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Apostila endodontia

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ENDODÔNTIA 
apostila do 5° semestre integral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória Parmejane - @vparmejane 
 
 
 
 
 
 
 
 
I N T R O D U Ç Ã O À E N D O D O N T I A 
Responsável pelo estudo da polpa dentária, 
dos sistemas de canais radiculares e dos 
tecidos periapicais. 
CONCEITOS BÁSICOS 
 
Em dentes anteriores superiores e inferiores: A 
câmara pulpar é unida com o canal radicular e 
não existe assoalho 
Em dentes posteriores superiores e inferiores: 
possui assoalho 
 
Cavidade pulpar = câmara pulpar + canal 
radicular. 
A polpa dentária, o único tecido mole do dente, 
está protegida no interior das estruturas 
calcificadas numa cavidade denominada 
cavidade pulpar. 
• Cavidade pulpar: é limitada pela 
dentina coronária e pela dentina 
radicular, reproduzindo a morfologia 
externa do dente. 
• Câmara pulpar: o número de faces que 
compõe a câmara pulpar depende do 
número de canais que o dente contém e 
do grupo dental a que pertence. 
• Canal radicular: início-se com o término 
da câmara pulpar nos dentes portadores 
de um canal (a nível do colo anatômico 
do dente) e nos dentes com mais de um 
canal começa no assoalho da câmara 
pulpar. 
- Geralmente o canal radicular apresenta o 
mesmo trajeto da raiz a que pertence. Pode ser, 
portanto, reto, curvo e sinuoso. 
 
DIVISÃO DO CANAL RADICULAR 
 
DIVISÃO BIOLÓGICA DO CANAL 
RADICULAR 
 
A- canal dentinário: tecido 
conjuntivo mucoso, rico em 
odontoblasto revestido por dentina 
 
B- canal cementário: tecido 
conjuntivo maduro sem 
odontoblasto revestido por 
cemento. Completamente formado 
3 até 5 anos pos erupção 
 
SEGMENTO APICAL DO CANAL 
 
Canal dentinário: Cônico de menor diâmetro 
voltado para o ápice. 
- Formadas por paredes dentinárias . 
 
 
 
 
Canal dentinocementário (CDC): união entre os 
canais dentinários e cementários. 
- Local onde termina a polpa e começa o 
periodonto. 
Canal cementário: estende-se do CDC até o 
forame apical. 
Forame: localizado na superfície externa da raiz 
SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
O sistema de canais radiculares não é formado 
exclusivamente por canais únicos, e sim por um 
emaranhado de canais. 
 
 
1. Canal principal 
2. Canal colateral: paralelo ao canal principal. 
3. Canal lateral: localizado no terço médio ou 
cervical da raiz, sai do canal principal e alcança 
o periodonto lateral. 
4. Canal secundário: localizado no terço apical 
da raiz. 
5. Canal acessório: Ramificação do canal 
secundário. 
6. Interconduto: Une dois canais entre si. 
7. Canal recorrente: Sai do canal principal. 
8. Canais reticulares 
9. Delta apical: Múltiplas terminações do canal 
principal, originando o aparecimento de vários 
forames. 
 
ENDODONTIA 
 
Biopulctomia: tratamento de polpas vivas – 
“preservar” o limite CDC. 
Necropulpectomia: tratamento de polpa 
necrosada – “descontaminar” o limite CDC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A N A T O M I A I N T E R N A D O S D E N T E S 
 
O canal pode ser reto, curvo, longo, curto, 
calibroso, ou atresiado. 
 
1. INCISIVO CENTRAL SUPERIOR 
1/3 apical arredondado, 1/3 médio circular, 1/3 
cervical triangular. 
• Raízes: 1raiz 
• Canais: geralmente 1 canal – Reto, longo, 
único e amplo. 
• Câmara pulpar: achatada sentido V/L e 
alongada M/D. 
• Direção de trepanação: perpendicular ao 
longo eixo 
• Forma de conveniência: triangular com 
base para incisal 
• Dente protuzido em relação a vestibular 
• 21,8 mm comprimento 
• Raiziogênese: 7-8 anos até 10 anos 
• Complicações anatômicas: ombro 
palatino, cornos pulpares. 
 
