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Relatório de Conclusão

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1 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
Cleuma Picanço 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
gomescleuma022@gmail.com 
 
Erianny Carvalho 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
carvalhoerianny43@gmail.com 
 
Mário Magalhães 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
oirammagalhaes0@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ROTINA ESCOLAR DOS FILHOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURUÁ – PARÁ 
2021 
mailto:gomescleuma022@gmail.com
mailto:carvalhoerianny43@gmail.com
mailto:oirammagalhaes0@gmail.com
 2 
Cleuma Picanço 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
gomescleuma022@gmail.com 
 
Erianny Carvalho 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
carvalhoerianny43@gmail.com 
 
Mário Magalhães 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
oirammagalhaes0@gmail.com 
 
 
 
 
PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ROTINA ESCOLAR DOS FILHOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURUÁ – PARÁ 
2021 
Relatório de Estágio apresentado ao Centro 
Universitário INTA - UNINTA como requisito 
parcial para aprovação na disciplina de Estágio 
Supervisionado III. 
 
Orientação: Prof.ª. Ms. Anaísa Alves de Moura 
mailto:gomescleuma022@gmail.com
mailto:carvalhoerianny43@gmail.com
mailto:oirammagalhaes0@gmail.com
 3 
SUMÁRIO 
 
 
1 – INTRODUÇÃO .....................................................................................................04 
 
2 – REVISÃODE LITERATURA ................................................................................05 
 
3 – RESULTADODA EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................07 
 3.1 – Observação da Unidade Escolar ..............................................................07 
 3.2 – Elaborando um Projeto de Formação Docente ......................................08 
 3.3 – Acompanhamento da Gestão ...................................................................08 
 
4 – REFLETINDO A OBSERVAÇÃO DA GESTÃO ..................................................10 
 
5 – CONCLUSÃO ......................................................................................................11 
 
REFERÊNCIAS 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
1 INTRODUÇÃO 
 
“O administrador escolar, que mantém a escola dentro das normas do 
sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no 
cumprimento de prazos; O pedagógico, que valoriza a qualidade do 
ensino, o projeto pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e 
cria oportunidades de capacitação docente; O socio comunitário Aquele 
que preocupa-se com a gestão democrática e com participação da 
comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do 
bairro.” 
(ANTONIO CARLOS GOMES DA COSTA) 
 
O presente relatório apresenta os relatos vivenciados na disciplina de Estágio 
Supervisionado III em Gestão Escolar do 8° Período do Curso de Licenciatura Plena 
em Pedagogia do Centro Universitário Inta – UNINTA. 
A experiência de estágio é de grande e importância para a nossa formação 
pedagógico na área administrativa escolar. Devido a pandemia do Covid-19, foi 
possível acompanhar somente o trabalho pedagógico da gestão da escola São 
Sebastião. 
O assunto abordado no Projeto Participação dos Pais na Rotina Escolar dos 
Filhos, é de grande relevância para o âmbito escolar, como para a colaboração do 
ensino-aprendizagem dos alunos, promovendo reflexões para que os pais sejam mais 
presentes na vida acadêmica de seus filhos. 
O objetivo geral do relatório é descrever as observações analisadas durante 
as atividades elaboradas na unidade educacional perante a gestão. 
A Escola São Sebastião, onde foi realizado o Estágio Supervisionado, possuí 
11 professores, 25 funcionários e 189 alunos distribuídos em Educação Infantil, 
Ensino fundamental e Ensino Médio. A escola atua em três turnos (manhã, tarde e 
noite) tem como Gestor Genivaldo Ferreira Pedroso e como Coordenador Técnico 
Pedagógico Nélio Aquino, a instituição compõe um Conselho Escolar, onde atuam os 
pais, professores, funcionários e alunos. 
 
 
 
 
 
 5 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
A escola é uma organização humana, uma instituição que compõe um sistema 
educacional visando a formação de cidadãos críticos e autônomos para participarem 
de espaços sociais e políticos, e assim, se inserir no mundo profissional do trabalho 
com qualidade, como expõe Cury (2007). 
Por gestão, entendemos o processo de mobilização e coordenação do esforço 
humano, coletivamente organizado, de modo que as pessoas trabalhem em equipe, 
para alcançar os resultados desejados. Visão está alicerçada nos conceitos de Luck 
(2009, P. 24) quando afirma que: 
A gestão escolar constitui uma dimensão e um enfoque de atuação em educação, que 
objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições 
materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio 
educacionais dos estabelecimentos de ensino, orientados para a promoção efetiva da 
aprendizagem dos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente 
os desafios da sociedade complexa, globalizada e da economia centrada no 
conhecimento. Por efetividade entende-se, pois, a realização de objetivos avançados, 
em acordo com as novas necessidades de transformação socioeconômico-cultural, 
mediante a dinamização do talento humano, sinergicamente organizado. 
 
