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PROJETO DE ESTAGIO - ED ESP - GISLANE RODRIGUES

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
GISLANE RODRIGUES TEIXEIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
ITAMBACURI
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
GISLANE RODRIGUES TEIXEIRA
PROJETO PRÁTICO
 DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de Educação Especial, como pré-requisito para aprovação.
 
ITAMBACURI
2022
A ALFABETIZAÇÃO DOS ALUNOS COM DIAGNÓSTICO POSITIVO
PARA A SÍNDROME DE DOWN, DISLEXIA, DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE
RESUMO- Esse conteúdo foi elaborado com intuito de ampliar os conhecimentos na área da educação, e com objetivo principal de conhecer o processo inclusão escolar dos alunos que apresenta síndrome de Down, Dislexia e Hiperatividade. De essa forma apresentar-se a metodologias educativas essenciais para que o educador compreenda melhor os conceitos relacionados às disciplinas, assim como também as peculiaridades cognitivas envolvida nestes diagnósticos. É viável criar no dia-a-dia melhores estratégias de inclusão aos portadores dessas deficiências. A circunstância, é fundamental a elaboração de diretrizes teóricas e práticas dirigidas especificamente aos educadores. Portanto, a pesquisa servirá para enriquecer os estudos, assim como poderá beneficiar profissionais desta área no desenvolvimento do seu trabalho propondo uma maior conscientização profissional sobre a importância do processo educativo inovador diante dos alunos especiais. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em livros e sites para abordar a inclusão dos portadores de síndrome de Down, Dislexia e Déficit de Atenção Hiperatividade no ensino regular A evolução do conceito de deficiência e das práticas escolares sobre o novo paradigma da educação inclusiva se faz necessário para que as escolas brasileiras se transformem em espaços inclusivos de qualidade que valorizem as diferenças sociais, culturais, físicas e emocionais, que atendam às necessidades educacionais de cada aluno respeitando suas limitações, uma vez que o direito à educação inclusiva é constitucional.
PALAVRAS-CHAVE: Síndrome de Dow. Dislexia. Déficit de atenção/hiperatividade.
			
	
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 07 
REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................................................... 08
A escola inclusiva no contexto síndrome de Down .......................................................08
A Dislexia breve contextualização ........................................................................................11 
Déficits de Atenção/Hiperatividade no contexto políticas públicas ......................15 
3. Práticas pedagógicas inclusivas.....................................................................................................................18
4. Relato de Estudo..................................................................................................................................................19 
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................................................20
REFERÊNCIAS .........................................................................................................................................................21 
			
	
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho discorrerá sobre o processo de inclusão dos alunos que apresentam síndrome de Down, dislexia, déficit de atenção/hiperatividade e estão matriculados no ensino regular, explanaremos também sobre as práticas educativas adaptadas para o atendimento destes alunos ampliando suas potencialidades, buscando refletir sobre as estratégias que facilitam o processo de ensino aprendizagem dos mesmos. 
O objetivo principal é refletir sobre o processo inclusão dos alunos com síndrome de Down, Dislexia, Déficit de atenção/hiperatividade matriculado no ensino regular e o auxílio de materiais concretos para consolidar o desenvolvimento cognitivo e a melhora da aprendizagem destes educandos. 
Ressalta-se que a escolha deste tema se justifica pela necessidade de uma transmissão de conhecimento e informações a respeito destas deficiências e suas particularidades, a fim de auxiliar o educador em sua relação com os alunos com necessidades educativas no desenvolvimento da prática pedagógica. 
A metodologia adotada neste estudo foi à pesquisa bibliográfica baseada na consulta de fontes secundárias relativas ao tema, portanto o texto se desenvolveu através de consulta a textos, livros, artigos e análise de informações que relatam a respeito do problema questionado, retratando uma pesquisa qualitativa. 
A proposta da escola inclusiva é abrir oportunidades adequadas a todas as crianças, oferecendo condições para que elas possam se desenvolver socialmente e intelectualmente junto com as demais crianças, adolescentes, ou qualquer pessoa que na escola esteja presente. 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1 A escola inclusão dos alunos no contexto Síndrome de Down
 
