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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
www.manoelneves.com Página de 1 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
www.manoelneves.com Página de 2 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA 
QUARENTENA
Belo Horizonte 
2020 
Manoel Neves 
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEMA 01 7 
IMPACTOS DO DESMATAMENTO NO BRASIL	 7 
TEMA 02 9 
CAMINHOS PARA LIDAR COM AS ENCHENTES E COM SEUS REFLEXOS	 9 
TEMA 03 11 
O USO DE AGROTÓXICOS EM DEBATE NO BRASIL	 11 
TEMA 04 14 
O AUMENTO DOS INCÊNDIOS NAS FLORESTAS BRASILEIRAS	 14 
TEMA 05 15 
USINAS HIDRELÉTRICAS E SEUS IMPACTOS	 15 
TEMA 06 17 
AGROECOLOGIA EM DEBATE NO BRASIL	 17 
TEMA 07 21 
DESAFIOS PARA A INCLUSÃO DE PESSOAS COM AUTISMO	 21 
TEMA 08 23 
A INVISIBILIDADE SOCIAL DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA	 24 
TEMA 09 27 
COMO COMBATER O VANDALISMO E A DEPREDAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO 
BRASILEIRO	 27 
TEMA 10 29 
MOBILIDADE HUMANA E COMPARTILHAMENTO DE VEÍCULOS	 29 
TEMA 11 30 
ISONOMIA NA APOSENTADORIA DOS BRASILEIROS	 30 
TEMA 12 33 
DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO NO BRASIL	 33 
TEMA 13 35 
IMPACTOS DO TRÁFICO DE DROGAS NA SOCIEDADE BRASILEIRA	 35 
TEMA 14 38 
LEGALIZAÇÃO DOS JOGOS DE AZAR EM DEBATE	 39 
TEMA 15 41 
www.manoelneves.com Página de 3 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
IMPACTOS DA POLUIÇÃO DO AR EM DEBATE NO BRASIL	 41 
TEMA 16 43 
DIFICULDADES DOS JOVENS PARA INGRESSAR NO MERCADO DE TRABALHO	43 
TEMA 17 45 
PATRIOTISMO EM DEBATE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO	 45 
TEMA 18 47 
AUTOVERDADE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO	 47 
TEMA 19 49 
A INTERIORIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO	 49 
TEMA 20 51 
A AUTOTUTELA NO CONTEXTO DA SEGURANÇA PÚBLICA BRASILEIRA	 51 
TEMA 21 53 
EFEITOS DA AMPLIAÇÃO DO ACESSO A ARMAS NO BRASIL	 53 
TEMA 22 57 
EXCLUDENTE DE ILICITUDE EM DEBATE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO	 57 
TEMA 23 63 
EFEITOS DO SUPERENCARCERAMENTO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO	 63 
TEMA 24 67 
IMPACTOS DA INVERSÃO DA PIRÂMIDE ETÁRIA NO BRASIL	 67 
TEMA 25 69 
ALIENAÇÃO PARENTAL EM DEBATE NO BRASIL	 69 
TEMA 26 71 
OBSTÁCULOS ENFRENTADOS PELA GERAÇÃO Z	 71 
TEMA 27 76 
CAMINHOS PARA O COMBATE À PIRATARIA NO BRASIL	 76 
TEMA 28 80 
AVANÇOS TECNOLÓGICOS E REPRODUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS	 80 
TEMA 29 83 
NOMOFOBIA NO COTIDIANO DO JOVEM BRASILEIRO	 83 
www.manoelneves.com Página de 4 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEMA 30 86 
IMPERATIVO DE OPINIÃO NA SOCIEDADE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA	 86 
TEMA 31 89 
A IDEOLOGIA DO CANCELAMENTO EM DEBATE NO BRASIL	 89 
TEMA 32 94 
A DESVALORIZAÇÃO DA CIÊNCIA NO CONTEXTO NACIONAL	 94 
TEMA 33 95 
EDUCAÇÃO FINANCEIRA EM DEBATE NO BRASIL	 95 
TEMA 34 96 
ENSINO DOMICILIAR EM DEBATE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO	 97 
TEMA 35 99 
A REGULAÇÃO DO CONSUMO DE AÇÚCAR NO BRASIL	 99 
TEMA 36 102 
ENSINO A DISTÂNCIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO	 102 
TEMA 37 105 
IMPLEMENTAÇÃO DAS ESCOLAS CÍVICO-MILITARES EM DEBATE	 105 
TEMA 38 107 
A REFORMA DO ENSINO MÉDIO EM DEBATE	 107 
TEMA 39 109 
ENTRAVES À UNIVERSALIZAÇÃO DA MEDICINA FAMILIAR NO BRASIL	 110 
TEMA 40 111 
A SAÚDE DO HOMEM EM DEBATE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO	 111 
TEMA 41 113 
ABUSO DE ÁLCOOL NA SOCIEDADE BRASILEIRA	 113 
TEMA 42 118 
MEDIDAS EFICAZES PARA O COMBATE ÀS DROGAS NO BRASIL	 118 
TEMA 43 128 
ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL	 128 
TEMA 44 131 
www.manoelneves.com Página de 5 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
CRIMINALIZAÇÃO DO FUNK EM DEBATE NO BRASIL	 131 
TEMA 45 134 
LEI DE INCENTIVO À CULTURA EM DEBATE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO	 134 
TEMA 46 139 
O USO DA ÁGUA EM DEBATE NO BRASIL	 139 
TEMA 47 141 
DÉFICIT HABITACIONAL NO BRASIL	 141 
TEMA 48 144 
DESAFIOS DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL DO SÉCULO XXI	 144 
TEMA 49 146 
EVASÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO	 146 
TEMA 50 148 
CAMINHOS PARA SUPERAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL NO BRASIL	 148
www.manoelneves.com Página de 6 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEMA 01 
Impactos do desmatamento no Brasil
TEXTO 01
O desmatamento na Amazônia brasileira praticamente dobrou entre janeiro e agosto, totalizando 
6.404,4 km², frente aos 3.336,7 km² no mesmo período de 2018 (+91,9%), segundo dados 
oficiais provisórios divulgados em meio à polêmica internacional envolvendo a preservação da 
maior floresta tropical do planeta.
Apenas em agosto, 1.700,8 km² foram desmatados, menos do que em julho (quando 
quadruplicou), porém mais do triplo do que em agosto de 2018 (526,5 km²), de acordo com o 
sistema Deter de alertas de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O desmatamento no Brasil se mantinha nos níveis dos últimos anos, porém disparou nos últimos 
quatro meses: 738,2 km² em maio (+34,1%), 936,3 km² en junho (+91,7%) e 2.255,4 km² em 
julho (+278%), e, agora, 1.700,8 km² em agosto (+91,90%).
Especialistas avaliam que, este ano, o desmatamento poderia chegar, pela primeira vez desde 
2008, a 10.000 km². Segundo os mesmos e ambientalistas, a escalada se explica pela pressão 
de madeireiros e criadores de gado estimulados pelo apoio do presidente Jair Bolsonaro à 
abertura de reservas indígenas e áreas protegidas para estas atividades e a mineração.
Desmatamento na Amazônia do Brasil subiu 91% nos primeiros 7 meses de 2019. Exame. 8 set. 2019. Disponível em: https://
exame.abril.com.br/brasil/desmatamento-na-amazonia-brasileira-aumentou-91-entre-janeiro-e-agosto/. Acesso em: 06 nov. 2019.
TEXTO 02
Há uma íntima relação entre menos vegetação natural e comprometimento de fontes de água. 
Fatores como a frequência de chuvas e a diminuição do volume de água em lençóis freáticos 
podem ser potencializados pelo desmatamento. […]
Os sistemas se constituem de elementos conectados. As estiagens em si não são novidade, elas 
vêm e vão em ciclos Mas pesquisadores apontam que a estiagem em um planeta em média um 
grau centígrado mais quente representa um problema mais ‘serio. Uma área que enfrenta uma 
seca é ainda mais prejudicada se sofreu desmatamento.
Quais os efeitos do desmatamento no abastecimento de água. Nexo Jornal, 18 mar. 2018. Disponível em: https://
www.nexojornal.com.br/expresso/2018/03/17/Quais-os-efeitos-do-desmatamento-no-abastecimento-de-água. Acesso em: 06 nov. 
2019.
TEXTO 03
Como não poderia deixar de ser, o processo de desflorestação traz consigo várias 
consequências gravíssimas para o meio ambiente e a própria vida dos seres humanos. Entre 
elas, podemos citar:
. redução ou perda completa da biodiversidade;
. exposição do solo aos processos erosivos;
. perda de serviços ambientais;
. desertificação;
. aumento do aquecimento global;
. intensificação do efeito estufa.
www.manoelneves.com Página de 7 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
O desmatamento é uma prática agressiva e que leva a grandes prejuízos para o meio ambiente. 
Ao mesmo tempo em que existe há milênios, nunca foi tão importante focar em ações que 
reduzam a devastação de florestas ao redor do mundo. Afinal de contas, os impactos ambientais 
trazidos pelo desmatamento podem levar a graves consequências para a espécie humana.
Desmatamento: como é no Brasil, causas e consequências! Stoodi, 29 nov. 2018. Disponível em: https://www.stoodi.com.br/blog/
2018/11/29/desmatamento-como-e-no-brasil/. Acesso em: 06 nov. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Impactos do desmatamento no Brasil”. Selecione, organize e relacione, de 
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
www.manoelneves.com Página de 8 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEMA 02 
Caminhos para lidar com as enchentes e com seus reflexos
TEXTO 01
Devido aos mapeamentos feitos pelo poder público, as mortes são evitáveis, diz o geólogo 
Álvaro Rodrigues dos Santos, ex-diretor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). 