2. INCISIVO CENTRAL INFERIOR 
Tamanho do dente é menor 
• Raízes: 1raiz 
• Canais: 1 até 2 canais – reto, longo, 
achatado, muito para a V/L; 
• Câmara pulpar: achatada sentido V/L e 
alongada M/D. 
• Ponto de eleição: arredor do cíngulo 
• Direção de trepanação: perpendicular ao 
dente 
• Forma de conveniência: triangular, base 
para incisal 
• Raiziogênese: 6-7 anos até 9-10 anos 
• Complicações: ombro lingual, cornos 
pulpares, bifurcações na raiz. 
 
3. INCISIVO LATERAL SUPERIOR 
• Raízes: 1 raiz 
• Canais: 1 canal – longo, único, curvatura 
para a distal e uma dilaceração apical para 
a distal bem acentuada, tem que se 
acompanhar a curvatura 
• Câmara pulpar: achatada V/L , alargada 
M/D. 
• Ponto de eleição: arredores do cíngulo 
• Direção de trepanação: perpendicular 
• Forma de conveniência: triangular com 
base para incisal 
• Raiziogênese: 8-9 anos, 11 anos 
• Complicações: ombros palatinos, cornos, 
dilaceração para a distal. 
 
4. INCISIVO LATERAL INFERIOR 
Muito achatado 
• Raízes: 1 raiz 
• Canais: 1 ou 2 canais 
• Câmara pulpar: achatada sentido V/L e 
alongada M/D. 
• Ponto de eleição: arredores do cíngulo 
• Direção de trepanação: perpendicular 
• Forma de conveniência: triangular 
• Raiziogênese: 7-8 anos, 11 anos 
• Complicações: cornos, ombros, bifurcação 
na raiz. 
 
5. CANINO SUPERIOR 
Maior raiz e maior canal radicular 
• Raízes: 1 raiz 
• Canais: 1 canal – reto, longo, âmplo 
• Câmara pulpar: ampla com maior diâmetro 
no sentido V/P, corno único e proeminente 
• Ponto de eleição:arredores do cíngulo 
• Direção de trepanação: perpendicular 
• Raiziogênese: 11-12 anos, 13-15 anos 
• Complicações: ombro, corno. 
 
6. CANINO INFERIOR 
Menor mas pode ter bifurcações no canal 
• Raízes: 1 raiz 
• Canais: 1 ou 2 canais 
• Câmara pulpar: ampla com maior diâmetro 
no sentido V/P, corno único e proeminente 
• Ponto de eleição: arredores do cíngulo 
• Direção de trepanação:perpendicular 
• Raiziogênese: 11-12 anos, 13-15 anos 
• Complicações: ombro, cornos, bifurcação. 
 
7. PRIMEIRO PRÉ MOLAR SUPERIOR 
• Raízes: 2 raízes geralmente (vestibular e 
palatina) 
• Canais: 2 canais (vestibular – longo, reto e 
palatino – reto, longo, calibroso) 
• Câmara pulpar: ovóide e irregular, tem 
achatamento M/D, 2 cornos e assoalho 
• Ponto de eleição: fosseta central 
 
• Direção de trepanação:em direção à raiz 
palatina 
• Raiziogênese: 10-11 anos, 12-13 anos 
• Complicações: ombros, cornos, 
bifurcação. 
 
8. PRIMEIRO PRÉ MOLAR INFERIOR 
• Raízes: 1 raiz 
• Canais: 1 canal, pode ter 2 canais – 
geralmente único, reto e longo. 
• Câmara pulpar: ovóide e irregular, tem 
achatamento, 2 cornos e ausência de 
assoalho 
• Ponto de eleição: fosseta mesial 
• Direção de trepanação: paralelo ao longo 
eixo 
• Raiziogênese: 10-12 anos, 13-14 anos. 
• Complicações: corno pulpar e bifurcação. 
Se o canal estiver no meio da raiz não tem 
bifurcação. 
 
