Questionário microbiologia 1 - casos clínicos e epidemiológicos

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ESTUDO DIRIGIDO
1) Com base nos dados clínicos e epidemiológicos apresentados, aponte o nome de uma espécie bacteriana que, na sua opinião seria a maior suspeita etiológica da patologia em questão. Caso considere necessário, aponte o exame que você solicitaria além daqueles mencionados em cada quesito.
a) No curso de um dia de viagem, 10 bovinos de um rebanho de de 30 bovinos, transportados de propriedade localizada no município do CRATO-CE para a grande Fortaleza apresentaram febre súbita e descarga nasal e ocular. De um animal necropsiado, foi retirado fragmento pulmonar e enviado imediatamente ao laboratório de microbiologia. Fragmentos da amostra foram repicadados em ágar sangue de caneiro (ASA), em ágar McConkey (AMcC) e em caldo BHI. Para exame direto, os demais fragmentos (dos que foram utilizados para cultura) foram utilizados em “imprints”. Após fixados em duas lâminas, uma delas foi corada pelo Gram e a outra pelo Giemsa. Através do exame microscópico direto da lâmina corada pelo Gram, observou-se pequenos bacilos, quase cocóides. Na preparação corada pelo Giemsa foram detectados bacilos cocóides de coloração bipolar. A análise das culturas puras obtidas após 48 horas de crescimento aeróbico a 37oC foram observadas colônias não hemolíticas em ASA, colônias fermentadoras de glicose em AMcC. A análise bioquímica das colônias obtidas revelou que as mesmas eram catalase positivas e oxidase positivas; no TSI revelou reação amarela na base e no ápice sem produção de H2S. No meio de RUGAI, foi evidenciado que a amostra teste era imóvel. Qual a sua suspeita?
R.: Pasteurella multocida.
Acha necessário outro exame? Qual?
R.: Não acho necessário, os resultados tidos com os exames já realizados atrelados aos sinais clínicos apresentados pelos animais nos permitem confirmar essa espécie bacteriana.
b) Em uma propriedade de bovinos leiteiros, localizada no município de Camocim CE, durante o mês de setembro vários animais apresentaram conjuntivite e lacrimejamento. Em dois animais já se observava opacidade da córnea. O proprietário relatou a presença abundante de moscas oriundas de fazenda de camarão em cativeiro nas proximidades. O veterinário responsável coletou para exame microbiológico, Swabs oculares de vários dos animais afetados. As amostras clínicas foram acondicionadas em meio de transporte e enviadas em 24 horas para o laboratório, onde foram processadas em ágar sangue de caneiro (ASA), em ágar McConkey (AMcC) e em caldo BHI. A cultura realizada à 37oC em aerobiose. Para exame direto, foram realizados esfregaços, os quais, após fixados, foram corados pelo método de Gram. Através do exame microscópico, observou-se coco-bacilos Gram- negativos, a maioria em pares. Da análise das culturas pura obtidas em ASA após 48 horas de crescimento aeróbico a 37oC foram observadas colônias hemolíticas. Não foi detectado crescimento em AMcC. A análise bioquímica das colônias obtidas revelou que as mesmas eram catalase positivas e oxidase positivas. Qual a sua suspeita?
R.: Moraxella bovis.
Acha necessário outro exame? Qual?
R.: Não acho necessário, os resultados tidos com os exames já realizados atrelados aos sinais clínicos apresentados pelos animais nos permitem confirmar essa espécie bacteriana.
c) Uma cadela com histórico de aborto na primeira gestação, pariu 5 (cinco) filhotes, dos quais 2 (dois) natimortos. O animal apresentava febre alta e mamite. O veterinário coletou assepticamente secreção láctea para exame microbiológico. A amostra foi enviada imediatamente ao laboratório, onde foi processada em ágar sangue de caneiro (ASA), em ágar McConkey (AMcC) e em caldo BHI. A cultura realizada à 37oC em aerobiose. Para exame direto, foram realizados esfregaços, os quais, após fixados, foram corados pelo método de Gram. Através do exame microscópico, observou-se coco-bacilos Gram-negativos. Da análise das culturas pura obtidas em ASA após 72 horas de crescimento aeróbico a 37oC foram observadas pequenas colônias não hemolíticas. Não foi detectado crescimento em AMcC. A análise bioquímica das colônias obtidas revelou que as mesmas eram catalase positivas e oxidase positivas. Qual a sua suspeita?
R.: Brucella canis / B. Abortus.
Acha necessário outro exame? Qual?
R.: Para confirmar com maior precisão a suspeita, seria necessário realizar o método de coloração de Ziehl-Neelsen, já que nele, essa bacteria apresenta uma coloração modificada, corando-se de vermelho.
d) Em uma granja de suínos, os animais encaminhados para a creche apresentavam excessiva secreção sebácea com esfoliação e exsudação na superfície da pele. O veterinário responsável coletou swabs das lesões e acondicionou em meios de transporte adequados, os quais foram encaminhados ao laboratório de microbiologia. As amostras clínicas foram processadas em ágar sangue de caneiro (ASA), em ágar McConkey (AMcC) e em caldo BHI. A cultura realizada à 37°C em aerobiose. Para exame direto, foram realizados esfregaços, os quais, após fixados, foram corados pelo método de Gram. Através do exame microscópico, observou-se microbiota mista com predominância cocos Gram-positivos dispostos em cachos. Da na análise das culturas pura obtidas em ASA após 24 horas de crescimento aeróbico a 37oC foram observadas colônias alfa-hemolíticas. Não foi detectado crescimento em AMC. A análise bioquímica das colônias obtidas revelou que as mesmas eram catalase positivas. Qual a sua suspeita? Que provas biquímicas seriam necessárias para elucidar o diagnóstico final?
