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PPAP III GESTÃO EDUCACIONAL - Copia

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5
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – PPAP
GESTÃO EDUCACIONAL
Daniela Oliveira Gomes (UP19109527)
Elísio do Pilar Wanzeler Pompeu (UP19146556)
Jucicléia Gomes Pompeu (UP19146557)
O PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
CAMETÁ/PA
2021
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGOGICA-PPAP
GESTÃO EDUCACIONAL
Daniela Oliveira Gomes (UP19109527)
Elísio do Pilar Wanzeler Pompeu (UP19146556)
Jucicléia Gomes Pompeu (UP19146557)
O PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
Projeto e práticas de ação pedagógica- PPAP
Apresentado à Faculdade de Pedagogia, Universidade Paulista – UNIP- Polo Cametá/Pará, para obtenção de conceito na disciplina.
Orientadora: prof. Esp. Maria Iranildes de Melo Mendes
CAMETÁ/PARÁ
2021
SUMÁRIO
1- TEMA..................................................................................................................................04
2- SITUAÇÃO PROBLEMA.................................................................................................04
3- JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO......................................................05
4- PÚBLICO ALVO................................................................................................................14
5- OBJETIVOS.......................................................................................................................15
5.1- GERAL..............................................................................................................................15
5.2- ESPECÍFICOS...................................................................................................................15
6- PERCURSO METODOLÓGICO.....................................................................................15
7- RECURSOS.........................................................................................................................17
8- CRONOGRAMA................................................................................................................17
9- AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL................................................................................18
10- REFERÊNCIAS................................................................................................................19
O PEDAGOGO E SUA PRÁTICA DE GESTÃO NA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES
2 SITUAÇÃO-PROBLEMA
A problemática da pesquisa em questão, diz respeito a carência dos estudos sobre o pedagogo na gestão da educação no espaço não escolar, além do mais percebe-se que a educação em ambientes não escolares ainda é pouco percebida no meio social. Levando em consideração que o pedagogo na sua prática de gestão desenvolve trabalhos importantes e significativos nesses ambientes diferenciados. 
No entanto, o papel do pedagogo é de grande valia em um espaço não escolar, pois é instruído para exercer uma função de mediador e articulador da aprendizagem em entidades de ensino. A atuação do pedagogo em ambientes não escolares pode cooperar para a dominação de conhecimentos, métodos e práticas que, unidas às habilidades de outros profissionais de outras áreas, colabora como uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento do aprendizado significativo. 
Vale dizer que o pedagogo através de uma visão estruturada que constitui na disposição em compreender e descobrir o conhecimento do todo, de maneira a analise ou a intervenção no mesmo, estabelece sua atuação, visto que sua formação de caráter filosófico e sociológico cede a esse profissional a probabilidade de adesão de postura de desenvolvimento da equipe dentro das instituições. 
Contudo, apresenta-se os espaços de atuação do pedagogo para sua prática de gestão, tais como: igrejas, ONGs, empresas, associações, hospitais, eventos, penitenciárias, entre outros ambientes em que os saberes pedagógicos façam a diferença. Desse modo o pedagogo acompanha as mudanças submissas pela sociedade operando com que também a reconheça de outra maneira, deixando de ser visto como um profissional diretamente específico à educação formal, transpassando a desenvolver um trabalho mais amplo e diferente.
Esta pesquisa pretende demonstrar que o pedagogo em sua prática de gestão pode fazer a diferença nos espaços não escolares, pois o mesmo encontrasse inserido em um mercado de trabalho cada vez mais vasto e diversificado, assim mostrando sua competência profissional e sua força de vontade para atuar de forma distinta sua prática pedagógica. Visto que sua atuação vem sendo cada vez mais presente em instituições sociais e que seu percurso nesses ambientes abre questões favorecedoras e importantes para as pessoas envolvidas.
3 JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO
A presente pesquisa pretende estudar sobre “O pedagogo e sua prática de gestão da educação em ambientes não escolares”, pode-se enfatizar que o pedagogo se constitui em uma nova compreensão sobre uma metodologia inerente ao perceber que se deve possibilitar a construção do seu próprio entendimento baseado no conhecimento ao espaço não escolar. Sendo assim, a gestão deve ser um conhecimento mais aprofundado no processo educativo havendo consciência de que cada elemento detém sua parcela de poder individual no qual será aversão do trabalho coletivo.
Por muito tempo, o pedagogo foi visto como um profissional que somente atuaria na escola e o processo educativo, assinalado a um desempenho institucional que não ocorreria fora desse espaço. Contudo, a globalização e o desenvolvimento tecnológico, juntamente com a convicção de uma sociedade inclusiva e de igualdade social, fizeram com que criasse um novo modo de pensar a educação. O desenvolvimento educacional transformou-se propriedade não somente os chamados ‘ambientes formais’ de aprendizagem ineficaz e simplicista. 