9. SEGUNDO PRÉ SUPERIOR 
• Raízes: 1 raiz 
• Canais: 1 canal – único, reto, longo 
• Câmara pulpa: ovóide, achatado (M/D), 
irregular, 2 cornos, possui ausência de 
assoalho. 
• Ponto de eleição: fosseta central 
• Direção de trepanação: direção à raiz 
palatina 
• Raiziogênese: 10-12, 13-14 anos. 
• Complicações: cornos 
 
10. SEGUNDO PRÉ INFERIOR 
• Igual o superior, em câmara e canal 
• Raiziogênese: 11-12 anos, 13-14 anos. 
• Complicações: cornos e bifurcações. 
 
11. PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR 
• Raízes: 3 raízes (mesiovestibular – curvo 
e longo, distovestibular – reto e curto, 
palatino – reto, longo e calibroso) 
• Canais: 3 canais 
• Câmara pulpar: irregular, achatado (M/D) 
formação triângular próximo ao assoalho, 
ombro mesial, cornos e assoalho 
• Ponto de eleição: fosseta central 
• Direção de trepanação: em direção a raiz 
palatina 
• Raiziogênese: 6-7 anos, 9-10 anos 
• Complicações: corno, parede mesial, 
quarto canal (MP) 
 
12. PRIMEIRO MOLAR INFERIOR 
• Raízes: 2 raízes – mesial / distal 
• Canais: 3 canais ou 4 – mesiovestibular – 
curvo e longo e mesiolingual – curvo e 
longo/ distal – reto, longo e calibroso 
• Câmara pulpar: cubóide ou trapezoidal, 
parede mesial convexa. 
• Cornos pulpares, parede mesial, quarto 
canal, área de istmo. 
• Raiziogênese: 6-7 anos, 9-10 anos13. SEGUNDO MOLAR SUPERIOR 
• Raizes: 3 
• Canais: 3 (mesiovestibular – curvo e longo, 
distovestibular – reto e curto e palatina- 
reto, longo e calibroso) 
• Câmara pulpar: cúbica, achatada no 
sentido MD e conformação triangular à 
medida que chega ao assoalho, paredes 
laterais convexas. 
• Raiziogênese: 12-13 anos, 14-16 anos. 
• Complicações: cornos, parede mesial 
ombro 
 
14. SEGUNDO MOLAR INFERIOR 
• Raízes: 2 (mesial/ distal) 
• Canais: mesiovestibular (curvo e longo), 
mesiolingual (curvo e longo) , distal (reto, 
longo e calibroso) 
• Câmara pulpar: cubóide ou trapezoidal, 
parede mesial convexa 
• Complicações: cornos, parede mesial, 
radiografia mesio ou disto, area de istmo 
• Raiziogênese: 11-13 anos, 14-15 anos 
 
15. TERCEIRO MOLAR SUPERIOR E 
INFERIOR 
Contraindicado por dificuldade de tratamento 
devido as anormalidades anatômicas . Obs: 
analisar radiográfia. 
 
 
 
 
A B E R T U R A C O R O N Á R I A O U A C E S S O 
C I R Ú R G I C O 
 
Fase operatória do tratamento, acesso a 
cavidade pulpar. 
 
INSTRUMENTAL PARA ABERTURA DA 
CAVIDADE 
- Brocas HL 1012-1014-1016 
- Ponta diamantada 3080 ou 3082 
- Broca endo-z 
 
ETAPAS OPERATÓRIAS: 
1. Ponto de eleição: onde vai começar a abri a 
cavidade 
2. Direção de trepanação: angulagem que deve 
se dar a 
broca p/ acessar a camâra pulpar 
3. Desgaste compensatório: remoção de 
complicações 
anatômicas: ombros, tetos e paredes mesiais 
4. Forma de contorno: desenho p/ abertura 
 
ABERTURAS 
 
INCISIVOS CENTRAIS E LATERAIS 
SUPERIORES E INFERIORES: 
1. Ponto de Eleição: A broca vai so centro da 
superfície lingual/ palatina próximo a borda 
cervical. 
 