R.:
Acha necessário outro exame? Qual?
R.:
e) O veterinário de propriedade de bovinos leiteiros, solicitou exame microbiológico de restos placentários obtidos do aborto de uma das fêmeas com resultado negativo nos testes sorológicos para brucelose. As amostras devidamente coletadas e acondicionadas em meio de Stuart foram encaminhadas para o laboratório de microbiologia. A amostra foi processada em ágar sangue de caneiro (ASA), em ágar McConkey (AMcC) e em caldo BHI. A cultura realizada à 37oC em aerobiose. O crescimento bacteriano foi observado em 24 horas. Em Mac Conkey as colônias apresentaram-se lactose negativas. As colônias foram repicadas em ágar inclinado TSI e apresentaram as seguintes reações: ápice básico, base ácida com produção de H2S. Apresentou positividade nas provas de motilidade e lisina-descarboxilase no meio RUGAI modificado. Qual a sua suspeita?
R.:
Acha necessário outro exame? Qual?
R.:
de camarão em cativeiro nas proximidades. O veterinário responsável coletou para exame microbiológico, Swabs oculares de vários dos animais afetados. As amostras clínicas foram acondicionadas em meio de transporte e enviadas em 24 horas para o laboratório, onde foram processadas em ágar sangue de caneiro (ASA), em ágar McConkey (AMcC) e em caldo BHI. A cultura realizada à 37oC em aerobiose. Para exame direto, foram realizados esfregaços, os quais, após fixados, foram corados pelo método de Gram. Através do exame microscópico, observou-se coco-bacilos Gram- negativos, a maioria em pares. Da análise das culturas pura obtidas em ASA após 48 horas de crescimento aeróbico a 37oC foram observadas colônias hemolíticas. Não foi detectado crescimento em AMcC. A análise bioquímica das colônias obtidas revelou que as mesmas eram catalase positivas e oxidase positivas. Qual a sua suspeita?
Acha necessário outro exame? Qual?
R.:
a) Uma cadela com histórico de aborto na primeira gestação, pariu 5 (cinco) filhotes, dos quais 2 (dois) natimortos. O animal apresentava febre alta e mamite. O veterinário coletou assepticamente secreção láctea para exame microbiológico. A amostra foi enviada imediatamente ao laboratório, onde foi processada em ágar sangue de caneiro (ASA), em ágar McConkey (AMcC) e em caldo BHI. A cultura realizada à 37oC em aerobiose. Para exame direto, foram realizados esfregaços, os quais, após fixados, foram corados pelo método de Gram. Através do exame microscópico, observou-se coco-bacilos Gram-negativos. Da análise das culturas pura obtidas em ASA após 72 horas de crescimento aeróbico a37oC foram observadas pequenas colônias não hemolíticas. Não foi detectado crescimento em AMcC. A análise bioquímica das colônias obtidas revelou que as mesmas eram catalase positivas e oxidase positivas. Qual a sua suspeita?
R.:
Acha necessário outro exame? Qual?
R.:
b) Em uma granja de suínos, os animais encaminhados para a creche apresentavam excessiva secreção sebácea com esfoliação e exsudação na superfície da pele. O veterinário responsável coletou swabs das lesões e acondicionou em meios de transporte adequados, os quais foram encaminhados ao laboratório de microbiologia. As amostras clínicas foram processadas em ágar sangue de caneiro (ASA), em ágar McConkey (AMcC) e em caldo BHI. A cultura realizada à 37oC
em aerobiose. Para exame direto, foram realizados esfregaços, os quais, após fixados, foram corados pelo método de Gram. Através do exame microscópico, observou-se microbiota mista com predominância cocos Gram-positivos dispostos em cachos. Da na análise das culturas pura obtidas em ASA após 24 horas de crescimento aeróbico a 37oC foram observadas colônias alfa-hemolíticas. Não foi detectado crescimento em AMC. A análise bioquímica das colônias obtidas revelou que as mesmas eram catalase positivas. Qual a sua suspeita? Que provas biquímicas seriam necessárias para elucidar o diagnóstico final?
R.:
Acha necessário outro exame? Qual?
R.:
c) O veterinário de propriedade de bovinos leiteiros, solicitou exame microbiológico de restos placentários obtidos do aborto de uma das fêmeas com resultado negativo nos testes sorológicos para brucelose. As amostras devidamente coletadas e acondicionadas em meio de Stuart foram encaminhadas para o laboratório de microbiologia. A amostra foi processada em ágar sangue de caneiro (ASA), em ágar McConkey (AMcC) e em caldo BHI. A cultura realizada à 37oC em aerobiose. O crescimento bacteriano foi observado em 24 horas. Em Mac Conkey as colônias apresentaram-se lactose negativas. As colônias foram repicadas em ágar inclinado TSI e apresentaram as seguintes reações: ápice básico, base ácida com produção de H2S. Apresentou positividade nas provas de motilidade e lisina-descarboxilase no meio RUGAI modificado. Qual a sua suspeita?
R.:
Acha necessário outro exame? Qual?
R.: