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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA Cleuma Picanço Centro Universitário Inta – UNINTA gomescleuma022@gmail.com Erianny Carvalho Centro Universitário Inta – UNINTA carvalhoerianny43@gmail.com Mário Magalhães Centro Universitário Inta – UNINTA oirammagalhaes0@gmail.com PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ROTINA ESCOLAR DOS FILHOS CURUÁ – PARÁ 2021 mailto:gomescleuma022@gmail.com mailto:carvalhoerianny43@gmail.com mailto:oirammagalhaes0@gmail.com 2 Cleuma Picanço Centro Universitário Inta – UNINTA gomescleuma022@gmail.com Erianny Carvalho Centro Universitário Inta – UNINTA carvalhoerianny43@gmail.com Mário Magalhães Centro Universitário Inta – UNINTA oirammagalhaes0@gmail.com PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ROTINA ESCOLAR DOS FILHOS CURUÁ – PARÁ 2021 Relatório de Estágio apresentado ao Centro Universitário INTA - UNINTA como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado III. Orientação: Prof.ª. Ms. Anaísa Alves de Moura mailto:gomescleuma022@gmail.com mailto:carvalhoerianny43@gmail.com mailto:oirammagalhaes0@gmail.com 3 SUMÁRIO 1 – INTRODUÇÃO .....................................................................................................04 2 – REVISÃODE LITERATURA ................................................................................05 3 – RESULTADODA EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................07 3.1 – Observação da Unidade Escolar ..............................................................07 3.2 – Elaborando um Projeto de Formação Docente ......................................08 3.3 – Acompanhamento da Gestão ...................................................................08 4 – REFLETINDO A OBSERVAÇÃO DA GESTÃO ..................................................10 5 – CONCLUSÃO ......................................................................................................11 REFERÊNCIAS ANEXOS 4 1 INTRODUÇÃO “O administrador escolar, que mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos; O pedagógico, que valoriza a qualidade do ensino, o projeto pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação docente; O socio comunitário Aquele que preocupa-se com a gestão democrática e com participação da comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do bairro.” (ANTONIO CARLOS GOMES DA COSTA) O presente relatório apresenta os relatos vivenciados na disciplina de Estágio Supervisionado III em Gestão Escolar do 8° Período do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia do Centro Universitário Inta – UNINTA. A experiência de estágio é de grande e importância para a nossa formação pedagógico na área administrativa escolar. Devido a pandemia do Covid-19, foi possível acompanhar somente o trabalho pedagógico da gestão da escola São Sebastião. O assunto abordado no Projeto Participação dos Pais na Rotina Escolar dos Filhos, é de grande relevância para o âmbito escolar, como para a colaboração do ensino-aprendizagem dos alunos, promovendo reflexões para que os pais sejam mais presentes na vida acadêmica de seus filhos. O objetivo geral do relatório é descrever as observações analisadas durante as atividades elaboradas na unidade educacional perante a gestão. A Escola São Sebastião, onde foi realizado o Estágio Supervisionado, possuí 11 professores, 25 funcionários e 189 alunos distribuídos em Educação Infantil, Ensino fundamental e Ensino Médio. A escola atua em três turnos (manhã, tarde e noite) tem como Gestor Genivaldo Ferreira Pedroso e como Coordenador Técnico Pedagógico Nélio Aquino, a instituição compõe um Conselho Escolar, onde atuam os pais, professores, funcionários e alunos. 5 2 REVISÃO DE LITERATURA A escola é uma organização humana, uma instituição que compõe um sistema educacional visando a formação de cidadãos críticos e autônomos para participarem de espaços sociais e políticos, e assim, se inserir no mundo profissional do trabalho com qualidade, como expõe Cury (2007). Por gestão, entendemos o processo de mobilização e coordenação do esforço humano, coletivamente organizado, de modo que as pessoas trabalhem em equipe, para alcançar os resultados desejados. Visão está alicerçada nos conceitos de Luck (2009, P. 24) quando afirma que: A gestão escolar constitui uma dimensão e um enfoque de atuação em educação, que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio educacionais dos estabelecimentos de ensino, orientados para a promoção efetiva da aprendizagem dos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade complexa, globalizada e da economia centrada no conhecimento. Por efetividade entende-se, pois, a realização de objetivos avançados, em acordo com as novas necessidades de transformação socioeconômico-cultural, mediante a dinamização do talento humano, sinergicamente organizado. A gestão escolar democrática se dá a partir da autonomia da escola e pela capacidade de criar diversas alternativas, do poder descentralizado, do trabalho