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Resumo Prático Saúde da Mulher Anamnese: momento em que o fisioterapeuta utiliza para conhecer a paciente. Exame físico: inclui avaliação postural, aferição dos sinais vitais, testes específicos e avaliação do assoalho pélvico (AP). Assoalho pélvico: formado pelos músculos levantador do ânus (pubococcígeo, puborretal e ilicoccígeo) e o coccígeo. Esses, se inserem no sacro e no cóccix, logo, alterações posturais podem comprometer a capacidade de contração dos mesmos. Saúde da Mulher Reflexo bulbocarvenoso: um estímulo no clitóris ou pênis provoca a contração do esfícter anal, através da contração do isquio e bulbocarvernoso. Reflexo cremastérico: após estímulo da pele, na face interna da coxa, leva a elevação unilateral do saco escrotal. Reflexo anal: toque leve no esfíncter anal externo, latero-lateralmente, onde deve ser observada a contração simétrica de todo esfíncter anal. Teste do absorvente (Ped test): útil para quantificação da perda urinária. É colocado um absorvente Reflexos testados durante a avaliação: Saúde da Mulher Diário Miccional: é preenchido pelo paciente, durante alguns dias estabelecidos, com informações sobre frequencia urinária, se houve micção noturna, perda urinária, em que momento houve perda, registro de ingesta hídrica , horário que dormiu e acordou. Perineometria: é um método de avaliação da força muscular do assoalho pélvico, medida pela pressão exercida na sonda vaginal e expressa em mmHg. Reflexos testados durante a avaliação: (pesado previamente), durante um determinado período, onde a paciente realiza suas atividades diárias e em seguida, o absorvente é retirado e pesado novamente. Saúde da Mulher Avaliação muscular manual: a força muscular do assoalho pélvico também é graduada de 0 (ausência de contração) a 5 (contração forte). Teste Perfect: bastante utilizado na avaliação da função do assoalho pélvico. P (power)= indica a força de contração que varia de 0 a 5; E (endurace)= tempo que a paciente consegue manter a contração; R (repetition)= capacidade de repetição, número de repetições capaz de realizar, sem fadigar, mantendo a mesma força de contração inicial; F (Fast)= quantidade de contrações rápidas que a paciente consegue realizar. Reflexos testados durante a avaliação: Saúde da Mulher Esforço: perda de urina aos esforços (tosse, espirro). Urgência: a bexiga se contrai antes mesmo de atingir sua capacidade máxima. Mista: comina as duas anteriores; Transbordamento: característico de bexiga neurogênica e retenção urinária crônica, ocorre após completo enchimento da bexiga, através de gotejamento urinário contínuo. Saúde da Mulher Incontinência Urinária Fatores de Risco Idade Paridade Tipo de parto Tabagismo Constipação Menopausa Cafeína Obsidade Polaciúria: diurese várias vezes com pequenos jatos. Poliúria: diurese em grande quantidade. Enurese noturna: perda involuntária de urina durante o sono, em crianças a partir dos 5 anos. Disúria: dor ao urinar. Hematúria: presença de sangue na urina Nictúria: aumento da frequencia urinária noturna. Saúde da Mulher Terminologias Urinárias Disfunções Urinárias Vaginismo: espaço involuntário persistente ou recorrente da porção distal da vagina que interfere na penetração vaginal. Dispareunia: dor genital persistente ou recorrente associada a penetração vaginal. Saúde da Mulher Disfunções Urinárias Aversão sexual: fobia persistente ou recorrente ao contato sexual genital. Desejo sexual hipoativo: deficiencia ou ausencia persistente ou recorrente da vontade de ter relações sexuais. Fisioterapia na Gestação Fortalecimento dos músculos perianais; Prevenção de IU; Prevenção de dores articulares; Vícios posturais; Preparo para o par to; Manter peso, melh orar a capacidade pulmon ar; Reduzir os riscos d e diabetes; Promover o bem-e star físico e emocional. Saúde da Mulher Referências MedGrupo. Ginecologia: Climatério, Incontinência Urinária e Distopia Genital. Vol 3, Medyn Editora, 2018. Ferreira NO, Marques AA. Avaliação fisioterapêutica na incontinência urinária. In> Andréa de Andrade Marques; Marcela Ponzio Pinto e Silva; Maria Teresa Pace do Amaral. (Org.). Tratado de fisioterapia em saúde da mulher. São Paulo: Roca, 2011, p. 2277-289. Moreno Al. Fisioterapia e Uroginecologia. 1º. ed. São Paulo: Manole, v. 1, 187p, 2004. 1. 2. 3.
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