Deslizamentosocorrem em dois cenários: quando há ocupação de encostas perigosas ou 
construção irregular em morros. Em áreas diagnosticadas como de risco muito alto, diz o 
pesquisador, é preciso desocupar a região e disponibilizar moradia para a população. […]
Descaso com enchentes matou 2.500 pessoas no país em vinte anos. O globo, 11 fev. 2019. Acesso em: 7 dez. 2019.
TEXTO 02
Desastres naturais: 54,9% dos municípios não têm plano para gestão de risco. Agência IBGE notícias, 05 jul. 2018. Disponível em: 
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br. Acesso em: 6 dez. 2019.
www.manoelneves.com Página de 9 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEXTO 03
O planejamento urbano - na verdade, a falta dele - é a raiz do problema. A destruição da mata 
ciliar dos rios, a ocupação humana das áreas de várzeas e o desmatamento das encostas estão 
diretamente relacionados aos efeitos danosos das chuvas. Como as árvores funcionam como 
uma camada impermeabilizadora, o desflorestamento fragiliza o solo e as construções 
irregulares o tornam instável, tornando-o mais exposto a deslizamentos.
Os programas de combate às enchentes têm se dedicado à medidas estruturais de ampliação da 
capacidade da vazão dos cursos d’água, mas as cidades continuam crescendo de forma 
desordenada. As construções deixam o solo impermeável, impedindo que ele absorva a água. 
Desta forma, a chuva se acumula. Além disso, lixo e entulho continuam sendo despejados nos 
rios e os cursos d’água são canalizados. “É algo kafkiano: investem-se bilhões de reais em obras 
estruturais de combate às enchentes e simplesmente não se toma a decisão de parar de 
provocar as enchentes”, diz Santos.
No Brasil, os registros de desastres urbanos acontecem em áreas que nunca deveriam ter sido 
ocupadas - ou que, se fossem ocupadas, deveriam ter projetos urbanísticos e técnicas de 
construção específicas. No entanto, as administrações públicas municipais falham em fiscalizar e 
proibir esse tipo de ocupação. “Como pano de fundo propiciador dessas situações, há a 
incompetência, a irresponsabilidade, o descompromisso social e, em muitos casos, a conivência 
interessada da administração pública”, diz Álvaro Rodrigues dos Santos.
Embora os pesquisadores já compreendam bem o que provoca enchentes e deslizamentos e 
existam instrumentos que permitam aos administradores municipais definir regras para uso e 
ocupação dos solos, como a chamada Carta Geotécnica, esse conhecimento não é colocado em 
prática. “Não possuímos no país uma cultura técnica arquitetônica e urbanística especialmente 
adequada à ocupação de terrenos com maior declividade”.
Isso acontece não só em moradias de baixa renda, construídas irregularmente em áreas de 
encostas, mas também em projetos públicos e privados de maior porte. Segundo ele, prevalece 
a “cultura técnica da área plana”, ou seja: arquitetos e empreiteiros optam por terraplenar os 
terrenos nas encostas, construindo platôs para edificar a construção. “Um fatal erro técnico de 
concepção”, diz o geólogo.
Por que não dá para culpar só a chuva pelas enchentes e deslizamentos? Nexo Jornal, 14 mar. 2016. Acesso em 7 dez. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Caminhos para lidar com as enchentes e com seus reflexos”. Selecione, 
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto 
de vista. 
www.manoelneves.com Página de 10 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEMA 03 
O uso de agrotóxicos em debate no Brasil
TEXTO 01
www.manoelneves.com Página de 11 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
PEREIRA, Elilson, MENDES, Quennia. Ranking dos alimentos mais contaminados por agrotóxico. Morcegada. Disponível em: http://
www.morcegada.unir.br/?p=513. Acesso em: 7 dez. 2019.
TEXTO 02
A expressão Revolução Verde foi criada em 1966, em uma conferência em Washington. Porém, 
o processo de modernização agrícola que desencadeou a Revolução Verde ocorreu no final da 
década de 1940.
Esse programa surgiu com o propósito de aumentar a produção agrícola através do 
desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização do solo e utilização de máquinas no 
campo que aumentassem a produtividade. Isso se daria através do desenvolvimento de 
sementes adequadas para tipos específicos de solos e climas, adaptação do solo para o plantio 
e desenvolvimento de máquinas.
As sementes modificadas e desenvolvidas nos laboratórios possuem alta resistência a diferentes 
tipos de pragas e doenças, seu plantio, aliado à utilização de agrotóxicos, fertilizantes, 
implementos agrícolas e máquinas, aumenta significativamente a produção agrícola.
Esse programa foi financiado pelo grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque. Utilizando um 
discurso ideológico de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo, o 
grupo Rockefeller expandiu seu mercado consumidor, fortalecendo a corporação com vendas de 
verdadeiros pacotes de insumos agrícolas, principalmente para países em desenvolvimento 
como Índia, Brasil e México.
Revolução Verde. Site Brasil Escola, 23 jun. 2018. Acesso em: 9 dez. 2019.
TEXTO 03
www.manoelneves.com Página de 12 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Registros de agrotóxicos no Brasil cresce e atinge maior marca em 2018. Folha de S. Paulo, 4 mar. 2019. Disponível em: https://
www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03/registro-de-agrotoxicos-no-brasil-cresce-e-atinge-maior-marca-em-2018.shtml. Acesso em: 7 dez. 2019.
TEXTO 04
De maneira geral, os pesticidas são tóxicos, independentemente de qual composto é usado, 
sendo uns menos, e outros mais danosos à saúde humana e ao meio ambiente.
Um dos problemas mais comuns é a contaminação do solo, de lençóis freáticos e de rios e 
lagos. Quando o agrotóxico é utilizado, ele chega ao solo e a chuva, ou o próprio sistema de 
irrigação da plantação, facilita a chegada dos pesticidas aos corpos de água, poluindo-os e 
intoxicando toda vida lá presente.
Um bom exemplo de como esse tipo de produto tóxico funciona pode ser observado em 
inseticidas, como os organoclorados e organofosforados. Ambos são bioacumulativos, o que 
significa que o composto permanece no corpo do inseto ou de um peixe após sua morte. Se 
algum outro animal se alimentar de um ser contaminado, também ficará intoxicado, e assim 
sucessivamente, aumentando o alcance do problema.
O uso de pesticidas, inclusive, contribui com o empobrecimento do solo. Estudos mostram que a 
utilização de pesticidas reduz a eficiência da fixação de nitrogênio realizada por micro-
organismos, o que faz com que o uso de fertilizantes seja cada vez mais necessário.
Os pesticidas também favorecem o surgimento de pragas progressivamente mais fortes, através 
de um processo de “seleção natural”, em que os animais mais resistentes aos agrotóxicos 
tomam o lugar das espécies mais suscetíveis. Esse processo também acaba garantindo a 
manutenção da produção de agrotóxicos.
Outros problemas que já foram percebidos por estudos são a diminuição do número de abelhas 
polinizadoras e a destruição do habitat de pássaros em ambientes onde pesticidas são 
utilizados.
Os problemas causados pelos agrotóxicos justificam seu uso? Site ecycle. Acesso em: 7 dez. 2019.
TEXTO 05
O uso excessivo de produtos químicos na agricultura reflete diretamente na saúde do 
consumidor. Veja problemas de saúde que podem ser causadas por agrotóxicos:
a) câncer; b) infertilidade; c) TDAH; d) espectro autista; e) doenças nos rins; f) danos ao fígado; 
g) alzheimer; h) depressão; i) malformação do feto; j) hipotireoidismo; k) alergias; l) doenças 
cardíacas. 
12 doenças que podem ser causadas por agrotóxicos. Casa e jardim. 8 ago. 2018. Disponível em: https://
revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Comida/noticia/2018/08/12-doencas-que-podem-ser-causadas-por-agrotoxicos.html. Acesso 
em: 7 dez.2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “O uso de agrotóxicos em debate no Brasil contemporâneo”. Selecione, 
www.manoelneves.com Página de 13 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto 
de vista. 
TEMA 04 
O aumento dos incêndios nas florestas brasileiras
TEXTO 01
Ao contrário do que afirmou o governo federal em agosto de 2019, os incêndios na Amazônia 
que desencadearam uma crise internacional naquele mês foram acentuadamente mais altos que 
em anos anteriores, aponta um estudo divulgado na sexta-feira (15) na revista científica Global 
Change Biology.
Além disso, existem fortes evidências de que o aumento do fogo está relacionado à alta do 
desmatamento, afirma a pesquisa. Antes, integrantes do governo haviam atribuído as queimadas ao 
período de seca na floresta, a práticas de limpeza de pasto na agricultura e, em um caso, a supostos 
costumes de povos indígenas.
A pesquisa, intitulada “Esclarecendo a crise das queimadas na Amazônia” e assinada por 
pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras, usou dados de queimadas e 
desmatamento disponibilizados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para 
chegar às conclusões. A ideia do artigo, segundo os autores, é desfazer a confusão quanto às 
queimadas que se sucedeu à crise.
Quais as causas e os tipos de queimadas na Amazônia. Nexo Jornal, 20 nov. 2019. Acesso em: 7 dez. 2019.
TEXTO 02
Ao contrário do que afirmou o governo federal em agosto de 2019, os incêndios na Amazônia 
que desencadearam uma crise internacional naquele mês foram acentuadamente mais altos que 
em anos anteriores, aponta um estudo divulgado na sexta-feira (15) na revista científica Global 
Change Biology.