No momento atual, esse profissional detém numerosos espaços de atuação. De acordo com Libâneo (2010, p. 58), [...] há uma diversidade de práticas educativas na sociedade e em todas elas, desde que se configurem como intencionais, está presente a ação pedagógica”. Sobre a presença de outros ambientes de atuação pedagógica, disserta que “podem ser definidas duas esferas de ação educativa na prática do pedagogo, escolar e extraescolar”. 
Educar significa utilizar práticas pedagógicas que desenvolvam simultaneamente razão, sensação, sentimento e intuição e que estimulem a integração intercultural e a visão planetária das coisas, em nome da paz e da unidade do mundo. Assim, a educação- além de transmitir o saber sistematizado- assume um sentido terapêutico ao despertar no educando uma nova consciência do eu individual para o seu transpessoal (CARDOSO, 1995, p. 48). 
Desse modo, compreende-se que o processo de ensino e aprendizagem ocorre em vários ambientes nos quais a atuação docente se faz necessária. Assim, a formação humana, em qualquer espaço escolar ou não escolar, exige de um profissional que esteja pronto para lidar com a prática pedagógica organizado ou não. Deseja-se que este profissional, em seu percurso de formação, encontre-se apto a trabalhar em vários espaços educacionais, que não se determinam à escola.
O professor é considerado um profissional autônomo que reflete criticamente sobre a prática cotidiana para compreender tanto as características dos processos de ensino e aprendizagem quanto do contexto em que o ensino ocorre (SACRISTÁN E GÓMEZ, 1998, p. 373). 
Pode-se afirmar que a identidade do professor é estruturada em seu meio, em seu caminho histórico-social. Compete a ele, situar-se entre o contexto histórico, procurando a todo estante a reconstrução de suas ideias, de sua visão enquanto profissional da educação. Essa procura incansável, é que difere a profissão de professor, algo esplêndido e atraente. 
Consequentemente o desempenho do pedagogo em ambientes não escolares é fato, e atualmente embasado por lei, desse modo, foi dada mais uma responsabilidade a este profissional que precisará conduzir-se suas habilidades pedagógicas na área da capacitação. Para a evolução da realidade, aonosso olhar, o ensino que o pedagogo precisa levar em conta com os princípios da construção de opiniões e na formação social.
Em virtude do exposto, a justificativa do tema deu-se a partir da necessidade de manifestar a respeito do pedagogo e sua prática em ambientes não escolares, os benefícios que o mesmo pode trazer para esses espaços. Além do mais, mostrar relevante saber as inúmeras dificuldades encontradas pelo pedagogo em sua prática de gestão, as possibilidades e desafios referentes aos espaços não escolares, como esse profissional auxilia os educandos no desenvolvimento do aprendizado significativo e diferenciado, pondo em foco o interesse de interagir com diferentes formas de metodologias, a fim de encontrar especificidades nas práticas educacionais.
Durante o estudo, pretende ser realizada a pesquisa bibliográfica sobre o tema abordado envolvendo livros, autores e artigos. Buscando assim possibilidades de contribuir no percurso da atuação do pedagogo em espaços não escolares e sua prática de gestão. 
Para Severino (2007, p. 122) pesquisa bibliográfica corresponde:
É aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. 
O pedagogo enquanto agente de gestão busca uma visão associado aos seus valores no ambiente não escolar, que resulta com a atuação dos envolvidos pela atribuição educacional durante o tempo em que houver a persistência de formas direcionais em que levam a uma movimentação da imaginação pessoal que rodeia diretamente ao ambiente não escolar ou que convém amparo no trabalho de ensino e aprendizagem.
Logo o pedagogo é o profissional orientado para agir a favor de um pleno desenvolvimento do alunado, mediante a atuação do pedagogo em espaços não escolares, ressalta-se que o perfil do graduado em pedagogia precisará ter extensos conhecimentos teóricos, variedades de práticas que se associam ao longo da proporção educacional.
Deste modo, o pedagogo pode atuar no avanço do campo não escolar através de sua articulação com distintas esferas do conhecimento, cabendo salientar que na gestão do trabalho do pedagogo em ambientes não escolares, é necessário ter como guia uma preparação interdisciplinar. O que se torna também fundamental entrever sobre a função do pedagogo em uma formação preparada para encarar as questões sociais enfrentados no dia a dia. 
O pedagogo em sua gestão deve ter um conhecimento mais aprofundado da realidade na qual vai atuar, para que seu trabalho seja criativo, inovador, dinâmico para que dessa forma consiga acarretar em todos os envolvidos no projeto o desejo de lutar por uma sociedade melhor. Já que, a construção do conhecimento ocorre tanto na escola, família como na sociedade e também se constrói a aprendizagem nos espaços não escolares.