A Síndrome de Down no contexto políticas públicas e condução das políticas brasileiras de educação especial estiveram por muito tempo nas mesmas mãos, ou seja, foram mantidas por um grupo que se envolveu a fundo com essa tarefa. 
Essas pessoas, entre outras, estavam ligadas a movimentos particulares e beneficentes de assistência aos deficientes que até hoje têm muito poder sobre a orientação das grandes linhas da educação especial. 
Na época do regime militar eram generais e coronéis que lideravam as instituições especializadas de maior porte e, atualmente, alguns deles se elegeram deputados, após assumirem a coordenação geral de associações e continuam pressionando a opinião pública e o próprio governo na direção de suas conveniências. 
Existiam muitos políticos, educadores, pais, personalidades brasileiras que se identificaram com a educação de pessoas com deficiência e que protagonizaram a história dessa modalidade de ensino. 
Eles possuíam papéis relevantes em todos os períodos desse caminhar e não podem ser ignorados, pois atuaram em quadros político situacionais que de alguma forma afetaram a educação de pessoas com deficiência, seja avançando, ousando, transformando as propostas, seja retardando-as, impedindo a sua evolução para novos alvos educacionais. 
Os pais de pessoas com deficiência estão entre os que compõem essa liderança e a maioria deles têm sido uma grande força, mais para manter, do que para mudar as concepções e condições de atendimento clínico e escolar de seus filhos com deficiência. Não podemos, pois, desconsiderar as iniciativas de caráter privado e beneficente lideradas pelos pais no atendimento clínico e escolar de pessoas com deficiência assim como na formação para o trabalho (protegido), apesar de suas intenções serem na maioria das vezes, respaldadas pela discriminação e pelo forte protecionismo. 
Temos de destacar grupo os pais de crianças com deficiência mental, que são os mais numerosos e que fundaram mais de 1000 APAE em todo o Brasil. 
A tendência do movimento de pais é ainda a de se organizarem em associações especializadas, gerenciadas por eles próprios, que buscam parcerias com a sociedade civil e o governo para atingir suas metas, sendo basicamente financiados pelos poderes públicos municipal, estadual e federal. 
Contrariamente a outros países, os pais brasileiros, na sua maioria, ainda não se posicionaram em favor da inclusão escolar de seus filhos. Apesar de figurar essa preferência na nossa Constituição Federal, observasse uma tendência dos pais se organizarem em associações especializadas para garantir o direito à educação de seus filhos com deficiência. 
Só muito recentemente, a partir da última década de 80 e início dos anos90 as pessoas com deficiência, elas mesmas, têm se organizado, participando de Comissões, de Coordenação, Fóruns e movimentos, visando assegurar, de alguma forma os direitos que conquistaram de serem reconhecidos e respeitados em suas necessidades básicas de convívio com as demais pessoas. Esses movimentos estão se infiltrando em todos os ambientes relacionados ao trabalho, transporte, arquitetura, urbanismo, segurança previdência social, acessibilidade em geral. 
As pessoas buscam afirmação e querem ser ouvidos, como outras vozes das minorias, que precisam ser consideradas em uma sociedade democrática, como a que hoje vivemos neste país. Mas, infelizmente, apesar de estarem presentes e terem mostrado suas atuações em vários aspectos da vida social, os referidos movimentos não são ainda fortes no que diz respeito às prerrogativas educacionais, aos processos escolares, notadamente os inclusivos. 
Werneck (1995) afirma que as origens da síndrome são: trisso mia simples, trisso mia por translocação e mosaiquíssimo. A sintomatologia é a mesma, mas suas causas são diferentes. 
Segundo Werneck (1995), a oficial história da Síndrome de Down no mundo começa no século XIX, até então os deficientes intelectuais eram vistos como um único grupo homogêneo. Assim eram tratados 
 
