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Antibióticos: Uso Adequado e Resistência Bacteriana

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O uso de antibióticos inadequado gera um resistência bacteriana. O médico deve definir o melhor tratamento p paciente. Além dos efeitos colaterais com o uso inadequado do droga como a diarreia, por exemplo. Então de uma quadro infeccioso viral acaba evoluindo para um quadro diarreico de absorção.
 Interação medicamentos, mecanismo de ação farmacológica. A interação do medicamento e a interação com os medicamentos de uso do paciente.
 As drogas não são absorvidas na sua totalidade, uma parte vai p meio externo do meio ambiente e contamina o espaço. Selecionado bactérias mais resistentes no meio ambiente. 
 O que são? 
 É uma fármaco que age contra um agente infeccioso, se é produzido por um outro ser vivo ( origem natural) recebe nome de antibiótico. Caso seja produzido sinteticamente, recebe o nome de quimioterápico. Existe ainda a mistura, uma droga semi sintética onde se tem um radical da droga natural e por inserção de pequenos radicais ou de algum metal o torna mais resistente, chamando de antimicrobiano semi sintético. Com essas junções o antimicrobiano passa a ser mais eficaz. 
O antimicrobiano possui dois tipos de ação: 
1. Extermina a população bacteriana = bactericida 
2. Modifica o maquinário celular da bactéria tornando a bactéria adoecida permitindo que o sistema imune aja contra essa bactéria= bacteriostático 
A escolha de qual medicamento ultimar depende de uma série de fatores 
-paciente 
- tipo de infecção 
- grau de infecção 
- sítio da infecção 
 Quando e necessário exterminar a bactéria, uma infecção mais grave de uma paciente imuno comprometido é indicado a utilização de antibióticos bactericidas.Caso o organismo seja imuno competente, bem nutrido e sem doença de base se indica o uso do bacteriostático. 
Conceito: são substâncias naturais ou sintéticas que agem sobre micro-organismos, inibindo o crescimento (bacteriostático ) ou causando a destruição (bactericida) 
Classificação 
 A camada peptidiglicana presente nas gram positiva, sendo a sua coloração violeta . Enquanto a gram negativa possui uma membrana externa que impede a coloração gram essa sofra modificações para a cor violeta clássica. 
 Nas infecções alguns sítios possuem bactérias gram positivas enquanto que outros sítios possuem bactérias mais gram negativo, ainda assim se utiliza a coloração gram para identificar o agente causador da infecção. Durante o processo desse método, se põem a coloração na mesma medida nas bactérias e fixa com iodo, lava com álcool nas gram positivas ocorre a ligação entre o corante violeta e a camada de peptídeo glicano o que não acontece nas gram negativas por conta do peptídeo glicano estar a baixo da membrana celular como se fosse um escudo tirando as gram negativas mais resistentes assim diferenciando os dois grupos. Se utiliza outro corante, lembrando que a gram positiva esta na coloração violeta e a gram negativa irá colorir com esse novo corante ficando em um tom de rosa mais clara e as gram positivas permanecem violeta. Logo se tem uma grupo com membrana externa e outro com uma camada de peptídeo glicano, dependendo do tipo de bactéria identificada na amostra se direciona o antibiótico específico ainda existe a separação por espécie se faz a escolha do melhor tipo de antibiótico. 
As bactérias foram descobertas após a invenção do microscópio porém não conseguiram fazer um link entre a presença de bactérias e as doenças infecciosas. No século 19 a partir de estudos de fermentação analisando a interação das bactérias com as substâncias do meio ambiente. O primeiro antibiótico foi após esse estudo, foi um antibiótico específico para sífilis. A penicilina foi descoberta em 1928, porém só foi utilizada em 1940 enquanto isso foram criados antibióticos que eram metabolizados no organismo e agiam contra determinados tipos de infecção sendo a maioria bacteriostáticos. 
O primeiro bactericida a ser utilizado foi a penicilina na época da segunda guerra. No período de 1940 até 1960 houve um boom no crescimento dos antibióticos assim como teve um boom no uso irracional dos antibióticos criando assim um mecanismo de resistência bacteriana. Cada vez mais se seleciona na população bactérias resistente e muitas dessas resistências tem a transmissão genética. Onde uma bactéria transmite para o grupo de bactérias. 
Hospitais com uma frequência muito grande de cirurgia fazem o uso de antibiótico como profilaxia. Se faz o uso do antibiótico com efeito muito próximo ao momento da cirurgia. Onde se mantém no máximo por 24hr, não se inicia dois dias antes da cirugia. Em algumas situações e apenas uma dose, meia hora antes do procedimento. Foi notado que o uso do antibiótico nesses hospitais permanecia por mais de 24 horas fazendo a seleção de cepas de maior resistência. Então essas de maior resistência precisavam de antibiótico com espectro maior, como as quinolonas por exemplo. Assim as bactérias são treinadas a viver sob estresse, a criar um mecanismo para vencer o fármaco correndo no sangue circulante sendo crucial a utilização do antibiótico de maneira correta para evitar a seleção de cepas de maior resistência. 
 O uso inadequada da medicação faz uma seleção de cepas resistente ao antibiótico. Qualquer antimicrobiano não é específico para bactéria ele atua de maneira que esta seja destruída mas também age nas bactérias próprias da microbiota da pessoa. O paciente acaba evoluindo com a destruição da própria flora intestinal, resultando em episódios diarreicos. Pacientes graves com a destruição de flora pode permitir o crescimento do clostridium, dando a origem a uma enterocolite necrocisante. Fazer o uso do antibiótico sem que ocorra uma piora do quadro clínico. 
 Quanto melhor a ação do antibiótico, maior e o custo. As drogas são estudadas por um longo período de tempo até serem lançadas no mercado. Se há um lançamento de um antibiótico recente passou no mínimo por uns 25 anos de estudo. Desde da identificação do fármaco até estudo de estabilidade, estudo in vitro, até chegar nas prateleiras possuem um alto valor financeiro de investimento associando o custo do processo no valor da venda do produto. 
 O antibiótico pode ser usado como profilático com o intuito de prevenir uma infecção por um curto período de tempo. Outro uso seria o terapêutico como tratamento onde é obrigatório manter o ciclo mais estendidos, curtos. 
Os fatores que influenciam a escolha do antibiótico são: sítio de infecção dependendo da localização por exemplo o trato gastro intestinal tem a prevalência das gram negativas. Segundo, características do paciente como idade, função renal, função hepática para ajustar a dose do antibiótico pois o medicamento sofre metabolização hepática ou renal. Terceiro, terapia previa com antimicrobiano dependendo da classe do antibiótico se tem varias versões onde de uma geração para outro se muda o espectro de atuação pois cada classe tem sua ação específica e em alguns casos ocorre o sinergismo onde dois antibióticos que atuam em pontos diferentes da bactéria utilizado em casos mais graves. Existem fatores próprios do agente etiológico e fatores próprios do medicamento, o agente etiológico se analisa por meio das culturas, nessa cultura se tem o perfil de sensibilidade da bactéria, a concentração inibitória mínima onde se analisa o quanto se necessita do antibiótico para destruir a bactéria pois quanto menores quantidade de antibiótico, melhor. Lembrado que o antibiótico de espectro amplo se utiliza antes do resultado dos exames e depois se adequa de acordo com o resultado. 
 