desenvolvido de forma coletiva; de conselhos e colegiados participantes das políticas da escola, das eleições escolares para dirigentes o que proporciona a democratização da gestão e a inclusão da comunidade escolar como um todo nas decisões, construção e implantação do Projeto Político Pedagógico da escola. Luck afirma que é preciso motivar a participação da comunidade escolar para que a relação entre comunidade x escola seja de colaboração mútua. Para ela: gestores capazes estabelecem interligações efetivas entre a escola e a comunidade e de tal modo a superar a tendência ao isolamento e fechamento em si dos ambientes escolares. Boas escolas são aquelas abertas à comunidade, seja convidando seus membros a participarem como voluntários do processo escolar, seja levando os alunos a participarem das problemáticas de sua cidade, emprestando, desse modo, ao currículo, um sentido de realidade, tal como deve ser (Luck 2008 p. 113) O estágio supervisionado é um espaço de aprendizagem da profissão docente e de construção da identidade profissional. Assim, ele é compreendido como campo de conhecimento e a ele deve ser atribuído um estatuto epistemológico indissociável da prática, concebendo-se como práxis o que o defini como uma atitude investigativa que envolve reflexão e a intervenção em questões educacionais. Os estagiários ao adentrarem o espaço escolar, devem ter um olhar crítico e investigativo no processo de observação, pois deve considerar os aspectos que 6 partem do interno ao externo da instituição. A importância e objetivo do roteiro de observações, de acordo com Barreiro e Gebran (2006), Essa observação tem, como objetivo, a análise e a compreensão das características do espaço escolar, na sua singularidade, para que os alunos possam informar-se sobre seu funcionamento, suas deficiências e suas possibilidades, e como a escola se organiza para resolver os conflitos, dificuldade e enfrentamentos. (p.93) Um aspecto considerável neste processo de observação e durante o estágio, é a maneira que o estagiário está enxergando e compreendendo as relações deste campo, e isto, fica explicito no detalhamento das atividades que fica á cargo do diário de campo, onde registram todas suas percepções, sentimentos de aquilo que pôde ser observado na escola, proporcionando ao estagiário durante o período de análise, voltar neste diárioe rever estes dados (BARREIRO E GEBRAN, 2006). Esse período de observação, pesquisa e análise documental tem como objetivo o desenvolvimento de um saber teórico-prático que exija do aluno uma postura investigativa e problematizadora da realidade escolar. Nessa direção, o Estágio em Gestão é compreendido como atividades que possibilite o desenvolvimento de uma postura docente investigativa, a partir da análise crítica da instituição escolar. Barreiro e Gebran (2006) afirmam que muitos estágios, de forma equivocada, reforçam a perspectiva de que o ensino se dá como mera imitação de modelos e técnicas, não se preocupando com a análise crítica da escola, “tais concepções evidenciam problemas existentes na formação do profissional docente, explicitados pela dissociação entre prática e teoria. (BARREIRO & GEBRAN, 2006; p. 27)”. Esta dissociação acaba acarretando um despreparo do futuro pedagogo para as situações em que, ao longo de sua atuação profissional, seja importante este tipo de reflexão. Visto desse modo, o estágio apresenta uma singularidade por se situar no mundo da academia e se estender para o mundo do trabalho (Reichmann, 2015), dando suporte para o estabelecimento da relação entre teorias e prática. Pimenta e Lima (2008), afirmam que o estágio oferta novas possibilidades de ensino e aprender a profissão docente, inclusive para os professores formadores, convidando-os a rever suas concepções sobre o ensinar e o aprender. A Lei n° 11.788 de 25 de Setembro de 2008 (Brasil,2008) estabelece a normalização dos estágios dos estudantes discorrendo sobre o obrigatório e o não obrigatório (ART.2). De acordo com a Lei o estágio é um ato educativo escolar 7 supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho que vida a preparação para o trabalho produtivo do estudante. Segundo Batistão (2013): Assim como as demais modalidades de estágio, o desenvolvido na área de gestão escolar tem como principal intencionalidade proporcionar experiência ao estudante de trabalho. Entretanto difere-se das demais formas de estágio das Licenciaturas exatamente por ter como foco o campo não docente, ou seja, a área que envolve a coordenação do trabalho Pedagógico escolar ( p.18). Este estágio se faz importante no processo de formação dos estudantes de pedagogia, pois proporciona diferentes experiências aos educando, onde podem observar, entrevistar, participar, direta ou indiretamente dos assuntos que permeiam este espaço. Ainda nesta perspectiva, Batistão (2013) diz que é necessário considerar que os espaços de desenvolvimento do Estágio em Gestão são diferentes da docência, pois se realizam em vários espaços da escola, e os estagiários precisam conhecer afim