Além disso, existem fortes evidências de que o aumento do fogo está relacionado à alta do 
desmatamento, afirma a pesquisa. Antes, integrantes do governo haviam atribuído as queimadas ao 
período de seca na floresta, a práticas de limpeza de pasto na agricultura e, em um caso, a supostos 
costumes de povos indígenas.
www.manoelneves.com Página de 14 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
A pesquisa, intitulada “Esclarecendo a crise das queimadas na Amazônia” e assinada por 
pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras, usou dados de queimadas e 
desmatamento disponibilizados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para 
chegar às conclusões. A ideia do artigo, segundo os autores, é desfazer a confusão quanto às 
queimadas que se sucedeu à crise.
Alter: fogo foi para vender lotes que têm “policial por trás’, diz prefeito. Folha de S. Paulo, 01 dez. 2019. Acesso em: 7 dez. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “O aumento dos incêndios nas florestas brasileiras”. Selecione, organize e 
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEMA 05 
Usinas hidrelétricas e seus impactos 
TEXTO 01
As hidrelétricas funcionam por meio de grandes turbinas que giram devido à força das águas. A 
água passa por tubos que são interligados às turbinas, fazendo-as girar. Cada turbina é 
acoplada a um equipamento chamado gerador, formando, assim, a unidade geradora que faz a 
transformação da energia mecânica, do movimento das pás da turbina, em energia elétrica.
Como funciona uma hidrelétrica? Aliança, 24 abr. 2017. Disponível em: https://aliancaenergia.com.br/br. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 02
SUBIDA ÍNGREME
Para garantir que peixes migradores, consigam subir o rio para acasalar, uma das maneiras é 
construir “escadas” aquáticas. Cada grupo de degraus tem uma área de descanso para que o 
peixe não tenha cãibras por esforço muscular na hora da subida
RIO SOFREDOR
O nível do reservatório das hidrelétricas precisa ser mantido em um patamar constante. Para 
isso, os técnicos abrem e fecham as comportas dependendo do regime de chuvas. Quem perde 
com isso é o rio que recebe a água do lago: a alteração do volume dágua desordena toda a vida 
aquática sobretudo nas margens, que enfrentam períodos de seca e inundação
CAOS CLIMÁTICO
www.manoelneves.com Página de 15 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
O que antes era uma floresta vira, de uma hora para outra, um lago. Essa mudança aumenta a 
quantidade de água que evapora e, por conseqüência, mexe em outros três fatores climáticos: o 
total de chuvas, a umidade e a temperatura, que sofre variações de até 3 ºC. Com essa 
bagunça, as plantações que sobreviveram à inundação podem ser prejudicadas
SALVAMENTO IMPROVISADO
Parte da fauna que ocupava a região do lago fica ilhada com a inundação. Quando o lago da 
barragem de Itaipu foi formado, por exemplo, 30 mil animais foram resgatados e levados a áreas 
de reserva. Alguns morreram por não se adaptar ao novo hábitat. O salvamento continua até 
hoje: quando as turbinas param para manutenção, os peixes que entram nos dutos são retirados
COMEÇAR DE NOVO
No alagamento para a formação da barragem, muitas espécies vegetais ficam submersas, 
reduzindo a biodiversidade. Para diminuir o problema, as construtoras de hidrelétricas têm 
programas de reflorestamento em suas margens. A usina de Itaipu, por exemplo, recebeu 20 
milhões de mudas no entorno de seu reservatório
PESCARIA ALTERADA
A formação de um lago muda os hábitos da vida aquática, fazendo algumas espécies de peixe 
sumirem e outras se multiplicarem. No rio Paraná, os tipos mais numerosos mudaram com a 
instalação de Itaipu:
Qual o impacto ambiental da implantação de uma hidrelétrica? Superinteressante, 18 abr. 2011. Disponível em: https://
super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-o-impacto-ambiental-da-instalacao-de-uma-hidreletrica/. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 03
Impactos ambientais – como o desmatamento e a perda da biodiversidade – e sociais – como o 
deslocamento de milhares de pessoas e os prejuízos econômicos causados a elas – não têm 
sido levados em conta e incluídos no custo total desses projetos. Além disso, esses 
empreendimentos têm ignorado os cenários de mudanças climáticas, que preveem a diminuição 
da oferta de água e, consequentemente, da geração de energia hidroelétrica.
Custos sociais e ambientais de usinas hidrelétricas são subestimados, aponta estudo. Jornal da Unicamp, 7 nov. 2018. Disponível 
em: https://www.unicamp.br/unicamp/index.php/ju/noticias. Acesso em: 8 dez. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Usinas hidrelétricas e seus impactos”. Selecione, organize e relacione, de 
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEMA 06 
Agroecologia em debate no Brasil 
TEXTO 01
A  agrofloresta é um sistema integrado de árvores e plantas de diferentes espécies em uma 
mesma plantação, com uso zero de fertilizantes ou agrotóxicos.
Nos anos 1970, Ernest Götch, agricultor e pesquisador, começou a fazer experimentos que 
combinavam o cultivo de diferentes espécies de plantas no mesmo espaço, como faziam os 
fazendeiros europeus até o início do século 20. E reparou que seu feijão ficava mais forte 
quando estava próximo de árvores. Melhor ainda depois que essas árvores eram podadas. 
Percebeu ainda que não bastava cuidar apenas de uma planta (ou uma espécie): era preciso 
cuidar de todo o sistema em volta das plantações. […]
Parecia sem sentido naquela época em que as ideias da revolução verdecomeçavam a dominar 
as regras da agricultura.
A população mundial crescia rapidamente e a preocupação era como alimentar essa gente toda. 
O jeito era reduzir o tempo até a colheita e aumentar a produção. A solução apareceu, então, 
com maquinário pesado, fertilizantes, veneno e sementes selecionadas. Os tratores agilizavam o 
processo todo e os produtos químicos criavam artificialmente as condições ambientais certas 
para manter a planta saudável. Nessa lógica da monocultura, qualquer outra espécie (insetos e 
ervas daninhas) são invasoras e devem ser eliminadas.
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Só que, no meio do processo, o solo se acaba, fica mais compactado e impermeabilizado (ou 
seja, seco). A isso ainda se juntam outros problemas, como a erosão, contaminação do meio 
ambiente por agrotóxicos, assoreamento de rios, fortalecimento das pragas. E dá-lhe fertilizante 
para fazer crescer e veneno para matar.
Assim, a cada novo ciclo, mais cara a produção, mais seco o clima, e menor a biodiversidade. 
Em plantações de orgânicos funciona quase do mesmo jeito, mas com insumos naturais. E os 
únicos vencedores são os grandes produtores – os Sezefredos e tantos outros agricultores 
pequenos não conseguem fechar a conta no azul.
Ernst compreendeu todas as falhas desse modelo. E quanto mais se aprofundava em sua 
pesquisa, mais se afastava das ideias da revolução verde. Encontrou na termodinâmica um 
conceito para entender como acontecia o impacto negativo da agricultura. É o princípio da 
entropia, que mede o desgaste e a desordem de um sistema. Imagine sua – cada vez que você 
prepara um prato, a louça aumenta e a sujeira cresce.
Você bagunça aquele espaço. A natureza funciona do mesmo jeito. Quando o homem transforma 
o cerrado mato-grossense e as terras da Amazônia em extensas plantações de soja, a natureza 
entra em desequilíbrio. A louça se acumula e uma hora a conta chega – menos vida, mais 
pragas, pobreza, aquecimento global e seca.
No sul da Bahia, entre as cidades de Ituberá e Piraí do Norte, a conta da Fazenda Fugidos da 
Terra Seca andava bem vermelha. E foi para lá que Ernst se mudou em 1984. Comprou 500 
hectares de terras improdutivas. “As bananeiras não ficavam de pé. Ficavam deitadas pelo 
vento. Vinha a chuva e formava uma grande enxurrada. Depois vinha a seca”, lembra Ernst. 
“Diziam que gringo é burro. Que não sabe escolher terra.”
Como mágica
O gringo burro não queria ser mais um a criar o caos. Decidiu se integrar àquele meio, tirar da 
natureza sua comida e ganha-pão e ainda assim mantê-la saudável. Se havia entropia, o melhor 
era buscar o oposto, a sintropia, a capacidade de reorganização das coisas. Encontrou na 
floresta a melhor saída.
Em qualquer área descampada, o mato é o primeiro a aparecer. Essas “ervas daninhas” se 
dispersam rapidamente e precisam de poucos nutrientes, então se adaptam melhor à escassez 
de recursos. É por isso que o matinho nasce na rachadura da calçada ou domina a paisagem de 
Chernobyl. Ele tem um papel fundamental na recuperação do solo, retendo a umidade e 
descompactando-o.
Como tem ciclo de vida breve, ainda melhora a fertilidade da terra, por conta da ação dos micro-
organismos que trabalham na decomposição do mato. Mais rico, o solo cria condições para que 
plantas cada vez maiores e longevas cresçam. Até que tudo se transforma em uma grande 
floresta.
A natureza, porém, não tem pressa. Pode demorar milhares de anos até que ela chegue a seu 
clímax – tudo depende da fertilidade do solo e de pássaros e outros animais que espalhem 
sementes por lá.
Ernst copiou a natureza e deu a ela a rapidez que a agricultura pede. Criou um sistema de 
plantio complexo, com plantas selecionadas para cumprir um papel em cada etapa desse 
processo de regeneração natural – com estratos cada vez maiores. Todas as sementes são 
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
espalhadas ao mesmo tempo, bem adensadas – e a escolha de cada espécie depende também 
da função dela na nossa vida.
Alface, rúcula e milho podem fazer o papel do mato. Um pouco maior, a mandioca, por exemplo, 
as sucede. É quase como uma família: o brócolis cria o mamoeiro, que cria a trema (uma árvore 
nativa), que cria o ingá, que cria o abacateiro, que cria a castanheira. Até que o mamoeiro 
cresce, o brócolis desaparece daquele espaço e o estrato da floresta sobe um degrau. Aí a 
floresta evolui até chegar aos ipês e cedros – que podem ser cortados e vendidos como toras de 
madeira.