Segundo Conzatti (2014, p. 165) “A formação de um profissional que tenha um olhar além dos muros da escola demonstra o quão é importante estudar as possibilidades de desenvolver trabalhos em diversos setores das políticas públicas, ou seja, na assistência social, na saúde, no ministério público e demais setores na educação não formal”.
Quando usamos a expressão “além muros”, busca-se evidenciar como é essencial que o pedagogo seja delicado, no que diz respeito aos conceitos sociais atuantes no conhecimento emitido pelos indivíduos que convivem com ele. 
Frison (2004, p. 88) enfatiza que:
[...] na escola, na sociedade, na empresa, em espaços formais ou não formais, escolares e não escolares, estamos constantemente aprendendo e ensinando. Assim, como não há forma única nem modelo exclusivo de educação, a escola não é o único lugar em que ela acontece e, talvez, nem seja o mais importante. As transformações contemporâneas contribuíram para consolidar o entendimento da educação como fenômeno multifacetado, que ocorre em muitos lugares, institucionais ou não, sob várias modalidades. 
Assim, ressaltamos que, o pedagogo possui vários meios para atuar e com isso seu trabalho pode se alastrar em crescentes conhecimentos no contexto educacional, pois o novo profissional dispõe de diferentes espaços que pode modificar seus modos de agir e ensinar, podendo ousar de suas habilidades e criatividades. A escola formal não será mais o único ambiente de trabalho do educador, com o surgimento de um campo vasto de atuação este profissional se tornará mais reconhecido e valorizado na sociedade atual. 
Partindo para os espaços não escolares, o pedagogo pode atuar em diferentes ambientes, tanto formal quanto não formal como: escolas, hospitais, penitenciárias, ONGs, entre outros. No entanto, no ambiente hospitalar ele atua devido a necessidade de atendimento pedagógico de crianças e adolescentes hospitalizados por longo período, o pedagogo atuando dentro do hospital irá oferecer uma inclusão para o retorno da escola formal, na qual permitirá a diminuição de reprovação na aprendizagem e evasão escolar.
Além de ser um profissional qualificado, o pedagogo deve estar preparado para lidar com as reações, tanto da criança quanto dos familiares, porém é preciso que a equipe esteja interligada e apta para manter a proposta pedagógica firme e atuante.
Para trabalhar no ambiente hospitalar, o pedagogo e sua equipe precisam ter habilidades e competências, quanto mais competências melhores serão o desenvolvimento de sua atuação, além do mais, o hospital não é um local usual de trabalho para um pedagogo, portanto, o profissional e a instituição necessitam de um período de adaptação para oferecer para as crianças hospitalizadas um bom contexto lúdico. 
Pois como afirma Silva e Farenzena (2011, p. 114):
[...] Através de um contexto lúdico, mobilizar os recursos delas e de seus familiares para o melhor enfrentamento da situação adversa. [...] afinal, em tal contexto não se fazem suficientes conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil. É preciso ir além, lançando mão aos saberes pedagógicos que nos permitem não só uma escuta atenta de cada criança, de cada família, mas uma capacidade de planejamento, execução e avaliação de um projeto educativo no contexto do hospital.
Para a ampliação de um trabalho que supere as dificuldades encobertas nesse local, além das ferramentas diferenciadas usadas pelo pedagogo hospitalar, ligação de companheirismo e modificações necessitam ser alicerçados, sempre visando a recuperação da criança. O hospital é um local notado pela diversidade, nesta perspectiva, torna-se principal para a ação e estabilidade de um trabalho adequado, consolidando elos afetuosos e profissionais. 
Criada em 2008 a pedagogia hospitalar possibilita as crianças e adolescentes hospitalizados o acompanhamento do pedagogo educacional, a falta de informação sobre o pedagogo hospitalar leva a equivoco a respeito da sua prática, apesar do pedagogo hospitalar fazer parte da equipe multidisciplinar do hospital ele assume funções bem específicas de acordo com as abordagens, seu papel é garantir continuidade de seus estudos para o paciente.
No entanto, existe uma nova proposta na qual o pedagogo hospitalar contribui auxiliando todos os envolvidos no tratamento, garantir um atendimento humanizado, facilitar a aceitação do tratamento, melhorar a aceitação da equipe e paciente, tudo isso visa garantir a qualidade de todos envolvidos, é muito importante lembrar que o pedagogo não é psicólogo, ele não tem habilitação para assumir essa função e também não é enfermeiro, não podendo e não devendo assumir atendimentos hospitalares.
O pedagogo hoje em dia é um novo profissional, pois necessita ser preparado não só para o ambiente escolar, mas para diversos outros, como por exemplo, o ambiente hospitalar. Para isso, é necessário também no mínimo de sensibilidade, pois não haverá apenas um sintoma, uma patologia, uma doença, mas haverá um ser humano em desenvolvimento emocional, afetivo e cognitivo queprecisa de uma orientação escolar no período em que se encontra enfermo ou que se recupera de algum tipo de doença. 
