteriores. 
• Abortamento provocado. 
• Curetagens uterinas 
prévias. 
• Situações de grande 
volume placentário. 
• Tabagismo. 
• Todos esses fatores de risco possuem em comum, a vascularização deficiente. 
 
Quadro clínico 
 O quadro clínico é composto por hemorragia 
espontânea, indolor, com sangue vermelho 
rutilante que se exterioriza sempre e totalmente. 
Com início e cessar súbitos, e são sangramentos 
repetidos. 
Exame físico 
 Não realizar toque vaginal em pacientes 
com suspeita ou diagnóstico confirmado. Pois o 
toque pode causar o descolamento da placenta. 
Diagnóstico 
 É feito pela ultrassonografia. 
 
Complicações 
• Atonia pós-parto e 
hemorragia. 
• Infecção puerperal. 
• Lacerações de trajeto. 
• Distocia de parto. 
• Acretismo placentário. 
• Parto prematuro. 
• Amniorrexe prematura. 
• Apresentação anômala. 
Tratamento 
• Depende da idade gestacional, intensidade do sangramento e tipo de inserção. 
• Placenta prévia total: com feto vivo ou morto, a via de parto é sempre cesariana. 
• Placenta prévia parcial: em multíparas, se o parto estiver próximo do fim, sangramento discreto, e 
ausência de obstáculo mecânico importante, a via de parto é vaginal, se outras condições, realiza-se 
cesariana. 
• Placenta prévia marginal ou baixa: permite-se o parto vaginal, atentando ao sangramento. 
 
• Se o feto estiver morto, deve-se avaliar a idade gestacional, presença de cicatrizes uterinas anteriores, 
tempo de óbito fetal, condições do colo uterino e vitalidade materna. Parto normal é recomendado e o 
parto abdominal nas situações de placenta prévia central total. 
• No parto normal devemos manter a reserva de sangue, monitorização fetal durante o trabalho de parto, 
realizar precocemente a amniotomia, uso criterioso da ocitocina e cesárea se ocorrer exacerbação das 
perdas. 
• No parto cesáreo devemos manter a reserva de sangue, o acesso a cavidade uterina depende da IG, tipo 
de placenta prévia, e habilidade do cirurgião.

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