E medicados identicamente, sem se levar em consideração as causas da deficiência, que são inúmeras e podem ocorrer durante a gestação no momento do parto e do nascimento. 
O principal é saber que a criança pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e autonomia para realizar as tarefas do seu cotidiano. Ela é capaz de exercer seu lado cognitivo e afetivo, sentir, amar, chorar, aprender, compreender, se divertir, ler e escrever, ser uma criança crítica como qualquer outra criança que está descobrindo o mundo (SCHWARTZMAN, 1999). 
O primeiro relato sobre a síndrome foi feito pelo cientista John Lando Down, em 1866, onde o mesmo considerou as pessoas com essas condições mongoloides e idiotas, ou seja, raças inferiores, confirmando o reconhecimento como uma manifestação clínica. (SCHWARTZMAN 1999). 
A observação precisa que o pesquisador britânico fez, na época, sobre a população estudada, foi esta: ―o cabelo não é preto, como acontece com o povo mongol, mas sim de uma cor amarronzada, além de serem ralos e lisos. A face é achatada e larga. Os olhos são oblíquos e o nariz é pequeno‖ (WERNECK 1995, p.58) 
De acordo com Schwartzman (2003), a história da Síndrome de Down (SD) começou desde as sociedades mais antigas, visto momentos históricos como na Idade Média. Neste período, crianças nascidas com a anomalia eram consideradas resultado da união da mulher com o demônio. 
Segundo Saad (2003), todavia é importante compreender que mesmo sendo a Síndrome de Down uma condição genética e por conta disso apresentar diferenças orgânicas em relação a população em geral, não se pode determinar um padrão de desenvolvimento e comportamento previsível a todas elas. 
De acordo com Schwartzman (2003), tanto o comportamento quanto o desenvolvimento cognitivo não estão exclusivamente relacionados à sua alteração cromossômica, mas sim ao restante do seu potencial genético e, principalmente, ao estímulo social que recebe do contexto sociocultural a qual está inserida. Cada indivíduo tem o seu modo de se integrar e seu tempo de evoluir conforme suas necessidades é a interação que faz o ser humano desenvolver se. A criança com Síndrome de Down possui muito mais semelhanças que diferenças com a população. 
O Estatuto da pessoa com deficiência – Lei 13.146/2015 traz expresso em diversos artigos, direito que muitas vezes a pessoa com deficiência teria outrora que entrar na justiça e levaria anos para que obtivesse uma resposta decisiva sobre determinado direito. 
 É dever do poder público, cumprir e fazer cumprir tais determinações asseguradas neste estatuto, a fim de que realmente sejam garantidos os direitos previstos respeitando indistintamente a todos independente da sua deficiência. 
 