A pedagogia hospitalar inclui não só o momento em que o indivíduo requer cuidados médicos, mas sim cuidados afetivos também, além das atividades escolares que são imprescindíveis e necessárias a qualquer jovem e criança. Podemos perceber, que o pedagogo é um novo profissional em busca da integração escolar seja qual for o ambiente, favorecendo ao bem estar social e a melhor qualidade de vida dos pacientes que em algum momento necessitam de auxílio de profissionais das mais diversas áreas.
[...] exigências acadêmicas formais, com programas curriculares de curso a cumprir, associados à demanda, geralmente familiar, para que a criança não sofra reprovação no ano letivo cursado, podem em vez de contribuir para seu bem estar, se somar àquele estresse já estabelecido pela hospitalização (BARROS, 2007, p. 3).
Infelizmente no Brasil não são todos os hospitais que trabalham com a pedagogia hospitalar, mas ela é uma área muito importante porque ela tem a responsabilidade de manter, de continuar fazer com que a criança que está hospitalizada continue seus estudos, atender as necessidades pedagógicas dessa criança e não só pro benefício escolar, mas também para o benefício emocional, então essas atividades escolares vão ser favoráveis para a rotina de hospital da criança, pois é uma forma de distração para a criança. 
A pedagogia no contexto hospitalar é uma nova modalidade de atuação do pedagogo, pode ser em ambiente hospitalar ou até mesmo a domicilio porque a criança, o adolescente ou o adulto, ele pode ter a alta do hospital, mas ter que se assistido na sua casa, essa atuação do pedagogo é justamente para que a pessoa não perca o ano letivo e não se afaste das suas atividades escolares.
 Então a pedagogia no contexto hospitalar não só foca na criança, mas também nos profissionais de saúde, nas mães e é muito importante esse profissional ter em vista que o tempo que a criança fica afastada da casa, da família, da escola, ela perde a questão da socialização e tendo um pedagogo no contexto hospitalar essa criança vai ter essa oportunidade de se socializar, com isso ela não vai ficar de fora do mundo da realidade dela daí a importância dessa área de atuação.
Estar em um ambiente hospitalar não é fácil para ninguém, principalmente para crianças que estão em um ambiente desconhecido, estando debilitadas e sendo submetidas a procedimentos que na maioria das vezes causam dores. Então, privados de brincar e afastadas de seu ambiente social e familiar, das atividades cotidianas e da escola que são tão importantes nesta fase da vida. 
Silva e Farenzena (2011, p. 115) enfatizam que: “o educador se constitui no processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, nesse convívio, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro no espaço de convivência”. 
Esse processo desempenha uma modificação básica e relevante a partir da convivência e da adaptação com os indivíduos que ali passam, alcançando por resultado o saber a lidar com as demais pessoas e com a sociedade que o cerca.
Contudo, buscamos mostrar recursos que o pedagogo pode usar para trabalhar no hospital. Entre tantos, citamos a brinquedoteca hospitalar que objetiva a estadia da criança seja prazerosa e alegre, passando a ser menos traumatizante, permitindo melhores requisitos para a recuperação da criança internada.
Sabe-se que além do pedagogo hospitalar a brinquedoteca também se tornou obrigatória desde 2015 em hospitais que oferecem atendimento pediátrico em regime de internação, de acordo com os profissionais de saúde o espaço ajuda a minimizar o efeito das doenças, tratamentos e também auxilia no apoio familiar. 
Assim, promovendo a sensação de bem-estar, elevando a autoestima e oferecendo meios para que as crianças internadas se sintam acolhidas diante do ambiente hospitalar, isso faz parte do conceito da brinquedoteca. Quando estão nesse espaço lúdico, elas se envolvem em atividades que ajudam em atividades que ajudam a aliviar esse sofrimento.
[...] Os contos de fadas divertem as crianças, esclarece situações para elas mesmas e favorece o desenvolvimento da personalidade humana. Eles ainda estão repletos de significados psicológicos que promovem respostas conscientes e inconscientes na psique da criança (BETTELHEIM, 1980, p. 20). 
Zilbermann (1987) diz que: “A literatura possibilita ao leitor o reconhecimento da realidade da organização social que o cerca e o acesso ao mundo do imaginário e da fantasia”. Sabemos que a leitura possibilita viajarmos no mundo da imaginação, contudo quando lemos para uma criança, principalmente quando está doente faz com que ela possa criar sua própria história, a leitura é importante em todo e qualquer momento da vida do ser humano, no entanto Zilbermann deixa claro que ler possibilita o reconhecimento da realidade e faz com que possamos criar nossa própria história dentro da nossa imaginação. 
