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Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo 2 Turma J Professora Gláucia L. Dierings Módulo 1 - Semana 2 1 Sequências e Séries Numéricas 1.2 Séries Numéricas Seja (an)n∈N uma sequência numérica. Se somarmos os termos dessa sequência, obtemos uma expressão da forma a1 + a2 + · · ·+ an + . . . que é denominada uma série in�nita ou série e é denotada por ∞∑ n=1 an. Queremos compreender o signi�cado de tal soma in�nita e desenvolver métodos para calculá-la. Não podemos simplesmente somar repetidas vezes e ver o resultado, pois temos in�nitos termos. Em vez disso, vamos somar os n primeiros termos da sequência e ver o seu comportamento. Dessa forma, construímos a sequência das somas parciais : S1 = a1 S2 = a1 + a2 S3 = a1 + a2 + a3 e, em geral, Sn = a1 + a2 + · · ·+ an = n∑ i=1 ai Observe que a soma Sn dos n primeiros termos é �nita. O número Sn é dito n-ésima soma parcial. Podemos nos perguntar se a sequência das somas parciais (Sn) tem ou não um limite, o que nos leva à de�nição de série convergente: De�nição 1 Dizemos que a série ∞∑ n=1 an é convergente se a sequência (Sn) for convergente e lim n→∞ Sn = L, onde L é um número real. Nesse caso, escrevemos ∞∑ n=1 an = L e o número L é dito a soma da série. Se a sequência (Sn) é divergente, então a série é dita divergente. 1 Dessa forma, a soma de uma série é o limite da sequência das somas parciais. Assim, quando escrevemos ∞∑ n=1 an = L, queremos dizer que somando um número su�ciente de termos da série, podemos chegar tão perto quanto quisermos do número L. Observe que ∞∑ n=1 an = lim n→∞ n∑ n=1 ai = lim n→∞ Sn Exemplo 1 Considere a sequência dada pelo termo geral an = 1 2n−1 , com n ≥ 1, que é uma progressão geométrica (PG) de primeiro termo 1 e razão 1 2 : ( 1, 1 2 , 1 4 , . . . , 1 2n−1 , . . . ) Para descobrir se a série ∞∑ n=1 an é convergente, precisamos olhar para a sequência das somas parciais: S1 = 1 S2 = 1 + 1 2 = 3 2 S3 = 1 + 1 2 + 1 4 = 7 4 S4 = 1 + 1 2 + 1 4 + 1 8 = 15 8 Note que essa sequência é crescente e está se aproximando de 2. Relembre que a soma dos primeiros n termos de uma PG é dada pela fórmula Sn = a1(1− rn) 1− r , onde r é a razão da progressão geométrica. No nosso caso: Sn = 1(1− 1 2n ) 1− 1 2 = (1− 1 2n ) 1 2 Fazendo n→∞, temos: lim n→∞ Sn = lim n→∞ (1− 1 2n ) 1 2 = 2 Logo, a sequência das somas parciais converge a 2 e, portanto, a série ∞∑ n=1 1 2n−1 é conver- gente e ∞∑ n=1 1 2n−1 = 2 2 A série vista no exemplo acima é um exemplo de série geométrica. Vamos descrever essas séries de maneira geral. Séries Geométricas: são da forma ∞∑ n=1 arn−1, onde a e r são números reais �xos e a 6= 0. A razão r pode ser positiva como em 1 + 1 2 + 1 4 + · · ·+ ( 1 2 )n−1 + · · · ou negativa, como em 1− 1 3 + 1 9 + · · ·+ ( −1 3 )n−1 + · · · Vamos estudar a convergência destas séries. Se r = 1, então a n-ésima soma parcial