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Urgencias Pediatricas

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Urgências Pediátricas 
 
Obstrução de vias aéreas por corpo estranho- OVACE 
Caracteriza-se pela obstrução das vias aéreas ocasionada pela aspiração de corpo estranho 
(ACE), que oclui total ou parcialmente a laringe ou a traqueia. Pode levar o indivíduo a óbito 
em questão de minutos. A ACE pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas tem uma incidência 
maior em crianças, principalmente até os 3 anos de idade (Vasconcelos, 2014). Se apresenta 
como início súbito de grave dificuldade respiratória, engasgo com tosse e/ou sinais de 
sufocação. Entre as principais causas de Obstrução das Vias Aéreas no Bebê estão 
principalmente os líquidos e na Criança os objetos sólidos (alimentos, pequenos objetos, peças 
de brinquedos). 
Cuidados com OVACE 
• Observar riscos de apneia 
• Observar riscos de bronco aspiração 
• Realizar manobras de retirada de corpo estranho 
• Criança maior de 1 ano: Estimular a tosse e monitorar o padrão respiratório e o estado 
de consciência 
 
▪ MANOBRA DE HEIMLICHE (visa criar uma tosse artificial, aumentando a pressão 
intratorácica para desalojar o corpo estranho sólido da via aérea.) 
Em Bebês 
1. Colocar o bebê de bruços em cima braço 
2. Realizar 5 golpes com a região hipotenar da 
mãos entre as escápulas 
3. Virar o bebê de barriga para cima do braço 
4. Efetuar mais cinco compressões torácicas 
(com 2 dedos). 
5. Procurar visualizar o corpo estranho e 
retirá-lo delicadamente. Se não conseguir; 
6. Começar reanimação cardiopulmonar. 
 
 
 
 
Em Crianças a partir de 2 anos 
1. Apresentar-se e explicar o que será feito; 
2. Posicionar-se atrás da vítima; 
3. Posicionar a mão fechada abaixo do 
Apêndice Xifóide; 
4. Colocar a mão oposta sobre a primeira; 
5. Fazer quatro compressões firmes 
direcionadas para cima; 
6. Não obtendo sucesso e notando perda de 
consciência, coloca-la gentilmente no chão; 
7. Estender o pescoço da vítima, para 
facilitar a passagem do ar; 
8. Abrir a boca da criança e tentar visualizar 
algo que possa estar causando a obstrução. Se 
possível retirar o corpo estranho, se não; 
9. Iniciar as manobra de Ressuscitação 
cardiopulmonar 
Sempre que a vítima estiver inconsciente, deve ser iniciada as manobras de 
Ressuscitação Cardiopulmonar. 
 
Parada cardiorrespiratória PCR 
Se caracteriza por Cessação de batimento cardíaco e/ ou respiração. Podendo ser comprovada 
pela ausência do pulso central (carotídeo ou femoral), de movimentos respiratórios (apnéia), 
além do estado de consciência alterado. (SANTOS, 2017 Apud a GRASSIA, 2007). 
Cadeia de sobrevivência da AHA para PCREH pediátricas 
✓ Prevenção 
✓ Acionamento do serviço médico de emergência 
✓ RCP de alta qualidade 
✓ Ressuscitação avançada 
✓ Cuidados pós PCR 
✓ Recuperação 
 
Ressuscitação cardiopulmonar RCP 
 
 
A RCP é um conjunto de manobras realizadas 
na tentativa de reanimar uma pessoa vítima de 
parada cardíaca e/ou respiratória. Tem como 
finalidade fazer com que coração e pulmão 
voltem a suas funções normais. 
Crianças de 1 ano até antes da puberdade e 
Bebês < 1 ano, exclui recém-nascido. 
➢ Verificar ausência de respiração ou 
respiração em gasping ( apenas entrada 
de ar) 
➢ Verificar ausência de pulso 
❖ No bebê: pulso 
braquial; Na criança: 
pulso carotídeo ou 
femoral. 
➢ Checagem respiração e pulso pode ser 
simultânea < 10 segundos 
➢ Ativação do serviço emergência 
 
Técnica 
Iniciar compressões com a sequência C-A-B ( compressões torácicas, via aérea, 
respiração) 
Compressões: 
▪ Posicionar a criança em superfície rígida 
✓ Lactentes: Comprimir com 2 dedos, abaixo da 
linha intermamilar 
✓ Crianças > de 1 ano: Comprimir com uma mão, na 
metade inferior do esterno. 
 