Quanto mais complexo o sistema (com maior interação entre várias espécies, inclusive o 
homem), mais completa a floresta, maiores as chances de que se torne saudável. “Tenho que 
ser uma presença benéfica naquele meio. E não pensar apenas no que eu posso tirar disso. O 
resultado é a abundância”, afirma Ernst. Nesse compasso sincronizado, até formigas, tão 
combatidas na agricultura convencional, entram na dança.
O papel delas é fazer a poda natural e depositar ainda mais matéria orgânica no solo, fabricando 
um adubo verde. E tudo bem se a cotia aparecer para comer castanhas e o tucano devorar o 
açaí: em algum momento, eles vão devolver as sementes para o chão e espalhar mudas em um 
lugar novo.
Ao homem cabe a tarefa de aprimorar ainda mais a poda – até cortar galhos grandes ou 
derrubar árvores inteiras, sem peso nenhum na consciência ou no equilíbrio do ecossistema. É 
que perder uns galhos faz um bem danado às plantas. Os microrrizas, uma simbiose entre 
fungos e raízes, fazem a festa: começam a produzir ainda mais ácido giberélico, um hormônio 
vegetal, que estimula seu crescimento e o de suas vizinhas, já que as raízes se embaralham sob 
a terra.
Além disso, a poda permite a entrada de luz, que aumenta em até 70% a taxa de fotossíntese. 
Com mais fotossíntese, maior a captação de gás carbônico, responsável pelo efeito estufa, da 
atmosfera. Aí quando aquele galho vai para o chão, o carbono fica preso no solo e é liberado aos 
poucos durante a decomposição – num tempo bem mais lento do que aconteceria em um solo 
sem tanta matéria orgânica.
E como na floresta uma árvore que cai abre espaço para o reinício do ciclo, a retirada de uma 
espécie mais velha permite que aquele brócolis que cedeu espaço para o mamão possa voltar a 
brilhar por lá.
Esse trabalho coletivo acelera o processo de produção (desde o primeiro ciclo, seja em uma 
área de 100 metros quadrados ou de 100 hectares, pelo menos um pé de alface você vai ter), 
mas, ao invés de sugar nutrientes, ele enriquece o solo. Com bônus: aumenta a umidade e a 
incidência de chuva na região.
E o gringo que não sabia comprar terra viu a Mata Atlântica dominar seus 500 hectares. É de lá 
que manda cacau orgânico de primeira qualidade para a Itália e de onde Ernst obtém uma 
enorme variedade de frutas e vegetais que, se não vão para a mesa, viram comida para a fauna 
que passou a morar lá. A fazenda ganhou até um novo nome: Olhos d’Água, em homenagem às 
14 nascentes que ressurgiram.
O que são agroflorestas, a agricultura que copia a natureza? Superinteressante, 4 ago. 2016. Disponível em: https://
super.abril.com.br/ideias/a-revolucao-da-floresta/. Acesso em 8 dez. 2019. 
TEXTO 02
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Estudo de caso: a lagarta Hermicoverpa armigera. Blog Bioterra, s.d. Disponível em: http://bioterra.blogspot.com/2018/04/estudo-de-
caso-lagarta-exotica.html. Acesso em: 9 dez. 2019.
TEXTO 03
2.2.1 Vantagens: 
a) consegue-se uma melhor utilização do espaço vertical e simulam-se os modelos ecológicos 
naturais em sua forma e estrutura; 
b) diminuição na taxa de evaporação do cultivo sombreado;
c) maior biomassa regressa ao sistema (matéria orgânica), e as vezes de melhor qualidade;
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
d) remoção dos excessos de umidade no solo, mediante a transpiração produzida pela densa 
cobertura 
vegetal desombra;
e) reduzem-se os danos causados por ventos fortes, gotas de chuva e diminuição da erosão;
f) recirculação de nutrientes que não são acessíveis ao cultivo;
g) o adubo é melhor aproveitado ao ser capturado pelas raizes das árvores, quando em níveis 
mais pro- 
fundos do solo;
h) as árvores leguminosas fixam quantidades importantes de nitrogênio;
i) pode haver efeitos benéficos devidos à simbiose, parasitismos e mutualismos e,
j) melhora-se a estrutura do solo (mais agregados estáveis), evitando a crosta dura.
SÃO PAULO. Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Uma breve descrição dos sistemas agroflorestais da 
América Latina, out. 1991.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Agroecologia em debate no Brasil”. Selecione, organize e relacione, de forma 
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEMA 07 
Desafios para a inclusão de pessoas com autismo 
TEXTO 01
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Revista Saúde, dez. 2017. Disponível em: https://saude.abril.com.br/especiais/os-diferentes-olhares-sobre-o-autismo/. Acesso em: 
25 ago. 2019.
TEXTO 02
Apesar de o autismo ter um número relativamente grande de incidência, foi apenas em 1993 que 
a síndrome foi adicionada à Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da 
Saúde. A demora na inclusão do autismo neste ranking é reflexo do pouco que se sabe sobre a 
questão. Ainda nos dias de hoje, o diagnóstico é impreciso, e nem mesmo um exame genético é 
capaz de afirmar com precisão a incidência da síndrome. “Existe uma busca, no mundo todo, 
para entender quais são as causas genéticas do autismo”, explica a Professora Maria Rita dos 
Santos e Passos Bueno, coordenadora do núcleo voltado a autismo do Centro de Pesquisa 
sobre o Genoma Humano e Células-Tronco do Instituto de Biociências (IB) da USP. “Hoje a 
eficiência do teste ainda é muito baixa”, afirma ela. […]
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Uma vez diagnosticado autista, o paciente e sua família enfrentam mais uma barreira: a busca 
pelo tratamento. As dificuldades residem, sobretudo, na falta de profissionais preparados para 
lidar com o transtorno, sobretudo na rede pública. Para o dr. Vadasz, o problema começa ainda 
na formação médica. “Temos centenas de escolas de Medicina, e todas deveriam colocar na 
graduação o ensino de autismo para pediatras”, argumenta ele.
OLIVEIRA, Carolina. Um retrato do autismo no Brasil. São Paulo: Comunidade USP, 2017. Disponível em: http://www.usp.br/
espacoaberto/?materia=um-retrato-do-autismo-no-brasil.Acesso em: 25 ago. 2018. 
TEXTO 03
O deputado Fábio Trad (PSD-MS), que pediu o debate, lembra que já existe uma lei (12.764/12) 
que garante o atendimento aos autistas, mas reconhece que muitas das garantias não se 
concretizaram. “Precisamos efetivá-la, para isso precisamos dar condições jurídicas para isso”, 
afirma Trad ressaltando que há muitos projetos de lei sobre o assunto em tramitação na Casa.
“Nós precisamos agora criar uma força-tarefa junto aos líderes para pautarmos esses projetos, 
votarmos a sua urgência, o seu mérito”, planeja Trad.
Uma das dificuldades para se estabelecer políticas públicas para os autista, segundo o vereador 
Fritz, de Campo Grande (MS), é a falta de dados oficiais. Segundo Fritz, existem apenas 
estimativas. Ele defende a existência de um cadastro único para definir qual a quantidade de 
pessoas que estão dentro do espectro moderado ou severo, por exemplo.
Um dos projetos (PL 6575/16), já aprovado pela Câmara, prevê justamente a inclusão de dados 
sobre o autismo no próximo censo populacional.
No início do mês, a Câmara também aprovou outros dois projetos que beneficiam as pessoas 
com autismo. Um deles (PL 1354/19) determina prioridade na tramitação de processos judiciais e 
administrativos que envolvam quem tem transtorno do espectro autista. O outro (PL 1712/19) 
modifica pontos da lei que instituiu a política nacional de proteção aos direitos dos autistas e 
encarrega a União de coordenar essa política. 
Debatedores apontam dificuldades para tratamento do autismo. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/
noticias/DIREITOS-HUMANOS/574880-DEBATEDORES-APONTAM-DIFICULDADES-PARA-TRATAMENTO-DO-AUTISMO.html. 
Acesso em: 25 ago. 2019. 
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A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Desafios para a inclusão de pessoas com autismo no Brasil”. Selecione, 
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto 
de vista 
TEMA 08 
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
A invisibilidade social das pessoas em situação de rua 
TEXTO 01
Quem vive em calçadas ou sob viadutos atualmente é quase tão invisível para o poder público 
quanto para quem passa apressado pelas ruas. A maioria dos municípios brasileiros, 77,3% do 
total, não tem pesquisas específicas, e também não existe um levantamento nacional recente 
sobre essas pessoas.
A falta desses dados interfere diretamente na elaboração de políticas sociais mais eficientes 
para essa população, como observa estudo feito pelo pesquisador Marco Antonio Carvalho 
Natalino, especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ipea (Instituto de 
Pesquisa Econômica Aplicada).
Não se sabe quantas pessoas em situação de rua existem no Brasil. Por que isso é um problema? Nexo Jornal. 26 dez. 2016. 
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 02
Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil 
pessoas nas calçadas da cidade, de acordo com a base de dados disponibilizada no site da 
prefeitura. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma 
situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015. 
Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas abordadas vivendo nas ruas. Folha de S. Paulo, 22 jun. 2019. Disponível em: https://
www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/06/em-dois-anos-sp-ve-salto-de-66-de-pessoas-abordadas-nas-ruas.shtml. Acesso em 8 dez. 
2019.