Sn = a+ a · (1) + a · (1)2 + a · (1)2 + · · ·+ a · (1)n = na −→ ±∞ dependendo do sinal de a. Portanto, se r = 1 então a série geométrica diverge. Observe também que se r = −1, então a série diverge pois, neste caso, Sn = a (para n ímpar) e Sn = 0 (para n par), e assim, a sequência (Sn) não tem um limite. Se |r| 6= 1, podemos determinar a convergência ou divergência da série geométrica calcu- lando Sn da seguinte forma: Sn = a+ ar + ar 2 + · · ·+ arn−1 rSn = ar + a 2 + ar3 + · · ·+ arn Sn − rSn = a− arn Sn(1− r) = a(1− rn) Sn = a(1− rn) 1− r Desse modo, se |r| < 1, então rn → 0, e assim, Sn = a 1− r . Se |r| > 1, então rn →∞ e, portanto, a série diverge. Resumindo: Se |r| < 1, então a série geométrica a+ ar + ar2 + ar3 + · · · converge e ∞∑ n=1 arn−1 = a 1− r . Se |r| ≥ 1, então a série geométrica diverge. 3 Exemplo. A série geométrica com a = 1 9 e r = 1 3 é 1 9 + 1 27 + 1 81 + · · · = ∞∑ n=1 1 9 ( 1 3 )n−1 = 1 9 1− 1 3 = 1 6 . Exemplo. A série geométrica com a = 5 e r = −1 4 é 5− 5 4 + 5 16 − 5 64 + · · · = ∞∑ n=1 (−1)n−15 4n−1 = 5 1 + 1 4 = 4. Vamos ver agora o primeiro teorema importante sobre séries. Teorema 1 Se ∞∑ n=1 an converge, então an −→ 0. O teorema acima surge de modo natural. De fato, suponha que ∞∑ n=1 an = L. Como an = Sn − Sn−1, fazendo n −→∞ nesta igualdade obtemos an −→ L− L = 0. Este resultado nos dá o seguinte teste: Critério do Termo Geral: Se lim n→∞ an é diferente de zero ou não existe, então ∞∑ n=1 an diverge. Exemplo 2 A série ∞∑ n=1 2n+ 1 3n+ 5 é divergente, pois lim n→∞ 2n+ 1 3n+ 5 = 2 3 , ou seja, é diferente de zero. A recíproca do Teorema 1 não é verdadeira, em geral. Se lim n→∞ an = 0 não podemos concluir que ∞∑ n=1 an é convergente. Exemplo disso é a série harmônica. Série Harmônica: É a série ∞∑ n=1 an onde an = 1 n , ou seja, ∞∑ n=1 1 n = 1 + 1 2 + 1 3 + 1 4 + . . . Observe que o termo geral dessa série an = 1 n converge para zero quando n −→∞, porém essa série é divergente. Para observar isso, vamos considerar as somas parciais S2, S4, S8, S16, . . . e mostrar que elas se tornam grandes. 4 S2 = 1 + 1 2 S4 = 1 + 1 2 + ( 1 3 + 1 4 ) > 1 + 1 2 + ( 1 4 + 1 4 ) = 1 + 2 2 S8 = 1 + 1 2 + ( 1 3 + 1 4 ) + ( 1 5 + 1 6 + 1 7 + 1 8 ) > 1 + 1 2 + ( 1 4 + 1 4 ) + ( 1 8 + 1 8 + 1 8 + 1 8 ) = 1 + 1 2 + 1 2 + 1 2 = 1 + 3 2 S16 = 1 + 1 2 + ( 1 3 + 1 4 ) + ( 1 5 + · · ·+ 1 8 ) + ( 1 9 + · · ·+ 1 16 ) > 1 + 1 2 + ( 1 4 + 1 4 ) + ( 1 8 + · · ·+ 1 8 ) + ( 1 16 + · · ·+ 1 16 ) = 1 + 1 2 + 1 2 + 1 2 + 1 2 = 1 + 4 2 Analogamente, S32 > 1 + 5 2 , S64 > 1 + 6 2 e, em geral, S2n > 1 + n 2 . Isso mostra que S2n −→ ∞ quando n −→ ∞. Portanto, a sequência (Sn) é divergente e, consequentemente, a série harmônica diverge. Agora, vamos desenvolver um conjunto de critérios para analisar as somas parciais de uma sequência e, desse modo, estudar a convergência de séries. 