A gestão escolar democrática se dá a partir da autonomia da escola e pela 
capacidade de criar diversas alternativas, do poder descentralizado, do trabalho 
desenvolvido de forma coletiva; de conselhos e colegiados participantes das políticas 
da escola, das eleições escolares para dirigentes o que proporciona a democratização 
da gestão e a inclusão da comunidade escolar como um todo nas decisões, 
construção e implantação do Projeto Político Pedagógico da escola. Luck afirma que 
é preciso motivar a participação da comunidade escolar para que a relação entre 
comunidade x escola seja de colaboração mútua. Para ela: 
gestores capazes estabelecem interligações efetivas entre a escola e a comunidade 
e de tal modo a superar a tendência ao isolamento e fechamento em si dos ambientes 
escolares. Boas escolas são aquelas abertas à comunidade, seja convidando seus 
membros a participarem como voluntários do processo escolar, seja levando os alunos 
a participarem das problemáticas de sua cidade, emprestando, desse modo, ao 
currículo, um sentido de realidade, tal como deve ser (Luck 2008 p. 113) 
 
O estágio supervisionado é um espaço de aprendizagem da profissão docente 
e de construção da identidade profissional. Assim, ele é compreendido como campo 
de conhecimento e a ele deve ser atribuído um estatuto epistemológico indissociável 
da prática, concebendo-se como práxis o que o defini como uma atitude investigativa 
que envolve reflexão e a intervenção em questões educacionais. 
 Os estagiários ao adentrarem o espaço escolar, devem ter um olhar crítico e 
investigativo no processo de observação, pois deve considerar os aspectos que 
 6 
partem do interno ao externo da instituição. A importância e objetivo do roteiro de 
observações, de acordo com Barreiro e Gebran (2006), 
Essa observação tem, como objetivo, a análise e a compreensão das 
características do espaço escolar, na sua singularidade, para que os alunos possam 
informar-se sobre seu funcionamento, suas deficiências e suas possibilidades, e como 
a escola se organiza para resolver os conflitos, dificuldade e enfrentamentos. (p.93) 
Um aspecto considerável neste processo de observação e durante o estágio, é 
a maneira que o estagiário está enxergando e compreendendo as relações deste 
campo, e isto, fica explicito no detalhamento das atividades que fica á cargo do diário 
de campo, onde registram todas suas percepções, sentimentos de aquilo que pôde 
ser observado na escola, proporcionando ao estagiário durante o período de análise, 
voltar neste diárioe rever estes dados (BARREIRO E GEBRAN, 2006). 
Esse período de observação, pesquisa e análise documental tem como objetivo 
o desenvolvimento de um saber teórico-prático que exija do aluno uma postura 
investigativa e problematizadora da realidade escolar. Nessa direção, o Estágio em 
Gestão é compreendido como atividades que possibilite o desenvolvimento de uma 
postura docente investigativa, a partir da análise crítica da instituição escolar. Barreiro 
e Gebran (2006) afirmam que muitos estágios, de forma equivocada, reforçam a 
perspectiva de que o ensino se dá como mera imitação de modelos e técnicas, não 
se preocupando com a análise crítica da escola, “tais concepções evidenciam 
problemas existentes na formação do profissional docente, explicitados pela 
dissociação entre prática e teoria. (BARREIRO & GEBRAN, 2006; p. 27)”. Esta 
dissociação acaba acarretando um despreparo do futuro pedagogo para as situações 
em que, ao longo de sua atuação profissional, seja importante este tipo de reflexão. 
Visto desse modo, o estágio apresenta uma singularidade por se situar no 
mundo da academia e se estender para o mundo do trabalho (Reichmann, 2015), 
dando suporte para o estabelecimento da relação entre teorias e prática. 
Pimenta e Lima (2008), afirmam que o estágio oferta novas possibilidades de 
ensino e aprender a profissão docente, inclusive para os professores formadores, 
convidando-os a rever suas concepções sobre o ensinar e o aprender. 
A Lei n° 11.788 de 25 de Setembro de 2008 (Brasil,2008) estabelece a 
normalização dos estágios dos estudantes discorrendo sobre o obrigatório e o não 
obrigatório (ART.2). De acordo com a Lei o estágio é um ato educativo escolar 
 7 
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho que vida a preparação para o 
trabalho produtivo do estudante. 
Segundo Batistão (2013): 
Assim como as demais modalidades de estágio, o desenvolvido na área de gestão 
escolar tem como principal intencionalidade proporcionar experiência ao estudante de 
trabalho. Entretanto difere-se das demais formas de estágio das Licenciaturas 
exatamente por ter como foco o campo não docente, ou seja, a área que envolve a 
coordenação do trabalho Pedagógico escolar ( p.18). 
 
Este estágio se faz importante no processo de formação dos estudantes de 
pedagogia, pois proporciona diferentes experiências aos educando, onde podem 
observar, entrevistar, participar, direta ou indiretamente dos assuntos que permeiam 
este espaço. Ainda nesta perspectiva, Batistão (2013) diz que é necessário considerar 
que os espaços de desenvolvimento do Estágio em Gestão são diferentes da 
docência, pois se realizam em vários espaços da escola, e os estagiários precisam 
conhecer afim de entender melhor o funcionamento da instituição, acompanhando o 
pedagogo que coordena essas ações. 
Como forma de entender ao disposto da LDB N° 9394/1996, as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para o curso de pedagogia – Resolução N° 01/2006 estabelece 
no ART.8 inciso IV que o estágio curricular supervisionado a ser desenvolvido ao longo 
do curso de graduação deve assegurar aos graduando experiência no campo 
profissional, seja em ambientes escolares e não escolares, ampliando e fortalecendo 
atitudes étnicas, conhecimento e competência. “[...] e na participação, coordenação, 
acompanhamento e a avaliação de atividades e projetos educativos “ (BRASIL, 
2006,p.05) 
 
