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Hanseníase Introdução Moléstia infectocontagiosa, de evolução crônica, causada pelo Mycobacterium leprae Doença negligenciada Brasil é o 2º do mundo com mais casos O homem é o reservatório natural do bacilo No começo dos anos 1980: cerca de 11 a 15 milhões de pessoas do mundo Em 2010: 212.000 casos (redução após multidrogaterapia) Doença de notificação compulsória Remédio é distribuído apenas pelo serviço público de saúde O mato grosso é a região de maior número de casos atualmente no Brasil Afeta todas as idades Dificilmente afeta crianças menores de 5 anos (período de incubação de 5 anos) Pico de incidência 10 aos 15 anos 30 aos 60 anos de idade Agente etiológico Mycobacterium leprae Bacilo de Hansen (BH) Na microscopia podem estar isolados, agrupados ou em aglomerados compactos (“globias”= fortemente unidos por material gelatinoso – gléia- e dispostos de forma semelhante a um maço de cigarros- disposição específica do BH) Gram-positivo, álcool-ácido resistente (BAAR) Muito parecido com o bacilo de Koch, a diferença entre eles é que o bacilo de Hansen demora muito para se multiplicar, então crianças até 5 anos não tem como ter Hanseníase porque o bacilo demora no mínimo 5 anos para se reproduzir) Pode atingir outros órgãos e sistemas, com exceção do SNC Forma exigente de micobactéria (não existe meio de cultura para micobacterium leprae) Único método de inoculação da bactéria é a aplicação em outro ser vivo (pata do tatu principalmente) Prefere lugares com temperatura é mais baixo (lóbulo de orelha, região glútea e cotovelos) Neurotropismo Preferência pelas células de Schwann por ser um local com pouca atividade fagocitária e limitado acesso de medicamentos, possibilitando sua multiplicação Local pode ser fonte de infecção pelo BH, permitindo contínua liberação de bacilos na circulação, disseminação e persistência bacteriana Transmissão Contágio principalmente indivíduo-indivíduo Pietra Rosa TXIX As áreas de eliminação do bacilo são especialmente as vias aéreas superiores e áreas da pele a/ou mucosas erosadas, além de urina, fezes, suor, leite materno, secreções vaginais e esperma Penetram nos indivíduos provavelmente através de áreas erosadas da pele Período de incubação: 2-5 anos, podendo atingir até 20 anos Bactéria se duplica em um ritmo muito lento (no SNP e na pele) Alta infectividade e baixa patogenicidade e virulência Muitas pessoas se infectam, mas somente uma minoria adoece Doentes bacilíferos lançam no ar aproximadamente 180.00 bacilos em 10minutos Maior risco de contágio intrafamiliar Nos países endêmicos crianças e adultos jovens que possuem parentes próximos com a forma infectante (intradomicilio) Permanecem viáveis 36h em temperatura ambiente e cerca de 7-9 dias em temperatura de 36,7°C com 77,6% de umidade média Fatores predisponentes Alta prevalência devido a(ao) Diagnóstico tardio Ausência de educação continuada dos profissionais de saúde Falta de ações educativas comunitárias e familiares Déficit no conhecimento da população Carência de transporte para busca ativa Deficiência de material para exames no laboratório Falha na cobertura assistencial Fisiopatologia Inicialmente ocorre a infecção ou contato com bacilo de Hansen. Na maioria dos casos após o contato ocorre o aborto (não fica doente) e outras podem evoluir para uma forma subclínica (quadro infeccioso leve) que evolui para cura. A partir do contato com o bacilo o Mitsuda fica positivo). Entretanto parte evolui para a forma de hanseníase indeterminada, sendo que nessa fase ainda não há uma clínica consistente, sendo essa fase a mais desejada para um diagnóstico precoce. A forma indeterminada em