TEXTO 03
Os “moradores de rua” são um grupo heterogêneo, isto é, pessoas que vêm de diferentes 
vivências e que estão nessa situação pelas mais variadas razões. Há fatores, porém, que os 
unem: a falta de uma moradia fixa, de um lugar para dormir temporária ou permanentemente e 
vínculos familiares que foram interrompidos ou fragilizados. […]
Uma Pesquisa Nacional sobre a População em situação de Rua foi realizada pelo Ministério do 
Desenvolvimento Social entre os anos de 2007 e 2008 com o objetivo de quantificar e qualificar 
todos esses fatores. Quanto aos motivos que levam as pessoas a morar nas ruas, os maiores 
são: alcoolismo e/ou uso de drogas (35,5%), perda de emprego (29,8%) e conflitos familiares 
(29,1%). Das pessoas entrevistadas, 71,3% citaram ao menos um dos três motivos e muitas 
vezes os relatos citam motivos que se correlacionam dentro da perda de emprego, uso de 
drogas e conflitos familiares.
Apesar de não ser muito comum, existem pessoas que escolhem por viver nas ruas, também de 
acordo com a pesquisa. Embora os principais motivos sejam, por vezes, violências e abusos 
domésticos ou desentendimentos dentro da família, afirma-se que existe um grau de escolha 
própria para ir para a rua”. A explicação obtida na pesquisa é de que “essa escolha está 
relacionada a uma noção (ainda que vaga) de liberdade proporcionada pela rua, e acaba sendo 
um fator fundamental para explicar não apenas a saída de casa, mas também as razões da 
permanênciana rua”. […]
O primeiro ponto a ser ressaltado: a imensa maioria de quem vive nas ruas são homens. Do total 
dessa população, 82% é masculina. De toda a população masculina, a maioria é jovem: 15,3% 
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
são homens na faixa etária dos 18 aos 25 anos. A faixa da idade com o maior número de 
homens em situação de rua é a dos 26 aos 35 anos, com 27,1%.
Já a população feminina representa os outros 18% do total de pessoas que vivem em situação 
de rua. A maioria das mulheres também é jovem e está nas ruas com idade menor do que a dos 
homens: 21,17% delas têm entre 18 e 25 anos e 31,06% têm entre 26 e 35 anos.
Cor da pele: Quanto à cor de pele de todas as pessoas que vivem nas ruas, 39,1% se 
autodeclararam pardos na pesquisa; 29,5% se declararam brancos e 27,9% se declararam 
pretos. No censo do IBGE – que junta negros e pardos –, contabiliza a população brasileira em 
53% de negros e 46% de brancos. Levando em conta a população em situação de rua, se 
formos usar o mesmo método, a representação negra é de 67% – bem mais alta que a sua 
representação na população brasileira. […]
Ao contrário do que se pode acreditar no senso comum, a maioria dos moradores de rua são 
trabalhadores. Grande parte deles, 70,9%, exerce uma atividade com remuneração e 58,6% 
afirma ter alguma profissão, mesmo que fazendo parte da chamada “economia informal”, na qual 
não há um trabalho fixo, contratação oficial e carteira assinada. As atividades mais praticadas 
por eles são as de: catador de materiais recicláveis (27,5%), “flanelinha” (14,1%), trabalhos na 
construção civil, “pedreiro” (6,3%), entre outras.
Pessoas em situação de rua: a complexidade da vida nas ruas. Site Politize, 21 set. 2017. Disponível em: . Acesso em: 9 dez. 2019.
TEXTO 04
Além da pobreza extrema, morador de rua vive com a constante ameaça de doenças, 
principalmente a tuberculose e as DSTs.
Um tapete velho sob a sombra de uma castanhola, no bairro dos Bancários, em João Pessoa, 
faz as vezes de cama para José (nome fictício). No muro do quarto improvisado, onde ele 
guarda os poucos pertences, um rabisco faz referência à passagem bíblica que conta a história 
de Lázaro, que morreu de lepra e foi ressuscitado por Cristo. Assim como o personagem bíblico 
descansava em ‘sono profundo’, como narra a história cristã, José dormia em meio ao barulho 
do trânsito. A pele queimada pelo sol e com algumas manchas sinaliza a realidade de quem não 
tem um teto e vive constantemente com a vida em risco, sujeito a atos de violência ou a 
problemas de saúde.
A vulnerabilidade da saúde é uma constante no dia a dia dos moradores de rua. Tuberculose, 
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e escabiose (eczemas na pele) são as principais 
enfermidades que acometem essa parcela da população na capital, segundo informações das 
equipes do programa ‘Consultório na Rua’. Somente em 2015, a equipe multiprofissional fez 713 
atendimentos, realizados principalmente no Centro e na orla, áreas que mais concentram os 
usuários.
“A gente sabe que a população de rua é mais susceptível a adoecer, seja pelas condições de 
autocuidado, privações do sono e exposição a sol e chuva. Além disso, muitos são andarilhos e 
não têm os cuidados necessários com a pele e os pés”, explicou a coordenadora do Consultório 
na Rua, Luana Alves.
Essa falta de cuidados relatada pela integrante do programa municipal é visível no rosto e no 
corpo de Hildo, que há quatro anos deixou a cidade de Guarabira, no Agreste, para morar na 
capital. O biotipo franzino é resultado da alimentação incerta, o olhar distante e  palavras 
desencontradas revelam indícios de algum distúrbio psíquico.
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Distúrbios afetam moradores de rua
“Trabalhei como ajudante, na construção. Depois que o trabalho acabou eu fiquei por aqui”, 
contou Hildo, morador de rua, revelando que antes de vir para João Pessoa trabalhava como 
feirante em Guarabira. Os indícios de problemas psicológicos que já se percebem no semblante 
de Hildo são uma das consequências das condições de viver nas ruas.  A coordenadora do 
Consultório na Rua, Luana Alves, explica que quem já sofre de problemas psicológicos e vai 
morar na rua pode ter as condições de saúde agravada, como também as pessoas que moram 
na rua podem adquirir os distúrbios.
“É muito frequente doenças infectocontagiosas, DSTs, doenças de pele. No caso dos problemas 
psicológicos, eles podem surgir pelas próprias condições de vida dessas pessoas. Os principais 
problemas que a gente encontra são pessoas com depressão, esquizofrenia e ansiedade. O pior 
disso tudo é que esses distúrbios podem ser agravados pelo consumo de drogas e álcool”, 
detalhou Luana Alves.
Além da pobreza, moradores de rua vivem com constante ameaça de doenças. Jornal da Paraíba, 18 abr. 2016. Disponível em: 
http://www.jornaldaparaiba.com.br. Acesso em: 9 dez. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “A invisibilidade social das pessoas em situação de rua”. Selecione, organize 
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEMA 09 
Como combater o vandalismo e a depredação do espaço 
público brasileiro 
TEXTO 01
Vandalismo é um conceito que se pode utilizar para fazer referência à destruição própria dos 
antigos vândalos. É uma conduta destrutiva que não respeita as coisas dos outros e que se 
costuma expressar por meio da violência.
O vandalismo é a hostilidade para com as propriedades alheias. Tende a manifestar-se 
publicamente com ataques a monumentos, bancos, paredes, muros, etc., seja com a intenção de 
transmitir uma mensagem, seja pelo simples fato de destruir os outros.
Uma das formas mais frequentes de vandalismo são os graffiti quando são feitos sem 
autorização. Essas pinturas nos muros de uma casa ou numa estátua têm vítimas (o dono da 
residência, o Estado) que sofrem danos patrimoniais. Contudo, aqueles que se exprimem por 
meio dos grafitis defendem que a liberdade de expressão transcende a propriedade privada ou 
os objectos materiais.
Vandalismo. Conceito de. Disponível em: https://conceito.de/vandalismo. Acesso em: 9 dez. 2019.
TEXTO 02
Lei 9.605 Artigo 65
Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano.
Pena
detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
Pichar é legal? Site DireitoNet. Disponível em: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6475/Pichar-e-legal. Acesso em: 8 dez. 
2019.
TEXTO 03
Lunetas arrancadas, equipamentos de ginástica quebrados, bebedouros inutilizáveis, placas de 
trânsito arrebentadas, monumentos pichados, cabos roubados... O vandalismo que espalha suas 
marcas por todas as regiões de Belo Horizonte ficou ainda mais evidente nesta semana, graças 
a duas operações da Polícia Civil – uma para combate à receptação de fios de cobre roubados, 
outra de combate à pichação. Mas esses são apenas dois, de uma extensa lista de tipos de 
depredação em espaços públicos de toda a cidade, cuja reparação acaba pesando no bolso de 
todos os cidadãos. Nos primeiros sete meses deste ano, apenas em situações que geraram 
intervenção da Guarda Municipal, foram 262 ocorrências, média mensal de 37, ou mais de uma 
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
a cada dia em BH. Número que não considera a imensa gama de danos menores ou que 
simplesmente não chegam ao conhecimento do poder público.
A Prefeitura de BH não tem uma contabilidade geral dos gastos para reparar todos os danos, 
mas as despesas da BHTrans dão uma boa ideia do tamanho do prejuízo. No ano passado, a 
empresa municipal  gastou cerca de R$1 milhão  apenas com consertos, assistência técnica, 
compra e reposição de peças em estações de integração e de transferência do Move, assim 
como em escadas rolantes e elevadores nas mesmas estruturas, além de semáforos. Apenas 
nos primeiros três meses deste ano já foram consumidos por vândalos mais R$ 142,3 mil que 
poderiam ter sido investidos em outros setores.
Luneta arrancada, fios roubados, pichação: veja como o vandalismo pesa no seu bolso. Estado de Minas, 28 set. 2019. Disponível 
em: https://www.em.com.br. Acesso em: 8 dez. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Como combater o vandalismo e a depredação do espaço público 
brasileiro”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos 
para defesa de seu ponto de vista.
