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Fisiologia Reprodutiva dos Machos (1)

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Fisiologia Reprodutiva dos Machos 
o trato reprodutivo dos machos é composto por: 
· testículo 
· ducto deferente 
· epidídimo (neste local o sêmen atinge a capacidade de movimentação) 
· uretra 
· glândulas acessórias (ampolas, próstata, glândula bulbouretral e glândula vesicular) 
Escroto 
é a parte onde se alocam os testículos e os epidídimos, sendo composto por: 
(de fora para dentro) 
1. pele 
2. túnica dartos 
3. lâmina parietal da túnica vaginal 
4. lâmina visceral da túnica vaginal 
Cordão espermático 
é a estrutura que sustenta todo o testículo, sendo composto por: 
· vasos sanguíneos 
· vasos linfáticos 
· nervos 
· músculos cremáster 
· auxilia na termorregulação dos testículos 
· na presença de calor ele relaxa e na do frio ele contrai 
· 
· plexo pampiniforme 
· também auxilia na termorregulação dos testículos 
· a artéria testicular fica envolta sobre a veia testicular 
 com esses enovelado de vasos há o auxílio na troca de calor através do mecanismo contracorrente, ou seja, o sangue da artéria (mais quente) se estabiliza com o temperatura do sangue presente na veia (mais frio), deixando o escroto em temperatura ideal 
túbulos retos: estrutura encontrada no mediastino do parênquima testicular, tendo função de encontro entre todos os túbulos seminíferos 
Células de Sertoli 
é um grupamento de células que se encontram dentro dos túbulos seminíferos, contendo função de: 
· sustentar a produção de espermatozoides 
· digerir o excesso de citoplasma das espermátides 
· barreira hematotesticular (junção de uma célula de Sertoli a outra) 
barreira hematotesticular: impede que as células da linhagem reprodutiva entrem em contato com a corrente sanguínea 
· a espermatogônia contém material genético próprio, sendo diferente com o do organismo do animal, podendo ser reconhecido como no-self e acarretando em sua destruição pelo sistema imune do mesmo 
As células de Sertoli são divididas em duas regiões: 
→ região basal: face da barreira hematotesticular 
→ região adluminal: voltada para o lúmen do túbulo espermático 
Desenvolvimento das espermatogônias 
é o processo de formação dos espermatozoides, também chamado como espermatogênese 
1. espermatogônia A1 e espermatogônia A2, processo de proliferação (mitose) 
2. espermatócito primário sofre processo de meiose I 
3. espermatócito secundário sofre o processo de meiose II e dá origem as espermátides 
4. as espermátides sofrem o processo de diferenciação e dão origem aos espermatozoides 
o processo de diferenciação ocorre para que as espermátides sofram alterações morfológicas, como o aparecimento da cauda e outras estruturas para o espermatozoide 
proliferação: ocorre na região basal das células de Sertoli 
meiose e diferenciação: ocorrem na região adluminal das células de Sertoli 
As fases da mitose (prófase, metáfase, anáfase e telófase) ocorrem na vida fetal dos machos.
Sendo os processos de meiose I (prófase I, metáfase, anáfase I e telófase) e meiose II (metáfase II, anáfase II e telófase II) ocorridos somente na puberdade, onde se torna um processo contínuo. 
Para que o exame andrológico possa ser feito de maneira correta, é importante saber o período de espermatogênese das espécies: 
· touro: 61 dias 
· carneiro: 47 dias 
· cachaço: 39 dias 
· garanhão: 55 dias 
· coelho: 48 dias 
Termorregulação 
é auxiliado através: 
· receptores de temperatura na pele escrotal 
· escroto penduloso, com pele fina e pouca gordura 
· sistema sanguíneo bem desenvolvido 
· músculo cremáster e túnica dartus (relaxa/contrai) 
· glândulas sudoríparas 
também há participação do plexo pampiniforme
o processo de termorregulação pode variar de acordo com a espécie animal, por exemplo: 
Touros zebuínos 
contém melhor termorregulação, sendo mais resistentes ao estresse térmico 
· superfície de pele mais extensa 
· maior número de glândulas sudoríparas 
· menor produção de calor 
Touros taurinos 
contém pior termorregulação, sendo menos resistentes ao estresse térmico 
· superfície de pele menos extensa 
· menor número de glândulas sudoríparas 
· maior produção de calor 
Controle neuro-endócrino 
há a participação da hipófise e do hipotálamo 
· o hipotálamo não desenvolve o centro pulsátil de liberação nos machos 
· usa-se o sistema porta hipofisário para a comunicação direta entre as estruturas e para que não ocorra excesso de produção hormonal 
adenohipófise: liberação de LH (testosterona) e FSH (espermatozoides) 
neurohipófise: ADH e ocitocina 
hipotálamo: GNRH (hormônio liberador de gonadotrofina) 
processo: 
O hipotálamo libera o GnRH causando a liberação de FSH e LH pela hipófise 
FSH 
o FSH após ser secretado pela adenohipófise se liga em seu receptor nas células de Sertoli 
as células de Sertoli produzem a inibina, que atua como bloqueador da liberação de FSH a partir da adenohipófise (evitar excesso de produção) 
LH
o LH após ser secretado pela adenohipófise se liga em seu receptor nas células de Leydig, dando origem a testosterona 
a testosterona produzida é transportada para dentro das células de Sertoli, onde será convertida em diidrotestosterona (DHT) e estrógeno (E2) 
a testosterona, a DHT e o estrógeno são transportados pela corrente sanguínea até o hipotálamo 
no hipotálamo essas substâncias fazem o feedback negativo na liberação de GnRH (evitar excesso de liberação) 
OBS.: a administração de hormônios em machos pode acarretar em atrofia testicular 
Reflexo de Flemen 
é quando o macho faz o levantamento do lábio superior, expondo melhor o órgão vomeronasal 
· este órgão faz a captação dos ferormônios 
· ele se encontra no ducto nasopalatino 
Ereção peniana 
ocorre através de um estímulo nervoso do SNA parassimpático, tendo como processo: 
1. estímulo sexual (visual, tátil ou olfatório)
2. vasodilatação (aumento do influxo sanguíneo) 
3. aumento do fluxo sanguíneo no tecido cavernoso (diminuição da saída de sangue) 
4. aumento da pressão sanguínea intrapeniana 
5. relaxamento do músculo retrator do pênis 
6. ereção 
Ejaculação 
ocorre através de um estímulo nervoso do SNA simpático, tendo como processo: 
1. resposta aos receptores penianos através do estímulo feito pela temperatura e contração vaginal 
2. contração dos músculos isquiocavernoso e bulboesponjoso (base do pênis) 
3. expulsão do sêmen 
o ejaculado é composto por secreção das glândulas acessórias e espermatozoides 
Parâmetros 
puberdade: espermatozoides suficiente para emprenhar uma vaca, há aumento da frequência dos pulsos de LH 
duração da cópula: 1 a 3 segundos 
volume do ejaculado: 3 a 5ml 
concentração espermática: 0,8 a 2 bilhões de espermatozoides por ml 
· pode variar de acordo com a idade, ambiente e frequência de ejaculação

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