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EXODONTIA INDICAÇÃO: ● Cárie extensa (s/ indicação de endo); ● Doenças perio avançadas, mobilidade avançada; ● Restos de fragmentos, raízes; ● Orto, prótese; ● Mal posicionado, fraturas, supra; ● Com patologia, antes da radio; ● $; envolvidos em fratura de mand e max; CONTRAINDICADO: ● Quem faz radio; ● Osteonecrose por bifosfonato; ● Associado a lesão malígna (só remover se for tudo junto); ● Pericoronarite ou infecção (esperar melhorar da fase aguda); ● Trismo (melhorar primeiro); ● Sistêmicas; PROTOCOLO: 1- Exame clínico; 2- Exame físico regional: Ver: acesso ao dente, condição da coroa e do periodonto; 3- Exames complementares: Coagulograma e Hemograma (saudáveis até 40 anos não precisa, exceto quando pela anamnese houver indicação); 4- Exames por imagem: periapical (exo convencionais), tomografia (mais detalhes); POSIÇÕES: Cirurgião: ● Sentado ou em pé; ● Lado direito (12-9h) e auxiliar no esquerdo (12-15h) e 1 circulante; Paciente: ● MAX= plano oclusal dos superiores em 60° com o sol (um pouco levantada); ● MAND= paralela ao sol (em pé), um pouco mais baixa que o cotovelo; EXO COM FÓRCEPS INDICAÇÃO: ● Dente com posição normal no arco; ● Coroa hígida ou remanescente de coroa ou raíz fora; CONTRAINDICADO OU USO ASSOCIADO: ● Dente anquilosado (pq tiraria osso); ● Hipercementose; ● Lacerações radiculares; ● Dentes com curvaturas; ● Dentes isolados; ● Sem estrutura coronária para aplicar força; FÓRCEPS: ● Superior: 2 curvas – “S” ● Inferior: 1 curva Superior Inferior Pré a Pré 150 Pré a Pré 151 Mol 18R ou 18L Mol 16 ou 17 *polegar na articulação. Outros: 1 Único fórceps reto; ponta ativa igual ao 150 65 Raízes superiores 69 Raízes superiores e inferiores 16 Raíz tem que ser seccionada 17 Raízes seccionadas ou fusionadas EXO COM ELEVADOR INDICAÇÃO: ● Dente com coroa destruída; ● Retidos, semi-inclusos, fora do arco; ● Odontosecção; PARTES: Cabo, haste e ponta ativa (lâmina); TIPOS (+ usados): 1- Apical: ● Côncavo na ponta ativa; ● Só raíz ou que a raíz quebrou; ● Apical apexo: mais moderno e indicado; 2- De Seldin: ● D, E e reto; ● Forma triangular (os D e E); 3- De Potss: ● Para quem já tem experiência; ● Forma de T; ● Aumenta muito a força na ponta ativa; 4- De Hendbrick: ● Ponta bem fina; SEGURAR: Cabo na mão, indicador na haste e lâmina em contato com o dente. USO: “Gangorra” = aplica-se força ao cabo com a ponta em contato com o dente e a haste em ponto de apoio. MOVIMENTOS: 1- Alavanca: (puxando ou empurrando) Ponta ativa entre o dente e o osso, encosta num ponto de apoio e faz movimento de alavanca, daí o dente sobe no alvéolo. 2- Cunha: “Gelo e cuba”. Elevador entra no alvéolo fazendo movimento circular. Enquanto entra o dente sai. Normalmente usado para conseguir fazer ponto de apoio para que se faça a alavanca. 3- Sarrilho: Semelhante ao movimento de rotação; O que menos causa fratura, mais delicado. *Proteger o dedo com gaze; **obs: não apoiar no dente vizinho, mas no septo ósseo. Por isso se usa o de cunha primeiro muitas vezes; ***Geralmente usa primeiro a cunha; ODONTOSSECÇÃO Separar as raízes para removê-las individualmente, diminuindo a retenção e facilitando sua saída. INDICAÇÃO: ● Multi com coroas destruídas ou restaurações extensas; O local de divisão é o apoio para alavanca; ● Raízes muito curvas ou muito afastadas; ● Multi com raízes convergentes (se juntam no ápice) com septo no meio (dentre abraçando o osso); ● Decíduos com o germe do permanente entre as raízes abraçados; ● Uni onde não quer perder osso; divide a raíz em 2; VANTAGENS: ● Diminui resistência óssea; ● Diminui tempo; ● Menos trauma; ● Menos risco de lesar dentes vizinhos e estruturas adjacentes; INSTRUMENTAL: ● Caneta alta/baixa/peça reta; ● Brocas: Esférica= menos usada Tronco cônicas= melhor; 702; Z cria; ● Irrigação estéril; Não faz a odontossecção completa. Geralmente deixa frágil e depois fratura com elevador. Além da odontossecção, as vezes precisa fazer retalho, ostectomia, para acessar a raíz para retirá-la. SEPULTAMENTO DE RAÍZ: Quando quer preservar osso ou contraindicação sistêmica de exo (osteonecrose, radioterapia, medicação que causa osteonecrose). A preservação do osso é porque, quando se tira a raíz, tem reabsorção depois. Se não, o osso permanece lá. EXO DE DENTES INCLUSOS Incluso: não erupcionou, não atingindo sua posição no arco dentário no tempo esperado. Impactado: tem obstáculo impedindo erupção (outro dente, patologia). *Retidos = inclusos CAUSAS PARA NÃO ERUPÇÃO 1- Razões embriológicas: na formação do dente, o tecido não tem força para que ele erupcione; 2- Falta de espaço; 3- Associado a patologias; INDICAÇÕES ● Medida preventiva de infecção (ex:pericoronarite); ● Com cárie ou provocando/provoque no dente vizinho; ● Prevenção doença periodontal; ● Prevenção de reabsorção da raíz de dente vizinho; ● Associado a cisto/tumor: tira tudo junto; ● Se estiver fragilizando a mandíbula (ex:esportes de contato); ● Dor de origem desconhecida (dor nos maxilares); ● Prótese dentária sobre o dente se ele atrapalhar a adaptação; ● Ortodontia; *pacientes >30 anos sem nenhuma dessas condições, só proservar; Até 30 anos tem mais riscos de ter patologias. Panorâmicas ano em ano. CLASSIFICAÇÃO DOS DENTES INCLUSOS 1- Classificação de Winter: (max e mand) Só 3° molar; Baseado na angulação. ● MÉSIO ANGULAR: inclinado pra mesial em relação ao 2° molar; é o mais difícil de remover na maxila; ● DISTO ANGULAR: pra distal; mais difícil remover porque o eixo de saída é para trás onde já tem o ramo da mandíbula; ● PARALELO: vertical; ● HORIZONTAL: toralmente deitado 90°; ● INVERTIDO: cabeça para baixo; ● TRANS ANGULAR (TRANSVERSO): sentido V-L; 2- Classificação de Pel e Gregory: (mand) Letras: ● Classe A: oclusal do 2° no mesmo plano do 3°; normalmente semi-incluso; ● Classe B: coroa entre o plano oclusal e o colo do 2°; só gengiva; ● Classe C: abaixo do colo; normalmente coberto por osso e gengiva; Números: ● Classe 1: não tá coberto pelo ramo; ● Classe 2: parte da coroa coberta pelo ramo; ● Classe 3: totalmente dentro do ramo; PLANEJAMENTO CIRÚRGICO - Pré-operatório convencional; - Exame de escolha de imagem: Panorâmica Para mais detalhes. TC = relação do dente com canal mandibular, se o dente está na L ou V; OPÇÕES: ● Proservar; ● Tracionar (caninos e pré); ● Transplante (ex: 3° mol e colocar no lugar do 1° cariado); muitas vezes reinerva e vasculariza em jovens que tá com raiz se formando; caso a raíz já formada, faz endo após 3-4 semanas; Complicações: pode anquilosar ou ter reabsorção, mas é raro. ● Exérese; FATORES QUE FACILITAM OU DIFICULTAM A REMOÇÃO: (Verificar no pré-operatório) ● Tamanho do folículo (tecido que está ao redor do dente dando sua origem); quanto maior, mais fácil porque