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEMA 10 
Mobilidade humana e compartilhamento de veículos 
TEXTO 01
Os interessados em alugar um carro podem encontrar nos apps Localiza, Movida e Hertz Rent-
a-Car, por exemplo, serviços úteis para a tarefa. Disponíveis em celulares Android ou iPhone 
(iOs), as plataformas grátis prometem otimizar o tempo dos clientes ao permitir que todo o 
procedimento seja virtual. Os softwares são úteis para quem prefere esse tipo de meio de 
transporte, que pode ser reservado por meio de locadoras especializadas ou diretamente com 
proprietários de automóveis.
Aplicativo de aluguel de carros: veja seis opções para baixar. Tech tudo. Disponível em: https://www.techtudo.com.br/listas/2019/03/
aplicativo-de-aluguel-de-carros-veja-seis-melhores-opcoes-para-baixar.ghtml. Acesso em: 5 mai. 2019.
TEXTO 02
Belo Horizonte passa longe de ser uma cidade amigável para o ciclista, mas a verdade é que 
algumas ciclovias começaram a surgir nos últimos anos. Elas se concentram em duas regiões: a 
área central da cidade e a Orla da Lagoa da Pampulha. Se no centro as ciclovias podem ter 
grande utilidade no dia a dia, na orla a atividade é mais recreativa – a região lota de ciclistas aos 
fins de semana e feriados. 
Como alugar bicicletas em Belo Horizonte. 360 meridianos. Disponível em: https://www.360meridianos.com/dica/como-alugar-
bicicletas-em-belo-horizonte. Acesso em: 5 mai. 2019.
TEXTO 03
A Uber deu entrada na noite desta quinta-feira em seu aguardado IPO e, com isso, a empresa de 
transporte por aplicativo divulgou números até então inéditos sobre sua operação, incluindo mais 
detalhes sobre o Brasil. […] O número de usuários no mundo fechou 2018 em 91 milhões e cresceu 
35% em relação a 2017. A Uber tem mais de 22 milhões de usuários no Brasil e mais de 600 mil 
motoristas parceiros, estando presente em mais de 100 cidades.
Os números secretos da Uber: US$1 bi no Brasil, US$ 11 bi no mundo. Exame. Disponível em: https://exame.abril.com.br/negocios/
os-numeros-secretos-da-uber-us-1-bi-no-brasil-us-11-bi-no-mundo/. Acesso em: 5 mai. 2019.
www.manoelneves.com Página de 29 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEXTO 04
Quem viajou há pouco por países da Europa viu como patinetes elétricas se tornaram febre e 
parecem até ter tomado lugar das bicicletas compartilhadas. No mesmo sistema de empréstimo, 
ganharam preferência e invadiram passeios de muitas cidades. Esse modelo de transporte está 
agora prestes a quebrar a rotina da capital mineira. E está previsto para começar a ser visto por 
ruas e avenidas a partir de hoje, depois de as bikes conquistarem os belo-horizontinos e 
provarem que numa cidade montanhosa os trajetos também podem ser percorridos sobre duas 
rodas. 
Serviço de aluguel de patinetes elétricas estreia em Belo Horizonte. Estado de Minas. Acesso em: 5 mai. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Mobilidade humana e compartilhamento de veículos”. Selecione, organize e 
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEMA 11 
Isonomia na aposentadoria dos brasileiros 
TEXTO 01
Artigo 5: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Disponível em: https://www.senado.leg.br/atividade/const/
con1988/con1988_15.12.2016/art_5_.asp. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 02
www.manoelneves.com Página de 30 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Entenda o que muda na reforma da 
previdência. Poder 360, 11 jul. 2019. 
Disponível em: https://
www.poder360.com.br/ congresso/
entenda-o-que-muda- na-reforma-da-
previdencia-aprovada- em-1o-turno/. 
Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 03
www.manoelneves.com Página de 31 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Entenda o que muda na reforma da previdência. 
Poder 360, 11 jul. 2019. Disponível em: https://
www.poder360.com.br/ congresso/entenda-o-
que-muda-na-reforma-da- previdencia-aprovada-
em-1o-turno/. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 04
A e c o n o m i a líquida esperada 
com as mudanças em 10 anos é de 
R$ 10,45 bilhões. E n q u a n t o a s 
novas regras para o s i s tema de 
i n a t i v o s e p e n s i o n i s t a s 
evitarão gastos de R$ 97,3 bilhões, 
as mudanças na c a r r e i r a d o s 
mi l i tares trarão a u m e n t o d e 
custo de R$ 86,85 bilhões para o 
T e s o u r o n o mesmo período.
Senado aprova aposentadoria militar 
com salário integral e sem idade mínima. 
Folha de S. Paulo, 4 dez. 2019. 
Disponível em: https://
economia.uol.com.br/ noticias/redacao/
2019/12/04/militares- aposentadoria-
senado-reforma-da- previdencia-salario-
integral.htm. Acesso em: 9 dez. 2019.
TEXTO 05
O Senado aprovou em votação simbólica, nesta quarta-feira (4), a reforma da previdência dos 
integrantes das Forças Armadas, com a presença no plenário dos ministro da Defesa, general 
Fernando Azevedo e Silva, e da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos. Sem 
oposição e com acordo entre líderes, a votação foi rápida —em cerca de 24 minutos. O texto 
segue agora sanção presidencial.
A proposta tem vantagens em relação à dos trabalhadores da iniciativa privada e servidores 
públicos. Os militares receberão salário integral ao se aposentar, não terão idade mínima 
obrigatória e vão pagar contribuição de 10,5% (iniciativa privada paga de 7,5% a 11,68% ao 
INSS).
www.manoelneves.com Página de 32 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Os militares continuam ganhando o mesmo que seu último salário (integralidade) e com 
reajustes iguais aos dos ativos (paridade) quando forem para a reserva.
No caso dos servidores públicos civis federais, apenas aqueles que entraram no serviço até 
2003 e cumprirem uma das regras de transição poderão se aposentar com integralidade e 
paridade. Os demais, assim como trabalhadores da iniciativa privada, terão sua aposentadoria 
seguindo um cálculo que leva em conta o tempo de trabalho e que é limitada pelo teto do INSS 
(R$ 5.839,45, em 2019).
Senado aprova aposentadoria militar com salário integral e sem idade mínima. Folha de S. Paulo, 4 dez. 2019. 
Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/12/04/militares-aposentadoria-senado-reforma-da-
previdencia-salario-integral.htm. Acesso em: 9 dez. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Isonomia na aposentadoria dos brasileiros”. Selecione, organize e relacione, 
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEMA 12 
Desafios do empreendedorismo no Brasil 
TEXTO 01
www.manoelneves.com Página de 33 149 Manoel Neves50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Além das dificuldades de conseguirem investimentos mais expressivos, as mulheres também 
encontram outros obstáculos pelo caminho da ascensão dentro do mundo empresarial. Por mais 
que 70% dos líderes de negócios concordem que a diversidade de gênero melhora a 
performance da organização, o número de mulheres em cargos altos dentro de empresas 
cresceu apenas 5% nos últimos quatro anos. 
Mesmo com 80% dos empreendedores reconhecendo que muito ainda deve ser feito para que 
as mulheres sintam-se atraídas por cargos de liderança, apenas 13% acreditam que essas 
mudanças vão realmente sair do papel. Esse desencorajamento no ambiente de trabalho é 
refletido em dados: 43% das mulheres veem o medo do fracasso como o principal empecilho 
para não abrir a própria empresa. Com os homens, a mesma taxa cai para 34%. 
Esse cenário também é responsável pela queda na porcentagem de mulheres que desejam 
crescer dentro dos empreendimentos. Estudos revelam que, nos primeiros anos depois de 
entrarem em uma empresa, cerca de 60% das mulheres apresenta uma vontade de subir de 
cargo, mas esse número cai pela metade à medida que os anos vão se passando e elas não têm 
suas habilidades reconhecidas. 
Depois de aproximadamente cinco anos, as mesmas mulheres que desejavam ascender de 
cargo já se conformaram com a atual posição por acreditarem que não são capazes ou não têm 
as habilidades necessárias para conquistar promoções.
Os desafios da mulher empreendedora. Sebrae, 5 mar. 2018. Disponível em: https://www.sebrae.com.br. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 02
A população negra é o grupo que mais abre novos negócios no Brasil, mas é aquele que menos 
fatura. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor de 2017, pesquisa realizada em 
parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), negros 
correspondem a 51% dos empresários do país, porém formam apenas 1% daqueles que 
ganham de R$ 60 mil a R$ 360 mil e totalizam 60% dos empreendedores que não lucram nada. 
Apesar de maioria dos empreendedores no pais, negros faturam menos no comércio. Época, 30 abr. 2019. Disponível em: https://
epoca.globo.com. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 03
Os microempreendedores individuais (MEIs) do estado de São Paulo que estão em busca de 
crédito para investir na melhoria ou na ampliação dos seus negócios têm a oportunidade de 
obter empréstimo sem juros por meio do programa Juro Zero Empreendedor, uma parceria entre 
o Sebrae/SP e a DesenvolveSP, agência de fomento do Estado de São Paulo. 
Com esse programa, que prevê empréstimos de R$ 1 mil a R$ 20 mil, o MEI não precisa de 
avalista, tem seis meses de carência e até 36 meses para pagar. Os recursos podem ser 
utilizados para compra de máquinas, equipamentos, mercadorias e capital de giro produtivo. 
O acesso ao crédito é exclusivo para aqueles MEIs que concluírem um curso dentro do 
programa Super MEI, que oferece 50 mil vagas gratuitas em diversas opções de capacitação 
técnica no Estado de São Paulo. São opções que abrangem formação inicial dentro de áreas 
como construção civil, alimentos e bebidas, beleza e setor automotivo, entre outras. 