de entender melhor o funcionamento da instituição, acompanhando o pedagogo que coordena essas ações. Como forma de entender ao disposto da LDB N° 9394/1996, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de pedagogia – Resolução N° 01/2006 estabelece no ART.8 inciso IV que o estágio curricular supervisionado a ser desenvolvido ao longo do curso de graduação deve assegurar aos graduando experiência no campo profissional, seja em ambientes escolares e não escolares, ampliando e fortalecendo atitudes étnicas, conhecimento e competência. “[...] e na participação, coordenação, acompanhamento e a avaliação de atividades e projetos educativos “ (BRASIL, 2006,p.05) 3 RESULTADO DA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3.1 Observação da Unidade Escolar Mediante a observação da instituição escolar, a mesma apresenta uma estrutura física adequada para as turmas oferecida, mas que poderia ser melhorada a certos pontos, aonde pudemos perceber alguns problemas, um deles foi a iluminação, as salas de aulas deveriam estar ornamentadas para dar um ar de alegria, além do mais, aparentemente não recebem uma pintura a bastante tempo. A escola tem seu cronograma, assim como as outras escolas do município, tendo a entrada pela parte da manhã das 8:00 a 12:00 horas e no turno da tarde das 1:30 as 5:30 8 horas e meia. A instituição conta com 11 docentes divido em três turnos, manhã, tarde e noite, os profissionais do corpo de apoio contasse com 8 sendo 3 de manhã, 3 a tarde e 2 a noite, e para concluir, os profissionais que trabalham na área administrativa, são composto por 8, estão dividido em 5 auxiliar administrativo, 1 gestor, 1 vice-diretora e 1 coordenador pedagógico. No momento a rotina dos profissionais foram alterado devido a pandemia do Covid-19, não tem como relatar uma rotina diária, todos estão exercendo seu papel de modo moderado de acordo com as normas impostas pela secretaria de saúde, secretaria de educação e a própria gestão escolar. A escolha da temática para elaboração do projeto aconteceu perante a nossa observação e foi confirmado diante das indagações a gestão administrativa escolar, onde relataram a problemática mais detalhadamente. O projeto em si, não teve acompanhamento, assim como não foi executado, por causa da pandemia do Covid- 19. 3.2 Elaborando um Projeto de Formação Docente A experiência de poder elaborar um Projeto de Formação foi de grande valia e importância para a nossa formação acadêmica, buscamos obter o máximo de conhecimento para futuramente estarmos apto a elaboração de outros projetos na vida profissional. A parte mais complexo do projeto foi a dificuldade da internet em nossa região, a causa do problema são as fortes chuvas na Bacia Hidrográfica da Amazônia. Dentro de nosso projeto destacamos as atividades elaboradas para o desenvolvimento do plano de ação, mas com o empecilho do problema estalado no mundo da Covid-19 não pudemos colocar a praticidade do projeto em ação. 3.3 Acompanhamento da Gestão E.M.E.I.E.F SÃO SEBASTIÃO 9 3.2.1 Primeiro dia: 20/09/2021 No dia 20 de Setembro de 2021, nós acadêmicos, Cleuma Picanço, Erianny Carvalho e Mário Magalhães, nos direcionamos a escola são Sebastião na Comunidade Macurá, aonde demos início no primeiro dia de observação da Gestão Escola da instituição. Ao chegarmos na instituição fomos recebido pelo Gestor Genivaldo Ferreira, o Coordenador Técnico Pedagógico Nélio Aquino e a Vice-diretora Ana Ribeiro mediante de todos os cuidados necessários devido a pandemia do Covid- 19, máscara e álcool e gel. A recepção foi muito receptivo por parte da gestão e coordenação técnica a nós acadêmicos, nos dando boas vindas no ambiente educacional. Logo após, o gestor nos direcionou a área da escola para conversávamos sobre as suas funções administrativas. O diretor começou a explicar como funciona a sua rotina na escola, qual o papel do gestor, a parceria com a coordenação pedagógica e o mesmo relatou sobre as funções atribuídas para cada funcionários da unidade escolar. A Vice- diretora Ana Ribeiro em sua fala, acrescentou a importância de contribuir para educação no cargo de que foi designado. O Coordenador Técnico Pedagógico Nélio Aquino falou de seu trabalho e da importância na Coordenação Pedagógica no ambiente educacional. De imediato, percebemos que a junta administrativo da escola trabalham juntos em parceria para alcançar os objetivos traçados e é claro, obter um bom resultado em frente da gestão. 3.2.2 Segundo dia: 21/09/2021 No segundo dia de acompanhamento da gestão, houve uma reunião na escola Higino Maia, a instituição é integrada a escola polo “São Sebastião” com o gestor, coordenação pedagógica, professor e os pais do alunos na comunidade Nova Vista. O motivo da reunião foi especialmente para tratar de assuntos referente ao retorno das aulas presenciais, somente para as turmas do 5° ano e 9° ano do Ensino Fundamental turno da tarde, assim foi feito em outras três escolas integradas. 