Ventilação 
 
 
 
✓ Incline a cabeça para trás e eleve o queixo para 
abrir as vias aéreas 
✓ Lactentes: cobrir a boca e o nariz 
✓ Crianças maiores: respiração boca a boca, 
ocluindo as narinas 
 
 
Relação compressão/ventilação 30:2 se 1 socorrista e 15:2 se 2 socorristas 
Deve-se esperar o retorno total do tórax após cada compressão; não deve apoiar- se sobre o 
tórax após cada compressão. Quando houver uma via aérea avançada, as compressões torácicas 
não podem ser interrompidas para alternar com as ventilações, tem que ser contínuas e 1 
ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 30/min), de acordo com a idade e a condição clínica. 
Taxas superiores a essas recomendações podem comprometer a hemodinâmica. 
Para desfibrilação em pediatria e preferível utilizar o desfibrilador manual, recomendável com 
uma carga de 2 a 4 J/Kg para desfibrilar; mas pode-se usar uma carga inicial de 2 J/Kg e em 
seguida ir aumentando a carga, com cargas subsequentes de no mínimo, 4 J/Kg, sendo 
considerado níveis de energia mais alta desde que não exceda a 10 J/Kg. 
Após o retorno da circulação espontânea, manter uma saturação de oxi-hemoglobina ≥ 94% 
mas < 100% (entre 94% e 99%). Não se recomenda a administração de rotina do cálcio na PCR 
pediátrica na ausência de hipocalcemia, overdose documentada de bloqueador dos canais de 
cálcio, hipermagnesemia ou hipercalemia, sendo que sua administração de rotina nas crianças 
com PCR não produz benefícios e pode ser nociva. 
 
 
 
Crise convulsiva na criança 
É a atividade motora aparente, sem um objetivo, involuntária, com ou sem alteração do estado 
de consciência, de origem cerebral. Podendo Ou não ser de origem epiléptica. 
Principais Causas: 
Trauma crânio-encefálico (TCE): Aproximadamente 20 a 40% das crianças que sofrem TCE 
podem apresentar crise epiléptica pós-traumática. 
Meningite/ Deficiência de oxigênio/ Hipoglicemia: Estado de mal epiléptico (EME): é o 
quadro convulsivo mais temido na emergência. Caracteriza-se por crises convulsivas contínuas 
por mais de 30 minutos ou duas ou mais convulsões de curta duração e sem recuperação da 
consciência entre elas, por mais de 30 minutos. 
Febre: Convulsão febril, define-se como uma convulsão acompanhada por febre (temperatura 
maior que 38ºC, por qualquer método), sem infecção do sistema nervoso central, que ocorre em 
lactentes de 6 meses a 5 anos de idade, que na maior parte dos casos ocorre um único episódio 
de apresentação benigna. 
Estado epiléptico febril: Apresenta-se como crise febril generalizada ou parcial que evolui 
para generalizada por mais de 30 minutos. Está mais associada à história familiar de epilepsia 
e a anormalidades neurológicas. 
A epilepsia é uma doença que se caracteriza por uma predisposição permanente do cérebro em origi
nar crises epilépticas e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais destas 
crises. 
Uma crise epiléptica é a ocorrência transitória de sinais ou sintomas clínicos secundários a uma ativid
ade neuronal anormal excessiva ou sincrônica. A definição de epilepsia requer a ocorrência de pelo 
menos uma crise epiléptica. Do ponto de vista prático, a epilepsia pode ser definida por uma das seg
uintes condições: 
 Ao menos duas crises não provocadas (ou reflexas) ocorrendo com intervalo maior que 24 horas; 
 Uma crise não provocada (ou reflexa) e probabilidade de novas crises ocorrerem nos próximos 10 
anos, similar ao risco de recorrência geral (pelo menos 60%) após duas crises não provocadas; 
 Diagnóstico de uma síndrome epiléptica 
 
Com relação a classificação 
o Tônica: Contração muscular mantida com duração de segundos a minutos. 
o Clônica: Breves abalos musculares (contração e relaxamento) repetitivos. 
o Mioclônica: Contrações musculares de curta duração, semelhantes a choques. 
 
o Tônico-clônica: Fase inicial tônica com contração de todas as musculaturas do corpo, 
com apneia e cianose, seguida pela fase clônica com abalos musculares generalizados. 
Há perda de consciência e pode haver relaxamento esfincteriano. 
 