Até o momento, cerca de 270 MEIs de todo o Estado já foram beneficiados com o programa Juro 
Zero Empreendedor. Uma das contempladas foi a empresária Beatriz Romagnoli, que, após um 
longo período trabalhando como designer gráfica em grandes empresas, criou a Canecas Mania 
e Muito Mais, que faz brindes e souvenirs.
www.manoelneves.com Página de 34 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Governo dará empréstimo de até 20 mil (e sem juros) para meis. Exame, 17 jul. 2018. Disponível em: https://exame.abril.com.br/pme/
governo-dara-emprestimos-de-ate-r-20-mil-e-sem-juros-para-meis/. Acesso em: 8 dez. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Desafios do empreendedorismo no Brasil”. Selecione, organize e relacione, 
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEMA 13 
Impactos do tráfico de drogas na sociedade brasileira 
www.manoelneves.com Página de 35 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEXTO 01
O Primeiro Comando da Capital detonou há meses as regras do tráfico de drogas no Brasil. E o 
fez em grande estilo, matando com armamento antiaéreo, o ‘Rei da Fronteira’, nos limites com o 
Paraguai – uma emboscada espetacular que deu à quadrilha as chaves do sul do país.
Agora, o grupo tenta se impor no norte, mas não há lugar para todos os que querem controlar o 
negócio da droga no segundo país que mais consome cocaína no mundo.
A ruptura entre o poderoso PCC, de São Paulo, e o Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, 
as duas maiores facções do crime organizado no Brasil, ficou clara na semana passada com os 
corpos decapitados e esquartejados da centena de presos mortos nos estados do Amazonas e 
de Roraima.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, as outras 25 facções que atuam no Brasil tomaram 
partido por um grupo ou por outro, enquanto os grandes chefões nacionais reformulam o 
tabuleiro de uma guerra sangrenta.
“O PCC conseguiu ser o primeiro cartel brasileiro de tráfico internacional, o ‘Narcosul’, como o 
chamamos, que envolve Bolívia, Paraguai e Brasil”, explicou o promotor Christino.
Dos grandes centros produtores de cocaína – Colômbia, Bolívia e Peru, todos fronteiriços com o 
Brasil -, o território brasileiro é um enorme corredor terrestre para o envio de drogas para a 
Europa, com escala na África.
Alguns pesquisadores apontam que grupos brasileiros já tentam se aproximar dos chefões das 
drogas na Colômbia com a vantagem de oferecer uma das rotas mais importantes do 
narcotráfico internacional.
Mas antes, precisam vencer a guerra em casa.
A guerra sangrenta pelo controle do tráfico de drogas no Brasil. Istoé, 10 jan. 2017. Disponível em: https://istoe.com.br/a-guerra-
sangrenta-pelo-controle-do-trafico-de-drogas-no-brasil/. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 02
Nos últimos quatro anos foram "batizados" (admitidos no grupo) 60% dos atuais 30 mil membros. 
Boa parte deles foi filiada dentro de um presídio. O sistema penitenciário tornou-se não apenas o 
"home office  das organizações criminosas", como já disse o ministro da Segurança Pública, 
Raul Jungmann, como é também a principal fonte de recrutamentos de bandidos.
25 anos de PCC: nascida nas cadeias de SP, maior facção criminosa do país enfrenta hoje disputa interna e grupos rivais. UOL 
Notícias, 31 ago. 2018. Disponível em: https://www.uol/noticias/especiais/25-anos-de-pcc.htm. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 03
Surgido em São Paulo, em 1993, o PCC controla hoje 90% dos presídios do estado, onde tem 
cerca de 11 mil associados e tenta se impor nacionalmente. Sua prioridade atual parece ser a 
consolidação de posições nas regiões Norte e Nordeste. O lugar mais disputado, neste 
momento, é o estado do Ceará, onde, na semana passada, a guerra do tráfico provocou mais de 
30 ataques contra ônibus, prédios públicos e bancos. A facção dominante no estado é o 
Comando Vermelho, mas é lá que o PCC mais cresce e conta com três mil associados. O Ceará 
interessa por causa de sua posição logística privilegiada, que inclui os portos de Pecém e 
Fortaleza, canais para o tráfico internacional. A sensação diante da Operação Echelon é que 
muito se sabe sobre o PCC. Mas nada se faz para contê-lo. Embora nunca tenha sido tão 
exposta, a organização criminosa nunca esteve tão forte.
www.manoelneves.com Página de 36 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
A facção que mais cresce no mundo. Istoé, 3 ago. 2018. Disponível em: https://istoe.com.br/a-faccao-que-mais-cresce-no-mundo/. Acesso 
em: 8 ago. 2019.
TEXTO 04
A influência do PCC em cada estado brasileiro. 25 anos de PCC: nascida nas cadeias de SP, maior facção criminosa do país enfrenta 
hojedisputa interna e grupos rivais. UOL Notícias, 31 ago. 2018. Disponível em: https://www.uol/noticias/especiais/25-anos-de-
pcc.htm. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 05
O Brasil ocupa o terceiro lugar no mundo em número de pessoas encarceradas, depois de 
“subir” uma posição no ranking do punitivismo, ultrapassando a Rússia em 2016 e ficando atrás 
somente da China e dos Estados Unidos, no topo da lista. “Mais de 90% destas pessoas são 
homens. Ao menos 64% da população prisional é negra, 55% é jovem, por exemplo. Mas o mais 
preocupante é que, enquanto países como Estados Unidos, país com maior número de pessoas 
encarceradas, estão mantendo uma linha estável e a China está em curva decrescente de taxas 
de encarceramento, o Brasil está em curva ascendente”, analisa Juliana Borges, pesquisadora e 
autora do livro O que é encarceramento em massa? (São Paulo: Editora Letramento, 2018), em 
entrevista por e-mail à IHU On-Line.
Paradigma do punitivismo coloca o Brasil em terceiro lugar no ranking mundial do encarceramento. Revista Ihu on-line, 6 fev. 2018. 
Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br. Acesso em 09 dez. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Impactos do tráfico de drogas na sociedade brasileira”. Selecione, organize e 
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
TEMA 14 
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Legalização dos jogos de azar em debate 
TEXTO 01
A empolgação em torno dos valores financeiros esconde os riscos enormes dessa aposta – que 
podem provocar danos irreparáveis para a sociedade, como a proliferação das máfias 
internacionais do crime. Indo direto à questão da arrecadação, o argumento mais atraente em 
tempos de deficit fiscal, a experiência que o país já teve com jogos legalizados e a que tem hoje 
com redes que beiram a clandestinidade, como o caça-níqueis e o jogo do bicho, mostram que a 
fiscalização desse tipo de negócio é uma ciência fora de nossos domínios.
O problema é mais cultural que de falta de tecnologia de fiscalização. O mundo dos jogos é, 
tradicionalmente, o mundo das máfias internacionais que atuam com sofisticados mecanismos 
para escoar o dinheiro movimentado nesses locais por canais paralelos à via legal – terreno fértil 
para a corrupção. […]
O risco social da legalização dos jogos de azar é imenso. O noticiário policial exibe 
cotidianamente a forma de domínio das máfias dos jogos: execuções, sequestros e outros 
crimes violentos. Como assegurar que a legalização não dê proteção federal a empresas que, 
fora a fachada, são controladas por criminosos?
A liberação das apostas também representa um risco para a saúde. Em 1992, a Organização 
Mundial da Saúde (OMS) colocou o jogo compulsivo no Código Internacional de Doenças, ao 
lado da dependência do álcool, da cocaína e de outras drogas. A entidade estima que, entre 
aqueles que apostam, 3% enfrentam problemas por causa de jogo, como dívidas ou 
desentendimentos familiares, e 2% seriam efetivamente doentes.
Os riscos sociais em torno da legalização dos jogos de azar não compensam a suposta 
vantagem como fonte de arrecadação. Com ou sem crise, as discussões em torno das 
alternativas fiscais não devem obscurecer o que deve estar sempre entre as prioridades 
nacionais de qualquer país: a integridade de seus cidadãos.
O jogo deve ser liberado no Brasil? Época, 20 jun. 2016. Disponível em: https://epoca.globo.com/ideias/noticia/2016/05/o-jogo-deve-
ser-liberado-no-brasil.html. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 02
Enquanto em países da Europa e nos Estados Unidos os jogos de azar são vistos como uma 
atividade econômica e de entretenimento, com opções que vão de grandes resorts a cassinos, 
desde 1946, a prática desse tipo de aposta foi proibida no Brasil (em 2001 bingos foram 
autorizados a funcionar, o que durou até 2004).
Mas frente à crise dos últimos três anos, regularizar os jogos e a construção de cassinos pode 
ser uma alternativa para arrecadar impostos e retomar a economia do país. O primeiro passo já 
foi dado, com a aprovação da lei 13.756/18, pelo ex-presidente Michel Temer, referente à 
regularização das apostas esportivas, no final de 2018.
Segundo dados do Instituto Jogo Legal (IJL), o Brasil deixa de arrecadar, por ano, cerca de R$ 
15,6 bilhões ao não legalizar apostas e jogo do bicho (valor gerado na ilegalidade). Mas, desde 
2015, a Câmara dos Deputados vem tentando reverter esta medida, com a instalação de uma 
comissão especial voltada ao marco regulatório dos jogos (PL 442/91, na Câmara, e o PLS 
186/2014, no Senado). De lá pra cá, propostas para a  legalização de cassinos, jogo do bicho, 
bingos, entre outras modalidades, estão sendo analisadas.
www.manoelneves.com Página de 39 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Possível liberação de jogos de azar é esperança para aliviar a crise. Gamebrás. Disponível: Disponível em: https://
www.gamesbras.com/apostas-online/2019/4/18/possivel-liberao-do-jogos-de-azar-no-brasil-esperana-para-aliviar-crise-12403.html. 
Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 03
Os pontos positivos da aprovação da legalização dos jogos de azar
Os pontos positivos seriam a arrecadação de impostos e de tributos, a criação de uma rede de 
empregos tanto diretos como indiretos, e colocar o Brasil no mesmo nível de outras economias 
que já aprovam essa prática. Mas para que tudo isso aconteça é preciso que o governo tome as 
medidas necessárias de forma a ter todas essas ações positivas, já que é preciso um 
gerenciamento complexo para garantir tanto uma alta arrecadação de impostos e como também 
empregabilidade.
Os pontos negativos da aprovação dos jogos de azar
Os pontos negativos poderiam ser a criação de um lobby dentro dessa indústria, no qual apenas 
um grupo seria beneficiado, a possibilidade de corrupção associada, caso a organização do 
sistema o permitisse, e até mesmo o vício no jogo do qual algumas pessoas poderiam ser 
vítimas. Ao mesmo tempo que esses pontos negativos poderiam acontecer, o governo poderia 
realizar programas contra eles de maneira a evitar o lobby, dando oportunidade para todos os 
empresários de forma igualitária e também criando políticas de uso consciente dos jogos de 
apostas.
Será que os jogos de azar vão ser legalizados no Brasil? Site BNL Data. Disponível em: http://www.bnldata.com.br/sera-que-os-
jogos-de-azar-vao-ser-legalizados-no-brasil/. Acesso em: 8 dez. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Legalização dos jogos de azar em debate”. Selecione, organize e relacione, 
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEMA 15 
Impactos da poluição do ar em debate no Brasil 
TEXTO 01
Um estudo do Ministério da Saúde aponta que o número de mortes classificadas como 
decorrentes da poluição do ar aumentaram 14% em dez anos. Foram 38.782 em 2006 para 
44.228 mortes em 2016, de acordo com o estudo "Saúde Brasil 2018", divulgado nesta semana 
em que é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. […]
As doenças isquêmicas do coração ocupam o primeiro lugar na causa de mortes, seguido das 
doenças cerebrovasculares e do câncer. Entretanto, houve maior aumento no último grupo. 
"Verificou-se, no Brasil, aumento nas mortes por câncer de pulmão, traqueia e brônquios e 
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) atribuídas à poluição em ambos os sexos. No 
entanto, os casos em mulheres para câncer de pulmão, traqueia e brônquios (37,6%)e DPOC 
(18,9%) foram maiores que nos homens (11,4%)", apontou o ministério da Saúde. […]
A organização também estima que a poluição do ar tenha sido responsável, no ano de 2016, por 
cerca de 58% de mortes prematuras por doenças cerebrovasculares (DCV) e doenças isquêmica 
do coração (DIC); 18% por doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e infecção respiratória 
aguda baixa; e 6% por câncer de pulmão, traqueia e brônquios.
Mortes causadas pela poluição do ar aumentam 14% em 10 anos, aponta Ministério da Saúde. G1, 7 jun. 2019. Disponível em: 
https://g1.globo.com. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 02
No Brasil, apenas 10 unidades federativas monitoram a qualidade do ar, o que contribui para a 
falta de ações e políticas públicas para combater a poluição. São eles: Bahia, Ceará, Espírito 
Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e o Distrito 
Federal. […]
"A rede existente é insuficiente no Brasil, que infelizmente não tem a qualidade do ar como uma 
prioridade", afirma à GALILEU André Ferreira, diretor-presidente do Instituto de Energia e Meio 
Ambiente (IEMA). "A pressão por melhorias não é grande e a demanda para solucionar o 
problema é baixa."  
O IEMA é responsável pela Plataforma de Qualidade do Ar, que coleta dados sobre a poluição 
do ar nos 10 estados de 2002 até 2017. Os poluentes mais preocupantes, reconhecidos pelos 
danos à saúde, são as partículas totais em suspensão (PTS), partículas inaláveis (MP10), 
fumaça, dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), monóxido de carbono (CO) e 
ozônio (O3) – estes dois últimos são os mais difícieis de combater e, de acordo com o IEMA, não 
deve apresentar queda no país pelos próximos anos. 
Mudança climática: do aquecimento da Terra ao colapso ecológico. Nexo Jornal, 16 jun. 2019. Disponível em: https://
www.nexojornal.com.br/explicado/2019/06/16/Mudança-climática-do-aquecimento-da-Terra-ao-colapso-ecológico. Acesso em: 8 dez. 
2019.
TEXTO 03
O que precisa mudar?
www.manoelneves.com Página de 41 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
. para a energia, é preciso descarbonizar ainda mais, investindo em recursos como vento, sol e 
água para gerar eletricidade;
. para os transportes, é preciso investir em veículos de massa, como trens e ônibus, e incentivar 
veículos movidos a combustíveis menos poluentes, ou veículos movidos a eletricidade;
. para a construção civil, é preciso implantar inovações tecnológicas de redução de emissões de 
gases do efeito estufa;
. para o uso da terra, a agricultura e florestas, é preciso reduzir o desmatamento, conservar 
florestas existentes, recuperar terras degradadas e manter boas práticas na agricultura;
. para a população, recomenda-se transformar hábitos de consumo, como de energia e 
alimentos, investindo em dietas com menos carne e mais gruas e leguminosas, por exemplo.
Mudança climática: do aquecimento da Terra ao colapso ecológico. Nexo Jornal, 16 jun. 2019. Disponível em: https://
www.nexojornal.com.br/explicado/2019/06/16/Mudança-climática-do-aquecimento-da-Terra-ao-colapso-ecológico. Acesso em: 8 dez. 
2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Impactos da poluição do ar em debate no Brasil”. Selecione, organize e 
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
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50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEMA 16 
Dificuldades dos jovens para ingressar no mercado de trabalho 
TEXTO 01
Dados divulgados, em setembro de 2017, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 
mostram que as maiores vítimas da recessão foram os jovens. No segundo trimestre do ano 
passado, do total de desempregados com idade entre 18 e 24 anos, apenas 25% conseguiram 
uma nova colocação no mercado de trabalho, enquanto 57% estão desempregados há mais de 
um ano.
Os números são resultado da análise de microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de 
Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo 
Jacques Meir, diretor do grupo Padrão – que elaborou outro estudo Millennials e a Geração Nem 
Nem, em parceria com a consultoria MindMiners – essa é a geração mais preparada, informada 
e educada, mas também a que tem mais desempregados. “Uma das razões para isso é a 
inadequação entre a formação acadêmica e o que o mercado exige. A outra é a necessidade de 
as empresas, para manter a produtividade, optarem pelos mais experientes na hora de escolher 
quem fica”, diz Jacques. (…)
Outro problema frequente dessa geração, de acordo com Milie Haji, gerente de projetos da Cia. 
de Talentos, consultoria de seleção e desenvolvimento de carreira de São Paulo, é a falta de 
competências emocionais. “Muitas vagas deixam de ser preenchidas porque faltam candidatos 
que tenham, por exemplo, controle de suas emoções durante a seleção”.
Jovens são os mais afetados pelo desemprego. Exame, 23 fev. 2018. Disponível em: https://exame.abril.com.br/carreira/jovens-sao-
os-mais-afetados-pelo-desemprego/. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 02
www.manoelneves.com Página de 43 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
Geração freelancer: como os jovens vão se virar em um mercado cujas mudanças irão muito além das reformas na legislação. UOL 
TAB, 3 jun. 2017. Disponível em: https://tab.uol.com.br/freelancer/#tematico-12. Acesso em: 8 dez. 2019.
TEXTO 03
Allison Andrade, de 25 anos, se formou em Publicidade e tem uma pós no exterior. Conta que ao 
terminar o curso, “estava trabalhando satisfeito com as ofertas do mercado”, mas depois de se 
especializar no exterior com o intuito de conseguir um melhor salário e posição laboral, 
encontrou uma barreira. “Há saturação. As empresas não prezam se a pessoa fez uma boa 
faculdade nem uma pós, pelo menos nesta área, o que importa é aceitar trabalhar ganhando 
pouco, mesmo sem formação adequada”, lamenta. Andrade resolveu mudar de área e optou por 
Engenharia Civil, depois de passar dois semestres cursando os cursos de Ciência e Engenharia 
da Computação. Para ele, existe uma melhor perspectiva de salário, já que “a demanda de 
engenheiros é grande e o mercado necessita profissionais bem qualificados”. […]
Andrade é o retrato de uma das gerações mais bem preparadas que se frustram ao chegar ao 
mercado de trabalho, mas seu perfil não é uma realidade apenas no Brasil. A OCDE, em recente 
estudo sobre o impacto da educação no nível econômico do jovem, constatou que isso ocorre a 
nível mundial. Rodrigo Castañeda Valle, da área de inovação e medição do progresso 
educacional e de habilidades da organização, não acredita que tudo se deva a que o jovem não 
saiba direito o que quer. Em alguns países, como o Brasil, “a boa remuneração de técnicos ou 
pessoas sem formação superior é um dos fatores que desestimula os jovens a continuarem seus 
estudos”. Segundo o estudo, 67% dos brasileiros com o segundo grau estão empregados, contra 
55%, de média entre os países da OCDE.
Geração Y: superpreparados e frustrados. El país, 4 fev. 2014. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2014/02/04/sociedad/
1391544951_779657.html. Acesso em 8 dez. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema: “Dificuldades dos jovens para ingressar no Mercado de trabalho”. Selecione, 
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto 
de vista. 
www.manoelneves.com Página de 44 149 Manoel Neves
50 TEMAS PARA TREINAR NA QUARENTENA
TEMA 17 
Patriotismo em debate no Brasil contemporâneo 
TEXTO 01
Patriotismo é o sentimento de amor à pátria, aos seus símbolos nacionais,(bandeira, hino, 
brasão, vultos