1.3 Critérios de Convergência Vimos anteriormente que se lim n→∞ an é diferente de zero ou não existe, então a série ∞∑ n=1 an diverge. Chamamos este resultado de Critério do Termo Geral. Agora vamos apresentar alguns outros testes para o estudo da convergência ou divergência de uma série. 1.3.1 Critério da Comparação A ideia deste critério é comparar uma série dada com uma outra que já sabemos ser convergente ou divergente. Teorema 2 (Critério da Comparação) Sejam (an)n∈N e (bn)n∈N sequências numéricas de termos positivos com 0 ≤ an ≤ bn, n ≥ 1. As seguintes a�rmações são verdadeiras. 5 1) Se ∞∑ n=1 an é divergente, então ∞∑ n=1 bn é divergente. 2) Se ∞∑ n=1 bn é convergente, então ∞∑ n=1 an é convergente. A ideia da demonstração surge de modo natural. De fato, considerando que as n-ésimas somas parciais, sejam Sn = n∑ i=1 ai e Tn = n∑ i=1 bi. Como an ≤ bn para todo n, então Sn ≤ Tn. Assim, se ∞∑ n=1 an diverge, então a sua sequência de somas parciais Sn −→ ∞. Como Sn ≤ Tn, então também Tn −→∞, e assim a série ∞∑ n=1 bn diverge. Por outro lado, se ∞∑ n=1 bn é convergente, então a sua sequência de somas parciais Tn converge para um número real L. Como Sn ≤ Tn, Sn é uma sequência crescente e limitada. Pelo Teorema da Convergência Monótona, Sn é convergente, e assim, ∞∑ n=1 an é convergente. Exemplo 3 A série ∞∑ n=1 1 2n + 1 converge. De fato, observe que 2n+1 > 2n, para todo n ≥ 1. Desse modo, 1 2n + 1 < 1 2n . A série geométrica ∞∑ n=1 1 2n converge (para 1), então, pelo item 2 do Critério da Comparação, ∞∑ n=1 1 2n + 1 também converge. O Critério da Comparação também pode ser utilizado para concluir que determinadas séries são divergentes. Exemplo 4 A série ∞∑ n=2 1 lnn diverge. De fato, temos lnn < n, para n ≥ 2. Logo, 1 lnn > 1 n , para n ≥ 2. Como a série harmônica ∞∑ n=2 1 n diverge, segue pelo item 1) do Critério da Comparação que a série ∞∑ n=2 1 lnn diverge. Exemplo 5 A série ∞∑ n=1 lnn n diverge. De fato, a desigualdade lnn > 1 6 é válida paran ≥ 3. Assim, lnn n > 1 n para n ≥ 3. Como a série harmônica é divergente, pelo Teste da Comparação temos que ∞∑ n=1 lnn n diverge. Observe que o Critério da Comparação apresenta uma desvantagem: é necessário aplicá-lo a séries cujos termos gerais respeitem uma ordem conveniente e conhecida. No entanto, o teste a seguir irá propor que esta ordem pode ser suprimida desde que ambas as séries tenham um comportamento parecido para n grande. 1.3.2 Critério da Comparação no Limite Teorema 3 (Critério da Comparação no Limite) Sejam (an)n∈N e (bn)n∈N sequências nu- méricas com 0 ≤ an e 0 ≤ bn, n ≥ 1. Suponha que lim n→∞ an bn = L, então: 1) Se 0 < L < +∞, então ∞∑ n=1 an converge se, e somente se, ∞∑ n=1 bn converge. 2) Se L = 0, então an < bn, logo se ∞∑ n=1 an diverge, então ∞∑ n=1 bn diverge. 