2.2 A Dislexia: breve contextualização 
 
 
Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direito Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e o bem estar social. Com tanto às deficiências físicas e intelectual impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. 
Nessa perspectiva esses desafios devem ser superados para que uma sociedade integrada seja alcançada. Conceito relatado por médico alemão. Rudolf Berlim, em 1887 em seu trabalho de conclusão de curso de medicina. 
‘‘Um caso particular de cegueira verbal‘‘ Neste trabalho o médico Rudolf Berlim estudou seis casos durante vinte anos. Em seu trabalho árduo Berlim percebeu e aprofundou a pesquisa em adultos, dos quais, após algum tipo de lesão cerebral, teriam perdido a capacidade de leitura e escrita. Salientando dificuldades de interpretações de símbolos escritos ou impressos. 
No entanto esses distúrbios causavam lesões, oriundas de derrame ou até mesmo tumores, porém danificam funções físicas diversas, quando na maioria das vezes afetam o hemisfério esquerdo do cérebro causando o enfraquecimento muscular, causando confusões nos pronunciamento das palavras homófonas elas são diferentes na forma escrita, mas confundem os sons, denominar objetos, além da dificuldade no ensino aprendizagem da leitura e escrita. 
―Caso a lesão fosse total chamada ‗‗cegueira verbal congênita‖ também a denominada alexia do desenvolvimento adquirida, apresenta um processo de desenvolvimento mais delicado acontecendo só em crianças vindo desde o nascer da mesma. É como se transcorresse na fase embrionária da criança uma queda de energia nas conexões cerebrais tornando um problema desconexões neurais confinado a um determinado sistema neural utilizado para a leitura. Sendo impossibilita o desenvolvimento intelectual e cognitivo em relação à leitura. 
Abordaremos o assunto relacionado à dislexia e sua inclusão escolar. No entanto é importante compreendermos que a inclusão significa não aprendizagem cognitiva e intelectual no desenvolvimento da criança em fase de alfabetização da mesma. Requer muita atenção dos profissionais da educação, observação para perceber a criança com dislexia em sala de aula. Todas as crianças diagnosticadas com esses tipos de distúrbios intelectuais são crianças aparentemente normais dentro de um contexto escolar. 
Pode levar muito tempo até a descoberta do distúrbio de dislexia na criança e pode haver evolução à medida que a criança percebe-se desconfortável com os problemas frequente de leitura na escola. Independentemente de ter uma base biológica, no entanto será em ambiente escolar que a dislexia se evidencia, tornando com que sua comprovação depende de vários recursos procedimentais para auxiliá-lo no ensino aprendizagem em sala de aula. Dislexia não é uma doença. E sim um distúrbio genético da linguagem, de procedência neurológico, caracterizado pela dificuldade de decodificação do estímulo escrito da simbologia gráfica. 
Comprometendo logo a aprendizagem na alfabetização da criança, fluência e compreensão textual, em grau diferente, os portadores deste distúrbio são inatos. Impossibilitado de fixar a memória fonêmica, portanto, associar os fonemas as suas respectivas letras. Um aluno disléxico não consegue fazer uma excelente leitura. Ele lê, mas não decodifica. 
A definição de dislexia adotada em 2002 pela Internacional Dislexias Associado (IDA) utilizada pelo National Instituto of.Child Health and Human Development (NCHD) 
 	 
() A dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno especifica da aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldades no reconhecimento preciso e/ ou fluente de palavra, nas habilidades. De decodificação e em subtração. Essas dificuldades normalmente resultam de um de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. (ASSOCIAÇÃOBRASILEIRADEDISLEXIA). 
 
