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ENDODÔNTIA apostila do 5° semestre integral Vitória Parmejane - @vparmejane I N T R O D U Ç Ã O À E N D O D O N T I A Responsável pelo estudo da polpa dentária, dos sistemas de canais radiculares e dos tecidos periapicais. CONCEITOS BÁSICOS Em dentes anteriores superiores e inferiores: A câmara pulpar é unida com o canal radicular e não existe assoalho Em dentes posteriores superiores e inferiores: possui assoalho Cavidade pulpar = câmara pulpar + canal radicular. A polpa dentária, o único tecido mole do dente, está protegida no interior das estruturas calcificadas numa cavidade denominada cavidade pulpar. • Cavidade pulpar: é limitada pela dentina coronária e pela dentina radicular, reproduzindo a morfologia externa do dente. • Câmara pulpar: o número de faces que compõe a câmara pulpar depende do número de canais que o dente contém e do grupo dental a que pertence. • Canal radicular: início-se com o término da câmara pulpar nos dentes portadores de um canal (a nível do colo anatômico do dente) e nos dentes com mais de um canal começa no assoalho da câmara pulpar. - Geralmente o canal radicular apresenta o mesmo trajeto da raiz a que pertence. Pode ser, portanto, reto, curvo e sinuoso. DIVISÃO DO CANAL RADICULAR DIVISÃO BIOLÓGICA DO CANAL RADICULAR A- canal dentinário: tecido conjuntivo mucoso, rico em odontoblasto revestido por dentina B- canal cementário: tecido conjuntivo maduro sem odontoblasto revestido por cemento. Completamente formado 3 até 5 anos pos erupção SEGMENTO APICAL DO CANAL Canal dentinário: Cônico de menor diâmetro voltado para o ápice. - Formadas por paredes dentinárias . Canal dentinocementário (CDC): união entre os canais dentinários e cementários. - Local onde termina a polpa e começa o periodonto. Canal cementário: estende-se do CDC até o forame apical. Forame: localizado na superfície externa da raiz SISTEMA DE CANAIS RADICULARES O sistema de canais radiculares não é formado exclusivamente por canais únicos, e sim por um emaranhado de canais. 1. Canal principal 2. Canal colateral: paralelo ao canal principal. 3. Canal lateral: localizado no terço médio ou cervical da raiz, sai do canal principal e alcança o periodonto lateral. 4. Canal secundário: localizado no terço apical da raiz. 5. Canal acessório: Ramificação do canal secundário. 6. Interconduto: Une dois canais entre si. 7. Canal recorrente: Sai do canal principal. 8. Canais reticulares 9. Delta apical: Múltiplas terminações do canal principal, originando o aparecimento de vários forames. ENDODONTIA Biopulctomia: tratamento de polpas vivas – “preservar” o limite CDC. Necropulpectomia: tratamento de polpa necrosada – “descontaminar” o limite CDC. A N A T O M I A I N T E R N A D O S D E N T E S O canal pode ser reto, curvo, longo, curto, calibroso, ou atresiado. 1. INCISIVO CENTRAL SUPERIOR 1/3 apical arredondado, 1/3 médio circular, 1/3 cervical triangular. • Raízes: 1raiz • Canais: geralmente 1 canal – Reto, longo, único e amplo. • Câmara pulpar: achatada sentido V/L e alongada M/D. • Direção de trepanação: perpendicular ao longo eixo • Forma de conveniência: triangular com base para incisal • Dente protuzido em relação a vestibular • 21,8 mm comprimento • Raiziogênese: 7-8 anos até 10 anos • Complicações anatômicas: ombro palatino, cornos pulpares. 