2. Direção de trepanação: broca esférica – 
1012, 1014, 1016, varia de acordo com a coroa. 
Entra a broca inclinada a 25/30/40° até atingir a 
câmara pulpar e depois fica paralelo ao longo 
eixo do dente 
- tunel: movimento de vai e vem em direção da 
câmara pulpar. 
- chegar a câmara pulpar: sensação de queda 
no vazio : sai do tecido duro para o tecido mole. 
 
3. Forma de contorno: TRIANGULAR com a 
base voltada para a incisal. Movimentos de 
dentro para fora fazendo o desenho triangular. 
 
 
4. Desgaste compensatório: cornos pulpares e 
ombro palatino/lingual: 
- Cornos pulpares: movimentos com a broca 
esférica de dentro para fora. 
- Ombro lingual: broca tronco cônica de ponta 
inativa com movimentos de dentro para fora em 
direção a palatina lingual. 
 
CANINOS 
1. Pontos de eleição: dividido o canino em 3 
partes (cervical, central e incisal). A broca vai 
no centro da superfície lingual/palatina próximo 
a borda cervical. 
 
 
2. Direção de trepanação: entra com a broca 
inclinada 25/30/45° até atingir a camara pulpar 
e depois ficando paralela ao longo eixo (queda 
no vazio) 
 
3. Desgaste compensatório: 
-Cornos pulpares: broca esférica movimentos 
de 
dentro para fora 
-Ombros: tronco cônica inativa, movimento de 
dentro para fora na direção da palatina 
 
4. Forma de contorno: OVALADO/ elíptico. 
Fazer tunel até chegar na polpa coronária, 
movimentos de dentro para fora de forma 
ovalada. 
 
 
PRÉ MOLARES 
DENTES MAXILA MANDÍBULA 
1° Pré-Molar 2 canais 
retos 
1 canal reto 
Teto "cornos" 
 
Teto "cornos" 
2° Pré-Molar 1 canal reto 
Teto cornos 
1 canal reto 
Teto cornos. 
1. Ponto de eleição: centro da súperficie oclusal 
 
 
2. Direção de trepanação: Paralelo ao longo 
eixo 
 
 
1°PRÉ SUPERIOR 
Direção de trepanação - pequena inclinação 
para a palatino (direção do canal palatino). 
2 ETAPAS: 
• Entra com a broca esférica até chegar na 
câmara pulpar 
• Trocar a broca por ponta diamântada tronco- 
cônica de ponta inativa. Realizar a forma de 
contorno (ovalada). 
 
- entrar com a broca esférica HL paralelo ao 
longo eixo até a câmara 
- fazer movimentos no sentido vestibular para 
lingual/palatino. 
 
 
3. Forma de contorno: ovalado sentido 
vestibular-palatino ou lingual. 
 
 
PRIMEIRO E SEGUNDO MOLAR SUPERIOR 
DENTES MAXILA 
1° Molar 3 raízes separadas 
3 ou 4 canais (70% dos casos) 
MV: curvo DV: reto P: reto MP: 
atresiado 
2° Molar 3 raizes separadas 
3 canais 
MV: curvo DV:reto P: reto 
 
1. Ponto de eleição: situado na fossa ou 
fosseta principal do lado mesial. 
 
2. Direção de trepanação: 2 ETAPAS: 
• Primeiro: Entra com broca esférica até chegar 
na câmara pulpar (polpa; sensação de queda 
no vazio?) 
• Segundo: Trocar a broca. Ponta Diamantada 
Tronco-Cônica de Ponta Inativa. Realizar a 
forma de contorno (triangular) 
 