3 RESULTADO DA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
3.1 Observação da Unidade Escolar 
 
Mediante a observação da instituição escolar, a mesma apresenta uma 
estrutura física adequada para as turmas oferecida, mas que poderia ser melhorada 
a certos pontos, aonde pudemos perceber alguns problemas, um deles foi a 
iluminação, as salas de aulas deveriam estar ornamentadas para dar um ar de alegria, 
além do mais, aparentemente não recebem uma pintura a bastante tempo. A escola 
tem seu cronograma, assim como as outras escolas do município, tendo a entrada 
pela parte da manhã das 8:00 a 12:00 horas e no turno da tarde das 1:30 as 5:30 
 8 
horas e meia. A instituição conta com 11 docentes divido em três turnos, manhã, tarde 
e noite, os profissionais do corpo de apoio contasse com 8 sendo 3 de manhã, 3 a 
tarde e 2 a noite, e para concluir, os profissionais que trabalham na área 
administrativa, são composto por 8, estão dividido em 5 auxiliar administrativo, 1 
gestor, 1 vice-diretora e 1 coordenador pedagógico. 
No momento a rotina dos profissionais foram alterado devido a pandemia do 
Covid-19, não tem como relatar uma rotina diária, todos estão exercendo seu papel 
de modo moderado de acordo com as normas impostas pela secretaria de saúde, 
secretaria de educação e a própria gestão escolar. 
A escolha da temática para elaboração do projeto aconteceu perante a nossa 
observação e foi confirmado diante das indagações a gestão administrativa escolar, 
onde relataram a problemática mais detalhadamente. O projeto em si, não teve 
acompanhamento, assim como não foi executado, por causa da pandemia do Covid-
19. 
 
3.2 Elaborando um Projeto de Formação Docente 
 
A experiência de poder elaborar um Projeto de Formação foi de grande valia e 
importância para a nossa formação acadêmica, buscamos obter o máximo de 
conhecimento para futuramente estarmos apto a elaboração de outros projetos na 
vida profissional. A parte mais complexo do projeto foi a dificuldade da internet em 
nossa região, a causa do problema são as fortes chuvas na Bacia Hidrográfica da 
Amazônia. Dentro de nosso projeto destacamos as atividades elaboradas para o 
desenvolvimento do plano de ação, mas com o empecilho do problema estalado no 
mundo da Covid-19 não pudemos colocar a praticidade do projeto em ação. 
3.3 Acompanhamento da Gestão 
E.M.E.I.E.F SÃO SEBASTIÃO 
 9 
3.2.1 Primeiro dia: 20/09/2021 
 
No dia 20 de Setembro de 2021, nós acadêmicos, Cleuma Picanço, Erianny 
Carvalho e Mário Magalhães, nos direcionamos a escola são Sebastião na 
Comunidade Macurá, aonde demos início no primeiro dia de observação da Gestão 
Escola da instituição. Ao chegarmos na instituição fomos recebido pelo Gestor 
Genivaldo Ferreira, o Coordenador Técnico Pedagógico Nélio Aquino e a Vice-diretora 
Ana Ribeiro mediante de todos os cuidados necessários devido a pandemia do Covid-
19, máscara e álcool e gel. 
A recepção foi muito receptivo por parte da gestão e coordenação técnica a 
nós acadêmicos, nos dando boas vindas no ambiente educacional. Logo após, o 
gestor nos direcionou a área da escola para conversávamos sobre as suas funções 
administrativas. O diretor começou a explicar como funciona a sua rotina na escola, 
qual o papel do gestor, a parceria com a coordenação pedagógica e o mesmo relatou 
sobre as funções atribuídas para cada funcionários da unidade escolar. A Vice-
diretora Ana Ribeiro em sua fala, acrescentou a importância de contribuir para 
educação no cargo de que foi designado. O Coordenador Técnico Pedagógico Nélio 
Aquino falou de seu trabalho e da importância na Coordenação Pedagógica no 
ambiente educacional. De imediato, percebemos que a junta administrativo da escola 
trabalham juntos em parceria para alcançar os objetivos traçados e é claro, obter um 
bom resultado em frente da gestão. 
 
3.2.2 Segundo dia: 21/09/2021 
 
No segundo dia de acompanhamento da gestão, houve uma reunião na escola 
Higino Maia, a instituição é integrada a escola polo “São Sebastião” com o gestor, 
coordenação pedagógica, professor e os pais do alunos na comunidade Nova Vista. 
O motivo da reunião foi especialmente para tratar de assuntos referente ao retorno 
das aulas presenciais, somente para as turmas do 5° ano e 9° ano do Ensino 
Fundamental turno da tarde, assim foi feito em outras três escolas integradas. 
 
3.2.3 Terceiro dia: 22/09/2021 
 
Acompanhamos a gestão em uma reunião na escola São Sebastião com o 
diretor Genivaldo, técnico Pedagógico Nélio Aquino e professoresdo Ensino 
Fundamental, para tratar do retorno das aulas remotas. Um dos pontos discutido na 
 10 
reunião foi a colocação, com relação aos professores que não estariam em sala de 
aula, deveriam passar todos os dias de segunda a sexta-feira, 3:00 horas por diária 
para fazerem seus planejamentos de aulas. 
 