 
As crianças com dislexias podem ter um desenvolvimentointelectual muito bom em várias áreas de sua vida. Relata-se que o Quociente de inteligência é perfeito ou até acima da média. Portanto o distúrbio não atinge. O pensamento, razão e compreensão. Entretanto o distúrbio ocorrerá no lado esquerdo cérebro causando prejuízo onde ocorre o desenvolvimento cognitivo que se dão no processo de ensino aprendizagem da criança na fase de alfabetização de leitura e escrita. 
Nas maiorias das vezes os primeiros sinais da dislexia aparecem na infância, quando mais cedo for diagnosticado melhor, para que quando essas crianças chegam aos oito e nove anos de idade não se agrave mais o processo de desordens emocionalmente e em sua expressão linguística em seu universo escolar. 
Os professores podem trabalhar as dificuldades de quatro e cinco anos podem trabalhar com atividades de estimulo através das atividades como à rima, Jogos, música, figuras, dentre outras atividades para ensino o fundamental. No transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é muito complexo, visto que à criança mostra um enorme desafio para pais e professores [...] (GOLDESTEIN, 1998, p.19). 
As consequências podem ser as mais variadas como: hereditariedade, lesões cerebrais, problemas no parto, intoxicação por chumbo nunca se sabe como acontece. A Hiperatividade acontece mais com crianças do sexo masculino. Ao analisar as crianças e identificar qual é a maneira mais eficaz de alfabetizar as crianças com déficit de atenção/hiperatividade com idade de seis e sete anos. 
Devemos conhecer as características comportamentais delas. Verificar como os pais e os professores agem com relação a esse transtorno. A agitação deles por ocorrer por consequência de alguma mudança na vida familiar dessas crianças. No entanto a Hiperatividade exige que se façam vários diagnósticos com especialista como: neurologistas terapeutas ocupacionais, psicólogos, psiquiatras e psicopedagogos. Os professores cabem inicialmente apenas o levantamento do problema. 
O comportamento hiperativo nasce de três alterações. O distúrbio é caracterizado por comportamentos crônicos que se iniciam ao seis meses de idade e permanecem até os sete anos de idades. 
Segundo Amorim (2010, p.1), são vários tipos de TDAH, vejamos então. Tipo desatento: Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado, tem dificuldade em manter a atenção, parece não saber ouvir, sente dificuldade seguir instruções, tem dificuldade na organização, não gosta de tarefas que exige um esforço mental prolongado, frequentemente os objetos necessários para uma atividade, distrai-se com facilidade e tem esquecimento nas atividades diárias. 
Hiperativo impulso: Inquietação mexendo as mãos e os pés ou se mexendo na cadeira, dificuldade em permanecer sentado, corre sem sentido ou sobe nas coisas excessivamente, sente dificuldade de engajarem uma atividade silenciosa, fala sem parar, responde as pergunta antes mesmo de serem terminadas, agem a 200 por hora não consegue esperar sua vez e interrompe constantemente. 
Combinado: Este tipo é caracterizado pelos dois tipos juntos são desatento e impulsivo. Lembrando que esses tipos de hiperativos só são diagnosticados quando tem mais de seis sintomas. 
O ambiente educador para o aprendizado de crianças com TDAH deve ser diferente. Segundo Gilda RIZZO (985, P.307) As atividades são: Evite colocá-los nos cantos da sala ou perto de portas e janelas o barulho pode trazer desconcentração. —Coloque o no centro da sala de preferência nas primeiras carteiras e perto de alunos mais tranquilos.— Crie regras e rotinas, mais isso tem que ser como uma lei, TDAH tem dificuldades de se adaptar a mudanças. 
Sempre repita várias vezes as ordens e procure usar frases curtas. Deixe que a criança se mova, peça para realizar pequenas tarefas como apagar a lousa, distribuir atividades para as outras crianças, tomando cuidando para que as outras não achem que ele é o queridinho da professora, fazendo que todos ajudasse cada um em um determinado momento, mostre que o hiperativo é importante, se metodologia visual, desenvolva atividades diferentes com jogos, rimas e música. 
Nossas leis educacionais sempre dedicaram capítulos à educação de alunos com deficiência, como um caso particular do ensino regular. A educação especial figura na política educacional brasileira desde o final da década de 50 e sua situação atual decorre de todo um percurso estabelecido por diversos planos nacionais de educação geral, que marcaram sensivelmente os rumos traçados para o atendimento escolar de alunos com deficiência. 
 A evolução dos serviços de educação especial caminhou de uma fase inicial, eminentemente assistencial, visando apenas ao bem-estar da pessoa com deficiência para uma segunda, em que foram priorizados os aspectos médico e psicológico. 
 Em seguida, chegou às instituições de educação escolar e, depois, à integração da educação especial no sistema geral de ensino. Hoje, finalmente, choca-se com a proposta de inclusão total e incondicional desses alunos nas salas de aula do ensino regular. 
Essas transformações têm alterado o significado da educação especial e deturpado o sentido dessa modalidade de ensino. Há muitos educadores, pais e profissionais interessados que a confundem como uma forma de assistência prestada por abnegados a crianças, jovens e adultos com deficiências. Mesmo quando concebida adequadamente, a educação especial no Brasil é entendida também como um conjunto de métodos, técnicas e recursos especiais de ensino e de formas de atendimento escolar de apoio que se destinam a alunos que não conseguem atender às expectativas e exigências da educação regular. 
 