 
3. Forma de contorno: Triangular – base voltada 
para a vestibular 
 
 
4. Desgaste Compensatório:1- CORNOS 
 2- PAREDE MESIAL 
 3- PROCURAR O QUARTO CANAL 
 NO PRIMEIRO MOLAR 
 
PRIMEIRO E SEGUNDO MOLAR INFERIOR 
DENTES MANDÍBULA 
1° molar 2 raizes (distal e 
mesial fusionada) 
 
3 (78%) ou 4 canais 
MV: curvo, ML: curvo, 
D: reto, DV:reto 
2° molar 2 raízes (distal e 
mesial fusionada) 3 
 
canais 
MV: curvo ML:curvo 
D: reto 
 
 
1. Ponto de eleição: Centro da superfície 
oclusal 
 
 
 
 
 
2. Direção de trepanação: 2 ETAPAS: 
• Entra com a broca esférica até chegar na 
câmara pulpar (sensação de queda no vazio). 
• Troca a broca, usa ponta diamantada trônco 
crônica de ponta inativa. Realiza a forma de 
contorno triângular. 
 
3. Forma de contorno: Triangular (base para a 
mesial) 
 
 
4. Desgaste compensatório: 
Cornos 
Parede mesial 
Procurar o quarto canal (nos primeiros 
molares). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O D O N T O M E T R I A , I N S T R U M E N T A Ç Ã O D E 
C A N A L E L I M A S E N D Ô D O N T I C A
ODONTOMETRIA 
Medir o dente e o canal radicular 
Odontometria: técnica de Ingle - medir com a 
régua 
 
1. Realizar o RX de diagnóstico 
2. Determinar o CAD (comprimento 
aparente do dente) 
 
 
Medir o dente em dois pontos específicos 
(inicio da polpa atem o final da raiz) 
 
3. Determinar o CTP (comprimento de 
trabalho provisório). 
CTP = CAD - 3 mm 
Transferir esta medida para uma lima com 
cursor bem adaptado. Do Stop ate a ponta da 
lima. 
 
4. Determinar o CT (comprimento de 
trabalho) 
CT = CAD - 1mm 
Não precisa colocar a lima no dente novamente 
para bater outra radiográfia, faz apenas no 
CTP. 
 
INSTRUMENTAÇÃO DE CANAL 
• Lima memória: última lima usada para 
construir o batente OU parada apical. 
• O cone principal de guta Perche tem que 
ser do tamanho da Lima Memória. Se não for 
usado não acontece a travação do cone e se 
for maior extrapola o limite. 
• Quanto mais limar o dente mais o 
batente fica maior, a conicidade do dente 
(tapper). 
 
 
Meios físicos: 
• Irrigação 
• Aspiração 
• Inundação 
 
Referência: onde voce vai medir o seu dente, 
lugar onde você vai colocar o seu stop. 
 
 
 
LIMAS TIPO K 
CINEMÁTICA: 
 
 
1. introdução / cateterismo 
2. rotação de ¼ a ½ volta 
3. remoção com tração de encontro com as 
paredes do canal. 
 
PROPRIEDADES: 
• Parte atiba em forma de aspiral de 
passos curtos 
• Cinemática de movimento – introdução, 
rotação de ¼ a ½ de volta e tração com 
pressão lateral seguido por remoção. 
• Função: exploração, alargamento e 
limagem das paredes dos canais. 
 
 
 
 
LIMAS TIPO HEDSTROEN: 
PROPRIEDADES: 
• Usinadas 
• Aspecto de pequenos cones sobrepostos 
• Lâmina afilada 
• Grande poder de corte (60°) 
• Guia de penetração inativa 
• Função: regularização das paredes dos 
canais e remoção de resíduos. Muito útil 
em retratamento endodôntico. 
 
CINEMÁTICA: 
 
1. introdução/ pressão 
2. NÃO pode girar 
3. remoção com tração de encontro com as 
paredes do canal. 
 
- As limas podem ser usadas mais de uma vez 
porém elas podem se fraturar conforme o uso for 
intensificado. 
 
