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Infecções sexualmente transmissíveis

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Infecções sexualmente transmissíveis 
Caso clínico: dor por baixo. Jose, homem de 22 anos. Queixa de disúria há 3 dias, previamente saudável, ITU muito raro em homens jovens. Suspeita clínica? Houve exposição sexual desprotegida?
Mais difícil homem ter infecção urinaria, então quando homem relata lembrar-se de ist;
Jovem que vai ao PA, devido a disúria, se atentar, pois pode vir com leucocituria, então sempre lembrar homem jovem com disúria e leucocituria, sempre lembrar de gonorréia. Diferentemente das mulheres, pois muito comum infecção urinaria pós-coito. 
· Quais testes pedir?
Testes: urina 1, entre outros para IST.
· Como é feito o diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis?
Para HIV: pedir antiHIV
Hepatite B: absag e se estiver vacina pedir antihbs
- A abordagem sindrômica, que se baseia nos aspectos clínicos para classificar os principais agentes etiológicos e definir o tratamento sem o apoio de testes laboratoriais ou rápidos
- Sempre que possível, os testes laboratoriais ou rápidos devem ser utilizados para auxiliar na definição do diagnóstico
- Triagem para sífilis, HIV, hepatite B e C 
Quem tem mais chances? homem ou mulher? quais são os determinantes? Anatomia é diferente. Mulheres são sempre mais susceptíveis, deve a ser receptivo e o homem quando está em posição de ser receptivo tem mais chance também;
Tem que ter abrasão de duas mucosas para a IST adentrar;
Para chance de sífilis secundaria, são necessários duas mucosas lesadas.
· Diferenças anatômicas nos órgãos sexuais
O tecido frouxo que é a base da inoculação: perianal e reto, quanto mais frouxo o tecido, mais fácil de adentrar a mucosa
Circuncisão: menos chance de contrair IST.
· Diferenças no intercurso sexual 
· DST ou IST?
- DST chamada também de doenças venéreas, alusão à deusa vênus, deusa grega do amor.
- Desde a antiguidade, havia sinais das IST sem tumbas egípcias.
- A terminologia infecções sexualmente transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição as doenças sexualmente transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. 
A terminologia foi sempre DST, porem hoje é usado IST. Inclusive existe um protocolo para IST de 2020. 
· Quem são?
- Sífilis
- Herpes genital
- Cancro mole (cancróide) 
- Donovanose
- Linfogranuloma venéreo 
- Gonorréia e infecção por clamídia
- HPV
- Hepatite A, B, C
- HIV
- Tricomoníase/DIP
· Dividido em 3 grandes grupos
- Úlceras genitais: hpv
- Uretrites: gonorreia e não gonorreia 
- Úlcera: variadas
Não tem como diferenciar se é gonorreia ou não gonorreia quanto ao corrimento 
Na ulcera genital: entender se dói ou não, logo após o tempo. 
Existem ulceras que são agudas, desaparecem e outras que perpetuam 
Mais comum: gonorreia e o principal sintoma: disúria
Chlamydia e Herpes genital
É sempre uma urgência, pois a paciente acha que curou, pois desapareceu, mas na verdade não foi curado. Então o segredo do teste rápido é não deixar o paciente ir embora, pois se demorar o paciente se sente constrangido em voltar depois.
Se o paciente vier com disúria, fizer o teste.
Uretrites: 
- Pode ser gonocócica e não gonococcia
- A uretrite por chlamydia: pode levar à alteração reprodutiva, o paciente pode ficar infértil. 
- A gonocócica é mais fácil de perceber devido ao corrimento amarelado e dor. Mais fácil de diagnosticar nos homens. 
- O tratamento é diferente entre as duas (gonocócica e não gonococcia) e na pratica é difícil de diferenciar. 
- Tratar como se fosse uretrite. 