3.2.3 Terceiro dia: 22/09/2021 Acompanhamos a gestão em uma reunião na escola São Sebastião com o diretor Genivaldo, técnico Pedagógico Nélio Aquino e professoresdo Ensino Fundamental, para tratar do retorno das aulas remotas. Um dos pontos discutido na 10 reunião foi a colocação, com relação aos professores que não estariam em sala de aula, deveriam passar todos os dias de segunda a sexta-feira, 3:00 horas por diária para fazerem seus planejamentos de aulas. 3.2.4 Quarto dia: 23/09/2021 No quarto dia utilizamos para conversar com o diretor da escola, no qual tivemos a oportunidade de fazermos perguntas, nas quais pudemos tirar dúvidas voltada para o cunho administrativo e pedagógico, como dos coordenadores pedagógicos, professores, sobre o PPP da escola e também do próprio gestor. Foi um dia bastante produtivo, pelo fato da gestão nos repassar todos as informações necessárias e nos explicar mais sobre a gestão administrativa escolar. 3.2.5 Quinto dia: 24/09/2021 No último dia de observação acompanhamos o diretor em conversa por telefone com o secretário da Secretaria de Educação (SEMED), aonde foi tratado assuntos referente a situação da escola, como a iluminação das salas de aulas, limpeza de forro, reforma dos banheiros, limpeza da área externa da instituição, ventiladores, transporte escolar, e dentre outros assuntos referente ao retorno das aulas do 5° e 9° ano do Ensino Fundamental. Lembrando que a Escola Municipal São Sebastião é uma escola polo no Município de Curuá, tendo mais quatro escolas integradas a ela, ou seja, a gestão administrativa escolar é uma para todas, os problemas das instituições a gestão tem que resolver ou tentar resolver de todas. 4 REFLETINDO A OBSERVAÇÃO DE GESTÃO A experiência do Estágio foi de grande importância para nossa formação profissional, fomos posto a prova diante de inúmeros desafios e dificuldades, mas fomos capazes de demostrar pacientemente que chegaríamos em nosso objetivo final, buscamos e obtivemos grandes aprendizados no decorrer do período do estágio. Apesar de existir um fator negativo de não poder executar o projeto como gostaríamos de ter colocado em prática na escola, devido a crise pandêmica do Covid-19. “A observação acontece em todo o processo do estágio, mas é fundamental que a mesma ocorra com maior ênfase na etapa de observação para que o estagiário esteja preparado para as próximas etapas, como a participação e principalmente a atuação. Os momentos de participação e atuação no estágio supervisionado geram grande expectativa de aprendizagem e de ensino no estagiário, é uma etapa singular, ao 11 mesmo tempo em que ensina os alunos, aprende e se desenvolve como discente- docente.” (Godoy e Soares) 5 CONCLUSÃO Durante o desenvolvimento do estágio, aproveitamos para analisar e aprender como ocorre o desenvolvimento das atividades diárias de um Gestor e Coordenador Técnico Pedagógico, podemos concluir que existem muitos desafios para obter uma educação de qualidade. No meio escolar para adquirir um bom resultado é necessário, ter responsabilidade, compromisso, trabalhar em conjunto, ou seja, em parceria com escola e família, até mesmo a comunidade no geral. Através do estágio obtivemos a certeza, que é realmente o curso de Pedagogia que queríamos para nossa formação profissional. Apesar de não poder executar os planejamentos do projeto, somos cientes de que é o espaço escolar aonde pretendemos executar nossos trabalhos durante a nossa vida profissional. REFERÊNCIAS https://www.scielo.br/j/rbeped/a/hX97HhvkMZnDnkxLyJtVXzr/ https://www.partes.com.br/2018/07/27/27888/ content://com.whatsapp.provider.media/item/4c50e99f-b687-4f4a-b992- 3f94f3d94e7a https://editorarealize.com.br http://educere.bruc.com.br https://www.academia.edu/39142904/Pedagogia_EAD_RELAT%C3%93RIO_SUP ERVISIONADO_EM_GEST%C3%83O_ESCOLAR https://www.scielo.br/j/rbeped/a/hX97HhvkMZnDnkxLyJtVXzr/ https://www.partes.com.br/2018/07/27/27888/ https://editorarealize.com.br/ http://educere.bruc.com.br/ 12 ANEXOS 13 14 15 16 17 18 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA Cleuma Picanço Centro Universitário Inta – UNINTA gomescleuma022@gmail.com Erianny Carvalho Centro Universitário Inta – UNINTA carvalhoerianny43@gmail.com Mário Magalhães Centro Universitário Inta – UNINTA oirammagalhaes0@gmail.com PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ROTINA ESCOLAR DOS FILHO Curuá – Pará 2021 mailto:gomescleuma022@gmail.com mailto:carvalhoerianny43@gmail.com mailto:oirammagalhaes0@gmail.com 19 Cleuma Picanço Centro Universitário Inta – UNINTA gomescleuma022@gmail.com Erianny Carvalho Centro Universitário Inta – UNINTA carvalhoerianny43@gmail.com Mário Magalhães Centro Universitário Inta – UNINTA oirammagalhaes0@gmail.com PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ROTINA ESCOLAR DOS FILHO Curuá – Pará 2021 mailto:gomescleuma022@gmail.com mailto:carvalhoerianny43@gmail.com mailto:oirammagalhaes0@gmail.com 20 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1.1 TÍTULO DO PROJETO: Participação dos Pais na Rotina Escolar dos Filhos 1.2 RESPONSÁVEL/RESPONSÁVEIS: Acadêmico(a): Cleuma Picanço Acadêmico(a): Erianny