 
 
 
2.3 Déficits Hiperatividade no contexto políticas públicas 
 
 
A condução das políticas brasileiras de educação especial esteve por muito tempo nas mesmas mãos, ou seja, foram mantidas por um grupo que se envolveu a fundo com essa tarefa. Essas pessoas, entre outras, estavam ligadas a movimentos particulares e beneficentes de assistência aos deficientes que até hoje têm muito poder sobre a orientação das grandes linhas da educação especial. Na época do regime militar eram generais e coronéis que lideravam as instituições especializadas de maior porte e, atualmente, alguns deles se elegeram deputados, após assumirem a coordenação geral de associações e continuam pressionando a opinião pública e o próprio governo na direção de suas conveniências. 
Foram muitos os políticos, educadores, pais, personalidades brasileiras que se identificaram com a educação de pessoas com deficiência e que protagonizaram a história dessa modalidade de ensino. Todos tiveram papéis relevantes em todos os períodos desse caminhar e não podem ser ignorados, pois atuaram em quadros político-situacionais que de alguma forma afetaram a educação de pessoas com deficiência e outros transtornos também seja avançando, ousando, transformando as propostas, seja retardando-as, impedindo a sua evolução para novos alvos educacionais. 
Os pais de pessoas com deficiência estão entre os que compõem essa liderança e a maioria deles têm sido uma grande força, mais para manter, do que para mudar as concepções e condições de atendimento clínico e escolar de seus filhos com deficiência Não podemos, pois, desconsiderar as iniciativas de caráter privado e beneficente lideradas pelos pais no atendimento clínico e escolar de pessoas com deficiência assim como na formação para o trabalho (protegido), apesar de suas intenções serem na maioria das vezes, respaldadas pela discriminação e pelo forte protecionismo. Temos de destacar grupo os pais de crianças com deficiência mental, que são os mais numerosos e que fundaram muitas instituições em todo o Brasil. 
A tendência do movimento de pais é ainda a de se organizarem em associações especializadas, gerenciadas por eles próprios, que buscam parcerias com a sociedade civil e o governo para atingir suas metas, sendo basicamente financiados pelos poderes públicos municipal, estadual e federal. Contrariamente a outros países, os pais brasileiros, na sua maioria, aindanão se posicionaram em favor da inclusão escolar de seus filhos. Apesar de figurar essa preferência na nossa Constituição Federal, observa-se uma tendência dos pais se organizarem em associações especializadas para garantir o direito à educação de seus filhos com deficiência. 
Só muito recentemente, a partir da última década de 80 e início dos anos 90 as pessoas com deficiência, elas mesmas, têm se organizado, participando de Comissões, de Coordenação, Fóruns e movimentos, visando assegurar, de alguma forma os direitos que conquistaram de serem reconhecidos e respeitados em suas necessidades básicas de convívio com as demais pessoas. 
Esses movimentos estão se infiltrando em todos os ambientes relacionados ao trabalho, transporte, arquitetura, urbanismo, segurança previdência social, acessibilidade em geral. 
As pessoas buscam afirmação e querem ser ouvidos, como outras vozes das minorias, que precisam ser consideradas em uma sociedade democrática, como a que hoje vivemos neste país. Mas, infelizmente, apesar de estarem presentes e terem mostrado suas atuações em vários aspectos da vida social, os referidos movimentos não são ainda fortes no que diz respeito às prerrogativas educacionais, aos processos escolares, notadamente os inclusivos. 
Segundo Leo kanner (1943), a oficial história do autismo no mundo começa no século XIX, até então os deficientes intelectuais eram vistos como um único grupo homogêneo. Assim eram tratados, medicados identicamente, sem se levar em consideração as causas da deficiência, que podem ocorrer de inúmeras formas comportamentais também. 
O principal é saber que a criança pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e autonomia para realizar as tarefas do seu cotidiano. Ela é capaz de exercer seu lado cognitivo e afetivo, sentir, amar, chorar, aprender, compreender, se divertir, ler e escrever, ser uma criança crítica como qualquer outra criança que está descobrindo o mundo. (SCHWARTZMAN ,1999). 
De acordo com SHAYWITZ, (2006), O distúrbio da dislexia foi descoberto em 1999. Desde então a sociedade moderna, tem visto os momentos históricos sendo marcante para a sociedade. 
Segundo GILDA RIZZO (1985), todavia é importante compreender que mesmo sendo a TDAH uma condição neurobiológica e por conta disso apresentar diferenças comportamentais em relação à população em geral, não se pode determinar um padrão de desenvolvimento e comportamento previsível a todas elas. 
De acordo com Schwartzman (2003), tanto o comportamento quanto o desenvolvimento cognitivo não estão exclusivamente relacionados à sua alteração, distúrbio intelectual, mas sim ao restante do seu potencial genético e, principalmente, ao estímulo social que recebe do contexto sociocultural a qual está inserida. Cada indivíduo tem o seu modo de se integrar e seu tempo de evoluir conforme suas necessidades é a interação que faz o ser humano desenvolver se. A criança com dislexia possui muito mais semelhanças do que diferenças com a população. 
O Estatuto da pessoa com deficiência – Lei 13.146/2015 traz expresso em diversos artigos, direito que muitas vezes a pessoa com deficiência teria outrora que entrar na justiça e levaria anos para que obtivesse uma resposta decisiva sobre determinado direito. 
 É dever do poder público, cumprir e fazer cumprir tais determinações asseguradas neste estatuto, a fim de que realmente sejam garantidos os direitos previstos respeitando indistintamente a todos independente da sua deficiência. 
 