2. INCISIVO CENTRAL INFERIOR Tamanho do dente é menor • Raízes: 1raiz • Canais: 1 até 2 canais – reto, longo, achatado, muito para a V/L; • Câmara pulpar: achatada sentido V/L e alongada M/D. • Ponto de eleição: arredor do cíngulo • Direção de trepanação: perpendicular ao dente • Forma de conveniência: triangular, base para incisal • Raiziogênese: 6-7 anos até 9-10 anos • Complicações: ombro lingual, cornos pulpares, bifurcações na raiz. 3. INCISIVO LATERAL SUPERIOR • Raízes: 1 raiz • Canais: 1 canal – longo, único, curvatura para a distal e uma dilaceração apical para a distal bem acentuada, tem que se acompanhar a curvatura • Câmara pulpar: achatada V/L , alargada M/D. • Ponto de eleição: arredores do cíngulo • Direção de trepanação: perpendicular • Forma de conveniência: triangular com base para incisal • Raiziogênese: 8-9 anos, 11 anos • Complicações: ombros palatinos, cornos, dilaceração para a distal. 4. INCISIVO LATERAL INFERIOR Muito achatado • Raízes: 1 raiz • Canais: 1 ou 2 canais • Câmara pulpar: achatada sentido V/L e alongada M/D. • Ponto de eleição: arredores do cíngulo • Direção de trepanação: perpendicular • Forma de conveniência: triangular • Raiziogênese: 7-8 anos, 11 anos • Complicações: cornos, ombros, bifurcação na raiz. 5. CANINO SUPERIOR Maior raiz e maior canal radicular • Raízes: 1 raiz • Canais: 1 canal – reto, longo, âmplo • Câmara pulpar: ampla com maior diâmetro no sentido V/P, corno único e proeminente • Ponto de eleição:arredores do cíngulo • Direção de trepanação: perpendicular • Raiziogênese: 11-12 anos, 13-15 anos • Complicações: ombro, corno. 6. CANINO INFERIOR Menor mas pode ter bifurcações no canal • Raízes: 1 raiz • Canais: 1 ou 2 canais • Câmara pulpar: ampla com maior diâmetro no sentido V/P, corno único e proeminente • Ponto de eleição: arredores do cíngulo • Direção de trepanação:perpendicular • Raiziogênese: 11-12 anos, 13-15 anos • Complicações: ombro, cornos, bifurcação. 7. PRIMEIRO PRÉ MOLAR SUPERIOR • Raízes: 2 raízes geralmente (vestibular e palatina) • Canais: 2 canais (vestibular – longo, reto e palatino – reto, longo, calibroso) • Câmara pulpar: ovóide e irregular, tem achatamento M/D, 2 cornos e assoalho • Ponto de eleição: fosseta central • Direção de trepanação:em direção à raiz palatina • Raiziogênese: 10-11 anos, 12-13 anos • Complicações: ombros, cornos, bifurcação. 8. PRIMEIRO PRÉ MOLAR INFERIOR • Raízes: 1 raiz • Canais: 1 canal, pode ter 2 canais – geralmente único, reto e longo. • Câmara pulpar: ovóide e irregular, tem achatamento, 2 cornos e ausência de assoalho • Ponto de eleição: fosseta mesial • Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo • Raiziogênese: 10-12 anos, 13-14 anos. • Complicações: corno pulpar e bifurcação. Se o canal estiver no meio da raiz não tem bifurcação. 9. SEGUNDO PRÉ SUPERIOR • Raízes: 1 raiz • Canais: 1 canal – único, reto, longo • Câmara pulpa: ovóide, achatado (M/D), irregular, 2 cornos, possui ausência de assoalho. • Ponto de eleição: fosseta central • Direção de trepanação: direção à raiz palatina • Raiziogênese: 10-12, 13-14 anos. • Complicações: cornos 10. SEGUNDO PRÉ INFERIOR • Igual o superior, em câmara e canal • Raiziogênese: 11-12 anos, 13-14 anos. • Complicações: cornos e bifurcações. 11. PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR • Raízes: 3 raízes (mesiovestibular – curvo e longo, distovestibular – reto e curto, palatino – reto, longo e calibroso) • Canais: 3 canais • Câmara pulpar: irregular, achatado (M/D) formação triângular próximo ao assoalho, ombro mesial, cornos e assoalho • Ponto de eleição: fosseta central • Direção de trepanação: em direção a raiz palatina • Raiziogênese: 6-7 anos, 9-10 anos • Complicações: corno, parede mesial, quarto canal (MP) 12. PRIMEIRO MOLAR INFERIOR • Raízes: 2 raízes – mesial / distal • Canais: 3 canais ou 4 – mesiovestibular – curvo e longo e mesiolingual – curvo e longo/ distal – reto, longo e calibroso • Câmara pulpar: cubóide ou trapezoidal, parede mesial convexa. • Cornos pulpares, parede mesial, quarto canal, área de istmo. • Raiziogênese: 6-7 anos, 9-10 anos13. SEGUNDO MOLAR SUPERIOR • Raizes: 3 • Canais: 3 (mesiovestibular – curvo e longo, distovestibular – reto e curto e palatina- reto, longo e calibroso) • Câmara pulpar: cúbica, achatada no sentido MD e conformação triangular à medida que chega ao assoalho, paredes laterais convexas. • Raiziogênese: 12-13 anos, 14-16 anos. • Complicações: cornos, parede mesial ombro 14. SEGUNDO MOLAR INFERIOR • Raízes: 2 (mesial/ distal) • Canais: mesiovestibular (curvo e longo), mesiolingual (curvo e longo) , distal (reto, longo e calibroso) • Câmara pulpar: cubóide ou trapezoidal, parede mesial convexa • Complicações: cornos, parede mesial, radiografia mesio ou disto, area de istmo • Raiziogênese: 11-13 anos, 14-15 anos 15. TERCEIRO MOLAR SUPERIOR E INFERIOR Contraindicado por dificuldade de tratamento devido as anormalidades anatômicas . Obs: analisar radiográfia. A B E R T U R A C O R O N Á R I A O U A C E S S O C I R Ú R G I C O Fase operatória do tratamento, acesso a cavidade pulpar. INSTRUMENTAL PARA ABERTURA DA CAVIDADE - Brocas HL 1012-1014-1016 - Ponta diamantada 3080 ou 3082 - Broca endo-z ETAPAS OPERATÓRIAS: 1. Ponto de eleição: onde vai começar a abri a cavidade 2. Direção de trepanação: angulagem que deve se dar a broca p/ acessar a camâra pulpar 3. Desgaste compensatório: remoção de complicações anatômicas: ombros, tetos e paredes mesiais 4. Forma de contorno: desenho p/ abertura ABERTURAS INCISIVOS CENTRAIS E LATERAIS SUPERIORES E INFERIORES: 1. Ponto de Eleição: A broca vai so centro da superfície lingual/ palatina próximo a borda cervical. 2. Direção de trepanação: broca esférica – 1012, 1014, 1016, varia de acordo com a coroa. Entra a broca inclinada a 25/30/40° até atingir a câmara pulpar e depois fica paralelo ao longo eixo do dente - tunel: movimento de vai e vem em direção da câmara pulpar. - chegar a câmara pulpar: sensação de queda no vazio : sai do tecido duro para o tecido mole. 3. Forma de contorno: TRIANGULAR com a base voltada para a incisal. Movimentos de dentro para fora fazendo o desenho triangular. 4. Desgaste compensatório: cornos pulpares e ombro palatino/lingual: - Cornos pulpares: movimentos com a broca esférica de dentro para fora. - Ombro lingual: broca tronco cônica de ponta inativa com movimentos de dentro para fora em direção a palatina lingual. CANINOS 1. Pontos de eleição: dividido o canino em 3 partes (cervical, central e incisal). A broca vai no centro da superfície lingual/palatina próximo a borda cervical. 