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Ovariosalpingohisterectomia OSH OSH Consiste na retirada dos ovários, dos cornos uterinos e útero das fêmeas. Tem como finalidade de evitar a reprodução e melhorar a qualidade de vida e bem-estar da cadela. OSH: ovariosalpingohisterectomia – ovários, cornos e útero Ovarioectomia – exérese dos ovários Histerectomia – exérese dos cornos e útero, mantém produção hormonal. INDICAÇÕES • Controle de natalidade; • Controle sanitário; • Distúrbios hormonais e metabólicos; • Neoplasias; • Piometra. AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA • Anamnese; • Exame físico geral; • FC • FR • Temperatura • Hidratação • Palpação • TPC • Estado nutricional • Linfonodos EXAMES COMPLEMENTARES • Ecocardiograma • Radiografia • Citologia vaginal • Hemograma • Plaquetas • Creatinina • Uréia PRÉ-OPERATÓRIO • Jejum pré-operatório • Anestesia • Pré-oxigenação • MPA opioides e tranquilizantes • Indução: propofol e etomidato • Manutenção: halotano e isoflurano • Esvaziar a bexiga • Tricotomia no abdômen ventral (cartilagem xifoide até o púbis) TÉCNICA CIRÚRGICA Decúbito dorsal, celiotomia mediana, antissepsia cirúrgica; Incisão magistral retro-umbilical de pele e subcutâneo; Hemostasia ou pinçamento dos vasos; Pinça de Allis na musculatura e subcutâneo, elevar parede e perfurar a cavidade abdominal, incisão invertida na parede abdominal; Testar se tem aderência com a Metzembaum com a ponta para cima e ampliar incisão com a tesoura; Com o dedo indicador rente a parede abdominal localizar o corno uterino com compressas; Com uma pinça hemostática curva abrir uma “janela” no mesométrio; Colocar pinças no pedículo ovariano, pinças hemostáticas com ponta voltada para cima, duas curvas e uma reta; Técnica das 3 pinças modificada: colocar 2 pinças no pedículo ovariano e uma entre o ovário e o corpo uterino, no ligamento próprio; Primeira ligadura circular é feita abaixo da primeira pinça com fio nylon 2-0 para médio porte e 3-0 ou 4-0 para pequeno porte, retirando a pinça na hora de apertar o nó. Ligadura transfixante entre ligadura circular e segunda pinça. Observar se ocorre sangramento; Divulsionar o ligamento largo do útero para expor a cérvix e fazer ligaduras e quando chegar próximo a cérvix serrilhar ele com pinça hem,ostática; Fazer a técnica das 3 pinças no corpo uterino próximo a cérvix, semelhante a feita no pedículo ovariano; Fazer o teste da gaze montada – colocar uma gaze na ponta de uma pinça hemostática e verificar nos lados da cavidade se tiver sangramento; Omentopexia – ligar o omento ao corpo uterino; Suturar peritônio, musculatura abdominal e fáscia muscular com pontos interrompidos simples e fio nylon 3-0 para pequeno porte, 2-0 médio porte e 0 grande porte, conferir com pinça hemostática entre os pontos, se ela entrar com facilidade tem que colocar pontos adicionais; Suturar subcutâneo em zigue-zague com fio nylon um número abaixo do que usou na parede abdominal; Suturar a pele com pontos interrompidos simples e fio de nylon do mesmo número do usado no subcutâneo. OSH pelo Flanco Com abordagem lateral é a técnica mais utilizada em bovinos, equinos e repteis; É indicado quando há hiperplasia das glândulas mamarias (tumor benigno) Desvantagens: distensão uterina, obesidade e odade. Decúbito direito, pois o acesso fica mais fácil ao ovário direito, incisão dorso-ventral caudal ao ponto medial da ultima costela e a crista ilíaca; Identificando-se os ovários e o útero, o pedículo ovariano é separado e ligado, e o ligamento largo é dilacerdo. Em seguida, o corno uterino é acompanhado até a forquilha do útero, e o segundo corno é palpado e o ovário. Desunir o ligamento largo, liga-se o útero Sutura a musculatura em duas camadas, depois o subcutâneo e a pele.
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