menor será a quantidade de osso ao redor do dente; ● Tamanho e posição das raízes(quanto mais divergentes, pior); ● Densidade óssea; ● Proximidade de estruturas (nervos, seios); SEQUÊNCIA CIRÚRGICA 1- Antisepsia e posicionamento de campos; 2- Anestesia; 3- Incisão em gengiva e descolamento; 4- Ostectomia; 5- Osontosecção (se necessário); 6- Remoção; 7- Lavar, curetar, hemostasia e sutura; CORONECTOMIA (Germectomia=só germe) Quando o dente tá abraçando o nervo e vai lesar, daí tira a coroa e deixa a raíz. Faz proservação pois ela pode continuar erupcionando e se afastar do nervo ou então será coberta por osso. Pode gerar incômodo, mas é a melhor opção risco/benefício. PRINCÍPIOS MECÂNICOS 1- Apreensão e Aplicação (preensão) de força: ● O fórceps vai ser adaptado ao colo do dente, o mais apical possível, quanto mais em direção a raiz, melhor. ● Então, antes de usar o fórceps, deve fazer a sindesmotomia (descolamento do sulco) com sindesmótomo ou qualquer descolador. ● Encaixa primeiro pela parte lingual ou palatina e depois vestibular. A ponta fica coberta pelo sulco gengival. ● Quanto mais apical, menos risco de fratura pois o centro de rotação do dente ficará mais ao meio. 2- Movimentos 1-impulsão (apical); Empurrar o dentepara dentro do alvéolo (intruir) para romper ligamentos periodontais e confirmar o ponto de apoio. 2-lateralidade (pressão); Alarga o alvéolo, sempre rompendo fibras do ligamento periodontal. Deve ser no sentido V-L ou V-P, nunca M-D. 3-rotação; Girar o dente, rompendo fibras do ligamento periodontal e eliminar algum impedimento mecênico, facilitando a remoção. Obs: só em dentes com raiz cônica, principalmente ICS e PMI. Em dentes com raiz achatada não faz muita diferença. 4-expulsão/extração/tração; Puxar o dente do alvéolo. *A força de preensão tem que ser maior que a força dos movimentos, e deve ser dosada para não quebrar a coroa. **Os movimentos podem ser alternados; ***A lateralidade, o lado de fazer mais força é o lado mais frágil que é o que vai alargar mais: Mas=vest; Mand= até pré (V), molares (L) por conta da linha oblíqua que não consegue dilatar. ****periótomo: entra entre o dente e o osso e corta ligamentos periodontais facilitando. Usa principalmente quando quer fazer menos traumático. 3- Sequência cirúrgica 1-Antissepsia; a limpeza do rosto deve ser até região pré-auricular e acima do hióide. 2-Anestesiar; 3-Sindesmotomia; 4-Usar fórceps e/ou elevador (exo com fórceps o elevador é opcional); 5-remover o dente; 6-irrigar e curetar (dente sem reação inflamatória, infecção, não precisa ficar curetando). Com cárie precisa; 7-regularizar o osso com lima de osso se precisar; 8-Comprimir paredes alargadas do alvéolo (se for fazer implante, não comprimir); Manobra de Champret: pressão bidigital com gaze no alvéolo por cima da gengiva. 9-suturar; Cuidados pós-operatório ● Repouso nos primeiros dias; ● Alimentos líquidos e frios; ● Bolsa de gelo por fora (pele); 2/2h por 20min; ● Tomar medicação recomendada; ● Caso de sangramento: morder compressa de gaze; ● Escovação normal (evitar os pontos); ● Lavar boca com clorexicidina até retirar os pontos; ● Cabeça elevada ao deitar; ● Evitar bebida alcoólica; ● Deixar contato para o paciente;- REFERÊNCIA Hupp, J.R.; Ellis, E.; Tucker, M.R. Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2015.
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