A abordagem inicial para uma criança que chega em convulsão na emergência deve inclui 
estender cuidadosamente a mandíbulapara manter as vias aéreas pérvias, monitorar sinais vitais 
e saturação de O2, exame cardiorrespiratório, oxigenoterapia (BRITO et , al 2017). 
Cuidados 
• Verificar a permeabilidade das vias aéreas, aspirar e fornecer oxigênio 100% por cateter 
nasal ou máscara, oximetria de pulso e avaliando a necessidade de intubação. 
• Posicionar o paciente de forma a evitar a aspiração 
• Instala-se monitor cardíaco para avaliar arritmias. 
• Verifica-se constantemente os sinais vitais e a saturação de oxigênio 
• Conferir a glicemia capilar ( em caso de hipoglicemia, soro glicosado 10% 2,5 ml/kg.) 
O tratamento medicamentoso geralmente só é instituído após 5 a 10 minutos de atividade 
convulsiva. Consiste no uso de Benzodiazepínicos (1ª linha) Lorazepam IV ou Diazepam IV 
por 1 minuto. Quando não é possível o acesso venoso: Midazolam IM, nasal ou oral OU 
Diazepam via retal. Em caso de Persistência da crise após 60 minutos, usa-se Fenobarbital IV 
ou Levetiracetam IV ou Ácido Valproico IV. 
 
Queimaduras na criança 
As queimaduras são provocadas pelo contato do corpo com calor (substâncias químicas, frio, 
radiações e eletricidade). As lesões dependerão ao tempo de contato e do poder ionizante deste 
agente. Nas crianças as queimaduras são comumente ocasionadas por contato por exemplo, 
com chamas e água fervente. Cerca de 70% dos acidentes ocorrem dentro do domicílio devido 
ao uso inadvertido de álcool, água quente ou agressões. 
A gravidade da lesão da queimadura se dá pela profundidade, sendo classificada em: 
 
i. Primeiro grau – superficial (grau de 
espessura parcial), que atinge apenas a 
derme causando hiperemia, edema e dor; 
ii. Segundo grau (grau de espessura profunda) 
atingem a derme e epiderme sendo 
extremamente doloridas com apresentação 
de hiperemia, edema e bolhas; 
iii. Terceiro grau (grau de espessura total) 
acomete todas as camadas da pele e por 
vezes chegando as camadas musculares, 
terminações nervosas são destruídas o que 
caracteriza a ausência de dor, pede-se a 
capacidade de manter a temperatura e a 
característica é esbranquiçada ou courácea. 
iv. Quarto grau, que se estende por todas as camadas da derme e a destrói; caracterizada 
pelo envolvimento de tecidos profundos, como músculo e ossos, além de toda a derme. 
A extensão da lesão também reflete a 
gravidade, devendo ser feita a medida da 
extensão da área queimada. Utiliza-se 
um método rápido e produz uma 
estimativa da gravidade, a regra dos 9, 
onde o corpo é dividido em 11 segmentos 
de 9% e o períneo equivale a 1%. É 
método mais utilizado na prática. 
A área de superfície corpórea na criança 
é consideravelmente diferente, a cabeça 
corresponde a uma porcentagem maior e 
os membros inferiores uma porcentagem 
menor em relação ao adulto . deve determinar a magnitude das lesões cruzando a superfície 
corpórea queimada (SCQ) e a profundidade da lesão. 
❖ Queimaduras na via aérea que podem provocar grande edema de epiglote causando o 
risco de obstrução. 
❖ Queimaduras especiais com maiores possibilidades de complicações como face, 
genitália, períneo, mãos, pés, circulares, com possibilidade de terem sido causadas por 
❖ maus tratos ; 
❖ Queimaduras associados a politraumatismos; 
❖ Queimaduras elétricas; 
❖ A inalação de monóxido de carbono e gás cianeto deve ser considerada em ocorrências 
de locais confinados, administrar oxigênio em alta concentração, visto que a afinidade 
do CO pela hemoglobina é 240 X maior que pelo oxigênio, além de alto fluxo de 
 
 
 
oxigênio possivelmente a criança precisará de intubação endotraqueal e ventilação 
assistida. 
O tratamento da criança queimada deve se basear em: 
➢ Desobstrução da via aérea e oxigenoterapia; 
➢ Monitorização dos sinais vitais e reanimação hídrica; 
➢ Curativos; 
➢ Tratamento cirúrgico de urgência (escarotomia); 
➢ Suporte nutricional; Analgesia e sedação; 
➢ Vacinação anti-tetânica; 
➢ Prevenção de complicações; 
 
Possíveis Complicações: 
• Infecções locais ou sistêmica; 
• Distúrbios eletrolíticos; 
• Sangramentos intestinais por úlceras agudas; 
• Deformidades; 
• Choque hipovolêmico; 
• Problemas no sistema renal e respiratórios. 
 