Para a criança, brincar é um momento de alegria, satisfação e felicidade, porém assim como qualquer atividade o lúdico vai além de apenas diversão, pois sempre haverá objetivos a serem alcançados. No momento das práticas lúdicas a criança tende a expressar sua criatividade e imaginação onde suas brincadeiras ganham vida, através de brinquedos e objetos que acabam tendo um grande significado, assim como define Cunha (2011, p. 12):
Os brinquedos são parceiros silenciosos que desafiam a criança possibilitando descobertas e estimulando a auto expressão. É preciso haver tempo para eles, é espaço que assegure o sossego suficiente para que a criança brinque e solte a imaginação, inventando, sem medo de desgostar alguém ou ser punida. Onde possa brincar com seriedade.
Como afirma o autor a criança necessita ter seus momentos, tempo e espaço onde possa elevar sua imaginação através da invenção como é o caso do faz de conta. Os ambientes para a realização de suas brincadeiras são muito importantes para a ludicidade infantil, podemos dizer que a brinquedoteca é propícia para a criança brincar com seriedade.
[...] um espaço onde as crianças (e os adultos) brincam livremente, com todo o estímulo à manifestação de suas potencialidades e necessidades lúdicas. Muitos brinquedos, jogos variados e diversos materiais permitem expressão da criatividade, mas a brinquedoteca pode existir também sem brinquedos, desde que outros estímulos às atividades lúdicas sejam proporcionados (CUNHA, 2011, p. 13).
A partir do exposto, percebemos que a brincadeira envolve além de brinquedos a serem utilizados a função da criatividade têm-se também a perceptividade da importância da brinquedoteca nesse processo. Ela sendo uma importante aliada no processo de ensino e aprendizagem no ambiente hospitalar ganha ainda mais funcionalidade. 
A criança hospitalizada fica muito fragilizada, tanto por conta dos problemas de saúde quanto pelo ambiente diferente do seu cotidiano, nesse sentindo, a brinquedoteca tem por objetivo fazer o período de internação ficar mais tranquila e propicio. Por isso, o pedagogo que irá atuar nesse setor, deverá ter uma preparação específica, com várias orientações da vigilância sanitária e também do hospital, como os cuidados a serem tomados em relação ao espaço da brinquedoteca, principalmente para que não haja contaminação entre as crianças e a higienização é de suma importância nesse processo.
Sendo o hospital um espaço que precisa de cuidados especiais em relação à limpeza dos brinquedos, Cunha (2007, p. 95) nos lembra que:
Os cuidados tomados habitualmente com relação à higiene e esterilização precisam ser mantidos em relação aos brinquedos. Nos setores em que atendem moléstias infecciosas, os brinquedos deverão ser descartáveis. Se houver voluntários no hospital, eles poderão fazer brinquedos de sucata, que serão jogados fora após a utilização. Nos hospitais existem muitos materiais descartáveis que, se não tiverem sido expostos à contaminação,poderão ser utilizados na confecção de brinquedos ou ser entregues às crianças para que elas criem com eles.
Como vimos, após serem manipulados os brinquedos devem passar pelo processo de limpeza, e os que fizerem parte do acervo que atendem a doenças infecciosas devem ser descartados. Portanto, chega-se à conclusão que a brinquedoteca no ambiente hospitalar contribui positivamente para o bem estar infantil, porém, para isso deve-se ter profissionais qualificados para atender a tal demanda.
Com interesse em mostrar diferentes espaços de atuação do pedagogo, buscamos a pedagogia carcerária. Nos presídios os pedagogos também exercem um papel de suma importância, pois como mostra os índices, a maioria dos detentos possui baixa ou nenhuma escolaridade, o que em alguns casos os levam está em tal situação.
O profissional de educação, apesar dos desafios, leva a esse e a tantos outros ambientes não escolares, para alguns como uma forma de reinserção a sociedade e para outros a continuação na jornada da educação que por alguns motivos foram interrompidos.
O processo educativo tem como função estruturar o homem na sua condição subjetiva. O ambiente em que vive é um dos meios que contribuem para a sua constituição. Desse modo, entendemos que a educação se dá desde o nascimento do ser humano, que precisa de amparo e referencial. Esse é o sustentáculo para que possa ao longo de sua existência, ter condições de enfrentar dificuldades e obstáculos naturais que a vida impõe. Esse período no qual ele vai adquirir defesas, aptidões, dons, entre outras características. Além da família, outros ambientes também vão contribuir para seu convívio social, sendo a escola um dos universos favoráveis para esse aprendizado (CARVALHO, 2006, p. 15).