sua maioria não é diagnosticada podendo evoluir para cura ou se desenvolver em polo tuberuloide ou polo virchowiano. No caso do polo tuberculoide há uma imunidade exacerbada ao bacilo (doença pelo excesso de resistência). Nessa forma o doente não elimina bacilo, ou seja, não transmite a doença, mas é portador da doença. No polo Virchowiano o doente não apresenta resistência imunológica ao bacilo, permitindo sua proliferação (transmite a doença – altamente bacilífero). Há pacientes que podem transitar entre as duas formas (tuberculoide e Virchowiana) sendo chamados dismorficos ou borderline (pode ser mais predominante ou não em uma das formas). A evolução da doença é lenta e insidiosa, determinada pela resposta do hospedeiro e pelo número de bacilos recebidos na infecção Maioria da população tem imunidade celular específica contra o BH (avaliada pelo teste de Mitsuda-Hayashi: introdução intradérmica de bacilos para ver se há reação) Quem já teve contato com o bacilo tem reação celular contra o bacilo -> Mitsuda positivo 99% da população adulta é Mitsuda positivo e aborta a doença Mitsuda Reação intradérmica com bacilo de Hansen inativo Detecta imunidade ao bacilo Positivo: formação de pápula após inoculação do bacilo na pele, indicando imunidade ao bacilo Negativo: não há imunidade após inoculação Classificação clínica Feita através de seu espectro, quantidade e gravidade das lesões Classificada em Indeterminada Tuberculoide Dirmorfa/ borderline Virchowiana Classificação de madrid (1953) Baseada em características clínicas e baciloscopias Dividida em dois grupos Grupos instáveis Indeterminado Dimorfo Grupos estáveis Tuberculoide Virchowiano Essa classificação foi mudada Classificação de Ridley e Jopling Classificação atual Baseada em critérios clínicos, baciloscópicos, imunológicos e histopatológicos Classificação Ridley e Jopling Tuberculoide – tuberculoide (placa infiltrada) Virchowiana – virchowiana (máculas, pápulas, nódulos difusos, infiltrações) Dimorfa Dimorfa – tuberculoide (DT) Dimorfa – virchowiana (DV) Dimorfa – dimorfa (DD) Indeterminada FORMA MITSUDA BACILOSCOPIA CLASSIFICAÇÃO ATUAL Tuberculóide ++/+++ Negativa Paucibacilar Dimorfa - tuberculóide +/- 0 a 2 Paucibacilar Dimorfa - dimorfa - 2 a 4 Multibacilar Dimorfa - virchowiana - 4 a 5 Multibacilar Virchowiana - 5 a 6 Multibacilar Indeterminada +/- Ocasionalmente 1 Paubacilar Classificação da OSM Baseada em baciloscopia Classificação OMS Paucibacilar (PB): até 5 lesões de pele Baciloscopia negativa abrangendo todos os tuberculoides e indeterminados Multibacilar (MB): mais de 5 lesões de pele Baciloscopia positiva abrangendo todos os virchowianos e dismorfos OMS: onde o exame baciloscópico é disponível e o resultado dos pacientes positivo são considerados multibacilares, independente do número de lesões Lesões cutâneas Hanseníase indeterminada - MHI (paucibacilar) Mácula hipocrômica ou eritemato hipocrômica, com alterações na sensibilidade, além de alterações na sudorese e controle vasomotor Primeira sensibilidade perdida é a térmica Na mancha não há sudorese Pode ter ausência ou diminuição de pilificação Não compromete nervos profundos, portanto não deixa incapacidades (ausência de sensibilidade) Alteração neural periférica superficial Primeiro ocorre a perda da sensibilidade térmica Ocorre diminuição da sudorese por lesão do nervo que estimula a glândula sudorípara Não tem muito controle vasomotor Pode apresentar alopecia Lesões podem ser pequenas ou grandes, tendem a ser ovaladas, hipocrômicas, e delimitação razoavelmente nítida Toda lesão hipocrômica tem como diagnóstico diferencial a hanseníase Hanseníase tuberculoide - MHTT (paucibacilar) Paciente não pacilífero