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Tensões no Solo Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Barragens Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Barragens Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Fundações Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Estruturas de Contenção Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Estruturas de Contenção Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Taludes Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Taludes Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Taludes Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Canalização Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Túnel Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões no Solo Princípios da Mecânica Tensão Estado de Tensão - Tensões Principais Tensões e Deformações Princípio das tensões efetivas Tensões geostáticas Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípios da Mecânica Força (F) Alterar o estado de repouso ou de movimento de um corpo Causar a deformação de um corpo O conceito de força não pode estar dissociado da segunda e da terceira leis de Newton Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípios da Mecânica Segunda Lei de Newton ou Princípio Fundamental da Mecânica: A resultante das forças que agem num corpo é igual ao produto de sua massa pela aceleração adquirida. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípios da Mecânica Terceira Lei de Newton ou Princípio da Ação e Reação: Quando um corpo A exerce uma força sobre um corpo B, simultaneamente o corpo B exerce uma força sobre o corpo A, com mesma intensidade e direção, mas com sentido oposto. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Pelo Sistema Internacional de Unidades (SI): Unidade de força = Newton (N) Unidade de massa = kg Unidade de aceleração = m/s2 Princípios da Mecânica Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípios da Mecânica Equilíbrio Se Resultante = 0 repouso (equilíbrio estático) retilíneo uniforme (equilíbrio dinâmico) Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensão Conceito de tensão Corpo em equilíbrio Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Corpo subdividido em duas partes por um plano Tensão Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Isolando uma das partes: Tensão Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Uma infinidade de forças atuando na seção de corte garantem o equilíbrio da parte S’. Tensão S´ Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensão no ponto P, pelo plano : Tensão Fd P dA Fd Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensão no ponto P, pelo plano : Tensão Fd P mesma direção e mesmo sentidoFde Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Duas componentes: Tensão normal () Tensão tangencial ou tensão de cisalhamento () Tensão P Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Variando plano a tensão também varia Existem infinitas tensões atuando no ponto P. Diz-se então que no ponto P existe um estado de tensão. Estado de Tensão - Tensões Principais P Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Se varia, então e também variam. Estado de Tensão - Tensões Principais P Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 max = 1 = tensão principal maior min = 3 = tensão principal menor = 0 Estado de Tensão - Tensões Principais Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões e Deformações Estado de tensão em um ponto Superfície do terreno O estado de tensão em um ponto fica perfeitamente definido quando se conhecem as tensões atuantes em três planos ortogonais entre si.Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões e Deformações Convenção de sinais = tensão normal (>0, compressão) = tensão tangencial ou tensão de cisalhamento (>0, quando tende a girar o elemento no sentido anti-horário) Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões e Deformações L dL -e Deformação linear: DEFORMAÇÃO LINEAR É UM ADIMENSIONAL. NUNCA CONFUNDIR DEFORMAÇÃO COM DESLOCAMENTOPa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões e Deformações Tensões normais: Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões e Deformações Deformações lineares: Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões e Deformações Deformações lineares: Deformação volumétrica: Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões e Deformações Deformações angulares: (pequenas deformações)Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões e Deformações Material elástico-linear E = módulo de elasticidade Analogamente: G = módulo de cisalhamento ee E G Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Convenção de sinais Tensões e Deformações Compressão: dL < 0 e > 0 (Lembrar que compressão > 0 ) Expansão: dB > 0 e < 0 (Lembrar que tração < 0 ) Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Coeficiente de Poisson L dL - > 0e B dB - < 0 ^ e e e ^- > 0 Tensões e Deformações Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões Geostáticas Peso próprio e cargas externas aplicadas tensões no interior das massas de solo Determinação das tensões causadas por carregamentos externos é bastante complexa. Teoria da Elasticidade. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões devido ao peso próprio Se a superfície do terreno for horizontal, as tensões totais numa determinada profundidade são determinadas considerando apenas o peso próprio do solo sobrejacente. Tensões Geostáticas z z v h h x y Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões Geostáticas Superfície do terreno Primeira camada Segunda camada Terceira camada Areia siltosa Argila R = W W Tensões devido ao peso próprio ++ ++ iiz H dxdy dxdyHdxdyHdxdyH dxdy WWW A W 332211321 Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões Geostáticas Tensões devido ao peso próprio As tensões totais horizontais são, geralmente, uma fração da tensão total vertical atuante: onde K é uma constante denominada coeficiente de empuxo. vh K z z v h h x y Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões Geostáticas Teoria da Elasticidade: - 1 0K onde é o coeficiente de Poisson do material. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões Geostáticas – Superfície Inclinada Terreno com superfície não horizontal Wbb + aa sincos 00 a a aa cos sin cossin 00 bb Equação de equilíbrio na direção vertical: Equação de equilíbrio na direção horizontal: Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Tensões Geostáticas – Superfície Inclinada Terreno com superfície não horizontal aa a a a cossin cos sin cos 000 bHbb + a cos0bHbHW a a a 2 2 2 cos cos sin HH + aa cossinH a 2cosH Peso do elemento: Substituindo: Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas O Princípio das Tensões Efetivas se aplica somente à solos totalmente saturados. Sr = 100% Vw = Vv Pa ra us o e xc lus ivo daD isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas Pelos pontos de contato entre os grãos passa um “plano” XX. R Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas Partículas sólidas muito pequenas “plano” ondulado XX é muito próximo de um plano real R Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas A força normal P, aplicada sobre uma área A é resistida parcialmente pelas forças intergranulares (R), e parcialmente pela pressão da água u (pressão neutra ou poropressão); Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas Direções e intensidades das forças intergranulares (R) são aleatórias; Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas Força R componente normal (N’) e componente tangencial (T ) ao plano que se aproxima do “plano” XX; Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Por definição, tensão normal efetiva: A N ' ' Princípio das Tensões Efetivas Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas A tensão normal total: A P Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas Contato entre as partículas = pontos infinitesimais a pressão de água atua sobre toda área A. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Por equilíbrio: ou uANP +S ' u A N A P + ' Princípio das Tensões Efetivas Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 mas e resultando: u A N A P + ' u+ ' ' ' A N A P Princípio das Tensões Efetivas Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas O erro envolvido, quando se assume que o contato entre os grão se dá através de pontos infinitesimais, é muito pequeno. Na realidade, a soma das áreas de contato entre grãos está situada entre 1 e 3% da área total A. A tensão normal efetiva (’) não representa as tensões reais de contato entre partículas sólidas. As tensões reais de contato (R/a, onde a representa a área real de contato) são muito mais elevadas que ’. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas No caso de argilas, pode ser que não haja um contato direto entre as partículas minerais, devido às camadas de água adsorvida que envolvem as mesmas. Assume-se que as forças intergranulares sejam transmitidas através da água adsorvida, que apresenta uma viscosidade extremamente alta. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas Resposta da tensão efetiva devido a uma alteração na tensão total: R Quando a tensão normal total aumenta, as partículas de solo tentam se rearranjar para uma nova disposição. Tal rearranjo só será possível se parte da água escapar dos poros. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas Resposta da tensão efetiva devido a uma alteração na tensão total: Portanto, se não houver escape de água, não haverá alteração nos esforços de interação entre as partículas (tensão efetiva). Como a água está resistindo ao rearranjo das partículas, ela deverá suportar todo o aumento de tensão normal total. Consequentemente, o valor da pressão neutra irá aumentar do mesmo tanto que o incremento de tensão total. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas Resposta da tensão efetiva devido a uma alteração na tensão total: À medida que a água for escapando, as partículas começam a se rearranjar, aumentando os esforços de interação entre elas (aumento da tensão efetiva). E a pressão neutra começa a diminuir. Esse processo continua até que todo o incremento de tensão normal seja suportado integralmente pelas partículas, ou seja, é transformado integralmente em tensão efetiva. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Princípio das Tensões Efetivas Analogia mecânica Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Peso Específico Submerso Seja o perfil de solo esquematizado na figura abaixo. A tensão total ( ) no plano A-A se deve à contribuição do peso de água e do peso de solo: 21 HH satw +Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 A pressão neutra (u) no plano considerado corresponde à pressão hidrostática: Peso Específico Submerso 21 HHu w + Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Dessa forma a tensão efetiva será: ´´ = peso específico submerso Peso Específico Submerso 22 2121 ´´ ´ HHu HHHHu wsat wsatw -- +-+- Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Apesar de suas limitações, é usual utilizar soluções da Teoria da Elasticidade na determinação de esforços no interior de massas de solo, devido a carregamentos externos. A seguir, são apresentadas algumas destas soluções, sem se preocupar com o seu desenvolvimento matemático. Todas soluções assumem que o maciço é semi-infinito, homogêneo, isotrópico e que a relação tensão deformação é linear (validade da Lei de Hook). Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Carga concentrada - Solução de Boussinesq (1885) Esta solução permite determinar as tensões devido a uma carga pontual aplicada na superfície do terreno. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Carga concentrada - Solução de Boussinesq (1885) Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Distribuição de z Carga concentrada - Solução de Boussinesq (1885) Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Carga aplicada ao longo de uma linha horizontal Esta solução permite determinar as tensões devido a uma carga linear aplicada na superfície do terreno. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Carga uniforme aplicada numa faixa contínua Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo A figura abaixo mostra as curvas de isovalores das tensões verticais na vizinhanças da faixa carregada. A área limitada pela curva de isovalor correspondente a 0.2q é denominada bulbo de tensões ou bulbo de pressões.Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Carga uniforme aplicada numa área retangular Esta solução fornece a tensão vertical numa profundidade z sob um canto de uma placa retangular, de dimensões mz e nz, suportando uma carga uniforme q. m = a/z n = b/z Dz = pI Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo A solução pode ser escrita na forma z = pI , sendo que os valores de I são fornecidos pelo ábaco devido a Fadum. Carga uniforme aplicada numa área retangular Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Carga uniforme aplicada numa área retangular A solução para um ponto sob um ponto qualquer no interior da placa: Através de superposições, qualquer área baseada em retângulos poder ser considerada, permitindo a determinação da tensão vertical em qualquer ponto sob a área considerada ou sob a área externa. Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Carga uniforme aplicada numa área retangular Curvas de isovalores de tensões verticais, nas vizinhanças de uma área quadrada estão mostradas na figuraabaixo: Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Carga variando linearmente aplicada numa faixa contínua Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Carga uniforme atuando numa área circular A tensão vertical, numa profundidade z sob o centro de uma área circular de diâmetro D=2R, onde atua uma carga uniforme q, é dada por: Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07 Propagação de tensões no solo Carga uniforme atuando numa área circular As tensões radial e circunferencial sob o centro da área circular têm o mesmo valor, e são dadas por: Pa ra us o e xc lus ivo da D isc ipl ina SG S4 07
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