Carvalho Acadêmico(a): Mário Magalhães 1.3 PÚBLICO ALVO: Pais dos alunos 2 INTRODUÇÃO A Escola Municipal de Educação Infantil Ensino Fundamental São Sebastião está localizada na PA 429, Curuá-Flexal, na Agrovila Macurá, Município de Curuá. Seu prédio foi construído no ano de 2001, por uma imensa parlamentar do Deputado Nilson Pinto, em parceria com o Governo Municipal do Prefeito José Antônio Fausto da Silva, aonde foi apresentado em documento pelo vereador: Raimundo Ferreira Cardoso, que solicitou através de um requerimento, juntamente com a comunidade que em nome da instituição fosse denominada “São Sebastião” em homenagem ao padroeiro da comunidade. Após a sua inauguração que ocorreu no dia 27 de Setembro de 2001, os educadores, serventes e alunos foram transferidos para antiga escola “Major Cassiano Rodrigues”, para a nova sede educacional, tendo como primeira gestora da escola a Profª. Maria do Socorro Picanço de Araújo, nesse mesmo ano a escola atendeu 168 alunos, distribuídos em três modalidades de ensino: Educação Infantil e Ensino Fundamental Menor e Fundamental Maior. Macurá fica localizado ao norte do Estado do Pará. É uma das comunidades mais antigas do Município de CURUÁ, ficando aproximadamente a 12 km de distância da cidade, situado a margem direito do lago Macurá. Segundo pesquisas realizadas com antigos moradores desde lugar, descobriu-se que Macurá foi habitada por índios que viviam em uma tribo chamada MACURAÍ, acredita-se a partir daí, a origem do nome da Comunidade Macurá. Os índios dessa região construíram suas malocas em um lugar hoje conhecido pelos moradores da comunidade como CACUAL. 21 Em 20 de Janeiro de 1806, chega nesta localidade o Sr Major de Oliveira Martins e sua esposa a Srª Joana Batista Damasceno, que ao chegarem se depararam com um lugar vazio sem nenhum morador a não ser os resquícios indígenas que ficaram. O casal veio da área de várzea chamada Paraná, sabiam que poderiam plantar e colher de tudo que quisessem, se instalaram e depois tiveram seus filhos, sendo um deles Major Cassiano Rodrigues, o qual veio a tornar-se uma pessoa respeitada no lugar, sendo um grande fornecedor de produtos agrícolas tais como: açúcar moreno, cachaça, álcool, etc... Major Cassiano, também construiu uma casa de engenho e denominou de casa Macurá, tornando-se grande exportador de castanha-do-Pará, babaçu, cumaru, cacau, farinha, juta, pirarucu, gado, laranja, jacaré e etc. A comunidade passou a ser povoada com a chegada desse casal e seus filhos, e logo após vieram às famílias, Eugênio Paixão, Joana Rodrigues(mãe de Gil Marques Batista), Ana Oliveira Pereira, Constantino Pereira Rodrigues dentre outros. Atualmente, Macurá é uma comunidade que se desenvolveu basicamente da agricultura de subsistência, pecuária e da pesca. Tem aproximadamente 850 moradores, possuí luz elétrica, água encanada, uma escola que atende crianças, jovens e adultos das comunidades Medonho, Cates-pero, Nova Vista e Arumã. A estrutura da escola é construída de alvenaria padrão MEC, sua cobertura é telhas estilo colonial, o piso cimentado. Está em boas condições de uso de toda comunidade escolar. Porém, não há salas suficientes para atender a demanda da Educação Infantil. A mesma tem um espaço físico composto de quatro salas de aulas, três banheiros, sendo um masculino e um feminina para os alunos e o outro de uso exclusivo dos funcionários. Uma cozinha, um depósito, uma sala de professores, uma sala de informática, uma secretaria, uma diretoria, uma sala de reunião e uma de recreação. A parte da cozinha-copa, uma geladeira, uma freezer, um armário, um fogão e três botijões de gás, uma dispensa com mantimentos para o consumo escolar, uma sala de informática, com seis computadores, apenas dois em utilidade, uma sala de reunião, uma biblioteca com uma variedade de acervos e títulos atuais. A escola não tem quadra poliesportiva, mas existe uma área de esporte para as atividades de Educação Física, almoxarifado, um refeitório e sistema de água encanada e energia elétrica do cantador. 22 Atualmente, a escola São Sebastião atende 156 alunos regulamente matriculados subdivididos nas modalidades de Educação Infantil, Maternal e Pré I 7, Pré II com 16 alunos, no Ensino Fundamental Menor que compreende o 1⁰ ao 5⁰ ano, um total de 49 alunos, e o Ensino Fundamental Maior do 6⁰ ao 9⁰ ano, um total de 74 alunos. No sistema Organizacional Modular de Ensino (SOME), escola São Sebastião serve de anexo para a escola Estadual de Ensino Médio “Soraya Marques Chayb’, no turno da noite a escola tem uma clientela de 33 alunos compreende o 1⁰ ao 3⁰ ano do Ensino Médio. Há dois programas de assistência social sendo o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e o Programa Vida Ativa que atende pessoas da terceira idade. A estrutura humana da escola são Sebastião está composta Pela Gestão do Diretor Genivaldo Ferreira Pedroso, graduado em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), atuando como Gestor Educacional a 5 anos. Tendo também, o Coordenador Técnico