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Restauração em dentes posteriores Conceito: Melhor opção de resina são as nanoparticuladas. Indicações ⇨ Restauração de tecido cariado ou substituição de restaurações oclusais e/ou proximais de tamanho pequeno a médio. ⇨ Estética Vantagens ⇨ Menor desgaste da estrutura dental sadia ⇨ Estética ⇨ Reforço da estrutura dental remanescente pela adesão entre material restaurador e dentina que fortalece por ser um corpo único. O amálgama fica apenas ajustado na estrutura. ⇨ Facilidade de preparo e reparo ⇨ Menor custo comparado com restaurações indiretas Limitações ⇨ Algumas resinas têm baixa resistência ao desgaste e fraturas marginais ⇨ Dificuldade técnica na obtenção de contornos satisfatórios pela dificuldade de visualização no intra-oral ⇨ Dificuldade de restabelecimento do ponto de contato ⇨ Diferença entre o coeficiente de expansão térmica ⇨ Contração de polimerização, que é inerente ao material. Conseguimos apenas reduzir a tensão gerada pela contração de polimerização, de forma que as tensões são liberadas gradativamente. Cuidados ⇨ Dentes antagonistas com restauração em cerâmica, por ser mais rígido pode desgastar a RC. ⇨ Extensão da área restaurada maior que a metade da distância intercuspídea, envolve ⇨ 1 ou mais cúspides no preparo. ⇨ Impossibilidade de usar lençol de borracha pela RC ser sensível a umidade ⇨ Ausência de esmalte cervical por ser áreas mais propensas a infiltração marginal Protocolo clínico 1. Profilaxia com escova robinson e pasta profilática ou jatos de bicarbonato 2. Seleção de cor ⇨ Iluminação natural ⇨ Úmido. Se desidratar ele altera a cor. ⇨ Antes do isolamento ⇨ Determina o matiz na cervical do canino por ser o dente mais saturado e depois o croma intermediário. ⇨ Pode ser feito por pequenos incrementos de resina 3. Seleção da Resina composta : ⇨ Nanoparticulada (boa resistência e capacidade de polimento) ⇨ Micro-híbrida (boa resistência mas menor capacidade de polimento) ⇨ Híbrida. ⇨ Em restaurações posteriores, acertar espessuras de camadas e translucidez das mesmas para ter cor satisfatória. ⇨ Rasa: resina de maior translucidez (esmalte) ⇨ Média: resina de translucidez intermediária (corpo/B) e resina de maior translucidez (esmalte) ⇨ Profunda: resina de maior opacidade (dentina/D), resina de translucidez intermediária (corpo/B) e resina de maior translucidez (esmalte). ⇨ A resina de corpo da Z350 tem opacidade semelhante à da resina de dentina de outras marcas. 4. Verificar contatos oclusais com papel carbono. ⇨ Deve ser realizado antes do isolamento absoluto. ⇨ Devolver os contatos após a restauração ⇨ Fugir a borda da restauração da presença dos contatos por ser mais suscetível a fraturas. ⇨ Limpar para não manchar a resina 5. Anestesia 6. Isolamento absoluto 7. Preparo cavitário que se restringe a região com tecido cariado. ⇨ Acesso cavitário com remoção de esmalte ou material restaurador preexistente é feito com ponta diamantada. ⇨ Remoção de tecido cariado feito com brocas esféricas multilaminadas de tamanho compatível com a lesão (aço ou carbide) ⇨ Classe II: proteger o dente adjacente com matriz metálica e cunha de madeira para não desgastar o dente adjacente (iatrogenia) ➡ Forma direta: quando há ausência de contato proximal ➡ Slot vertical: em lesões restritas a face proximal em dentes com ponto de contato é feito via crista marginal. ➡ Slot horizontal: lesões restritas a face proximal em dentes sem pontos de contato é feito via face lingual/palatina ou vestibular ➡ Via superior oclusal 8. Limpeza do campo operatório 9. Proteção pulpar quando necessária 10. Condicionamento ácido ⇨ Proteger o dente adjacente com matriz de poliéster. ⇨ Inicia-se pelo esmalte, seguido de dentina. Lavar pelo dobro do tempo de condicionamento. ⇨ Secagem com bolinhas de algodão ou papel absorvente. ✽ Se colocar a matriz metálica antes do condicionamento pode ser que fique resquício de ácido ou água entre matriz e dente. Lavar bem e secar com cuidado. ✽ O condicionamento ácido feito depois da colocação da matriz metálica permite a extensão do ácido para as bordas, com melhor adesão nas margens e infiltração no substrato. Mas pode haver microtrincas no adesivo na inserção da matriz. ✽ Em cavidades muito próximas a cervical/gengival/subgengival com liberação de FCG/exsudato inflamatório pode haver contaminação por saliva ou sangue, sendo melhor colocação de matriz e cunha primeiro. 