- Oftalmia: coloca a mão e coça o olho 
- Síndrome de reiter: conseqüência por infecção de chlamydia
- A gonorreia na criança pode promover a destruição da articulação
· A resistência da gonorréia a antibióticos esta em ascensão e são necessários novos medicamentos
Dados de 77 países mostram que a resistência aos antibióticos está tornando a gonorréia - uma infecção comum transmitida sexualmente - muito mais difícil e, às vezes, impossível de tratar. “As bactérias que causam gonorréia são particularmente inteligentes. Toda vez que usamos uma nova classe de antibióticos para tratar a infecção, as bactérias evoluem para resistir a eles”, disse Teodora Wi, médica, da área de reprodução humana, da Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS registra resistência generalizada a antibióticos mais antigos e mais baratos. Alguns países - particularmente os de alta renda, onde a vigilância é melhor - estão encontrando casos de infecção que não podem ser tratados por nenhum antibiótico conhecido.
 “Esses casos podem ser apenas a ponta do iceberg, uma vez que faltam sistemas para diagnosticar e registrar infecções intratáveis em países de baixa renda, onde a gonorréia é mais comum”, acrescenta Wi. A cada ano, estima-se que 78 milhões de pessoas sejam infectadas com gonorréia. A gonorréia pode infectar genitais, reto e garganta. As complicações da gonorréia afetam desproporcionalmente as mulheres, incluindo doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica e infertilidade, bem como um risco maior de HIV.
Contribuem para esse aumento a diminuição do uso do preservativo, o crescimento da urbanização e das viagens, baixas taxas de detecção de infecção e tratamento inadequado ou falho.
- O protocolo atual no Brasil é ceftriaxona + azitromicina, devido à resistência. 
- Ceftriaxona injetável (IM), não é a mesma medicação da EV, pois a EV deve ser feito 1g 
- A resitencia da gonorreia esta muito intensa, portanto é indicado tratamento com ceftriaxona IM.
- Se não sei qual agente é: ceftriaxona para gonorreia e azitromicina para não gonorréia
- Se o paciente não conseguir tomar azitromicina: tetraciclina 
- Se diferenciar: no caso da gonorréia ceftriaxona, caso não consiga fazer os dois 
- Casos de infecção disseminada: fazer 1g de ceftriaxona e 2 de azitromicina
- Na sífilis a ulcera não dói, por isso as pessoas não tratam; a ulcera da sífilis se resolve em 1 semana, ou cura ou vira secundária;
- O fato de saber se dói ou não já da um norte;
- Diferenciar em ulceras agudas: sífilis e herpes e ulceras crônicas: o restante;
- Raramente existem ulceras crônicas, pois são sensíveis aos antibióticos 
Obs: Cancro mole causado pelo H.ducreyi e a Sífilis causa o Cancro duro.
Édolorosa? SIM:cancro mole e herpes genital
Érecorrente? SIM:herpes genital(com vesículas)
NÃO: cancro mole(progressivo)
- Sífilis primária regride sozinha, não fistuliza –dura uma semana (a primária)
- Donovanose não regride sozinha, fistuliza
Obs:uma vez infectado pelo vírus da herpes, haverá recorrência– não tem cura.
- Na sífilis a ulcera não dói, por isso as pessoas não tratam; a ulcera da sífilis se resolve em 1 semana, ou cura ou vira secundária.	
Herpes genital: muito dolorosas, paciente fica muito incomodado;
Dor: herpes
Se for crônico: cancro duro- supura a região inguinal
Herpes é uma lesão múltipla que possui varias vesículas e quando estoura vira uma ulcera rasa. O herpes genital pode ser por 1 ou 2, mais comum 2. Se recidiva tem menos lesões e nas recorrências é menos intensas. 
- Aciclovir 400mg 2x ao dia
- Famciclovir: 250mg 2x ao dia
- Valaciclovir: 500mg 2x ao dia ou 1000mg 1x ao dia
No caso da supressão: fazer 1 vez ao dia de aciclovir, famciclovir 1 vez ao dia e o valaciclovir 1 vez ao dia 
Maioria das vezes é usado aciclovir devido ao alto custo 
Nos imunossuprimidos a medicação deve ser endovenosa
· Sífilis
Etimologia:sys=sujo,philein=amor
Conceito:Doençainfecciosabacterianasistêmica(acometimentonão ésomentegenital,podesersistêmico),deevoluçãocrônica,commanifestaçõescutâneastemporáriaseperíodosde latência.Ouseja,acontecedeváriasformas/manifestações(primária,secundáriaeterciária)– inicialmenteélocaledepois virasistêmica.