 
 
 
 
3. Práticas pedagógicas inclusivas 
Partindo do pressuposto de que a implementação do Atendimento Educacional Especializado, por meio da implantação das salas de recursos multifuncionais, compostas por equipamentos e recursos didáticos direcionados à prática inclusiva, preferencialmente, ofertados na escola regular, constitui-se como apoio ao trabalho de professores regentes. Portanto, faz-se necessária a parceria entre os docentes envolvidos no processo de inclusão de alunos com necessidades especiais. Tendo em vista a importância da colaboração mútua entre esses profissionais para o processo inclusivo e a atribuição do professor do AEE, de acordo com o artigo 12 da Resolução CNE/ CEB Nº4/2009, de estabelecer articulação com professores das classes regulares, é preciso delimitar os paradigmas de atuação docente, nesses contextos. Em 9 consonância com Salomão (2013, p.35): “Para garantir o apoio adequado ao aluno, é imprescindível que o professor de AEE tenha boa interação com professor regente e desenvolva suas ações com base no planejamento individualizado”. Salomão (2013) sinaliza ainda, que o que possibilitará o alcance dos objetivos traçados para o desenvolvimento dos alunos com necessidades educacionais especiais, tanto pelo professor do AEE quanto do professor regente, é o planejamento individualizado, voltado às peculiaridades do aluno, a partir da avaliação das especificidades do educando, cabendo aos professores identificar as dificuldades, planejar soluções e executá-las, além de avaliar as próprias ações, mediante registro sistemático de suas investigações e resultados.
4. RELATO DE ESTUDO
Trabalhando diversas habilidades com alunos portadores de Autismo, Síndrome de Down e TID – Transtornos Invasivos do Desenvolvimento por meio de brincadeiras 
Diante as perspectivas apresentadas nos estudos bibliográficos deste projeto no que cerne a Educação Especial e Inclusiva e visando por em prática os ensinamentos apresentados, desenvolvi um jogo de bingo para ser trabalhado em sala de aula como objeto de inclusão e estímulo para o desenvolvimento de diversas habilidades como: percepção visual, tato, linguagem perceptiva, troca de turno, sim e não, interação, relacionamento interpessoal e controle para alunos portadores de Autismo, Síndrome de Down e Transtornos Invasivos do Desenvolvimento.
Além de desenvolver as habilidades, o jogo de bingo apresentado a seguir, também permite ao educador realizar diversas variações auxiliando na introdução e fixação de conteúdos à sua escolha. 
Este, elaborado por mim, tem como finalidade trabalhar os números de 1 a 5, como também as cores azul, verde, vermelho e laranja e as formas do quadrado, círculo, retângulo e triângulo.
Segue imagem da cartela do jogo de bingo:
As imagens contidas na cartela foram impressas, recortadas e colocadas dentro de uma caixinha para sorteio. Ganha o jogo o aluno que completar a cartela primeiro. 