Polo que tem muita sensibilidade (reação imunológica exacerbada), limitando a doeça ao local Muitas vezes lesão é única e delimitada (semelhante a uma reação de granuloma) Placas bem delimitada, lesões circulares, anulares, circinadas ou geográficas, com comprometimentoneural importante Borda infiltrada, desenhando a lesão Borda pode ser elevada com tendência a normalização da pele no interior, mas com alteração de sensibilidade importante Pode ter aspecto tricofitoide (lembra micose) devido a borda eritematosa limitante Destruição de nervos que podem progredir a nervos profundos podendo deixar sequelas Existe formas puramente neurais sem lesões de pele (diagnóstico tem que ser feito por biópsia de nervos) Pode ter espessamento de nervos superficiais Hanseníase virshowiana - MHVV (multibacilar) Nem sempre o paciente tem alteração de sensibilidade Lesões eritemato-infiltradas Erupções polimorfas, inicio com eritema, após eritema pigmentado, vinhosa, eritêmato purpurica e ferruginosa Início só maculas e após pápulas, nódulos pápulas, placas isoladas e confluentes Pode ocorrer formação de pápulas, placas, máculas e até lesão bolhosa Lesões podem necrosar por vasculites superficiais Pela infiltração causa alopecia de cauda de sombrancelha (madarose caudal) – face Leonina Nariz: ocorre rinite podendo evoluir para ulcerações e desabamento do septo Alopecia Comum: orquite pela infiltração da parte testicular Doença mais sistêmica: inicia com granulomas que infiltram boca e laringe, geram alterações oculares, linfoadenopatia, hepato e esplenomegalia, alterações testiculares, ginecomastia, infiltração da medula, alterações ósseas e osteíte rarefaciente Nódulos em rosário Infiltração da pele (pele parece inchada) Infiltração extensa pode causar necrose Hanseníase dimorfa/ borderline Grande maioria das hanseníases são dimorfas Dimorfa – dimorfa (multibacilar): MHDD Lesões bizarras em alvo, que dão aspecto de “queijo suíço” Borda interna bem definida e borda externa espessada (não nítida/ mal delimitada) eritemato-pigmentada Há nódulos de tonalidade eritemato-pigmentadas e reação tipo 1 com frequência Dimorfa – tuberculoide (paucibacilar): MHDT Lesões semelhantes a MHT (hanseníase tuberculoide) mas numerosas Comprometimento neural frequente Baciloscopia de Mitsuda positivo Dimorfa – Vorchowiana (multibacilar): MHDV Lesões não polimórficas como na MHVV (hanseníase virchowiana) com placas e nódulos pardacentos numerosos Baciloscopia positiva e mitsuda negativo Pode sofrer reação tipo ENH Manifestações clínicas neurais Especial tropismo pelas células neurais e bainha de Schwann, ocorrendo comprometimento neural em todas as formas de Hanseníase (na Virchowiana é mais tardia) Comprometimento desde ramos musculares até troncos de nervos mais profundos As primeiras alterações são sensitivas Ordem de acometimento das sensibilidades 1ª: térmica 2ª: dolorosa 3ª: tátil Quando ocorre acometimento do nervo mais profundo, gera espessamento neural, sendo possível palpar o nervo Palpação do nervo gera uma sensação de choque no território da inervação (sinal de Tinel) Nervos mais acometidos Trigêmeo: ramo oftálmico Facial: n. temporal e zigomático alteram o fechamento da pálpebra - risco de úlcera e amaurose Auricular Radial: mão caída Ulnar: atrofia do 4 e 5 dedos - associada a lesão do nervo mediano gera a mão em garra Mediano: atrofia do 1, 2 e 3 dedos Ulnar Tibial posterior Fibular: pé caído Nervos que podem ser palpados quando inflamados Nervos radial, ulnar, mediano, tibial e fibular Mal perfurante plantar Muito frequente Úlcera traumática causada pela falta de sensibilidade Não é exclusivo de hanseníase: ocorre em DM, alcóolatras crônicos