Agente etiológico:Treponema pallidum é um espiroqueta de baixa virulência, ou seja, seadaptaao hospedeiroefica latentepormuitotempo.
Transmissão:sexual ou materno-fetal (vertical). Via parenteral (sangue contaminado) também épossível. Nos acidentes ocupacionais não se considera a sífilis com grande chance de transmissão,poisnecessitadeumgrandevolumedesangue(como na transfusãoetransplante).
Éumadoençacosmopolita,ouseja,estádistribuídaemtodasaspartesdomundo.
Trata-sedeumadoençacuráveleexclusivadoserhumano.Podecurarsemtratamento,muitasvezes apessoanempercebe.
SegundoestimativasdaOrganizaçãoMundialdeSaúde,háumaepidemiaemcurso,crescendojunto comHIV.
Há30milhõesdecasosnovosdadoençaporanonomundo,sendoquenaAméricaLatina,essenúmero giraemtornode11milhõese70%dos casosocorremnoBrasil.
Algumasconsideraçõessobreasífilis:
-Númerodecasosémarcadordesaúdepública;
-Ohomeméoreservatórionatural;
-Sãoviasdesaídaeentrada:peleemucosa.Excetoseforviaparenteral
-Infectividade/capacidadedepenetração:moderada(aumentacomonúmerodeexposições).
-Baixalubrificação:aumentachancedetransmissão(usodelubrificantesdiminuiachancedetransmissãopordiminuira laceraçãoduranteo atosexual)
-Patogenicidade/capacidadedeproduzirdoença:alta
-Virulência/capacidade deproduzir doençagrave:baixa(é possíveltratamentodasífilis nosestágios iniciais.
Obs:Atualmenteécomumcasosdesífiliscomalopecia
Sífilis: ulcera aguda, que dura um tempo de 7 dias, dói menos;
Sífilis seria um amor sujo;
A sífilis ja foi a AIDS do passado, pois tudo podia dar e hoje com a era tb sifilis é secundaria; 
Na via parenteral é possivel, mas o paciente deveria estar na fase aguda e ocorrer uma doação de sangue, aocntece mais sexual e via vertical
Secundaria: mais procurado devido ao prurido 
Terciario: não visto mais 
Mais abundante: primaria e secundaria 
Hoje falamos de sifilis recente e sifilis tardia 
3 semanas- primária
Alguns meses- secundária 
E se não tratado- latente ou terciario 
Fica latente mas continua transmitindo 
Devido a variação do tratamento 
Sífilis recente: pode tratar com uma dose de benzetacil e na tardia tem que tratar durante 3 semanas;
O que varia é o tratamento;
A sífilis ainda é sensível ao benzetacil.
· Sífilis primária
- Ocorrede3-4semanasapósocontágiosexual.
- Treponemia.
- Aparecimento da lesão no local da penetração do agente. Nohomemé comumnoprepúcio(região maissusceptível).
 - Lesão: Pápula eritematosa e indolor ou pouco dolorosa →lesãoulceradadesuperfícielisa,exsudatoclaro,fundolimpo,bordasbemdelimitadaseendurecidas,únicaoumúltipla;
- Podeacompanharadenopatiainguinalunioubilateral (geralmentenãosupurativa,móveleindolor).
- Involuiem 2a3 semanas com ou sem cicatriz (atéem7diasgeralmente), mesmonaausênciadetratamento
- Outros tipos de lesões: na ponta do dedo, labial, borda anal – onde tem a inoculação, doagente,eleperfurae desenvolvealesão.
- Syphifilis Após3semanasdodesaparecimentodalesãopeniana,passouaapresentarlesõestiporoséolasdifusaspelo corpoeacometimentopalmo-plantar”
Lesão única, arredondada, dependendo do contato sexual, sem dor, mais comum em regiões genitais;
Pouco dolorosa; 
Maioria some em 7 dias, podendo ser de 2 a 3 semanas;
O paciente deixa de lado a ocorrência da sífilis e não trata;
Raras doenças dermatológicas dão lesões em planta dos pés e palmas das mãos, então sempre suspeitar de sífilis; 
· Sífilis secundária
- Surgemapós3semanasdodesaparecimentodaslesõespenianasbemdelimitadas,indolor, semprurido
- Presençadelesõesdadisseminaçãohematogênicadocancro
- Presençadelesõescutâneo-mucosas(roséolas,placasmucosas,alopeciairregular).