3) Se L = +∞, então an > bn, logo se ∞∑ n=1 bn diverge, então ∞∑ n=1 an diverge. Através de exemplos, vamos ver como utilizar o Critério da Comparação no Limite. Exemplo 6 A série ∞∑ n=1 1 2n − 1 converge. De fato, seja an = 1 2n − 1 . É natural esperar que para n grande, an se comporte como 1 2n . De�na bn = 1 2n . Assim, lim n→∞ an bn = lim n→∞ ( 1 2n−1 )( 1 2n ) = lim n→∞ 1 2n − 1 · 2 n 1 = lim n→∞ 2n 2n − 1 = lim n→∞ 1 1− 1 2n = 1 1 = 1. 7 Portanto, como ∞∑ n=1 bn converge, pois é uma série geométrica de razão 1 2 , pelo Critério da Comparação no Limite, concluímos que ∞∑ n=1 an também converge. Exemplo 7 A série ∞∑ n=1 sen ( 1 n ) diverge. De fato, seja an = sen ( 1 n ) . Vamos comparar com a sequência bn = 1 n . Assim, lim n→∞ an bn = lim n→∞ sen ( 1 n ) 1 n = 1 Onde na última igualdade utilizamos o limite trigonométrico fundamental. Como a série ∞∑ n=1 bn diverge, pois é a série harmônica, segue que, pelo Critério da Comparação no Limite, ∞∑ n=1 an também diverge. 1.3.3 Critério da Integral No Critério da Integral, a ideia é relacionar a convergência da série dada com a convergên- cia da integral imprópria ∫∞ 1 f(x)dx de uma função contínua, positiva (assume apenas valores positivos) e decrescente. Lembre que ∫ ∞ 1 f(x)dx = lim b→∞ ∫ b 1 f(x)dx, e que a integral imprópria converge se o limite na integral de�nida acima também existe, e diverge caso contrário. Teorema 4 (Critério da Integral) Seja (an) uma sequência tal que an = f(n), onde f é uma função contínua, positiva e decrescente em [1,∞). Então, ∞∑ n=1 an converge se, e somente se, ∫∞ 1 f(x)dx converge. A ideia da demonstração surge de modo muito natural. De fato, como f é uma função positiva e decrescente, e f(n) = an, isto nos leva a construir uma sequência de retângulos com base 1 e altura an acima do grá�co, como na �gura abaixo. Assim, a sequência que representa a área desses retângulos é a1, a2, a3, · · · , an, cuja soma é maior do que a área do grá�co abaixo da curva. Logo, ∫ n+1 1 f(n) ≤ a1 + a2 + a3 · · ·+ an. 8 Por outro lado, também podemos construir uma sequência de retângulos com base 1 e altura an abaixo do grá�co, como na �gura abaixo. Assim, a sequência que representa a área desses retângulos é a1, a2, a3, · · · , an, cuja soma também podemos comparar com a área do grá�co abaixo da curva. Observe que (começando agora do segundo quadrado) temos a2 + a3 + · · · + an ≤ ∫ n 1 f(x)dx, e portanto, seguem as seguintes desigualdades: ∫ n+1 1 f(n) ≤ a1 + a2 + a3 · · ·+ an ≤ a1 + ∫ ∞ 1 f(x)dx. Observe que essas igualdades são verdadeiras para todo n, e se mantêm quando n −→∞. Consequentemente, se ∫∞ 1 f(x)dx é �nita, a desigualdade mais a direita mostra que ∑ an é �nita, e se ∫∞ 1 f(x)dx é in�nita, a desigualdade mais a esquerda mostra que ∑ an é in�nita. Portanto, ambas (a série e a integral) convergem ou ambas divergem. Exemplo 8 (Série Harmônica Generalizada) Considere a série ∞∑ n=1 1 nα , com α ∈ R. Vamos estudar a convergência destas séries (com respeito aos valores de α). • Se α = 0, então an = 1 nα = 1, e assim a série ∞∑ n=1 an diverge pelo Critério do Termo Geral pois an −→ 1. • Se α = 1, então an = 1 nα = 1 n , e assim ∞∑ n=1 an é a série harmônica, que é divergente (suas somas parciais Sn −→∞). • Se α < 0, então an = 1 nα = nβ, com β positivo (note que β = −α), e assim a série ∞∑ n=1 an diverge pelo Critério do Termo Geral pois an −→∞. 