Buscar

Direitos e Garantias Fundamentais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Distinção entre direitos e garantias fundamentais
1. Direitos fundamentais: são bens jurídicos em si mesmos considerados, de cunho declaratório, narrados no texto constitucional.
2. Garantias fundamentais: são estabelecidas na mesma Constituição Federal como instrumento de proteção dos direitos fundamentais e, como tais, de cunho assecuratório.
Evolução dos direitos e garantias fundamentais
1. Alguns doutrinadores preferem a utilização do termo “dimensão” em detrimento do termo “geração”, sob o argumento de que, com o advento de uma geração poderia se supor a superação da anterior, o que não corresponde à classificação proposta. Aqui, as gerações de direitos e garantias fundamentais são cumulativas, ou seja, não excludentes
Direitos fundamentais de primeira geração
1. Com as revoluções liberais do final do século XVIII é inaugurada a fase inicial do constitucionalismo moderno.
2. São os direitos civis e políticos.
3. São direitos negativos, que exigem uma abstenção do Estado em favor das liberdades públicas.
4. Possuem como destinatários o indivíduo como forma de proteção em face da ação opressora do Estado.
Direitos fundamentais de segunda geração
1. Surge no início do século XX, quando os ordenamentos constitucionais começam a expressar preocupação com a necessidade de assegurar um mínimo de igualdade entre homens (igualdade material). 
2. Correspondem aos direitos sociais, culturais e econômicos, como o direito às condições mínimas de trabalho, à previdência social, à assistência social, à habitação, ao lazer, a um salário que assegure um mínimo de dignidade ao homem, à sindicalização, à greve dos trabalhadores etc.
3. São direitos positivos, que passaram a exigir uma atuação positiva do Estado. 
Direitos fundamentais de terceira geração
1. Interesses difusos: direito à paz pública, à segurança pública, ao meio ambiente, etc.
2. Interesses coletivos: tem como titulares grupo ou categoria de pessoas. Ex.: interesse dos advogados defendido pela OAB.
3. Interesses individuais homogêneos: são aqueles de natureza divisível, cujos titulares são pessoas determinadas ligadas entre si por uma situação fática. Exemplo: direito do consumidor por defeito de um produto.
4. São direitos positivos, ligados ao ideal de fraternidade, que norteiam o convívio dos diferentes povos. 
Direitos fundamentais de quarta geração
1. Estão ligados à democracia, à informação e ao pluralismo. A democracia abrange a vontade da maioria e proteção dos direitos fundamentais das minorias; e pluralismo político se refere tanto a pluralismo partidário como à pluralismo religioso, cultural, artístico, ideológico, etc.
Direitos fundamentais de quinta geração
1. Trata-se do direito à paz. A paz só seria alcançada com a elevação a direito de quinta geração, retirando-o da categoria de direitos de terceira geração.
Características dos direitos e garantias fundamentais
1. Historicidade: não nasceram de uma só vez, evoluíram.
2. Universalidade.
3. Relatividade: não são absolutos.
4. Irrenunciabilidade.
5. Inalienabilidade.
6. Imprescritibilidade.
Destinatários dos direitos e garantias fundamentais
1. Pessoas naturais, jurídicas e estatais (para aqueles direitos que puder ser usufruídos por eles).
2. Todas as pessoas físicas (naturais, naturalizadas e estrangeiras) sejam residentes ou não, são destinatários dos direitos e garantias fundamentais (essa é a melhor interpretação do art. 5°, caput).
Natureza relativa dos direitos e garantias fundamentais
1. Os direitos e garantias fundamentais tem caráter não absoluto (são relativos). Encontram limites nos demais direitos constitucionalmente consagrados, bem como são limitados pela intervenção legislativa ordinária, nos casos expressamente autorizados pela própria Constituição. 
2. Teoria dos limites dos limites. A própria limitação possui limites (a limitação dos direitos e garantias fundamentais na órbita jurídica). A restrição ao direito fundamental, que decorre da própria Constituição, somente é válida se respeitado o núcleo essencial da norma constitucional. O núcleo essencial, por sua vez, apresenta-se como um conteúdo mínimo e intangível do direito fundamental, que deve sempre ser protegido em quaisquer circunstâncias, sob pena de se criar grave situação inconstitucional.