3.2.4 Quarto dia: 23/09/2021 
 
No quarto dia utilizamos para conversar com o diretor da escola, no qual 
tivemos a oportunidade de fazermos perguntas, nas quais pudemos tirar dúvidas 
voltada para o cunho administrativo e pedagógico, como dos coordenadores 
pedagógicos, professores, sobre o PPP da escola e também do próprio gestor. Foi um 
dia bastante produtivo, pelo fato da gestão nos repassar todos as informações 
necessárias e nos explicar mais sobre a gestão administrativa escolar. 
 
3.2.5 Quinto dia: 24/09/2021 
 
No último dia de observação acompanhamos o diretor em conversa por 
telefone com o secretário da Secretaria de Educação (SEMED), aonde foi tratado 
assuntos referente a situação da escola, como a iluminação das salas de aulas, 
limpeza de forro, reforma dos banheiros, limpeza da área externa da instituição, 
ventiladores, transporte escolar, e dentre outros assuntos referente ao retorno das 
aulas do 5° e 9° ano do Ensino Fundamental. Lembrando que a Escola Municipal São 
Sebastião é uma escola polo no Município de Curuá, tendo mais quatro escolas 
integradas a ela, ou seja, a gestão administrativa escolar é uma para todas, os 
problemas das instituições a gestão tem que resolver ou tentar resolver de todas. 
 
4 REFLETINDO A OBSERVAÇÃO DE GESTÃO 
 
A experiência do Estágio foi de grande importância para nossa formação 
profissional, fomos posto a prova diante de inúmeros desafios e dificuldades, mas 
fomos capazes de demostrar pacientemente que chegaríamos em nosso objetivo final, 
buscamos e obtivemos grandes aprendizados no decorrer do período do estágio. 
Apesar de existir um fator negativo de não poder executar o projeto como gostaríamos 
de ter colocado em prática na escola, devido a crise pandêmica do Covid-19. 
“A observação acontece em todo o processo do estágio, mas é fundamental que a 
mesma ocorra com maior ênfase na etapa de observação para que o estagiário esteja 
preparado para as próximas etapas, como a participação e principalmente a atuação. 
Os momentos de participação e atuação no estágio supervisionado geram grande 
expectativa de aprendizagem e de ensino no estagiário, é uma etapa singular, ao 
 11 
mesmo tempo em que ensina os alunos, aprende e se desenvolve como discente-
docente.” 
 
(Godoy e Soares) 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Durante o desenvolvimento do estágio, aproveitamos para analisar e aprender 
como ocorre o desenvolvimento das atividades diárias de um Gestor e Coordenador 
Técnico Pedagógico, podemos concluir que existem muitos desafios para obter uma 
educação de qualidade. No meio escolar para adquirir um bom resultado é necessário, 
ter responsabilidade, compromisso, trabalhar em conjunto, ou seja, em parceria com 
escola e família, até mesmo a comunidade no geral. 
Através do estágio obtivemos a certeza, que é realmente o curso de 
Pedagogia que queríamos para nossa formação profissional. Apesar de não poder 
executar os planejamentos do projeto, somos cientes de que é o espaço escolar aonde 
pretendemos executar nossos trabalhos durante a nossa vida profissional. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
https://www.scielo.br/j/rbeped/a/hX97HhvkMZnDnkxLyJtVXzr/ 
https://www.partes.com.br/2018/07/27/27888/ 
content://com.whatsapp.provider.media/item/4c50e99f-b687-4f4a-b992-
3f94f3d94e7a 
https://editorarealize.com.br 
http://educere.bruc.com.br 
https://www.academia.edu/39142904/Pedagogia_EAD_RELAT%C3%93RIO_SUP
ERVISIONADO_EM_GEST%C3%83O_ESCOLAR 
 
 
 
https://www.scielo.br/j/rbeped/a/hX97HhvkMZnDnkxLyJtVXzr/
https://www.partes.com.br/2018/07/27/27888/
https://editorarealize.com.br/
http://educere.bruc.com.br/
 12 
ANEXOS 
 
 
 13 
 
 
 
 14 
 
 
 
 15 
 
 
 
 
 16 
 
 
 
 17 
 
 
 18 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
Cleuma Picanço 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
gomescleuma022@gmail.com 
 
Erianny Carvalho 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
carvalhoerianny43@gmail.com 
 
Mário Magalhães 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
oirammagalhaes0@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ROTINA ESCOLAR DOS FILHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curuá – Pará 
2021 
 
mailto:gomescleuma022@gmail.com
mailto:carvalhoerianny43@gmail.com
mailto:oirammagalhaes0@gmail.com
 19 
Cleuma Picanço 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
gomescleuma022@gmail.com 
 
Erianny Carvalho 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
carvalhoerianny43@gmail.com 
 
Mário Magalhães 
Centro Universitário Inta – UNINTA 
oirammagalhaes0@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ROTINA ESCOLAR DOS FILHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curuá – Pará 
2021 
mailto:gomescleuma022@gmail.com
mailto:carvalhoerianny43@gmail.com
mailto:oirammagalhaes0@gmail.com
 20 
 
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 
 
1.1 TÍTULO DO PROJETO: Participação dos Pais na Rotina Escolar dos Filhos 
 
1.2 RESPONSÁVEL/RESPONSÁVEIS: 
Acadêmico(a): Cleuma Picanço 
Acadêmico(a): Erianny Carvalho 
Acadêmico(a): Mário Magalhães 
 
