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TIC´s PARATORMÔNIO, CALCITRIOL E CALCITONINA

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Paratormônio / Calcitriol e Calcitonina 
Quais os efeitos do Paratormônio, Calcitriol e Calcitonina na atividade osteoblástica, 
osteoclástica e na absorção do cálcio, respectivamente? 
O paratormônio quando está em grande quantidade proporciona o aumento de 
cálcio no sangue por meio de uma fase rápida e uma fase lenta. Na fase lenta, o 
paratormônio atua na remoção de sais ósseos de duas áreas: na matriz óssea nas 
proximidades dos osteócitos que estão no osso e na parte adjacente dos osteoblastos 
presentes na superfície do osso. A membrana dos osteócito e dos osteoblastos tem 
receptores para o paratormônio que vai estimular uma bomba de cálcio causando uma 
remoção rápida de sais de cálcio e fosfato dos cristais ósseos amorfos. Já na fase rápida, 
os osteoblastos e osteócitos enviam “sinais” para os osteoclastos (já que eles não possuem 
receptores para o paratormônio) que atuam na formação de novos osteoclastos e também 
vai haver a ativação imediata dos osteoclastos já existentes. 
A calcitonina é um hormônio produzido pelas células parafoliculares da tireoide 
que tende a ter um efeito oposto do paratormônio, diminuindo a concentração de cálcio 
no sangue. Esse hormônio atua na redução da atividade dos osteoclastos e também vai 
diminuir a formação de novos osteoclastos promovendo a deposição de cálcio nos ossos. 
Como a reabsorção osteoclástica do osso leva à atividade osteoblástica, o declínio da 
quantidade de osteoclastos é seguido pela queda do número de osteoblastos causando 
redução da atividade osteoclástica e osteoblástica tendo, portanto, um efeito transitório 
sobre o cálcio do plasma. Além disso, age promovendo a eliminação de cálcio pela urina 
e também diminui a absorção de cálcio no intestino. 
Ademais, o calcitriol, que é a forma ativada da vitamina D, quando em grandes 
quantidades provoca a reabsorção do osso e em quantidades menores causa calcificação 
óssea. Quando em atua junto com o PTH, provoca a produção e secreção do RANKL, 
uma citocina que é muito importante na osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos 
fazendo reabsorção óssea. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 13º ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan,2017. 
GINANI, Fernanda; BARBOZA, Carlos Augusto Galvão. Influência da vitamina D na 
atividade osteoclástica em um modelo de cultura de órgãos ósseos. Jornal Brasileiro 
de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 47, p. 619-623, 2011.

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