LIMAS ENDÔD ONTICAS 
 
ESTANDARDIZAÇÃO 
• Númeração 
• Cor do cabo 
• Diâmetro 
• Angulações 
• Comprimento parte ativa 
• Açoinoxidável 
• Conicidade 
 
 
CONSTITUIÇÃO DOS INSTRUMENT OS 
3 partes: cabo – de plástico colorido com 
identificação 
Intermediário – é onde fica o stop, une o cabo 
com a parte ativa 
parte ativa - Mais importante, Constitui haste 
cônica com secção triangular, quadrangular ou 
forma de vírgula, Sua forma determina a 
característica do instrumento, Extremidade 
denominada de GUIA DE PENETRAÇÃO , 
Sempre tem 16mm de comprimento, D0 início 
da lima, D16 extreminade final. 
 
 
 
NUMERAÇÃO DOS INSTRUMENTOS 
 
 
 
 
 
* o rosa 06 não vai ser usado por ser bem fino. 
 
MODELAGEM 
 
Tapper: conicidade – aumento da conicidade 
padrão de 0.02 ou 0.05 ou 0.1. faz o d0 x o d16 
por mm da parte ativa. 
 
 
Exemplo: 
(D0)0.02 x 16 = 0.32mm (d1) 
0.05 x 16 = 0.80 mm 
0.1 x 16 = 1.6 mm 
 
Sempre o d16 será maior que o d0m fazer o 
tapper. 
 
Limas: 06,08,10 = 0,02mm 
Limas 15 a 55 = 0,05 mm 
 
Limas 60 a 80 = 0,1 mm 
 
TIPOS DE LIMAS 
 
Torcidas – obtidas torcendo a haste de metal ao 
longo do eixo. 
Usinadas – obtidos a partir de máquinas-
ferramentas para a fabricação de limas. 
 
LIMAS: KERR, KERR FLEXOFILE, 
HEDSTROEN. 
 
K: Na seqüência dos instrumentos de números 
10 à 60 o calibre da ponta ativa é aumentado em 
0,05 mm. 
 
1° série: 
 
2° série: 
 
- identificação no cabo da lima 
 
Kerr flexofile: 
• Semelhantes às limas tipo k 
• Secção triangular 
• Maior número de espirais; 
• Mais flexíveis; 
• Guia de penetração inativa 
 
*cinemática igual das limas tipo kerr 
 
 
- identificação no cabo da lima 
 
Hedstroen: 
• Usinadas 
• Aspectos pequenos cones sobrepostos 
• Lâmina afilada 
• Grande poder de corte 
• Guia de penetração inativa 
• Secção transversal 
 
10, 15-45, 45-80, 90-140 
21, 25 e 31 mm 
 
Níquel – titânio: 
• 55% níquel / 45% titânio 
• Parte ativa semelhante às limas 
• Tipo k ou h 
• Ultraflexíveis (memória elástica) 
• Podem se alterarem antes de se 
• Fraturarem 
• Guia de penetração inativa 
• Usinadas 
 
 
 
LIMAS TIPO EASY 
 
Limas NITI, ProDesign M. 
CINEMÁTICA: 
 
 
1. introdução 
2. girar no sentido horário 
3. remoção de encontro as paredes do canal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P R E P A R O Q U Í M I C O M E C Â N I C O
Objetivos: Toda parte de limpeza, proporciona 
uma conicidade, é atraves da instrumentação 
que se cria o degrau ou batente apical, manter 
trajeto original porém mais dilatado. 
 
REGRAS 
 • Não intervir apressadamente 
 • Planejamento prévio 
 • Acesso livre e direto 
 • Explorar o canal previamente 
 • Odontometria eficiente 
 • Não forçar instrumento 
 • Conhecimento da cinematica 
 • Tecnica de instrumentação 
 • Irrigação eficiente 
 • Renovação dos istrumentos 
 
MÉTODOS 
mecânico, ultra-sônico, manual, associações; 
 
TÉNICAS MANUAIS 
REGRESSIVA (ápice- coroa) e 
PROGRESSIVA (coroa – ápice). 
 