Ser pedagogo não é uma profissão de fácil execução, ainda mais em ambientes não escolares como em hospitais, ONGs, organização de empresas e penitenciárias, bem como em muitos outros lugares, porém é de grande valia, e assim como em sala de aula, as dificuldades e desafios irão surgir, pois ao exercer a profissão em outros ambientes o pedagogo irá se deparar com as mais diversas realidades, tanto crianças, jovens e adultos. Pessoas fragilizadas, tanto física quanto psicologicamente, pessoas em condição de vulnerabilidade social, baixa autoestima, em reabilitação para o retorno à sociedade como é o caso dos presidiários.
Buscando evidenciar a aprendizagem relacionada à educação não formal, esta se dá por meio da prática social, sendo traçada na presunção que por base das habilidades vividas pelo grupo o estudo é gerado, argumentando que este estudo educativo é de cunho coletiva.
A respeito disso Gohn (2011, p. 112) nos enfatiza que: 
A maior importância da educação não formal está na possibilidade de criação de novos conhecimentos, ou seja, a criatividade humana passa pela educação não formal. O agir comunicativo dos indivíduos, voltado para o entendimento dos fatos e fenômenos sociais cotidianos, baseia-se em convicções práticas, muitas delas advindas da moral, elaboradas a partir das experiências anteriores, segundo as tradições e as condições histórico-sociais de determinado tempo e lugar. O conjunto desses elementos fornece a amálgama para a geração de soluções novas, construídas em face dos problemas que o dia a dia coloca nas ações dos homens e das mulheres.
A educação não formal propicia aos seus integrantes um ambiente importante de reflexão e mais tarde, práticas que sejam capazes de vir a auxiliar imediato a comunidade na qual estão incluídos. Para que isso seja real, é preciso dedicação e disposição dos grupos comprometidos com essa prática educativa, ocasionando a presença da comunidade.
Assim, a educação não formal requer do pedagogo um pensamento analítico e autêntico às diferentes circunstâncias que irão fazer parte do seu cotidiano, pois as modalidades educativas estão desagregadas exclusivamente por concepções teóricos, mas a realidade as une.
Ao falarmos em tantas dificuldades enfrentados pelo pedagogo, podemos evidenciar a mesma citada acima, a educação dentro dos presídios. Já que lidar com a educação carcerária é um desafio a esse profissional, pois irá enfrentar inevitavelmente as desigualdades sociais, a hostilidades, isolamento e resistências, e para realizar um bom trabalho terá que se equilibrar emocionalmente, perder os medos e ter muito apreço e dedicação pelo ato de educar.
[...] ser educador em prisões é trabalhar com a diversidade, a diferença, o medo, é enfrentar situações tensas do mundo do crime e apostar no ser humano. Isso exige do educador aprendizagens de outra natureza, que não somente as oferecidas em salas de aula da universidade (FERNANDES, 2012, p. 208). 
O profissional da educação necessita acreditar que será capaz de levar algo de novo, que contenha esperança em cada ambiente que ele atuar, necessita ter compreensão do conhecimento em múltiplas dimensões, sendo capaz de edificar seu pensamento criando novas práticas e adaptando suas metodologias de acordo com a realidade do educando, afim de realizar um bom trabalho, com resultados eficientes a medida ou além daquilo que se almeja.
Desse modo, em meio as adversidades encontradas ao longo do processo de ensino e aprendizagem, pode-se dizer que, para superar os desafios, é necessário que o profissional vá além dos conhecimentos adquiridos na universidade, pois a realidade das salas de aula é diferente daquela dos demais ambientes não formais. Então faz-se necessário estar sempre em busca de novos conhecimentos através de especializações para cada área específica e também se adaptando aos novos lugares, já que na maioria das vezes encontra a falta de estrutura adequada e de parceria com as instituições de atuação, sem falar da falta de políticas públicas aplicadas corretamente, para poder oferecer e contribuir positivamente com esses cidadãos.
Portanto, conclui-se a partir de pesquisas realizadas que, a pedagogia exerce positivamente grandes contribuições para todas as áreas, para as quais é designada, gerando benefícios e trazendo novas perspectivas para a sociedade como um todo. 
 
4 PÚBLICO ALVO
O projeto é destinado ao pedagogo e sua prática de gestão em ambientes não escolares, com a finalidade de propiciar ao pedagogo uma motivação em sua atuação nos diferentes espaços educacionais, pois é de suma importância para seu desenvolvimento profissional e reconhecimento de seu trabalho docente. Também se destina aos ambientes não escolares, buscando evidenciar os benefícios que esses lugares recebem, trazidos pelo pedagogo e as melhorias ocasionadas nos educandos favorecidos com esses espaços de aprendizagem.
O pedagogo vem obtendo novos ambientes para atuar, assim, o ensino nos dias atuais vem proporcionando mais aprendizado na abordagem de informações construtivas na busca do aprimoramento de um conhecimento relevante para o desenvolvimento mais abrangente no campo social. Além do mais, o pedagogo com a sua função dentro do meio docente, ele consegue exercer com plenitude de levar a percepção de uma preparação eficaz para todos os níveis sociais com o intuito de mostrar para a sociedade o poder de atuação de cada pedagogo.
