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Efusões: análise e diagnóstico

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Efusões 
Efusão é o acúmulo de líquido 
em cavidades decorrente de 
processos patológicos ou 
fisiológicos. A análise desse 
líquido é muito importante 
para a terapia ou diagnóstico, 
é recomendada ao menos que 
haja risco anestesiológico ou 
de sangramento. 
Os sinais clínicos de efusão 
são ascite, dor abdominal, 
dispneia, abafamento de 
ruídos cardíacos e arritmia 
cardíaca. 
A análise de efusões pode 
levar ao diagnóstico de 
doenças inflamatórias, 
hemorrágicas, neoplásicas, 
linfáticas ou biliosas. É 
contraindicada em pacientes 
com coagulopatias e 
organomegalia. 
Uma efusão pode ser 
classificada em transudato, 
transudato modificado e 
exsudato. 
O transudato se forma pelo 
aumento da pressão 
hidrostática ou diminuição da 
pressão oncótica (alterações 
que influenciam a perda ou a 
reabsorção de fluidos). Pode 
ser causado por 
hipoalbuminemia grave, 
insuficiência hepática, 
enteropatia, deficiência 
nutricional ou nefropatia. 
Tem como características a 
formação passiva, cor 
amarelo claro ou incolor, 
aspecto límpido ou 
discretamente turvo, 
coagulação ausente, 
densidade baixa, de 1,006 a 
1,017, o pH é alcalino e deve 
ter ausência de bactérias. 
PTN (conteúdo proteico): 
baixo, menor que 2,5g/dl. 
Celularidade baixa, menor 
que 1000 cell/microlitros. 
(Predominância de células 
mononucleares como 
macrófagos, pequenos 
linfócitos e células 
mesoteliais, poucos 
neutrófilos). 
O transudato modificado ou 
transudato rico em proteínas: 
ocorre quando há aumento da 
permeabilidade capilar, 
aumento da pressão 
hidrostática ou obstrução da 
drenagem linfática. 
Ocorre extravasamento de 
fluido com alta concentração 
de proteínas. Pode ser 
causado por neoplasias 
promovendo compressão de 
vasos sanguíneos ou 
linfáticos, torção de um órgão 
causando aumento da 
pressão hidrostática ou 
obstrução, extravasamento 
de urina recente causando 
uma leve irritação, ou 
insuficiência cardíaca 
congestiva. 
Tem como característica 
coloração amarelo claro, 
laranja claro ou avermelhado, 
aspecto claro ou 
discretamente turvo, 
coagulação ausente, 
densidade de 1,017 a 1,025, 
pH alcalino e bactérias 
ausentes. 
Proteínas maior ou igual a 
2,5g/dl. 
Celularidade entre 1000 a 
5000 cell/microlitros. 
Presença de eritrócitos, 
células mononucleares como 
macrófagos e células 
mesoteliais reativas, linfócitos 
e neutrófilos. 
O exsudato vem do aumento 
da permeabilidade capilar 
(secundário a inflamação), 
presença de bactérias na 
cavidade, saem células e 
proteínas juntamente com o 
fluido na cavidade. 
Pode ser séptico (infeccioso) 
ou asséptico. 
Exsudato séptico (ou 
infeccioso): infecções 
bacterianas, fungos, 
protozoários, ruptura de 
órgãos como intestino. 
Exsudato asséptico: 
inflamações como 
pancreatite, substâncias 
irritativas (bile ou urina) e 
neoplasias. 
O tipo não pode ser 
confiavelmente confirmado 
até que o agente ou efeito 
causador tenha sido 
estabelecido. 
Tem como característica 
formação ativa devido ao 
processo inflamatório. 
A cor é amarelo escuro, 
avermelhado, castanho ou 
creme, aspecto semi-turvo, 
turvo, ou opaco, coagulação 
geralmente presente, 
densidade maior que 1,025, 
pH ácido e bactérias 
geralmente presentes. 
Proteínas maior que 3g/dl. 
Celularidade forte 
(pleocitose) acima de 5000 
cell/microlitro com 
predomínio de neutrófilos 
segmentados, linfócitos, 
eosinófilos, hemácias, 
macrófagos e células 
mesoteliais. 
Equinos sadios possuem 
líquido suficiente para 
colheita e análise (líquido 
peritoneal). 
Tem como característica 
coloração amarelo claro, 
aspecto claro a discretamente 
turvo, proteína de 0,1 a 
1,5g/dl (até 2,5). 
Celularidade menor que 4,600 
cell/microlitros (até 10.100). 
Predomínio de neutrófilos 
segmentados, linfócitos e 
macrófagos. 
Mesmo aparentando sadio se 
tiver proteína 2,0 e presença 
de neutrófilos segmentados 
sugerem distúrbio exsudativo 
subclínico. Em bovinos 
efusões patológicas são raras 
e a análise é pouco comum.

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