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04 ECG - OS DOIS PRIMEIROS PASSOS PARA INTERPRETAR UM ECG

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HABILIDADES MÉDICAS VI - UNIME
MANUAL DE ECG
→ DOIS PRIMEIROS PASSOS PARA INTERPRETAR UM ECG
1º - IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE:
- Nome: para nos certificarmos se o ECG se trata daquele paciente e não acabarmos tomando condutas
desnecessárias.
- Idade: o ECG de um RN é diferente de um adulto que é diferente de um idoso.
- Peso e altura: porque o biotipo influencia muito! Um paciente mais longilíneo o coração fica mais
verticalizado e isso muda completamente o eixo do QRS. Quanto mais o paciente fica brevilíneo, mais
horizontalizado fica esse eixo.
- Sexo: tem coisas que são diferentes. (Ex: Critério de Cornell.)
- Quadro clínico
2º - PADRONIZAÇÃO:
Observamos aqui do lado que temos o estímulo elétrico, que é visto pelo eixo Y,
sendo medido de acordo com o tempo, que é visto no eixo X. Vemos que cada
quadradinho menor representa 0,04 segundos, e cada lado de quadrado maior
representa 0,2 seg. Vemos também que cada quadradinho é 0,1 mV, e que cada
lado do quadrado maior é 0,5 mV.
Normal:
1 mm = 0,1 mV
Vel = 25 mm/s
Se 1 s = 25 mm
1 mm = 0,04 s
→ Podemos fazer ajustes nessa padronização,
aumentando ou diminuindo o número de
quadradinhos para representar o que apenas um
quadradinho representava antes → → →
A máquina que vai produzir
o ECG vai vir com a padronização normal, e podemos mudá-la.
E como verificamos a padronização? No canto do ECG vão
ter retângulos. e temos que contar quantos quadradinhos de altura
existem ali. O normal, que é o N, tem 10 quadradinhos de altura.
E em que situações devo mudar a voltagem do ECG?
Quando temos muita sobrecarga, porque aí nesse caso o complexo
QRS pode até sair do papel! Então usamos N/2. Outra situação são as
crianças com parede torácica muito fina, o que também vai aumentar
muito a amplitude do QRS. E também podemos mudar quando temos
o QRS é muito pequeno, como em casos com voltagem muito baixa e
pacientes obesos, e aí é conveniente que usemos o 2N.
Crislane Nogueira - 6 semestre

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