 
 
 
Sistematização da assistência de Enfermagem 
Diagnósticos e intervenções de enfermagem nas urgências Pediátricas 
 
Engasgo antes da deglutição 
Diagnóstico de enfermagem: Deglutição prejudicada -Funcionamento anormal do mecanismo 
de deglutição associado a déficit na estrutura ou função oral, faríngea ou esofágica. 
Intervenções de enfermagem 
• Identificação do risco 
• Precauções contra aspiração 
• Posicionar em decúbito 
• Terapia para deglutição 
 
• Aspiração de vias aéreas 
• Oferecer dieta por via Oral 
• Assistência na amamentação 
• Ensinar à deglutição 
• Registrar queixas de dor características 
• Assistência no autocuidado 
• Registrar aceitação da dieta 
• Realizar higiene oral 
• Auxiliar na higiene oral 
Dispneia/ Hipoxemia/ Hipóxia. 
Diagnóstico de enfermagem: Troca de gases prejudicada - Excesso ou déficit na oxigenação 
e/ou na eliminação de dióxido de carbono na membrana alveolocapilar. 
Intervenções de enfermagem 
• Manter vigilância constante 
• Fornecer oxigênio suplementar 
• Monitorar a administração e eficácia de oxigenoterapia 
• Verificar temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial 
• Atentar para mudança de coloração da pele, principalmente cianose de extremidades 
• Promover repouso absoluto 
• Avaliar nível de ansiedade 
• Proporcionar conforto 
• Evitar estimulação excessiva 
• Umedecer o ar 
• Elevar a cabeceira 
• Aspirar vias aéreas 
 
Diagnóstico de enfermagem: Padrão respiratório ineficaz - inspiração e/ou expiração que não 
proporciona ventilação adequada 
Intervenções de enfermagem 
• Controle de Vias Aéreas 
• Aspiração de Vias Aéreas 
• Redução da ansiedade 
• Administração de medicamentos 
• Verificar frequência respiratória 
• Monitorização cardiopulmonar 
• Registrar queixas de dor e características 
• Instilar soro fisiológico 0,9% nas narinas 
 
• Elevar cabeceira 
• Realizar nebulização 
• com soro fisiológico 0,9% 
 
Diagnóstico de enfermagem: Ventilação espontânea prejudicada - reserva de energia diminuída, 
resultando em uma incapacidade do indivíduo de manter respiração adequada para sustentação 
da vida 
Intervenções de enfermagem 
• Aspiração de Vias Aéreas 
• Controle de Vias Aéreas 
• Monitorização Respiratória 
• Assistência ventilatória 
• Oxigenoterapia 
• Instalar oximetria digital 
• Elevar cabeceira 
 
Hipotensão/ Hipovolemia/ Hipoxemia/Hipóxia/Infecção 
Diagnóstico de enfermagem: Risco de choque – risco de fluxo sanguíneo inadequado aos 
tecidos do corpo, capaz de levar a disfunção celular, com risco à vida. 
Intervenções de enfermagem 
Precaução contra sangramento 
• Redução do sangramento 
• Controle da hipovolemia 
• Controle de infecção 
• Proteção contra infecção 
• Oxigenoterapia 
• Monitoração respiratória 
• Identificação de risco 
• Prevenção do choque 
• Supervisão 
• Monitoração de sinais vitais 
 
Inserção de pequenos objetos em vias aéreas. 
 