- Máculaseritematosas→pápulas/pústulaseapresentapolimorfismo.
Namucosaoralevaginal:pápulasesbranquiçadas,hiperqueratósicas.
- Presençalesõespápuloerosivasempalmasdasmãoseplantadospés.
- Alopeciaemcourocabeludoesobrancelha(alopeciacircundada)
- Emáreasdemaiorumidade→ lesões deaspectovegetantee com odor.
- Podeestarassociadaa:uveite,irite,artrite,glomerulonefriteesíndromenefrótica.(Podemocorrerestesfenômenospelasensibilização)
- Resolução espontânea em 2 semanas, geralmente. Raramente deixa cicatrizes.São lesõesbem delimitadas,normalmente nãodolorosas,sem prurido.
DICA:poucasdoençastemacometimentopalmo-plantar,pensaremsífilisecomodiagnósticodiferencialpensaremlesões cutâneas.Nãoépatognomônico,masébastantesugestivo.
Manifestações mais raras e alguns estão perdendo cabelo (alopecia), calvice difusa, em região determinada da cabeça; 
Lesões cutâneas na face, regiões palmo-plantares (sempre pensar em sífilis secundaria);
· Sífilis terciária
Características:
- Ocorreemaproximadamente30%dasinfecçõesnãotratadas.
- Háumlongoperíododelatência,podendosurgirsintomasentre2a40anosapós ainfecção.
- Écomumoacometimentodosistemanervoso,cardiovascularearticular,porissoéaformamaisgrave.
Lesões:
- Cutâneas:lesõesgomosasenodulares,decaráterdestrutivo.
- Ósseas:periostite,osteítegomosaouesclerosante,artrites,sinovitesenódulosjusta-articulares.
- Cardiovasculares:aortitesifilítica(rara),aneurismaeestenosedecoronárias.
-Neurológicas:meningiteaguda,gomadocérebrooudamedula,atrofiadonervoóptico,lesão dosétimoparcraniano,paralisiageral,tabes dorsalisedemência.
Atualmente vista apenas em paciente com HIV, pois são transmitidos juntos normalmente; 
Sempre fazer teste de sifilis no paciente com hiv; 
As lesões que mais chamam atenção sao as meningites sifiliticas.
Maioria dos paciente são pegos assintomáticos;
Latente recente: ate dois anos, apenas uma dose, mais de 2 anos, 3 doses;
O igm pode ficar mais de anos positivos, portanto se igm e igg positivos tratar com 3 doses;
Se somente igm positivo, apenas 1 dose. 
· Diagnóstico
Alémdoexameclínico,podeserfeitoodiagnósticolaboratorial,atravésde:
- Testesorológico:
1-Treponêmico: FTA-Abs (procura antígenos do treponema no sangue. Uma vez positivo,nãonegativanunca mais -fica positivo parasempre).
2-Nãotreponêmico:VDRL–maiscomumdeserfeito(procuraatividadesorológicarelacionada a DST, o seu resultado flutua marcando a atividade da doença - utilizar paradiagnósticodeinfecçãorecenteoude reinfecção).
- SeVDRL+,fazero FTA-Absoupesquisadiretaemcampoescuroparaconfirmar.
- Pesquisadireta.
Teste treponemico marca com certeza;
Acima de 1 /4 - 1/8 provavelmente teve sífilis;
· Métodos diagnósticos da sífilis
Teve ulcera, contagio, fez diagnostico e tratou: ftabs positivo para o resto da vida, vdrl se nao tiver tratado fica positivo e se tratar o vdrl cai;
Resumindo: 
Ftabs: positivo resto da vida
Vdrl: pode ficar uma cicatriz baixa, até ¼
· Diagnóstico sorológico da sífilis
VDRL:éinespecífico(outrasdoençaspodemdarfalsopositivo)
- VDRL: alta sensibilidade, porém é inespecífico, pois outras doenças podem positiva-lo, como porexemploduranteagestaçãoouquandotem algumadoençareumatológica.