Colisão entre direitos e garantias fundamentais
1. No caso de colisão entre direitos e garantias fundamentais (que são princípios) o princípio de maior peso é que deve preponderar no caso concreto. 
2. Princípio da proporcionalidade. Para a solução de conflitos entre princípios, no caso concreto, utiliza-se o princípio da proporcionalidade, também conhecido como “metaprincípio” ou o “princípio dos princípios”. O princípio da proporcionalidade determina que a relação entre o fim que se busca e o meio utilizado deva ser proporcional, ou seja, não excessiva.
3. Subprincípios ou princípios parciais do princípio da proporcionalidade. A doutrina subdividiu o princípio da proporcionalidade em três outros princípios, quais sejam: o princípio da adequação, o princípio da necessidade e o princípio da proporcionalidade em sentido estrito.
· Subprincípio da adequação: traduz a ideia de que qualquer medida restritiva deve ser idônea à consecução da finalidade pretendida. Isto é, deve haver a existência de relação adequada entre o fim buscado e o meio utilizado.
· Subprincípio da necessidade: a medida restritiva deve ser realmente indispensável e que não possa ser substituída por outra de igual eficácia e menos gravosa.
· Subprincípio da proporcionalidade em sentido estrito: caracteriza-se pela ideia de que os meios eleitos devem manter-se razoáveis com o resultado perseguido, ou seja, o ônus imposto pela norma deve ser inferior ao benefício por ela engendrado.
Direitos e deveres individuais e coletivos em espécie
1. O art. 5º consagra uma boa parte do rol de direitos e garantias fundamentais. Entretanto estes encontram-se espalhados por todo o texto constitucional.
Direito à vida
Está consagrado no caput do art. 5° e deve ser observado por dois prismas: o direito de permanecer vivo (vida intrauterina e extrauterina – notadamente a proibição da pena de morte) e o direito a uma vida digna. 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...)
Direito à igualdade 
1. Igualdade formal (art. 5°, I) e igualdade material (equiparação dos cidadãos sob todos os aspectos, inclusive o jurídico). Sob o pálio da igualdade material, caberia ao Estado promover a igualdade de oportunidades por meio de políticas públicas e leis que, atentos às características dos grupos menos favorecidos, compensassem as desigualdades decorrentes do processo histórico da formação social.
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
2. O art. 7º, XXX, enuncia, como um dos direitos sociais, a proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão. Entretanto, o STF, no julgamento da ADPF 186, concluiu pela constitucionalidade das políticas de ação afirmativa; da utilização dessas políticas na seleção para o ingresso no ensino superior, especialmente nas escolas públicas; do uso do critério étnico racial por essas políticas; da autoidentificação como método de seleção; e da modalidade de reserva de vagas ou de estabelecimento de cotas. Ademais, o citado julgado ratificou o caráter transitório dos programas de ação afirmativa, já que as desigualdades entre brancos e negros decorreriam de séculos de dominação econômica, política e social dos primeiros sobre os segundos.
Princípio da legalidade
O princípio da legalidade significa que, para instituir obrigações, poderá o Estado valer-se de lei em sentido formal, bem como de atos normativos infralegais, desde que estes sejam expedidos nos estreitos limites estabelecidos em lei anterior. É a expressãodo inciso II do art. 5º: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Nesse caso, lei quer dizer normas constitucionais, atos normativos primários e atos normativos secundários (decretos, portarias, instruções normativas etc.).
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
Vedação à tortura e ao tratamento desumano e degradante
1. Trata-se de direito absoluto.
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
Liberdade de expressão
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
Liberdade de consciência, de crença e de convicção filosófica ou política
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
Inviolabilidade da intimidade da privacidade, da honra e da imagem
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Direito à inviolabilidade domiciliar
1. Ninguém, especialmente a autoridade pública, pode penetrar em casa alheia sem consentimento do morador, exceto: 
a) em caso de flagrante delito (a qualquer hora); 
b) desastre (a qualquer hora); 
c) socorro (a qualquer hora); 
d) por determinação judicial (durante o dia).