BATENTE 
 
O batente tem que ser feito no final do canal. 
- 2mm do ápice 
- trava-se devido a criação do batente 
- tem que ter uma cinemática adequada 
- quando não tem o batente correto o cone pode 
parar em cima 
 
 
 
Quanto mais limar o canal tem que aumentar o 
tapper. 
 
A Lima usada para fazer o batente chama-se 
LIMA MEMÓRIA (ultíma usada para fazer a 
instrumentação). 
Cone de guta percha usado p/ a obturação é o 
n° da lima memória. 
MEIOS FÍ SICOS 
irrigação, aspiração, inundação. 
Irrigação - Finalidades: 
• Elimina restos de sangue, polpa, raspas 
de dentina e restos necrosados que 
podem atuar como nichos de bactéria. 
Solução irrigadora que "limpa" o canal, 
diminui a microbiota, umedece e 
lubrifica as paredes dentinárias 
facilitando a ação dos instrumentos. 
Remover a camada residual "smear 
layer". 
 
Técnica de irrigação: 
Laboratório 
Solução irrigadora: 
água 
 
Sem aspiração 
Clínica 
solução irrigadora: 
hipocloríto de sódio, 
clorexidina, EDTA. 
 
Com aspiração 
 
Instrumental e cinemática semelhante nas duas 
ocasiões. 
Usa-se a seringa ultra-dent 
 
Irrigação: permitir o refluxo, Cinemática: vai-e-
vem 
 
Quando irrigar? Irriga-se a cada troca de lima 
 
TÉCNICA ÁPICE – COROA, MANUAL, 
TRATAMENTO DAS BIOPULPECTOMIAS. 
 
- Rx diagnóstico, estabelecer CTP 
Coroa do dente até o ápice – CAD 
CAD – 3mm = CTP 
 
1) abertura coronária: fazer exploração do canal 
radicular c/ lima K 8, 10 ou 15 
* cuidado com a referência (local que vai por o 
STOP) 
 
2) Odontometria: CTP = CADA -3mm 
Estipular o CT. CT= CAD – 1mm 
3) PQM batente: 
 
Kerr: Hedstrons: easy: 
 
 
Escolher o instrumento anatômico inicial: lima 
que melhor se ajusta (começar sempre com a 
fininha) 
 
Lima tipo KERR 
- cinemática 
- limar até a lima entrar com facilidade 
- trabalhar todas as paredes do canal redicular 
(V, P, M , D) 
 
A cada troca de lima fazer IRRIGAÇÃO 
 
Limar no mínimo 3 limas acima do IAI 
Ex: IAI - 15 (20,25,30) 
 
Instrumento de memória - lima que realizará o 
batente apical ou degrau. 
 
• Escalonamento: procedimento que visa 
aumentar o tapper 
Determinar a LM 
Diminuir 1 mm de cada instrumento e usar uma 
lima mais calibrosa 
Ex: LM 30 21mm 
Depois 35 20mm 
40 19mm 
45 18mm 
 
* IAI 15, 20, 25, 30 - 21mm 
LM 30 c/ 21mm 
Irrigação 
35 c/ 20mm + Irrigação e Recapitulação 30c/ 
21mm 
40 c/ 19mm + Irrigação e Recapitulação 30c/ 
21mm 
45 c/ 18mm + Irrigação e Recapitulação 30c/ 
21mm 
 
4)Conometria 
5)Obturação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O B T U R A Ç Ã O E C O N O M E T R I A 
Preenchimento completo dos canais por 
material com propriedades físicas e biológicas 
adequadas. 
OBJETIVOS 
• Evita passagem de microorganismos, 
exsudatos, substancias tóxicas, evita a 
penetração de sangue, plasma, no canal 
• Evita contaminação dos outros canais – 
sela o espaço do canal radicular 
• Não interfere e estimula o processo, se 
possível, de reparo apical e periapical. 
 