Pedagógico Nélio Pinto de Aquilo, graduado em Licenciatura Plena em Pedagogia, Matemática e Física, Ciências da Religião e História e Geografia, com especializações em Docência do Ensino Fundamental e Médio, Coordenação Pedagógica, Gestão e Supervisão Escolar. Dentro de suas graduações é Bacharelado em Teologia. A instituição é composta por 11 professores, dividido em dois turnos, tendo 5 no turno da manhã, 6 no turno da tarde, contém 4 auxiliares, 1 secretário, 1 servente, 6 agentes de serviços gerais e 2 vigias. A estrutura familiar q integram a escola são famílias da Terra Firme I do Município de Curuá, sedo aproximadamente 75% são nível de baixa renda, pescadores e agricultores, beneficiários do Bolsa Família. A participação da família na escola de acordo com os relatos do Gestor e Coordenador Pedagógico, de que as famílias são quase 100% ausentes do ambiente educacional dos filhos. Só frequentam a escola, somente quando há reunião, mais não é 100%, quando tem eventos escolares, quando são chamados pela gestão ou quando tem o Cadastro do CardÚnico ( peso do Bolsa Família), senão for para esses fins, as famílias dificilmente comparem na escola. Segundo a gestão, a escola sempre busca aproximar as famílias da educação do Ensino-Aprendizagem dos seus filhos, porém, muitas das vezes não são atendidos. De acordo com as análises e observações da atuação da gestão escolar, o trabalho é feito sempre através da coletividade buscando melhorias ao ambiente 23 educacional, atuando dentro de uma Gestão Democrática. Dentre os fatores mais importantes executado pela gestão estão: o planejamento anual e semanal com o coordenador pedagógico , professores e o corpo de apoia da instituição, reuniões com pais e alunos para resolver e buscar uma melhor atuação, tanto com o ensino dos discentes, quanto a aproximação dos pais com a escola e o Ensino-Aprendizagem dos filhos. Resolve questões da escola com o Secretário de Educação (SEMED), assuntos referente a limpeza, a reforma da escola, merenda escolar, projetos, materiais pedagógico, transporte escolar, licença de funcionários, transferência de alunos, e entre outros. 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral ➢ Analisar a relação família-escola considerando suas peculiaridades, seu impacto no desenvolvimento educacional do aluno, suas características e os possíveis papéis assumidos e/ou estabelecidos como função da família e da escola no processo de construção do ensino-aprendizagem. 3.2 Objetivos Específicos ❖ Conscientizar as famílias sobre a importância da participação escolar de seus filhos. ❖ Mostrar como os pais devem acompanhar a rotina escolar dos filhos. ❖ Incentivar como ter uma boa relação no ambiente escolar no contexto e de forma geral. 4 REVISÃO DA LITERATURA A presente revisão literária, visa discutir características que permeiam a relação cotidiana entre família e escola, compreendendo que a construção do processo de ensino-aprendizagem é perpassada não apenas pela escola, mas principalmente pela relação dela com a família. Para a construção deste trabalho, foi realizado um levantamento bibliográfico envolvendo os trabalhos que tratam da relação família-escola; isso possibilitou perceber um quadro analítico que aponta questões que ajudaram a compor este artigo. Vale destacar que tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo; no entanto, a família tem suas particularidades que a diferenciam da escola, e necessidades que a aproximam dessa mesma 24 instituição. A escola tem sua metodologia e filosofia para educar uma criança; no entanto, ela necessita da família para concretizar o seu projeto educativo (Parolin, 2003, p. 99). Para Durkheim (1978), formar o cidadão em toda sua plenitude, seja física, intelectual ou moral, é requisito aclamado pela sociedade para que o estudante se comporte como cidadão formado, capaz de transformar o meio em que atua com responsabilidade e iniciativa para tomar decisões. A criança aprende continuamente, observando e seguindo orientações de adultos ao seu redor; estes passam (de maneira correta ou não) valores que influenciarão sua formação para que seja inserida e viva em sociedade com demais cidadãos. Seu destino é obter uma formação integral e responsável para que atenda às exigências da sociedade em que vive. Dessa forma, educar não é um simples método de treinar o aluno para que ele seja capaz de exercer uma atividade; é prioritariamente uma possibilidade de formar um ser autônomo, mediante de todo o processo do qual ele faz parte atuante como sujeito: Educação não é só ensinar, instruir, treinar, domesticar; é sobretudo formar a autonomia do sujeito histórico competente, uma vez que o educando não é o objetivo de ensino, mas sim sujeito do processo, parceiro de trabalho, trabalho este entre individualidade e solidariedade (Demo, 1996, p. 16, apud Cruz, 2009, s.p.). A criança é preparada para adquirir autonomia; para isso, precisa compreender que faz parte de um processo no qual suas ações promovem resultados de uma educação que tem como principal foco