Diagnóstico de enfermagem: Risco de sufocação - Risco de sufocação acidental (ar disponível 
para inalação inadequado). 
Intervenções de enfermagem 
• Controle de vias aéreas 
• Precauções contra aspiração 
• Controle da asma 
• Controle do ambiente: segurança 
• Orientação aos pais: bebês 
• Posicionamento 
• Monitoração respiratória 
• Identificação de riscos 
• Supervisão 
• Terapia para deglutição 
 
Convulsões. 
Diagnóstico de enfermagem: Hipertermia - Temperatura corporal elevada acima dos 
parâmetros normais. 
Intervenções de enfermagem 
• Controle do ambiente 
• Controle hídrico 
• Controle de convulsões 
• Precauções contra 
• convulsões 
• Controle de infecção 
• Administração de medicamentos 
• Monitoração de sinaisvitais 
• Aplicar compressas 
 
Risco de trauma físico 
Suscetibilidade a lesão física de início e gravidade súbitos que exige atenção imediata. 
Lesões na pele 
Diagnóstico de enfermagem: Integridade da pele prejudicada evidenciado por agente químico 
lesivo (queimadura) caracterizado por tecido destruído.Intervenções de enfermagem. 
 
Intervenções de enfermagem 
• Realizar a limpeza prévia das lesões antes do curativo sempre com água corrente clorada 
(com temperatura suportável na pele do dorso da mão ou do antebraço do responsável) 
e solução de clorexidine a 4% (com escova) da pele lesionada. 
• Realizar cuidados com a pele, segundo prescrição: Tratamento tópicos; 
• Administrar medicamentos conforme prescrição médica; 
• Supervisionar a pele ao redor das lesões e avaliar a integridade tecidual local; 
• Tomar precauções circulatórias para prevenção de trombose venosa profunda: terapia 
com exercícios, estimular circulação sanguínea e uso de meias elásticas, quando 
possível; 
• Providenciar cuidados para a proteção contra infecções (uso de EPI, manter sempre 
local limpo e protegido); 
 
Infecção 
Diagnóstico de enfermagem: Risco de infecção, evidenciado por alteração na integridade da 
pele. 
Intervenções de enfermagem 
 
• Atentar para os sinais de infecção (febre, urina turva, secreção purulenta, leucocitose); 
• Providenciar isolamento do paciente para a assistência e devidos cuidados, diminuindo 
o risco de infecção; 
• Administrar de antibióticos conforme prescrição médica; 
• Atentar para técnicas assépticas na troca de curativos; 
• Utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de acordo com as normas da 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). 
 
 Dor 
Diagnóstico de enfermagem: Dor aguda evidenciada por agente lesivo químico (queimadura) 
caracterizado por expressão facial de dor (olhos sem brilho, aparência abatida, movimentos 
fixos ou dispersos). 
Intervenções de enfermagem 
• Administrar analgésicos opioides conforme prescrição médica, preferencialmente por 
via de alívio imediato 
• Avaliar depressão respiratória no paciente que não está em ventilação mecânica; 
• Atentar para o uso correto dos anestésicos quanto às dosagens e horários prescritos 
• Aplicar compressas frias ou mergulhar a área queimada em água corrente clorada, para 
alívio da dor inicial, reduzindo a formação do edema; 
 
• Promover ambiente tranquilo para melhor conforto do paciente; 
• Usar a escala de intensidade de dor para avaliar o nível de dor. 
 
Alterações em fluidos corporais 
Diagnóstico de enfermagem: Risco de volume de líquidos desequilibrado evidenciado por 
queimaduras. 
Intervenções de enfermagem 
• Realizar o balanço hídrico rigoroso (entrada e saída); 
• Administrar a prescrição de reposição hídrica rigorosamente (vazão; volume; solução) 
por meio de cateter venoso calibroso 
• Avaliar queimaduras de períneo quanto ao edema e obstrução urinária, comunicando as 
não conformidades ao enfermeiro/médico responsável; 
• Monitorar e registrar o débito urinário pelo cateter vesical de demora a cada duas horas, 
quanto ao volume e características, comunicando as não conformidades ao 
enfermeiro/médico responsável. 
• Monitorar níveis de eletrólitos séricos e necessidade de reposição; 
• Monitorar sinais associados de desidratação: pele e mucosas ressecados, constipação 
intestinal; relato de sede; diarreia; olho fundo; hipotensão arterial sistêmica. 
• Pesar o paciente sem os curativos semanalmente e registrar. 
Formação de edemas 
Diagnóstico de enfermagem: Integridade tissular prejudicada relacionado a agente químico 
lesivo (queimadura) evidenciado por tecido lesado. 
Intervenções de enfermagem 
• Orientar a paciente de forma simples, objetiva e clara quanto ao mecanismo do edema; 
• Explicar a inter-relação repouso, alimento e medicação, na compensação da doença; 
• Realizar o balanço hídrico rigoroso (entrada e saída); 
• Realizar o controle de hemorragias; 
• Monitorar níveis de eletrólitos séricos -Observando sinais de hipocalemia, tais com: 
vômitos, diarreia, pulso arrítmico, hipotensão arterial; observar sintomas de 
hiponatremia como: fraqueza, cãibra, tontura, dor abdominal; 
• Monitorar sinais associados de desidratação: pele e mucosas ressecados, constipação 
intestinal; relato de sede; diarreia; olho fundo; 
• hipotensão arterial sistêmica; 
• Instruir a paciente para chamar pessoal de enfermagem após cada micção; 
• Supervisionar a eliminação urinária. 
Sangramentos Intracranianos 
 