1.3 PÚBLICO ALVO: Pais dos alunos 
 
2 INTRODUÇÃO 
 
A Escola Municipal de Educação Infantil Ensino Fundamental São Sebastião 
está localizada na PA 429, Curuá-Flexal, na Agrovila Macurá, Município de Curuá. 
Seu prédio foi construído no ano de 2001, por uma imensa parlamentar do Deputado 
Nilson Pinto, em parceria com o Governo Municipal do Prefeito José Antônio Fausto 
da Silva, aonde foi apresentado em documento pelo vereador: Raimundo Ferreira 
Cardoso, que solicitou através de um requerimento, juntamente com a comunidade 
que em nome da instituição fosse denominada “São Sebastião” em homenagem ao 
padroeiro da comunidade. 
Após a sua inauguração que ocorreu no dia 27 de Setembro de 2001, os 
educadores, serventes e alunos foram transferidos para antiga escola “Major 
Cassiano Rodrigues”, para a nova sede educacional, tendo como primeira gestora da 
escola a Profª. Maria do Socorro Picanço de Araújo, nesse mesmo ano a escola 
atendeu 168 alunos, distribuídos em três modalidades de ensino: Educação Infantil e 
Ensino Fundamental Menor e Fundamental Maior. 
Macurá fica localizado ao norte do Estado do Pará. É uma das comunidades 
mais antigas do Município de CURUÁ, ficando aproximadamente a 12 km de distância 
da cidade, situado a margem direito do lago Macurá. Segundo pesquisas realizadas 
com antigos moradores desde lugar, descobriu-se que Macurá foi habitada por índios 
que viviam em uma tribo chamada MACURAÍ, acredita-se a partir daí, a origem do 
nome da Comunidade Macurá. Os índios dessa região construíram suas malocas em 
um lugar hoje conhecido pelos moradores da comunidade como CACUAL. 
 21 
Em 20 de Janeiro de 1806, chega nesta localidade o Sr Major de Oliveira 
Martins e sua esposa a Srª Joana Batista Damasceno, que ao chegarem se 
depararam com um lugar vazio sem nenhum morador a não ser os resquícios 
indígenas que ficaram. O casal veio da área de várzea chamada Paraná, sabiam que 
poderiam plantar e colher de tudo que quisessem, se instalaram e depois tiveram seus 
filhos, sendo um deles Major Cassiano Rodrigues, o qual veio a tornar-se uma pessoa 
respeitada no lugar, sendo um grande fornecedor de produtos agrícolas tais como: 
açúcar moreno, cachaça, álcool, etc... 
Major Cassiano, também construiu uma casa de engenho e denominou de 
casa Macurá, tornando-se grande exportador de castanha-do-Pará, babaçu, cumaru, 
cacau, farinha, juta, pirarucu, gado, laranja, jacaré e etc. 
A comunidade passou a ser povoada com a chegada desse casal e seus 
filhos, e logo após vieram às famílias, Eugênio Paixão, Joana Rodrigues(mãe de Gil 
Marques Batista), Ana Oliveira Pereira, Constantino Pereira Rodrigues dentre outros. 
Atualmente, Macurá é uma comunidade que se desenvolveu basicamente da 
agricultura de subsistência, pecuária e da pesca. Tem aproximadamente 850 
moradores, possuí luz elétrica, água encanada, uma escola que atende crianças, 
jovens e adultos das comunidades Medonho, Cates-pero, Nova Vista e Arumã. 
A estrutura da escola é construída de alvenaria padrão MEC, sua cobertura é 
telhas estilo colonial, o piso cimentado. Está em boas condições de uso de toda 
comunidade escolar. Porém, não há salas suficientes para atender a demanda da 
Educação Infantil. A mesma tem um espaço físico composto de quatro salas de aulas, 
três banheiros, sendo um masculino e um feminina para os alunos e o outro de uso 
exclusivo dos funcionários. Uma cozinha, um depósito, uma sala de professores, uma 
sala de informática, uma secretaria, uma diretoria, uma sala de reunião e uma de 
recreação. 
A parte da cozinha-copa, uma geladeira, uma freezer, um armário, um fogão 
e três botijões de gás, uma dispensa com mantimentos para o consumo escolar, uma 
sala de informática, com seis computadores, apenas dois em utilidade, uma sala de 
reunião, uma biblioteca com uma variedade de acervos e títulos atuais. A escola não 
tem quadra poliesportiva, mas existe uma área de esporte para as atividades de 
Educação Física, almoxarifado, um refeitório e sistema de água encanada e energia 
elétrica do cantador. 
 22 
Atualmente, a escola São Sebastião atende 156 alunos regulamente 
matriculados subdivididos nas modalidades de Educação Infantil, Maternal e Pré I 7, 
Pré II com 16 alunos, no Ensino Fundamental Menor que compreende o 1⁰ ao 5⁰ ano, 
um total de 49 alunos, e o Ensino Fundamental Maior do 6⁰ ao 9⁰ ano, um total de 74 
alunos. No sistema Organizacional Modular de Ensino (SOME), escola São Sebastião 
serve de anexo para a escola Estadual de Ensino Médio “Soraya Marques Chayb’, no 
turno da noite a escola tem uma clientela de 33 alunos compreende o 1⁰ ao 3⁰ ano do 
Ensino Médio. Há dois programas de assistência social sendo o Programa de 
Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e o Programa Vida Ativa que atende pessoas 
da terceira idade. 
A estrutura humana da escola são Sebastião está composta Pela Gestão do 
Diretor Genivaldo Ferreira Pedroso, graduado em Licenciatura Plena em Pedagogia 
pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), atuando como Gestor 
Educacional a 5 anos. Tendo também, o Coordenador Técnico Pedagógico Nélio Pinto 
de Aquilo, graduado em Licenciatura Plena em Pedagogia, Matemática e Física, 
Ciências da Religião e História e Geografia, com especializações em Docência do 
Ensino Fundamental e Médio, Coordenação Pedagógica, Gestão e Supervisão 
Escolar. Dentro de suas graduações é Bacharelado em Teologia. 
A instituição é composta por 11 professores, dividido em dois turnos, tendo 5 
no turno da manhã, 6 no turno da tarde, contém 4 auxiliares, 1 secretário, 1 servente, 
6 agentes de serviços gerais e 2 vigias. 
A estrutura familiar q integram a escola são famílias da Terra Firme I do 
Município de Curuá, sedo aproximadamente 75% são nível de baixa renda, 
pescadores e agricultores, beneficiários do Bolsa Família. 
A participação da família na escola de acordo com os relatos do Gestor e 
Coordenador Pedagógico, de que as famílias são quase 100% ausentes do ambiente 
educacional dos filhos. Só frequentam a escola, somente quando há reunião, mais 
não é 100%, quando tem eventos escolares, quando são chamados pela gestão ou 
quando tem o Cadastro do CardÚnico ( peso do Bolsa Família), senão for para esses 
fins, as famílias dificilmente comparem na escola. Segundo a gestão, a escola sempre 
busca aproximar as famílias da educação do Ensino-Aprendizagem dos seus filhos, 
porém, muitas das vezes não são atendidos. 
De acordo com as análises e observações da atuação da gestão escolar, o 
trabalho é feito sempre através da coletividade buscando melhorias ao ambiente 
 23 
educacional, atuando dentro de uma Gestão Democrática. Dentre os fatores mais 
importantes executado pela gestão estão: o planejamento anual e semanal com o 
coordenador pedagógico , professores e o corpo de apoia da instituição, reuniões com 
pais e alunos para resolver e buscar uma melhor atuação, tanto com o ensino dos 
discentes, quanto a aproximação dos pais com a escola e o Ensino-Aprendizagem 
dos filhos. Resolve questões da escola com o Secretário de Educação (SEMED), 
assuntos referente a limpeza, a reforma da escola, merenda escolar, projetos, 
materiais pedagógico, transporte escolar, licença de funcionários, transferência de 
alunos, e entre outros. 
 