- Problema na gestante: se a gestante já teve sífilis anteriormente, o FTA-Abs vai ficar positivo parasempre. O VDRL vem falso positivo na gestação muitas vezes, então, eu trato por excesso decuidado, pois a sífilis congênita é uma tragédia (se não aborta, nasce com mal-formações). Otratamento é inócuo para o feto, então vale a pena tratar mais do que correr o risco. Então, deuVDRLpositivo na gestante, trata!
OBS:
- Apartirdomomentoemqueháocontágio:VDRLeFTA-abssobemjuntos,porémostítulosdo VDRL reduz a medida que o tratamento é feito, enquanto que oFTA-abs mantem-se emum platôsemprepositivo.
- PortantoumFTA-abspositivopodesignificardoençaativaoudoençapréviaquejáfoitratada.
- VDRLpodenegativarapós1 anooumanter-se em baixotítulo→1:4.
Treponemico: se é reagente teve sífilis mesmo; 
Se o paciente tem os dois positivos tem sífilis confirmado e está ativa;
Sempre priorizar fazer o teste treponemico, pois não tem chances de falso positivo, igual da o vdrl;
Vantagens: vdrl é inespecífico mas titulavel o ftabs não;
O vdrl marca atividade e é por ele que marca a resposta do tratamento;
Abaixo de ¼ tem chance de ser falso positivo principalmente em gestante- vdrl;
Falsos negativo que o vdrl quando da muito alto.
· Como interpretar os resultados dos exames
Situaçãocomumatualmenteé quando oindivíduo trata asífilissem saber.Fezuso de betalactâmico (penicilina- amoxicilina) para tratar amigdalite e acaba tratando sífilis também. Então hámuitos casos de sífilis que descobre na fase latente (anticorpo residual), pois na fase aguda já foitratada (se um paciente não sabe que tem sífilis e trata uma infecção de garganta, o antibióticodadopodemascararasífilis).Sífilis recente ou tardia: tem que tratar principalmente ¼.
· Era dos antibióticos
- descoberta da penicilina
- alterou a historia natural
- mudanca drastica do padrao evolutivo 
- Dividiradoseaomeioe aplicar1,2milhões (1ampola)emcadaglúteo.
Obs:Notratamentodesífilislatentetardiaouterciária,éimportanteconscientizaropacientequesomenteumadosenãoirá curá-lo sendonecessário realizaras 3dosescorretamente.
· Seguimento pós tratamento
· VDRL quantitativo: trimestral
- Espera-se, depois do tratamento (adequado), nas fases primária e secundária que os títuloscaiam:
- 2 títulos em3meses(Ex: de1:32para1:8);
- 3títulosem6meses(Espera-se1:4 após6 meses).
- Otítulopoderáreverter(negativar)ematé1ano.
- Frequenteestabilizaçãoembaixostítulos,indicandosucessoterapêutico→cicatrizimunológica, título <1:4(a persistência de títulos baixos denomina-secicatrizoumemóriasorológicaepodeduraranosouavidatoda).
- Caso haja uma elevação de títulos em duas diluições ou mais (por exemplo, de 1:16 para 1:64),deve-se considerar a possibilidade de reinfecção ou reativação da infecção. Nesses casos, deve serinstituídoum novotratamento, estendido àsparceriassexuais,quandonecessário.
· Cancro mole
- Agenteetiológico:Haemophilusducreyi,bacilogram-negativodebaixavirulência.Necessitadesoluçãodecontinuidadeparainvadirapele.
- Édesumaimportânciaotratamento,caso contráriopodeevoluircomgravidade.
- Acometimentomasculinoépredominante.
- Estárelacionadoabaixonívelsócio-econômicoedehigienecorporal.
- Períododeincubação:3a5dias,emgeral.Podeseestenderpor até2semanas.
A ulcera necrosa, então fica necrótica, fétida, muito dolorida;
Fistulisa, necrose e é fétida nas regiões onde estão os gânglios.
· Quadro clínico: 
- Lesõesulceradascombordosirregulares,geralmentemúltiplas,comodorfétido,emuitodolorosas(diferenteda sífilisqueéúnicaenãodolorosa).
