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REBECA KRUSE MED10 1. Com supra: luz do vaso completamente ocluída (trombo predominantemente vermelho – predominantemente por elementos da coagulação, hemácias e plaquetas) 2. Sem supra ou angina instável: vaso parcialmente ocluído (trombo predominantemente branco – formado predominantemente por plaquetas) *Placa de ateroma começa a ocluir o vaso → angina → DAC *Rotura da placa e ativação do sistema de coagulação → SCA Angina instável, infarto sem supra ou infarto com supra DEFINIÇÃO REVISADA DE INFARTO DO MIOCÁRDIO: Elevação acima do percentil 99 da troponina associada a pelo menos uma das condições abaixo: Sintomas isquêmicos típicos Nova alteração do ECG Exame de imagem demonstrando nova perda de miocárdio e que tenha padrão isquêmico Trombose coronária evidenciada no cateterismo ou na autópsia TIPOS DE INFARTO: Tipo 1: ruptura de uma placa de ateroma e oclui a luz do vaso (ex.: erosão, ruptura, ulceração) – mais comum Tipo 2: desbalanço dentre oferta e demanda de oxigênio na ausência de complicação da placa aterosclerótica (ex.: anemia, hipotensão, choque circulatório, bradi ou taquiarritmia) Tipo 3: morte súbita na vigência de sintomas/ alterações eletrocardiográficas sugestivas de IAM em que marcadores de necrose miocárdica não estão disponíveis Tipo 4a: complicação de angioplastia coronariana (ex.: oclusão de ramo da artéria principal, embolização distal) Tipo 4b: infarto relacionado a trombose de stent Tipo 5: infarto relacionado a cirurgia de revascularização miocárdica : SITUAÇÃO PROBLEMA: Você é chamado, na sala de emergência do pronto socorro, para atender um homem de 56 anos, tabagista e hipertenso, com intensa dor torácica retroesternal (10 em 10). A dor iniciou há 2h e irradia para o braço esquerdo e mandíbula. O paciente queixa-se de náusea, sensação de desmaio e está coberto de suor Exame físico: FC 112bpm; PA 160x100mmHg ABORDAGEM INICIAL: Serve para qualquer tipo de infarto Oxigênio/ veia/ monitor (PA/ ECG/ Sat O2) “MONABC”: morfina (analgésico potente), oxigênio, nitrato (vasodilatador), aspirina, betabloqueador e clopidogrel (droga inibidora p2y12) História e EF direcionados: Características da dor/ fatores de risco (clássicos: tabagismo, sedentarismo, colesterol alto, hipertenso, diabético, antecedente familiar precoce de doença coronariana) Exame cardíaco (PA, FC) e pulmonar: saber se tem congestão (sinal de maior extensão) Pulsos periféricos (DD: dissecção de aorta = assimetria de pulsos) *Sinais de gravidade: hipotensão, bradicardia ou taquicardia Marcadores de necrose miocárdica, coagulação, Hb, plaquetas ECG de 12 derivações ECG: Avaliar o ECG inicial de 12 derivações: − Elevação de ST, BRE novo ou supostamente novo: fortemente suspeito de lesão – infarto com supra − Depressão de ST ou inversão de onda T: fortemente suspeito de isquemia – infarto sem supra ou angina instável − Ausência de alterações no segmento SR ou nas ondas T: não diagnóstico - infarto sem supra ou angina instável Como diferenciar AI e IAM sem supra: troponina elevada: infarto sem supra; troponina normal: angina instável Classifique os pacientes com dor torácica aguda em um dos três grupos acima! REBECA KRUSE MED10 Infarto anterior com supra de ST Supra de ST de V1 a V4 (anterior) Imagem em espelho na parede inferior TRATAMENTO INICIAL: → Morfina IV → Oxigênio 3L/min → Nitroglicerina SL ou spray ou Nitrato → Aspirina 200mg → Beta bloqueador → Clopidogrel NTG/ NITRATO: É um vasodilatador Reduz o retorno venoso → reduz pré-carga e consumo de oxigênio → reduz a dor da isquemia → dilata as artérias coronárias (aumentando o fluxo chegando mais nutrientes) Quando? − Dor por SCA, em especial na presença de ICC, HAS, grandes infartos anteriores Não usar quando: paciente chega sem dor Não reduz morbimortalidade, apenas sintomática Como? − Sublingual (SL): NTG 0,4mg/ nitrato 5mg cada 5min − IV: NTG 10-20microgramas/ min − *Pode aumentar a dose de 5-10 microgramas a cada 5-10 min Atenção: − Cuidado para não fazer hipotensão porque piora a isquemia! (PAS <90mmHg) − Infarto VD: depende da pré-carga e os nitratos diminuem a pré-carga → paciente pode chocar. A principal causa de infarto de VD é o infarto de VE, então pct com infarto de parede inferior é necessário inverter o ECG – principais derivações são V3r, V4r − Para não ter complicações = limitar queda da PAS: 10% se normotenso e 30% se hipertenso − Cuidado com drogas inibidores da fosfodiesterase (ex.: sidenafil), quando associadas pode ter uma queda da PA (principalmente quando o infarto de parede inferior) Infarto de parede inferior Drogas: Isossorbil (mononitrato de isossorbida - isordil) e dinitrato de isossorbida ASPIRINA: − Antiagregação plaquetária: via tromboxano A2, inibe a COX − Diminui a mortalidade (fibrinólise - ISIS-2): 23% − Diminui reinfarto não fatal − Efeito aditivo ao fibrinolítico: chega a 46% Quando? − Todos os pacientes com IAM e AI, exceto se tiver alergia documentada Como? − 200mg VO (mastigável – 2 comp) Atenção: Alergia é a única contraindicação absoluta Asma e úlcera péptica (contraindicação relativa) MORFINA: Não reduz morbidade e mortalidade Diminui retorno venoso → diminui a pré-carga e consumo de oxigênio → diminui a dor isquemia → diminui ansiedade Reduz o retorno venoso → reduz a pré-carga → chega menos sangue no coração direito → menos sangue no pulmão → reduz a congestão Quando? − Dor persistente − Evidência de congestão (EAP) Como? − 1 a 3mg IV cada 5 min (cuidado pois é uma droga depressora do SNC) Atenção: PAS <90mmHg Infarto de VD Depressão da ventilação – DPOC: hipercapnia, hipóxia Náusea e vômito (comum) Prurido ou broncoespasmo (incomum) BETA-BLOQUEADORES: REBECA KRUSE MED10 Diminui a FC e força de contração → diminui tamanho do infarto → diminui arritmias → diminui mortalidade → diminui reinfarto *Reduzem mortalidade por reduzirem arritmias e reinfarto! Quando? − IAM (com ou sem elevação de ST) − Angina instável Como? − Metoprolol: 5mg lento; repetir após 5 min (total 15mg) − Propanolol: 0,1mg/kg IV lento dividido em 3 doses; intervalo de 2-3 min (total 0,1mg/kg) *Também reduz a dor isquêmica (apesar de não se rum analgésico), pois reduz a isquemia Atenção: FC<50 a 60bpm PAS<90mmHg (pode piorar a hipotensão, piorando a isquemia) BAV: monitorizar!! ICC/ EAP*: não é absoluta, mas se estiver na crise não usar DPOC/ asma: ideia igual acima Doença vascular periférica: ideia igual acima DM: pode mascarar os sinais de glicemia, porém é uma droga com bom benefício! ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES PRY12: Drogas: − Clopidogrel, prasugrel, ticlopidina: Irreversíveis e são pró-drogas − Ticagrelor, cangrelor: reversíveis Diminui a agregação plaquetária (age via ADP) → diminui mortalidade e IAM não fatal (COMMIT, CLARITY) → diminui fluxo ITMI 0/1 (CLARITY) → efeito aditivo a AAS (CURE) Quando? − Todo paciente com SCA (qlqr tipo) − Paciente em programação de intervenção coronariana percutânea (ICP) (ticagrelor) Como? Clopidogrel − Ataque: 300mg - 4 comp (em pacientes submetidos a fibrinólise e 600mg - 8 comp (em pacientes submetidos a ICP) – manutenção 75mg/dia − *1 comp = 75mg Como? Ticagrelor − Ataque 180mg (2comp de 90); manutenção 90mg de 12/12h Atenção: AVCh prévio Trauma ou cirurgia de grande porte recente Diátese hemorrágica Suspender 24h antes de RM Idosos (>75 anos); baixo peso (<65kg); AVE prévio cuidados com Prasugrel (parece sangrar mais) EVOLUÇÃO DO PACIENTE CASO CLÍNICO: Iniciado O2 – 3l/min, obtido acesso venoso e instalada monitorização de PA, ECG e Sat O2. Houve melhora da dor após AAS, nitrato, morfina e beta-bloqueador.Dor, no momento, de 3 em 10 EF: FC 88bpm e PA 140x80mmHg Há indicação de fibrinolítico? Sim, se tiver <12h − Angioplastia primária (reperfusão mecânica): é o ideal - no quadro agudo − Se não é possível fazer: faz o fibrinolítico (reperfusão química) FIBRINOLÍTICO: Por que? − Diminui importante mortalidade − Diminui tamanho do infarto − Preserva função ventricular Quando? − Dor torácica sugestiva de IAM <12h (se passar das 12h o risco > benefício) − Supra de ST ≥1mm em ≥2 derivações contíguas − BRE novo ou, supostamente novo − Sem limite de idade − Ideal <3h *Objetivo: porta-medicação <30 min Contraindicações absolutas: − AVCh − AVCi nos últimos 3 meses − Neoplasia intracraniana − Malformação arterio-venosa − Sangramento interno ativo (exceto menstruação) − Suspeita de dissecção de aorta − Trauma fechado de face/ crânio <3 meses Contraindicações relativas: − HAS> 180x110mmHg e não controlável − História de hipertensão grave mal-controlada − AVCi> 3 meses ou outras afecções cerebrais − Uso atual de anticoagulantes (INR >2-3) − RCP prolongada (>10min) e traumática − Punção vascular não compressível − Estreptoquinase >5 dias ou alergia − Gravidez − Úlcera péptica ativa − Cirurgia de grande porte com < 3 semanas REBECA KRUSE MED10 Estreptoquinase: 1,5 milhões U IV em 30min a 1h (durante 48h) Alteplase (t-PA): 15mg IV em bolus 0,75mg/kg em 30 min (máx 50mg) 0,50mg/kg em 1h (max 35mg) + Associar HBPM por 48h Tenecteplase (bolus IV): + associar enoxaparina 30mg IV em bolus *Se o paciente fibrila (FV) durante a perfusão é bom = trata com choque = indicação que a artéria abriu HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR (HBPM): Por que? − Inibe o fator Xa e IIa (trombina) − Não dissolve o trombo! Não deixa o trombo se formar ou não aumentar, se já formado − Diminui a recorrência de obstrução após a fibrinólise − Diminui a formação de trombo mural (acontece dentro do ventrículo) nos grandes infartos – pois a parede infartada não está contraindo bem – hipocinesia/acinesia (miocárdio atordoado) e pode levar a formação de trombo Quando? − Associada aos fibrinolíticos − Grandes infartos anteriores − Áreas hipocinéticas no ecocardiograma − Pacientes sem qualquer terapia de reperfusão HPBM: Como? Enoxaparina − Ataque 30mg EV − Manutenção 1mg/kg SC 12/12h (máx 100mg) − 0,75mg/kg SC 12/12h sem dose de ataque (idosos >65 anos) − 1mg/kg 1x/dia sem dose de ataque (Clcr <30 ml/min) Atenção: − Cirurgia craniana, intraespinhal ou ocular recente − Sangramento ativo − Diátese hemorrágica (plaquetopenia) − Hipertensão grave HEPARINA NÃO FRACIONADA (HNF): Como? − 60 a 80 U/Kg – máximo 4.000U − 12 a 16 U/Kg/h – máximo 1.000U/h − Manter TTPa entre 50 a 70s ANGIOPLASTIA: PRIMÁRIA! Primeira escolha