com deficiência de vitamina B Quando desconfiar? Moradores de regiões endêmicas Indivíduos com manifestações cutâneas e nos nervos periféricos Exames complementares de PCR, histopatológico, baciloscopia, sorologias e biopsias Diagnóstico Clínico Exames de consultório Teste quente e frio na lesão: algodão com éter e sem éter ou álcool, tubos de ensaio com água quente e gelada, etc. Teste de sensibilidade dolorosa: sensibilidade dolorosa da lesão Teste de sensibilidade tátil: cordas de náilon para testar a sensibilidade tátil da lesão Exames complementares Baciloscopia Colher a linfa, e corar para visualizar os bacilos Incisão com bisturi em llóbulo de orelha, cotovelo ou joelho Classificar a carga bacteriana (quanto tem por campo) Escala logarítmica de Ridley Classificar de 0 a 6 cruzes (0/6+) Positivo: multibacilar Negativo: não deve ser descartado pois pode haver erro de coleta Reação de mitsuda Não faz diagnóstico: apenas indica que houve contato com o bacilo Baciloscopia é conclusiva Pode ajudar no diagnóstico e prognóstico Imunidade celular específica de um paciente a exposição ao M. leprea Aplicação intradérmica do antígeno integral de Mitsuda-Hayashi em pele saudável da face anterior do antebraço direito a 3cm abaixo da dobra antecubital No momento da inoculação forma-se uma pápula no local de mais ou menos 1cm Reação precoce: eritema a induração local de 48-72h, mas leitura pode ser feita após 28h Tamanho das indurações Positiva: > 10mm Negativo: < 10mm Hanseníase tuberculoide: mitsuda fortemente positivo Ao se fazer mitsuda pode-se ter ppd positivo (tuberculose) Prova da pilocarpina Pilocarpina é agente colinérgico (aumenta a sudorese) Injetar na área da hanseníase e em outro local qualquer No local onde está ocorrendo sudorese se colocada amido e iodo escurece o local, já no local da hanseníase não ocorre a reação Histamina Fazer uma incisão e aplicar histamina Formação primária de uma pápula com eritema reflexo depois Na hanseníase não ocorre eritema pois não tem nervo para gerar vasodilatação Biópsia Coloração por HE Hanseníase tuberculoide e vishowiana Na hanseníase tuberculoide há formação de granulomas com células gigantes, agregados de macrófagos e linfócitos na periferia (granuloma tuberculoide) Na forma virchowiana há granuloma de virchow Na hanseníase indeterminada há um infiltrado perineural leve (biópsia indeterminada) Eletromiorafia Exame para alteração neural Função sensorial e motora de nervos periféricos e músculos Detecta alteração neural em até 40% dos pacientes sem sintomas Ultrassonografia: espessamento dos nervos Ressonância magnética: menos frequente pra espessamento dos nervos Sorologia Não é implantada no dia a dia pois é mais complexo que a baciloscopia É altamente específica para hanseníase Anti-PGL1 – 98% de especificidade Detecção cai nas formas indeterminadas PCR: maior sensibilidade, porém maior custo Diagnóstico diferencial Hanseníase indeterminada (MHI) Qualquer lesão hipocrômica não é MHI se tiver sensação térmica ou dolorosa conservada e prova da histamina completa (exceto nervo anêmico, onde não há formação vascular, mas ele tem sensibilidade normal) Hanseníase tuberculoide (MHTT) Qualquer lesão suspeita que não for anestésica não é MH Hanseníase virchowiana (MHVV) Qualquer lesão suspeita, mas com baciloscopia negativa não é MH Quadros reacionais Reações do tipo I Ocorre principalmente em paciente borderline Pacientes com algum grau de imunidade celular como tuberculóides e dimorfos (DT) Pode ocorrer antes ou após o tratamento Paciente está fazendo mudança no seu status imunológico Começa a reagir contra a doença e as lesões que eram indolentes ficam mais infiltradas Não há febre e o