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Por Lara Pessoa 3° Período - Práticas Laboratoriais -> é uma DST de evolução sistêmica que pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero) ou pelo contato do concepto com as lesões maternas durante o parto. Hoje, bem menos frequente via sangue e derivados -> O Período de incubação é de 21 a 30 dias, após contato infectante, porém pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número e virulência de bactéria e da resposta imunológica do hospedeiro -> O Agente etiológico é o Treponema pallidum -> A sífilis, quando não diagnosticada e tratada corretamente, pode causar sequelas irreversíveis -> A pesquisa da doença é realizada combinando testes específicos e não específicos, e a maioria dos autores utiliza o VDRL ou o RPR e o FTA-ABS ou o ELISA -> Nas lesões recentes: Pesquisa de treponema em campo escuro, imunofluorescência direta, impregnação pela prata (técnica de Fontana-Tribondeaux), PCR de raspado de lesões.( biologia Molecular, hoje é o teste padrão) -> Sorologia: medem presença e quantidade de anticorpos -> Não-treponêmica: VDRL, RPR (qualitativo e quantitativo) -> Treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, TPHA, Elisa, Quimioluminescência, testes rápidos/colorimétrico -> Usados para triagem e controle da eficácia da terapia -> Reação de falso-positivas com doenças febris aguda, após imunizações, gravidez, idade avançada, em doenças infecciosas diversas, nas doenças auto-imunes, dentre outros -> Resultados positivos devem ser confirmados por teste treponêmico -> O reagente utilizado é a cardiolpina- derivado de coração de boi -> TESTES: VDRL e RPR (reagina plasmática rápida) -> O VDRL na sífilis primária e terciária apresenta menor sensibilidade, podendo se encontrar negativo, já na sífilis secundária e latente apresenta alta sensibilidade -> O VDRL é um teste semi-quantitativo, sendo que os títulos caem com o sucesso terapêutico -> Na suspeita de sífilis congênita, títulos no recém-nascido quatro vezes maiores que os títulos maternos indicam infecção -> Os títulos do VDRL são considerados positivos quando 1/16 ou superiores. Títulos inferiores são considerados falso-positivos quando os testes treponêmicos forem negativos -> Algumas condições estão associadas com VDRL reagente e ELISA não reagente, sem história prévia de sífilis -> Títulos baixos podem ser permanentes, como no lupus eritematoso sistêmico, na síndrome antifosfolipídica e outras colagenoses, na hepatite crônica e no uso abusivo de drogas ilícitas injetáveis, na hanseníase, na malária, na mononucleose, na leptospirose ou podem ser temporários em algumas infecções, vacinações, medicamentos e transfusões de hemoderivados. Às vezes, pode ocorrer na gravidez e em idosos. Por Lara Pessoa 3° Período - Práticas Laboratoriais -> Os testes treponêmicos, como o FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption), o TPHA (Treponema Pallidum Hemagglutinatio Test) e o teste imunoenzimático (ELISA) são específicos e qualitativos, nos quais se emprega o antígeno do T. pallidum -> Essas reações se tornam positivas a partir da segunda semana após o aparecimento do cancro sifilítico, assim se mantendo em todas as fases evolutivas da sífilis não estando indicadas para o acompanhamento pós-tratamento da doença -> Atualmente, a pesquisa para sífilis é realizada combinando testes específicos e não específicos -> VDRL positivo e FTA-ABS positivo confirmam o diagnóstico de sífilis -> VDRL positivo e FTA-ABS negativo indicam outra doença que não sífilis -> VDRL negativo e FTA-ABS positivo indicam sífilis em fase bem inicial ou sífilis já curada ou sífilis terciária -> VDRL negativo e FTA-ABS negativo descartam o diagnóstico de sífilis -> Depende da prevalência da doença, da demanda de exames e remuneração por exames -> São eles: -> Tradicional: Reação não-treponêmica( VDRL/RPR) com posterior Reação treponêmica( FTAAbs/MHATP/Quimioluminescência) -> Reverso: Reação treponêmica (FTA-Abs/MHATP/Quimioluminescência) com posterior Reação nãotreponêmica (VDRL/RPR) -> Simultâneo e automatizado: não-treponêmica e Reação treponêmica ao mesmo tempo -> é quando o usuário, comprovadamente tratado, ainda apresenta reatividade nos testes. Nestes casos, os testes treponêmicos são geralmente reagentes e os testes não treponêmicos quantitativos apresentam baixos títulos -> É um erro considerar títulos baixos apenas como cicatriz sorológica ou como reação falsamente positiva. Só é possível determinar que se trata de cicatriz sorológica quando for comprovado que o usuário teve sífilis e realizou tratamento adequado.
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