3 OBJETIVOS 
3.1 Objetivo Geral 
➢ Analisar a relação família-escola considerando suas peculiaridades, seu 
impacto no desenvolvimento educacional do aluno, suas características e os 
possíveis papéis assumidos e/ou estabelecidos como função da família e da 
escola no processo de construção do ensino-aprendizagem. 
 
3.2 Objetivos Específicos 
❖ Conscientizar as famílias sobre a importância da participação escolar de seus 
filhos. 
❖ Mostrar como os pais devem acompanhar a rotina escolar dos filhos. 
❖ Incentivar como ter uma boa relação no ambiente escolar no contexto e de 
forma geral. 
 
4 REVISÃO DA LITERATURA 
A presente revisão literária, visa discutir características que permeiam a 
relação cotidiana entre família e escola, compreendendo que a construção do 
processo de ensino-aprendizagem é perpassada não apenas pela escola, mas 
principalmente pela relação dela com a família. 
Para a construção deste trabalho, foi realizado um levantamento bibliográfico 
envolvendo os trabalhos que tratam da relação família-escola; isso possibilitou 
perceber um quadro analítico que aponta questões que ajudaram a compor este 
artigo. Vale destacar que tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: 
preparar as crianças para o mundo; no entanto, a família tem suas particularidades 
que a diferenciam da escola, e necessidades que a aproximam dessa mesma 
 24 
instituição. A escola tem sua metodologia e filosofia para educar uma criança; no 
entanto, ela necessita da família para concretizar o seu projeto educativo (Parolin, 
2003, p. 99). 
Para Durkheim (1978), formar o cidadão em toda sua plenitude, seja física, 
intelectual ou moral, é requisito aclamado pela sociedade para que o estudante se 
comporte como cidadão formado, capaz de transformar o meio em que atua com 
responsabilidade e iniciativa para tomar decisões. 
A criança aprende continuamente, observando e seguindo orientações de 
adultos ao seu redor; estes passam (de maneira correta ou não) valores que 
influenciarão sua formação para que seja inserida e viva em sociedade com demais 
cidadãos. Seu destino é obter uma formação integral e responsável para que atenda 
às exigências da sociedade em que vive. Dessa forma, educar não é um simples 
método de treinar o aluno para que ele seja capaz de exercer uma atividade; é 
prioritariamente uma possibilidade de formar um ser autônomo, mediante de todo o 
processo do qual ele faz parte atuante como sujeito: 
Educação não é só ensinar, instruir, treinar, domesticar; é sobretudo formar a 
autonomia do sujeito histórico competente, uma vez que o educando não é o objetivo 
de ensino, mas sim sujeito do processo, parceiro de trabalho, trabalho este entre 
individualidade e solidariedade (Demo, 1996, p. 16, apud Cruz, 2009, s.p.). 
A criança é preparada para adquirir autonomia; para isso, precisa 
compreender que faz parte de um processo no qual suas ações promovem resultados 
de uma educação que tem como principal foco facilitar a formação de um adulto com 
competência suficiente para perceber a realidade em que vive e ser um sujeito 
transformador e não manipulado, absorvendo o bom aprendizado e dispensando o 
mau, para que não fira os valores e a instrução que foramconstruídos com sucesso. 
Para Narodwski (2006), quando existe a união das instituições escola e família e 
ambas trabalham juntas, se concretiza a formação da criança em um ser social 
completo. Ainda segundo esse autor, o consenso na relação família-escola só traz 
benefícios para as duas partes, e o entrosamento delas promove reflexos além das 
paredes da escola. Como afirmam Montandon e Perrenoud (1987, p. 7), “de uma 
maneira ou de outra, onipresente ou discreta, agradável ou ameaçadora, a escola faz 
parte da vida cotidiana de cada família”. 
A educação configura-se num campo diversificado em que o indivíduo 
aprende a todo momento com situações que vão organizando a sua formação. Por 
 25 
isso, no cenário educacional a família e a escola são instituições com papéis distintos, 
porém se complementam na formação do ser humano. 
A educação apresenta em toda a sua amplitude características de instruir, 
promover disciplina, repassar hábitos, costumes e valores que norteiam uma 
determinada realidade e são passados de geração para geração. A educação vai se 
formando por meio de situações vivenciadas no cotidiano e do acúmulo de 
experiências adquiridas por cada indivíduo em toda a sua vida, ou seja, o ser humano 
passa por um processo contínuo de mudanças que o leva à inserção na sociedade. 
Crianças têm ações de acordo com o reflexo que vem dos adultos, e isso irá formar o 
caráter, a educação e a moral de um futuro adulto que tem de forma constante a 
influência da família e da escola. 
Juntas, família e escola levam uma criança a evoluir via educação, e esse 
processo deve ser construído com muita eficácia, pois a criança necessita de estrutura 
física, intelectual, emocional e social, ou seja, o comprometimento das instituições é 
formar um ser de maneira integral. Dentro desse conceito de formar integralmente o 
ser humano, encontramos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 
o Art. 2º, que descreve a garantia desse direito: 
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de 
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno 
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho (Brasil, 1996, s.p.). 
De acordo com a LDB, a parceria de ambas as instituições é imprescindível 
para esse preparo do ser humano, formando-o com qualidade e equipando-o com uma 
estrutura para que exerça sua cidadania com empenho e entendimento de suas 
ações. 
No dia a dia de cada família, podemos perceber uma interação que promove 
