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Estudo de população aula 2

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Malthus era um economista britânico que viveu no final do século XVIII. Nesse período acontecia a revolução industrial, século que mudava a forma de pensar e se organizar no espaço. Um dos principais efeitos da revolução industrial foi a urbanização que fez a população crescer em ritmo mais acelerado. Diante desse cenário, Malthus começou a fazer algumas projeções bastante alarmistas. Segundo ele existia um conflito nesta época, estabelecido entre uma disputa, entre “poder de produção de alimentos e poder de reprodução da humanidade”. Para Malthus, a capacidade da terra de reproduzir alimentos era limitada e decrescente, a terra era limitada porque não existia espaço físico e terras agricultáveis infinitas e em algum momento acabariam as terras. De outro lado, a produção era decrescente, porque a capacidade produtiva da terra diminuía, porque ela ia perdendo fertilidade e as safras se tornavam cada vez menores. 
Enquanto isso, o poder de reprodução humana para ele não tinha limite, era ilimitada. Diante dessas projeções, Malthus projetou que a população cresce em ritmo acelerado do que a capacidade de reprodução de alimentos, isso cria um cenário futuro em que a fome seria um problema que afetaria grupos cada vez mais significativos da população. De acordo com Malthus a própria natureza já oferecia as condições necessárias para controlar o ritmo de reprodução humana, guerras, epidemias e a própria pobreza eram formas de controle do poder de reprodução, dessa forma, ele propôs que o Estado revogasse o chamado “lei dos pobres”, essa lei oferecia assistência financeira para os mais pobres, o objetivo era que eles pudessem sobreviver para oferecer o seu trabalho para a população e para o Estado. No entanto, no entendimento de Malthus quando o Estado dava dinheiro na mão do pobre para ele continuar vivo na visão dele o Estado estava contribuindo para criar um cenário futuro de fome atingindo a população de seu país.