Uma simples brincadeira, um jogo de bingo é capaz de estimular, ensinar comandos, respeitar a vez do próximo, relacionar entre os colegas de turma e educador, aprender e acima de tudo incluir o portador de necessidades educativas especiais.
Assim, como educadora estou fazendo minha parte quanto a buscar informações que me capacitem e me forneçam orientações para definir a melhor metodologia de ensino a ser utilizada para potencializar as habilidades previamente identificadas no aluno portador de necessidades educativas especiais, contribuindo, portanto com o exercício da inclusão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Nesse estudo abordamos alguns aspectos que permeiam a inclusão da criança autista no ensino regular e discorremos sobre a importância da prática pedagógica reflexiva e a relação escola e família. 
Ressaltamos que para a criança especial mais importante do que os conhecimentos científicos é a socialização. Portanto, este trabalho será concluído com a afirmativa de que é preciso estar sempre atentos para entender as peculiaridades de cada aluno para melhor incluir. Assim cada um receberá a intervenção que necessita e a educação estará fazendo o seu melhor papel. 
O projeto de intervenção para o desenvolvimento da aprendizagem dos discentes especiais promoveu também a socialização dos alunos, as atividades do projeto permitiu vários momentos lúdicos de aprendizagem, por meio da fabricação e uso dos recursos pedagógicos manipuláveis, esses objetos construídos continuarão servindo como um apoio à aprendizagem dos alunos. 
Percebi que a melhor forma de educar élevar o conhecimento de mãos dadas com o afeto, pois assim os alunos conseguem ter um melhor rendimento e se expressam com mais facilidade quando estão mais à vontade na sala de aula. Outro ponto importante a ser destacado é que para formar cidadãos autônomos é essencial que todos os envolvidos na educação possam contribuir de forma significativa e que cabe a todos colaborar da melhor maneira para que ocorra uma educação de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 REFERÊNCIAS 
 
 
CARVALHO, R.E. Removendo barreiras para a aprendizagem. 7. ed. Porto Alegre: Mediação, 2007. 
 
MANTOAN, M. T. E; PRIETO, R. G. Org. V. A. A. Inclusão Escolar: Pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006. 
 
MUSSATO, Luanna Nayara Silva. A inclusão escolar do aluno com síndrome de down. Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium 
.Disponívelem:<http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/61053.p df acesso em: 04/05/2020. 
 
ORRÚ, E. S. Autismo, linguagem e educação: interação social no cotidiano escolar. Rio de Janeiro. Wak, 2012. 
 
PUESCHEL, Siegfried. Síndrome de Down, guia para pais e educadores 2. 
ED. Campinas, SP: Papirus, 19 
 
ROTTA, N. T. Transtorno de aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto alegre. Artmed, 2007. 
SALLY SHAYWITZ. Entendendo todos os níveis de problemas com a leitura. Artmed. 2008 
 
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