2. O conceito de “casa”, para os fins da proteção jurídico-constitucional a que se refere o art. 5º, XI, reveste-se de caráter amplo, pois, compreende: a) qualquer compartimento habitado; b) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva; e c) qualquer compartimento privado onde alguém exerce profissão ou atividade.
3. Há que se definir o que seja “dia” para os fins da inviolabilidade domiciliar. Para essa definição jurídica, a doutrina utiliza-se de dois critérios: o físico-astronômico e o cronológico. O critério físico-astronômico afirma que “dia” é o espaço temporal existente entre a aurora e o crepúsculo, ou seja, enquanto houver sol. Já pelo critério cronológico, “dia” é o intervalo de tempo entre as 6 horas da manhã até as 18 horas da tarde. Esse último é mais correto (a objetividade favorece a segurança jurídica).
4. Por derradeiro, vejamos o seguinte questionamento: em uma operação de grande complexidade, o mandado judicial começa a ser cumprido durante o dia, adentrando na noite; nesse caso, a ação poderia ultrapassar as 18h? A resposta é positiva. Se a diligência começou dentro do horário adequado (durante o dia), porém, em face da complexidade do fato, estendeu-se para além das 18 horas, não se fala em violação da proteção constitucional ao domicílio (não se pode arguir a ilicitude da prova).
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
 
Sigilo de correspondência, das comunicações telegráficas e das comunicações telefônicas
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 
Liberdade de atuação profissional
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
Liberdade de locomoção
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
Liberdade de reunião
1. Pressupõe o atendimento de 5 requisitos: 
1) seja pacífico; 
2) seus integrantes não podem portar armas; 
3) não depende de autorização; 
4) exige prévio aviso à autoridade competente; 
5) não pode frustrar outra reunião convocada para o mesmo espaço público.
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
Liberdade de associação e representação dos associados
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
Direito de propriedade
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
Desapropriação
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
Requisição administrativa
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
Proteção constitucional o bem de família rural
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
Direitos autorais
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;
Proteção à propriedade rural
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
Direito de sucessão
XXX - é garantido o direito de herança;
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";
Defesa do consumidor
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
Direito de informação
1. “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral (...)”. Trata-se deum remédio constitucional de natureza administrativa, corolário do princípio da publicidade. Não se trata de direito absoluto, podendo o Poder Público recusar-se a prestar a informação quando o sigilo for imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Esta ressalva encontra-se prevista na Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011. 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
Direito de petição
1. São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidades ou abuso de poder. De acordo com o Min. Celso de Mello, o direito de petição “qualifica-se como prerrogativa de extração constitucional destinada à generalidade das pessoas pela Carta Política. Traduz direito público subjetivo de índole essencialmente democrática. O direito de petição, contudo, não assegura, por si só, a possibilidade de o interessado – que não dispõe de capacidade postulatória – ingressar em juízo, para, independentemente de advogado, litigar em nome próprio ou como representante de terceiros (…)” (AR 1.354 AgR, 06.06.1997).
Direito de certidão
1. São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidão em repartição pública, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
Inafastabilidade da jurisdição
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Irretroatividade relativa das leis
1. De acordo com o art. 5º, XXXVI, a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
· Direito adquirido é aquele que já se incorporou ao patrimônio do seu titular. Importante consignar que o direito adquirido não é oponível em face de uma nova Constituição, uma vez que, conforme já tratado, o Poder Constituinte originário é incondicionado e ilimitado. Aplica-se a retroatividade mínima. No entanto, emendas constitucionais fruto do exercício do Poder Constituinte derivado reformador não pode violar o direito adquirido.
· Ato jurídico perfeito é aquele consumado segundo a lei vigente. Como exemplo, citamos o contrato de locação firmado antes do advento da mudança legislativa; se durante o curso da relação contratual advém nova lei, alterando o regime jurídico locatício, o contrato em vigor continua a ser regido pela lei antiga. 
· Coisa julgada: decisão judicial contra a qual não cabe mais recursos.