facilitar a formação de um adulto com competência suficiente para perceber a realidade em que vive e ser um sujeito transformador e não manipulado, absorvendo o bom aprendizado e dispensando o mau, para que não fira os valores e a instrução que foramconstruídos com sucesso. Para Narodwski (2006), quando existe a união das instituições escola e família e ambas trabalham juntas, se concretiza a formação da criança em um ser social completo. Ainda segundo esse autor, o consenso na relação família-escola só traz benefícios para as duas partes, e o entrosamento delas promove reflexos além das paredes da escola. Como afirmam Montandon e Perrenoud (1987, p. 7), “de uma maneira ou de outra, onipresente ou discreta, agradável ou ameaçadora, a escola faz parte da vida cotidiana de cada família”. A educação configura-se num campo diversificado em que o indivíduo aprende a todo momento com situações que vão organizando a sua formação. Por 25 isso, no cenário educacional a família e a escola são instituições com papéis distintos, porém se complementam na formação do ser humano. A educação apresenta em toda a sua amplitude características de instruir, promover disciplina, repassar hábitos, costumes e valores que norteiam uma determinada realidade e são passados de geração para geração. A educação vai se formando por meio de situações vivenciadas no cotidiano e do acúmulo de experiências adquiridas por cada indivíduo em toda a sua vida, ou seja, o ser humano passa por um processo contínuo de mudanças que o leva à inserção na sociedade. Crianças têm ações de acordo com o reflexo que vem dos adultos, e isso irá formar o caráter, a educação e a moral de um futuro adulto que tem de forma constante a influência da família e da escola. Juntas, família e escola levam uma criança a evoluir via educação, e esse processo deve ser construído com muita eficácia, pois a criança necessita de estrutura física, intelectual, emocional e social, ou seja, o comprometimento das instituições é formar um ser de maneira integral. Dentro desse conceito de formar integralmente o ser humano, encontramos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) o Art. 2º, que descreve a garantia desse direito: A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Brasil, 1996, s.p.). De acordo com a LDB, a parceria de ambas as instituições é imprescindível para esse preparo do ser humano, formando-o com qualidade e equipando-o com uma estrutura para que exerça sua cidadania com empenho e entendimento de suas ações. No dia a dia de cada família, podemos perceber uma interação que promove um constante aprendizado; como afirma Munhoz (2005, p. 180), é observando a interação existente entre os membros da família que podemos compreender como se dá a circulação do conhecimento e o acesso à aprendizagem, visto que cada membro familiar tem uma forma própria de aprender e superar ao construir o próprio conhecimento, ou seja, essa modalidade de aprendizagem que o permite se aproximar do desconhecido, para agregá-lo ao saber. O envolvimento da família com a educação dos filhos gera a efetivação de direitos garantidos por lei em que o educando é o beneficiado. No contexto social há 26 uma diversidade muito grande de estabilidade ou instabilidade social, gênero, cultura, idade, entre outros fatores, que trazem para dentro da instituição de ensino famílias com realidades distintas; com isso, entendimentos diversos no que diz respeito ao diálogo com a escola. Para Lareau (1987), vários fatores integram a relação família-escola, sejam eles financeiro, baixo ou alto nível de escolarização, localidade onde mora, costumes, religião, número de filhos e até mesmo a profissão dos pais. Tudo influencia quando se trata de educação, pois, dependendo da estrutura da família, ela terá ou não disponibilidade para exercer seu papel de educadora na vida do filho. Ainda segundo esse autor, o nível de escolaridade dos pais influencia na formação educacional dos filhos de forma constante. Alguns pais têm facilidade de acesso a uma boa cultura e repassam isso para seus filhos; por outro lado, notam-se pais que não tiveram acesso à escolarização devido a terem que trabalhar cedo e desse modo também não incentivam ou não têm tempo para fazer isso, devido ao cansaço do dia a dia. São situações que são cada vez mais comuns, e a escola precisa juntamente com os pais identificar soluções para driblar situações-problema cotidianas que atrapalhem a relação escola-família. A família e a escola são instituições com papéis distintos, porém se complementam na formação do ser humano; por isso, para Piaget (2007, p. 50), uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois, a muita coisa que a uma informação mútua: este intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos pais e ao proporcionar reciprocamente aos pais um interesse pelas coisas da escola, chega-se até mesmo a uma divisão de responsabilidades. É de suma importância estreitar e diminuir ao máximo à distância família- escola, pois ambas têm a criança como foco a ser