doente está bem Lesões se tornam mais eritemato-edematosas e aparecem lesões novas Pode haver comprometimento neural Dois tipos: De degradação ou piora (down-grading reaction) Ocorre em doentes virgens de tratamento ou com bacilos resistentes aos medicamentos De melhora ou reação reversa (up-grading reaction ou reversal reaction) Ocorre em doentes em tratamento (multidrigaterapia) regular e eficiente Corre devido a antígenos liberadospela destruição bacilar com diminuição (reação de degradação) ou aumento da imunidade mediada celular (reação reversa) Reações tipo II Mais comum Em geral aparece depois do início do tratamento (reação antígeno-anticorpo) Eritema nodoso hansênico (ENH): nódulos dolorosos, eritematosos, muito palpáveis, associado a um quadro clínico geral grave Geralmente ocorre durante o tratamento e aparece ao redor do 6º mês Ocorre em virchowianos e dismorfos (DD e DV) com bacilos fragmentados ou granulosos Mediada por imunocomplexos extravasculares (anticorpo, antígeno e complemento) Quadro sistêmico: pode ter febre, dor no corpo, comprometimento hepático mais severo, aumento de Bb e ENH generalizado (quadro reacional hansênico) Pode comprometer o estado geral do paciente, podendo levá-lo a óbito SINAIS REAÇÃO TIPO 1 REAÇÃO TIPO 2 Infiltração da pele As lesões de pele estão infiltradas, mas o resto da parede está normal Novas lesões sensíveis ao toque, vermelhas, sem associação com as lesões de pele da hanseníase Condição geral do paciente Boa, sem febre ou febre baixa Ruim, com febre e mal-estar geral Tempo de aparecimento e tipo de paciente Geralmente, durante a PQT; em ambos, PB e MB Geralmente mais tardia; somente nos MB Envolvimento ocular Fraqueza muscula ao fechamento das pálpebras Irite pode ocorrer Prevenção da doença Após o diagnóstico de MH deve-se identificar e contatar os contactantes do paciente BCG e 50mg de rifampicina Não existe atualmente uma vacina específica especificas Efeito protetor parcial da BCG Quimioprofilaxia reduz a incidência Prevenção de incapacitados Diagnóstico e tratamento precoce dos pacientes Avaliação neurológica no início, durante e ao final do tratamento Autocuidado Exercícios focando especialmente os olhos, nariz, mãos e pés Casos de incapacidades: cirurgias de reabilitação Tratamento Assim que notificado o caso, as medicações passam a ser fornecidas ao doente sem custos Poliquimioterapia Atualizado em 2021 Poliquimioterapia única (PQTU): rifampicina + dapsona + clofazimina Esquema paubacilar (PB): 6 doses em até 9 meses de tratamento Rifampicina: 2cp 300mg - dose mensal Dapsona: 1cp 100mg dose mensal e 1cp diário MB: 12 doses em até 18 meses de tratamento Rifampicina: 2cp 300g - dose mensal Clofazimina: 3cp 100mg - dose mensal 1cp 50mg - dose diária Dapsona: 1 cp 100mg dose mensal e 1cp diário Efeitos colaterais Clofazimina: hiperpigmentação e ictiose Dapsona: anemia hemolítica e raramente metahemoglobulinemia Profilaxia Em contatos intradomiciliares (resida ou tenha residido nos últimos 5 anos com o doente) 2 doses de BCG Tratamento das reações Reação tipo I Manter medicação específica Corticoide (resolve quase que espontaneamente) Prednisona 40-60 mg/dia (1mg/Kg/dia) Reação tipo II Manter a medicação específica Reações leves: analgésicos e AINES Reações moderadas ou intensas: talidomida 100-400mg/dia Corticoide + talidomida (talidomida está liberada só na Hanseníase) Em mulheres de idade fértil e sem esterilização não é permitido talidomida A curto prazo: corticoide A longo prazo: talidomida Tratamento das neurites Corticoides e antidepressivos tricíclicos (carbamazepina, gabapentina) Predinisona 1 - 1,5mg/Kg/dia
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