2. Direção de trepanação: entra com a broca inclinada 25/30/45° até atingir a camara pulpar e depois ficando paralela ao longo eixo (queda no vazio) 3. Desgaste compensatório: -Cornos pulpares: broca esférica movimentos de dentro para fora -Ombros: tronco cônica inativa, movimento de dentro para fora na direção da palatina 4. Forma de contorno: OVALADO/ elíptico. Fazer tunel até chegar na polpa coronária, movimentos de dentro para fora de forma ovalada. PRÉ MOLARES DENTES MAXILA MANDÍBULA 1° Pré-Molar 2 canais retos 1 canal reto Teto "cornos" Teto "cornos" 2° Pré-Molar 1 canal reto Teto cornos 1 canal reto Teto cornos. 1. Ponto de eleição: centro da súperficie oclusal 2. Direção de trepanação: Paralelo ao longo eixo 1°PRÉ SUPERIOR Direção de trepanação - pequena inclinação para a palatino (direção do canal palatino). 2 ETAPAS: • Entra com a broca esférica até chegar na câmara pulpar • Trocar a broca por ponta diamântada tronco- cônica de ponta inativa. Realizar a forma de contorno (ovalada). - entrar com a broca esférica HL paralelo ao longo eixo até a câmara - fazer movimentos no sentido vestibular para lingual/palatino. 3. Forma de contorno: ovalado sentido vestibular-palatino ou lingual. PRIMEIRO E SEGUNDO MOLAR SUPERIOR DENTES MAXILA 1° Molar 3 raízes separadas 3 ou 4 canais (70% dos casos) MV: curvo DV: reto P: reto MP: atresiado 2° Molar 3 raizes separadas 3 canais MV: curvo DV:reto P: reto 1. Ponto de eleição: situado na fossa ou fosseta principal do lado mesial. 2. Direção de trepanação: 2 ETAPAS: • Primeiro: Entra com broca esférica até chegar na câmara pulpar (polpa; sensação de queda no vazio?) • Segundo: Trocar a broca. Ponta Diamantada Tronco-Cônica de Ponta Inativa. Realizar a forma de contorno (triangular) 3. Forma de contorno: Triangular – base voltada para a vestibular 4. Desgaste Compensatório:1- CORNOS 2- PAREDE MESIAL 3- PROCURAR O QUARTO CANAL NO PRIMEIRO MOLAR PRIMEIRO E SEGUNDO MOLAR INFERIOR DENTES MANDÍBULA 1° molar 2 raizes (distal e mesial fusionada) 3 (78%) ou 4 canais MV: curvo, ML: curvo, D: reto, DV:reto 2° molar 2 raízes (distal e mesial fusionada) 3 canais MV: curvo ML:curvo D: reto 1. Ponto de eleição: Centro da superfície oclusal 2. Direção de trepanação: 2 ETAPAS: • Entra com a broca esférica até chegar na câmara pulpar (sensação de queda no vazio). • Troca a broca, usa ponta diamantada trônco crônica de ponta inativa. Realiza a forma de contorno triângular. 3. Forma de contorno: Triangular (base para a mesial) 4. Desgaste compensatório: Cornos Parede mesial Procurar o quarto canal (nos primeiros molares). O D O N T O M E T R I A , I N S T R U M E N T A Ç Ã O D E C A N A L E L I M A S E N D Ô D O N T I C A ODONTOMETRIA Medir o dente e o canal radicular Odontometria: técnica de Ingle - medir com a régua 1. Realizar o RX de diagnóstico 2. Determinar o CAD (comprimento aparente do dente) Medir o dente em dois pontos específicos (inicio da polpa atem o final da raiz) 3. Determinar o CTP (comprimento de trabalho provisório). CTP = CAD - 3 mm Transferir esta medida para uma lima com cursor bem adaptado. Do Stop ate a ponta da lima. 4. Determinar o CT (comprimento de trabalho) CT = CAD - 1mm Não precisa colocar a lima no dente novamente para bater outra radiográfia, faz apenas no CTP. INSTRUMENTAÇÃO DE CANAL • Lima memória: última lima usada para construir o batente OU parada apical. • O cone principal de guta Perche tem que ser do