Podemos evidenciar no decorrer de nossa procura inúmeros ambientes não escolares que por sua vez são de extrema importância para desenvolvermos nossos conhecimentos de acordo com as etapas que formos vivendo dentro da sociedade. Possuímos muitos ambientes disponíveis e adequados atualmente que estão dispostos a nus proporcionarem um entendimento melhor a qual buscamos com a finalidade de evoluirmos cada vez mais em nosso aprendizado. 
 No entanto, são existentes hoje em dia como por exemplo, lugares não escolares como ONGs, empresas, hospitais, entre outros, que fornecem muitos conhecimentos essenciais para a formação de cada indivíduo ligado no aprimoramento de sua experiência construída ao longo de sua vida. Assim, cada indivíduo procura formas específicas de acordo com a sua necessidade ocasionado na abordagem obviamente da aprendizagem. 
Então o pedagogo coma finalidade de motivar o interesse de abranger um público maior com a intenção de construir relações afetivas no qual venham priorizar uma educação de qualidade. Diante disso cabe a esses profissionais atuantes na direção do conhecimento a interatividade entre os educandos e o avanço em ambientes não escolares no aprendizado satisfatório levando a favorecer a todos. 
 
5 OBJETIVOS
5.1 GERAL
Investigar como ocorre a prática de gestão do pedagogo, para compreender sua contribuição para ambientes não escolares, verificando as dificuldades e eficácias de suas intervenções, afim de analisar as diferentes formas de trabalhar em diversas instituições. 
5.2 ESPECÍFICOS
· Identificar como ocorre a prática de gestão do pedagogo;
· Compreender sua contribuição para ambientes não escolares;
· Verificar as dificuldades encontradas pelo pedagogo em sua atuação; 
· Mostrar a eficácia de suas intervenções em ambientes não escolares;
· Analisar as diferentes formas de trabalhar em distintas instituições. 
6 PERCURSO METODOLÓGICO 
 O projeto será desenvolvido em cinco dias, no qual o pedagogo e sua equipe terá que organizar o espaço que será utilizado para as atividades e brincadeiras, com objetivo de ajudar as crianças hospitalizadas e fazer com que os mesmos se sintam à vontade para começar às atividades expostas pelo professor.
No primeiro dia, depois que o espaço estiver organizado e decorado, o pedagogo irá começar com uma palestra explicando aos pais a importância do seu trabalho no ambiente hospitalar e nos mais diversos lugares onde sua atuação se faz presente, ressaltando dessa forma suas competências e habilidades para esse ambiente, expondo da melhor forma possível sua contribuição no período de internação e recuperação dos pacientes.
Já no segundo dia, iremos juntamente com o pedagogo apresentar para as crianças o cantinho da leitura, lugar esse de descontração e ludicidade, o ambiente contará com vários materiais como, tapetes e almofadas para que as crianças possam se sentir à vontade, e também muitos livros interativos, como estratégia para estimular esse hábito, onde os livros serão manuseados como se fossem brinquedos, porém, sempre haverá um objetivo por trás de cada história contada.
No terceiro dia, haverá uma aula prática chamada construção de conhecimento, esse momento será destinado há várias atividades e brincadeiras que serão desenvolvidas como: canto de invenções, que tem como objetivo que as crianças criem através da sua imaginação jogos e brinquedos, através de sucatas e outros materiais recicláveis, ressaltando a importância da reciclagem para o meio ambiente.
No quarto dia teremos as brincadeiras de “quebra cabeças e pintura livre”, no qual as crianças iram contar com a ajuda dos pais, essas brincadeiras funcionaram da seguinte forma: o pedagogo juntamente com sua equipe irá fazer jogos de quebra cabeça utilizando, imagens, fotografias e objetos que sejam importantes para as crianças, com intenção de ajudá-la, deixando-a mais relaxadas e felizes.
 Em seguida as crianças junto com seus pais, iram começar desenvolver a pintura livre, essa brincadeira funcionará dessa maneira, os pais vão esconder um objeto, no qual a criança irá colocar a sua mão, e desenhar o que sentiu em um papel, através do toque sobre diferentes texturas, até adivinhar o que é, se caso eles não conseguirem adivinhar o objeto, os pais iram dar sugestões do que seja até a criança acertar o objeto.
No último dia da realização do projeto, iremos fazer uma peça de teatro bem divertida com as crianças e seus pais, como uma espécie de faz de conta, onde cada uma irá exercer seu personagem favorito, com o objetivo de elevar ainda mais a criatividade e ludicidade dos pacientes e como despedida, vamos entregar para as crianças os brinquedos confeccionados artesanalmente, e os pais mensagens construtivas em relação a recuperação de seus filhos, agradecendo dessa forma a colaboração de todos, principalmente da equipe pedagógica que exerce sua função nesse ambiente de tantas adversidades.