As propriedades farmacológicas dos antimicrobiano onde na farmacocineticas que diz respeito a absorção no organismo, metabolismo e a excreção vão de acordo com as característica para o sítio da infeção ter uma ação eficácia. Já as características farmacodinâmicas eliminação tempo dependente, efeito pôs antibiótico e eliminação concentração- dependente. A escolha do antibiótico dos fatores relacionados ao paciente, agente infeccioso, característica do fármaco. 
 
Já tem cefalospodina de sexta geração.A bactéria não produz folato, e o folato e necessário p reconstrução do DNA se não tem como se reconstruir, essa célula em alguma momento vai morrer, nesse caso se usa bacteriostático desde que o organismo seja capaz de lidar com essa agressão. Imunocomprometidos não faz uso de bacteriostático a não ser que seja com o intuito de ação preventivo, como nos pacientes com HIV. ( prevenção secundária) 
 
Os antibióticos que atuam na parede celular interferem na permeabilidade e geram poros fazendo com que o meio extra celular entre e acaba lesionando a celular bacteriana (beta lactamicos/ glicopepitideos) aumentando a permeabilidade celular. 
Nos gram negativos a atuação e na membrana. Os que atuam na síntese proteica lembrando que as proteínas são produzidas pelos ribossomo assim essas regeneram as lesões dentro da bactéria. Esses medicamentos atuam diretamente no RNA do ribossomo, em dois sítios ou atuam na síntese proteica.lembrar que para fazer combinação de medicamentos estes devem atuar em locais distintos assim tendo sinergia em casos graves, com comprometimento maior enquanto mais rápido tiver diminuindo a proliferação bacteriana se tem a diminuição do processo inflamatório. 
Os principais mecanismo de resistência são a alteração da permeabilidade bacteriana com alterações na própria membrana tornando-a inativa contra a entrada do antibiótico. Outro mecanismo seria uma enzima que hidrolisa o antibiótico como ocorre nos betalactamicos.Alem da bomba de efluxo em que se permite a entrada do composto dentro da célula pois na parede celular existe uma bomba que capta esse composto e jogo o mesmo composto para fora sem modificação alguma, muito comum com as pseudomonas. Existe também mecanismo genéticos, os plasmídeo fazem que o material genético de uma bactéria seja levado por outra bactéria logo os plasmídeo carregam os genes de resistência que são passados para todo clone bacteriano. Tem ainda a alteração do sítio de ação, no meio intra celular o antibiótico tem um sítio de ação e precisa se ligar não se ligando a síntese de proteína ou na parede celular então as bactérias conseguem agir de varias formas. 
O diagnóstico etiológico não tendo essa possibilidade se faz o diagnóstico presuntivo. Antes de se prescrever o antibiótico se analisa o sítio de infecção , agente causa e a gravidade da infecção, o hospedeiro e os dados epidemiológicos, o produto a ser utilizado (antibiótico de escolha). 
O tratamento empório são em casos de exceção, não é regra. Fazer uma anamnese detalhada, avaliar o provável sítio de infecção e definir possíveis agentes de infecção. A urgência do início do tratamento que deve ser a mais breve possível e coletar amostrar para cultura. 
Escolher um antibiótico de menor toxicidade, a via de administração mais adequada , menor indução de resistência, penetração e concentração eficaz no sítio de infecção e menor custo.

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