tamanho da Lima Memória. Se não for usado não acontece a travação do cone e se for maior extrapola o limite. • Quanto mais limar o dente mais o batente fica maior, a conicidade do dente (tapper). Meios físicos: • Irrigação • Aspiração • Inundação Referência: onde voce vai medir o seu dente, lugar onde você vai colocar o seu stop. LIMAS TIPO K CINEMÁTICA: 1. introdução / cateterismo 2. rotação de ¼ a ½ volta 3. remoção com tração de encontro com as paredes do canal. PROPRIEDADES: • Parte atiba em forma de aspiral de passos curtos • Cinemática de movimento – introdução, rotação de ¼ a ½ de volta e tração com pressão lateral seguido por remoção. • Função: exploração, alargamento e limagem das paredes dos canais. LIMAS TIPO HEDSTROEN: PROPRIEDADES: • Usinadas • Aspecto de pequenos cones sobrepostos • Lâmina afilada • Grande poder de corte (60°) • Guia de penetração inativa • Função: regularização das paredes dos canais e remoção de resíduos. Muito útil em retratamento endodôntico. CINEMÁTICA: 1. introdução/ pressão 2. NÃO pode girar 3. remoção com tração de encontro com as paredes do canal. - As limas podem ser usadas mais de uma vez porém elas podem se fraturar conforme o uso for intensificado. LIMAS ENDÔD ONTICAS ESTANDARDIZAÇÃO • Númeração • Cor do cabo • Diâmetro • Angulações • Comprimento parte ativa • Açoinoxidável • Conicidade CONSTITUIÇÃO DOS INSTRUMENT OS 3 partes: cabo – de plástico colorido com identificação Intermediário – é onde fica o stop, une o cabo com a parte ativa parte ativa - Mais importante, Constitui haste cônica com secção triangular, quadrangular ou forma de vírgula, Sua forma determina a característica do instrumento, Extremidade denominada de GUIA DE PENETRAÇÃO , Sempre tem 16mm de comprimento, D0 início da lima, D16 extreminade final. NUMERAÇÃO DOS INSTRUMENTOS * o rosa 06 não vai ser usado por ser bem fino. MODELAGEM Tapper: conicidade – aumento da conicidade padrão de 0.02 ou 0.05 ou 0.1. faz o d0 x o d16 por mm da parte ativa. Exemplo: (D0)0.02 x 16 = 0.32mm (d1) 0.05 x 16 = 0.80 mm 0.1 x 16 = 1.6 mm Sempre o d16 será maior que o d0m fazer o tapper. Limas: 06,08,10 = 0,02mm Limas 15 a 55 = 0,05 mm Limas 60 a 80 = 0,1 mm TIPOS DE LIMAS Torcidas – obtidas torcendo a haste de metal ao longo do eixo. Usinadas – obtidos a partir de máquinas- ferramentas para a fabricação de limas. LIMAS: KERR, KERR FLEXOFILE, HEDSTROEN. K: Na seqüência dos instrumentos de números 10 à 60 o calibre da ponta ativa é aumentado em 0,05 mm. 1° série: 2° série: - identificação no cabo da lima Kerr flexofile: • Semelhantes às limas tipo k • Secção triangular • Maior número de espirais; • Mais flexíveis; • Guia de penetração inativa *cinemática igual das limas tipo kerr - identificação no cabo da lima Hedstroen: • Usinadas • Aspectos pequenos cones sobrepostos • Lâmina afilada • Grande poder de corte • Guia de penetração inativa • Secção transversal 10, 15-45, 45-80, 90-140 21, 25 e 31 mm Níquel – titânio: • 55% níquel / 45% titânio • Parte ativa semelhante às limas • Tipo k ou h • Ultraflexíveis (memória elástica) • Podem se alterarem antes de se • Fraturarem • Guia de penetração inativa • Usinadas LIMAS TIPO EASY Limas NITI, ProDesign M. CINEMÁTICA: 1. introdução 2. girar no sentido horário 3. remoção de encontro as paredes do canal P R E P A R O Q U Í M I C O M E C Â N I C O Objetivos: Toda parte de limpeza, proporciona uma conicidade, é atraves da instrumentação que se cria o degrau ou batente apical, manter trajeto original porém mais dilatado. REGRAS • Não intervir apressadamente • Planejamento prévio • Acesso livre e direto • Explorar o canal previamente • Odontometria eficiente • Não forçar instrumento • Conhecimento da cinematica • Tecnica de instrumentação • Irrigação eficiente • Renovação dos istrumentos MÉTODOS mecânico, ultra-sônico, manual, associações; TÉNICAS MANUAIS REGRESSIVA (ápice- coroa) e PROGRESSIVA (coroa – ápice). BATENTE O batente tem que ser feito no final do canal. - 2mm do ápice - trava-se devido a criação do batente - tem que ter uma cinemática adequada - quando não tem o batente correto o cone pode parar em cima Quanto mais limar o canal tem que aumentar o tapper. A Lima usada para fazer o batente chama-se LIMA MEMÓRIA (ultíma usada para fazer a instrumentação). Cone de guta percha usado p/ a obturação é o n° da lima memória. MEIOS FÍ SICOS irrigação, aspiração, inundação. Irrigação - Finalidades: • Elimina restos de sangue, polpa, raspas de dentina e restos necrosados que podem atuar como nichos de bactéria. Solução irrigadora que "limpa" o canal, diminui a microbiota, umedece e lubrifica as paredes dentinárias facilitando a ação dos instrumentos. Remover a camada residual "smear layer". Técnica de irrigação: Laboratório Solução irrigadora: água Sem aspiração Clínica solução irrigadora: hipocloríto de sódio, clorexidina, EDTA. Com aspiração Instrumental e cinemática semelhante nas duas ocasiões. Usa-se a seringa ultra-dent Irrigação: permitir o refluxo, Cinemática: vai-e- vem Quando irrigar? Irriga-se a cada troca de lima TÉCNICA ÁPICE – COROA, MANUAL, TRATAMENTO DAS BIOPULPECTOMIAS. - Rx diagnóstico, estabelecer CTP Coroa do dente até o ápice – CAD CAD – 3mm = CTP 1) abertura coronária: fazer exploração do canal radicular c/ lima K 8, 10 ou 15 * cuidado com a referência (local que vai por o STOP) 2) Odontometria: CTP = CADA -3mm Estipular o CT. CT= CAD – 1mm 3) PQM batente: Kerr: Hedstrons: easy: Escolher o instrumento anatômico inicial: lima que melhor se ajusta (começar sempre com a fininha) Lima tipo KERR - cinemática - limar até a lima entrar com facilidade - trabalhar todas as paredes do canal redicular (V, P, M , D) A cada troca de lima fazer IRRIGAÇÃO Limar no mínimo 3 limas acima do IAI Ex: IAI - 15 (20,25,30) Instrumento de memória - lima que realizará o batente apical ou degrau. • Escalonamento: procedimento que visa aumentar o tapper Determinar a LM Diminuir 1 mm de cada instrumento e usar uma lima mais calibrosa Ex: LM 30 21mm Depois 35 20mm 40 19mm 45 18mm * IAI 15, 20, 25, 30 - 21mm LM 30 c/ 21mm Irrigação 35 c/ 20mm + Irrigação e Recapitulação 30c/ 21mm 40 c/ 19mm + Irrigação e Recapitulação 30c/ 21mm 45 c/ 18mm + Irrigação e Recapitulação 30c/ 21mm 4)Conometria 5)Obturação O B T U R A Ç Ã O E C O N O M E T R I A Preenchimento completo dos canais por material com propriedades físicas e biológicas adequadas. OBJETIVOS • Evita passagem de microorganismos, exsudatos, substancias tóxicas, evita a penetração de sangue, plasma, no canal • Evita contaminação dos outros canais – sela o espaço do canal radicular • Não interfere e estimula o processo, se possível, de reparo apical e periapical. MOMENTO TA OBTURAÇÃO