trabalhado; porém é notório que muitas vezes a família apresenta profundo desinteresse em cumprir suas ações educativas. Dessa maneira, Tedesco (2002) afirma que há um vazio no que se refere ao apoio na escola, causando erosão nessa relação. Essa erosão do apoio familiar não se expressa só na falta de tempo para ajudar as crianças nos trabalhos escolares ou para acompanhar sua trajetória escolar. Num sentido mais geral e mais profundo, produziu-se uma nova dissolução entre família, pela qual as crianças chegam à escola com um núcleo básico de 27 desenvolvimento da personalidade caracterizado seja pela debilidade dos quadros de referência, seja por quadros de referência que diferem dos que a escola supõe e para os quais se preparou (Tedesco, 2002, p. 36). De acordo com essa ideia, percebe-se que há momentos em que a escola se sente vulnerável ao contexto social, tamanha a problemática dentro da família; sendo assim, essa influência conflituosa gerada pela falta de colaboração na educação da criança causa prejuízos no seu desenvolvimento escolar. A escola enfrenta desafios diários provenientes da tentativa de estabilizar uma relação escola-família. É comum encontrar nas escolas pais que acreditam fielmente no fato de os professores terem de educar e ensinar; acumular funções não é tarefa do professor, no entanto o que mais faz é conciliar as tarefas por falta de uma parceria de responsabilidade entre pais e escola. Dificuldades como essa são empecilhos que atrapalham o andamento do processo ensino-aprendizagem. Para Malavazi, cada instituição deve assumir o seu papel: “algumas atribuições são específicas da família, que tem o direito de reivindicá-las para si, enquanto outras cabem à escola, que, pela sua educação natureza, poderá ocupar-se melhor delas” (2000, p. 258). Num cenário crítico, verifica-se que alguns pais compreendem que, se o filho fracassar, a responsabilidade é da escola, pois ela está preparada para formar o filho em toda a sua plenitude. Na opinião de muitos, basta matricular o filho e deixa-lo sem assistência familiar; espera-se que a escola supra todas as suas necessidades. O sistema educacional está preparado para um determinado fim, mas na realidade está sobrecarregado com tantas funções distintas, as quais não tem como suprir com eficácia da maneira que as famílias esperam. O que ocorre é um drástico equívoco quando se trata do entendimento do papel de cada um; nesse sentido, pode-se afirmar que “a escola instrui, a família educa” (Zanten, 1996, p. 130). A relação família-escola precisa ser priorizada e qualificada para que o aluno vivencie os aprendizados de acordo com seus contextos, sejam eles escolar ou familiar. Vale destacarque Pais e professores são inevitavelmente modelos para as crianças. Podem ser bons modelos, moralmente falando, ou péssimos. Em qualquer dos casos, suas ações, seus julgamentos e os valores que se exteriorizam farão parte do modo de ser das crianças (Menin, 1996, p. 99). 28 5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DATA CONTEÚDO OBJETIVOS 18/10/2021 • Ensinar o cumprimento das responsabilidades. ➢ Mostrar a importância de cumprir com as responsabilidades, além dos benefícios que ele terá de realizar aquela tarefa. 19/10/2021 • Estimular a autonomia ➢ Criar um bom ambiente de estudo para os pequenos, estimular a leitura e despertar o interesse pelo conhecimento. 20/10/2021 • Estreitar relação com os filhos. ➢ Evitar brigas e priorizar o diálogo como forma de solucionar as dificuldades. 21/10/2021 • Perguntar o que foi aprendido na escola. ➢ Compreender as dificuldades que ele narrar e se encante pelas descobertas compartilhadas. 22/10/2021 • Conhecer os eventos escolares. ➢ Mostrar o interesse pelo cotidiano estudantil e manter uma boa relação com a escola. 5.1 RESULTADOS ESPERADOS Esperamos que os pais tenham uma melhor aproximação de seus filhos, com relação ao ensino, e tenha uma boa relação família e escola. Para que possam ajudar no melhoramento do desempenho de seus filhos no Ensino-Aprendizagem. 6 AVALIAÇÃO Propôr uma autoavaliação aos pais, para que possam fazer uma reflexão de como interagem com seus filhos relacionado a educação dos mesmo e para que análise o que eles podem fazer ou melhorar aproximando da educação de seus filhos, junto a escola. REFERÊNCIAS https://www.crescersempre.org.br/rotina-escolar/ https://blog.colegioarnaldo.com.br/rotina-escolar/ https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/24/relao-famlia-escola- peculiaridades-divergncias-e-concordncias-no-processo-ensino-aprendizagem https://www.crescersempre.org.br/rotina-escolar/ https://blog.colegioarnaldo.com.br/rotina-escolar/ https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/24/relao-famlia-escola-peculiaridades-divergncias-e-concordncias-no-processo-ensino-aprendizagem https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/24/relao-famlia-escola-peculiaridades-divergncias-e-concordncias-no-processo-ensino-aprendizagem 29 30 31 32 33 34 35
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