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D Trauma é a principal causa de morte nas primeiras quatro décadas de vida na maioria dos países. D Trauma: Lesão orgânica causada por agente externo (transferência de energia). D Golden hour: Primeira hora de atendimento → essencial a vida do paciente. Uma intervenção nessa hora pode salvar a vida do paciente. OBS: A sepse é uma complicação muito comum pois os pacientes do trauma não têm preparo para serem submetidos a cirurgia. Tem que ser algo rápido. D ATLS: É o Advanced Trauma Life Support. Seu primeiro protótipo do curso surgiu em 1978. Em 1980 passou a ser incorporado ao programa educacional. m Avaliação e tratamento baseado nos ABCDEs. m O diagnóstico definitivo não é tão importante naquele momento. O essencial é ter controle do tempo e não provocar mais nenhuma lesão ao paciente. m Preparação → avaliação primária → medidas auxiliares → reavaliação → avaliação secundária → medidas auxiliares → reavaliação → tratamento definitivo. m ABCDE: J Airway: via aérea com proteção da coluna cervical. Procurar corpo estranho, sangue, edema, secreção. Caso não consiga intubar o paciente e permitir a passagem de oxigênio, fazer uma via aérea (crico ou traqueostomia). O colar cervical é colocado em todos os pacientes e só depois que ele chega no hospital é avaliado se ele necessita permanecer com o colar. Instalar o oxímetro de pulso, oferta suplementar de oxigênio a 15L/min e avaliar o pescoço antes de iniciar o B. J Breathing: respiração e ventilação. Avaliar FR, movimentação torácica, entrada de ar e saturação de oxigênio. J Circulation: circulação com controle de hemorragia. Avaliar a perfusão orgânica: nível de consciência, temperatura e cor da pele (vasocostrição periférica afim de manter os órgãos vitais), frequência e características dos pulsos, pressão arterial, perfusão. Controle da hemorragia, repor a volemia e reavaliar. Idosos, crianças, atletas, medicamentos (que influenciam na frequência cardíaca e na coagulação → betabloqueadores e anticoagulantes). Acessos venosos no trauma: só utilizamos acessos periféricos, pois são os mais rápidos. Os centrais demoram mais tempo. Preferencialmente escolher veias do membro superior. Caso seja necessário, usar acesso femoral, tibial, safena e intraósseo. 80% das mortes são causadas na sala de trauma por choque hemorrágico. 50% das mortes por choque hemorrágico ocorre nas primeiras 24h de trauma. 3% recebem transfusão maciça (sangue e seus derivados). Os exames que se faz quando se retira uma amostra do sangue antes de dar a recuperação do volume são: hemograma, tipagem sanguínea e beta-HCG se mulher. O soro (ringer lactato) tem que estar a uma temperatura alta para evitar hipotermia. Pode-se administrar ao paciente sangue e ou seus componentes. O sangramento é localizado pelo fast (ultrassom direcionado para o trauma). J Disability: estado neurológico. Avaliação neurológica basal, escala de coma de Glasgow e reação pupilar. Pupilas anisocóricas: de um lado está em miose e em outra em midríase. Em geral o lado da lesão é o da midríase. J Exposure: exposição do corpo do paciente e controle do ambiente. Tirar toda a roupa do paciente, prevenir hipotermia e lesões não percebidas. m Avaliação primária: identificar o problema, tratar e reavaliar. A avaliação física e a reanimação das funções vitais são feitas simultaneamente. É um trabalho em equipe, comandado pelo líder. m Precauções-padrão: Usar paramentação → gorro, avental, luvas, máscara, propés, óculos e proteção de face. OBS: Como avaliar um doente em 10 segundos? Pergunte seu nome e onde ele está, assim você terá uma boa noção dos aparelhos. Quem está responsivo, está respirando bem ou tem reserva de ar suficiente para falar, tem bom nível pressórico, tem perfusão suficiente e sensorial está normal. D Populações especiais no trauma: idosos, neonatos e crianças, gestantes, obesos e atletas. D Reanimação: proteger e manter a via aérea, ventilar e oxigenar, parar o sangramento/reanimação com cristalóide/sangue, status neurológico e proteger hipotermia. D Medidas auxiliares primárias: ECG, pulso, sinais vitais, exames laboratoriais, oximetria, sonda vesical/sonda gástrica e débito urinário. D Avaliação secundária: história do paciente, exame físico, exame neurológico, exames especiais. Alergia, uso de medicamentos, passado médico/prenhez, líquidos e alimentos ingeridos, ambiente/evento e mecanismos do trauma. D Tratamento da dor, ansiedade conforme a situação. Via intravenosa. Monitorização cuidadosa. D Transferência do paciente para um local mais complexo apenas após sua estabilização.
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