- Linfadenopatiainguinaldolorosaacometeaproximadamente50%dospacientes.
- Em fases mais avançadas pode apareceremregiãodegrandes lábios, provocar grandes úlcerasdolorosas,comevoluçãoprogressiva(nãorecorre).
- Nohomem,aslocalizaçõesmaisfrequentessãoo frênuloesulcobálano-prepucial.
· Diagnóstico diferencial:sífilis,herpesgenital,linfogranulomavenéreo,trauma.
· Diagnóstico laboratorial:poucodisponível,portantosehásuspeitaclínicadeve-seiniciartratamento. Nãotemsorologias.
· Predominante no sexo masculino, relacionado a múltiplos parceiros e baixa condição de vida
· Raro 
Métodos:
1-Visualizaçãodoagenteemesfregaçosdesecreçãodaúlcera,ouaspiradoganglionar,coradospeloGram.
2-Cultura:éo métodomaisespecífico,mastemsensibilidadedeapenas50a80%.
· Tratamento:
Atualmente,preconizam-seostratamentosemdoseúnica devidomaioradesão–opções:
Azitromicina:1g(vo)Ou
Ceftriaxona:250mg(IM)Ou
Tianfenicol:5gVO
Outrasdrogassãoeficazesemesquemasmaislongos(10dias):Sulfametoxazol/Trimetoprim,Ciprofloxacina,Eritromicina eDoxiciclina.
Ceftriaxona continua sendo a escolha, porem é caro e é dificil de achar; 
Referenciar para um local onde tenha.
· Linfogranuloma venéreo 
· Características:
- Doençararacaracterizadaporadenopatiainguinaldolorosa,geralmenteunilateral(fistulizaposteriormente).Trata-sedeumadoença crônica.
- Agente	etiológico:Chlamydiatrachomatis,sorotiposL1,L2eL3.
- Patógeno possui um período de incubação de 1 a3 semanas.
-Transmissão:exclusivamentesexual.
· Manifestações clínicas:
A evoluçãodadoençasefazem3fases:
1ª)Lesãodeinoculação:pápula,pústulaouulceraçãoindolorqueevoluicomresoluçãoespontânea.
2ª)Disseminaçãolinfáticaregional:podeocorrersupuraçãoefistulizaçãoganglionar.Febreemalestar.
3ª)Sequelas:obstruçãolinfáticacrônicapodelevaràelefantíasegenitalouestenoseretal(raro).
Obs: Indivíduo com adenopática inguinal pode ser sífilis, herpes na fase inicial, porém não é detamanhograndeedolorosocomonolinfogranulomavenéreo.Fazersorologiadesífiliseherpes,senegativo,pesquisarlinfogranuloma.
· Diagnóstico laboratorial
Métodos:
1-CulturacelulardeMcCoyemaspiradoganglionar.Baixasensibilidade(maisusado).
2-PCRpara Chlamydiatrachomatisemaspirado ganglionar(nãodisponívelnodiaadia).
3-SorologiapelométodoELISA(raramente).
· Tratamento
- Osgânglios comflutuação podemseraspiradoscomagulha,nãodevendosofrer incisãocirúrgica.
- Sulfametoxazol/trimetoprim:2cp(vo)12/12h,por20dias(Bactrim).
- Opção:Doxiciclina:100mg(vo)12/12h,por20 dias.
-Efeitoscolaterais:máformaçãofetal, desmielinizaçãoóssea.
- Opção:Tianfenicol:500mg(vo)8/8,por10dias
· Donovanose
Ulcera crônica, não dói e nao tem característica de adenite;
Semelhança a câncer;
Muitas vezes necessário biopsia;
Pode ser que somente a biopsia ajude
Azitromicina;
Normalmente repetido por semana;
· Infecção pelo papiloma vírus humano (HPV)
Problema maior: subtipos oncogenicos;
Olhar a presença do hpv no colo do útero;
No homem da lesão vegetante;
Única ist que nao se previne com método de barreira, pois o contato pele com pele transmite hpv;
Nos casos mais avançados se faz pcr;
- Agenteetiológico:HPV.
- Algunssorotipossãodealtorisco oncogênico(ex: 16,18,31,33...).