11. Aplicação do sistema adesivo 12. Seleção, adaptação e estabilização da matriz ⇨ Deve ser feita sempre na margem subgengival e de forma bem adaptada por ser uma área com frequente infiltração marginal. ⇨ Objetivo de estabelecer o ponto de contato/superfície de contato: ➡ Proteção da papila ➡ Evitar impactação de alimentos e desconforto ➡ Proteção da área de col: é gengiva que se localiza no meio da papila, que não possui queratina então é inflamada muito facilmente. ➡ Porta matriz universal/tofflemire é usado com fita matriz ou matriz pré contornada. ➡ Unimatriz é usada com matriz seccionada pré contornada. Pré molar Molar Cavidade subgengival ✽ Diferença no uso de matriz convencional e pré-contornada: os dentes são contornados e possuem pontos de contato específicos. Uma matriz plana/convencional faz um contorno reto/plano com um ponto de contato próximo ao oclusal. Já a pré-contornada o contorno fica abaulado e a faceta de contato no meio e mais eficiente. ✽ Classe II extensa no sentido vestíbulo-lingual, ao usar uma matriz pré contornada com o grampo/anel de separação ela irá amassar pro interior da cavidade. Usa matriz plana com porta matriz e faz um brunimento na região proximal. ✽ RC classe II com combinação de matriz seccionadas e anéis de separação resultam em contato proximal mais forte. 13. Seleção e adaptação das cunhas ⇨ Madeira, elástica e plástica. ⇨ Madeira: cores com diferentes tamanhos ➡ O posicionamento da cunha deve estar igual ao posicionamento da papila, ou seja, a base deve seguir a base da papila voltado para a gengiva. ➡ Tem a função de proteger o espaço da papila. ➡ Problemas: dor e sangramento ⇨ Cunhas de borracha tem área de proteção do col, melhor ponto de contato e mais confortável. ⇨ Elásticas ⇨ Objetivos de cunhar a matriz : ✽ Matriz perfeitamente justa/adaptada ao dente para não ter gaps e excesso de material restaurador ✽ Preservar o espaço da papila ✽ Ligeiro afastamento interdental que compensa a espessura da matriz 14. Remoção da matriz: pinça hemostática ou porta-agulha. 15. Bases e Forramentos: ⇨ Resina flow: pode reduzir a microinfiltração da parede de restaurações de RC profundas que se estendem apicalmente a JCE pelo melhor escoamento e adaptação nas paredes, prevenindo a infiltração marginal. Ao mesmo tempo que o escoamento melhora o vedamento, quanto mais fluido o material restaurador, menor quantidade de carga e maior a tensão pela contração de polimerização na interface, causando gaps pela contração. ⇨ Bulk fill: apresentam menor contração de polimerização. Utiliza 4mm de resina bulk fill por ter maior translucidez e finaliza com nanoparticulada ou microhíbrida. ⇨ Funções: ➡ Absorver tensões geradas pela contração de polimerização da resina composta ➡Resina fluida escola melhor na região dando melhor adaptação em cavidades classe II ➡ Reduzir a microinfiltração marginal ➡ Melhorar a adaptação da resina nas paredes da cavidade ➡ Reduzir a sensibilidade pós operatória ➡ Reduzir a incidência de cárie secundária. 16. Inserção da RC ⇨ Aplicação de múltiplas camadas de compósito em diferentes tonalidades e opacidades. ⇨ Incrementos devem ter norma esférica durante a inserção e transformados em come quando for colocado na cavidade. ⇨ A última camada de resina usa o pincel em direção às margens e sonda exploradora fina para definir melhor os sulcos Contração de Polimerização: ⇨ Deflexão de cúspides ⇨ Desunião da interface adesiva ⇨ Micro rachaduras no esmalte ⇨ Microinfiltração marginal ⇨ Sensibilidade pós operatória ⇨ Cárie secundária Táticas para minimizar a tensão da contração de polimerização: ⇨ Inserção incremental ⇨ Diminuição do volume do material restaurador pela aplicação de inserts ⇨ Prorrogação dos procedimentos de acabamento ⇨ Controle da intensidade da luz fotoativadora ⇨ Restaurações indiretas de resina ⇨ Na classe 2 primeiro é feita a caixa proximal transformando o preparo em classe 1 para em seguida seguir com a restauração. 17. Remoção do isolamento 18. Ajuste oclusal 19. Acabamento e polimento 20. Selamento e re-selamento em casos de gaps nas bordas. CASO: cárie disto oclusal 46 e mesial 47. Remove do 46 para ter acesso a 47. Restaura primeiro a 47 para não tapar o acesso e usa matriz de poliéster para não bloquear a luz e afetar a polimerização. Quando uma restauração é substituída, perde estrutura dental sadia com o preparo aumentado. Reparo e reanatomização aumentam a longevidade, conservação e menor custo. O selamento dos defeitos marginais melhoram a longevidade da restauração.
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