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
Direito ao juiz natural
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
Júri popular
1. O júri possui competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. 
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Princípios da legalidade e da retroatividade da lei penal mais benéfica
1. Princípio da legalidade: O princípio da legalidade significa que, para instituir obrigações, poderá o Estado valer-se de lei em sentido formal, bem como de atos normativos infralegais, desde que estes sejam expedidos nos estreitos limites estabelecidos em lei anterior. É a expressão do inciso II do art. 5º: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Nesse caso, lei quer dizer normas constitucionais, atos normativos primários e atos normativos secundários (decretos, portarias, instruções normativas etc.).
2. Princípio da reserva legal: esse princípio exige determinadas matérias constitucionais devam ser feitas necessariamente por lei em sentido formal. É o que ocorre no inciso XXXIX do art. 5º, que exige lei formal para a instituição de crimes e penas. Lei em sentido apenas formal é o ato normativo emanado do Poder Legislativo, independentemente de seu conteúdo, que obedecem aos critérios do processo legislativo preconizadas na Constituição Federal. De outra banda, lei em sentido apenas material é a norma emanada de qualquer órgão do Estado, dotada de generalidade e abstração.
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
Punição às discriminações atentatórias
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
Crimes imprescritíveis
1. Ao vigoram no Brasil duas hipóteses taxativas de crimes imprescritíveis previstas no texto constitucional: 
a) racismo (art. 5º, XLII); e 
b) ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático (art. 5º, XLIV).
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
Tortura, tráfico ilícito de drogas, terrorismo e crimes hediondos
1. São crimes inafiançáveis, insuscetíveis de graça ou anistia. 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;   
Pessoalidade da pena, individualização da pena e penas proibidas
1. Inciso XLV: nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo ser estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
2. Inciso XLVI: A lei regulará a individualização da pena e adotara, entre outras, as seguintes: 
a) privação ou restrição da liberdade; 
b) perda de bens; 
c) multa; 
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
3. Inciso XLVII: não haverá penas: 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; 
b) de caráter perpétuo; 
c) de trabalhos forçados; 
d) de banimento; 
e) cruéis;
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
Cumprimento da pena e aleitamento materno
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;
Respeito à integridade física e moral do preso
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
Extradição
1. Inciso LI – nenhum brasileiro nato será entregue pelo governo brasileiro a outro País para que lá seja processado e julgado por crimes cometidos naquele território. No entanto, permite a extradição de brasileironaturalizado que cometeu crime comum antes da naturalização (ainda como estrangeiro) ou se envolveu em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins antes ou depois do processo de naturalização.; 
2. Inciso LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
3. Questão interessante é saber a quem cabe a decisão final no julgamento da extradição. Ora, se o Supremo Tribunal Federal for favorável à extradição, a decisão final cabe ao Presidente da República que terá discricionariedade para tanto, por ser ele a autoridade responsável por manter relações com Estados estrangeiros (art. 84, VII). Entretanto, se o Supremo for contrário à extradição, o Presidente da República ficará vinculado, não podendo conceder o pedido extradicional.
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
Direito ao devido processo legal
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
Vedação às provas ilícitas
1. São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
Princípio da presunção de inocência
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
Identificação criminal
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; 
Ação penal privada subsidiária da pública
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;
Princípio da publicidade dos atos processuais
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
Pressupostos constitucionais para a prisão
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;
Direitos do preso
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
Prisão civil por dívida e o status dos tratados internacionais sobre direitos humanos
1. Não haverá prisão civil por dívidas. Exceção: inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia. 
2. O inciso cita outro caso de prisão civil que seria o do depositário infiel. Mas isso não é aplicável:
· Súmula vinculante 25: “é ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”.
· O Pacto de San José da Costa Rica, ratificado sem ressalvas pelo Brasil, só permite a prisão civil na hipótese de não pagamento de obrigação alimentícia. 
3. Convém destacar que a força revogadora do Pacto não recai sobre a Constituição, mas sim sobre a legislação infraconstitucional que a regulamenta, ou seja, o texto constitucional não é revogado pelo tratado, apenas se torna inaplicável. Quem é revogada pela norma internacional é a legislação infraconstitucional que regulamenta o dispositivo constitucional.