Diagnóstico de enfermagem: Troca de gases prejudicada caracterizado por hipóxia relacionado 
ao edema cerebral. 
Intervenções de enfermagem 
• Atentar para sinais precoces de aumento da PIC (pressão intracraniana), tais como: piora 
do nível de consciência, padrão respiratório irregular, aumento da PA (pressão arterial) 
e alterações verbais, motoras e pupilares; 
• Avaliar e anotar valores da PIC, quando está tiver sendo monitorada através de cateter 
intracerebral; 
• Manter a cabeceira do leito elevada no mínimo a 30º, quando possível; 
• Avaliar e registrar o nível de consciência do paciente; 
• Preparar o paciente para uma possível abordagem diagnóstica ou cirúrgica. 
Alterações na imagem corporal e emocional 
Diagnóstico de enfermagem: Isolamento social relacionado a alteração na aparência física 
evidenciado por sentir-se diferente dos outros. 
Intervenções de enfermagem 
• Promover a comunicação familiar, incentivando à criação de sistema de apoio; 
• Incentivar a manter interação social; 
• Encorajar a focalização da família em qualquer aspeto positivo da situação clínica do 
doente; 
• Informar sobre recursos externos, mecanismos de apoio existentes e auxiliar a família a 
aceder a mecanismos de apoio social quando necessário; 
• Auxiliar no controle dos problemas estéticos, orientando sobre o uso de roupas que 
podem ser usadas após o processo de cicatrização. 
 
 
 
Referências 
VASCONCELOS, S. O. A. Manobras de suporte básico de vida para desobstrução de vias 
aéreas em crianças: construção de um folder explicativo. 2014. 21f. Monografia 
(Especialização em Enfermagem)–Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 
2014. Acesso em 02 de março de 2021 
Noções de primeiros socorros em ambiente de saúde. Departamento de Atenção à Saúde do 
Trabalhador – DAST. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.. Acesso em 02 de 
março de 2021 
 
MELO, M et. al. Novas recomendações para o atendimento ao paciente pediátrico gravemente 
enfermo. Revista médica de Minas Gerais 2011; 21 (Supl 1):S12-S21. Acesso em 02 de março 
de 2021 
Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de 
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Disponivel em 
http://biblioteca.cofen.gov.br/atualizacao-da-diretriz-de-ressuscitacao-cardiopulmonar-e-
cuidados-cardiovasculares-de-emergencia-da-sociedade-brasileira-de-cardiologia/ . Acesso 
em 02 de março de 2021 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o 
SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2ª 
edição, 2016. Acesso em 02 de março de 2021 
GUARAGNA, J. B. A et al. MANEJO DAS CRISES CONVULSIVAS NA EMERGÊNCIA 
PEDIÁTRICA. 2017. 
Suporte avançado de ida em pediatria, PALS. Emergências Pediátricas. 3° ed.Mosby 
Elsevier Tradução. 
 COREM-BA. Bahia. O cuidado em enfermagem com pacientes queimados. 21/06/2018. 
Acesso em 03 de março de 2021. Disponível em: http://ba.corens.portalcofen.gov.br/o-
cuidado-em-enfermagem-com-pacientes-queimados_43751.html. Acesso em 02 de março de 
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American Heart Association. Destaques das diretrizes de RCP e ACE de 2020 da American 
Heart Association. Disponível em: https://cpr.heart.org/en/resuscitation-science/cpr-and-ecc-
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SANTOS. E. B. Parada e ReanimaçãoCardiopulmonar em Criança: Atuação da Equipe de 
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conquista – BAHIA. Revista Multidisciplinar e Psicologia. V.11, N. 39. 2017. Disponível 
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mar de 2021. 
Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso 
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