Biopulpectomia – obturar na mesma sessão para evitar uma possível contaminação. Necropulpectomia – usa-se um curativo antes de obturar devido o dente estar contaminado, se fechar pode causar problemas posteriores. QUANDO: 1)Canal biomecanizado 2) canal seco, sem pus periapical (exsudato) 3) ausência de sintomatologia (dor, sensação de mobilidade, sem mal cheiro) 4) ausência de odor LIMITES APICAIS DA OBTURAÇÃO Biopulpectomia – 1mm / porém varia de 1 até 2 mm do ápice. Necropulpectomia – 1mm / varia de 0,5 até 1 mm do ápice radicular SEQUÊNCIA DE TRATAMENTO 1. abertura 2. bio: odontometria / necro: PQM 3. bio: PQM / necro: odontometria 4. fazer o “tapper” e “batente apical” 5. obturação OBTURAÇÃO DO CANAL RADICULAR CONOMETRIA Medida do cone (prova do cone) – cone principal de guta-percha Secar os canais com pontas de papel absorvente de primeira série 15-40 e segunda série 45-80 Depois de seco – seleção do cone: Cone guta- percha do mesmo número da lima de memória. Pode acontecer que o cone ficar aquém do CT e também ficar além do CT. • não precisa medir • após retirar o cone do canal verificar na régua qual o comprimento • tem que ser do tamanho do CT • fazer a comprovação radiográfica CONE AQUÉM OU ALÉM DO CT Cone aquém do CT: 1. Falha na instrumentação (tem que reinstrumentar) 2. Falha na referência: observar o STOP 3. Entulho de dentina: falta de irrigação (passar uma lima mais fininha e irrigar novamente para tirar o entulho de dentina). 4. Cone defeituoso: trocar o cone (colocar um menos calibroso) Cone além do CT: 1. Falha na instrumentação: reinstrumentar e fazer o batente. 2. Falha na referência: observar o STOP 3. Cone defeituoso trocar o cone (colocar um maiscalibroso) Como corrigir cone além do CT- usar régua calibradora e usar o bisturi para cortar. TÉCNICA DE OBTURAÇÃO: Condensação vertical ativa – SEALER 26. • espatulação até ficar homogênio e tem que ficar com uma altura de 2 até 3 cm • Usa-se a lima de memória para levar o cimento endodôntico através do instrumento. • Pega o cone principar, aplica cimento nele e introduz até o comprimento de trabalho • Usa-se o Espaciador digital com o mesmo número da lima de memória (abre espaço para que a guta-percha seja amassada contra as paredes dos canais). • Condensação lateral – meia volta no sentido horário e emburra o espaciador depois vai tirando do canal rotacionando • Coloca-se os cones acessórios B7 ou R7/ B8 ou R8 e vai abrindo espaço com o espaciador para inserir os cones secundários. • Fazer RX de qualidade para verificar se tem falhas. Verificar se tem espaço com falta de material, se houve extravazamento. • Cortar o excessi de guta- percha: pode usar os condensadores de paiva. Usa o isqueiro ou lamparina para esquentar a pontinha até ficar vermelho, aquecer, introduzir com pressão no canal e depois cortar. • Cortar a obturação ABAIXO da linha cervical. Dente so fica manchado se o dentista não cortar o cone abaixo da cervical ou deixar o cimento na coroa e manchar (iatrogênia). • Limpeza – TOILETTE da cavidade: evita o escurecimento da coroa. Usa-se rolinho de algodão + pinça + óleo de banana, para limpar a coroa e não manchar o dente. • Selamento provisório: bolinha de algodão + guta-percha em bastão + cotosol ou IRM (lab) ou resina flow (clínica). • RX final:
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