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
Assistência jurídica gratuita
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
Direito à indenização por erro judiciário ou excesso de prisão
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;
Gratuidade de registro de nascimento e certidão de óbito
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: 
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;
Gratuidade de habeas corpus, do habeas data, e dos atos necessários ao exercício da cidadania
LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.
Princípio da celeridade processual
1. O princípio da celeridade processual também chamado de princípio da razoável duração do processo, exige que o responsável pelo impulso oficial dos autos dê a máxima celeridade possível, sem, com isso, atropelar os direitos fundamentais inerentes ao procedimento, garantindo aos sujeitos processuais a segurança jurídica e o acesso à jurisdição efetiva. Importante dizer que o STF já afirmou que o princípio em tela deve ser observado no bojo dos inquéritos policiais. 
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
Considerações finais
LXXIX - é assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção dos dados pessoais, inclusive nos meios digitais.  
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. 
1. Os tratados internacionais sobre direitos humanos (TIDH) aprovados após a emenda constitucional 45/2004 pelo rito especial previsto no § 3º do art. 5º, ou seja, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, por três quintos dos votos dos respectivos membros, terão status de norma constitucional;
2. os tratados internacionais sobre direitos humanos celebrados pelo Brasil antes da Emenda Constitucional 45/2004 têm status de supralegalidade, situando-se abaixo da Constituição, mas acima das demais leis infraconstitucionais;
3. Demais tratados internacionais que não se refiram a direitos humanos possuem status de lei ordinária.
4. Cuidado: se o tratado internacional sobre direitos humanos for posterior à Emenda Constitucional 45/2004, mas não aprovado segundo o processo legislativo especial previsto no art. 5º, § 3º, terá status supralegal.
Remédios constitucionais
Carta Política prevê remédios constitucionais de natureza administrativa (direito de informação, direito de petição e direito de certidão, utilizados junto à Administração Pública) e remédios de natureza judicial (habeas data, habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular, utilizados junto ao Poder Judiciário como verdadeiras ações constitucionais).
Habeas corpus
1. O habeas corpus é uma espécie de remédio constitucional de natureza judicial que visa garantir a liberdade de locomoção em face de ilegalidades ou abusos de poder. Com efeito, de acordo com o art. 5º, LXVIII, “conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer [HC repressivo, também chamado de liberatório] ou se achar ameaçado de sofrer [HC preventivo, também chamadode salvo-conduto] violência ou coação em sua liberdade de locomoção [direito de ir, vir e permanecer], por ilegalidade ou abuso de poder”.
LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
Mandado de segurança
1. “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo [aquele demonstrado de plano por meio de prova documental, e sem incertezas a respeito dos fatos narrados pelo declarante; é o que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração] não amparado por habeas corpus ou habeas data [natureza supletiva], quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público [legitimados passivos]”.
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
Mandado de injunção
1. Conceder-se-á mandado de injunção sempre que há falta de norma regulamentadora. 
2. A legitimação ativa recai sobre qualquer pessoa, física ou jurídica, em face de autoridades ou órgãos públicos (legitimados passivos) que têm a obrigação de regulamentar a norma constitucional.
3. O mandado de injunção não é gratuito e, para sua impetração, é necessária a assistência de advogado.
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
Habeas data
1. O habeas data trata-se de remédio constitucional de natureza civil e rito sumário criado para se combater o sigilo das informações relativas à pessoa do impetrante.
2. A legitimação ativa recai sobre a pessoa física (brasileira ou estrangeira) ou jurídica que deseja a informação, ou seja, é uma ação constitucional de natureza personalíssima. Por sua vez, a legitimidade passiva recairá sobre as entidades governamentais ou privadas de caráter público, ou seja, a Administração Pública direta ou indireta ou entidades privadas que possuam bancos de dados abertos ao público (exemplo: serviço de proteção ao crédito – SPC).
3. Súmula 2 do STJ:  exercício dessa ação constitucional deve ser antecedido da negativa do administrador do banco de dados em fornecer a informação desejada.
LXXII - conceder-se-á "habeas-data":
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
Ação popular
1. Segundo a Carta Política brasileira, “qualquer cidadão [legitimado ativo] é parte legítima para propor ação popular que vise [finalidade desta ação constitucional] anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”. 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

Outros materiais