um constante aprendizado; como afirma Munhoz (2005, p. 180), é observando a 
interação existente entre os membros da família que podemos compreender como se 
dá a circulação do conhecimento e o acesso à aprendizagem, visto que cada membro 
familiar tem uma forma própria de aprender e superar ao construir o próprio 
conhecimento, ou seja, essa modalidade de aprendizagem que o permite se 
aproximar do desconhecido, para agregá-lo ao saber. 
O envolvimento da família com a educação dos filhos gera a efetivação de 
direitos garantidos por lei em que o educando é o beneficiado. No contexto social há 
 26 
uma diversidade muito grande de estabilidade ou instabilidade social, gênero, cultura, 
idade, entre outros fatores, que trazem para dentro da instituição de ensino famílias 
com realidades distintas; com isso, entendimentos diversos no que diz respeito ao 
diálogo com a escola. 
Para Lareau (1987), vários fatores integram a relação família-escola, sejam 
eles financeiro, baixo ou alto nível de escolarização, localidade onde mora, costumes, 
religião, número de filhos e até mesmo a profissão dos pais. Tudo influencia quando 
se trata de educação, pois, dependendo da estrutura da família, ela terá ou não 
disponibilidade para exercer seu papel de educadora na vida do filho. Ainda segundo 
esse autor, o nível de escolaridade dos pais influencia na formação educacional dos 
filhos de forma constante. Alguns pais têm facilidade de acesso a uma boa cultura e 
repassam isso para seus filhos; por outro lado, notam-se pais que não tiveram acesso 
à escolarização devido a terem que trabalhar cedo e desse modo também não 
incentivam ou não têm tempo para fazer isso, devido ao cansaço do dia a dia. São 
situações que são cada vez mais comuns, e a escola precisa juntamente com os pais 
identificar soluções para driblar situações-problema cotidianas que atrapalhem a 
relação escola-família. 
A família e a escola são instituições com papéis distintos, porém se 
complementam na formação do ser humano; por isso, para Piaget (2007, p. 50), uma 
ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois, a muita coisa 
que a uma informação mútua: este intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca 
e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos métodos. Ao aproximar a escola da 
vida ou das preocupações profissionais dos pais e ao proporcionar reciprocamente 
aos pais um interesse pelas coisas da escola, chega-se até mesmo a uma divisão de 
responsabilidades. 
É de suma importância estreitar e diminuir ao máximo à distância família-
escola, pois ambas têm a criança como foco a ser trabalhado; porém é notório que 
muitas vezes a família apresenta profundo desinteresse em cumprir suas ações 
educativas. Dessa maneira, Tedesco (2002) afirma que há um vazio no que se refere 
ao apoio na escola, causando erosão nessa relação. 
Essa erosão do apoio familiar não se expressa só na falta de tempo para 
ajudar as crianças nos trabalhos escolares ou para acompanhar sua trajetória escolar. 
Num sentido mais geral e mais profundo, produziu-se uma nova dissolução entre 
família, pela qual as crianças chegam à escola com um núcleo básico de 
 27 
desenvolvimento da personalidade caracterizado seja pela debilidade dos quadros de 
referência, seja por quadros de referência que diferem dos que a escola supõe e para 
os quais se preparou (Tedesco, 2002, p. 36). 
De acordo com essa ideia, percebe-se que há momentos em que a escola se 
sente vulnerável ao contexto social, tamanha a problemática dentro da família; sendo 
assim, essa influência conflituosa gerada pela falta de colaboração na educação da 
criança causa prejuízos no seu desenvolvimento escolar. 
A escola enfrenta desafios diários provenientes da tentativa de estabilizar uma 
relação escola-família. É comum encontrar nas escolas pais que acreditam fielmente 
no fato de os professores terem de educar e ensinar; acumular funções não é tarefa 
do professor, no entanto o que mais faz é conciliar as tarefas por falta de uma parceria 
de responsabilidade entre pais e escola. Dificuldades como essa são empecilhos que 
atrapalham o andamento do processo ensino-aprendizagem. Para Malavazi, cada 
instituição deve assumir o seu papel: “algumas atribuições são específicas da família, 
que tem o direito de reivindicá-las para si, enquanto outras cabem à escola, que, pela 
sua educação natureza, poderá ocupar-se melhor delas” (2000, p. 258). 
Num cenário crítico, verifica-se que alguns pais compreendem que, se o filho 
fracassar, a responsabilidade é da escola, pois ela está preparada para formar o filho 
em toda a sua plenitude. Na opinião de muitos, basta matricular o filho e deixa-lo sem 
assistência familiar; espera-se que a escola supra todas as suas necessidades. O 
sistema educacional está preparado para um determinado fim, mas na realidade está 
sobrecarregado com tantas funções distintas, as quais não tem como suprir com 
eficácia da maneira que as famílias esperam. O que ocorre é um drástico equívoco 
quando se trata do entendimento do papel de cada um; nesse sentido, pode-se afirmar 
que “a escola instrui, a família educa” (Zanten, 1996, p. 130). 
A relação família-escola precisa ser priorizada e qualificada para que o aluno 
vivencie os aprendizados de acordo com seus contextos, sejam eles escolar ou 
familiar. Vale destacarque 
Pais e professores são inevitavelmente modelos para as crianças. Podem ser 
bons modelos, moralmente falando, ou péssimos. Em qualquer dos casos, suas 
ações, seus julgamentos e os valores que se exteriorizam farão parte do modo de ser 
das crianças (Menin, 1996, p. 99). 
 