MOMENTO TA OBTURAÇÃO 
Biopulpectomia – obturar na mesma sessão 
para evitar uma possível contaminação. 
Necropulpectomia – usa-se um curativo antes 
de obturar devido o dente estar contaminado, 
se fechar pode causar problemas posteriores. 
QUANDO: 
1)Canal biomecanizado 
2) canal seco, sem pus periapical (exsudato) 
3) ausência de sintomatologia (dor, sensação 
de mobilidade, sem mal cheiro) 
4) ausência de odor 
 
LIMITES APICAIS DA OBTURAÇÃO 
Biopulpectomia – 1mm / porém varia de 1 até 2 
mm do ápice. 
Necropulpectomia – 1mm / varia de 0,5 até 1 
mm do ápice radicular 
 
SEQUÊNCIA DE TRATAMENTO 
1. abertura 
2. bio: odontometria / necro: PQM 
3. bio: PQM / necro: odontometria 
4. fazer o “tapper” e “batente apical” 
5. obturação 
OBTURAÇÃO DO CANAL RADICULAR 
CONOMETRIA 
Medida do cone (prova do cone) – cone 
principal de guta-percha 
Secar os canais com pontas de papel 
absorvente de primeira série 15-40 e segunda 
série 45-80 
Depois de seco – seleção do cone: Cone guta-
percha do mesmo número da lima de memória. 
Pode acontecer que o cone ficar aquém do CT 
e também ficar além do CT. 
• não precisa medir 
• após retirar o cone do canal verificar na 
régua qual o comprimento 
• tem que ser do tamanho do CT 
• fazer a comprovação radiográfica 
 
CONE AQUÉM OU ALÉM DO CT 
Cone aquém do CT: 1. Falha na instrumentação 
(tem que reinstrumentar) 
2. Falha na referência: observar o STOP 
3. Entulho de dentina: falta de irrigação (passar 
uma lima mais fininha e irrigar novamente para 
tirar o entulho de dentina). 
4. Cone defeituoso: trocar o cone (colocar um 
menos calibroso) 
Cone além do CT: 1. Falha na instrumentação: 
reinstrumentar e fazer o batente. 
2. Falha na referência: observar o STOP 
3. Cone defeituoso trocar o cone (colocar um 
maiscalibroso) 
Como corrigir cone além do CT- usar régua 
calibradora e usar o bisturi para cortar. 
 
TÉCNICA DE OBTURAÇÃO: 
Condensação vertical ativa – SEALER 26. 
• espatulação até ficar homogênio e tem 
que ficar com uma altura de 2 até 3 cm 
 
• Usa-se a lima de memória para levar o 
cimento endodôntico através do 
instrumento. 
• Pega o cone principar, aplica cimento 
nele e introduz até o comprimento de 
trabalho 
• Usa-se o Espaciador digital com o 
mesmo número da lima de memória 
(abre espaço para que a guta-percha 
seja amassada contra as paredes dos 
canais). 
• Condensação lateral – meia volta no 
sentido horário e emburra o espaciador 
depois vai tirando do canal rotacionando 
• Coloca-se os cones 
acessórios B7 ou R7/ B8 ou 
R8 e vai abrindo espaço com 
o espaciador para inserir os 
cones secundários. 
• Fazer RX de 
qualidade para 
verificar se tem falhas. Verificar 
se tem espaço com falta de 
material, se houve 
extravazamento. 
• Cortar o excessi de guta-
percha: pode usar os condensadores de 
paiva. Usa o isqueiro ou lamparina para 
esquentar a pontinha até ficar vermelho, 
aquecer, introduzir com pressão no 
canal e depois cortar. 
• Cortar a obturação ABAIXO da linha 
cervical. 
Dente so fica manchado se o dentista não cortar 
o cone abaixo da cervical ou deixar o cimento 
na coroa e manchar (iatrogênia). 
• Limpeza – TOILETTE da cavidade: evita 
o escurecimento da coroa. Usa-se 
rolinho de algodão + pinça + óleo de 
banana, para limpar a coroa e não 
manchar o dente. 
• Selamento provisório: bolinha de 
algodão + guta-percha em bastão + 
cotosol ou IRM (lab) ou resina flow 
(clínica). 
• RX final:

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