- Ostiposoncogênicostempotencialdesemisturarcomomaterialgenéticodacélula,realizamudançasnoprocesso demutaçãoeproduz lesõescancerígena. 
- Infecção clínica: condilomatose perineal (condilomas perineal, mas pode ter no corpo todo comonosdedosdamão-nãoéoncogênico)
- Infecçãosubclínica:lesõesmicroscópicasevidenciadasàcolpocitologia,peniscopiaoubiópsia.
- Infecção latente: diagnosticada através de PCR ou sorologia (PCR vem sido pedidocomocomplementar ao exame Papaniolau - pacientes com HIV fazem isso, pois aevoluçãoparacâncerdecoloémuito maiscomum).
- Éimportante buscaras lesões principalmente nos homensdevido aos casosdecâncer de pênis, pois se realizar um diagnóstico precoce pode melhorar a imunidadedo indivíduooutratarlocalmenteevitandoevoluçãoparacrise.
- Lesões típicas: Verrugas únicas ou múltiplas, indolores, persistem durante a vidatoda.
Pode aumentar tempo após infecção; 
No hpv e hiv a chance de colo de útero é muito mais frequente;
As lesões normalmente são indolores, mas a forma vegetante nos grandes lábios são doloridas;
Alto risco de câncer de reto se o paciente for soropositivo
· Quadro clínico
Lesõesindolores,parecidascomumacouve-flor.
· Transmissão
- Ocorrepreferencialmenteporviasexual.
- O tempo de latência viral e os fatores associados não são conhecidos, e o vírus pode permanecerquiescentepormuitosanos até odesenvolvimentodelesões.
- Assim, não é possível estabelecer o intervalo mínimo entre a infecção e o desenvolvimento delesões.
- A recidiva das lesões está provavelmente relacionada à ativação de reservatórios virais do que àreinfecção pelaparceriasexual.
- Os fatores que determinam a persistência da infecção e a progressão para neoplasias do sistemageniturinárioinclueminfecçãoporHPVdealtoriscooncogênico,estadoimunológicoetabagismo.
- Usodepreservativo:nãoprevine100%ocontágio,poisovíruspodeestarnosgrandeslábiosena região perineal (pode provocar câncer de reto), locais onde não há cobertura pelo preservativoe sertransmitidopelocontato.
- CAdereto semprepesquisarHPV.
· Tratamento 
- Oobjetivodotratamentoéaremoçãodaslesõescondilomatosasvisíveisesubclínicas,vistoquenão épossívelaerradicaçãodoHPV.
- Énecessáriovigiarapossibilidadedetransformação dalesãoem lesãoneoplásica.
- Asrecidivassãofrequentes,mesmosemexposição.
- Aescolhadométodode tratamento dependedonúmeroetopografia daslesões
1- ÁcidoTricloroacético(ATA) 80a90%me solução
- Agente caustico 
- Promove destruição das condilomas pela coagulação química de seu conteúdo protéico
- Pode ser usado durante a gestação
2- Eletrocauterização;
3- Exérese cirúrgica;
4- Crioterapia
Vacina: muito importante!
Métodos de barreira nao protegem; 
90% da população tem hpv;
O problema é a produção de interferon,pois ela tolera muito o vírus e ele se desenvolve;
Ficar de olho nos imunossuprimidos!
· Casoclínico1
R.F, masculino 28 anos, procurou atendimento médico pois está com pequenas lesões penianas,múltiplas, dolorosas acometendo região do prepúcio e dorso do pênis. As lesões são recidivantes.Tem múltiplasparceirasenãousapreservativo.
1)PorqualDSTestáacometidoopaciente?Herpesgenital2)DeveserpesquisadaoutraDST?Sim
· Casoclínico2
M.A,homem,20anos,procurouatendimentomédico,poisapresentadisúriadeiníciorecente.Praticarelação sexual(vaginal)eventualde riscodurantefestasuniversitárias.
1- Vamos tratar infecção urinária empiricamente? Não, pesquisar IST’s, pode ser gonorreia.
2-Deve-sesolicitarsorologia para HIV?Sim.
1. Eletrocauterização(sepequena)ouCrioterapia(congelaesecaalesão)-semuitogrande,retirarcombisturi.
2. Laserterapia.

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