Pré-requisitos: − Intervalo PS-laboratório de cate <60min − Intervalo PS-balão <90min − Operadores experientes (>75 procedimentos/ ano) − Centros com grande volume (>200 procedimentos/ ano) − Operadores e centros com baixas taxas de complicações) EVOLUÇÃO PACIENTE CASO: Paciente recebeu terapia fibrinolítica, havendo desaparecimento da dor. Durante a medicação desenvolveu episódio de FV, rapidamente revertida com choque de 200J EF: FC= 80bpm e PA= 130 x 80mmHg Transferido para UTI, sob monitorização contínua e amiodarona em infusão : SITUAÇÃO PROBLEMA: Mulher de 71 anos, hipertensa, em uso de beta-bloqueador e AAS. Episódios diários de dor precordial, de curta duração (5min), há 4 dias. A dor é em peso, irradiada para MSE e pescoço, desencadeada por esforços e, em duas ocasiões, em repouso. Chega ao hospital com dor de duração < 20 min FC = 62bpm e PA 160x105mmHg e IMC = 31 ABORDAGEM INICIAL: Serve para qualquer tipo de infarto Oxigênio/ veia/ monitor (PA/ ECG/ Sat O2) “MONABC”: morfina (analgésico potente), oxigênio, nitrato (vasodilatador), aspirina, betabloqueador e clopidogrel (droga inibidora p2y12) História e EF direcionados: REBECA KRUSE MED10 Características da dor/ fatores de risco (clássicos: tabagismo, sedentarismo, colesterol alto, hipertenso, diabético, antecedente familiar precoce de doença coronariana) Exame cardíaco (PA, FC) e pulmonar: saber se tem congestão (sinal de maior extensão) Pulsos periféricos (DD: dissecção de aorta = assimetria de pulsos) *Sinais de gravidade: hipotensão, bradicardia ou taquicardia Marcadores de necrose miocárdica, coagulação, Hb, plaquetas ECG de 12 derivações ECG: Avaliar o ECG inicial de 12 derivações: − Elevação de ST, BRE novo ou supostamente novo: fortemente suspeito de lesão – infarto com supra − Depressão de ST ou inversão de onda T: fortemente suspeito de isquemia – infarto sem supra ou angina instável − Ausência de alterações no segmento SR ou nas ondas T: não diagnóstico - infarto sem supra ou angina instável DII longo: extrassístoles ventriculares Inversão de onda T Parede anterolateral TRATAMENTO INICIAL: MONABC AVALIAÇÃO LABORATORIAL: Marcadores de necrose: − CK-total = normal − CKMB = normal − Troponina T = normal = Angina instável − Mioglobina: mais precoce (1° a se alterar), menos especifico − Troponina (3-6h): demora mais tempo a normalizar (10-14 dias), mais sensível e especifico − CKMB (3-12h): sensibilidade 97% e especificidade 90% Troponinas: Órgão especifica, mas não é doença específica! Detecção: 3 a 6h após o evento isquêmico Pico: 24h Normalização: aproximadamente 10 dias-14 dias Valor diagnóstico e prognostico nas SCAs Patologias cardíacas com elevação de troponina: miocardite, pericardite, cardiomiopatia de takotsubo, insuficiência cardíaca, dissecção aguda da aorta, tromboembolismo pulmonar, choque séptico, hemorragia intracraniana, intoxicação por monóxido de carbono, insuficiência renal grave, poliomiosite e dermatomiosite, drogas cardiotóxicas, trauma cardíaco e cirurgia cardíaca Elevação isolada não confirma! ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO: Qual o risco de eventos coronários desta paciente? Morte ou infarto Escores: TIMI, PERSUIT, GRACE, DANTE, BRAUNWALD Biomarcadores na estratificação de risco: torponina, CKMB, BNP e NT-proBNP, marcadores inflamatórios (PCR, citocinas inflamatórias, substância amiloide A sérica, moléculas de adesão, cluster off differentition 40 ligand, metaloproteinases, contagem de leucócitos) REBECA KRUSE MED10 Basta ter um critério de alto risco para classificá-lo como alto TRATAMENTO: RISCO INTERMEDIÁRIO: − Internação em UCO (unidade coronária) − MONABC − (HBPM) Enoxaparina: 1mg/kg SC 2x/dia por 3 dias − Nesse caso NÃO faz trombólise! EVOLUÇÃO DO CASO CLÍNICO: Paciente recebeu O2, NTG IV, AAS, betabloque, clopidogrel e enoxaparina, com desaparecimento da dor. No 2° dia, apresentava-se bem EF: FC = 64bpm e PA= 120x80mmHg SITUAÇÃO PROBLEMA 2: Homem de 66 anos, há 2 semanas com dor precordial progressiva, inicialmente aos grandes esforços e, há 2 dias, ao caminhar 30 min Procura o OS com dor em repouso há 30 min. Tabagista, sedentário, com antecedente familiar positivo EF: FC= 92bpm, PA = 150x100mmHg e B4+ ABORDAGEM INICIAL: Serve para qualquer tipo de infarto Oxigênio/ veia/ monitor (PA/ ECG/ Sat O2) “MONABC”: morfina (analgésico potente), oxigênio, nitrato (vasodilatador), aspirina, betabloqueador e clopidogrel (droga inibidora p2y12) História e EF direcionados: Características da dor/ fatores de risco (clássicos: tabagismo, sedentarismo, colesterol alto, hipertenso, diabético, antecedente familiar precoce de doença coronariana) Exame cardíaco (PA, FC) e pulmonar: saber se tem congestão (sinal de maior extensão) Pulsos periféricos (DD: dissecção de aorta = assimetria de pulsos) *Sinais de gravidade: hipotensão, bradicardia ou taquicardia Marcadores denecrose miocárdica, coagulação, Hb, plaquetas ECG de 12 derivações ECG: Avaliar o ECG inicial de 12 derivações: − Elevação de ST, BRE novo ou supostamente novo: fortemente suspeito de lesão – infarto com supra − Depressão de ST ou inversão de onda T: fortemente suspeito de isquemia – infarto sem supra ou angina instável − Ausência de alterações no segmento SR ou nas ondas T: não diagnóstico - infarto sem supra ou angina instável Infra de ST em V3 e V4 (ainda em V2 e persiste até V6) Com onda T negativa Realizou administração de nitrato TRATAMENTO INICIAL: MONABC AVALIAÇÃO LABORATORIAL: Marcadores de necrose: REBECA KRUSE MED10 − CK-total = 150U/dl − CKMB = 30 U/dl − CKMB/CK-total = 20% − Troponina T = 0,2ng/ml ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO: TRATAMENTO: ALTO RISCO: − Internação na UCO − MONABC − Inibidor da glicoproteína IIb/IIIa (via comum final da agregação plaquetária) − HNF: estudos demonstram que com a HBPM os pacientes sangram mais INIBIDOR DE GLICOPROTEINA IIB/IIIA: Por que? − Inibe o receptor GP IIb/IIIa da plaqueta − Inibe via final comum de agregação plaquetária − Diminui morte, IAM e necessidade de RM Quando? − AI/ IAM sem supra tratados clinicamente: Eptifibatide e tirofiban − IPC programada: abcximab e eptifibatide Como? Tirofiban − 0,4microgramas/kg/min em 30 min − 0,1microgramas/kg/min por 48h Como? Abciximab − 0,25mg/kg IV em bolus (10 a 60 min antes da IPC) − 0,125 microgramas/kg/min por 12h (manutenção) EVOLUÇÃO PACIENTE CASO CLÍNICO: Paciente apresentou melhora da dor e do ECG com o tratamento inicial, mas após 2h voltou a apresentar sintomas. Houve queda da saturação e apresenta sinais de congestão pulmonar EF: FC = 80bpm, PA= 90x70mmHg; PA persistiu baixa, mesmo após suspensão da NTG Tem dois critérios para fazer a angioplastia de urgência (dor reapareceu e se tornou instável) CINECORONARIOGRAFIA: Cateterismo + intervenção de urgência Indicação: − Dor persistente ou recorrente − Instabilidade hemodinâmica
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