 
 28 
5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
DATA CONTEÚDO OBJETIVOS 
18/10/2021 • Ensinar o 
cumprimento das 
responsabilidades. 
➢ Mostrar a importância de 
cumprir com as 
responsabilidades, além dos 
benefícios que ele terá de 
realizar aquela tarefa. 
19/10/2021 • Estimular a autonomia ➢ Criar um bom ambiente de 
estudo para os pequenos, 
estimular a leitura e despertar o 
interesse pelo conhecimento. 
20/10/2021 • Estreitar relação com 
os filhos. 
➢ Evitar brigas e priorizar o 
diálogo como forma de 
solucionar as dificuldades. 
21/10/2021 • Perguntar o que foi 
aprendido na escola. 
➢ Compreender as dificuldades 
que ele narrar e se encante 
pelas descobertas 
compartilhadas. 
22/10/2021 • Conhecer os eventos 
escolares. 
➢ Mostrar o interesse pelo 
cotidiano estudantil e manter 
uma boa relação com a escola. 
 
5.1 RESULTADOS ESPERADOS 
Esperamos que os pais tenham uma melhor aproximação de seus filhos, com 
relação ao ensino, e tenha uma boa relação família e escola. Para que possam ajudar 
no melhoramento do desempenho de seus filhos no Ensino-Aprendizagem. 
 
6 AVALIAÇÃO 
Propôr uma autoavaliação aos pais, para que possam fazer uma reflexão de 
como interagem com seus filhos relacionado a educação dos mesmo e para que 
análise o que eles podem fazer ou melhorar aproximando da educação de seus filhos, 
junto a escola. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
https://www.crescersempre.org.br/rotina-escolar/ 
https://blog.colegioarnaldo.com.br/rotina-escolar/ 
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/24/relao-famlia-escola-
peculiaridades-divergncias-e-concordncias-no-processo-ensino-aprendizagem 
 
https://www.crescersempre.org.br/rotina-escolar/
https://blog.colegioarnaldo.com.br/rotina-escolar/
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/24/relao-famlia-escola-peculiaridades-divergncias-e-concordncias-no-processo-ensino-aprendizagem
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/24/relao-famlia-escola-peculiaridades-divergncias-e-concordncias-no-processo-ensino-aprendizagem
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