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HABILIDADES MÉDICAS VI - UNIME MANUAL DE ECG → DOIS PRIMEIROS PASSOS PARA INTERPRETAR UM ECG 1º - IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE: - Nome: para nos certificarmos se o ECG se trata daquele paciente e não acabarmos tomando condutas desnecessárias. - Idade: o ECG de um RN é diferente de um adulto que é diferente de um idoso. - Peso e altura: porque o biotipo influencia muito! Um paciente mais longilíneo o coração fica mais verticalizado e isso muda completamente o eixo do QRS. Quanto mais o paciente fica brevilíneo, mais horizontalizado fica esse eixo. - Sexo: tem coisas que são diferentes. (Ex: Critério de Cornell.) - Quadro clínico 2º - PADRONIZAÇÃO: Observamos aqui do lado que temos o estímulo elétrico, que é visto pelo eixo Y, sendo medido de acordo com o tempo, que é visto no eixo X. Vemos que cada quadradinho menor representa 0,04 segundos, e cada lado de quadrado maior representa 0,2 seg. Vemos também que cada quadradinho é 0,1 mV, e que cada lado do quadrado maior é 0,5 mV. Normal: 1 mm = 0,1 mV Vel = 25 mm/s Se 1 s = 25 mm 1 mm = 0,04 s → Podemos fazer ajustes nessa padronização, aumentando ou diminuindo o número de quadradinhos para representar o que apenas um quadradinho representava antes → → → A máquina que vai produzir o ECG vai vir com a padronização normal, e podemos mudá-la. E como verificamos a padronização? No canto do ECG vão ter retângulos. e temos que contar quantos quadradinhos de altura existem ali. O normal, que é o N, tem 10 quadradinhos de altura. E em que situações devo mudar a voltagem do ECG? Quando temos muita sobrecarga, porque aí nesse caso o complexo QRS pode até sair do papel! Então usamos N/2. Outra situação são as crianças com parede torácica muito fina, o que também vai aumentar muito a amplitude do QRS. E também podemos mudar quando temos o QRS é muito pequeno, como em casos com voltagem muito baixa e pacientes obesos, e aí é conveniente que usemos o 2N. Crislane Nogueira - 6 semestre
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