9 • Se α > 0 e α 6= 1, então temos que a função f(x) = 1 xα possui as seguintes propriedades: � contínua (quociente de funções contínuas) � positiva (só assume valores positivos) � decrescente (sua derivada é f ′(x) = −αx−α+1 < 0, pois α é positivo) Daí, ∫ ∞ 1 1 xα dx = lim b→∞ ∫ b 1 1 xα dx = lim b→∞ ∫ b 1 x−αdx = lim b→∞ [ x1−α 1− α ]b 1 = lim b→∞ b1−α 1− α − 1 1−α 1− α = lim b→∞ b1−α 1− α − 1 1− α = ∞, se 0 < α < 1 −1 1− α , se α > 1 Com isso, concluímos o seguinte resultado: A série harmônica generalizada ∞∑ n=1 1 nα (com α ∈ R) converge se α > 1 e diverge se α < 1. Exemplo 9 1) A série ∞∑ n=1 1 n3 converge, pois é uma série harmônica generalizada com α = 3. 2) A série ∞∑ n=1 1√ n diverge, pois é uma série harmônica generalizada com α = 1 2 . 3) A série ∞∑ n=1 1 n5/3 + 7n− 5 converge. De fato, utilizando o Critério da Comparação no Limite com a série ∞∑ n=1 1 n5/3 , temos: lim n→∞ 1 n5/3 1 n5/3+7n−5 = lim n→∞ n5/3 + 7n− 5 n5/3 = 1 Como a série ∞∑ n=1 1 n5/3 converge, pois é uma série harmônica generalizada com α = 5 3 > 1, segue que ∞∑ n=1 1 n5/3 + 7n− 5 também converge. 10 Vamos ver mais exemplos utilizando os critérios de convergência estudados até agora. Exemplo 10 Considere a série ∞∑ n=1 1− cos ( 1 n ) . Para estudar a convergência desta série, vamos lembrar de um limite trigonométrico fun- damental, que é o seguinte: lim x→0 1− cos x x2 = 1 2 . Agora, podemos calcular lim n→∞ 1− cos ( 1 n ) 1 n2 = 1 2 . Esse limite signi�ca que a série ∞∑ n=1 1 − cos ( 1 n ) converge se, e somente se, a série ∞∑ n=1 1 n2 converge, pelo Critério da Comparação no Limite. Como a série ∞∑ n=1 1 n2 é uma série harmônica generalizada com α = 2, ela é convergente. Logo, a série ∞∑ n=1 1− cos ( 1 n ) converge. Exemplo 11 Considere a série ∞∑ n=2 1 n lnn . Para estudar sua convergência, considere a função de variável contínua f(x) = 1 x lnx , para x ≥ 2. Para poder usar o Critério da Integral, note que: • f(x) é contínua (pois é o quociente de funções contínuas) • f(x) é positiva (só assume valores positivos) • f(x) é decrescente (sua derivada é f ′(x) = −(lnx+ 1) (x lnx)2 , que é negativa para x ≥ 2) Logo, podemos usar o Critério da Integral. Para isso, vamos calcular primeiro a integral de�nida ∫ 1 x lnx dx, utilizando a substituição u = lnx e du = 1 x dx: ∫ 1 x lnx dx = ∫ 1 u du = lnu = ln(lnx). Agora, lim b→∞ ∫ b 2 1 x lnx dx = lim b→∞ ln(lnx)|b2 = lim b→∞ ln(ln b)− ln(ln 2) =∞ Logo, a integral imprópria ∫∞ 2 1 x lnx dx diverge, e, portanto, a série ∞∑ n=2 1 n lnn diverge. 11 Sequências e Séries Numéricas
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