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ORIENTAÇÕES DIETÉTICAS PARA CADA ESTÁGIO DA DRC (DOENÇA RENAL CRÔNICA) E A RELAÇÃO ENTRE INGESTÃO PROTEICA E DRC. - Plano B. A doença renal crônica é uma diminuição lenta e progressiva (durante meses ou anos) da capacidade dos rins de filtrar os resíduos metabólicos do sangue. Essa, tem 5 estágios, que são definidos pelo volume de sangue que o rim é capaz de filtrar - a taxa de filtração glomerular, que vai desde o primeiro estágio da doença, no qual o rim desempenha plenamente sua função, filtrando acima de 90 ml de sangue por minuto, até a fase 4 - estágio pré-dialítico, seguida pelo último estágio, a fase 5, chamada de terminal ou dialítica, na qual a taxa glomerular é menor do que 15 ml por minuto e o rim não é mais capaz de desempenhar suas funções básicas. Dado as alterações que acompanham a evolução da doença renal, é fácil de perceber que ocorra a deterioração progressiva do estado nutricional e o risco acrescido de desnutrição; por isso, é essencial avaliar, identificar e monitorizar precocemente as alterações nutricionais associadas à doença renal, de forma a prevenir e/ou tratar todas as situações que com ela possam estar relacionadas ou ocorram no decurso da progressão da doença. A adequada reposição e substituição de alimentos é uma forma de evitar que os pacientes fiquem ainda mais debilitados, melhorando a saúde física e o bem estar deles. Tendo em vista o grande desgaste físico decorrente do tratamento dialítico, já que o tratamento resulta em grande perda de proteína, vitaminas e outros nutrientes, o plano alimentar e o plano de cuidados nutricionais devem ser individualizados e adaptados a cada doente, uma vez que os planos alimentares prescritos na DRC pré-diálise (a partir do estágio 4) têm, habitualmente, baixo teor de alguns nutrientes como por exemplo proteína - visto que o consumo excessivo de proteínas induz a hiperfiltração renal e, consequentemente, pode desencadear lesão renal e ser extremamente perigosa para aqueles que já em DRC; e que a desnutrição é muito frequente nestes doentes. Dessa forma a restrição proteica é a base da intervenção nutricional da generalidade dos indivíduos com DRC nos estádios 1 a 4. Assim, ao cuidar de pacientes renais, deve-se ter controle de: alimentos ricos em fósforo, como leites e derivados, oleaginosas, ovos, grãos, refrigerantes e cervejas; frutas e outros alimentos com alto teor de potássio, como banana, figo, goiaba, abacate, açaí, laranja, frutas secas e chocolate; qualquer alimento que contenha muito sódio, com embutidos, enlatados, temperos e molhos prontos ou produtos ultraprocessados; visto que, como os rins estão comprometidos, o organismo não elimina o excesso dessas substâncias. Orientações dietéticas para a nefrolitíase Já a nefrolitíase, é a formação de cristais na urina que se agrupam e formam cálculos (pedras) que podem causar danos ao paciente. Um estudo que avaliou a associação entre hábito alimentar e o risco de nefrolitíase concluiu que os principais fatores protetores foram o alto consumo de magnésio, de frutas frescas, legumes verduras e de fibras provenientes dos cereais integrais. Além disso, o consumo moderado ou baixo de carne diminuiu a chance da ocorrência. Reforçando assim, importância do aconselhamento e acompanhamento nutricionais dos indivíduos acometidos por este problema.
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