 
7 RECURSOS
Em relação aos recursos material utilizado, para a realização das atividades, será necessário para a decoração do ambiente, cartazes com frases como (“crianças sua participação nas atividades e brincadeiras nós deixa muito feliz!” “sua alegria é nossa alegria.”) entre outros, no entanto, será preciso, cartolinas, canetinhas, tinta guache, fita adesiva e balões coloridos. E a decoração do espaço será feito pelo próprio pedagogo e sua equipe.
Para a palestra será distribuídos folhetos para os pais dos pacientes, exemplificando os pontos principais da atuação do pedagogo em ambientes não escolares, para essa palestra serão usados materiais, como livros e textos impressos, Datashow para exibição de algumas imagens e notebook.
Para o cantinho da leitura, serão utilizados, tapetes, almofadas, livros de histórias e brinquedos, essa brincadeira tem como objetivo fazer com que a criança diminua o estresse e através da sua imaginação conheça lugares interessantes, fazendo com que esqueça os momentos dolorosos causados pela saudade de sua casa, de seus brinquedos, da escola e amigos. 
Para a aula prática precisaremos de materiais, como papel, lata, plásticos, pedaços de tecidos, garrafas pet entre outros materiais recicláveis que a criança vai utilizar para criar seus brinquedos, para o canto das invenções as crianças iram utilizar utensílios de sucatas como por exemplo: rolos de papel, tampinhas de garrafas, entre outros etc. 
Já para as brincadeiras de quebra cabeça e pintura livre, serão necessários, pedaços de papelão, fotos de revistas, cola, tesoura e lápis, para a pintura livre será necessário, papel, caneta, pincel, lápis de cor e uma caixa de papelão.
Já no último dia de atividades, os materiais utilizados foram cortes de tecidos para as confecções dos personagens, barbante, papel, EVA, cortinas, um aparelho de som, chapéus, perucas e uma máquina fotográfica para registrar o momento tão importante a essas pessoas. 
 
8 CRONOGRAMA
	Cronograma de Atividades
	Pesquisa Bibliográfica 
	X
	
	
	Escolha dos materiais e Atividades
	
	X
	
	Ação do Projeto
	
	X
	X
	Culminância (Datashow, folhetos e teatro)
	
	X
	X
9 AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL 
O método de avaliação se dará por monitoramento das atividades práticas, de acordo com o previsto para a realização do projeto em questão, na qual será observado se os pais dos pacientes vão mostrar interesse no trabalho desenvolvido pelo pedagogo, e se irão participar das brincadeiras e jogos nos outros dias, desse modo, além de avaliar e incentivar a participação das crianças nas brincadeiras, será possível mostrar para os pais, quais as suas contribuições para ajudar no período de recuperação de seus filhos, assim fazendo com que o esforço do seu trabalho seja reconhecido.
No entanto, vale ressaltar que todas as atividades e brincadeiras, serão guardados em um pen-drive, para que futuramente sejam comparados, analisando se os pais estão valorizando o trabalho do pedagogo nesses ambientes, e se o projeto realmente contribuiu para a recuperação e educação dos pacientes hospitalizados.
O presente projeto será finalizado, com uma peça de teatro muito divertida, no qual as crianças e seus pais iram criar seus personagens favoritos, usando sua criatividade, os mesmos irão também confeccionar brinquedos artesanalmente.
A peça de teatro será apresentada da seguinte forma, as tarefas serão divididas entre os pais e a equipe pedagógica, ou seja, um grupo ficará responsável pela organização do senário, outro irá selecionar o local que ficará bem evidente o teatro, arrumando o espaço, colocando as cortinas, as luzes, ativando o som entre outras coisas, outro grupo irá vestir e maquiar os personagens, colocando perucas, chapéus, óculos e outros utensílios que irão deixar os personagens bastante animados para viver esse momento de muita alegria.
Dessa forma, quando tudo estiver pronto, cada pessoa irá se sentar no devido lugar para poder iniciar a apresentação teatral, ao começar todosdevem fazer silêncio, no decorrer da apresentação irá fechar as cortinas para os personagens se recomporem, e assim irá seguir, assim que terminar, todas as crianças vão formar pequenas filas para receberem brinquedos, e os pais mensagens de carinho, agradecendo a colaboração de todos. 
Diante do exposto, espera-se contribuir, para que todos conheçam a importância do pedagogo em ambientes fora da escola, ou seja, mostrar que esses profissionais estão apitos em desenvolver seu trabalho em qualquer ambiente, e também sua contribuição na recuperação das crianças hospitalizadas. 
10 REFERÊNCIAS
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SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23 Edição. São Paulo: Cortez, 2007.
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